Scie geral

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Apresentação da Sessão em Valença do Minho

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Segurança contra Incêndio em Edifícios (SCIE)

Outubro de 2011

Segurança contra Incêndio em Edifícios

Legislação:

Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro - estabelece o regime

jurídico de segurança contra incêndios em edifícios.

Portaria n.º 1532/2008, de 29 de Dezembro - aprova o regime jurídico

de segurança contra incêndios em edifícios.

Segurança contra Incêndio em Edifícios

O QUE É O FOGO?

Segurança contra Incêndio em Edifícios

É o gás que alimenta a combustão.

Normalmente é o oxigénio (O2).

É a matéria que arde. A sua natureza e o

seu estado vai determinar o tipo de

Fogo e respectiva velocidade

de propagação

É a energia necessária para a iniciação da combustão.

O fogo não pode existir sem a conjugação simultânea de três elementos:

Segurança contra Incêndio em Edifícios

Produtos resultantes da combustão

Fumos

Gases

Calor

Chama

Segurança contra Incêndio em Edifícios

Incêndio

- Fogo descontrolado que pode originar danos humanos e/ou danos

materiais.

Segurança contra Incêndio em Edifícios

Segurança contra Incêndio em Edifícios

CLASSE DE FOGOS

Os fogos classificam-se em função do tipo de combustível.

Distinguem-se em quatro classes:

- Classe A;

- Classe B;

- Classe C;

- Classe D.

Segurança contra Incêndio em Edifícios

Classe A

Fogos que resultam da combustão de materiais sólidos de natureza

orgânica, a qual se dá com a formação de brasas.

Ex.: Madeira, carvão, papel, tecidos …

Segurança contra Incêndio em Edifícios

Classe C

Fogos que resultam da combustão de gases.

Ex.: Butano, propano, acetileno …

Classe D

Fogos que resultam da combustão de metais.

Ex.: Magnésio, alumínio, sódio, urânio …

Segurança contra Incêndio em Edifícios

Agentes extintores

Substâncias que, projectadas sobre um fogo ou sobre as suas

proximidades, servem para provocar a extinção do mesmo.

A eleição do agente extintor adequado depende fundamentalmente da

classe do incêndio e das características do combustível.

A incorrecta utilização de um agente extintor pode causar perigos

pessoais, danificação do material e o agravamento do incêndio.

Segurança contra Incêndio em Edifícios

ESPUMA

Modos de extinção: Utilização: CLASSES A e B

- Arrefecimento;

- Sufocação.

Segurança contra Incêndio em Edifícios

Legenda: MB – Muito Bom B – Bom S – Satisfaz I - Inadequado

Segurança contra Incêndio em Edifícios

Medidas de Protecção

Protecção Activa

- Conjunto de equipamentos e/ou sistemas que actuam directamente na

detecção ou no combate ao fogo.

- Sistema Automático de Detecção de Incêndio;

- Sistema de Extinção Automático;

- Sistema de Extinção Manual.

Segurança contra Incêndio em Edifícios

Sistema Automático de detecção de Incêndio

Sistema capaz de detectar o início de um incêndio, transmitir a informação

correspondente a uma central de vigilância que, por sua vez, faz actuar

os alarmes e põe em marcha as normas de procedimentos previstas.

Segurança contra Incêndio em Edifícios

Botões de alarme

- São os elementos da instalação que permitem activar o alarme

manualmente.

Sirenes de alarme

- Dispositivo que, quando activado, emite um alarme sob a forma

de um sinal sonoro.

Segurança contra Incêndio em Edifícios

Sistema de Extinção Automático

- Sistema que funciona automaticamente devido à elevação da

temperatura ou à presença de gases e de fumos, não necessitando da

acção das pessoas.

O sistema de extinção automático mais utilizado é o Sprinkler.

Segurança contra Incêndio em Edifícios

Sistemas de Extinção Manuais

- Sistemas que estão distribuídos pelos edifícios, cuja função é

combater o fogo através da sua utilização pelas pessoas.

Extintores portáteis

- Recipientes que contêm no seu interior um agente extintor

que poderá ser projectado e dirigido sobre um fogo pela

acção de uma pressão interna ou agente impulsor.

