Relatório

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UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ Departamento de Comunicação Social Curso de Jornalismo Taubaté: Histórias e Memórias “A cultura nas ondas do rádio” Rádiodocumentário produzido como Projeto Experimental para obtenção do grau de Bacharel em Comunicação Social, habilitação Jornalismo, sob orientação da professora Eliane Freire de Oliveira, elaborado pelo aluno Gerson Mário de Abreu Farias Taubaté - SP 2001

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Taubaté, Histórias e Memórias

Transcript of Relatório

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

Departamento de Comunicação Social

Curso de Jornalismo

Taubaté: Histórias e Memórias

“A cultura nas ondas do rádio”

Rádiodocumentário produzido como

Projeto Experimental para obtenção

do grau de Bacharel em Comunicação

Social, habilitação Jornalismo, sob

orientação da professora Eliane Freire

de Oliveira, elaborado pelo aluno

Gerson Mário de Abreu Farias

Taubaté - SP

2001

DEDICATÓRIA

Aos meus pais Vadimir e Maria Aparecida

por terem participado de todas as

minhas conquistas.

DEDICATÓRIA

À minha esposa Claudia Duarte Farias,

que participou de todos os

momentos dessa

conquista.

DEDICATÓRIA

Aos meus filhos:

é para eles o fruto

dessa conquista.

DEDICATÓRIA

A todos da minha família

que sempre torceram

pela minha vitória.

AGRADECIME�TOS

Aos Professores

Acácio de Toledo Netto

Daniella Santos

Expedito de Campos

Galvão Júnior

Jefferson José Ribeiro de Moura

João Rangel Marcelo

Marcelo Pires

Marcelo Pimentel

Maria Morgado de Abreu

Maurílio do Prado Láua

Olga Rodrigues Nunes de Souza

Osny Guarnieri Filho

Robson Luis Monteiro

Vânia de Moraes

Aos funcionários

Aparecida de Castro Fernandes de Souza

Cecília de Carvalho Guedes

Nilza de Andrade

Ana Regina do Nascimento

Roberto Donizeti Donzelini

Silas Gauzélia dos Santos

Silvana Gomes

Terezinha de Jesus Donzelini

Aos alunos

Camila Lucci

Daniele Souza

Gerson Monteiro

Marília Ribeiro

Marina Tozzi

Mateus Daniel

Michelle Meireles

Rita de Cássia

Tiago Piccini

Thiago Vasquez

As jornalistas

Márcia Valéria

Tereza de Moura

Em especial

À professora Maria Lúcia Guimarães (Ucha); foram com ela os

primeiros passos.

À Professora Eliane Freire de Oliveira; foi com ela a consolidação

desse projeto.

A todos os moradores da Rua Imaculada Conceição que me

receberam em suas casas e depositaram em mim a sua confiança.

Aqueles que direta ou indiretamente me ajudaram a executar esse

projeto.

SUMÁRIO

Introdução 09

Justificativa: 12

•••• O veículo Rádio 12

•••• O Rádiodocumentário 15

•••• A História Oral 17

Objetivo: 19

•••• Taubaté: Histórias e Memórias, um rádiodocumentário 19

•••• Programa Piloto: Rua Imaculada Conceição 22

Etapas de Desenvolvimento 24

Roteiro dos Programas: 29

•••• Programa 1 31

•••• Programa 2 38

•••• Programa 3 43

•••• Programa 4 47

•••• Programa 5 53

Considerações Finais 58

Ficha Técnica 61

Especificações Técnicas 62

Cronograma 63

Orçamento 67

Referências Bibliográficas 68

Anexos 71

Taubaté: Histórias e Memórias 9

I�TRODUÇÃO

Taubaté: Histórias e Memórias é um rádiodocumentário. É a união

dos fatos contados em livros com a narrativa de moradores, pesquisadores,

historiadores, personagens reais. Em cada série de programas, uma viagem

no tempo. São momentos marcantes da história da nossa cidade na ótica de

quem dela participou mesmo que involuntariamente.

