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GESEL - IV SEMINÁRIO INTERNACIONAL DO SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA
Reflexões sobre a integração dos mercados de energia elétrica em America Latina
Engenheiro César Ramírez Presidente CTEEP
Rio de Janeiro, 24 e 25 de agosto de 2009.
© Todos os direitos reservados para CTEEP 224/8/2009Reflexões sobre a integração dos mercados de energia elétrica em America Latina
A experiência demonstra que a integração não é um processo simples
“As experiências havidas em outras regiões do mundo,demonstram que a integração regional é um processo difícil,de interesses divergentes, onde é necessário encontrar o ponto de equilíbrio entre a proteção e defesa das soberanias econômicas nacionais e as vantagens que supõe a integração dos mercados”
“O êxito dos processos de integração elétrica regional requer unir interesses divergentes para a obtenção de um consenso geral”
Projeto CIER-07 Integração de Mercados Regionais (2000 - 2001)
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Conteúdo
1. BENEFICIOS
2. ALGUMAS INICIATIVAS
3. AS REGRAS NO MODELO
4. CIER 15
5. CONCLUSÃO
24/8/2009Reflexões sobre a integração dos mercados de energia elétrica em America Latina
© Todos os direitos reservados para CTEEP 424/8/2009Reflexões sobre a integração dos mercados de energia elétrica em America Latina
Os benefícios da integração energética são indiscutíveis e estão quantificados
Redução de Custos marginais
Economia de combustível
Diversificação da matriz energética dos países
Redução de emissões
Segurança e robustez.
Qualidade do serviço
Economias em reserva primária e secundária
Aproveitamento compartilhado dos recursos de geração.
Otimização geração excedente
Promoção da concorrência.
Existência de mais um mercado amplo para a oferta e pela tanta maior concorrência em geração.
Otimização e deslocamento de investimentos em geração.
Novas oportunidades de negócios e investimentos.
Mercado livre de bens e serviços.
Fortalecimento da indústria de serviços conexos.
Redução de custos nas correntes produtivas
Complementação hidrológica e térmica dos países
Não simultaneidade horária de curvas de carga
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As características dos recursos na AL demonstram um potencial que poderia ser
aproveitado com a integração
5
Mercosul América Latina
GWh
América Central
Região Andina
MWDe
ma
nd
a
MW
RESERVA
38.000
6.500
9.500
32 %
200.000
30.000
44.000
35%
600.000
80.000
140.000
43%
838.000
116.500
193.500
40%
América doNorte
4.500.000
880.000
1.150.000
24%
0%
50%
100%
Hidráulica Térmica Outros
Ca
pa
cid
ad
e i
ns
tala
da
Fonte: Estadísticas CIER 2007
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Diferenças em Custos Marginais USD/MWh 2009
Futuras
Existentes
172
75
22
36
210
175
11651
243
189
ENELVEN
GUAYANA
SIC
SING
46 SUL
46 SUDESTE
NORTE37
146148
96
109
120
156
65
Fonte: Estudio CIER 15 Preliminar
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Complementaridade hidrológica
0
1,000
2,000
3,000
4,000
5,000
6,000
7,000
8,000
9,000
10,000
ENE FEB MAR ABR MAY JUN JUL AGO SEP OCT NOV DIC
Ap
ort
es
hid
roló
gic
os
RA
- A
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Wh
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s)
CR GU HO NI
PA ES CO
Zona convergencia intertropical
Faz que na Colômbia existam duas temporadas de chuvas e na America Central só uma..
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Conteúdo
1. BENEFICIOS
2. ALGUMAS INICIATIVAS
3. AS REGRAS NO MODELO
4. CIER 15
5. CONCLUSÃO
24/8/2009Reflexões sobre a integração dos mercados de energia elétrica em America Latina
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AméricaLatina
5.000(3.5%)5.000(3.5%)
Mercosul 3,600 MW(4.0%)
3,600 MW(4.0%)
Região Andina
900 MW(2.5%)
AméricaCentral
500 MW(4.0%)
Interligações MW
(% Demanda)Países integrados : 15-20%
Excetuando o MER, a América Latina tem desenvolvido interligações internacionais, mas sem
formar parte de um grande plano de integração
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América Central (MER)Processo de integração em consolidação
Tratado Marco do Mercado (1995) Regulamentos transitórios de
operação e comercialização (2002) Regulador e operador regional Regulamento do MER (2005)
Tratado Marco do Mercado (1995) Regulamentos transitórios de
operação e comercialização (2002) Regulador e operador regional Regulamento do MER (2005)
Regras
100 MW
80 MW
80 MW80 MW
120 MW300 MW
SIEPAC (2009-2010)
300 MWSIEPAC (2009-
2010)
Redes
Cobertura redes nacionais
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Região Andina: Avanço lento e até retrocessos na procura da integração
350 MW350 MW
500 MW500 MW
100 MW100 MW
Redes
Decisão CAN 536 (2002)
Decisão CAN 536 (2002)
Col - EquadorTIE
Equador - PeruAcordo TIE (em
desenvolvimento) Regras
Venezuela - ColômbiaContratos
Cobertura redes nacionais
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Interconexão Colômbia – Panamá:Interligará dois países ou integrará dois mercados
(CAN – MER ) ?
