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AS METAMORFOSES DO HERI: DE PERSEU A AMADS
Jos William Craveiro TorresFaculdade de Letras da Universidade de Coimbra FLUC
Centro de Literatura Portuguesa CLP
lugar-comum, no mbito dos estudos medievais, a liga!o doAmads de Gaula
"s can#es de gesta e "s novelas de cavalaria $ue giram em torno do rei %rtur e de seus
cavaleiros& J' em (ins do sculo )*) e in+cio do )), es$uisadores como ennde. /
Pela/o, na 0san1a, e Te2(ilo 3raga, em Portugal, trataram dessa rela!o entre o
Amadse as narrativas arturianas ou bret!s, como (icamos sabendo or meio do livro O
Poema do Amads de Gaula, de Francisco Pa4eco, $ue veio a 5blico em 6789& %oretomar o te4to de Te2(ilo 3raga Histria das Novelas Portuguesas de Cavalaria:
%madis de :aula, de 6;?@AB Amadis de Gaulatem or
modDlo os oemas da Tvola RedondaAE @3raga apudPa4eco, 6789, & 87B& Gusana
:il-%lbarellos, na tese $ue escreveu sobre a obra em areo %mad+s de :aula y el
Gnero Caalleres!o en "spa#a , deois ublicada em livro no ano de 6777
investiga!o bem mais r24ima dos nossos dias, ortanto , assim se re(eriu a essa
$uest!o= >Amads de Gaula @AB o e4emlo mais claro da in(luDncia da matria
arturiana na 0san1a, @AB nacionali.a a dita matria or meio da imitatio @:il-
%lbarellos, 6777, & 88, tradu!o nossaB& 0m ra.!o dessa (lagrante in(luDncia das
1ist2rias de %rtur e de seus cavaleiros sobre a narrativa do Amads, 0m+lio Gales Has+,
num dos seus mais recentes ensaios,$a Tradi!in Troyana en lasGergas de 0slandi'n,
de I66, escreveu estas alavras, baseadas, em boa medida, no $ue declarara Juan
anuel Cac1o 3lecua, anos antes ara sermos mais e4atos, em I; , sobre o (orte
teor bret!o desta novela, no longo re('cio $ue elaborou ara a sua edi!o doAmads de
Gaula= >a matria arturiana constituiu-se na tela b'sica sobre a $ual surgiu o gDnero
eninsular das novelas de cavalaria @Has+, I66, & 7, tradu!o nossaB&
He (ato, a matria arturiana in(luenciou enormemente a escrita doAmads= o $ue
comrovam in5meras assagens desta obra, $ue aludem a ersonagens dEA %emanda
do &anto Graalou de outras obras do ciclo arturianoK $ue e4altam os modos de agir, de
ensar e de sentir dos cavaleiros $ue tomaram arte na T'vola edondaK e $ue
recueram, sob outra rouagem, eis2dios con1ecidos das narrativas cavaleirescas $ue
giram em torno do rei %rtur e dos seus& Como e4emlos de algumas dessas assagens,
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oder+amos citar a $ue a(irma ter sido %rtur a$uele $ue revogou, na :r!-3retan1a, a lei
$ue unia com a morte a mul1er de alta osi!o social aan1ada em adultrioK as $ue
aro4imam a (eiticeira Urganda de erlim, or um lado, e de organa, or outro, e o
rei Lisuarte do rei %rturK a $ue alude " morte de Trist!o elas m!os de orlote de
*rlanda, a mando de ares de Cornual1a, $ue tin1a-se aai4onado or *soldaK e a$uela
em $ue %mad+s consegue retirar de uma bain1a, numa escie de cometi!o, com
e4trema (acilidade, a esada $ue estava reservada aenas ao verdadeiro amante, ao leal
amador $ue ali se encontrava, a e4emlo do $ue ocorrera antes com %rtur e com :alaa.,
$ue conseguiram, cada um a seu temo, retirar de uma edra uma esada $ue estava
