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Universidade de Braslia Faculdade de Educao
Programa de Ps-Graduao em Educao
Relatrio Final do Projeto Pontes Grupo de Pesquisa: Sociolingustica e Educao do Campo
Rosineide Magalhes de Sousa
Djiby Man
Ana Aparecida Moura
Roberta Rocha Ribeiro
Braslia DF 2013
SOCIOLINGUSTICA NA FORMAO INICIAL DO EDUCADOR DO CAMPO, NA
REA DE LINGUAGEM
RESUMO
Esta pesquisa tem como objetivo mostrar como a Sociolingustica contribui para a formao inicial de professores do campo. Foi realizada com estudantes da Licenciatura em Educao do Campo, da Universidade de Braslia, da rea de Linguagem: Lingustica. A Sociolingustica e a Etnografia, respectivamente, orientam a teoria e metodologia do trabalho.
Palavras-chave: Sociolingustica. Educao do Campo. Formao docente.
1. APRESENTAO
Neste relatrio, apresentamos uma pesquisa realizada na Licenciatura em
Educao do Campo (LEdoC), da Universidade de Braslia (UnB), com 24 alunos,
entre 20 e 50, oriundos do campo, da Regies do Centro-Oeste: Gois, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul; Sudeste: Minas Gerais: Buritis. O objetivo geral da
investigao Mostrar como a Sociolingustica contribui para a formao inicial de
professores do campo, em um movimento dialtico e de vrias potencialidades.
Seguido pela Assero geral: A contribuio da Sociolingustica essencial para a
formao inicial dos educadores do campo, pois possibilita movimento entre teoria e
prtica e os conhecimentos sociolingusticos fortalecem a atuao dessas pessoas
na escola e na comunidade campesina.
A Sociolingustica Qualitativa e a Etnografia Colaborativa fundamentam
respectivamente a teoria e a metodologia desta pesquisa. Buscamos com esse
trabalho disseminar os conhecimentos da Sociolinguistica na formao do educador
do campo, da rea de Linguagem: Lingustica. E, ainda, formar pesquisadores de
um contexto que precisa ser muito fortalecido, principalmente no reconhecimento
das variedades lingusticas de seus territrios e que isso possa munir essas
pessoas de conhecimentos para que esses conhecimentos sejam aplicados na
escola e na comunidade.
Este trabalho de pesquisa demonstra que a Sociolingustica deve fazer parte,
como componente do curricular obrigatrio, dos cursos de formao docente,
principalmente na rea de linguagem, visto que esse conhecimento possibilita saber
lidar com a variedade lingustica existente no Brasil e, ainda, conduzir ao melhor
nvel de letramento lingustico de pessoas de comunidades tradicionais do campo.
Da, a necessidade que seja uma rea tratada nos livros didticos com a
propriedade que merece, no apenas com exemplos da fala do personagem Chico
Bento, mas com as variedades existentes nas regies do Brasil.
Este trabalho j est causando impacto, pelos menos na Licenciatura em
Educao do Campo, da Universidade de Braslia, pois os conhecimentos da
Sociolingustica j esto sendo disseminados pelos estudantes em suas
comunidades e na escola, e, sobretudo transformando os estudantes em
pesquisadores.
2. FUNDAMENTAO TERICA
A Sociolingustica em mais de quatro dcadas de pesquisa tem contribudo
com o estudo das modernas lnguas nacionais. Para esse cenrio, tem-se a
contribuio de muitos estudiosos, primordialmente a de William Labov, discpulo de
Uriel Weinreich. Labov trouxe a perspectiva de uma lingustica socialmente realista,
evidenciada na obra Sociolingustic Patterns, de 1972, que contempla o estudo da
variao lingustica, objeto de estudo da Sociolingustica Variacionista, fundada por
esse pesquisador. A obra ainda direciona ao estudo da mudana lingustica, dos
processos sociais nas estruturas lingusticas, da lngua em seu contexto social e
outros temas.
Esses estudos e outras pesquisas de Labov tm fundamentado e/ou inspirado
inmeras pesquisas na rea de Sociolingustica, principalmente no Brasil.
J a Sociolingustica Interacional (SI) scio-pragmtica, estuda o discurso
constitudo na interao face a face, preocupando-se em investigar como os
interagentes conduzem e negociam a comunicao e interao em diferentes
contextos de fala, na prtica do dia-a-dia, valendo-se da competncia comunicativa,
gramatical e lexical. Na anlise do fenmeno investigao na interao, na
perspectiva da SI, revelam-se identidades, crenas e valores das pessoas,
abrangendo, dessa forma, as dimenses da fala, da cultura, da cognio e da
interao. A interao face-a-face pode ser estruturada de acordo com o interesse
dos interagentes, observando-se menor ou maior relevncia ao fenmeno lingustico
em oposio ao interacional ou vice-versa.