Segurança contra Incêndio em Edifícios

Constituição:

Corpo do extintor;

Manómetro indicador da pressão (à base de água e pó químico seco);

Cavilha de segurança;

Mangueira;

Difusor;

Segurança contra Incêndio em Edifícios

Constituição(cont.):

Etiqueta de manutenção;

Etiqueta informativa.

Segurança contra Incêndio em Edifícios

Simbologia

ColocaçãoEm suporte próprio, em local visível, acessível e com acesso desobstruído (altura não superior a 1,20m do manípulo ao pavimento).

Segurança contra Incêndio em Edifícios

Manta corta fogo

Possibilita a actuação dos ocupantes dos espaços na

extinção de focos de incêndio por abafamento.

Segurança contra Incêndio em Edifícios

Boca-de-incêndio armada do tipo carretel

Coluna seca ou húmida

- Instalação de extinção para uso exclusivo dos bombeiros.

É formada por uma canalização vazia que é utilizada para

elevar a água desde a via pública até ao interior do edifício

sinistrado.

Segurança contra Incêndio em Edifícios

Hidrante

- Instalação que permite a alimentação dos tanques do serviço de

extinção de incêndios através de uma toma à rede de abastecimento.

Segurança contra Incêndio em Edifícios (SCIE)

Conhecer a Utilização-Tipo

Conhecer a utilização-tipo (UT)

Planta de emergência

Conhecer a utilização-tipo (UT)

Sinalização:

Um meio de comunicação

Legislação aplicável:

- Decreto-Lei n.º 141/95, de 14 de Junho;

- Portaria 1456-A/95, de 31 de Dezembro.

Conhecer a utilização-tipo (UT)

Forma, cor e significado:

Cores Formas SignificadoCor do

SímboloExemplo

Equipamentos de alarme e combate

a incêndios

Branco

Proibição Preto

Perigo Preto

Conhecer a utilização-tipo (UT)

Cores Formas SignificadoCor do

Símbolo

Exemplo

Informação Branco

Obrigação Branco

Vias de Evacuação e

Equipamentos de Emergência

Branco

Forma, cor e significado:

Conhecer a utilização-tipo (UT)

Iluminação de Emergência

Deve existir um sistema de iluminação independente da rede

eléctrica “normal” que permita a visibilidade minimamente suficiente à

evacuação de ocupantes em caso de corte de energia.

Conhecer a utilização-tipo (UT)

Meios de combate a incêndios

Conhecer a utilização-tipo (UT)

Meios de combate a incêndios

Conhecer a utilização-tipo (UT)

Vias de evacuação

Conhecer a utilização-tipo (UT)

Vias de evacuação

Conhecer a utilização-tipo (UT)

Vias de evacuação

Conhecer a utilização-tipo (UT)

Vias de evacuação

Conhecer a utilização-tipo (UT)

Vias de evacuação

Conhecer a utilização-tipo (UT)

Conhecer a utilização-tipo (UT)

Exercício

Conhecer a utilização-tipo (UT)

Medidas de Prevenção

- Conjunto de medidas cuja finalidade é limitar a probabilidade de um

incêndio se iniciar.

Conhecer a utilização-tipo (UT)

Medidas de Prevenção

- Fazer a manutenção periódica às instalações eléctricas por entidade

competente;

- Não ligar muitos receptores eléctricos à mesma tomada de energia;

- Fazer manutenção periódica aos meios de protecção contra incêndio por

entidade competente;

- Afastar os combustíveis das fontes prováveis de inflamação;

Conhecer a utilização-tipo (UT)

Medidas de Prevenção (cont.)

- Ventilar os espaços;

- Proibição de fumar em locais de trabalho;

- Utilizar os equipamentos seguindo as suas normas de segurança;

- (…)

Segurança contra incêndios em edifícios (SCIE)

MEDIDA DE AUTOPROTECÇÃO

Plano de Prevenção

PLANO DE PREVENÇÃO

- Caracterização do estabelecimento;

- Planta de emergência;

- Procedimentos de prevenção (Regras de exploração e de comportamento).

PLANO DE PREVENÇÃO

Procedimentos de exploração e de comportamento

a), b) Acessibilidade dos meios de socorro aos espaços da UT/ à rede

de água de Serviço de Incêndio

acesso dos meios de socorro permanentemente desobstruído;

um funcionário responsável pela verificação periódica dessa

acessibilidade.