O rádio nesse momento torna-se o elo entre narradores, personagens

e ouvintes. Com o desenrolar da história, cada um imagina os seus

personagens, o seu palco invisível. É como se estivéssemos ouvindo uma

rádionovela com mocinhos, bandidos e heroínas. Mas Taubaté: Histórias e

Memórias vai além, a história é real, com personagens reais, cujo relatos

sobre a história da cidade compõem o pano de fundo. Um casarão, uma rua,

um monumento, um fato histórico tornam-se um tema para a nossa viagem;

os depoimentos, sons, músicas são recursos que o rádio nos proporciona e

serão usados para complementar a história a ser contada.

A partir de um bairro, podemos perceber o crescimento de Taubaté e

como os acontecimentos influenciaram a vida dos moradores. É nesse

universo que vamos entrar. O rádiodocumentário Taubaté Histórias e

Memórias começa por eles a sua viagem.

Cada bairro da cidade tem suas peculiaridades; muitas histórias

resguardam-se na memória das pessoas, histórias que nos dão a noção de

como a comunidade assistiu à evolução da cidade em todos os seus

aspectos, do cultural ao socioeconômico.

Taubaté: Histórias e Memórias 10

O rádiodocumentário Taubaté: Histórias e Memórias visa resgatar a

história local promovendo uma interatividade com as pessoas. Por meio da

memória, podemos estabelecer um elo com o passado, convidamos as

pessoas a reviverem momentos importantes do desenvolvimento da cidade.

São mais que histórias contadas, são fatos reais, e, devido à particularidade

de cada um dos depoentes, conseguimos imaginar essa evolução. “A

memória das pessoas, quando acionada, revive momentos que podem

constituir uma identidade social, é um elemento do sentimento tanto

individual como coletivo” (Pollak,1992: 204).

E por que a cidade de Taubaté?

A cidade de Taubaté tem sua importância dentro do contexto da

região. Foi ponto de partida para bandeirantes fundarem outras cidades.

Participou ativamente em momentos especiais de nossa nação sediando em

um deles o convênio do café. Com a implantação da Rodovia Presidente

Dutra, liga-se com as principais metrópoles do Brasil: São Paulo e Rio de

Janeiro.

A questão cultural será um ponto forte desse projeto. Percebe-se que,

com o progresso, os aspectos culturais estão sofrendo uma

descaracterização, perdendo a sua forma de origem; os mais jovens

parecem não se interessar pela história, muitos não sabem nem mesmo a

origem do bairro em que moram e o que ele representa para a cidade.

Portanto, buscar esse resgate é uma maneira de conscientizar as pessoas

de todas as idades da importância de se preservarem tradições que tendem a

ficar somente na memória e não mais no seu cotidiano. O objetivo desse

trabalho é manter viva a história de Taubaté, mas com um diferencial: usar

o rádio como veículo.

Taubaté: Histórias e Memórias 11

O projeto é uma proposta de programa de cunho cultural para a rádio

universitária a ser implantada. O trabalho também poderá servir de arquivo

histórico para o Mistau (Museu da Imagem e do Som de Taubaté) e

também de fonte de pesquisa para interessados no assunto.

Resgatar a cultura local, reviver a história com personagens reais,

convidar a comunidade a fazer uma viagem através do tempo. A

interatividade mostrará aos moradores e aos ouvintes a importância de cada

um no processo de preservação das tradições. Esse é o papel do

rádiodocumentário Taubaté: Histórias e Memórias, a cultura nas ondas do

rádio.

Taubaté: Histórias e Memórias 12

JUSTIFICATIVA

O veículo rádio

O rádio enquanto veículo de informação e entretenimento faz parte

do cotidiano de uma boa parcela da população brasileira. A grande

popularidade do veículo é atribuída ao caráter universal de sua linguagem:

coloquial, simples e direta. O rádio pode ser ouvido em qualquer lugar e

serve como fundo sonoro ao ouvinte ocupado com outra atividade. Por

essas características, o veículo dá margem para que se possa aproveitá-lo

em projetos de divulgação educacional e cultural.

