Post on 30-Mar-2016
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UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
Departamento de Comunicação Social
Curso de Jornalismo
Taubaté: Histórias e Memórias
“A cultura nas ondas do rádio”
Rádiodocumentário produzido como
Projeto Experimental para obtenção
do grau de Bacharel em Comunicação
Social, habilitação Jornalismo, sob
orientação da professora Eliane Freire
de Oliveira, elaborado pelo aluno
Gerson Mário de Abreu Farias
Taubaté - SP
2001
DEDICATÓRIA
Aos meus pais Vadimir e Maria Aparecida
por terem participado de todas as
minhas conquistas.
DEDICATÓRIA
À minha esposa Claudia Duarte Farias,
que participou de todos os
momentos dessa
conquista.
AGRADECIME�TOS
Aos Professores
Acácio de Toledo Netto
Daniella Santos
Expedito de Campos
Galvão Júnior
Jefferson José Ribeiro de Moura
João Rangel Marcelo
Marcelo Pires
Marcelo Pimentel
Maria Morgado de Abreu
Maurílio do Prado Láua
Olga Rodrigues Nunes de Souza
Osny Guarnieri Filho
Robson Luis Monteiro
Vânia de Moraes
Aos funcionários
Aparecida de Castro Fernandes de Souza
Cecília de Carvalho Guedes
Nilza de Andrade
Ana Regina do Nascimento
Roberto Donizeti Donzelini
Silas Gauzélia dos Santos
Silvana Gomes
Terezinha de Jesus Donzelini
Aos alunos
Camila Lucci
Daniele Souza
Gerson Monteiro
Marília Ribeiro
Marina Tozzi
Mateus Daniel
Michelle Meireles
Rita de Cássia
Tiago Piccini
Thiago Vasquez
As jornalistas
Márcia Valéria
Tereza de Moura
Em especial
À professora Maria Lúcia Guimarães (Ucha); foram com ela os
primeiros passos.
À Professora Eliane Freire de Oliveira; foi com ela a consolidação
desse projeto.
A todos os moradores da Rua Imaculada Conceição que me
receberam em suas casas e depositaram em mim a sua confiança.
Aqueles que direta ou indiretamente me ajudaram a executar esse
projeto.
SUMÁRIO
Introdução 09
Justificativa: 12
•••• O veículo Rádio 12
•••• O Rádiodocumentário 15
•••• A História Oral 17
Objetivo: 19
•••• Taubaté: Histórias e Memórias, um rádiodocumentário 19
•••• Programa Piloto: Rua Imaculada Conceição 22
Etapas de Desenvolvimento 24
Roteiro dos Programas: 29
•••• Programa 1 31
•••• Programa 2 38
•••• Programa 3 43
•••• Programa 4 47
•••• Programa 5 53
Considerações Finais 58
Ficha Técnica 61
Especificações Técnicas 62
Cronograma 63
Orçamento 67
Referências Bibliográficas 68
Anexos 71
Taubaté: Histórias e Memórias 9
I�TRODUÇÃO
Taubaté: Histórias e Memórias é um rádiodocumentário. É a união
dos fatos contados em livros com a narrativa de moradores, pesquisadores,
historiadores, personagens reais. Em cada série de programas, uma viagem
no tempo. São momentos marcantes da história da nossa cidade na ótica de
quem dela participou mesmo que involuntariamente.
O rádio nesse momento torna-se o elo entre narradores, personagens
e ouvintes. Com o desenrolar da história, cada um imagina os seus
personagens, o seu palco invisível. É como se estivéssemos ouvindo uma
rádionovela com mocinhos, bandidos e heroínas. Mas Taubaté: Histórias e
Memórias vai além, a história é real, com personagens reais, cujo relatos
sobre a história da cidade compõem o pano de fundo. Um casarão, uma rua,
um monumento, um fato histórico tornam-se um tema para a nossa viagem;
os depoimentos, sons, músicas são recursos que o rádio nos proporciona e
serão usados para complementar a história a ser contada.
A partir de um bairro, podemos perceber o crescimento de Taubaté e
como os acontecimentos influenciaram a vida dos moradores. É nesse
universo que vamos entrar. O rádiodocumentário Taubaté Histórias e
Memórias começa por eles a sua viagem.
Cada bairro da cidade tem suas peculiaridades; muitas histórias
resguardam-se na memória das pessoas, histórias que nos dão a noção de
como a comunidade assistiu à evolução da cidade em todos os seus
aspectos, do cultural ao socioeconômico.
Taubaté: Histórias e Memórias 10
O rádiodocumentário Taubaté: Histórias e Memórias visa resgatar a
história local promovendo uma interatividade com as pessoas. Por meio da
memória, podemos estabelecer um elo com o passado, convidamos as
pessoas a reviverem momentos importantes do desenvolvimento da cidade.
São mais que histórias contadas, são fatos reais, e, devido à particularidade
de cada um dos depoentes, conseguimos imaginar essa evolução. “A
memória das pessoas, quando acionada, revive momentos que podem
constituir uma identidade social, é um elemento do sentimento tanto
individual como coletivo” (Pollak,1992: 204).
E por que a cidade de Taubaté?
A cidade de Taubaté tem sua importância dentro do contexto da
região. Foi ponto de partida para bandeirantes fundarem outras cidades.
Participou ativamente em momentos especiais de nossa nação sediando em
um deles o convênio do café. Com a implantação da Rodovia Presidente
Dutra, liga-se com as principais metrópoles do Brasil: São Paulo e Rio de
Janeiro.
A questão cultural será um ponto forte desse projeto. Percebe-se que,
com o progresso, os aspectos culturais estão sofrendo uma
descaracterização, perdendo a sua forma de origem; os mais jovens
parecem não se interessar pela história, muitos não sabem nem mesmo a
origem do bairro em que moram e o que ele representa para a cidade.
Portanto, buscar esse resgate é uma maneira de conscientizar as pessoas
de todas as idades da importância de se preservarem tradições que tendem a
ficar somente na memória e não mais no seu cotidiano. O objetivo desse
trabalho é manter viva a história de Taubaté, mas com um diferencial: usar
o rádio como veículo.
Taubaté: Histórias e Memórias 11
O projeto é uma proposta de programa de cunho cultural para a rádio
universitária a ser implantada. O trabalho também poderá servir de arquivo
histórico para o Mistau (Museu da Imagem e do Som de Taubaté) e
também de fonte de pesquisa para interessados no assunto.
Resgatar a cultura local, reviver a história com personagens reais,
convidar a comunidade a fazer uma viagem através do tempo. A
interatividade mostrará aos moradores e aos ouvintes a importância de cada
um no processo de preservação das tradições. Esse é o papel do
rádiodocumentário Taubaté: Histórias e Memórias, a cultura nas ondas do
rádio.
Taubaté: Histórias e Memórias 12
JUSTIFICATIVA
O veículo rádio
O rádio enquanto veículo de informação e entretenimento faz parte
do cotidiano de uma boa parcela da população brasileira. A grande
popularidade do veículo é atribuída ao caráter universal de sua linguagem:
coloquial, simples e direta. O rádio pode ser ouvido em qualquer lugar e
serve como fundo sonoro ao ouvinte ocupado com outra atividade. Por
essas características, o veículo dá margem para que se possa aproveitá-lo
em projetos de divulgação educacional e cultural.
Roquete Pinto, precursor da radiodifusão no Brasil, defendia a
transmissão de educação e cultura pelo rádio como estratégia para reduzir o
analfabetismo. Na década de vinte, fase de implantação do rádio no Brasil,
a programação continha palestras científicas e literárias, acessíveis a um
público seleto, aqueles que podiam importar o aparelho receptor.
Nos anos seguintes, os interesses mercantis, comerciais e recreativos
tornaram-se hegemônicos, mas nem por isso o rádio perdeu, durante os
anos 30 e 40, sua vocação de construtor de cidadania por meio da
promoção da educação e da cultura.
Nas décadas de 50-60 começaram a surgir outros projetos, porém
não havia avaliações sistemáticas, como conseqüência, os programas não
eram educativos nem especializados.
Taubaté: Histórias e Memórias 13
As experiências de educação pelo rádio não deram certo,
evidenciadas pelos baixos índices de audiência. Ficou demonstrado que o
rádio não é ideal para educar no sentido formal, pois, no cotidiano das
pessoas, é utilizado como entretenimento e lazer.
Com o objetivo de superar as experiências anteriores foi criado, na
década de setenta, o Projeto Minerva – programa radiofônico
governamental de trinta minutos – de cunho informativo-cultural e
educativo, com transmissão obrigatória em rede nacional. Não obteve
sucesso por vários motivos, entre eles: a produção regionalizada e a
distribuição centralizada. A regionalização, que poderia ser uma das saídas
para o sucesso, não funcionou. A programação concentrou-se no eixo Sul-
Sudeste, e suas características não respondiam à diversidade cultural de
cada região do País.
No caminho do educativo institucional, setores organizados da
sociedade civil começaram, na década de oitenta, a utilizar o rádio com
propósitos cultural e político. Organizações populares e sindicais passaram
a manejar e controlar meios tecnológicos para transmitir suas mensagens
nas denominadas rádios livres ou rádios populares. Mostraram novas e
criativas formas de expressão e intercomunicação social, com a recriação
da notícia, a recuperação da história oral da comunidade. O popular, o
cultural e o educativo ganharam um novo sentido, diferente daquele
vinculado à concepção erudita e formal. A produção educativa passa a ser
direcionada à transmissão de valores.
Atualmente a Constituição Brasileira, no que se refere à
Radiodifusão, faz menção ao conteúdo programático, conforme o artigo
abaixo transcrito:
Taubaté: Histórias e Memórias 14
“Artigo 221 - A produção e a programação das emissoras de rádio
e televisão atenderão aos seguintes princípios:
I - preferência à finalidade educativa, artística, cultural e
informativa;
II - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção
independente que objetive sua divulgação;
III - regionalização da produção cultural, artística e jornalística
conforme percentuais estabelecidos em leis;
IV - respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família”.
(Constituição da República Federativa do Brasil, 1995: 100)
O rádiodocumentário Taubaté: Histórias e Memórias segue o
exemplo e adapta o seu conteúdo ao conceito da valorização da cultura
humana.
Taubaté: Histórias e Memórias 15
O Rádiodocumentário
O rádiodocumentário é uma forma de reportagem em que se permite
a montagem através da seleção das representações fragmentadas da
realidade. A ordem dessas representações não precisa seguir uma seqüência
cronológica, mas uma disposição coerente que facilite a compreensão dos
fatos.
O princípio básico é o mesmo. Uma sonora pode ser acrescentada à
história, não para repetir o que o repórter disse, mas para acrescentar uma
informação nova. “A principal vantagem do documentário sobre a fala
direta é tornar o tema mais interessante e mais vivo ao envolver um maior
número de pessoas, de vozes e um tratamento de maior amplitude. É
preciso entreter e ao mesmo tempo informar, esclarecer e também estimular
novas idéias e interesses” (Mcleish, 2001: 91).
O rádiodocumentário deve ter uma forma própria e uma história para
contar. Paul Chantler e Sim Harris, no livro “Radiojornalismo”, explicam
como esse formato pode ser trabalhado.