No Brasil, h slida pesquisa na rea de Sociolingustica, destacam-se aqui
os pesquisadores: Ataliba de Castilho, Scherre e Naro, Ceclia Molica, Bortoni-
Ricardo. Alm desses, poderiam ser citados muitos outros nomes que esto
desenvolvendo pesquisas na rea. Nosso pas um celeiro frtil pesquisa
sociolingustica, principalmente no que diz respeito variao lingustica, devido
diversidade cultural de nossa formao lingustica e social, formado de um substrato
histrico que se deu por meio da colonizao e da urbanizao. Nesse contexto,
consideram-se tambm as muitas lnguas faladas: indgenas, europeias, asiticas,
africanas, dialetos de fronteiras etc, que contribuem para a formao do Portugus
Brasileiro.
A Sociolingustica que interessa atualmente aos trabalhos de pesquisa que
esto sendo realizados pelos pesquisadores deste trabalho no se fundamenta
somente na Variacionista ou na Interacional, mas na interface de categorias das
duas vertentes.
3. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS/ ANLISE DE DADOS
Com base no objetivo do Projeto Pontes, realizamos uma pesquisa
etnogrfica colaborativa no curso de Licenciatura em Educao do Campo, LEdoC,
da Universidade de Braslia, no campus de Planaltina DF. A pesquisa foi realizada
com trs turmas da Licenciatura, porm aqui vamos registrar a pesquisa realizada
em uma das turmas, denominada turma 3. Com esta turma, estamos trabalhando h
4 semestres, isto , dois anos.
A turma da Habilitao em Linguagem e tem 24 alunos. Homens e mulheres
da Regio Centro-Oeste, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Gois e entorno de
Minas Gerais, regio Sudeste do Brasil, cidades de Buritis. Os educandos dessa
turma tm idade entre 20 e 50 anos, so todos do campo. A maioria tem experincia
com a docncia nas escolas do campo.
Nessa turma, h a amostra das variedades lingusticas existentes no Brasil,
na Regio Centro-Oeste. Isso motivou adaptar todos os componentes da rea de
Linguagem: Lingustica da LEdoC, que so ministrados em 4 semestre:
Fundamentos da Lingustica; Fontica/Fonologia e Morfologia; Sintaxe e Tpicos
Avanados de Lingustica.
No Componente Fundamentos da Lingustica, trabalhamos um histrico
sinttico sobre a Lingustica como Cincia e suas principais bases tericas:
Estruturalismo, Funcionalismo e Gerativismo. Depois disso, introduzimos os
conhecimentos de algumas subvertentes dessa cincia tais como:
Fontica/Fonologia, Morfologia, Sintaxe, Semntica, Lingustica Textual, Anlise do
Discurso.
Essas reas da Lingustica seriam, claro, os pressupostos para a formao
de professores de Linguagem: Lingustica, que cobririam a proposta de formao,
tendo com base principal a Sociolingustica, que norteia os trs semestres seguintes.
Com materiais de Linguagem: Lingustica, os alunos voltam para suas
comunidades onde eles tm a oportunidade de utilizar nos estgios docentes o que
foi aprendido na Universidade nessa rea.
Temos depoimentos de alunas da LEdoC que utilizaram livros de
Sociolingustica na formao dos colegas de escolas do campo, onde esses
estudantes trabalham ou fazem estgio. Ao voltar para o Tempo Universidade,
relataram em seminrio de estgio o trabalho realizado na escola do campo com os
conhecimentos de Sociolingustica.
A Licenciatura em Educao do Campo tem metodologia de alternncia. O
que isso significa? Esse curso funciona em Tempo Universidade (TU) e Tempo
Comunidade (TC). No TU, os estudantes ficam 50 dias na Universidade de Braslia,
Campus Planaltina, a cada semestre, estudando e participando de atividades
educativas. Depois desse perodo, os educandos voltam para suas comunidades,
quando participam de atividades educativas na escola, como estgios, projetos da
Universidade ou no. Quando voltam novamente para a Universidade, no TU,
trazem suas experincias do Tempo Comunidade (TC). Dessa forma, h integrao
ao longo do Curso da relao Tempo Comunidade e Tempo Universidade, o que
incide no trabalho teoria e prtica, dentro de uma realidade social dos estudantes da
LEdoC.