Roquete Pinto, precursor da radiodifusão no Brasil, defendia a

transmissão de educação e cultura pelo rádio como estratégia para reduzir o

analfabetismo. Na década de vinte, fase de implantação do rádio no Brasil,

a programação continha palestras científicas e literárias, acessíveis a um

público seleto, aqueles que podiam importar o aparelho receptor.

Nos anos seguintes, os interesses mercantis, comerciais e recreativos

tornaram-se hegemônicos, mas nem por isso o rádio perdeu, durante os

anos 30 e 40, sua vocação de construtor de cidadania por meio da

promoção da educação e da cultura.

Nas décadas de 50-60 começaram a surgir outros projetos, porém

não havia avaliações sistemáticas, como conseqüência, os programas não

eram educativos nem especializados.

Taubaté: Histórias e Memórias 13

As experiências de educação pelo rádio não deram certo,

evidenciadas pelos baixos índices de audiência. Ficou demonstrado que o

rádio não é ideal para educar no sentido formal, pois, no cotidiano das

pessoas, é utilizado como entretenimento e lazer.

Com o objetivo de superar as experiências anteriores foi criado, na

década de setenta, o Projeto Minerva – programa radiofônico

governamental de trinta minutos – de cunho informativo-cultural e

educativo, com transmissão obrigatória em rede nacional. Não obteve

sucesso por vários motivos, entre eles: a produção regionalizada e a

distribuição centralizada. A regionalização, que poderia ser uma das saídas

para o sucesso, não funcionou. A programação concentrou-se no eixo Sul-

Sudeste, e suas características não respondiam à diversidade cultural de

cada região do País.

No caminho do educativo institucional, setores organizados da

sociedade civil começaram, na década de oitenta, a utilizar o rádio com

propósitos cultural e político. Organizações populares e sindicais passaram

a manejar e controlar meios tecnológicos para transmitir suas mensagens

nas denominadas rádios livres ou rádios populares. Mostraram novas e

criativas formas de expressão e intercomunicação social, com a recriação

da notícia, a recuperação da história oral da comunidade. O popular, o

cultural e o educativo ganharam um novo sentido, diferente daquele

vinculado à concepção erudita e formal. A produção educativa passa a ser

direcionada à transmissão de valores.

Atualmente a Constituição Brasileira, no que se refere à

Radiodifusão, faz menção ao conteúdo programático, conforme o artigo

abaixo transcrito:

Taubaté: Histórias e Memórias 14

“Artigo 221 - A produção e a programação das emissoras de rádio

e televisão atenderão aos seguintes princípios:

I - preferência à finalidade educativa, artística, cultural e

informativa;

II - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção

independente que objetive sua divulgação;

III - regionalização da produção cultural, artística e jornalística

conforme percentuais estabelecidos em leis;

IV - respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família”.

(Constituição da República Federativa do Brasil, 1995: 100)

O rádiodocumentário Taubaté: Histórias e Memórias segue o

exemplo e adapta o seu conteúdo ao conceito da valorização da cultura

humana.

Taubaté: Histórias e Memórias 15

O Rádiodocumentário

O rádiodocumentário é uma forma de reportagem em que se permite

a montagem através da seleção das representações fragmentadas da

realidade. A ordem dessas representações não precisa seguir uma seqüência

cronológica, mas uma disposição coerente que facilite a compreensão dos

fatos.

O princípio básico é o mesmo. Uma sonora pode ser acrescentada à

história, não para repetir o que o repórter disse, mas para acrescentar uma

informação nova. “A principal vantagem do documentário sobre a fala

direta é tornar o tema mais interessante e mais vivo ao envolver um maior

número de pessoas, de vozes e um tratamento de maior amplitude. É

preciso entreter e ao mesmo tempo informar, esclarecer e também estimular

novas idéias e interesses” (Mcleish, 2001: 91).

O rádiodocumentário deve ter uma forma própria e uma história para

contar. Paul Chantler e Sim Harris, no livro “Radiojornalismo”, explicam

como esse formato pode ser trabalhado.

• Procure não fazer gravações muito longas. �um documentário é

comum ouvir dez, quinze e até vinte fontes. Por isso, planeje as

entrevistas, questione e investigue todas as informações.