• Procure não fazer gravações muito longas. �um documentário é
comum ouvir dez, quinze e até vinte fontes. Por isso, planeje as
entrevistas, questione e investigue todas as informações.
• Sempre que possível, grave sons originais. A música deve ser
adequada ao ritmo e ao tema do documentário. Procure garantir
que você terá acesso às músicas e aos efeitos sonoros necessários.
Procure sons e vozes que surpreendam o ouvinte.
Taubaté: Histórias e Memórias 16
•••• Seu documentário é parte de uma série? Se for, ele deve ter uma
identificação própria – uma música para abertura e encerramento.
• Qualquer padrão musical que sirva como marca de um programa
radiofônico deve ser gravado separadamente da peça completa.
• Várias sonoras podem ser incluídas, dinamizando a reportagem e
possibilitando uma harmonia entre história e narrativas.
(1999: 09)
É nesse caminho que espelhamos o rádiodocumentário Taubaté
Histórias e Memórias. Na narrativa dos moradores, a história da cidade
ganha um outro significado; são eles próprios que participam da história e
nela interagem na história. Não há meio de censurá-los, pois, com eles,
existe a verdadeira história.
Taubaté: Histórias e Memórias 17
A História Oral
História Oral é uma metodologia de captação de informações usada
para a elaboração de documentos, arquivamento e estudos referentes à vida
social de pessoas. É uma história do tempo presente, contemporânea, que
mantém um compromisso de registro permanente o qual se projeta para o
futuro sugerindo que outros possam vir a usá-la.
A história oral data de 1947. Allan Nevins, da Universidade de
Columbia, em Nova Iorque, organizou um arquivo e oficializou o tema,
que passou a ser indicativo de uma nova postura em face das entrevistas.
Nessa época o rádio já era um importante meio de divulgação, e as
entrevistas tornaram-se populares. O jornalismo foi um significativo degrau
para o avanço da história oral; as revistas e jornais ajudaram a divulgar
depoimentos, quase sempre, complementados com fotos.
A existência de depoimentos colhidos no tempo presente pode ser
uma contribuição para preencher vazios documentais, lacunas de
informações e complementar ou promover o diálogo com outras fontes já
conhecidas. Envolve uma percepção do passado com algo que tem
continuidade hoje, cujo processo histórico não está acabado.
A presença do passado no presente imediato das pessoas é a razão de
ser da história oral. Sendo assim, não só oferece uma mudança para o
conceito de história: garante sentido social à vida de depoentes e leitores.
“A história oral garante sentido social à vida de depoentes e leitores
que passam a entender a seqüência histórica e a sentirem-se parte do
contexto em que vivem” (Mehy, 1996: 10).
Taubaté: Histórias e Memórias 18
Vale lembrar que esse projeto é jornalístico, mas usou dessa
metodologia para complementar os dados colhidos com as técnicas de
reportagem e de entrevistas. Percebeu-se que, na história de vida de cada
morador, a cidade tem o seu espaço, guardadas as devidas proporções.
Taubaté: Histórias e Memórias 19
OBJETIVO
“Taubaté: Histórias e Memórias”, um rádiodocumentário
A idéia de se produzir um rádiodocumentário partiu da necessidade
de promover a divulgação da história de Taubaté no seu aspecto social e
cultural, principalmente para a comunidade mais jovem da cidade. Serão
escolhidos em um estudo os bairros e monumentos que tiveram sua
importância no contexto histórico da cidade para dar uma seqüência ao
rádiodocumentário. Portanto ele terá um tempo determinado no ar. Deve-se
levar em consideração o tempo de produção que um programa nesse
formato exige.
Para deixar o programa mais dinâmico, optou-se por dividi-lo em
séries. Em cada dia da semana será apresentado um programa da série a fim
de se criar uma expectativa no ouvinte, convidando-o a ouvir o próximo
capítulo.
Cada série de programas irá abordar um aspecto importante da
cidade, e o número de programas irá variar conforme a quantidade de
informações que forem obtidas. Cada programa abordará um tema
específico (cotidiano, cultura, progresso, religião, entre outros) e deverá ter,
em média, de sete a dez minutos. Todo o levantamento histórico proposto
neste projeto tende a proporcionar uma interatividade, resgatando e
revivendo a história de Taubaté através da memória de seus próprios
moradores.
Taubaté: Histórias e Memórias 20
Para produzi-lo foi necessário reunir dados para se avaliar a
importância da história. Livros, revistas e jornais locais foram consultados
para reunir essas informações. Com a metodologia da história oral, os
moradores foram entrevistados e suas lembranças foram adicionadas ao
contexto histórico. Reuniu-se nesse expoente a dramaticidade, a ironia e a
perspectiva de uma história que vai além dos livros.
Nas emissoras de rádio da cidade, a programação é basicamente
musical, não existe um programa específico que tenha a cultura como tema.
Produzir um programa nos moldes do rádiodocumentário torna-se um
desafio devido às particularidades do estilo. Devem ser aproveitados todos
os recursos que o rádio nos proporciona: fundo musical, sons do ambiente,
músicas ligadas ao tema.
O programa tem aspecto cultural e será oferecido à Rádio
Universitária FM. Por ser uma rádio educativa cuja intenção é propagar a
cultura local, a sua grade de programação permite enquadrar programas no
estilo do rádiodocumentário.
Pode-se também, depois de concluído o projeto, oferecê-lo às rádios
comerciais. A sua veiculação dependerá de acertos na grade de
programação das emissoras. Em uma pesquisa é possível determinar qual a
possibilidade de
- flexibilidade da grade de programação da emissora para com o
tempo do programa;
- horário em que o programa poderá ser veiculado;
- um patrocinador, caso haja necessidade, para executar essa tarefa;
- o custo dessa veiculação.
Taubaté: Histórias e Memórias 21
O programa pode fazer parte do acervo da secretaria de cultura da
cidade, do Museu e Arquivo Histórico, além do acervo do Mistau (Museu
da Imagem e do Som), sendo necessário pleitear junto aos órgãos
municipais um apoio para sua veiculação.
Taubaté: Histórias e Memórias 22
PROGRAMA PILOTO: Rua Imaculada Conceição
A Rua Imaculada Conceição é uma das mais conhecidas da cidade
por lá morarem os figureiros. Ela também, na década de 50, foi "cortada"
com a implantação da Rodovia Presidente Dutra. O rádiodocumentário
Taubaté: Histórias e Memórias tem por objetivo levantar dados históricos
(bibliotecas, livros, museus) e, através desses dados e da entrevista com
moradores, conhecer os principais fatos que marcaram a cidade.
A escolha não foi por acaso: a Rua Imaculada Conceição é uma
vitrine do folclore local, mas que, com o passar dos tempos, vem perdendo
suas características. Ela já foi tema para Renato Teixeira compor uma
música.
Na parte alta da cidade, às margens da Rodovia Presidente Dutra,
uma comunidade ainda convive com vestígios da cultura popular. A Rua
Imaculada Conceição, hoje representada pelos figureiros, teve, em sua
trajetória, um importante significado para o valor dessa cultura. Com o
avanço do progresso, marcas de um passado repleto de importantes
passagens encontram-se resguardadas na memória dos moradores mais
antigos. São histórias reais que nos dão a dimensão de como as
manifestações foram se apagando. Hoje, a maioria dos jovens não
conhecem a dança de São Gonçalo, o Jongo, o Moçambique; algumas
dessas manifestações já não fazem mais parte do cotidiano, nem mesmo em
época de festa. Mal sabem eles que, nas primeiras festas, a diversão
Taubaté: Histórias e Memórias 23
maior era assistir a essas manifestações, às corridas de pedestres, às
brincadeiras no cavalo russo, no pau-de-sebo, à corrida do ovo, à dança da
fita, à quadrilha, hoje substituídas por parque de diversão e shows de
música personificada pela indústria cultural.
Como era a Rua nas lembranças dos entrevistados, como
era o cotidiano, os personagens, como começou a festa da Rua, a relação da
imagem de Nossa Senhora Imaculada com a própria Rua, onde o progresso
causou mais impacto. A série de programas é um registro vivo da história
da Rua Imaculada Conceição.
É nesse universo de saudades que nossa viagem vai buscar as
respostas, resgatar com esses moradores todo o magismo de um tempo
desconhecido por muitos, mas que resume a real história da Rua Imaculada
Conceição.
Taubaté: Histórias e Memórias 24
ETAPAS DE DESE�VOLVIME�TO
Para se chegar à produção final do programa piloto foram
necessários seis estágios:
A) Pesquisa documental
O processo de levantamento dos dados históricos foi feito
por meio de pesquisa nos arquivos públicos da cidade de
Taubaté (museus e bibliotecas). Leituras sobre técnicas de
história oral e técnicas de redação radiofônica deram base
para a consolidação do projeto.
B) Gravação dos depoimentos
Foram entrevistados os moradores da rua; a duração variou
de 30 a 50 minutos. Vale lembrar que o registro gravado foi
de fundamental importância para o processo de produção
dos programas. Historiadores locais foram entrevistados
para eventuais testemunhos de caráter elucidativo.
C) Decupagem do material gravado
Todas as entrevistas foram decupadas para que a margem
de tempo para a edição dos programas fosse melhor
aproveitada.
Taubaté: Histórias e Memórias 25
D) Gravação em estúdio
Foram necessárias três horas de gravação para que os
apresentadores e o locutor gravassem o texto narrativo.
E) Edição e produção final
Vinte e cinco horas em estúdio foram necessárias para a
montagem dos cinco programas da série sobre a Rua
Imaculada Conceição. Foram utilizadas músicas do acervo
do laboratório de rádio. Vale lembrar que o projeto em
questão é um programa de rádio; portanto, com relação a
direitos autorais, a própria emissora deverá prestar contas ao
órgão regulador.
F) Textos para o roteiro dos programas e relatório final
Os textos do relatório final e do roteiro dos programas
foram produzidos, comparados e complementados com
dados da pesquisa bibliográfica. A revisão jornalística e a
de Língua Portuguesa aconteceram de acordo com a
demanda de textos produzidos para a elaboração do relatório
e dos textos para o roteiro do rádio documentário.
A primeira série de programas do rádiodocumentário Taubaté:
Histórias e Memórias foi gravada, editada e produzida no
Laboratório e Estúdio de Rádio do Departamento de
Comunicação Social desta Universidade.
Taubaté: Histórias e Memórias 26
Pesquisa Qualitativa
Objetivo: verificar a questão do formato e conteúdo do programa
radiofônico Taubaté: Histórias e Memórias , com finalidades educativas.
Metodologia: questionários com perguntas abertas e entrevista
participante.
Universo: professores de Ensino Fundamental de escolas públicas de
Taubaté.
Amostra: número de professores entrevistados – 10 (dez).
Análise dos questionários
Uma pesquisa se mostra necessária para definir, ainda que
inicialmente, o público-alvo para o rádio. Por se tratar de um programa
idealizado para fazer parte da programação de uma rádio educativa,
definiram-se como universo de pesquisa educadores do Ensino
Fundamental. Para a elaboração do questionário, uma pesquisa documental
fundamentou o uso de veículos de comunicação como coadjuvantes do
processo ensino/aprendizagem.
