ARTE

PALEOCRISTÃ

ARTE PALEOCRISTÃ ANTIGUIDADE

Datada do séc. II ao final do séc. V

d.C.

ARTE PRIMITIVA CRISTÃ arte

dos cinco primeiros séculos do

aparecimento do cristianismo.

Divide-se em dois períodos: antes e depois do reconhecimento do Cristianismo;

Antes - arte nas Catacumbas;

Depois - arquitetura das basílicas;

Denomina-se ARTE CRISTÃ PRIMITIVA - quando o Cristianismo deixa de ser perseguido.

O século IV foi um período de grandes

mudanças para os cristãos;

Após quase 300 anos, puderam abandonar as

catacumbas;

Com o fim das perseguições decretado pelos

imperadores romanos.

Nestes primeiros tempos, os

cristãos têm duplo objetivo;

1°Ensinar e propagar a fé cristã e,

ao mesmo tempo,

2° Escapar das impiedosas

perseguições;

Os afrescos são o instrumento

doutrinário; (obra pictórica feita sobre parede, com base de gesso

ou argamassa)

As catacumbas (cemitérios subterrâneos

evitados pelos soldados romanos) são os locais

para as pregações.

ARTE PALEOCRISTÃ ANO DE 313

Imperador Constantino e depois seu sucessor Teodósio;

Permite que cristianismo fosse livremente professado;

Capital do Império Romano transfere-se para o oriente;

Cidade grega de Bizâncio - Constantinopla.

Capital localizada na região mais

completamente cristianizada do

Império.

Cuja autoridade era o Papa da Igreja

Cristã.

Começou a disputa entre as

diferentes doutrinas com a divisão

da Cristandade.

Igreja ocidental ou católica – Igreja

oriental ou ortodoxa (não reconhece a autoridade do Papa).

ARTE CRISTÃ PRIMITIVA.

O conhecimento dessa arte é bem

escasso, quase nada temos no que se

basear.

Única exceção são as pinturas

descobertas das paredes das

catacumbas, as galerias subterrâneas

onde os cristãos romanos enterraram

seus mortos.

Uma arte que não era feita pelos

grandes artistas romanos, mas

sim por simples artesãos.

Pintura desenvolvida e firmada na

Idade Média

Os três homens na fornalha ardente

Roma - séc. III d.C.

Mural; Catacumba Priscilla

CATACUMBA

Teto pintado

expressando com

muita clareza a

perspectiva da

vida após a morte.

Catacumba de São Pedro e São

Marcelino, Roma. Início do século IV d.C.

O pastor

• A pós a morte de Jesus Cristo;

• Discípulos passaram a divulgar seus

ensinamentos;

• Assim a arte da catacumba começa a

principio a desenvolver em Belém na

Judéia província romana onde Jesus

viveu e morreu;

• Mas, depois, a comunidade cristã

começou a dispersar-se por várias

regiões do Império Romano.

• A grande perseguição acontece

durante o governo do imperador

Nero no ano de 64;

• Varias perseguições sucederam-se;

• Por causa disso os primeiros

cristãos de Roma enterravam seus

mortos em galerias subterrâneas,

denominadas CATACUMBAS.

ARTE CRISTÃ PRIMITIVA.

Os

primeiros

exemplo

s de

pintura.

Catacumba de São Marcelino e São

Pedro, Roma

ARTE CRISTÃ PRIMITIVA.

A pintura paleocritã surge após a

destruição de Pompéia e

Herculano, (depois de ter sido soterrada pela

cinzas da erupção do vulcão Vesúvio em 79d.C.)

principalmente após o século II.

ARTE CRISTÃ PRIMITIVA.

Inicialmente essas pinturas imitavam

a representar símbolos cristãos:

1. Cruz – símbolo do sacrifício de Cristo

2. Palma – símbolo do martírio

3. Âncora – símbolo da salvação

4. Peixe – símbolo preferido significando “Jesus

Cristo, Filho de Deus, Salvador”

• As pinturas cristãs também

evoluíram;

• Mais tarde, começam a aparecer

cenas do Antigo e do Novo

Testamento;

• O tema predileto era a fuga de

Jesus Cristo, o Redentor,

representado como o Bom Pastor.

