Noroeste · José Pereira Aguilar Jr. Noroeste News - 03 - 20 de abril de 2017 Fone/Fax:(0**12)...

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Caraguatatuba, 20 de abril de 2017 E-mail [email protected] Site - http://www.noroestenews.com.br ANO XIX Nº 991 News Noroeste DISTRIBUIÇÃO GRATUITA NAS CIDADES DE CARAGUATATUBA, UBATUBA, SÃO SEBASTIÃO E ILHA BELA Noroeste A Pizza Italiana com o tempero brasileiro Centro (Av. da Praia) c a r a g u á - s ã o p a u l o - b r a s i l Caraguá, 160 anos! Caraguá, 160 anos! Caraguá, 160 anos! Caraguá, 160 anos! Caraguá, 160 anos! De lá para cá... De lá para cá... De lá para cá... De lá para cá... De lá para cá... um passeio pela história um passeio pela história um passeio pela história um passeio pela história um passeio pela história O fim do começo O fim do começo O fim do começo O fim do começo O fim do começo... ... ... ... ... A epidemia que fez A epidemia que fez A epidemia que fez A epidemia que fez A epidemia que fez a V a V a V a V a Vila desertar! ila desertar! ila desertar! ila desertar! ila desertar! Construções Construções Construções Construções Construções que não contam que não contam que não contam que não contam que não contam nossas origens nossas origens nossas origens nossas origens nossas origens Fazenda dos Ingleses... azenda dos Ingleses... azenda dos Ingleses... azenda dos Ingleses... azenda dos Ingleses... a “época de ouro” a “época de ouro” a “época de ouro” a “época de ouro” a “época de ouro” Catástrofe de 1967... Catástrofe de 1967... Catástrofe de 1967... Catástrofe de 1967... Catástrofe de 1967... “O dia em que a Serra caiu” “O dia em que a Serra caiu” “O dia em que a Serra caiu” “O dia em que a Serra caiu” “O dia em que a Serra caiu” Santo Antônio de Santo Antônio de Santo Antônio de Santo Antônio de Santo Antônio de Caraguatatuba... Caraguatatuba... Caraguatatuba... Caraguatatuba... Caraguatatuba... a perpetuação de a perpetuação de a perpetuação de a perpetuação de a perpetuação de nossas origens nossas origens nossas origens nossas origens nossas origens Cultura Caiçara Cultura Caiçara Cultura Caiçara Cultura Caiçara Cultura Caiçara

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Caraguatatuba, 20 de abril de 2017 E-mail [email protected] Site - http://www.noroestenews.com.br ANO XIX Nº 991NewsNoroeste

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA NAS CIDADES DE CARAGUATATUBA, UBATUBA, SÃO SEBASTIÃO E ILHA BELA

Noroeste A Pizza Italiana com o tempero brasileiroCentro (Av. da Praia)

c a r a g u á - s ã o p a u l o - b r a s i l

Caraguá, 160 anos!Caraguá, 160 anos!Caraguá, 160 anos!Caraguá, 160 anos!Caraguá, 160 anos!De lá para cá...De lá para cá...De lá para cá...De lá para cá...De lá para cá...um passeio pela históriaum passeio pela históriaum passeio pela históriaum passeio pela históriaum passeio pela história

O fim do começoO fim do começoO fim do começoO fim do começoO fim do começo...............A epidemia que fezA epidemia que fezA epidemia que fezA epidemia que fezA epidemia que feza Va Va Va Va Vila desertar!ila desertar!ila desertar!ila desertar!ila desertar!ConstruçõesConstruçõesConstruçõesConstruçõesConstruçõesque não contamque não contamque não contamque não contamque não contamnossas origensnossas origensnossas origensnossas origensnossas origens FFFFFazenda dos Ingleses...azenda dos Ingleses...azenda dos Ingleses...azenda dos Ingleses...azenda dos Ingleses...

a “época de ouro”a “época de ouro”a “época de ouro”a “época de ouro”a “época de ouro”

Catástrofe de 1967...Catástrofe de 1967...Catástrofe de 1967...Catástrofe de 1967...Catástrofe de 1967...“O dia em que a Serra caiu”“O dia em que a Serra caiu”“O dia em que a Serra caiu”“O dia em que a Serra caiu”“O dia em que a Serra caiu”

Santo Antônio deSanto Antônio deSanto Antônio deSanto Antônio deSanto Antônio deCaraguatatuba...Caraguatatuba...Caraguatatuba...Caraguatatuba...Caraguatatuba...a perpetuação dea perpetuação dea perpetuação dea perpetuação dea perpetuação denossas origensnossas origensnossas origensnossas origensnossas origens

Cultura CaiçaraCultura CaiçaraCultura CaiçaraCultura CaiçaraCultura Caiçara

- 02 - 20 de abril de 2017Noroeste News

Caraguá, 160 anos!Caraguá, 160 anos!Caraguá, 160 anos!Caraguá, 160 anos!Caraguá, 160 anos!

Desde o século XVI, todos os regis-tros referentes aos índios Gueromimis, apre-sentam diferentes denominações para desig-ná-lo. Temos por exemplo: Maromomis, Mira-mumis e Guaromomins.

Os Gueromimis, que pertenceram aogrupo Tapuia, migraram para várias regiõesbuscando áreas mais seguras para a sua so-brevivência, fugindo da repressão dos colo-nizadores e de outros grupos guerreiros. Den-tre as áreas de refúgio, uma se destacava pe-las suas condições extremamente favoráveis:o Litoral Norte.

No decorrer do século XVI, esses nati-vos passaram a dominar a região de Caragua-tatuba, fugindo do avanço da população bran-ca. Nessa região concentrou-se o maior nú-mero de aldeias Gueromimis. A partir daí, a re-gião passou a ser conhecida como “Enseadados Gueromimis”. No início do século XVII,os primeiros sesmeiros passaram a adquirirterras na região de Caraguatatuba. Provavel-mente, no final do século XVII, os Gueromi-mis já haviam desabitado as terras de Cara-guatatuba, pois não se tem conhecimento deregistros desses primitivos neste período.

Origem do NomeNo século XVI, os Tupinambás já ha-

bitavam primitivamente o território da ensea-da de Caraguatatuba. Neste período, o sítioficara conhecido como terra abundante em Ca-raguatás. A planta bromeliácea de cujas fibrasos padres missionários confeccionavam suassandálias, deu origem a denominação “Cara-guá”, corruptela de “caraguatá” e “tuba”,grande quantidade.

O Município de Caraguatatuba conti-nua sendo uma região abundante em Cara-guatás os quais são facilmente encontradosem meio as matas, sobrevivendo em lugaresúmidos.

Sobre o povoamento...Caraguatatuba começou a ser povoa-

da no início do século XVII, por meio das Ses-marias. Em 1664/1665, ocorreu a fundação dopovoado e seu fundador foi Manuel de FariaDória, provavelmente Capitão-Mor da Capi-tania de Itanhaém.

Em 1693, um violento surto vitimou par-te da população da vila. O pequeno vilarejoficou deserto, e somente décadas depois, aVila de Caraguatatuba foi repovoada. Em 27de setembro de 1770, Santo Antônio de Cara-guatatuba foi elevada à condição de vila, e em1847, à “freguesia”. Somente em 1857 teve suaemancipação político–administrativa, deixan-do de pertencer a São Sebastião. No início doséculo XX, a maior parte dos moradores dacidade habitava a zona rural, em agrupamen-tos de pescadores, distribuídos pelas praias.Em 1910, a Vila de Caraguatatuba possuía 3.562habitantes e em 1927 contava apenas com umapraça e poucas ruas.

De lá para cá...De lá para cá...De lá para cá...De lá para cá...De lá para cá...um passeio pela históriaum passeio pela históriaum passeio pela históriaum passeio pela históriaum passeio pela história

Nesta semana comemoramos o aniversário de 160 anosde nossa cidade. A mais jovem cidade do litoral,Caraguatatuba tem o DNA da reconstrução e seu povo oDNA da solidariedade. Reconstrução feita ao longo desses50 anos que se passou da tão falada catástrofe, que quasedizimou a cidade.

Solidariedade vista nos milhares de caraguatatubenses,de nascimento e de coração que ajudaram com doações areerguer mais uma vez nossa cidade que foi atingida pelasfortes chuvas novamente no último mês.

O aniversário de nossa cidade culmina com os 100 diasde nosso governo e por isso não posso

deixar de mostrar o orgulho de serprefeito dessa cidade que meu pai

escolheu para nos formar e queeu escolhi para formar a minhafamília. Quero mais uma vezagradecer a população dessacidade, que me escolheu paracomandá-la nos próximosquatro anos.

José Pereira Aguilar Jr.