Dessa forma, aconteceu com o conhecimento da Sociolingustica no TU, os
alunos se apropriaram dos conhecimentos dessa cincia e em TE, eles puderam
observar contextos de fala da comunidade e da escola, onde poderiam fazer a
relao teoria e prtica e, principalmente, como utilizar tais conhecimentos em sua
prtica cotidiana.
Nessa perspectiva, a Etnografia Colaborativa a base de pesquisa do
trabalho realizado na LEdoC, fazendo com que estabeleamos as Pontes entre a
pesquisa, formao inicial e continuada e extenso, que no caso do Curso da
LEdoC, os conhecimentos da Sociolingustica esto chegando escola do campo e
servindo de tema de pesquisa para nossos alunos da rea de Linguagens. Essa
habilitao, turma 3, est com 7 estudantes fazendo trabalho de concluso de curso
na rea de Sociolingustica, envolvendo sua comunidade campesina.
Simultaneamente est havendo a formao de professores de Linguagens
com fundamentao em Sociolingustica, isso possibilita a essas pessoas terem um
olhar atencioso para as variedades lingusticas da escola e de sua comunidade, e,
principalmente, saber organizar planejamentos de aulas e coloc-los em prtica;
analisar livro didtico refutando o que no serve para a escola e aprimorando
conhecimentos desse instrumento que podem ser bem aproveitados na escola.
Toda essa pesquisa flui naturalmente nesses dois anos, sendo norteada pelo
seguinte:
Objetivo geral:
- Mostrar como a Sociolingustica contribui para a formao inicial de
professores do campo, em um movimento dialtico e de vrias potencialidades.
Pela Assero geral:
- A contribuio da Sociolingustica essencial para a formao inicial dos
educadores do campo, pois possibilita movimento entre teoria e prtica e os
conhecimentos sociolingusticos fortalecem a atuao dessas pessoas na escola e
na comunidade campesina.
Objetivos especficos:
- Verificar como os pressupostos da Sociolingustica fortalecem a formao
inicial, na rea de Linguagem: Lingustica da LEdoC.
- Saber utilizar os pressupostos da Sociolingustica nas prticas de
Linguagem, no papel de estudantes, estagirios e como pesquisador na comunidade
e na escola do campo.
- Transformar os conhecimentos da Sociolingustica em produes cientficas
e sociais.
Subasseres:
- Os conhecimentos da Sociolingustica fortalecem a formao inicial dos
estudantes da rea de Linguagem: Lingustica, da LEdoC..
- Os conhecimentos da Sociolingustica so utilizados pelos estudantes da
LEdoC em vrios papeis sociais na escola e na comunidade do campo.
- A Sociolingustica forma pesquisadores atuantes na escola e na comunidade
do campo.
A pesquisa dispe de 20 horas de gravao em udio, registro de dirios,
observao participante, dilogos reflexivos de trabalhos de pesquisa que esto
sendo produzidos por 6 estudantes da LEdoC, por conta desta pesquisa. Neste
relatrio, vamos utilizar para anlise a transcrio de uma aula de aproximadamente
2 horas que conta com a mediao de dois professores D. e R., ambos da rea de
Lingustica.
A aula que segue tem por objetivo fazer uma anlise de conceitos de textos
tericos da rea de Lingustica: fontica e fonologia. Na discusso dessa aula,
verificam-se como os pressupostos da Sociolingustica fundamentam a vozes das
pessoas, principalmente dos alunos, mostrando como eles apreenderam esse
conhecimento. Alm disso, os alunos vo buscar na realidade da sua variedade
lingustica exemplos para aula. Vejamos uma amostra sinttica da anlise referente
aos enquadres demarcados.
(5) [...]
(6) P1: Ento t.. vamos comear a na pgina trinta e nove... A expresso
falada da lngua... Por que a gente vai comear a? por que nos anteriores
vai falar de variao lingustica.. que vocs tm nos livros do Marcos
Bagno... Mas.. nesse texto que eu estou entregando para vocs.. tem vrios
nveis de variao: lexical.. morfossintticas/: = + Tm exemplos a bem
interessantes.. ento eles so mais exemplos.. por isso que eu tirei essa
parte tambm.. t certo? Ento vamos comear: A expresso sonora da
lngua /: = Eu vou comear e a gente vai passando assim.. vai parando e vai
explicando. .t certo? 2.2. A expresso sonora da lngua. A expresso
sonora da lngua objeto de debate entre os linguistas no que se refere
sua subordinao gramtica. /:= A gente j tinha comeado isso aqui..