Em pesquisa publicada no livro “Outras linguagens na escola”,
coordenada por Adilson Citelli, fica constatado que o rádio está presente no
cotidiano dos alunos do Ensino Fundamental por pelo menos duas horas
diárias. É um companheiro dos alunos nos momentos de leitura, quando
fazem as lições de casa e até quando estão escrevendo (Citelli, 2000:156).
Taubaté: Histórias e Memórias 27
A programação diária das rádios de Taubaté é basicamente de
entretenimento, restringindo-se apenas a músicas, principalmente no que
tange às de Freqüência Modulada (FM). Nas rádios de Amplitude
Modulada (AM), além da programação musical, há os programas de
variedades e de jornalismo. O estilo rádiodocumentário como também os
de conteúdo educativo ou informativo cultural não são explorados.
Percebe-se que há uma lacuna e que esses estilos de programa podem ser
aproveitados.
Citelli (2000:156) apresenta também enquete realizada em 1997
junto aos professores do Ensino Fundamental na qual pode-se verificar que
ouvir rádio também é um hábito dos docentes. Em relação aos estilos de
programas, o musical teve boa cotação, mas a preferência é dividida com
os de jornalismo e os de variedades. Isso demonstra que os docentes
encaram o rádio não só como entretenimento, mas também como meio de
formação e informação.
Tendo como exemplo a experiência citada pelo pesquisador, partiu-
se para uma pesquisa qualitativa, aplicada junto aos professores de Ensino
Médio e Fundamental da rede pública de Taubaté. “Nesses estudos há
sempre uma tentativa de capturar a perspectiva dos participantes, isto é, a
maneira como os informantes encaram as questões que estão sendo
focalizadas” (Menga, 1986: 12). Nessa pesquisa observou-se, na opinião
dos professores, que o estilo rádiodocumentário é uma novidade e que
poderia despertar nos alunos a curiosidade pela história, auxiliando-os
também em atividades escolares como fonte de pesquisa. Com relação ao
Taubaté: Histórias e Memórias 28
conteúdo apresentado, o programa mostrou-se didático e pedagógico. Foi
citada a importância da participação dos moradores narrando parte da
história por meio da memória. Para os professores, a história local é o
chamativo para despertar nos alunos a curiosidade. Outros ainda comentam
que o programa se assemelha a uma rádionovela, sem comprometer o
aspecto jornalístico.
Vale lembrar que o número de entrevistados não representa todo o
universo docente, mas nos dá uma visão de que o caminho para atingir o
público adolescente pode ter como ponte os professores.
“A democratização do uso dos meios de comunicação está
diretamente relacionada à democratização da sociedade como um todo.
Garantir o acesso aos meios de comunicação é a melhor forma de
contribuir para a construção da consciência democrática e para o exercício
da cidadania” (Citelli, 200: 165).
Taubaté: Histórias e Memórias 30
Praça da Catedral (1976) Arquivo: Mistau
“...Em 5 de Fevereiro de 1842 foi elevada à categoria de cidade, a única a receber
tal distinção...”
Taubaté: Histórias e Memórias 31
Rádio
Radiodocumentário
TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Série
RUA IMACULADA
Programa
01
Data
15/07/2001
Lauda
01
Redator
GERSOM MÁRIO
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
TEC
LOC.1
LOC.2
TEC
LOC.1
LOC.2
TEC.
LOC.1
LOC.2
LOC.1
TEC.
LOC.2
(VINHETA DE ABERTURA – 20”)
+ OLÁ! A PARTIR DE AGORA, CONVIDAMOS VOCÊ A FAZER UMA VIAGEM PELA
HISTÓRIA DE NOSSA CIDADE./
+ O RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS FOI BUSCAR,
COM MORADORES E HISTORIADORES, MOMENTOS MARCANTES./
(SONORA/PROFESSORES/MORADORES – 30”)
+ EM CADA SÉRIE DE PROGRAMAS, VAMOS TRAZER ATÉ VOCÊ A HISTÓRIA DE
UM BAIRRO, DE UMA RUA, DE UM MONUMENTO E, JUNTOS, REVIVER ESSES
MOMENTOS./
+ PREPAREM-SE: O PROGRAMA TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS - A
CULTURA PELAS ONDAS DO RÁDIO - ESTÁ NO AR./
(MÚSICA TEMA)
+ A CIDADE, OU MELHOR, A VILA DE SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS FOI
FUNDADA POR JACQUES FÉLIX./
+ O DESBRAVADOR FOI UM DOS PRIMEIROS A POVOAR A NOSSA REGIÃO./
+ EM MIL SEISCENTOS E TRINTA E SEIS, ENTROU PELO VALE MÉDIO DO
PARAÍBA E CHEGOU AO LOCAL DA ATUAL CIDADE DE TAUBATÉ./
(SONORA - PROFª MARIA MORGADO DE ABREU – 9”)
+ EM CINCO DE DEZEMBRO DE MIL SEISCENTOS E QUARENTA E CINCO, O
POVOADO FOI ELEVADO À CATEGORIA DE VILA./
Tempo
2’06”
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE
EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Taubaté: Histórias e Memórias 32
Rádio
Radiodocumentário
TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Série
RUA IMACULADA
Programa
01
Data
15/07/2001 Lauda
02
Redator
GERSOM MÁRIO
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
LOC.1
LOC.2
TEC
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
+ PASSOU A SE CHAMAR VILA DE SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS DE
TAUBATÉ./
+ COM A CORRIDA DO OURO, TAUBATÉ TORNOU-SE NÚCLEO IRRADIADOR DE
BANDEIRISMO, SERVIU COMO PONTO DE PARTIDA PARA A FUNDAÇÃO DE
VÁRIAS CIDADES BRASILEIRAS./
(SONORA – PROFª OLGA RODRIGUES – 16”)
+ COM O INÍCIO DO CICLO DO CAFÉ, A CIDADE PROSPEROU E, EM CINCO DE
FEVEREIRO DE MIL OITOCENTOS E QUARENTA E DOIS, FOI ELEVADA À
CATEGORIA DE CIDADE, A ÚNICA A RECEBER TAL DISTINÇÃO./
+ A COMPANHIA TAUBATÉ INDUSTRIAL, A CTI, CRIADA POR FÉLIX GUISARD, É
IMPLANTADA EM MIL OITOCENTOS E NOVENTA E UM./
+ A PARTIR DO SÉCULO VINTE, A CIDADE VIVE UM SURTO INDUSTRIAL;
COMEÇAM A CHEGAR AS FÁBRICAS ./
+ ENTRE ELAS AS INDÚSTRIAS REUNIDAS VERA CRUZ E A COMPANHIA FABRIL
JUTA./
+ COM A IMPLANTAÇÃO DA RODOVIA PRESIDENTE DUTRA, O PARQUE
INDUSTRIAL É AMPLIADO./
+ EM VINTE E CINCO DE DEZEMBRO DE MIL NOVECENTOS E CATORZE, O
FUTEBOL GANHA UM GRANDE INCENTIVO./
Tempo
1’10”
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE
EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Taubaté: Histórias e Memórias 33
Rádio
Radiodocumentário
TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Série
RUA IMACULADA
Programa
01
Data
15/07/2001 Lauda
03
Redator
GERSOM MÁRIO
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
LOC.1
TÉC
LOC.2
TEC
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
+ A INAUGURAÇÃO DO ESTÁDIO NA PRAÇA MONSENHOR SILVA BARROS,
ATUAL PRAÇA DA ELETRO, E O SURGIMENTO DO ESPORTE CLUBE TAUBATÉ./
(SONORA – PROFº OSNY GUARNIERI – 14”)
+ A CIDADE CRESCEU, FORAM SURGINDO OS BAIRROS./
(SONORA/PROFESSORES – 36”)
+ ESSES BAIRROS ADQUIRIRAM SUAS PRÓPRIAS CARACTERÍSTICAS./
+ CADA UM COM SUAS PECULIARIDADES./
+ É NESSE UNIVERSO QUE VAMOS ENTRAR./
+ E O PRIMEIRO PROGRAMA VAI RETRATAR O BAIRRO DO ALTO SÃO JOÃO./
+ POR QUÊ? É LÁ QUE ESTÁ A RUA IMACULADA CONCEIÇÃO./
+ NA PARTE ALTA DA CIDADE, ÀS MARGENS DA RODOVIA PRESIDENTE
DUTRA, A RUA IMACULADA CONCEIÇÃO TORNOU-SE FAMOSA POR TER COMO
MORADORES OS FIGUREIROS./
+ MAS ELA TAMBÉM GUARDA EM SUA HISTÓRIA MOMENTOS MARCANTES./
+ A CHEGADA DE UMA SANTA RESTAURADA POR UMA ALEIJADA DÁ NOME À
RUA./
+ NA DÉCADA DE CINQÜENTA, COM A IMPLANTAÇÃO DA RODOVIA
PRESIDENTE DUTRA, A COMUNIDADE ASSISTIA AO PROGRESSO DO PAÍS./
+ A TELEVISÃO SURGIA, MAS ANTES O PASSATEMPO DA MAIORIA DOS
MORADORES ERA CONTAR HISTÓRIAS./
Tempo
1’56”
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA
SEMPRE EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Taubaté: Histórias e Memórias 34
Rádio
Radiodocumentário
TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Série
RUA IMACULADA
Programa
01
Data
15/07/2001 Lauda
04
Redator
GERSOM MÁRIO
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
TEC
LOC.1
LOC.2
+ UMA FESTA ENTRE AMIGOS, DO FUNDO DE UM QUINTAL, GANHA A RUA./
+ A CULTURA POPULAR COMEÇA GANHAR VIDA NAQUELA ESTRADA AINDA DE
TERRA./
+ É O FOLCLORE DE TAUBATÉ GANHANDO ESPAÇO./
+ POUCA GENTE SABE, MAS A RUA ERA ANTES UMA ESTRADA./
+ UM CAMINHO DE TROPAS EM DIREÇÃO A SÃO LUIZ DO PARAITINGA E AO
LITORAL NORTE PAULISTA./
+ ANTES DE GANHAR O NOME DEFINITIVO, ESSA ESTRADA FAZIA PARTE DO
BAIRRO DE ITAPECERICA./
+ O FATO DE UMA SANTA TER IDO PARAR NA RUA IMACULADA É UM FATOR
PREPONDERANTE PARA SEU PROGRESSO E SOCIALIZAÇÃO./
+ A HISTÓRIA DA SANTA É UMA ENTRE TANTAS, CONHECIDA PELOS
MORADORES MAIS ANTIGOS./
(SONORA/MORADORES – 47”)
+ A HISTÓRIA DE MARIA DA CONCEIÇÃO FRUTUOSO BARBOSA ESTÁ
INTIMAMENTE LIGADA À IMAGEM DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DO
ALTO./
+ A IMAGEM QUE HOJE SE ENCONTRA NA IGREJA DA IMACULADA FOI
QUEBRADA POR OPERÁRIOS QUE CONSERTAVAM O ASSOALHO DO