- 03 - 20 de abril de 2017Noroeste News

Fone/Fax:(0**12) 3883-2384

Rua Major Aires, 290 - Centro - Caraguatatuba

VENDAS E CONSERTOS DE JÓIAS E RELÓGIOS

O ano de 1927 marcou o início das ati-vidades da Fazenda São Sebastião, que pas-sou a ser conhecida como “Fazenda dos In-gleses”. Desde seu início, a Fazenda dedicou-se à bananicultura e à citricultura para expor-tação exclusivamente para a Inglaterra”.

No ano de 1938, começaram as liga-ções rodoviárias entre o Vale do Paraíba e Li-toral Norte. Nessa data, foi inaugurado o tre-cho entre São Sebastião e Caraguatatuba. Pa-ralelo a isso, em 1939, a estrada que liga Parai-buna a Caraguatatuba foi aberta ao tráfego e,em 1955, a ligação de Caraguatatuba a Ubatu-ba. Mais à frente, na década de 50 o turismona região começou a se desenvolver.

A produção de frutas continuava acon-tecendo na Fazenda dos Ingleses até o ano de1967, quando as atividades agrícolas acaba-ram encerradas por ocasião da tromba d’águaque atingiu Caraguatatuba. Anos mais tarde,a empresa Serveng Civilsan adquiriu as ter-ras, que ganharam um novo nome: PecuáriaSerramar.

Com a necessidade de se reerguer doepisódio dramático da Catástrofe de 67, e aajuda da brava gente caiçara, Caraguatatubafoi sendo reconstruída e a partir da década de70, já apresentava um crescimento populacio-nal acelerado, o que ocasionou na década de80, a ocupação dos núcleos de pescadores,acabando por prejudicar as famílias caiçaras.Suas terras, herdadas através de gerações, fo-ram, aos poucos, saqueadas para ceder lugaràs novas construções, sufocando toda umacultura.

Na década de 90, o número habitacio-nal e populacional continuou crescendo, ocu-pando áreas de riscos, como as encostas demorros. Isso provocou a ocupação desorde-nada no município, até chegarmos no séculoXXI.

O fim do começoO fim do começoO fim do começoO fim do começoO fim do começo...............A epidemia que fezA epidemia que fezA epidemia que fezA epidemia que fezA epidemia que fez

a Va Va Va Va Vila desertar!ila desertar!ila desertar!ila desertar!ila desertar!“A 22 de julho de de 1666 o capitão-mórAgostinho de Figueiredo concedeu cartasde sesmaria a quinze moradores da entãovila, entre os quais citamos Salvador Bicu-do, João Maciel, Domingos Rodrigues Ma-rinho e Sebastião Marques Coelho. Em1770 o governador da Capitania de SãoPaulo, D. Luiz Antonio de Souza BotelhoMourão Morgado de Matheus, expediu aordem ao Comandante do Destacamento daVila de São Sebastião, Joaquim da SilvaCoelho, que se erigisse uma povoação nasparagens de Caraguatatuba, demarcandolocais para cadeia, câmara e demais edifi-cações públicas. Após esse período surgiuuma epidemia(ou endemia) que dizimougrande parte do povo, forçando grande partedos sobreviventes a dirigir-se para Ubatu-ba, levando junto o cartório com todos osdocumentos existentes.1”

O trecho acima, extraído dedocumentos oficiais que contam a história deCaraguá, mostra que a cidade teve duasfundações. A primeira aconteceu em meadosde 1600, e a segunda em 1847. Analisando asdatas é possível perceber que nesse período,a pequena vila permaneceu ignorada. Provadisso é que, em 1999, antes da publicação daobra Santo Antônio de Caraguatatuba, nãohavia qualquer documento que comprovasseos costumes da época, ou mesmo outrosregistros dos antepassados. O que se sabiaaté então, é que o principal motivo pelo qualo vilarejo tinha sido abandonado pelapopulação, pouco depois de 1770, estavarelacionado a uma epidemia que se alastrarapelo povoado, matando muitas pessoas. O

episódio obrigou o restante dos moradores ase mudar para outras cidades. Mas o que foiessa epidemia? Uma das apostilas daFUNDACC – Fundação Educacional e Culturalde Caraguatatuba, único documento acessívelà população no ano de 1999, apontava adoença como febre amarela, mas no final dadécada de 90, os pesquisadores da equipe dohistoriador Jurandyr Ferraz de Campos, quetrabalhavam na coleta de dados para a futurapublicação da obra sobre Caraguatatuba, aindanão tinham dados que comprovassem averdadeira epidemia que desertou o povoadodesta região.

No documento fornecido pelaFUNDACC, uma das suposições era de queos europeus tinham trazido a moléstia na épocado descobrimento da América. O mesmoregistro explicava ainda, que algumasobservações sobre a primeira descrição médicadessa doença no Brasil, em Pernambuco,tinham sido feitas pelo médico J. Ferreira daRosa. Sendo ou não uma hipótese sobre oabandono da vila, a febre amarela estavadisseminando-se por todo o território. Amoléstia atingia principalmente cidadeslitorâneas e portuárias, como Caraguá.Entretanto, havia na biblioteca outrodocumento, apontando o esvaziamento destavila não somente em razão da epidemia, maspelo “ciclo do ouro”. O pesquisador ArinoSant’ana de Barros, hoje falecido, contava que,com relação à epidemia, pouco era possívelcomprovar, já que não havia documentospreservados em 1999. “Não existia, nas cidadesem que procurei, registros que comprovassemser febre amarela a epidemia que se alastroupelo vilarejo. Só sabíamos que uma doençadizimou a Vila de Santo Antônio”. Se até 1999já era extremamente difícil conseguir

informações do início do século XIX, de 150antes deste período, era praticamenteimpossível. Conforme explicou a historiadoraLuzia Rodrigues de Toledo Prado, “A Vila deSanto Antônio ficou mesmo desertada, equando a população deixou o local, fechoutodos os caminhos para que a doença não sealastrasse para outras cidades. O caminho deacesso à Paraibuna só foi reaberto a partir de1838 – isso comprovava a perda histórica demais de 70 anos, no que se referia ao passadocomo vilarejo.

Mostrando que, até 1999, no início daspesquisas sobre o passado de Caraguatatuba,o conflito de dados era ainda maior, ohistoriador Jurandyr Ferraz de Campos, apósuma pesquisa nos livros da Cúria Diocesanado Litoral Norte, tinha encontrado indícios quecomprovavam uma confusão nas datas. “Osdados comprovavam que a epidemia tinha sealastrado na região entre 1675 e 1700, mas atéentão não havia uma data específica. Outrainformação que constatamos foi a de que aepidemia a que se referia não era febre amarela,e sim varíola, mais conhecida na época comodoença da bexiga. Isso matou muita gente, masaté então não tínhamos conhecimento donúmero de vítimas”, explicou o historiador,esclarecendo ainda, que na verdade apopulação não tinha se mudado paraUbatuba, como dizia a apostila da FUNDACC.“Desde o primeiro momento, era estranha ainformação de que a população local tinha setransferido para Ubatuba, em razão dadistância. Então, após uma pesquisa emdocumentos da Cúria, foi possível comprovarque o povoado, na verdade, tinha se dirigidopara a cidade de São Sebastião, que era bemmais próxima”, finalizou o historiador.

1 Caraguatatuba – Resumo de suahistória – Trecho retirado de documentosavulsos do pesquisador Arino Sant’Ana deBarros

- 04 - 20 de abril de 2017Noroeste News

ConstrConstrConstrConstrConstruçõesuçõesuçõesuçõesuçõesque não contam nossas origensque não contam nossas origensque não contam nossas origensque não contam nossas origensque não contam nossas origens

“...Dom Manoel Joaquim Gonsalves deAndrade (...) de Deos, e confirmação

da Santa Fé Apostólica do Bispo de SP, doConselho de Sua Magestade Imperial eConstitucional, etc, etc, etc. Aos que suaNossa Provisão faz saber que atendendo

ao que representou o Manoel...e maismoradores do bairro em São Sebastião,passamos por bem pela necessidade de

conceder-lhe faculdade, fazer... edificar nodito bairro sua capela... que seja em lugardecente, alto, livre de umidade..., quantopossa ser de lugares reservados, ...e decasas particulares, não sendo, ... em

lugares esmos e despovoado, com âmbito...para poderes andar procições e quando o

lugar seja assignalado pelo PresepadoVigário na... vespertino, observando ...

constituição do Bispado, depois a acabar,a dita capela... irá celebrar missa... José

Correa da Silva escrivão ajudante daCâmara Episcopal. Escr. Manoel – BispoDiocesano – Barbosa – oito mil e seis. ...

65 – desta dois mil e seis – registroseiscentos e quarenta – registrada no livro

trinta e hum a folhas ... São Paulo –dezenove de junho de 1840. Barbosa.

Provisão de excecção da Capela no bairrode Caraguatatuba, ... da Vila de São

Sebastião”.

