Post on 25-May-2015
Universidade Federal Rural de PernambucoDepartamento de Morfologia e Fisiologia animal
Fisiologia Humana Básica Professor Pabyton Cadena
Grupo:
Aline Araújo
Drielly Melo
Emily Cavalcante
Rayssa Lima
Papel das Sinapses Elétricas em Crises
EpiléticasRaquel Araújo do Val-da-Silva, Graziela Lima Bachiega-Salviano, Ana Claudia Zanetti, Rodrigo Neves Romcy-Pereira, Tonicarlo Rodrigues Velasco, João Pereira Leite
Depto. Neurociência e Ciências do Comportamento, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP, SP, Brasil.
Journal of Epilepsy and Clinical Neurophysiology
Introdução
Comunicação entre neurônios: Sinapses.
Conexons Duas proteínas conexinas.
Conexinas Seis subunidades com inúmeras isoformas e pode ser abertas ou fechadas
Fonte: www.afh.bio.br
Introdução
Formam verdadeiros poros impermeáveis a íons e pequenas moléculas, onde não há intermédios químicos. Fazendo com que seja ultrarápida e com duração de apenas centésimos de milisegundos.
Fonte: www.ufrgs.br
Introdução
1. Uso combinado de técnicas de biologia molecular no estudo de células nervosas e gliais em cultura, resultou na identificação das conexinas.
2. Estudos mostraram a presença de JC e expressão de conexinas em diversas regiões do SNC. (Hipotálamo, estriado, oliva inferior, hipocampo, bulbo olfatório, retina, córtex e cerebelo)
Fonte: www,google.com
Introdução
8 diferentes tipos de conexinas em neurônios no SNC, segundo Rouach et al.
RT-PCR RNAm com diferentes isoformas de conexinas: Conexina-26, Conexina-32, Conexina-36, Conexina-43.
Conexina 43: Mais expressa na glia e em uma região do HipocampoConexina 36: É restrita aos neurônios.
Conexina 32 e 43: São encontradas em Oligodendrócitos e astrócitos.
Fonte: www.lasse.med.br
Introdução
• O papel das junções comunicantes tem sido estudados em modelos in vivo, in vitro, em simulações computacionais e em humanos. Estudos eletrofisiológicos indicam gerações de oscilações muito rápidas precedendo as crises.
Fonte: http://www.ufrgs.br/biologiacelularatlas/memb3.htm
Introdução
1. Oscilações de alta frequência (>100Hz) refletem uma sincronização de tempo curta para atividade neuronal.
2. Oscilações muito rápidas (>70Hz) podem ter papel causal no inicio das crises.
Relação: JC X OMR X Crises.
Sincronia, Crises e Junções Comunicantes
• Estudos em Humanos:• Origem da OMR (>70Hz) Precedem a crise.• Modelo utilizado: EEG (eletroencefalograma); • Crianças com Displasia Cortical Focal;
Fonte: http://www.dialogues-cns.com/publication/malformations-of-cortical-development-and-epilepsy
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Sincronia, Crises e Junções Comunicantes
• OMR foram encontradas nas crianças antes do início das crises
• Eventos não registrados
• A partir do momento em que foi constatada a presença de OMR no início das crises em pacientes epilépticos, vários autores começaram a investigar a relação exitente entre as JC e crises epilépticas.
Fonte: www.doencasincapacitantes.host22.com
Modelos Animais in vivo
Testado em ratos:• Utilzando bloqueador de canal de potássio= 4-amino-piridina(4-AP); para
dar inicio as crises• 60min= CBX-carbenoxolona (bloqueador não específico da JC) e TMA-
trimetil-amônio ( promove abertura da JC)
Resultados
APÓS APLICAÇÃO
CBX (bolqueador) Reduziu a duração das crises.
TMA (provoca abertura) Teve efeito contrário.
O envolvimento das JC pode ser crucial nas crises, já que sua abertura ou bloqueio alterou significamente a duração das crises.
Modelo in vitro
• JC e crises epiléticas em modelos in vitro através de combinação de células nervosas e glias;
• Aplicação de 4-AP e seus efeitos em ratos com epilepsia e não epiléticos;• Efeito da CBX na excitabilidade de neuronal.
Fonte: http://ratterybrasil.blogspot.com.br/2013/04/epilepsia-em-ratos.html
Modelo in vitro
• Kohling e Cols., 2011 e a observação em modelo de fatia hipocampal de ratos;
• Modelo Ca+²-zero• Perez-Velazquez e cols. (1994) estudaram se haveria mudanças no
acoplamento neuronal via JC;
Modelo in vitro
• Para estudar a origem das OMR (>Hz);
1- Aplicação de TMA;
2- Aplicação de carbacol e
3- Aplicação de solução hipertônica de k+ na geração de atividade ictal;
Modelo in vitro
• Modelo de baixo-magnésio, Khoravani e cols. (2005);• Amplitude de espectro: sub-oscilações (subripple 0-100), oscilações (ripple
100-200) e oscilações rápidas (fast ripple 200-300)