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QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO AMBIENTE LABORAL
HOSPITALAR
ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICAESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA
Emanuela Brito AlvesEmanuele Rosados CostaMariana Nascimento FreireOrientadora: Msc. Profª Carina Oliveira dos Santos
Salvador/Ba2014
INTRODUÇÃO
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida no Trabalho
( RIOS ET AL., 2010;SCHIMIDT ET AL., 2013;FELLI ;TRONCHIN,2010 ).
Corresponde ao nível perceptível dos indivíduos perante a sua posição na vida, incluindo as culturas.
Fatores de uma instituição que proporciona ao profissional o completo desenvolvimento de suas potencialidades físico-psíquicas associadas ao seu bem-estar físico, mental, material e social.
INTRODUÇÃOEscalas acumulativas, longas jornadas de trabalho, remuneração inadequada, hierarquização da equipe de saúde, falta de reconhecimento social.
( MEDEIROS S.M; RIBEIRO L.M; FERNANDES S.M.B.A , 2006 ).
+ Expostos às Cargas * - Qualidade de Vida
INTRODUÇÃO
Em estágios curriculares :
• Foi percebida a necessidade do estudo sobre a QV no ambiente laboral, principalmente pelos relatos dos profissionais sobre o surgimento de agravos à sua saúde e a inadequação laboral em seus setores de trabalho.
INTRODUÇÃO
•Analisar a Qualidade de Vida dos profissionais de enfermagem no ambiente laboral hospitalar.
Objetivo Específico Objetivo Específico
• Identificar os domínios relativos à qualidade de vida,• Relatar a categoria de profissionais de enfermagem,• Setor de trabalho mais susceptíveis à alteração de
qualidade de vida no seu exercício laboral.
INTRODUÇÃO
Fundamentar estratégias de intervenções direcionadas à saúde do trabalhador assegurando uma melhor Qualidade de Vida desses profissionais.
Contribuições
METODOLOGIA
( DALFOVO; LANA ; SILVEIRA , 2008; MORAIS, 2005) .
Estudo Quantitativo(Estudo de
Campo)
Instituição Hospitalar
Privada Total de profissionais:161 profissionais
Setores:Unidade de Terapia IntensivaEmergência
METODOLOGIA
Para avaliação dos ProfissionaisPerfil sócio demográficoe epidemiológico
WHOQOL BREF (OMS)
Análise de dados:Análise de dados:
Qualidade de vida em geralFerramentas:Ferramentas:
Software Excel Microsoft Corporation TabelasGráficos
METODOLOGIA
COMPOSIÇÃO DO WHOQOL BREF
26 Questões
24 Facetas
Escala Likert( 1 á 5)
Escore bruto24 à 120
( PEDROSO; PILATTI; GUTIERREZ,2010).
Qualidade de Vida Qualidade de Vida
METODOLOGIA
Inclusão
Exclusão
Serão considerados como caráter de inclusão os profissionais de enfermagem, que trabalham nos setores de UTI, Emergência.
Profissionais de enfermagem que não são dos setores de Emergência e UTI.
METODOLOGIA
23 de Setembro 20014 – Aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da Faculdade Bahiana de Medicina e Saúde Pública - ( Parecer nº 801.808 ).
Coleta – Outubro de 2014.
RESULTADOSTABELA 01- PERFIL SÓCIO DEMOGRÁFICO DOS PROFISSIONAIS DE
ENFERMAGEM DOS SETORES DE UTI E EMERGÊNCIA, 2014
RESULTADOS
TABELA 01- PERFIL SÓCIO DEMOGRÁFICO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DOS SETORES DE UTI E EMERGÊNCIA, 2014
RESULTADOSTABELA 02 – CARACTERÍSTICAS DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DA EMERGÊNCIA E UTI, 2014
RESULTADOS
GRÁFICO 01- MÉDIA DA QUALIDADE DE VIDA
RESULTADOS
GRÁFICO 02: PORCENTAGEMDA MÉDIA GERAL DOS DOMÍNIOS, REFERINDO A SATISFAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS
NO AMBIENTE LABORAL
RESULTADOS
GRÁFICO 03: PORCENTAGEMDO NÍVEL DE SATISFAÇÃO EM RELAÇÃO A CADA DOMÍNIO DA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS NO
AMBIENTE LABORAL
RESULTADOS
DISCUSSÃO
DISCUSSÃO QUALIDADE EM GERALUm estudo em um hospital em Minas gerais evidenciou que
(52,3%) consideram a qualidade de vida boa e no presente estudo (72.0%) retratam possuir uma boa QV (Maciel e Oliveira, 2014).