CONVENTO SANTA CLARA./
Tempo
1’45”
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE
EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Taubaté: Histórias e Memórias 35
Rádio
Radiodocumentário
TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Série
RUA IMACULADA
Programa
01
Data
15/07/2001 Lauda
05
Redator
GERSOM MÁRIO
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
LOC.1
LOC.2
LOC.1
TEC
LOC.2
LOC.1
LOC.2
TEC
LOC.3
TEC
+ PEDINDO ESMOLAS, A ARTESÃ COMPROU TINTAS CARAS. A VELHA IMAGEM
PASSOU POR UMA REFORMA TOTAL./
+ DEPOIS DE PRONTA, LEVOU-A PARA DENTRO DE SUA CASA. CONSEGUIU
ERGUER UMA PEQUENA CAPELA COM A AJUDA DA COMUNIDADE./
+ PRIMEIRO DE TAIPA COBERTA DE PALHA, DEPOIS DE TIJOLO. ESSA MESMA
CAPELA FOI DESTRUÍDA POR UM VENDAVAL EM MIL NOVECENTOS E OITENTA
E DOIS./
(SONORA/MORADORES – 35”)
+ O MISTICISMO EM TORNO DA HISTÓRIA DA SANTA FEZ CRESCER O NÚMERO
DE VISITANTES E DE MORADORES./
+ SOCIALMENTE A RUA PARECIA ESTAR SE CONSOLIDANDO, MAS
ECONOMICAMENTE ELA CONTINUAVA A SER SIMPLES./
+ A RUA ERA PURA TERRA, MUITA POEIRA QUANDO O TEMPO ESTAVA SECO,
E MUITO LODO QUANDO CHOVIA./
(SONORA/MORADORES – 34”)
+ ESSA ERA A VIDA DOS MORADORES DA RUA IMACULADA CONCEIÇÃO./
+ NO PRÓXIMO PROGRAMA: A RUA GANHA NOVOS MORADORES. CARROS DE
BOI FAZEM PARTE DA PAISAGEM DAQUELA ESTRADA AINDA DE TERRA./
(SONORA/MORADORES – 12’)
Tempo
2’12”
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE
EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Taubaté: Histórias e Memórias 36
Rádio
Radio Documentário
TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Série
RUA IMACULADA
Programa
01
Data
15/07/2001 Lauda
06x
Redator
GERSOM MÁRIO
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
LOC.3
TEC
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
+ AMANHÃ NO RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS./
(SOBE/DESCE BG)
+ RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS MEMÓRIAS./
+ APRESENTAÇÃO: GERSON DE ABREU E CAMILA LUCCI./
+ TÉCNICA RESPONSÁVEL : MICHELE MEIRELES./
+ NO PROGRAMA DE HOJE, VOCÊ OUVIU DEPOIMENTOS DOS SEGUINTES
MORADORES DA RUA IMACULADA./
+ CINIRA FERREIRA, GERALDO CAÇADOR, VICENTE CURSINO, MARIA
APARECIDA, LUIZA SANTOS, IVONE RODRIGUES, CASEMIRO GALVÃO, JOSÉ
BENEDITO DOS SANTOS, VADIMIR FARIAS, VERA TOLEDO E ZÉLIA MORAES./
+ AGRADECEMOS A PARTICIPAÇÃO DOS PROFESSORES: OSNI GUARNIERI
FILHO, OLGA RODRIGUES NUNES DE SOUZA E MARIA MORGADO DE ABREU./
+ ESSE PROGRAMA FOI EDITADO E SONORIZADO NO ESTÚDIO E
LABORATÓRIO DE RÁDIO DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ.//
Tempo
56”
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE
EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Taubaté: Histórias e Memórias 37
“... Consegue erguer uma capela com a ajuda da comunidade. Primeiro
de taipa coberta de palha, depois de tijolo. Esta mesma capela foi
destruída por um vendaval em 1982...”
Velha igreja da rua Imaculada Conceição (1980) Arquivo: Marco Antonio �ogueira
Taubaté: Histórias e Memórias 38
Rádio Série
RUA IMACULADA
Programa
02
Data
15/07/2001 Lauda
01
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
TEC
LOC.1
LOC.2
LOC.1
TEC
LOC.2
LOC.1
LOC.2
TEC
LOC.1
TEC.
LOC.2
(VINHETA DE ABERTURA – 20”)
+ HOJE VAMOS CONTINUAR FALANDO DA RUA IMACULADA CONCEIÇÃO./
+ É O SEGUNDO DO PROGRAMA DA SÉRIE./
+ DAQUELA ESTRADA DE TERRA QUE FUTURAMENTE SE TRANSFORMARÁ EM
SÍMBOLO DO FOLCLORE DE TAUBATÉ./
(SONORA/PROFESSORES – 16”)
+ COM A CHEGADA DA SANTA SURGIRAM NOVOS MORADORES, E A RUA
COMEÇOU A RECEBER VÁRIOS VISITANTES./
+ ERA O MISTICISMO ATRAINDO OUTRAS PESSOAS PARA O ALTO DA RUA
IMACULADA./
+ COM O SURTO INDUSTRIAL DA CIDADE, A RUA SE DIVIDIU ENTRE OS QUE
TRABALHAVAM EM FÁBRICAS E AQUELES QUE PREFERIAM O TRABALHO
AUTÔNOMO./
(SONORA/MORADORES – 13”)
+ A RUA PARECIA ESTAGNADA NO TEMPO, NADA SE TINHA PARA FAZER. A
VIDA SE RESUMIA AO TRABALHO, À CASA E AOS PASSEIOS NO CENTRO DA
CIDADE./
(SONORA/MORADORES – 13”)
+ O PROGRESSO ANDAVA A PASSOS CURTOS; EM VEZ DE AUTOMÓVEIS
VELOZES, CARROS DE BOI, CHARRETES E BICICLETAS./
Tempo
1’49”
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE
EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Redator
GERSOM MÁRIO
Radiodocumentário
TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Taubaté: Histórias e Memórias 39
Rádio Série
RUA IMACULADA
Programa
02
Data
15/07/2001 Lauda
02
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
TEC
LOC.1
TEC
LOC.2
TEC
LOC.1
TEC
LOC.2
LOC.1
LOC.2
TEC
LOC.1
TEC
(SONORA/MORADORES – 17”)
+ CRIANÇAS BRINCAVAM NA RUA, NÃO HAVIA LIMITES PARA A IMAGINAÇÃO./
(SONORAS/MORADORES – 41”)
+ AO ANOITECER, COM A ESCURIDÃO, POIS NÃO EXISTIA ENERGIA ELÉTRICA,
HISTÓRIAS ILUMINADAS A LAMPIÃO DE GÁS FAZIAM O TEMPO PASSAR./
(SONORA/MORADORES – 25”)
+ MUITOS MORADORES AINDA SE LEMBRAM DAS ESCOLAS QUE
FREQÜENTAVAM./
(SONORA/MORADORES – 32”)
+ OS VIZINHOS TORNAVAM-SE AMIGOS EM MOMENTOS DE ALEGRIA E
TRISTEZA./
(SONORA/MORADORES – 53”)
+ NOS FINS DE SEMANA , AS CRIANÇAS BRINCAVAM NA RUA, OS PAIS
CONVERSAVAM EM FRENTE ÀS CASAS./
+ CASAS SIMPLES COMO OS PRÓPRIOS MORADORES CONTAM./
(SONORA/MORADORES – 30”)
+ NA RUA SÓ EXISTIAM BARES. PARA COMPRAR, PRECISAVAM IR ATÉ AO
ARMAZÉM DO SEU MOACIR PEIXOTO OU AO MERCADO MUNICIPAL./
(SONORA/MORADORES – 32”)
Tempo
4’25”
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE
EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Radiodocumentário
TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS Redator
GERSOM MÁRIO
Taubaté: Histórias e Memórias 40
Rádio Série
RUA IMACULADA
Programa
02
Data
15/07/2001 Lauda
03
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
LOC.2
TEC
LOC.1
LOC.2
TÉC
LOC.1
LOC.2
TEC
LOC.1
LOC.2
TÉC.
LOC.1
LOC.2
LOC.1
+ OS MORADORES QUE NÃO TINHAM TEMPO DE IR AO MERCADO OU A UMA
MECEARIA MAIS PRÓXIMA ESPERAVAM A VISITA DOS VENDEDORES
AMBULANTES./
(SONORA/MORADORES – 14”)
+ PAQUERA, NAMORO, NAQUELA ÉPOCA SÓ COM A AUTORIZAÇÃO, OU
MELHOR, COM A PRESENÇA DOS PAIS./
+ O PRETENDENTE TINHA QUE ENFRENTAR O PODEROSO PAI E ÀS VEZES
PASSEAR COM A FAMÍLIA INTEIRA./
(SONORA/MORADORES – 34”)
+ O QUE NÃO FALTAVA ERAM AS FIGURAS QUE TODOS CONHECIAM./
+ PESSOAS QUE ATÉ HOJE VIVEM NA MEMÓRIA DOS MORADORES./
(SONORA/MORADORES – 40”)
+ NA RUA TAMBÉM EXISTIA O INSPETOR DE QUARTEIRÃO, UM DELEGADO./
+ QUEM TIVESSE ALGUM PROBLEMA, ERA SÓ FALAR COM O TRANCINHA./
(SONORA/MORADORES – 21”)
+ COMO JÁ CONTAMOS ANTERIORMENTE, O PASSATEMPO DOS MORADORES
ERA CONTAR HISTÓRIAS QUANDO A NOITE CHEGAVA./
+ ATÉ QUE SURGIU A TELEVISÃO./
+ AQUELES QUE POSSUÍAM O APARELHO DIVIDIAM COM OS VIZINHOS A
CURIOSIDADE E TAMBÉM A SALA./
Tempo
2’42”
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE
EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Radiodocumentário
TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS Redator
GERSOM MÁRIO
Taubaté: Histórias e Memórias 41
Rádio
Radiodocumentário
TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Série
RUA IMACULADA
Programa
02
Data
15/07/2001 Lauda
04x
Redator
GERSOM MÁRIO
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
LOC.2
LOC.3
LOC.3
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
+ COMEÇA UM NOVO TEMPO NA HISTÓRIAS DA RUA IMACULADA./
+ AMANHÃ NO RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS./
+ A RODOVIA PRESIDENTE DUTRA COMEÇA A SER IMPLANTADA É O
PROGRESSO DANDO AS BOAS-VINDAS./
+ NÃO PERCA O TERCEIRO PROGRAMA SOBRE A RUA IMACULADA
CONCEIÇÃO./
+ RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS MEMÓRIAS./
+ APRESENTAÇÃO: GERSON DE ABREU E CAMILA LUCCI./
+ TÉCNICA RESPONSÁVEL : MICHELE MEIRELES./
+ NO PROGRAMA DE HOJE, VOCÊ OUVIU DEPOIMENTOS DOS SEGUINTES
MORADORES DA RUA IMACULADA:/
+ CINIRA FERREIRA, GERALDO CAÇADOR, VICENTE CURSINO, MARIA
APARECIDA, LUIZA SANTOS, IVONE RODRIGUES, CASEMIRO GALVÃO, JOSÉ
BENEDITO DOS SANTOS, VADIMIR FARIAS, VERA TOLEDO E ZÉLIA MORAES./
+ AGRADECEMOS A PARTICIPAÇÃO DOS PROFESSORES: OSNI GUARNIERI
FILHO, OLGA RODRIGUES NUNES DE SOUZA E MARIA MORGADO DE ABREU./
+ ESSE PROGRAMA FOI EDITADO E SONORIZADO NO ESTÚDIO E
LABORATÓRIO DE RÁDIO DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ./
Tempo
1’09”
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE
EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Taubaté: Histórias e Memórias 42
“... A imagem que hoje se encontra na igreja da Imaculada foi quebrada por
operários que consertavam o assoalho do convento Santa Clara...”