O texto apresentado é a cópia da insta-lação da Igreja de Santo Antônio, emCaraguatatuba. Tal registro estava documen-tado no livro de tombo de São Sebastião, queencontrava-se, em 1999, num amontoado deoutros tantos livros de batizado e de óbito, naCúria Diocesana de Caraguatatuba. Não ha-via qualquer tipo de conservação para taisdocumentos e muitos dos registros ali conti-dos já estavam inacessíveis, em decorrênciada umidade e do acondicionamento incorreto.

Os livros da Cúria podiam ser consultados,mas não era permitido retirá-los para pesqui-sa. Não havendo qualquer tipo de preserva-ção ou cuidado especial com essa documen-tação tão antiga, não era de se estranhar odesaparecimento das escritas, da maioria daspáginas, de todos os livros de tombo ali guar-dados.

A diferença entre esta descoberta(daata de instalação da igreja) e a do livro de cha-madas de uma escola para moças era que, nocaso da instalação da igreja, havia muitosconflitos de dados. De acordo com os docu-mentos de Arino Sant’ana de Barros, em mea-dos de 1600 existia uma capelinha. “Essa ca-pela possivelmente foi construída por indíge-nas, mas até o final da década de noventa nãohavia qualquer documento que comprovasseo fato. Quando houve o abandono da região ea cogitação da fundação de uma Vila ali, porvolta de 1770, ainda existia a tal capela, quemais tarde acabou reformada”, explicou o jáfalecido pesquisador sobre Caraguatatuba.

Constava nos registros de Sant’ana,que de 1853 para frente, a igreja tinha sofridoapenas uma grande reforma. Como as datasnão “casavam”, a conclusão a que se chega-va até o início de 1999, era de que a Igreja deSanto Antônio, tinha sido instalada na capelaque já existia em 1770, e reformada décadasdepois. Sant’ana afirmava que essa era a hi-pótese provável, já que é o documentocomprovador, esse registro. A verdade é queno vilarejo de Caraguatatuba não havia, comcerteza, duas igrejas com o mesmo santo pa-droeiro.

Por meio da arquitetura era possívelperceber que a igreja tinha, de fato, sofridoalgumas reformas ao longo dos séculos A ins-talação da capela, citada no livro de tombo de

São Sebastião, não possuía registros fotográ-ficos, mas a segunda reforma estava compro-vada por meio de fotografias. A antigacapelinha, só voltou a sofrer uma nova modi-ficação no século XX, nos anos 40, quando

sua fachada e o salão interno, ganharam no-vas formas.

Daí para frente, com a falta de prédiosque contassem um pouco da história da Vila, aigreja acabou se tornando o único marco, ain-

- 05 - 20 de abril de 2017Noroeste News

a população local, formada por novos caiçaras,que vieram de outras cidades e estados brasi-leiros, não tinha motivo para preservar umahistória de antepassados que não faziam par-te de suas próprias raízes. Assim, as tradiçõesforam se perdendo com o tempo, atropeladaspelas novas construções, pela modernidade,pela chegada de novas famílias, e muitos ou-tros fatores. Restou à FUNDACC, já no sécu-lo XXI a nobre missão de recuperar parte dahistória do povoado local, devolvendo às fu-turas gerações de caiçaras a herança e o direi-to de conhecer, mesmo que pelos livros, suaprópria origem.

da que recente, do passado de Caraguatatuba.Na década de 90 o prédio sofreu uma novareforma, desta vez completa, quando a parteinterna foi ampliada e modernizada, deixandoapenas como referência sua fachada, já modi-ficada em meados de 1940. “Já não tínhamosprédios históricos nem construções querecontassem a história dos antepassados. Nemmesmo a Igreja poderia ser considerada umareferência de nosso passado” – esclareceuSant’ana, durante uma entrevista, em 1999.

O arquiteto Eduardo Heitor Soban foimais a fundo em sua análise sobre a histórialocal. “Já no final da década de 90, não havianada que pudesse ser considerado importan-te arquitetonicamente em Caraguá”.

A realidade é que, em se tratando dehistória, nem mesmo as paredes da Igreja as-sistiram intactas ao desenvolvimento da anti-ga Vila, uma vez que sofreram junto tal trans-formação. Isso contribuiu para a perda de nos-sa identidade, porque antes da publicação“Santo Antônio de Caraguatatuba”, em 2000,

FFFFFazenda dos Ingleses...azenda dos Ingleses...azenda dos Ingleses...azenda dos Ingleses...azenda dos Ingleses...a “época de ouro”a “época de ouro”a “época de ouro”a “época de ouro”a “época de ouro”de Caraguatatubade Caraguatatubade Caraguatatubade Caraguatatubade CaraguatatubaO início dos “tempos áureos” deCaraguatatuba se deu em 1971, quando o Gru-po Penido adquiriu as terras da FazendaSerramar, que no passado eram conhecidascomo “Fazenda dos Ingleses”.

A propriedade, que em outros tem-pos era grande produtora agrícola, na décadade 90 mudou sua atividade da “água para ovinho”, transformando-se em “PecuáriaSerramar S.A.”. Em meados de 1990 a Serramartornou-se a única produtora de leite e deriva-dos como requeijão, queijo, doce de leite eiogurte, de toda a região do Litoral Norte.Além da produção de leite, a fazenda pos-suía gado, que era alimentado com raçãode milho e capim, produzida no local, pe-los próprios funcionários. Assim como

ocorria na época dos ingleses, cerca de 80%dos funcionários que trabalhavam na Serramarpor volta de 1999, continuavam residindo nolocal. De acordo com o arquiteto EduardoHeitor Soban, a fazenda ainda hoje é o únicolugar que ainda guarda resquícios do passa-do em algumas construções antigas, que re-sistiram ao tempo. Se no final do século XX apecuária era o ponto mais forte da Serramar, éessencial esclarecer que nem sempre foi as-sim.Nas primeiras décadas do século passado, asterras da Serramar tinham o nome de “Fazen-da São Sebastião”, e produziam madeira. Suarazão social era “Empresa de Madeiras J.Charvolin”, que anos depois foi adquiridapelos franceses da “Société Française pour

Noroeste News - 06 - 20 de abril de 2017I’Exploitation et le Commerce de BoisExotiques”, segundo registros do pesquisa-dor Arino Sant’ana de Barros.

Começo do século XX: iniciou-se afabricação de aguardente de cana, a meta erainstalar uma fábrica de açúcar cristal. No en-tanto, com a falência do “Banque Françaisepour le Brésil”, sociedade mantenedora da“Fazenda”, esta foi vendida em 1927 para ogrupo S.A. Frigorífico Anglo.

A partir daí, iniciou-se a produçãode frutas para exportação, e o local ficou co-nhecido como “Fazenda dos Ingleses”. Eram4.030 alqueires de terras produtivas, onde cul-tivavam principalmente banana, laranja tipo“grapefruit” e pêra. As frutas eram transpor-tadas até um pequeno cais, construído na bei-ra do Rio Juqueriquerê, no Porto Novo, pormeio de um trem que possuía em média 200vagões. O trajeto pelos trilhos que ligavam aFazenda ao pequeno cais do Juqueriquerê, erade 120 quilômetros. A linha férrea, segundo olivro Fazenda dos Ingleses, de Marino Garri-do1 , foi projetada e implantada pelo engenhei-ro inglês Frank Roborton. Além do projeto,Roborton era responsável também pela admi-nistração das máquinas junto a 80 práticosportugueses, trazidos de cidades como Riode Janeiro e Santos, especificamente para afunção.

Todas as frutas produzidas na “Fazen-da dos Ingleses” eram colocadas em 20 latõescom capacidade para 55 toneladas cada um,seguindo de trem até o cais do Porto Novo,onde sete lanchas transportavam a produçãoagrícola de Caraguá até o Porto de São Sebas-tião. De lá, as frutas seguiam viagem rumo àInglaterra, por meio dos navios “Blue StarLine”. A produção de frutas para exportaçãotinha trazido para a cidade centenas de famíli-as de São Sebastião, Ubatuba, Ilhabela,Jambeiro, Redenção da Serra, Natividade daSerra e São Luiz do Paraitinga, que vieram aCaraguatatuba especialmente para trabalhar

no plantio e na colheita de banana, laranja epêra.

Segundo Arino Sant’ana de Barros,que além de pesquisador sobre a história domunicípio, trazia em sua bagagem de vida aslembranças de sua juventude, do tempo emque trabalhou na Fazenda dos Ingleses, asproduções iam de vento em popa devido aotrabalho criterioso dos administradores.“Nada era feito em vão, já que 90% de toda aprodução já tinha destino certo: o mercado deLondres”. Em meados de 1940, a fazenda pos-suía três milhões de touceiras de banana e 500mil pés de laranja. A Segunda Guerra Mundialtinha começado nesta ocasião e os mesmosnavios que levavam as frutas deCaraguatatuba para o outro lado do mundoforam torpeados na Inglaterra, pondo um fimà exportação das frutas produzidas pelos “es-trangeiros de Caraguá”.