SEGUNDO ASPECTOS SÓCIO DEMOGRÁFICOS Segundo MACIEL E OLIVEIRA(2014), houve um predomínio do
sexo feminino em consonância com o presente estudo (72,8%).
Correlacionado a estado civil a maioria dos pesquisados são casados (47,2%) e (52%)com filhos (Rios, Barbosa e Belasco, 2010; Maciel e Oliveira,2014).
DISCUSSÃO
SEGUNDO OS DOMINIOS
Relações SociaisRelações Sociais
Segundo PASCHOA, ZANEI E WHITAKER(2007) no seu estudo, houve a segunda maior média (66,3%) de satisfação.
- Satisfação (76%).
FísicoFísico
Diante de um levantamento de cargas e desgastes a que os trabalhadores de saúde de um certo hospital foi acometido, as questões físicas relacionado a (80%).
- Obteve (64%).
DISCUSSÃO
SEGUNDO OS DOMINIOS
Psicológicas Psicológicas
Segundo KOGIEN E CEDARO (2014) por meio da análise de questões dos impactos psicossociais evidenciou que (66,1%) dos profissionais encontram-se com baixas demandas psicológicas.
- (72%) de satisfação.
Meio AmbienteMeio Ambiente
Conforme reporta PASCHOA; ZANEI; WHITAKER (2007) foi evidenciado que 80% da amostra encontram-se satisfeitos com questões com oportunidade de lazer.
- (64%) de satisfação
DISCUSSÃO
CATEGORIA DE ENFERMAGEM
Por meio deste estudo demostra-se que no geral, os enfermeiros estão satisfeitos com o seu trabalho (Carvalho e Lopes,2006).
SETORES DA UTI E EMERGÊNCIA
ELIAS E NAVARRO (2006), afirmam que os setores de UTI e Emergência há uma maior predominância de agravos à saúde dos profissionais de enfermagem.
DISCUSSÃO P VALOR No estudo,a qualidade de vida da UTI foi de
(69,0%) de satisfação sendo maior que na Emergência de (64,9%), foi constatado significância estatística,p-valor ≤ 0,05 - (0,034034564).Porém não foram encontrados dados na literatura que permitisse esta comparação específica por setor
CONSIDERAÇÕES FINAIS
o O termo qualidade de vida é retratado no momento da vida dos indivíduos na sociedade, assim como no ambiente laboral compreendendo que se constroem simultaneamente, contudo não há como dissociar a vida e o trabalho e não reconhecer o viés da QVT. Ao término da pesquisa, verificou-se que é uma temática extensa e complexa, contudo não esgota-se somente nesse trabalho.
CONSIDERAÇÕES FINAIS Sugere-se novos estudos em outros setores da instituição
pesquisada e a ampliação do estudo de QV para rede hospitalar pública. Contudo, é de suma importância que a instituição hospitalar busque divulgar os programas voltados para a promoção da saúde do trabalhador no intuito de contribuir para a manutenção e ampliação desses resultados, contribuindo para uma ótima qualidade de vida.
AZAMBUJA, Eliana Pinho de et al. É possível produzir saúde no trabalho da enfermagem? Revista Texto e Contexto, Florianópolis, v. 4, n. 19, p.658-666, out. 2010. Semanal. Disponível em: pdf/tce/v19n4/08.pdf>. Acesso em: 19 set. 2014.
BRAGA, M. C. P. et al. Qualidade de vida medida pelo whoqol-bref: estudo com idosos residentes em Juiz de Fora/MG. Rev. Aps, Juiz de Fora, v. 1, n. 14, p.93-100, 05 ago. 2011. Mensal. Disponível em: <aps.ufjf.emnuvens.com.br/aps/article/download/965/450>. Acesso em: 07 maio 2014.
DALFOVO, M. S.; LANA, R. A.; SILVEIRA, A. Métodos quantitativos e qualitativos : um resgate teórico. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v. 04, n. 02, p.01-13, 09 jul. 2008. Semestral. Disponível em: <http://www.ca.unisc.br/portal/upload/com_arquivo/metodos_quantitativos_e_qualitativos_um_resgate_teorico.pdf>. Acesso em: 04 maio 2014.
ELIAS, Marisa Aparecida; NAVARRO, Vera Lúcia. A relação entre o trabalho, a saúde e as condições de vida: negatividade e positividade no trabalho das profissionais de enfermagem de um hospital escola. Rev. Latino-am. Enfermagem, São Paulo, v. 4, n. 14, p.517-525, jul. 2006. Mensal. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v14n4/v14n4a08.pdf>. Acesso em: 19 set. 2014.