• Lembrando sempre que era uma

arte feitas por homes do povo,

convertidos á nova religião.

VELHO E NOVO TESTAMENTO

Os milagres do velho testamento eram um dos temas favoritos da arte cristã primitiva. Observe a figura em pé, no centro com as mãos erguidas

num gesto de fé tradicional, representando membros da

Igreja que imploram o auxilio divino

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VELHO E NOVO TESTAMENTO

Era vista como uma prova do poder do Senhor em salvar os fiéis das garras da morte. Cristo ensinando os Apóstolos, repetindo

cenas pagãs de filósofos com seus alunos,

Catacumba de Domitila, Roma.

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A ARTE DO CRISTIANISMO OFICIAL

• As perseguições foram diminuindo e em

313 o imperador Constantino permitiu

que o cristianismo fosse livremente

professado.

• Começam então a surgir os primeiros

templos conservando as construções

romanas e o mesmo nome “Basílicas” (nome dados as construções romanas).

A ARTE DO CRISTIANISMO OFICIAL

• Como era muito grande o número de pessoas convertidas a nova religião;

• Construtores procuravam criar espaços amplos e ornamentaram as

paredes com pinturas e mosaicos;

• Que ensinavam os mistérios da fé aos novos cristãos.

MOSAICO

• O mosaico consiste na colocação,

lado a lado, de pequenos pedaços

de pedras de cores diferentes sobre

uma superfície de gesso ou

argamassa;

Os gregos usavam nos pisos das

residências feitos com mármore opaco

e com poucas cores;

Mosaico bizantino era com vidros e

cerâmicas coloridas e brilhantes para

decorar as paredes e tetos de igrejas.

MOSAICO

• A arte do mosaico iniciou com

expansão das igrejas cristãs a partir

dos séculos IV e V.

• No Império Bizantino o mosaico foi

onde atingiu sua mais perfeita

realização.

MOSAICOS

Paredes são

ocupadas com

imagens de

Cristo, da Virgem

Maria, dos

apóstolos, dos

santos e seus

símbolos (Pedro)

MANUSCRITOS ILUSTRADOS

Também haviam Bíblias ilustradas para

serem usadas nas igrejas e para a

devoção dos letrados;

Esses livros encadernados começaram a

ser apropriados com outros materiais

que não eram os juncos de papiro

egípcio;

Começa-se a usar pergaminho, ou velino

(couro de animal fino e alvejado),

Suficientemente forte para poder dobrar

ou enrolar sem quebrar.

VIRGÍLIO DO VATICANO

Os mais

antigos

manuscritos

preservados

.

VIRGÍLIO DO VATICANO

Os mais

antigos

manuscritos

preservados

.

MANUSCRITOS ILUSTRADOS

VIRGÍLIO DO VATICANO

Os mais

antigos

manuscritos

preservados

.

MANUSCRITOS ILUSTRADOS

VIRGÍLIO DO VATICANO

Os mais

antigos

manuscritos

preservados

.

MANUSCRITOS ILUSTRADOS

VIRGÍLIO DO VATICANO

Os mais

antigos

manuscritos

preservados

.

MANUSCRITOS ILUSTRADOS

ARTE BIZANTINA

Bizâncio era uma antiga colônia grega;

O imperador Constantino fundou a cidade de

Constantinopla;

O termo bizantino deriva de Bizâncio e

designa a criação cultural não só de

Constantinopla, mas de todo o Império

Romano do Oriente denominado

Império Bizantino.

ARTE BIZANTINA

O reinado do imperador Justiniano

assinala o ponto em que a

supremacia do Império Romano do

Ocidente (capital Roma – Bárbaros 476)

sobre o do Oriente torna-se

completa e definitiva.

ARTE BIZANTINA

O próprio Justiniano era um protetor das

artes.