destinada ao mel1or e mais Musto cavaleiro $ue 1abitava a terra& %li's, devido a esse seu
er(il de cavaleiro amante, ou seMa, de cavaleiro $ue resolveu servir, or toda a sua vida,
a uma 5nica mul1er, muitos estudiosos comararam e ainda comaram %mad+s a
Lancelote eNou a Trist!o& %ssim se re(eriu a esta $uest!o odrigues Laa, em sua obra
$i'(es de $iteratura Portuguesa= oca edieval, de 6789= >O' no ersonagem
rincial @AB o retrato (+sico e moral de @AB Trist!o, Lanarote e at mesmo :alaa.&
utros ersonagens, a (ei!o de certos eis2dios, o es+rito de aventura s!o uma
reminiscDncia clara das novelas bret!s @Laa, 67;6, & I;6B& Cac1o 3lecua arece
concordar com essas alavras de Laa, ois na $uarta caa de sua edi!o do Amads de
Gaula, " $ual M' (i.emos men!o, dei4a claro, re(erindo-se a %mad+s= >Geus aradigmas
s!oQ Trist!o @AB e Lancelote do Lago @Cac1o 3lecua, I;, tradu!o nossaB& J' or
ra.!o oosta, ou seMa, elo (ato de estar voltado " ascese e at " divindade, os
investigadores comararam e comaram o (il1o de %mad+s de :aula, 0slandi'n, $ue
(oi criado or um ermit!o, a :alaa., ersonagem, como sabemos, dEA %emanda&
R!o 1' d5vida, da nossa arte, de $ue essas aro4ima#es esteMam corretasK
entretanto, estamos certos de $ue %mad+s e 0slandi'n s!o muito mais $ue isso= s!o
ersonagens $ue v!o muito alm dos arturianosK s!o muito mais ricos $ue estesK s!omuito mais comletos e acrescentar+amos s!o muito mais comle4os& %mad+s
assim como 0slandi'n , alm de sua ineg'vel comonente medieval, ossui uma
(orte comonente cl'ssica& % resente comunica!o, ortanto, obMetiva aontar a origem
dessa comonente cl'ssica das ersonagens amadisianas= $uais obras e $uais 1er2is da
%ntiguidade Cl'ssica teriam in(luenciado o@sB autor@esB eNou o re(undidor do Amads de
Gaula$uando este@sB resolveu@ramB criar as suas ersonagensS Tentaremos resonder a
essa ergunta recorrendo ""neida, de erg+lioK " obra )etamor*oses, de v+dioK ao%irio da Guerra de Troia, de H+ctisK e "Histria da %estrui'+o de Troia, de HaresK
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noutras alavras, trabal1aremos com a Literatura Comarada& uanto ao re(erencial
te2rico, recorreremos, ao longo de nossa e4osi!o, aos conceitos de alus+o literria
@Oenri orierB, interte,tualidade @Julia VristevaB, imaginrio @-!ole des AnnalesB,
resduo@a/mond WilliamsB e residualidade@oberto PontesB&
Por amor " erdade, devemos di.er $ue a comonente cl'ssica das ersonagens
amadisianas, sobretudo a de %mad+s e a de 0slandi'n, M' (oi ra.oavelmente estudada&
%li's, sobre isso disse Juan anuel Cac1o 3lecua, no re('cio $ue escreveu " sua
edi!o doAmads= >Ge @AB o mundo cavaleiresco se e$uiara com a tradi!o arturiana,
@AB de maneira comlementar, a lenda troiana roorcionou uns materiais $ue
contribu+ram " con(igura!o art+stica de nossa obra& @AB la iega (oi o rimeiro a
assinalar o seu in(lu4o @Cac1o 3lecua, I;, & 8
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este termo tomamos emrestado de Oenri orier, 67
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muito de edeia em Urganda elo au4+lio $ue esta constantemente restava a
%mad+s, a :alaor e a 0slandi'n, (ato $ue a aro4ima da$uela, $ue aMudou Jas!o a obter