DESCRIÇÃO
Linha de transmissão em corrente direta (HVDC)
Voltagem 450 kV Capacidade de 300 MW com
possibilidade de ampliação (600 MW) Longitude: 614 km (340 km Colômbia
+ 274 km Panamá) O projeto contará com um trecho
terrestre e outro marítimo
2010: Início de construção 2013: Início de operação
ATIVIDADES ATUAIS
Avaliação econômica e financeira • Acordos Regulatórios• Engenharia Básica e Pré-desenho Estudo de Impacto Ambiental
(EIAS) Painel de Expertos
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O Complexo hidroelétrico do Rio Madeira, a interligação da Amazônia e recentes
desenvolvimentos de LTs aproximam o Brasil e o MERCOSUL ao mercado da Região Andina
2.450 Km.1.100
Km.
1.400Km.
1.700Km.
A alta dinâmica de investimentos nas redes de
transmissão no Brasil, desde 2002, tem formado fortes
corredores e preparado o pilar da infraestrutura no caminho da
integração do Brasil e o Mercosul com a Região Andina
1.600Km.1.500
Km.
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Conteúdo
1. BENEFICIOS
2. ALGUMAS INICIATIVAS
3. AS REGRAS NO MODELO
4. CIER 15
5. CONCLUSÂO
24/8/2009Reflexões sobre a integração dos mercados de energia elétrica em America Latina
© Todos os direitos reservados para CTEEP 1524/8/2009Reflexões sobre a integração dos mercados de energia elétrica em America Latina
No caminho da integração o pilar das regras deve ser mais sólido que a infraestrutura...
Infraestruturade TransmissãoInfraestrutura
de TransmissãoDiferenças em
competitividadeDiferenças em
competitividadeTratados, Acordos
e Regulamentações
Tratados, Acordos e
Regulamentações
Mercados nacionaisMercados nacionais
Mercados RegionaisIntercâmbios em energia (GWh) e financeiro (USD)
Recursos Regras Redes
Fundamento da sustentabilidade dos intercâmbios energéticos
*ISA - I Encuentro Latinoamericano de Energía – Quito, Mayo 2003
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…mas regras sólidas supõem maturidade política e estabilidade
RecursosRedesRegras??
Compromisso dos governos Trabalho focalizado de reguladores e
legisladores Respaldo decidido dos agentes
Tratado de Comércio Energético
TCE DOS MERCADOS: MER - CAN - MERCOSUR
Partindo dos avanços do TLC:
“Acordo mediante o qual, os países regulamentam de maneira compreensiva suas relações comerciais, com o fim de incrementar
os fluxos de comércio e inversão, e por essa via, seu nível de desenvolvimento econômico e social”
Para resultar no Tratado de Comércio Energético
Fonte: Tratado de Libre Comercio Andino – EEUU
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Quais os avanços visíveis no desenvolvimento das regras?
MERCOSUL (Brasil, Paraguai, Uruguai e Chile)
Decisão N°10 do Conselho de Mercado
Marco de negócios:- Contratos bilaterais- Despacho: regras estabelecidas nos contratos
Não há otimização entre os sistemas
Contratos
CAN (Colômbia, Equador, Peru e Bolívia) e Venezuela
• 2002: Decisão CAN 536 sobre interconexões internacionais e TIE
• COLÔMBIA-EQUADOR: Alto volume de intercâmbio de energia
• Discrepâncias na distribuição de rendas de congestão
• EQUADOR-PERU: A interconexão está subutilizada. Tem havido transferências somente em alguns casos de emergênciaTem-se identificado as necessidades de harmonização regulatória, mas ainda não foram desenvolvidas
Despacho Coordenado
Mercado Centro-americano
• 1998: Tratado marco que rege o funcionamento do sistema elétrico
• Se avança de maneira exitosa na construção da interconexão regional
• Interconexões de baixa capacidade porém com grande comércio de energia
Despacho Integrado
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O que dificulta para avançar com sustentabilidade no processo de integração regional?