PLANO DE PREVENÇÃO

c) Praticabilidade dos caminhos de evacuação

Todos os pisos possuem caminhos de evacuação devidamente

sinalizados e continuamente desobstruídos. Cada funcionário é

responsável por assegurar, na sua área de serviço, que nenhum objecto

obstrua os caminhos de evacuação e as saídas de emergência.

d) Eficácia da estabilidade ao fogo e dos meios de compartimentação,

isolamento e protecção

PLANO DE PREVENÇÃO

e) Acessibilidade aos meios de alarme e de intervenção

Os meios de alarme e de intervenção encontram-se devidamente

sinalizados, facilmente visíveis e com acesso permanentemente

desobstruído.

f) Vigilância dos espaços de maior risco e dos que estão desocupados

PLANO DE PREVENÇÃO

g) Conservação dos espaços limpos e arrumados

A instituição tem funcionários encarregados da limpeza e da arrumação

diária dos espaços. Os restantes trabalhadores têm também a

responsabilidade de manter os seus locais de trabalho limpos e

arrumados.

PLANO DE PREVENÇÃO

h) Segurança na utilização e no armazenamento de matérias perigosas

As matérias são utilizadas de acordo com o estipulado nas respectivas

fichas de dados de segurança;

Encontram-se guardadas em local adequado, restrito e tendo em conta as

suas incompatibilidades;

As fichas de dados de segurança estão disponíveis para consulta dos

seus utilizadores

PLANO DE PREVENÇÃO

i) Segurança nos trabalhos de manutenção ou alteração das

instalações

Antes do início dos trabalhos são asseguradas as condições

necessárias para a sua execução em segurança, comunicados os

perigos envolventes e isolada a zona onde vai ser efectuada a

intervenção.

PLANO DE PREVENÇÃO

3 - Procedimentos de exploração e de utilização das instalações

técnicas, equipamentos e sistemas de segurança contra incêndios

Os procedimentos de exploração e de utilização seguidos estão de

acordo com o estipulado nos próprios equipamentos e pelos seus

fabricantes/fornecedores.

As instruções de funcionamento estão devidamente arquivadas para fácil

consulta.

PLANO DE PREVENÇÃO

4 - Procedimentos de conservação e de manutenção (exploração das

instalações técnicas; operação dos equipamentos e sistemas de

segurança)

Existe um planeamento das acções de manutenção e testes de

verificação periódica.

Relatórios de vistorias e de inspecção; Registo de verificação das instalações técnicas e de segurança; Registo das alterações/modificações/trabalhos perigosos nas instalações; Registo dos falsos alarmes, anomalias e incidentes; Registo das acções de instrução e formação; Registo de exercícios de evacuação.

Segurança contra incêndios em edifícios (SCIE)

MEDIDA DE AUTOPROTECÇÃO

Plano de Emergência Interno

PLANO DE EMERGÊNCIA INTERNO

Organograma

Responsável de Segurança/Delegado de Segurança

Brigada de Evacuação

Brigada de Primeiros Socorros

Corte de Energia

Brigadas de Apoio

1.ª Intervenção Manutenção Controlo de Acessos

Alarme e alerta

Brigada deIntervenção

Procedimentos de ALARME

Após o sinal de alarme, ter-se-ão os seguintes procedimentos:

- O responsável de segurança/delegado de segurança informa-se da

situação. Consoante a dimensão e características da situação, dá a ordem

de evacuação.

PLANO DE EMERGÊNCIA INTERNO

Procedimentos de ALARME (cont.)

- Após ser dado o início à evacuação, o responsável pelo alarme e alerta dá o

alerta, transmitindo a informação às entidades de socorro externas:

Procedimentos a cumprir:

Identificação, de imediato, do local e do nome de quem pede socorro;

Descrição precisa do tipo de ocorrência (tipo de acidente, extensão e gravidade, se

há vítimas, seu estado e número, se há dificuldades de evacuação dos ocupantes);

Indicação da morada exacta do edifício e número de telefone que está a utilizar;

Prestação de todas as informações e esclarecimentos que os bombeiros solicitem;

Terminada a chamada, deve aguardar-se junto do telefone, para solicitação de

eventuais informações posteriores.