o velo de ouro , mas tambm em riana e em 0lisena elo (ato de as cenas em $ue
estas se deitam ela rimeira ve. com seus amantes, resectivamente %mad+s e Peri2n
de :aula, aro4imarem-se de uma $ue aarece elo $iro de Troya @Roman de TroieB
em torno de Jas!o e edeia, $ue, antes de serem ersonagens desta obra, sabemos
terem sido de)etamor*osesK Juan anuel Cac1o 3lecua, or sua ve., na sua edi!o
do Amads de Gaula,Iaro4imou riana de edeia ela (orma cruel com $ue a$uela,
or ci5me, tratou %mad+s deois $ue ele batal1ou contra o rei %biseos e seus dois (il1os
ara de(ender 3riolanMa, (orma semel1ante "$uela com $ue edeia tratou Jas!o nas
&umas de Historia Troyana de Leomarte, segundo Cac1o 3lecua, mas tambm em
)etamor*oses e em Heroidas, de v+dio, como mostramos no t2ico assado ao
descobrir $ue estava sendo tra+daK 0milio Gales Has+, em $a Tradi!in Troyana en las
&ergas de "splandin,8assegura a origem cl'ssica de %olid2n @ao $ue tudo indica,
%olo, o deus da agia, $ue aarece em algumas das 1ist2rias de )etamor*osesB e
estabelece, com base em investiga#es de James Honald Fogel$uist, uma rela!o entre a
C'mara He(endida de %olid2n e o $uarto encantado do Oeitor daHistoria Troyana
Polimtri!aK a Znsola Gagitaria, $ue encontramos elo Livro * do Amads de Gaulae
$ue tem esse nome Mustamente or ser 1abitada or sagit'rios @ou centaurosB, n!o
encontra, na %ntiguidade, aralelo elas obras de erg+lio @"neidaB, H+ctis @%irio da
Guerra de TroiaB e Hares @Histria da %estrui'+o de TroiaB, visto $ue esses seres de
>dulo coro se$uer s!o citados nelas, mas, con(orme mostramos no t2ico anterior, ao
tratarmos da >3atal1a dos L'itas e Centauros, encontra, sim, aralelo or
)etamor*oses, de v+dio, or meio da regi!o nordeste da :rcia, onde (icava a Tess'lia,
$ue era 1abitada or esses seres bi(ormes, e tambm elas &umas de Historia Troyana
de Leomarte, segundo Juan anuel Cac1o 3lecuaK este estudioso, ainda na sua edi!odoAmads, aro4ima a Hon.ella 0ncantadora, (eiticeira $ue morava numa en1a e $ue
arisionava todos os 1omens $ue or l' c1egavam, de Circe, $ue (oi aenas citada na
"neida, de erg+lio, e no %irio da Guerra de Troia, de H+ctis, mas $ue teve sua
1ist2ria contada em detal1es or v+dio, em )etamor*oses como mostramos
tambm no t2ico assado ao discorrermos sobre as interte,tualidades$ue esta obra
2 Cf. CACHOBLECUA, 2008, p. 606.
3 DAS, 2011, p. 14.
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estabelece com a Odisseia, de Oomero , e or Leomarte, nas suas &umas de Historia
Troyana, de acordo com Cac1o 3lecua&
Como vimos, os motivos @rinciais temasB da matria troiana @ou os eis2dios da
itologia :reco-omana, ou, simlesmente, os eis2dios mitol2gicosB $ue c1egaramao Amads de Gaula arecem ter mesmo sa+do do %irio da Guerra de Troia e da
Histria da %estrui'+o de Troia@>Jas!o e os demais argonautas em busca do tos!o de
ouro, >:uerra de Troia e >%ssassinato de Ulisses or TelgonoBK entretanto, eles n!o
c1egaram " 3ai4a *dade dia @do sculo )* ao )B er+odo em $ue (oi escrito
@entre (ins do sculo )*** e meados do )*B e re(undido @(ins do sculo )B o Amads
, da (orma como se encontram elos te4tos de H+ctis e Hares, mas mais detal1ados @e.