Os Governos criam as condições, mas as empresas e instituições materializam o processo
Vontade política e setorial11
Falta consenso sobre a
integração22
Se requer diálogo e entendimento sobre a INTEGRAÇÃO
Temor da dependência
externa33Incerteza na
estabilidade dos investimentos estrangeiros
44
Cenários políticos e institucionais que promovem o processo de integração
UNASUL- CONSELHO ENERGÉTICO SUL AMERICANO – IIRSA - CAN – MERCOSUR - MER
CEPAL – BID – CAF – OLADE - CIER
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Algumas premissas base das regras…
Políticas públicas
orientadas almercado
Políticaspúblicas
orientadas a laintervención
estatal
Disponibilidad de recursos primarios
Escasez de recursos primarios
Escenario 2
Escenario 4Escenario 3
Escenario 1
País F
País E
País GPaís H
País B
País APaís C
País D
Transacciones energéticas
Políticas públicas
orientadas almercado
Políticaspúblicas
orientadas a laintervención
estatal
Disponibilidad de recursos primarios
Escasez de recursos primarios
Escenario 2
Escenario 4Escenario 3
Escenario 1
País F
País EPaís E
País GPaís GPaís HPaís H
País BPaís B
País APaís APaís CPaís C
País D
Transacciones energéticas
1. Aceitar que existem diferentes formas de maximizar os interesses dos países e encontrar mecanismos comerciais em que todos se beneficiem, independentemente do cenário no qual se encontra o país.
2. Aceitar que não há necessidade de harmonização regulatória profunda, que é necessário prevenir o abuso de poder de mercado e estabelecer mecanismos de cobertura de riscos e de solução de conflitos em condições normais e de crise
3. Criar sentimentos de confiança entre as partes, bem como nas regras acordadas (segurança física e jurídica)
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…para a sustentabilidade dos acordos e da integração é fundamental respeitar os mecanismos
de solução de controvérsias
ConflitosAgente – Agente
ConflitosAgente – Estado
ConflitosEstado – Estado
A solução requer:Especialização, Rapidez e
Confidencialidade
Possíveis Mecanismos: Acordo Amigável, Arbitragem
Mediação (Conciliação)
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Conteúdo
1. BENEFICIOS
2. ALGUMAS INICIATIVAS
3. AS REGRAS NO MODELO
4. CIER 15
5. CONCLUSÂO
24/8/2009Reflexões sobre a integração dos mercados de energia elétrica em America Latina
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PROJETO CIER 15
um novo esforço da CIER na medição dos benefícios e na abordagem da integração
1. Fase I - Diagnóstico1. Fase I - Diagnóstico2. Fase II - Análise2. Fase II - Análise
Recursos, Redes e Regras Barreiras e Oportunidades Benefícios: Quantificação e
alocação Médio ambiente Investimentos Riscos Princípios e critérios básicos para
estruturar acordos e definir regras
sub-regionais
Recursos, Redes e Regras Barreiras e Oportunidades Benefícios: Quantificação e
alocação Médio ambiente Investimentos Riscos Princípios e critérios básicos para
estruturar acordos e definir regras
sub-regionais
Análise interconexões (gás e eletricidade) existentes
Evolução regulatória e institucional.
Cenários a desenvolver na Fase II
Análise interconexões (gás e eletricidade) existentes
Evolução regulatória e institucional.
Cenários a desenvolver na Fase II
3. Tomada de decisões3. Tomada de decisões
Estratégias Estruturas comerciais Investimento Capital Social
Estratégias Estruturas comerciais Investimento Capital Social
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PROJETO CIER 15 : Resultados Fase I Futuros Propostos: Forte Integração
Otimiza-se o uso das reservas
Cada país aceita que sua energia firme esteja localizada em outro país
Projetos de geração com escala regional
Reservas de geração regionais para enfrentar as crises
GásCarvãoEletricidade
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1. BENEFICIOS
2. ALGUMAS INICIATIVAS
3. AS REGRAS NO MODELO
4. CIER 15
5. CONCLUSÂO
24/8/2009Reflexões sobre a integração dos mercados de energia elétrica em America Latina
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…a integração não é uma responsabilidade exclusiva dos governos, é o resultado da convicção
e ativa participação de todos os envolvidos…
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...continuará havendo dificuldades, mas a Visão não deve mudar: “Um mercado de energia elétrica
Latino-americano integrado.“
com: Eficiência no uso de recursos Qualidade no serviço Tarifas mais eficientes Maiores investimentos Competitividade da região
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