Os ingleses, além de serem os respon-sáveis pela produção de frutas, nas terras daatual Fazenda Serramar, construíram no mes-mo local uma pequena cidade, onde existia detudo, desde farmácia até cinema. Para eles, se-gundo destacou Sant’ana(ex-morador do lo-cal), a exibição de filmes era uma forma de pro-porcionar lazer aos trabalhadores da Fazenda.

Escola também era prioridade na “Fa-zenda dos Ingleses”, como recordou outroantigo morador do local, Isaías de Souza Fi-lho. “Quando era pequeno estudava lá mes-mo. Lembro que além das frutas, a fazendaproduzia especiarias como cravo-da-índia,cana e aguardente”. Souza afirmou ainda queas crianças também participavam do trabalho.

“Eu era pequeno, mas já ajudava nas ativida-des da fazenda dos ingleses, fazendo caixasde madeira para acondicionar as frutas produ-zidas”, recordou.

Outro ponto importante, evidencia-do por Souza Filho, estava relacionado aomodo de vida das famílias que moravam nolocal. “Não existia luz ou água encanada. Afazenda tinha um gerador de energia. A che-gada da luz para toda a população local sóaconteceu por volta de 1962. Também nãohavia água encanada nas casas. Ela vinha doRio Juqueriquerê, e era utilizada para tomarbanho, lavar roupa e outras atividades”, ex-plicou o antigo morador, dizendo que, mesmocom toda essa simplicidade, nada faltava aostrabalhadores da fazenda, que se dedicavaminteiramente à produção.

comprar um “pedaço de terra” em Caraguá,que devido à catástrofe, tinha preços acessí-veis. Assim, cada família deu a volta por cima,tentando sobreviver, ora pela pesca, ora pelaslavouras de subsistência, com o final da “épo-ca de ouro” da Fazenda dos Ingleses.

Hoje, 40 anos depois da tromba d’água,pode-se dizer que o Grupo Penido conseguiureativar o trabalho na antiga Fazenda dos In-gleses, mudando o segmento de agriculturapara pecuária com o passar dos anos. No finalda década de 90, A Serramar acreditou na pos-sibilidade de implantar nas mesmas terras, umanova história, tão marcante quanto a passa-gem dos ingleses por Caraguatatuba. Essa“história” poderá ser contada de geração parageração, em um futuro próximo, dando as pró-ximas gerações de caiçaras a oportunidade deconhecer suas raízes. A Fazenda Serramar é oúnico lugar que ainda guarda um pedacinhode história, em uma cidade moderna comoCaraguatatuba, que não possui passado his-tórico, nem monumentos ou patrimônios tom-bados pelo CONDEPHAT - Conselho de De-fesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico eArtístico, como as vizinhas São Sebastião,Ubatuba e Ilhabela. As únicas construçõesantigas que ainda podem trazer de volta partedo passado, contando por meio de seus ali-cerces a história recente de nosso povocaiçara, com suas tradições e costumes, estãonas terras da fazenda. Esta única memória deCaraguatatuba ainda resiste ao tempo (as an-tigas casinhas, localizadas nas terras da Fa-zenda Serramar). Arquitetonicamente, essa foia única herança que resistiu aos anos, parasalvaguardar a história dos antepassados.Essa memória, que nos possibilita conhecerparte da origem do caraguatatubense, até 1999ainda estava somente nas antigas casas daSerramar, inacessíveis à população, mas hoje,encontra-se registrada nas quase 500 páginasdo livro Santo Antônio de Caraguatatuba.

1 GARRIDO, Marino – Fazenda dos Ingleses.São Paulo – Editora Danúbio, 1988

Segundo as anotações do pesquisa-dor Sant’ana, a produção aumentava “em rit-mo acelerado”, e, com isso toda a região cres-cia, até mesmo a pequena Vila deCaraguatatuba. Apesar da continuidade naprodução agrícola, em meados de 1964, noexterior, o mercado de frutas estava emdeclínio e isso estava causando grandes pre-juízos aos ingleses. Mesmo assim, as produ-ções ainda se estenderam até 1967, quandouma catástrofe se abateu sobre a cidade, pon-do fim ao sonho dos ingleses, que duranteanos fizeram daquelas terras o sustento decentenas de famílias.

Estava tudo destruído. As plantaçõesforam soterradas pela lama e encostas dosmorros da Serra do Mar, deslizaram pelas la-vouras, destruindo casas de diversos traba-lhadores da fazenda. Com essa tragédia, osingleses decidiram finalizar a produção agrí-cola, ainda que gradativamente, para não cau-sar um grave impacto social - o que deixaria asfamílias desempregadas. Aos poucos, cadatrabalhador foi recebendo sua indenização.Naquela época o dinheiro era suficiente para

Noroeste News - 07 - 20 de abril de 2017

HUMOR

CHAMECHAMECHAMECHAMECHAMECHAMECHAMECHAMECHAMECHAME

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Pensamento da Semana:“Na TV, Temer

falou com tantaconvicção que

quase meconvenceu!”

Tudo indica que terá sucesso em tudo queenvolva lazer, criança e diversão. As associações e parce-rias contam com ótimas vibrações. Nº da Sorte 45.

Contatos com pessoas distantes contam comalto-astral. Você vai demonstrar uma capacidade invejávelpara entender as pessoas. Nº da Sorte 60.

Esta semana você estará mais convincentee flexível. A fase é propícia para tomar decisões que sepautem tanto nos processos racionais quanto em suaintuição. Nº da Sorte 08.

Esta semana será de vitórias, mas não sedeixe levar pelo comodismo. Mantenha-se confiante!Ótimo final de semana para viajar. Nº da Sorte 34.

Estará mais sociável, otimista e articulada. Étempo de trocar ideias, experiências e dividir responsabili-dades. Tudo que envolva informação será favorecido. Nºda Sorte 05.

Suas ideias estarão fervilhando e tudo indicaque serão bastante valorizadas. Será fácil captar o desejodos outros, daí o seu progresso financeiro. Nº da Sorte 32.

Nesta semana tudo estará melhor em relaçãoa amizades, os contatos de trabalho e tudo que diz respei-to ao entendimento entre as pessoas. Nº da Sorte 45.

Sua segurança para expressar o que pensavai surpreender a todos. Boa semana para trabalhar emequipe. O diálogo vai exercer um papel relevante. Nº daSorte 14.

Áries - 21/3 à 20/04

Touro - 21/04 à 20/05

Libra - 23/09 à 22/10

Escorpião-23/10 à 21/11

Sagitário- 22/11 à 21/12

Capricórnio-22/12 à 20/01

Virgem - 23/08 à 22/09

Leão - 22/07 à 22/08

Câncer - 21/06 à 21/07

Gêmeos - 21/05 à 20/06

HORÓSCOPO Prof. O. MelloProf. O. MelloProf. O. MelloProf. O. MelloProf. O. Mello

Esta semana será bastante movimentada.Convém traçar prioridades e se concentrar no que podecontribuir com o seu crescimento. Nº da Sorte 21.

Aquário-21/01 à 19/02

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Você vai aprender que é melhor pensar maisantes de falar o que quer. É conveniente manter-se emuma posição recolhida. Nº da Sorte 17.

Chegou a hora de ouvir a sua intuição eplanejar cada passo. Interesses em comum vão fortale-cer seus laços de afeto. Nº da Sorte 11.

Tudo o que conseguir será através do seutrabalho. Por isso, invista em seu trabalho e não dêouvido às más-línguas. Bom final de semana para na-morar. Nº da Sorte 28.

Peixes - 20/02 à 20/03

R$.1,99

Um homem dirigindo no trânsito, pára, e repentina-mente, alguém bate no vidro do carro dele. Ele abai-xa o vidro e pergunta o que o outro homem quer. Ooutro homem diz: 'Temer foi sequestrado e o resgateé $50 milhões. Se o resgate não for pago, o seques-trador irá jogar gasolina e atear fogo nele. Nós esta-mos arrecadando contribuições. Você gostaria decolaborar?'O homem no carro pergunta: 'Na média quanto opessoal está doando?'O outro homem responde: ' Em torno de 5 a 10 litrosde gasolina'.

Um senador está andando tranquilamente quandoé atropelado por um caminhão e morre. A alma delechega ao Paraíso e dá de cara com São Pedro naentrada. - Bem-vindo ao Paraíso! - diz São Pedro -Antes que você entre, há um probleminha. Rara-mente vemos parlamentares por aqui, sabe, entãonão sabemos bem o que fazer com você. - Não vejoproblema, é só me deixar entrar - diz o antigo sena-dor. - Eu bem que gostaria, mas tenho ordens supe-riores. Vamos fazer o seguinte: você passa um diano Inferno e um dia no Paraíso. Aí, pode escolheronde quer passar a eternidade.