mas bom ter o texto mesmo... /:= Para alguns deles.. a gramtica
abrange estritamente a morfologia e a sintaxe... para outros... inclui a
fontica como parte integrante... A fontica tem por objeto o estudo da
linguagem humana no que toca exclusivamente expresso sonora. Assim..
no lhe diz respeito a anlise de outras manifestaes da linguagem..
notadamente a escrita.. nem o contedo.. que pertence ao domnio da
gramtica e da semntica... A fonologia estuda o aspecto fnico das lnguas
naturais... ou seja... os sons com funo ou significao lingustica... que so
os fonemas. Assim... enquanto a fontica estuda os sons da fala.. a
fonologia estuda os sons da lngua./: = Viu D... isso que a gente... eles tm
que entender bem o que a fonologia estuda e o que a fontica estuda.. n?
Inclusive... nesse outro texto aqui.. na pgina dezessete... a gente poderia
at ver o qu ento que a outra autora traz... para a gente estabelecer uma
discusso... No texto que o D. trouxe.. na pgina dezessete... ns vamos
fazer um estudo comparativo... Pgina dezessete. ++ Dezessete... Esse no
o que eu dei para vocs no...foi o que o D. trouxe.. que a gente est
trabalhando com dois textos. (...) A o D. vai ver os conceitos.. n.
Note-se que h sincronia de vrias atividades ao mesmo tempo. P1 apresenta
o texto a ser estudado, em uma perspectiva crtica, vai colaborando com o
entendimento de conceitos lingusticos de forma contextualizada, isto , de textos
tericos, cuja funo servir de recurso bsico ao professor no processo de ensino.
No excerto que segue P2 chama ateno para o equvoco que os autores dos
textos estudados abordam com relao aos conceitos de fonologia e fontica.
Incidentalmente, os professores auxiliam aos alunos a aprenderem elaborar uma
crtica a partir de uma leitura comparativa.
[...]
P2: Pelo que eu pude perceber aqui.. d pra ver que.. s vezes.. os autores
confundem as duas coisas... Para alguns.. fontica e fonologia a mesma
coisa.. no h diferena. Inclusive essa confuso se d na prpria etimologia
da palavra... por qu? Por que so palavras.. como mostra nosso primeiro
texto ali... so palavras que vieram do grego... Fono fone = som - som.
Ento... afinal no h diferena... A fontica estuda o som... a fonologia
estuda o som... Ento... para muitos gramticos... inclusive o Bechara...
Cunha... eles vo dedicar apenas um captulo s e chamar de
fontica/fonologia... sem separar do que trata uma ou outra.
P1: , inclusive eles esto a com a gramtica... e a eles j abriram l naquela
pgina quinhentos e cinquenta e seis... e eles viram s um pedacinho de
fontica e fonologia... no foi? Que l atrs... a j entra com exerccio... se no
me engano... So pginas.. bem reduzidinho.
P2: Mas ser que no importante a fontica e fonologia? Por ele trazer apenas
seis pginas.. em um livro de quinhentas pginas?
Um dos pontos importantes na prtica pedaggica da LEdoC a possibilidade
de analisar os fenmenos lingusticos a partir da realidade dos prprios alunos,
considerando as variaes lingusticas por eles vivenciadas em suas regies. A
heterogeneidade da sala de aula permite explorar os conceitos inerentes rea.
Conferimos, assim, o papel da Sociolingustica: servir como ponte, um
instrumento essencial no processo de ensino aprendizagem de uma lngua,
particularmente da Lngua materna, pelos instrumentos que podem oferecer ao
reconhecimento e identificao da realidade lingustica de uma comunidade ou um
grupo e ao processo de ensino. Esse movimento de reconhecer, identificar e definir
a realidade sociolingustica de cada regio, consequentemente, levanta a base
lingustica do aluno que est na escola.
4. CONCLUSO
A Sociolingustica na Licenciatura em Educao do Campo, na rea de
Linguagem, vem contribuindo para o reconhecimento da variedade lingustica dos
educandos de diferentes localidades do campo, da regio Centro-Oeste, fazendo
com que eles reconheam de forma cientfica seu vernculo, eliminando assim a
estigmatizao lingustica e, por outro lado, fortalecendo-os com a finalidade de
formao lingustica mais consistente a ponto de instigar alguns alunos a se
tornarem pesquisadores profissionais em sua prpria comunidade.
Os estudos aqui realizados demonstram a importncia da disseminao da
Sociolingustica da formao inicial docente, o que vislumbra a necessidade de se
estabelecer essa rea no curriculum das Licenciaturas, na rea de Linguagem e
Educao.
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