FELLI, V. E. A.; TRONCHIN, D.M. R. A qualidade de vida no trabalho e a saúde do trabalhador de enfermagem. In: KURCGANT, Paulina; TRONCHIN, Daisy Maria Rizatto; FUGULIN, Fernanda Maria Togeiro (Org.). Gerenciamento em Enfermagem. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. Cap. 8. p. 85-101.
REFERÊNCIAS
MARTINATO, M. C. N. B. et al. Absenteísmo na enfermagem: uma revisão integrativa. Rev Gaúcha Enferm, Porto Alegre, v. 01, n. 31, p.160-166, 09 mar. 2010. Mensal. Disponível em: <http://www.seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/11118/8450>. Acesso em: 04 maio 2014
MAURO, M. Y. C. et al. Riscos ocupacionais em saúde. Rev Enferm Uerj, Rio de Janeiro, v. 1, n. 12, p.338-345, 14 out. 2004. Semestral. Disponível em: <http://portal.faculdadedeilheus.com.br/Documentos/PRISCILLA TEIXEIRA CEO MATOS/ENF NOT BIOSEGURANÇA S02 2012.2/ARTIGO RISCO OCUPACIONAL.pdf>. Acesso em: 04 maio 2014.
MININEL, V. A. et al. Cargas de trabalho, processos de desgaste e absenteísmo-doença em enfermagem. Rev. Latino-am. Enfermagem, São Paulo, v. 6, n. 21, p.1290-1297, 05 dez. 2013. Mensal. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rlae/v21n6/pt_0104-1169-rlae-21-06-01290.pdf >. Acesso em: 03 maio 2014.
MORAIS, C. M. Escala de medida, Estatística descritiva e Inferência estatística. Biblioteca Digital, Bragança, v. 1, n. 1, p.03-28, jun. 2005. Disponível em:pdf>. Acesso em: 19 set. 2014.
ROCHA, S. S. L.; FELLI, V. E. A. Qualidade de vida no trabalho docente em enfermagem. Rev Latino-am Enfermagem, São Paulo, v. 1, n. 12, p.28-35, 18 jul. 04. Mensal. Disponível em: < http://www.facenf.uerj.br/v18n1/v18n1a08.pdf>. Acesso em: 03 maio 14.
REFERÊNCIAS
RIOS, K. A.; BARBOSA, D. A.; BELASCO, A. G. S. Avaliação de qualidade de vida e depressão de técnicos e auxiliares de enfermagem. Rev. Latino-am. Enfermagem, São Paulo, v. 3, n. 19, p.121-130, 27 maio 2010. Mensal. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18n3/pt_17.pdf>. Acesso em: 03 maio 14.
SCHMIDT, D. R.C. et al. Qualidade de vida no trabalho e burnout em trabalhadores de enfermagem de Unidade de Terapia Intensiva. Revista Brasileira de Enfermagem, Paraná, v. 1, n. 66, p.13-17, 17 fev. 2013. Mensal. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reben/v66n1/v66n1a02.pdf>. Acesso em: 03 maio 2014 .
SCHMOELLER, R. et al. Cargas de trabalho e condições de trabalho da enfermagem: revisão integrativa. Rev. Gaúcha Enferm., Florianópolis, v. 02, n. 32, p.368-377, 01 jun. 2011.Mensal. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rgenf/v32n2/a22v32n2.pdf>.
SÁPIA, T.; FELLI, V. E. A.; CIAMPONE, M. H. T. Problemas de saúde de trabalhadores de enfermagem em ambulatórios pela exposição à cargas fisiológicas. Acta Paul. Enferm, São Paulo, v. 06, n. 22, p.808-813, 17 fev. 2009. Mensal. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ape/v22n6/a13v22n6.pdf>. Acesso em: 04 maio 2014.
SANTANA, L. L. et al. Cargas e desgastes de trabalho vivenciados entre trabalhadores de saúde em um hospital de ensino. Rev Gaúcha Enferm, Paraná, v. 1, n. 34, p.64-70, 04 fev. 13. Mensal.Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rgenf/v34n1/08.pdf>. Acesso em: 03 maio 14.
REFERÊNCIAS
SANTOS, E. I.; VALOIS, B. R. G. Riscos ocupacionais relacionados ao trabalho de enfermagem : revisão integrativa de literatura . Revista Augustus, Rio de Janeiro, v. 32, n. 16, p.78-89, 23 jul. 2011. Semestral. Disponível em: <apl.unisuam.edu.br/revistas/index.php/revistaaugustus/article/.../41/36> . Acesso em: 04 maio 2014.
REFERÊNCIAS