• Sempre que possível, grave sons originais. A música deve ser

adequada ao ritmo e ao tema do documentário. Procure garantir

que você terá acesso às músicas e aos efeitos sonoros necessários.

Procure sons e vozes que surpreendam o ouvinte.

Taubaté: Histórias e Memórias 16

•••• Seu documentário é parte de uma série? Se for, ele deve ter uma

identificação própria – uma música para abertura e encerramento.

• Qualquer padrão musical que sirva como marca de um programa

radiofônico deve ser gravado separadamente da peça completa.

• Várias sonoras podem ser incluídas, dinamizando a reportagem e

possibilitando uma harmonia entre história e narrativas.

(1999: 09)

É nesse caminho que espelhamos o rádiodocumentário Taubaté

Histórias e Memórias. Na narrativa dos moradores, a história da cidade

ganha um outro significado; são eles próprios que participam da história e

nela interagem na história. Não há meio de censurá-los, pois, com eles,

existe a verdadeira história.

Taubaté: Histórias e Memórias 17

A História Oral

História Oral é uma metodologia de captação de informações usada

para a elaboração de documentos, arquivamento e estudos referentes à vida

social de pessoas. É uma história do tempo presente, contemporânea, que

mantém um compromisso de registro permanente o qual se projeta para o

futuro sugerindo que outros possam vir a usá-la.

A história oral data de 1947. Allan Nevins, da Universidade de

Columbia, em Nova Iorque, organizou um arquivo e oficializou o tema,

que passou a ser indicativo de uma nova postura em face das entrevistas.

Nessa época o rádio já era um importante meio de divulgação, e as

entrevistas tornaram-se populares. O jornalismo foi um significativo degrau

para o avanço da história oral; as revistas e jornais ajudaram a divulgar

depoimentos, quase sempre, complementados com fotos.

A existência de depoimentos colhidos no tempo presente pode ser

uma contribuição para preencher vazios documentais, lacunas de

informações e complementar ou promover o diálogo com outras fontes já

conhecidas. Envolve uma percepção do passado com algo que tem

continuidade hoje, cujo processo histórico não está acabado.

A presença do passado no presente imediato das pessoas é a razão de

ser da história oral. Sendo assim, não só oferece uma mudança para o

conceito de história: garante sentido social à vida de depoentes e leitores.

“A história oral garante sentido social à vida de depoentes e leitores

que passam a entender a seqüência histórica e a sentirem-se parte do

contexto em que vivem” (Mehy, 1996: 10).

Taubaté: Histórias e Memórias 18

Vale lembrar que esse projeto é jornalístico, mas usou dessa

metodologia para complementar os dados colhidos com as técnicas de

reportagem e de entrevistas. Percebeu-se que, na história de vida de cada

morador, a cidade tem o seu espaço, guardadas as devidas proporções.

Taubaté: Histórias e Memórias 19

OBJETIVO

“Taubaté: Histórias e Memórias”, um rádiodocumentário

A idéia de se produzir um rádiodocumentário partiu da necessidade

de promover a divulgação da história de Taubaté no seu aspecto social e

cultural, principalmente para a comunidade mais jovem da cidade. Serão

escolhidos em um estudo os bairros e monumentos que tiveram sua

importância no contexto histórico da cidade para dar uma seqüência ao

rádiodocumentário. Portanto ele terá um tempo determinado no ar. Deve-se

levar em consideração o tempo de produção que um programa nesse

formato exige.

Para deixar o programa mais dinâmico, optou-se por dividi-lo em

séries. Em cada dia da semana será apresentado um programa da série a fim

de se criar uma expectativa no ouvinte, convidando-o a ouvir o próximo

capítulo.

Cada série de programas irá abordar um aspecto importante da

cidade, e o número de programas irá variar conforme a quantidade de

informações que forem obtidas. Cada programa abordará um tema

específico (cotidiano, cultura, progresso, religião, entre outros) e deverá ter,

em média, de sete a dez minutos. Todo o levantamento histórico proposto

neste projeto tende a proporcionar uma interatividade, resgatando e

revivendo a história de Taubaté através da memória de seus próprios

moradores.