- Não precisa, já resolvi. Quero ficar no Paraíso - dizo senador. - Desculpe, mas temos as nossas re-gras. Assim, São Pedro o acompanha até o eleva-dor e ele desce, desce, desce até o Inferno. A portase abre e ele se vê no meio de u m lindo campo degolfe. No fundo ele vê o clube na frente do qualestão todos os amigos dele e outros políticos quehaviam trabalhado com ele. Todos muito felizes emtraje social. Ele é cumprimentado, abraçado e elescomeçam a falar sobre os bons tempos em ficaramricos às custas do povo. Jogam uma partida des-

contraída depois comem lagosta e caviar. Quem tam-bém está presente é o Diabo, um cara muito amigá-vel que passa o tempo todo dançando e contandopiadas. Eles se divertem tanto que, antes que eleperceba, já é hora de ir embora. Todos se despe-dem dele com abraços e acenam enquanto o eleva-dor sobe. Ele sobe,sobe, sobe e porta abre outravez. São Pedro está esperando por ele. - Agora é avez de visitar o Paraíso. Ele passa 24 horas junto aum grupo de almas contentes que andam de nuvemem nuvem, tocando harpas e cantando. Tudo vaimuito bem e, antes que ele perceba, o dia se acabae São Pedro retorna. - E aí? Você passou um dia noInferno e um dia no Paraíso. Agora escolha a suacasa eterna. Ele pensa um minuto e responde: -Olha, eu nunca pensei, mas...

O Paraíso é muito bom, mas eu acho que vou ficarmelhor no Inferno. Então São Pedro o leva de voltaao elevador e ele desce, desce, desce até o Infer-no. A porta abre e ele se vê no meio de um enormeterreno baldio cheio de lixo. Ele vê todos os amigoscom as roupas rasgadas e sujas catando o entulhoe colocando em sacos pretos. O Diabo vai até ele epassa o braço pelo ombro do senador. - Não estouentendo - gagueja o senador - ontem mesmo euestive aqui e havia um campo de golfe, um clube,lagosta, caviar, e nós dançamos e nos divertimos otempo todo. Agora só vejo esse fim de mundo cheiode lixo e meus amigos arrasados. O Diabo olha praele, sorri e diz: - Ontem estávamos em campanha.Agora já conseguimos seu voto!'

Locutor: Quem fala?Ouvinte: é o Pedro. Locutor:De onde, Pedro?Ouvinte: Da Restinga!Locutor: Olha aí, Seu Pedro da Restinga! Abraçopra todo pessoal do bairro… E agora, Pedro… Va-lendo um CD. Preste atenção!Qual é o país que tem duas sílabas no nome e secome a metade?Prestou bem atenção? Há um país com 2 sílabas e 1delas é uma coisa boa de se comer.Dez segundos para responder… (Passam 10 Se-gundos) Locutor: Já sabe, Pedrão?Ouvinte: Sim! Locutor:Então conta qual é a resposta! Ouvinte:Cuba! (O locutor ficou mudo por alguns segundose…) Locutor:Tá certo, Seu Pedro! Vai levar o prêmio pela origi-nalidade…Mas aqui na minha ficha estava escrito Japão.

O cigarro, o chiclete e a ambulância estavam falan-do sobre suas vidas.E o cigarro começou: minha vida é a pior; eles metiram da caixinha com os amigos, tacam fogo naminha bunda chupam ela e me pisam.O segundo foi o chiclete: eles rasgam a minha rou-pa, me mastigam e ainda me jogam no chão.E a ambulância falou: a minha é a pior de todas, eutenho que ser pontual aí quando eu chego eles abrema minha bunda enfia um negão lá dentro a ainda mefazem sair correndo gritando IO,IO,IO,IO,IO,IO.

Tarde da noite, uma mulher pega um táxi com a filhade 11 anos. No caminho a garota observa mulheresna esquina, rodando bolsinha. - Mamãe! O que aquelas mulheres estão fazendoali? - Ah, elas estão esperando os seus maridossaírem do trabalho!O taxista começa a rir e fala: - Diz a verdade pragarota... Aquelas mulheres são prostitutas que estãoesperando clientes que lhe paguem para fazersexo!!!Todos ficam calados por alguns minutos até que agarota volta a perguntar para a mãe:- Aquelas mulheres também têm filhos, mamãe? -Claro, filha! - responde a mulher, calmamente,- Como você acha que nascem os taxistas?

O Pedrito estava numa aula quando o professor lhepergunta:- Pedrito, quanto é 2 + 2 ? - É relativo senhor profes-sor, porque se os números estiverem na horizontalpode ser 22, mas se estiveram na vertical é 4. - Ah, com que então julgas-te muito inteligente...Pensas que és um superdotado, não é? Então ago-ra, diz-me, quantos são os mandamentos da lei deDeus?- Os mandamentos são... Bom, é relativo, professor.- Como é que é relativo ??? !!!- É relativo, porque se for para os homens são 10mandamentos. Mas, sefor para as mulheres são 9,porque as mulheres não podem desejar a mulherdo próximo, a menos que sejam lésbicas...- És um filho da pu*a Pedrito ! - É relativo professor porque, se na realidade soufilho da minha mãe NÃO, mas se sou filho da sua,então SIM.

- 08 - 20 de abril de 2017Noroeste News

Catástrofe de 1967...Catástrofe de 1967...Catástrofe de 1967...Catástrofe de 1967...Catástrofe de 1967...“O dia em que a Ser“O dia em que a Ser“O dia em que a Ser“O dia em que a Ser“O dia em que a Serra caiu”ra caiu”ra caiu”ra caiu”ra caiu”

Eu tinha quatro anos e estava debru-çado na janela quando vi o Morro do Cruzeirodeslizar feito uma gelatina e inundar todo nos-so bairro de lama, deixando as casas com cer-ca de um metro e meio de altura de terra”, re-cordou o autônomo Alfredo Constantino Fi-lho, que em 1999, quando entrevistado, tinha36 anos. Esse foi apenas um dos inúmerosdeslizamentos, ocasionados pela trombad’água que se abateu sobre o Caraguatatuba,em 18 de março de 1967.

Além de muitas casas, o fenômeno cli-mático também soterrou um pouco da históriade Caraguá, levando casas, pontes, documen-tos, entre outros. Segundo o jornal “A Gaze-ta”, de São Paulo, de 13 de abril de 1967 (qua-se um mês depois), até então tinham sido en-contrados 82 corpos. Sabe-se que ao final doperíodo trágico, o número de mortos tinha che-gado a 214, e 90 pessoas ficaram desapareci-das. Registros posteriores da obra Santo An-tônio de Caraguatatuba apontaram outrosdados sobre a Catástrofe de 67. Conforme apublicação, lançada no ano de 2000, além dasmortes, 400 casas desapareceram na lama, oleito do rio alargou de 40 para 200 metros, 3 milpessoas perderam suas casas, 30 mil árvoresdesceram as encostas dos morros, espalhan-

do-se por toda a cidade, fora os 5 mil troncosque também rolaram serra abaixo, soterrandocasas e destruindo parte da rodovia BR-6. Nomeio de toda essa tragédia, um ônibus lotadode passageiros jamais foi encontrado, e vári-os carros ficaram isolados em diferentes pon-tos da cidade. O único acesso possível àCaraguatatuba era por meio de helicóptero.Foram 13 horas ininterruptas de chuva edeslizamentos, que deixaram a cidade “ilhada”,sem comunicação, água e energia elétrica. Oepisódio resultou em caos e terror, levando onome de Caraguá às principais manchetes dejornais do mundo todo. As cidades vizinhasnão souberam do acontecimento no dia 18, enem sofreram desmoronamentos, mas muitosmoradores ficaram isolados durante três dias.Maria Angela relatou que “a tragédia tinhaobrigado os moradores do Jaraguazinho a sereestruturarem pouco a pouco. A água do rio,que alimentava todas as famílias, ficou suja enão havia maneira de utilizá-la. A única águapotável foi a que começou a minar embaixodos morros. As nossas plantações e a lavourade subsistência foram destruídas”, recordou.

As águas do rio Santo Antônio (queatravessa a cidade), também estavam com umnível muito superior, e com relação ao mar a

situação era semelhante e drástica. No dia datragédia, nuvens escuras cobriam o céu e, emdeterminado momento, segundo relatos con-tidos nos documentos do pesquisadorSant’ana, e jornais da época, um forte barulhofoi ouvido pelos moradores. Em seguida a Ser-ra do Mar teve sua encosta completamentedestruída. A tromba d’água ia descendo osmorros e destruindo tudo por onde passava,arrastando, inclusive, as grandes árvores exis-tentes na região. Até a ponte de concreto pró-xima à Santa Casa foi “destroçada”, isolandogrande parte da população, que ficou impos-sibilitada de atravessar o rio Santo Antônio.