Imagem de �ossa Senhora Imaculada Conceição Arquivo: Célia de Fátima Gusmão
Taubaté: Histórias e Memórias 43
Rádio
Radiodocumentário
TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Série
RUA IMACULADA
Programa
03
Data
15/07/2001 Lauda
01
Redator
GERSOM MÁRIO
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
TÉC.
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
TÉC.
LOC.2
(VINHETA DE ABERTURA 20”)
+ ESTAMOS NO TERCEIRO PROGRAMA SOBRE A RUA IMACULADA
CONCEIÇÃO./
+ É O RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS TRAZENDO A
HISTÓRIA DE NOSSA CIDADE DE UMA MANEIRA BEM GOSTOSA DE OUVIR./
+ SE VOCÊ QUISER PARTICIPAR, MANDE SUAS SUGESTÕES./
+ O ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA É: RÁDIO UNIVERSITÁRIA,
PROGRAMA : TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS, RUA DO COLÉGIO
TREZENTOS E TRINTA E QUATRO, CENTRO./
+ CEP: DOZE, ZERO, CINQÜENTA, ZERO, TRINTA. PARTICIPE! QUEM SABE A
SUA RUA NÃO É A PRÓXIMA A FAZER PARTE DO NOSSO RÁDIO
DOCUMENTÁRIO./
+ NO PROGRAMA ANTERIOR, CONTÁVAMOS QUE A TELEVISÃO ESTAVA
CHEGANDO À RUA./
+ QUEM TINHA A TV, DIVIDIA A CURIOSIDADE E TAMBÉM A SALA. QUEM NOS
CONTA SÃO OS IRMÃOS CASEMIRO GALVÃO CINIRA FERREIRA GALVÃO./
(SONORA/MORADORES 57”)
+ MAS OUTROS MORADORES AINDA SE LEMBRAM DA NOVIDADE E DOS
PROGRAMAS QUE FAZIAM SUCESSO NAQUELA ÉPOCA./
Tempo
2’53”
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE
EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Taubaté: Histórias e Memórias 44
Rádio Série
RUA IMACULADA
Programa
03
Data
15/0Lauda
02
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
TÉC.
LOC.1
TÉC.
LOC.2
LOC.1
LOC.2
TÉC
LOC.1
LOC.2
TÉC
LOC.1
LOC.2
(SONORA/MORADORES 50”)
+ ALÉM DA TELEVISÃO, OUTRA NOVIDADE ESTAVA CHEGANDO: A RODOVIA
PRESIDENTE DUTRA./
(SONORA/MORADORES - 53”)
+ TODOS DA RUA ASSISTIAM AO SÍMBOLO DO PROGRESSO DO GOVERNO
FEDERAL./
+ PARA A IMPLANTAÇÃO DA ESTRADA, A RUA FOI CORTADA. OS MORADORES
TINHAM QUE ATRAVESSAR UM ENORME BURACO./
+ LEMBRANÇAS NÃO PODIAM DEIXAR DE FALTAR./
(SONORA/MORADORES - 55”)
+ APESAR DA IMPLANTAÇÃO DA RODOVIA PRESIDENTE DUTRA, A VIDA DOS
MORADORES DA RUA IMACULADA PARECIA NÃO MUDAR./
+ A SIMPLICIDADE AINDA TOMAVA CONTA DAQUELA RUA DE TERRA./
(SONORA/MORADORES - 56”)
+ DO FUNDO DO QUINTAL, UMA FESTA ENTRE AMIGOS GANHA A DIMENSÃO
DA RUA./
+ MAS ESSA É UMA HISTÓRIA PARA O PRÓXIMO PROGRAMA./
Tempo
4’57”
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE
EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Radiodocumentário
TAUBATÉ: HISTÓRIAS Redator
GERSOM MÁRIO
Taubaté: Histórias e Memórias 45
Rádio
Radiodocumentário
TAUBATÉ: HISTÓRIA S E MEMÓRIAS
Série
RUA IMACULADA
Programa
03
Data
15/07/2001 Lauda
03x
Redator
GERSOM MARIO
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
TÉC
LOC.3
TÉC
LOC.3
TÉC.
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
(SOBE/DESCE BG)
+ AMANHÃ NO TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS: COMEÇA A SER
ORGANIZADA A FESTA DA RUA IMACULADA CONCEIÇÃO./
(SONORA/MORADORES 21”)
+ OS FIGUREIROS TORNAM-SE CONHECIDOS; A RUA COMEÇA A RECEBER
EXCURSÕES./
(SOBE E DESCE BG)
+ RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS MEMÓRIAS./
+ APRESENTAÇÃO: GERSON DE ABREU E CAMILA LUCCI./
+ TÉCNICA RESPONSÁVEL : MICHELE MEIRELES./
+ NO PROGRAMA DE HOJE, VOCÊ OUVIU DEPOIMENTOS DOS SEGUINTES
MORADORES DA RUA IMACULADA:/
+ CINIRA FERREIRA, GERALDO CAÇADOR, VICENTE CURSINO, MARIA
APARECIDA, LUIZA SANTOS, IVONE RODRIGUES, CASEMIRO GALVÃO, JOSÉ
BENEDITO DOS SANTOS, VADIMIR FARIAS, VERA TOLEDO E ZÉLIA MORAES./
+ AGRADECEMOS A PARTICIPAÇÃO DOS PROFESSORES: OSNI GUARNIERI
FILHO, OLGA RODRIGUES NUNES DE SOUZA E MARIA MORGADO DE ABREU./
+ ESSE PROGRAMA FOI EDITADO E SONORIZADO NO ESTÚDIO E
LABORATÓRIO DE RÁDIO DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ.//
Tempo
2’12”
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE
EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Taubaté: Histórias e Memórias 46
“... a rua era pura terra. Muita poeira quando o tempo estava seco e muito
lodo quando chovia...”
Rua Imaculada Conceição em tempo de festa Arquivo: Dair �ascimento Santos
Taubaté: Histórias e Memórias 47
Rádio
Radiodocumentário
TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Série
RUA IMACULADA
Programa
04
Data
15/07/2001 Lauda
01
Redator
GERSOM MÁRIO
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
TÉC.
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
TÉC.
LOC.2
LOC.1
TÉC.
(VINHETA DE ABERTURA 20” )
+ JÁ ESTAMOS NO PENÚLTIMO PROGRAMA DO RÁDIODOCUMENTÁRIO
TAUBATÉ: HISTORIAS E MEMÓRIAS./
+ É O QUARTO DA SÉRIE SOBRE A RUA IMACULADA CONCEIÇÃO./
+ E HOJE VAMOS FICAR SABENDO COMO COMEÇOU A FESTA DA RUA./
+ COMO OS MORADORES FESTEJAVAM O NATAL E OUTRAS FESTAS
RELIGIOSAS./
+ E VAMOS CONHECER OS FIGUREIROS DA RUA IMACULADA ./
+ DESDE A CHEGADA DA SANTA À RUA IMACULADA, A RELIGIOSIDADE FOI
UMA CONSTANTE ENTRE OS MORADORES./
+ FESTEJOS, COMO A SEMANA SANTA, NATAL, QUARESMA ENTRE OUTROS,
ERAM COMEMORADOS COM DEVOÇÃO E SIMPLICIDADE./
(SONORAS/MORADORES 35”)
+ A FESTA DA RUA, SEGUNDO CONTA OS MORADORES, COMEÇOU COM UMA
TURMA DE AMIGOS QUE DANÇAVAM QUADRILHA NO QUINTAL DE UMA DAS
CASAS./
+ MAS, NA VERDADE, NÃO EXISTE UM CONSENSO. OUÇA O QUE TÊM A DIZER
OS MORADORES SOBRE QUEM COMEÇOU A FESTA./
(SONORA/MORADORES 47”)
Tempo
2’35”
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE
EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Taubaté: Histórias e Memórias 48
Rádio
Radiodocumentário
TAUBATÉ: HISTÓRIA S E MEMÓRIAS
Série
RUA IMACULADA
Programa
04
Data
15/07/2001 Lauda
02
Redator
GERSOM MÁRIO
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
LOC.2
LOC.1
TÉC.
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
TÉC.
LOC.2
LOC.1
TÉC.
LOC.2
+ MAS O QUE NOS CHAMA ATENÇÃO É A VARIEDADE DE ASPECTOS
FOLCLÓRICOS QUE FAZIAM PARTE DA FESTA./
+ PODIA-SE VER A DANÇA DA FITA, JONGO, CONGADA. OS MORADORES AINDA
SE LEMBRAM E SENTEM MUITAS SAUDADES DESSAS MANIFESTAÇÕES./
(SONORA/MORADORES 25”)
+ HOJE A FESTA É PATROCINADA PELA PREFEITURA./
+ INTERESSES POLÍTICOS DÃO A TÔNICA; A FESTA NÃO É MAIS DOS
MORADORES./
+ EM VEZ DA QUADRILHA , DO JONGO, DO MOÇAMBIQUE, DAS DUPLAS QUE
CANTAM MÚSICA CAIPIRA./
+ GRUPOS DE PAGODE, PARQUE DE DIVERSÕES, BARRACAS DOS MAIS
DIVERSOS PRODUTOS MANUFATURADOS TÊM MAIOR ESPAÇO./
(SONORA 20”)
+ MAS FOI COM OS FIGUREIROS QUE A RUA IMACULADA COMEÇOU A GANHAR
FAMA INTERNACIONAL./
+ DONOS DE UMA ARTE POPULAR REVERENCIADA POR MUITOS
PESQUISADORES E COLECIONADORES./
(SONORA/MORADORES 17”)
+ A TRADIÇÃO DE SE FAZER FIGURAS DE BARRO FOI INSPIRADA PELOS
PRESÉPIOS DO CONVENTO DE SANTA CLARA./
Tempo
1’54 ”
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE
EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Taubaté: Histórias e Memórias 49
Rádio
Radiodocumentário
TAUBATÉ: HISTÓRIA S E MEMÓRIAS
Série
RUA IMACULADA
Programa
04 Data
15/07/2001 Lauda
03
Redator
GERSOM MÁRIO
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
LOC.1
TEC
LOC.2
LOC.1
LOC.2
TEC
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
TÉC.
LOC.1
TÉC.