O Império Romano Ocidental sofre

constantes invasões onde os bárbaros

assumem o poder, no ano de 476 data

que marca o fim da Idade Antiga e

início a Idade Média.

ARTE QUE EXPRESSA RIQUEZA E PODER

• O esplendor da capital do Império

Bizantino coincidiu historicamente com

a oficialização do cristianismo.

• A partir dai a arte cristã primitiva que

era popular, simples foi desenvolvendo

um caráter majestoso, expressão de

poder e riqueza.

• O imperador Justiniano e a imperatriz Teodora eram representados com a cabeça aureolada.

• Símbolousado para caracterizar as figuras sagradas.

• A arte bizantina tinha o objetivo de expressar a autoridade absoluta do imperador, considerado sagrado, representante de Deus e com poderes temporais e espirituais.

• Postura rígida representa atitude de respeito e veneração assim como a Lei da Frontalidade do Egito.

MOSAICO NA ARTE BIZANTINA

Mosaico sobre o reinado de Justiniano.

Retrato do próprio imperador cercado por seus cortesões.

Sobreviveu em boas condições na Igreja de SanVitale em Ravena

Justiniano , c. 547

d.C. Mosaico. San

Vitale, Ravena

SAN VITALE

ARQUITETURA NA ARTE BIZANTINA

• Construções que sobreviveram ao reinado de Justiniano.

• É a mais opulenta ostentação dos monumentos desse período.

• Sobrevive atualmente na cidade italiana de Ravena.

• As paredes e as abóbodas das igrejas, recobertas de mosaico de cores intensas e de materiais que

refletem a luz em reflexos dourados.

• Conferem uma suntuosidade ao interior dos templos que nenhuma

época conseguiu reproduzir.

Detalhe de mosaico na parede interna de

basílica de San Apollinare Nuovo (século

VI), em Ravena, mostrando Cristo com

dois apóstolos.

ARQUITETURA NA ARTE BIZANTINA

• Construções que sobreviveram ao reinado de Justiniano.

• É a mais opulenta ostentação dos monumentos desse período.

• Sobrevive atualmente na cidade italiana de Ravena.

• As paredes e as abóbodas das igrejas, recobertas de mosaico de cores intensas e de materiais que refletem a luz em reflexos dourados.

• Conferem uma suntuosidade ao interior dos templos que nenhuma época conseguiu reproduzir.

Detalhe de mosaico na parede interna de

basílica de San Apollinare Nuovo (século

VI), em Ravena, mostrando Cristo com

dois apóstolos.

SANTA SOFIA, ISTAMBULIgreja mais grandiosa

construída na época de

Justiniano.

SANTA SOFIA,

ISTAMBUL 532-37 D.C.

PINTURA E ESCULTURA NA ARTE BIZANTINA

Após a era de Justiniano.

Além de trabalhos em mosaico, os

artistas bizantinos criaram os

ícones.

Ícone significa imagem em grego.

QUESTÃO ICONOCLASTA

Movimento político-religioso contra

a veneração de ícones e imagens

religiosas,

Iniciou em um decreto imperial de 726 d.C.,

Proibindo as imagens religiosas, e que

vigorou por mais de cem anos.

Conflito entre o poder do Estado e da

Igreja (social e político) e o teológico

que envolvia questão do humano e

divino (pessoas de Cristo).

Reduziu muito a produção de imagens

sagradas, mas não foi capaz de

eliminá-las totalmente.

PINTURA DA ARTE BIZANTINA

Figura digna e

semelhante a

uma estatua.

Transmitem por

seu gesto e

expressão facial

um sofrimento

nobre e contido.

PINTURA DA ARTE BIZANTINA

Inclinação da cabeça, as linhas pendentes do corpo e a expressão de sofrimento constituem um poderoso apelo às emoções o observador.

A cor dourada do pano de fundo brilha por toda parte, como se a pintura fosse iluminada por trás.

Madona Entronizada. Final so

século XIII. Têmpera sobre

papel, 0,81 m x 0,49 m. galeria

nacional de Arte, Washington,

D.C. (Mellon Collection)