O morador mais antigo do bairro Riodo Ouro, hoje falecido, LeopoldoFerreira Louzada, em um de seus de-poimentos sobre a Catástrofe, con-tou que na noite anterior aodeslizamento tinha sonhado comalgo parecido, e aquilo era uma es-pécie de alerta para não sair de casa.“Mas eu saí, e acabei sendo sur-preendido pela forte correnteza,que tornou indomável o leito do rio.Eu acabei rodando com as águas,mas graças a Deus consegui sobre-viver”.

A força da Catástrofe, de fato,desbarrancou os leitos dos rios deixando-oscom muita força, e nas águas incontroláveis,corriam pedaços de troncos, além de casas,raízes de árvores e até corpos humanos. Asprimeiras providências, tomadas pelos própri-os moradores e funcionários da Prefeitura,foram levar parte dos desabrigados para a es-cola Adaly Coelho Passos, localizada na re-gião central da cidade, já que muitos resolve-ram ficar em suas propriedades, na tentativade salvar seus lares do episódio dramático.

Na Casa de Saúde Stella Maris, todosos funcionários, incluindo médicos, enfermei-ros, e as próprias freiras, que já dirigiam a San-

- 09 - 20 de abril de 2017Noroeste News

ta Casa naquela ocasião, transferiram todosdoentes para o andar de cima, onde funciona-va a “clausura”, aposento das irmãs, conside-rado inviolável. A medida teve como objetivosalvar os doentes, já que a parte de baixo doprédio estava tomada pela água, que ia inva-dindo os corredores por onde passava, compedaços de madeira e outros destroços.

Instaurou-se o caos. Completamenteisolados, os moradores não tinham a quempedir auxílio, até que o radioamador TomazCamanis Filho, conseguiu realizar um conta-to. As primeiras tentativas de fazer o rádio fun-cionar foram muito difíceis por não haver ener-gia elétrica. Mais tarde, voluntários consegui-ram fazer um gerador de energia funcionar naDelegacia de Polícia local. O primeiro apelo foifeito ao engenheiro Eni Dias Vianna, que naocasião estava à frente do DER(Departamentode Estradas de Rodagem), em Taubaté, e emseguida a situação de Caraguatatuba foi leva-da ao conhecimento das autoridades estadu-ais.

Dois dias depois, em 20 de março de1967, o governador do Estado de São Paulo,Abreu Sodré, chegou à cidade de helicópteroe sobrevoou toda a região, ficando impressio-nado com tudo o que viu. Novas providênci-as foram tomadas. No dia 27, foi a vez de vir àCaraguá, o Secretário de Saúde, Valter Lezerque trouxe medicamentos e vacinas para apopulação. Vieram também alguns médicos de

São José dos Campos, helicópteros da FAB(Força Aérea Brasileira), que transportaram osdoentes para cidades vizinhas, além dos ofici-ais do Exército, Marinha e Aeronáutica, paraprestar socorro.

Segundo relatos de jornais da época,uma das situações mais dramáticas esteve re-lacionada aos 41 cadáveres colocados no pá-tio da Prefeitura. O sol forte fez com que oscorpos entrassem em decomposição. Somen-te depois da autorização dos médicos, os ca-dáveres foram colocados em sacos plásticos,lado a lado na margem do rio Santo Antônio.Voluntários transportaram nas costas os mor-tos pela tragédia para o outro lado do rio, pormeio de uma corda, para serem enterrados noCemitério Municipal. Nessa mesma época, osmissionários Albert Widmer e Lydia Widmerchegaram a Caraguatatuba, para ajudar ossobreviventes da Catástrofe, com donativoscomo roupas, remédios e alimentos. O casal,que contribuiu com muitas famílias prejudica-das pelo episódio, acabou ficando na cidade,e fundando no mesmo ano da Catástrofe de1967, a primeira igreja evangélica do municí-pio, que até hoje permanece em Caraguatatubacom o nome de “Cristo é Poder”.

Depois de um episódio como a trombad’água, somente uma parte da população per-maneceu na cidade, apostando em sua recons-trução. A história de um município marcadopelo dilúvio divide-se “em antes e depois de1967”. Esta data foi o que podemos chamar de“MARCO ZERO”. A construção de uma novacidade, com poucas marcas do passado. Opouco que ainda existia até a tromba d’água,foi soterrado e deixado à margem em uma ci-dade que precisava se reerguer. Assim renas-ceu Caraguatatuba – uma cidade nova, quenão conta seu passado por meio de constru-ções antigas, ruas com paralelepípedos oumonumentos, mas que, guarda na história dopovoado, a herança mais importante para apreservação da memória: o patrimônioimaterial.

Santo Antônio deSanto Antônio deSanto Antônio deSanto Antônio deSanto Antônio deCaraguatatuba...Caraguatatuba...Caraguatatuba...Caraguatatuba...Caraguatatuba...a perpetuação de nossas origensa perpetuação de nossas origensa perpetuação de nossas origensa perpetuação de nossas origensa perpetuação de nossas origens

Até 1999, a recuperação da históriados antepassados de Caraguatatuba era maisque um sonho... era puro idealismo. Tudo oque se sabia sobre a fundação do vilarejo,estava contido em três folhas, que resumiamquase três séculos em menos de “100 linhas”.

Caraguá era uma cidade sem passado, rumoao futuro, com jovens caiçaras que não sabi-am nada sobre a fundação do município, suaspróprias origens.

Com o objetivo de assegurar às futu-ras gerações o acesso à história, tradições e

NoroesteNew

s20/04/17

HappeningNews

Fátima MarquesFátima MarquesFátima MarquesFátima MarquesFátima [email protected]

MTB 0066202

-06-

No último dia 05/04, o Grupo Econorteinaugurou sua nova unidade da

Volkswagen em Caraguá. Estiverampresentes ao evento empresários

locais, representantes daconcessionária Volks, autoridades

políticas do Município, representantesde classes, autoridades religiosas e a

imprensa.

- 11 - 20 de abril de 2017Noroeste News

- 12 - 20 de abril de 2017Noroeste News

costumes dosprimeiros mora-dores da Vila deCaraguatatuba, aFUNDACC con-tratou no iníciode 1999, umaequipe de pes-quisadores que,coordenada pelohistoriador e pre-sidente da AMP– AssociaçãoMogiana de Paleografia, Jurandyr Ferraz deCampos, de Mogi das Cruzes, saiu à caça deinformações e dados sobre Caraguatatuba,na tentativa de costurar aquilo que até entãopodíamos considerar de “colcha de retalhos”– a história de Caraguatatuba sem começo,sem continuidade, composta até então, so-mente por fatos isolados.

O projeto inicial apresentadopela equipe do historiador Campos à Funda-ção Educacional e Cultural de Caraguatatu-ba, era de uma publicação com cerca de 120páginas e custo total de R$ 41 mil, incluindo aimpressão final da obra.

Com a publicação de um livro sobre ahistória da cidade, a FUNDACC queria ga-rantir à população o acesso à memória coleti-va e suas próprias raízes. A obra fazia parteda comemoração “Brasil 500 anos – Arte eCultura pela Paz”, e deveria ser lançada noano seguinte, para celebrar não apenas os500 anos do Brasil, mas o aniversário da cida-de.

Segundo relatou o historiadorCampos em 1999, no início da coleta de da-dos, foram encontrados mais documentos emoutros municípios do que na própria cidade.

O enorme quebra-cabeças teve suaspeças encaixadas uma a uma, para em 2000,ser entregue ao povo caiçara. Assim, o so-nho saiu do papel para se materializar nãonas 120 páginas previstas no projeto inicial,mas 468 publicadas na obra Santo Antôniode Caraguatatuba – Memória e Tradições deum Povo. A herança que não foi possível pre-servar por meio de prédios e monumentos, seconcretizou em páginas e páginas (que o tem-po não apagará), de uma história redescober-ta e recontada, que devolveu aos caraguata-tubenses a chance de conhecerem a si mes-mos, por meio da sua história de suas ori-gens.

Cultura CaiçaraCultura CaiçaraCultura CaiçaraCultura CaiçaraCultura Caiçara...É assim que descreve o dicionário

virtual Houaiss, mas para caiçaras como seuPedro Paes Sobrinho, o caiçara nativo é todapessoa que nasceu e se criou no Litoral Nor-te. Gostam de tudo que a região oferece, lu-gar que guarda muitas riquezas naturais, comoé o caso do peixe, camarão e uma variedadede produtos também valorizados por eles.