+ OS MAIS HABILIDOSOS PASSARAM A FAZER FIGURAS PARA OS VIZINHOS E
COMEÇARAM A VENDER ALGUMAS NO MERCADO DA CIDADE, MAS APENAS
EM ÉPOCA DE NATAL./
(SONORA/MORADORES 36”)
+ AS PEÇAS ERAM FEITAS PRINCIPALMENTE POR MULHERES. POR ISSO
ADOTOU-SE O NOME FEMININO DE FIGUREIRAS./
+ UM DOS NÚCLEOS MAIS ANTIGOS É O DAS IRMÃS SANTOS./
+ MARIA LUÍZA, MARIA CÂNDIDA E EDITI SANTOS./
(SONORA/ IRMÃS SANTOS 38”)
+ EDITI SANTOS FALECEU EM MIL NOVECENTOS E NOVENTA E SETE./
+ MAS NÓS TEMOS UM MOMENTO ESPECIAL NO PROGRAMA DE HOJE./
+ ANTES DE SEU FALECIMENTO, EDITI CONCEDEU UMA ENTREVISTA À
PROFESSORA VÂNIA DE MORAES ./
+ VOCÊ VAI OUVIR TRECHOS DESSA ENTREVISTA. VAI SABER COMO ELA
COMEÇOU A FAZER FIGURAS./
(SONORA EDITI SANTOS/ PARTE 1 - 16”)
+ EDITI SE LEMBRA DA COMEMORAÇÃO DOS CINQÜENTA ANOS DE VIDA
DEDICADOS À ARTE DE FAZER FIGURA./
(SONORA EDITI SANTOS/ PARTE 2 - 32”)
Tempo
2’44”
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE
EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Taubaté: Histórias e Memórias 50
Rádio
Radiodocumentário
TAUBATÉ: HISTÓRIA S E MEMÓRIAS
Série
RUA IMACULADA
Programa
04
Data
15/07/2001 Lauda
04
Redator
GERSOM MÁRIO
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
LOC.2
TÉC.
LOC.1
LOC.2
LOC.1
TÉC.
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
+ E PARA ENCERRAR ESSE MOMENTO ESPECIAL, EDITI FALA DE UMA DE SUAS
CRIAÇÕES./
(SONORA EDITI SANTOS/ PARTE 3 - 26”)
+ NÃO PODEMOS DEIXAR DE FALAR DO SEU GERALDO CAÇADOR./
+ SEU GERALDO GOSTA DE TRABALHAR SUAS FIGURAS EM MADEIRA./
+ FOI ELE QUE, A PEDIDO DE UM AMIGO, TROUXE AS FIGURAS DO JOÃO
PAULINO E MARIA ANGU PARA A FESTA DA RUA./
(SONORA SEU GERALDO CAÇADOR – 17”)
+ A RUA IMACULADA É SINÔNIMO DE FOLCLORE PARA A CIDADE./
+ DESDE HÁ MUITO TEMPO, CHAMA A ATENÇÃO PELA SUA SIMPLICIDADE./
+ EM MIL NOVECENTOS E OITENTA E CINCO, SURGE UMA ASSOCIAÇÃO GERAL
DE FIGUREIROS, ARTESÃOS E ARTISTAS POPULARES DE TAUBATÉ./
+ FOI CRIADA, ENTÃO, A CASA DO ARTESÃO NO ALTO DA IMACULADA PARA
FACILITAR A COMERCIALIZAÇÃO DAS PEÇAS PRODUZIDAS./
+ A RUA, OS SEUS FIGUREIROS, A SUA FESTA, O SEU PURO FOLCLORE JÁ
FORAM MOTIVO DE MUITOS ESTUDOS E REPORTAGENS POR ESSE NOSSO
BRASIL./
+ MAS AINDA NÃO ACABOU. AMANHÃ APRESENTAREMOS O ÚLTIMO
PROGRAMA DA SÉRIE. NÃO PERCA!/
Tempo
1’48”
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE
EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Taubaté: Histórias e Memórias 51
Rádio
Radiodocumentário
TAUBATÉ: HISTÓRIA S E MEMÓRIAS
Série
RUA IMACULADA
Programa
04
Data
15/07/2001 Lauda
05x
Redator
GERSOM MARIO
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
LOC.3
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
+ NO TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS: A RUA IMACULADA JÁ NÃO É MAIS DE
TERRA. CHEGA O ASFALTO./
+ RÁDIO DOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS MEMÓRIAS./
+ APRESENTAÇÃO: GERSON DE ABREU E CAMILA LUCCI./
+ TÉCNICA RESPONSÁVEL : MICHELE MEIRELES./
+ NO PROGRAMA DE HOJE, VOCÊ OUVIU DEPOIMENTOS DOS SEGUINTES
MORADORES DA RUA IMACULADA./
+ CINIRA FERREIRA, GERALDO CAÇADOR, VICENTE CURSINO, MARIA
APARECIDA, LUÍZA SANTOS, IVONE RODRIGUES, CASEMIRO GALVÃO, JOSÉ
BENEDITO DOS SANTOS, VADIMIR FARIAS, VERA TOLEDO E ZÉLIA MORAES./
+ AGRADECEMOS A PARTICIPAÇÃO DOS PROFESSORES: OSNI GUARNIERI
FILHO, OLGA RODRIGUES NUNES DE SOUZA E MARIA MORGADO DE ABREU./
+ ESSE PROGRAMA FOI EDITADO E SONORIZADO NO ESTÚDIO E
LABORATÓRIO DE RÁDIO DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ.//
Tempo
1’05”
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE
EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Taubaté: Histórias e Memórias 52
“... Uma tentativa de conservar a sua identidade a avenida foi pavimentada com
paralelepípedos. Hoje carros, comércio dos mais variados fazem parte da paisagem
da rua...”
Rua Imaculada Conceição (08/2001) Foto: Gerson Mário
Taubaté: Histórias e Memórias 53
Rádio
Radiodocumentário
TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Série
RUA IMACULADA
Programa
05
Data
15/07/2001 Lauda
01
Redator
GERSOM MÁRIO
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
TÉC.
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
TÉC.
LOC.2
LOC.1
(VINHETA DE ABERTURA 20”)
+ CHEGAMOS AO ÚLTIMO PROGRAMA DA SÉRIE DO RÁDIODOCUMENTÁRIO
TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS SOBRE A RUA IMACULADA CONCEIÇÃO./
+ VOCÊ OUVIU ATÉ AGORA HISTÓRIAS VERDADEIRAS COM PERSONAGENS
REAIS; OS PRÓPRIOS MORADORES DA RUA CONTANDO OS PRINCIPAIS
FATOS./
+ VOCÊ TAMBÉM PODE PARTICIPAR. PARA ISSO MANDE SUAS SUGESTÕES
PARA: RÁDIO UNIVERSITÁRIA – PROGRAMA TAUBATÉ HISTÓRIAS E
MEMÓRIAS./
+ ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA: RUA DO COLÉGIO, TREZENTOS E
TRINTA E QUATRO, CENTRO. CEP DOZE, ZERO, TRINTA, ZERO, CINQÜENTA./
+ PARTICIPE! QUEM SABE, VOCÊ É O PRÓXIMO PERSONAGEM DA HISTÓRIA
NOSSA CIDADE./
(ENTRA MÚSICA “NO MORRO DA IMACULADA”- RENATO TEIXEIRA E VAI A BG)
+ DEIXAMOS PARA ESSE ÚLTIMO PROGRAMA UM FATO MUITO IMPORTANTE
QUE ACONTECEU NA RUA IMACULADA./
+ NA DÉCADA DE OITENTA, A RUA JÁ TEM A SUA ASSOCIAÇÃO DE
MORADORES E GRAÇAS A ELA O BAIRRO É ASFALTADO./
Tempo
1’24”
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE
EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Taubaté: Histórias e Memórias 54
Rádio
Radiodocumentário
TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Série
RUA IMACULADA
Programa
05
Data
15/07/2001 Lauda
02
Redator
GERSOM MÁRIO
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
LOC.2
LOC.1
LOC.2
TÉC.
LOC.1
TÉC
LOC.2
TÉC.
LOC.1
LOC.2
TÉC.
+ NA TENTATIVA DE CONSERVAR A SUA IDENTIDADE, A AVENIDA PRINCIPAL A
RUA IMACULADA FOI PAVIMENTADA COM PARALELEPÍPEDOS./
+ COM ISSO, A RUA SE TRANSFORMOU. HOJE CARROS E COMÉRCIO DOS
MAIS VARIADOS FAZEM PARTE DA PAISAGEM DA RUA./
+ É O PROGRESSO QUE CHEGOU E AJUDOU A MELHORAR A VIDA DAS
PESSOAS./
(SONORA/MORADORES 1’25”)
+ MAS A RUA IMACULADA DOS TEMPOS DE OUTRORA AINDA PERMANECE NO
IMAGINÁRIO DOS MORADORES MAIS ANTIGOS./
(SONORA/MORADORES 1’14” )
+ FORAM ESSAS PESSOAS QUE ASSISTIRAM À EVOLUÇÃO DA RUA
IMACULADA./
(SONORA/MORADORES 8”)
+ ELAS QUE NOS PROPORCIONARAM A CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA./
(SONORA/MORADORES 12”)
+ ESTÃO GRAVADAS HISTÓRIAS QUE MUITAS CRIANÇAS DA PRÓPRIA RUA
NÃO CONHECEM./
(SONORA/MORADORES 15”)
Tempo
3’57”
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE
EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Taubaté: Histórias e Memórias 55
Rádio
Radio Documentário
TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Série
RUA IMACULADA
Programa
05 Data
15/07/2001 Lauda
03
Redator
GERSOM MÁRIO
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
TÉC.
LOC.2
+ O QUE QUEREMOS É QUE FIQUE MARCADA, PARA SEMPRE NA MEMÓRIA
DAS PESSOAS, A HISTÓRIA, MAIS SIMPLES QUE SE POSSA PARECER, DA
NOSSA CIDADE CHAMADA TAUBATÉ./
+ QUEREMOS AGRADECER A PARTICIPAÇÃO DOS MORADORES./
+ CINIRA FERREIRA, GERALDO CAÇADOR, VICENTE CURSINO, MARIA
APARECIDA, LUÍZA SANTOS, IVONE RODRIGUES, CASEMIRO GALVÃO, JOSÉ
BENEDITO DOS SANTOS, VADIMIR FARIAS, VERA TOLEDO E ZÉLIA MORAES
PELOS SEUS DEPOIMENTOS/
+ AGRADECEMOS A PARTICIPAÇÃO DOS PROFESSORES OSNI GUARNIERI
FILHO, OLGA RODRIGUES NUNES DE SOUZA E MARIA MORGADO DE ABREU./
+ E PARA ENCERRAR, TEMOS A PARTICIPAÇÃO DE UM ARTISTA QUE ADOTOU
TAUBATÉ COMO TERRA NATAL./
+ FOI ELE QUEM CANTOU PARA O BRASIL INTEIRO A NOSSA CIDADE./
+ RENATO TEIXEIRA CANTOU A RUA IMACULADA PARA QUE TODOS
PUDESSEM OUVIR./
(SONORA RENATO TEIXEIRA 41”/EM BG MÚSICA “NO MORRO DA
IMACULADA”)
+ E ASSIM ENCERRAMOS A PRIMEIRA SÉRIE DE PROGRAMAS DENTRO DO
RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS./
Tempo
2’27”
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE
EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Taubaté: Histórias e Memórias 56
Rádio
Radiodocumentário
TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Série
RUA IMACULADA
Programa
05
Data
15/07/2001 Lauda
04
Redator
GERSOM MÁRIO
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
LOC.1
LOC.2
TÉC.