PLANO DE EMERGÊNCIA INTERNO

Procedimentos de EVACUAÇÃO

Os funcionários responsáveis pela 1.ª Intervenção, evacuação, primeiros

socorros e apoio exercem as suas funções:

- os funcionários com formação tentam extinguir o foco de incêndio ou garantir

a sua circunscrição a um espaço limitado até à chegada dos socorros

exteriores;

- os funcionários responsáveis procedem ao corte de energia

(eléctrica e gás) bem como ao corte de sistemas de ventilação;

PLANO DE EMERGÊNCIA INTERNO

Procedimentos de EVACUAÇÃO (cont.)

Os funcionários responsáveis reunirão os visitantes e deverão encaminhar-se

para o ponto de encontro. O encaminhamento deverá ser feito calmamente,

evitando situações de pânico;

Os funcionários deverão fechar todas as portas e janelas (sempre que

possível) antes de abandonar o local;

PLANO DE EMERGÊNCIA INTERNO

Procedimentos de EVACUAÇÃO (cont.)

Em nenhum caso deverá interromper-se a marcha;

No ponto de encontro, o funcionário responsável

deverá proceder à averiguação do número de pessoas;

Deverá ser aguardado com calma, no ponto de encontro, a indicação de

regresso à normalidade;

PLANO DE EMERGÊNCIA INTERNO

Procedimentos de EVACUAÇÃO (cont.)

Se houver feridos, os funcionários responsáveis pela brigada de primeiros

socorros ajudam-nos até chegar a ajuda externa;

A brigada de manutenção deverá ter sempre material disponível e preparado

para poder colocar no local do sinistro.

PLANO DE EMERGÊNCIA INTERNO

Procedimentos de EVACUAÇÃO (cont.)

A brigada de controlo de acessos deverá isolar as áreas consideradas

perigosas, controlar os acessos ao estabelecimento e sinalizar e controlar o

trânsito no exterior do edifício, facilitando a chegada de ambulâncias e outra

ajuda externa.

PLANO DE EMERGÊNCIA INTERNO

PREVENÇÃO

ATENÇÃO!

Antes de abrir uma porta, verifique se esta está quente.

Gatinhe, caso o compartimento fique enfumado. Os fumos

tóxicos têm tendência a estar nos locais mais elevados.

Utilize as escadas,

nunca os elevadores.

PREVENÇÃO

ATENÇÃO! (cont.)

- Nunca volte atrás sem autorização.

- Não corra, caso o vestuário se incendeie. Deve tapar a cara com as mãos e

rolar ou enrolar-se numa toalha ou carpete.

Técnicas de utilização dos meios de 1.ª Intervenção

EXTINTOR

1.º Transporte o extintor na posição vertical segurando no manípulo.

2.º Retire o selo ou cavilha de segurança.

3.º Apontar o difusor à base das chamas.

Técnicas de utilização dos meios de 1.ª Intervenção

4.º Premir o manípulo mantendo o extintor na posição vertical.

5.º Mover o difusor de lado para lado.

6.º Extinguido o fogo, aguardar alguns minutos para ter a certeza de que não há reignição.

Técnicas de utilização dos meios de 1.ª Intervenção

CARRETEL

1.º Abra a caixa segundo as indicações.

2.º Abra a válvula.

3.º Desenrole a mangueira.

4.º Abra a agulheta.

5.º Dirija o jacto de água para a base do fogo.

Segurança contra Incêndio em Edifícios

SITUAÇÃO: Incêndio no quadro eléctrico.

INTERVENIENTES: Dois trabalhadores (A+B)

SITUAÇÃO SIMULADA ACÇÕES A DESENVOLVER OBSERVAÇÕES

Incêndio no quadro eléctrico. ________ _______

Cheiro a queimado.

Existência de fumo e de chama.

Segurança contra Incêndio em Edifícios

Incêndio num cesto de papéis - Resolução

SITUAÇÃO SIMULADA ACÇÕES A DESENVOLVER OBSERVAÇÕES

Incêndio no quadro eléctrico.

_______ _______

Cheiro a queimado.A e B procedem à investigação para detectar o foco de incêndio.

- Abertura lenta de portas e encerramento após a retirada.

Existência de fumo e de chama.

Encerramento da porta.

Alarme.

Utilização de extintores portáteis.

- Preferência por CO2.

A – Reentra no compartimento e ataca o incêndio.

B – Providencia o abastecimento de extintores sem perder de vista A.

A – Deita o extintor usado no chão e afasta-o das vias de passagem.

- Após a utilização, o extintor recebe abastecimento.