No Litoral Paulista, na virada do Sé-culo XVIII, as terras dos caiçaras estavamorganizadas dentro do sistema de economiaagrícola e pesqueira. Uma parcela da produ-ção agrícola como feijão, farinha, banana, mi-lho e outros era destinada à troca e à vendano centro das vilas, bem como em comunida-des distantes. A produção pesqueira tambémera comercializada nas vilas e nas praias. As-sim que o pescador retornava do mar, muitosmoradores já estavam à sua espera para com-prar os peixes ainda fresquinhos. A outra par-cela da produção agrícola e pesqueira era re-servada para o consumo da família. O peixeera salgado e seco ao sol para ser consumidopor um longo período.

A pequena produção agrícola predo-

minou na região até a década de 50, emboraessa produção tenha ocupado uma posiçãode destaque no Litoral Norte. A produçãopesqueira, nesse período, continuava sendoa principal fonte de economia para a popula-ção caiçara.

Uma das lutas dos pescadores de Ca-raguatatuba é em defesa do espaço destina-do à pesca. Pessoas com grandes embarca-ções motorizadas, conhecidos por eles como“tubarões”, vinham aos poucos ocupandocada vez mais o espaço da pesca artesanal,que durante décadas sobreviveu nas águasde Caraguatatuba, uma arte que atravessougerações.

Mesmo com poucos pescadores so-brevivendo da pesca, para eles é de funda-mental importância construir um imagináriocapaz de mantê-los unidos, organizados econfiantes no seu poder de resistência e deconquista das águas, nas quais durante sé-culos buscaram sua sobrevivência.

O artesanato era uma das atividadesexercidas pelas mulheres da região. A esteirade tabôa, planta típica de terrenos alagadi-

- 13 - 20 de abril de 2017Noroeste News

ços, era confeccionada por elas. Grande par-te das mulheres possuía essa habilidade e tra-zia para o cotidiano familiar. A matéria primaera muito comum na região de Caraguatatu-ba.

Nos dias atuais, o caiçara está perden-do cada vez mais o seu espaço para um de-senvolvimento que aumenta dia-a-dia. Umdesenvolvimento que aniquila com o seumodo de viver, que transforma a qualquercusto uma cultura que vem lutando por déca-das pela sua sobrevivência. Os jovens caiça-ras estão sendo muito influenciados pelo de-senvolvimento e crescimento acelerado doturismo. Com isto eles acabam se envergo-nhando de sua condição, renegando muitasvezes uma cultura da qual etnicamente está

inserido.Os mais velhos não se adaptam às

mudanças de um mundo que para eles é novo.Porém, mesmo tentando manter seu antigomodo de viver, isso inclui a utilização de pro-dutos naturais para a construção de suas ca-noas artesanais, encontram obstáculos legaispara desenvolverem a atividade herdada deseus pais e avós. Esta herança que deveriaser transmitida para os jovens acaba nãoacontecendo. A consequência disso é a gran-de migração de jovens para outras cidadesem busca de novas oportunidades.

O caiçara continua lutando para bus-car estratégias para sobreviver num mundoque não é mais seu. Encontra dificuldadespara uma sobrevivência social, econômica e

cultural, devido a forte influência de um turis-mo em desenvolvimento.

Toda essa mudança no meio de vidadessa população tem sido alvo de pesquisas,o caiçara tem se tornado o principal objeto deestudo para historiadores e sociólogos quetentam trazer um pouco de entendimento paratantas mudanças, que vem ocorrendo no co-tidiano dessa gente ao longo de meio século.

A vida do caiçara no Litoral Norte nãose resumia somente em trabalho, eles tinhamseus momentos de festejos e diversão. Asfamílias também apreciavam as festas tradici-onais que aconteciam nos bairros. Os bailes,que faziam a alegria das mulheres aconteciamnas casas dos próprios moradores. As festi-vidades não tinham data certa para serem re-alizadas. Geralmente o evento acontecia nosfinais de semana. Os instrumentos utilizadospara dar som ao ambiente escolhido para asfestas eram a sanfona, o pandeiro e o cava-quinho. Nesses dias, as mulheres colocavamseus melhores vestidos, as moças solteiras

iam acompanhadas de seus pais, outras iamàs escondidas, pois seus pais eram severos.

As formas de lazer não eram muitovariadas, limitavam-se às festas, procissões,danças e alguns jogos. As festas religiosas eprofanas eram aguardadas com muita ansie-dade pelos caiçaras, pois elas rompiam as ro-tinas dos roceiros/pescadores. As religiosaseram as mais esperadas e as mais importan-tes, cada vila dava a sua devida importância àdeterminadas festas.

Em Caraguatatuba, aconteciam ascomemorações em homenagem à Nossa Se-

- 14 - 20 de abril de 2017Noroeste Newsnhora das Dores, Santo Antônio, padroeiroda cidade, São Pedro, entre outras. Durante operíodo de festa havia a apresentação da Con-gada e Folia de Reis. Como os outros municí-pios do Litoral Norte, Caraguatatuba mantevepor muitas décadas os grupos folclóricos.

A Congada de São Benedito, que foiuma das principais manifestações culturais dacidade da década de 20 até meados da décadade 70, deixou de existir. Atualmente a Conga-da permanece viva somente na memória da-queles que a presenciaram. O principal moti-vo da extinção desse ato cultural foi a falta deapoio aos integrantes do grupo e o desinte-resse dos filhos e netos dos congadeiros. Seussucessores não manifestaram interesse emcontinuar levando essa cultura às geraçõesfuturas.

A festa de Santo Antônio, que é o pa-droeiro da cidade, ainda acontece na cidade.Uma das maiores atrações do evento é o tradi-cional casamento comunitário, que a cada anoestá atraindo mais e mais devotos e pessoasde todas as idades, que vêem no aconteci-mento a oportunidade de selar uma união con-jugal e jurar amor eterno a seu companheiroou companheira, muitos de longa caminhada.Sonhos estes, que muitos acalentam há anose vêem neste dia a oportunidade de poder re-alizá-los gratuitamente.

Os alimentos mais comuns de todasas comunidades de pescadores que viviam na

costa marítima eram: o peixe cozido, a banana,o palmito, a mandioca e os frutos do mar. Ali-mentos que até hoje são consumidos pelapopulação e pelos turistas que visitam a cida-de durante o ano.

Produtos da Cultura CaiçaraEm Caraguatatuba são encontrados

produtos da cultura caiçara usados pelos pes-cadores da cidade. O alto preço da matériaprima fez com que o custo desses materiaisfosse elevado e a procura ficasse cada vezmenor no decorrer dos anos. Alguns dessesprodutos não são mais fabricados na cidade,

outros ainda são encontrados em pequenaquantidade, pelas inúmeras dificuldades en-contradas ao longo dos anos.

A pesca e a canoaFabricada pelo carpinteiro artesanal, as

canoas de madeiras serviam como embarca-ções para o pescador, ele próprio é quem asfabricava. Atualmente a embarcação está sen-do substituída pelo barco motorizado, poisalém de ser mais moderno que a canoa, servetambém para desviar o pescador artesanal dasgrandes embarcações.

BarcosOs pescadores e as pessoas que apre-

ciam a natureza utilizam o barco para trabalharou passear. As embarcações motorizadas, tan-to as grandes como as de pequeno porte, têmsido fonte de renda para algumas famílias emCaraguatatuba. Apesar do alto preço, o barcotem tido uma boa procura tanto na cidadequanto em outros municípios, que vêm até a

cidade para contratar a mão de obra especi-alizada e de qualidade.

Rede e Tarrafa:Produto da cultura pesqueira, a rede é

a principal ferramenta usada pelos pescado-res em seus trabalhos diários. Além se serconstruída por eles, elas podem ser reforma-das. A tarrafa não é muito usada pelos pesca-dores. O produto pode ser comprado em lojasespecialidades e também é confeccionado poralgumas pessoas no litoral, embora seja maisutilizado por pescadores que fazem da pescaum hobby.

Linha e anzolA pesca de linhada (linha com anzol e

vara) é a modalidade de pesca mais comumentre os pescadores e pessoas que fazem daatividade lazer e distração. O produto é com-prado em qualquer casa de caça e pesca emtodo o Litoral Norte.

Noroeste News - 15 - 20 de abril de 2017

Texto extraído do Livro 150 anos Cara-guatatuba - Revivendo nossa História - Pla-nejando Nosso Futuro, editado durante as co-memorações do Sesquicentenário de Caragua-tatuba.