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
+ NA PRÓXIMA SEMANA, VAMOS CONHECER A HISTÓRIA DO DISTRITO DE
QUIRIRIM./
+ UM FORTE ABRAÇO E ATÉ LÁ./
(SOBE E DESCE BG)
+ RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS./
+ CANÇÕES QUE FIZERAM PARTE DESTA SÉRIE./
+ “NO MORRO DA IMACULADA”, DE RENATO TEIXEIRA INTERPRETADA POR
RENATO TEIXEIRA./
+ “A RUA” , DE JOÃO PACÍFICO, INTERPRETADA POR ANTÔNIO FAGUNDES./
+ “MÁGOA DE BOIADEIRO”, DE NONO BASÍLIO E ÍNDIO VAGO, INTERPRETADA
POR SÉRGIO REIS./
+ “MEU PASSADO”, DE ROBERTO STANGANELLI E RODOLFO VILA,
INTERPRETADA POR CAROLINA E ROBERTINHO./
+ “GENTE HUMILDE”, DE CHICO BUARQUE DE HOLANDA, INTERPRETADA POR:
OS TITULARES DO RITMO./
+ CANÇÃO TEMA “EU TE AMO, TAUBATÉ”, DE PESCUMA E ORLANDO PRADO,
INTERPRETADA POR MATEUS DANIEL E TIAGO PICCINI. TEXTO, ROTEIRO,
EDIÇÃO E COORDENAÇÃO: GERSON DE ABREU./
+ REVISÃO DE TEXTOS: PROFESSORA DANIELLA SANTOS./
+ ORIENTAÇÃO: PROFESSORA ELIANE FREIRE DE OLIVEIRA./
Tempo
1’04”
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE
EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Taubaté: Histórias e Memórias 57
Rádio
Radiodocumentário
TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Série
RUA IMACULADA
Programa
05
Data
15/07/2001 Lauda
05x
Redator
GERSOM MÁRIO
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
LOC.1
LOC.2
LOC.1
LOC.2
LOC.1
+ APRESENTAÇÃO: GERSON DE ABREU E CAMILA LUCCI./
+ LOCUÇÃO: ISMAEL LOPES./
+ EDIÇÃO: MICHELE MEIRELES E GERSON MÁRIO./
+ TODOS OS PROGRAMAS DESTA SÉRIE SOBRE A RUA IMACULADA FORAM
PRODUZIDOS, EDITADOS E SONORIZADOS NO ESTÚDIO E LABORATÓRIO DE
RÁDIO DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE DE
TAUBATÉ./
+ AGRADECEMOS A TODOS QUE DIRETA OU INDIRETAMENTE NOS AJUDARAM
A TORNAR POSSÍVEL A EXECUÇÃO DESSES PROGRAMAS.//
Tempo
1’11”
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE
EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Taubaté: Histórias e Memórias 58
CO�SIDERAÇÕES FI�AIS
Ao ouvir a conversa de dois antigos moradores da Rua Imaculada,
percebeu-se que a rua ia além dos figureiros, que existia muito mais. Eram
fatos de que quase ninguém sabia, que estavam guardados na memória dos
moradores e que deveriam ser registrados. Por indicação da professora
Maria Lúcia Guimarães foi lido o livro “Memória e sociedade: lembranças
de velhos”, da escritora Ecléa Bosi, e então surgiu a idéia de contar a
história da Rua Imaculada Conceição em um livro-reportagem.
No ano de 2000, uma mudança nos planos. Em vez de um livro-
reportagem, por que não um programa de rádio? Uma indicação da
professora Eliane de Oliveira.
A experiência técnica adquirida em quinze anos de rádio era de
grande auxílio, mas faltava a teoria, e isso foi complementado com mais
leituras, pesquisas e conversas com outros professores da área.
Mas em que formato poderia se trabalhar?
A resposta foi encontrada em uma pesquisa via Internet. No site da
Universidade Federal de Santa Catarina existe a disciplina
“Rádiodocumentário”, lecionada pela professora Maria José Baldessar;
precisava-se, então, de um contato, e este foi feito via e-mail. Com detalhes
sobre o assunto, percebeu-se que o modelo poderia ser algo diferente, pois
não existia na programação das rádios locais; poder-se-ia aproveitar essa
lacuna e apresentar um estilo de programa que dava indícios de ser
desconhecido.
Estava escolhido o formato e também a metodologia. Boa parte das
informações seria colhida por meio de entrevistas. Utilizaram-se as técnicas
Taubaté: Histórias e Memórias 59
da história oral com as de entrevista jornalística; o importante era fazer
com que o entrevistado participasse de forma ativa.
A união desses fatores resultou no Taubaté: Histórias e Memórias,
um rádiodocumentário.
Durante o processo de captação das informações, ora com as
entrevistas, ora com a pesquisa bibliográfica, ficou constatado que a cidade
de Taubaté tem muitas histórias, e o programa de rádio poderia levar um
pouco disso para outras pessoas. Poderia despertar, principalmente nos
mais jovens, o interesse pela cultura local.
Era momento de colher as informações in loco; a ansiedade foi tanta
que, ao começar as entrevistas, usou-se uma câmera de vídeo. Primeiro,
porque a qualidade do áudio ficava melhor e, depois, o material poderia ser
aproveitado para produzir um vídeodocumentário. Não deu certo. Os
moradores não estavam acostumados; na tentativa de falar certo em frente à
câmera, perdia-se a originalidade de cada um. Diante disso, a saída foi o
pequeno gravador de fitas cassete.
Em cada entrevista realizada com os moradores da Rua Imaculada,
percebia-se a emoção de cada um dos depoentes. Um dos grandes
momentos foi entrevistar o cantor e compositor Renato Teixeira e saber
dele o que o levou a compor uma música para a Rua.
A experiência adquirida nos quatro anos de academia, o contato com
as pessoas e com a história fizeram valer toda a correria. Esperam-se
resultados positivos. Que essa tentativa faça crescer nas pessoas o interesse
pelas nossas “coisas”. Não é preciso importar nada, aqui há cultura,
história; é só conhecê-la.
Este trabalho tem também como finalidade fazer parte da
programação da Rádio Universitária a ser implantada. Pode ser oferecido às
rádios comerciais, mas, para tanto, deverá ser feita uma pesquisa com os
diretores de programação de cada emissora e com eles verificada a sua
Taubaté: Histórias e Memórias 60
possibilidade. Mas a produção dedicou-se principalmente à
elaboração dos programas, relegando a pesquisa a uma etapa posterior.
Para haver uma seqüência, um levantamento poderá ser feito para se
descobrir quais bairros tiveram importância dentro do contexto histórico da
cidade, como também quais monumentos. Para tanto, historiadores deverão
ser consultados para dar apoio à pesquisa.
A idéia está plantada. Levar a história da cidade contada pelos
moradores mais antigos a todas as pessoas. Mostrar a elas que o rádio
também pode ir além da simples programação musical: ele pode participar
da valorização da nossa cultura.
Taubaté: Histórias e Memórias 61
FICHA TÉC�ICA
Programa radiofônico: Taubaté: Histórias e Memórias
Formato: Rádio Documentário
Temática: Resgate Histórico
Série: Rua Imaculada Conceição
Periodicidade: Mensal
Duração: Série de cinco programas com duração de
dez minutos
Veiculação: Rádio Universitária de Taubaté
Distribuição: Mensal, gravados em CDR contendo uma
série de programas cada
Público Alvo: Adolescentes entre 10 a 16 anos
Área de abrangência: Taubaté
Locutor: Ismael Lopes
Apresentadores: Gerson de Abreu e Camila Lucci
Edição: Gerson Mário e Michelle Meirelles
Taubaté: Histórias e Memórias 62
ESPECIFICAÇÕES TÉC�ICAS
Captação (analógica)
• Gravador K7 panasonic, Modelo RQ-L10
• Gravador K7 National, Modelo RQ-339A
Edição (digital)
Softwares
• Sound Forgep 4.5
• Vegas Audio Editor 1.0
• Easy CD Creator 1.0
Material Usado
• Fitas de áudio modelo K7, 60’, tipo normal
• Mini-Disc para gravação, 74”
• Compact Disc Recordable 74’ (CDR)
Finalização
• Master de audio: Mini-disc (MD)
• Cópias: CDR
Taubaté: Histórias e Memórias 63
CRO�OGRAMA
JANEIRO
1ª 2ª 3ª 4ª
Semanas
Pesquisa Bibliogrfca
Pesquisa ia Internet
Agenda de Entrevitas
FEVEREIRO
1ª 2ª 3ª 4ª
Semanas
Pesquisa Bibliográfica
Pesquisa via Internet
Entrevista comMoradores
Redação
MARÇO
1ª 2ª 3ª 4ª
Semanas
Pesquisa em Bibliotecas
Pesquisa Mistau
Entrevista comMoradoresRedação
Pesquisa via Internet
Taubaté: Histórias e Memórias 64
JUNHO
1ª 2ª 3ª 4ª
Semanas
PesquisaBibliográfica
Decupagem
Redação
ABRIL
1ª 2ª 3ª 4ª
Semanas
Pesquisa Mistau
Entrevistas comMoradores
Redação
Pesquisa em Bibliotecas
MAIO
1ª 2ª 3ª 4ª
Semanas
PesquisaBibliográfica
Entrevistas comMoradores
Redação
Taubaté: Histórias e Memórias 65
JULHO
1ª 2ª 3ª 4ª
Semanas
Decupagem
Redação
PesquisaBibliográfica
SETEMBRO
1ª 2ª 3ª 4ª
Semanas
Processo deGravação
Produção Final
AGOSTO
1ª 2ª 3ª 4ª
Semanas
Entrevista comHistoriadores
Decupagem
Redação
Taubaté: Histórias e Memórias 66
OUTUBRO
1ª 2ª 3ª 4ª
Semanas
Redação Final
NOVEMBRO
1ª 2ª 3ª 4ª
Semanas
Entrega do Material
Taubaté: Histórias e Memórias 67
ORÇAME�TO
FITAS K7 TIPO NORMAL 60’ R$ 20,00
FITAS DE VÍDEO T120 R$ 12,00
MINI-DISCS R$ 40,00
CDR R$ 8,00
ENCADERNAÇÃO R$ 100,00
FOLHAS PARA IMPRESSÃO R$ 52,15
CAPAS DE PLÁSTICO PARA CD R$ 1,50
TINTA PARA IMPRESSORA R$ 95,50
FILME FOTOGRÁFICO/REVELAÇÃO R$ 50,00
DISQUETE 3½ R$ 10,00
FITA ADESIVA DUPLA FACE R$ 4,81
ETIQUETAS PARA CD R$ 8,39
TOTAL R$ 432,35
Taubaté: Histórias e Memórias 68
REFERÊ�CIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ABREU, Maria Morgado de. Taubaté: de núcleo irradiador de
Bandeirismo a Centro Industrial e Universitário do Vale do Paraíba. Taubaté: Santuário, 1980. ALBERTI, Verena. História Oral: A experiência do Cpdoc. Rio de Janeiro: Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, 1989. ALVES, Noemi. Uma rua chamada Imaculada. Taubaté: Mistau (Museu da Imagem e do Som de Taubaté), 1987. ANDRADE, Antonio Carlos de Argôllo & ABREU, Maria Morgado de. História de Taubaté através de textos. Taubaté: Coleção Taubateana, 17, 1996. BALDESSAR, Maria José. Publicação Eletrônica (Mensagem pessoal).Mensagem recebida por <mariajb@cce.ufsc.br> em 20Fev.2001 BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: T.A. Queiroz/EDUSP, 1987. BRASIL, Ministério da Saúde. A experiência do programa radiofônico
Saúde no Ar na Região �ordeste. Brasília: IEC/PNE, 1997. CHANTLER, Paul & HARRIS, Sim. Radiojornalismo. Tradução e consultoria técnica Laurindo Lalo Leal Filho. São Paulo: Summus, 1998. (Coleção Novas Buscas em Comunicação, v.57). CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL: promulgada em 05 de outubro de 1988. Organização dos textos, notas, remissivas e índices por Juarez de Oliveira. 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 1995 (Coleção Saraiva de Legislação). GUISARD, Oswaldo Barbosa. Taubaté no aflorar do século. Taubaté: Edição do autor, 1974.