g. o eis2dio !lssi!o/residual da Hon.ella 0ncantadora, cuMos comortamentosremetem-se, nos seus m+nimos detal1es, aos de Circe, e cuMo local de morada, a en1a,
tambm lembra o da (eiticeira grega, a il1aB, com outras ersonagens agregadas @or
e4emlo, edeia, $ue assou a integrar o eis2dio de Jas!o e dos demais argonautas em
busca elo velo de ouroBK en(im, bastante desenvolvidos& 0stamos certos de $ue esses
acrscimos (eitos aos eis2dios mitol2gicos encontr'veis elas narrativas de H+ctis e
Hares sa+ram mesmo das obras ovidianas @)etamo*oses e Heroidas, rincialmenteB,
elas ra.#es $ue e4usemos no ar'gra(o anterior& *sso Musti(icaria a resena, no
Amads de Gaula, de eis2dios e de ersonagens da itologia :reco-omana $ue n!o
encontramos elas obras de H+ctis e Hares, mas $ue (acilmente ac1amos elas de
v+dio, e e4licaria elo menos em arte a aten!o dada elo@sB autor@esB e elo
re(undidor dessa novela "s (ases iniciais da vida do cavaleiro @conce!o, nascimento,
e4osi!o, in(ncia, (orma!o inici'tica, rito de inicia!oB, bem como ao asecto
amorosoNsentimental deste& icente Crist2bal L2e., no longo estudo $ue escreveu
sobre o %irio da Guerra de Troiae sobre aHistria da %estrui'+o de Troia, tratou da
resena da matria troiana na General "storia, de H& %l(onso ), nestes termosK $ue,
ali's, re(oram o nosso argumento $uanto a (us!o, no Amads, das obras de H+ctis,
Hares e v+dio=
1a/ e4osici2n de lo relativo a Tro/a en la Grande e General "storiade %l(onso) el Gabio @mediados del siglo )***B @AB 's en concreto, la obra de Hares
roorciona el es$ueleto / gui2n ara la narraci2n al(ons+ sobre la legendaria
contienda, uesto $ue era, sin duda, el te4to m's unitario / abarcador de $ue sedison+a= sus 99 ca+tulos est'n desarrollados en 6 ca+tulos de la General
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"storia@del 997 al [8 de la segunda arteK adem's, el 66 de Hares en el [6IB& \ aeste contenido se a]aden / subordinan recisiones derivadas de otras (uentes@(recuentemente las )etamor*osis y Heroidas de vidio, o bien sus glosasmedievales @ABB @AB&9
Podemos erceber, or essas alavras de L2e., $ue os aditamentos (eitos "s
narrativas de H+ctis e Hares a artir das obras de v+dio ocorreram n!o no Amads de
Gaula, ou seMa, n!o entre (ins do sculo )*** e meados do )*, mas bem antes& 0 n!o
(alamos, a$ui, de meados do sculo )***, oca em $ue acredita-se (oi escrita, or
ordem e graa de H& %l(onso ), o s'bio rei de Castela, a General "storia, mas do sculo
)**K mais eseci(icamente do er+odo comreendido entre os anos de 66[ e 66
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3eno^t de Gainte-aure, ao escrever o seuRoman de Troie, no sculo )**, acabou
or alterar, substancialmente, as narrativas de H+ctis e Hares, nas $uais se baseou, como
vimos& Por agora n!o trataremos dessas altera#es, visto $ue dedicaremos o r24imo
t2ico Mustamente a elas& Gobre esta $uest!o imorta aenas di.er, neste momento, $ue
tais altera#es no $ue se re(ere a acrscimos, saliente-se (oram reali.adas, ao $ue
tudo indica, " lu. das obras ovidianas @)etamor*osese Heroidas, sobretudoB, visto $ue