JOSÉ PEREIRA DE AGUILARPrefeito

ANTONIA APARECIDA D.MARCELINO

Secretária de Assistência Social

ANTONIO CARLOS ROBERTICOSTA

Secretário de Assuntos Jurídicos

AUGUSTO ANTUNES CORREAFILHO

Secretário de Planejamento Econômi-co e Gestão

AURACY MANSANO FILHOSecretário de Meio Ambiente, Agri-

cultura e Pesca

CESAR VIEIRA BISETTO Presidente Interino da Fundacc

ELIANE INÊS PEREIRA DIASSecretária de Assuntos Jurídicos

FRANCISCO CARLOSCONCEIÇÃO

Presidente do Caraguaprev

JOSÉ EDVALDO DEL VALESecretário da Fazenda

JOSÉ PEREIRA DE AGUILARJUNIOR

Chefe de Gabinete

LEANDRO BORELLABARBOSA

Secretário de Urbanismo, Habitaçãoe Trânsito

MALU BARACATAssessora de Comunicação Social

OLEGÁRIO ALVES DOSSANTOS

Secretário de Saúde

PEDRO IVO DE SOUZA TAUSecretário da Administração

RAUL PESCI JUNIORSecretário de Obras Públicas

RICARDO DE LIMA RIBEIROSecretário de Turismo e Fomentos

ROSANGELA LEITE CARRIJODE AGUILAR

Presidente do Fundo Social de Solida-

riedade

SILMARA SELMAMATTIAZZO

Secretária de Educação

WENCESLAU DE SOUZA NETOSecretário de Esportes e Recreação

- 16 -Noroeste News - Classificados 20 de abril de 2017

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20 de abril de 2017Noroeste News - Classificados - 17 -

INFORMÁTICA

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EDITAL DE CITAÇÃOProcesso Físico nº 0003089-32.2009.8.26.0126 - ordem 495/2009Classe: Assunto: Execução de Título Extrajudicial - Prestação de Servi-çosRequerente: Sociedade Empresário Superior do Litoral Norte LtdaRequerido: Gualberto Villarroel JuniorEDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO DE 30 DIAS PROCESSO Nº 0003089-32.2009.8.26.0126O(A) MM. Juiz(a) de Direito da 3º Vara Cível, do Foro de Caraguatatuba,estado de São Paulo, Dr(a), Gilberto Alaby Soubihe Filho, na forma da Lei,etc.FAZ SABER a(o) Gualberto Villarroel Junior, R. BENEDITO REIS BRAIZI-NHO, 198, TINGA , Caraguatatuba-SP, CPF 336.157.768-36, RG 40961631,que lhe foi proposta uma ação de Execução de Título Extrajudicial porparte de sociedade Empresário de Ensino Superior do Litoral norte Ltda,alegando em síntese ser credora da quantia de R$ 3.649,39, representadaspelas mensalidade de prestação de serviços educacionais vencidas enão pagas. Encontrando-se o réu em lugar incerto e não sabido, foi deter-minado a sua CITAÇÃO, por EDITAL, para os atos e termos da ação pro-posta e para que, para, no prazo de 03 dias, contados do prazo do edital,pagaram a dívida no valor de R$ 3.649,39, (dezembro/2008), devidamenteatualizada, acrescida dos honorários advocatícios da pare exeqüentearbitrados em 10% sobre o valor atualizado do débito, conforme pedidoinicial, cuja cópia segue anexa e faz parte integrante deste. No prazo praembargos, reconhecendo o crédito e comprovando o depósito de 30% dovalor em execução, inclusive custas e honorários de advogados, poderárequerer autorização do Juízo para pagarem o restante do débito em até 6parcelas mensais, corrigidas pela Tabela Prática do Tribunal de Justiça eacrescidas de juros de 1% ao mês (Art. 745-A do CPC.Não efetuado opagamento, nem o parcelamento proceder-se-á, de imediato, à PENHORAe AVALIAÇÃO de tantos bens quantos bastem para a satisfação da dívida.PRAZO PARA EMBARGOS: 15 dias, contados do prazo do edital. Nãosendo embargado a ação, os executados serão considerado revéis, casoem que será nomeado curador especial. Será o presente edital por extrato,afixado e publicado na forma da lei. NADA MAIS. Dado e passado nestacidade de Caraguatatuba, aos 26 de agosto de 2016.

EDITAL DE CITAÇÃOProcesso Físico nº 0007342-97.2008.8.26.0126 - ordem 1285/2008Classe: Assunto: Execução de Título Extrajudicial - Espécies de Contra-tosExequente: Sociedade Empresário de Ensino Superior do Litoral NorteLtdaExecutado: Cláudia Costa Brasil e outroEDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO DE 30 DIAS.PROCESSO Nº 0007342-97.2008.8.26.0126O(A) MM. Juiz (a) de Direito da 3º Vara Cível, do Foro de Caraguatatuba,estado de São Paulo, Dr(a). Gilberto Alaby Soubihe Filho, na forma da Lei,etc.FAZ SABER a José Márcio da Silva, CPF 296.203.378-40, RG 328038799e Cláudia Costa Brasil, CPF 153.226.038-59, RG 255004072, que lhes foiproposta uma ação de Execução de Título Extrajudicial por parte de So-ciedade Empresária de Ensino Superior do Litoral Norte Ltda, alegando emsíntese ser credora da quantia de R$ 8.534,31, representadas pelas men-salidade de prestação de serviços educacionais vencidas e não pagas, epor um cheque devolvido por insuficiência de fundos. Encontrando-se oréu em lugar incerto e não sabido, foi determinada a sua CITAÇÂO, porEDITAL, para os atos e termos da ação proposta e para que, para, no prazode 03 dias, contados do prazo do edital, pagarem a dívida no valor de R$8.534,31, (agosto/2008), devidamente atualizada, acrescida dos honorári-os advocatícios da parte exeqüente arbitrados em 10% sobre o valoratualizado do débito, conforme pedido inicial, cuja cópia segue anexa efaz parte integrante deste. No prazo para embargos, reconhecendo o cré-dito e comprovando o depósito de 30% do valor em execução, inclusivecustos e honorários de advogados, poderá requerer autorização do Juízopara pagarem o restante de débito em até 6 parcelas mensais, corrigidaspela Tabela Prática do Tribunal de Justiça e acrescidas de juros de 1% aomês (Art. 745-A do CPC. Não efetuado o pagamento, nem o parcelamentoproceder-se-á, de imediato, à PENHORA E AVALIAÇÃO de tantos bensquantos bastem para a satisfação da dívida. PRAZO PARA EMBARGOS:15 dias, contados do prazo do edital. Não sendo embargada a ação, osexecutados serão considerado revéis, caso em que será nomeado curadorespecial. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na formada lei. NADA MAIS. Dado e passado nesta cidade de Caraguatatuba, aos26 de agosto de 2016.

EDITAL DE CITAÇÃO PRAZO DE 30 DIAS, expedido nos autos da Açãode Usucapião, PROCESSO Nº 1005897-80.2015.8.26.0126, Ordem nº 1176/2015.O(A) MM. Juiz(a) de Direito da 2º Vara Cível, do Foro de Caraguatatuba,Estado de São Paulo, Dr(a). João Mário Estevam da Silva, na forma da lei,etc.FAZ SABER a(o) réus ausentes, incertos, desconhecidos, eventuais inte-ressados, bem como seus cônjuges e/ou sucessores, que PATRÍCIA DEANDRADE PINHO ajuizou ação de USUCAPIÃO, visando " Terreno loca-lizado no Bairro Praia das Palmeiras, nesta cidade, assim descrito; mede5m de frente para a Rua Oscarina Vaz Ferreira, possuiu 22,20m em ambasas laterais, confrontando pela lateral direita, de quem do imóvel olha parareferida rua, com o prédio nº 28, confrontando pela lateral esquerda com oprédio nº 180, e na linha dos fundos, onde mede 5m confronta com o prédionº 175 da rua Inácio Ferreira, encerrando uma área total de 111m², alegandoposse mansa e pacifica no prazo legal. Estando em termos, expede-se opresente edital para citação dos supramencionados para, no prazo de 15dias úteis, a fluir após o prazo de 30 dias. Não sendo contestada a ação, oréu será considerado revel, caso em que será nomeado curador especial.Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei.Caraguatatuba/SP, 28 de novembro de 2016.

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NOROESTE NEWS é uma publicação semanal do Instituto Cesar Informática Ltda - ME - CNPJ 07.255.117/0001-65 - End.: Rua Guarulhos nº 157 sala 4 - Centro Caraguatatuba - CEP: 11660-070 Fax:(012) - 3883-3433 - Jornalista Responsável Cesar Vieira Bisetto - MTB 33.832 - Fone: 98114-0022 - Diretora Comercial Marly Gomes Bisetto - 98121-4017

Sócia Diretora Maria de Fátima Marques Souza -9 8128-7496 - Colaboradores: Weber de Carvalho - Letye Andrade - Impressão: Atlântica Gráfica e Editora Ltda. - Rua Iris Memberg, 170 - Barro Branco - VI. Jovina - Cotia - SPTiragem: 10.000 exemplares - ATENÇÃO Os artigos publicados neste jornal são de inteira responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do editor. Qualquer reprodução só será permitida desde que citada a fonte.

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Caraguatatuba, 20 de abril de 2017 E-mail [email protected] Site - http://www.noroestenews.com.br ANO XIX Nº 991NewsNoroesteNoroeste