Taubaté: Histórias e Memórias 69
KOPPLIN, Elisa & FERRARETTO, Luiz Artur. Técnica de redação
radiofônica. Porto Alegre: Sagra/DC Luzzatto, 1992. LEITE, Miriam Moreira. Retratos de família: Leitura da Fotografia
Histórica. São Paulo: Edusp/Fapesp, 1987. MARTINS, Gilberto. Taubaté nos seus primeiros tempos. Taubaté: Egetal, 1973. McLEISH, Robert. Produção de rádio: um guia abrangente da produção
radiofônica. Tradução Mauro Silva. São Paulo: Summus, 2001. MEIHY, José Carlos Sebe Bom. Manual de História Oral. São Paulo: Loyola, 1996. MELLO, Andréa Silva de et alli. Ecos da �atureza: Projeto profissional
para programa de rádio com características regionais sobre o Meio
Ambiente. Santos: Unisanta, 1999. MORAIS, Vânia & GOMES, Maria Silvana . Arte Figurativa. In: Seminário de Pós-Graduação em Administração em Marketing e Comércio Exterior. Taubaté: Unitau, 1997. ORTRIWANO, Gisela Swetlana. A Informação no rádio: os grupos de
poder e a determinação dos conteúdos. São Paulo: Summus, 1985. (Coleção Novas Buscas em Comunicação, v.3), p.116. POLLAK, Michael. Memória e Identidade Social. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v.5, n 10, p.200-212, 1992.
PORCHAT, Maria Elisa. Manual de radiojornalismo Jovem Pam. São Paulo: Ática, 1989. PRADO, Emílio. Estrutura da informação radiofônica. São Paulo: Summus, 1989. (Coleção Novas Buscas em Comunicação, v.31). QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. Variações sobre a técnica de gravador
no registro da informação viva. São Paulo: T.A. Queiroz, 1991. Radiojornalismo no Brasil: dez estudos Regionais . Gisela Swetlana Ortriwano, (org.) São Paulo: COM-ARTE, (Estudos de Comunicação, 1), 1987.
Taubaté: Histórias e Memórias 70
SOARMEC. Sociedade dos amigos da Rádio Mec. Apresenta texto da Constituição Brasileira sobre o rádio e as leis. São Paulo. Disponível em: <http:www.soarmec.com.br/leis/leis.html>. Acesso em 12Mai.2001 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Curso de Jornalismo. Apresenta texto sobre Rádio Documentário. Santa Catarina. Disponível em : <http://www.jornalismo.cce.ufsc.br/radotex.html>. Acesso em 13Dez.2000.
Taubaté: Histórias e Memórias
72
FO�TES DE I�FORMAÇÃO:
MISTAU - Museu da Imagem e do Som de Taubaté
BIBLIOTECA DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E
LETRAS DA UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
NOVA DUTRA - Concessionária da Rodovia Presidente Dutra
BIBLIOTECAS PÚBLICAS
ARQUIVOS PARTICULARES
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
MORADORES DA RUA IMACULADA
Casemiro Galvão
Cinira Galvão Ferreira
Geraldo Caçador
José Benedito dos Santos
Maria Aparecida de Abreu Farias
Vadimir Santos Farias
Vicente Cursino dos Santos
Vicente Lourenço de Faria
HISTORIADORES DA CIDADE
Profª Maria Morgado de Abreu
Historiadora e Colaboradora do Museu da Imagem e do Som de
Taubaté (MISTAU)
Taubaté: Histórias e Memórias
73
Profª Olga Rodrigues Nunes de Souza
Historiadora e Coordenadora do Centro de Documentação e Pesquisa
Histórica (CDPH – UNITAU)
Profº Osny Guarnieri Filho
Fotógrafo e Coordenador do Museu de Artes Sacras de Taubaté
Taubaté: Histórias e Memórias
74
Data: 20/Feb/2001-09:23
De: Maria José Baldessar <mariajb@cce.ufsc.br> Bloquear este endereço
Para: gersomfarias@uol.com.br
Assunto: Re: Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
Quoting gersomfarias@uol.com.br:
Gerson, o formato documentário exige programas com mais tempo. Na minha
opinião você poderia trabalhar, então, com um tempo maior - 10 minutos ou
mesmo um único programa com diversos blocos. Você poderia fazer com que
cada bloco fosse independente do todo, mas dar unidade de programa através da
vinheta de abertura e encerramento, música de fundo em determinados
aspectos. Não se esqueça, se você vai trabalhar com diversos bairros e cada um
deles tem uma característica- um é de operários, outro é de estudantes, outro é
boêmio etc, é preciso preservar essa característica. Me manda o teu endereço
que eu vou te mandar dois documentários feitos aqui- isso se for do teu
interesse. Um abraço, maria josé baldessar
Taubaté: Histórias e Memórias
75
Data: 30/Jul/2001-10:27 De: ')"mariajb@cce.ufsc.br <mariajb@cce.ufsc.br> Bloquear este endereço Para: gersomfarias@uol.com.br Assunto: Re: TAUBATE Gerson, é claro que você deverá apresentá-las no texto roteirizado. Ex: O gerson Farias queé vendedor ambulante e trabalha na esquina da rua quinze fala da experiência no come'rcio de rua. TEC - entra sonora gerson Ou então inverte. Coloca primeiro a sonora e depois apresenta. Ex TEC- roda sonora gersón Você acabou de ouvir o gerson farias, que é vendedor ambulante e trabalha na esquina da rua quinze. Nas enquetes você nào precisa identificar o entrevistado ou entrevistados. A outra possibilidade é você dar crédito no final do programa, sob forma de agradecimento. Nào sei se ajudei.... qualquer coisa entra em contato gersomfarias@uol.com.br wrote: > ---ola professora > Sou Gersom Mario e já tivemos um contato via e-mail, em fevereiro. Estou produzindo um rádio documentário como trabalho de conclusão de curso e estou em fase inicial de produção do programa. > Professora o radio documentario por aqui não é um formato muito utilizado e informação sobre o assunto consegui encontar no seu site, por isso esse novo contato. > No momento não sei como fazer para dar crédito as pessoas que irão participar do programa. Entrevistei 15 pessoas de um bairro, como posso dar créditos a elas. > Se puder me auxiliar nesta questão ficarei muito grato. > Sem mais > Gerson Mario > gersomfarias@uol.com.br > UOL: o melhor da Internet.
Taubaté: Histórias e Memórias
76
AUTORIZAÇÃO
Eu Renato Teixeira, cantor e compositor, autorizo Gerson
Mário de Abreu Farias, aluno do 4º ano de Jornalismo da
Universidade de Taubaté, a utilizar a canção “No morro da
Imaculada”, total ou parcialmente, em seu Trabalho de Conclusão
de Curso sob o título – “Taubaté Histórias e Memórias”. O
referido trabalho é um rádio documentário e que terá como
programa piloto uma série de cinco programas sobre a Rua
Imaculada Conceição.
Taubaté, 16 de Setembro de 2001
RENATO TEIXEIRA
Taubaté: Histórias e Memórias
77
Critérios para entrevista – História do cotidiano da Rua Imaculada
Universo infantil
• Histórias ouvidas pelas crianças
• Escolas freqüentadas (cotidiano nas escolas)
• Colegas
• Brincadeiras de rua
• Figuras “folclóricas” da infância na rua
• Primeiros automóveis
• Vendedores ambulantes (padeiro, leiteiro, etc.)
Universo adolescente
• Paquera
• Festas (preparo)
• Meninas/meninos (vestimentas e comportamento)
• Autoridade paterna/materna
• Colegas
• Escolas
• Jogos/brincadeiras/religiosidade
• Final de semana
• Férias
• Músicas, cantos – (rádio)
• Noites na rua
• Pontos de encontro
• Vizinhança
Taubaté: Histórias e Memórias
78
Universo adulto
• Profissão (homem/mulher)
• Escolaridade
• Casamentos, festas, separação, mãe solteira
• Rádio
• Morte/rituais
• Final de semana
• Vizinhança
• Educação dos filhos
• Padres (influência do pároco)
Rua Imaculada: (Fio condutor)
• Carnaval
• Festas: Junina
• Tradicionais (Natal, Quaresma, Semana Santa, etc.)
• Festas da rua
• Igreja: Velha/nova
• Imagem da Santa
• Desabamento da igreja velha
• Religiosidade: Catolicismo
• Candomblé
• Igreja protestante
• Casamento
• Rodovia Presidente Dutra
• Rádio: músicas, programas, discos
• Aparecimento da TV
• Política/políticos
• Calçamento da rua
• Arquitetura
• Meios de locomoção: carros de boi, charretes, cavalos, ônibus, automóveis
• Personagens
Taubaté: Histórias e Memórias
79
Prováveis entrevistados
• Dona Ana
• Dona Maria (Barto)
• Seu Pelego
• Seu Vicente (Avô do Lili)
• Dona Cida (Tia)
• Seu Vicente (Cornélio – casa)
• Dona Aurora
• Luíza Lora (figureira)
• Teresa (Chico Lope)
• Aristides (Cléo – supermercado)
• Vô Vicente
• Luíza (mãe do tio Pedro)
• Dona Tereza (Cornélio)
• Maria (Mãe do Galvão)
• Dona Tunica
Taubaté: Histórias e Memórias
80
RádioDocumentário
Taubaté: Histórias e Memórias
Questionário
As questões abaixo tem por objetivo colher a sua opinião sobre a possível utilização
deste programa como recurso pedagógico.
Qual a faixa etária dos seus alunos?
Ao ouvir o programa qual a sua opinião? Ele apresentou alguma novidade? Qual?
O programa tem uma continuidade, você gostaria de continuar ouvindo?
O programa despertaria o interesse em seus alunos? Por que? Você indicaria o programa aos seus alunos como complemento extra-sala? Por que?
O programa auxiliaria os seus alunos em atividades escolares? De que forma?