tratam-se de eis2dios mitol2gicos, de situa#es e de ersonagens $ue s2 encontramos
or estas&
% imortncia doRoman de Troieara a *dade dia vai muito alm do (ato de
ter sido ele o oema $ue introdu.iu, nesse er+odo 1ist2rico, o conte5do dos te4tos de
H+ctis e Hares, servindo, assim, de onte entre a %ntiguidade Cl'ssica e o edievoK oudo (ato de ter sido ele o rimeiro a (a.er o am'lgama das narrativas de H+ctis e Hares
com as de v+dio= sua imortncia reside no (ato de ele ter servido, mais $ue $ual$uer
outra obra do sculo )** ao ), como a (onte em $ue a maioria dos escritores
abeberaram-se $uando resolveram escrever sobre a :uerra de Troia& Como e4emlos de
algumas das narrativas medievais $ue se (undamentaram noRoman de Troie, de 3eno^t
de Gainte-aure @66[-66
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(uncionou como um reosit2rio de raticamente todas as obras $ue at a$ui (oram
arroladas @Roman de Troie,Historia destrui!ionis Tro0ae,"stria de "spa#ae General
"storiaBK e a Crni!a Troyanaimressa, $ue (oi baseada nas obras de Leomarte e :uido
de Colonna @ambas escritas, em arte ou no todo, " lu. do oema de 3eno^t de Gainte-
aureB, e $ue (e. grande sucesso nos sculos ) e )*, desde a sua rimeira edi!o,
em 697, at a 5ltima, em 6;Jas!o e os demais argonautas em buscado velocino de ouro, >:uerra de Troia e >%ssassinato de Ulisses or TelgonoB $ue
os escritores do edievo rimeiro 3eno^t de Gainte-aureK deois H& %l(onso ) @ou
algum a seu mandoB, :uido de Colonna, Leomarte et!& aliceraram suas 1ist2rias
em torno da matria troiana& s oemas de v+dio @)etamor*oses, HeroidasAB, $ue
tambm in(luenciaram (ortemente alguns desses autores notadamente H& %l(onso )
@ou algum or ele indicadoB, :uido de Colonna e Leomarte , teriam aMudado a
desenvolver mel1or esses trDs eis2dios, acrescentando-l1es ersonagens @edeia,
%olo, CirceAB e dotando as M' e4istentes @os 1er2is greco-romanos, or e4emloB de
novos comortamentos, de novas 1abilidades ou, simlesmente, de novas in(orma#es
acerca de suas vidas, relacionadas "s suas conce#es, aos seus nascimentos, "s suas
e4osi#es, "s suas in(ncias, "s suas Muventudes, "s suas (orma#es inici'tica eNou aos
seus ritos de assagem& e(ora esta nossa tese o (ato de algumas assagens doAmads
e de outras obras medievais $iro de Troya @Roman de TroieB, Historia Troyana
Polimtri!a, &umas de Historia Troyana, con(orme mostraram Celso :arc+a de la
iega, Juan anuel Cac1o 3lecua e James Honald Fogel$uist, em seus estudos e
con(orme mostramos, de (orma mais esec+(ica e detal1ada, no t2ico anterior ,
aludirem@alus+o mitolgi!aB a ou recuerarem, sob a (orma de resduos !lssi!os
eis2dios @>% 3atal1a dos L'itas e CentaurosB e ersonagens mitol2gicos @edeia,
%olo, CirceAB somente encontr'veis elas obras ovidianas& H+ctis e Hares @mas
tambm v+dioB (oram, ortanto, os escritores da %ntiguidade Cl'ssica $ue mais (orte
in(luDncia e4erceram sobre os da 3ai4a *dade dia, sulantando mesmo erg+lio, cuMa
in(luDncia s2 iria se (a.er sentir, elo edievo, a artir do sculo )*
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