Taubaté: Histórias e Memórias 20

Para produzi-lo foi necessário reunir dados para se avaliar a

importância da história. Livros, revistas e jornais locais foram consultados

para reunir essas informações. Com a metodologia da história oral, os

moradores foram entrevistados e suas lembranças foram adicionadas ao

contexto histórico. Reuniu-se nesse expoente a dramaticidade, a ironia e a

perspectiva de uma história que vai além dos livros.

Nas emissoras de rádio da cidade, a programação é basicamente

musical, não existe um programa específico que tenha a cultura como tema.

Produzir um programa nos moldes do rádiodocumentário torna-se um

desafio devido às particularidades do estilo. Devem ser aproveitados todos

os recursos que o rádio nos proporciona: fundo musical, sons do ambiente,

músicas ligadas ao tema.

O programa tem aspecto cultural e será oferecido à Rádio

Universitária FM. Por ser uma rádio educativa cuja intenção é propagar a

cultura local, a sua grade de programação permite enquadrar programas no

estilo do rádiodocumentário.

Pode-se também, depois de concluído o projeto, oferecê-lo às rádios

comerciais. A sua veiculação dependerá de acertos na grade de

programação das emissoras. Em uma pesquisa é possível determinar qual a

possibilidade de

- flexibilidade da grade de programação da emissora para com o

tempo do programa;

- horário em que o programa poderá ser veiculado;

- um patrocinador, caso haja necessidade, para executar essa tarefa;

- o custo dessa veiculação.

Taubaté: Histórias e Memórias 21

O programa pode fazer parte do acervo da secretaria de cultura da

cidade, do Museu e Arquivo Histórico, além do acervo do Mistau (Museu

da Imagem e do Som), sendo necessário pleitear junto aos órgãos

municipais um apoio para sua veiculação.

Taubaté: Histórias e Memórias 22

PROGRAMA PILOTO: Rua Imaculada Conceição

A Rua Imaculada Conceição é uma das mais conhecidas da cidade

por lá morarem os figureiros. Ela também, na década de 50, foi "cortada"

com a implantação da Rodovia Presidente Dutra. O rádiodocumentário

Taubaté: Histórias e Memórias tem por objetivo levantar dados históricos

(bibliotecas, livros, museus) e, através desses dados e da entrevista com

moradores, conhecer os principais fatos que marcaram a cidade.

A escolha não foi por acaso: a Rua Imaculada Conceição é uma

vitrine do folclore local, mas que, com o passar dos tempos, vem perdendo

suas características. Ela já foi tema para Renato Teixeira compor uma

música.

Na parte alta da cidade, às margens da Rodovia Presidente Dutra,

uma comunidade ainda convive com vestígios da cultura popular. A Rua

Imaculada Conceição, hoje representada pelos figureiros, teve, em sua

trajetória, um importante significado para o valor dessa cultura. Com o

avanço do progresso, marcas de um passado repleto de importantes

passagens encontram-se resguardadas na memória dos moradores mais

antigos. São histórias reais que nos dão a dimensão de como as

manifestações foram se apagando. Hoje, a maioria dos jovens não

conhecem a dança de São Gonçalo, o Jongo, o Moçambique; algumas

dessas manifestações já não fazem mais parte do cotidiano, nem mesmo em

época de festa. Mal sabem eles que, nas primeiras festas, a diversão

Taubaté: Histórias e Memórias 23

maior era assistir a essas manifestações, às corridas de pedestres, às

brincadeiras no cavalo russo, no pau-de-sebo, à corrida do ovo, à dança da

fita, à quadrilha, hoje substituídas por parque de diversão e shows de

música personificada pela indústria cultural.

Como era a Rua nas lembranças dos entrevistados, como

era o cotidiano, os personagens, como começou a festa da Rua, a relação da

imagem de Nossa Senhora Imaculada com a própria Rua, onde o progresso

causou mais impacto. A série de programas é um registro vivo da história

da Rua Imaculada Conceição.

É nesse universo de saudades que nossa viagem vai buscar as

respostas, resgatar com esses moradores todo o magismo de um tempo

desconhecido por muitos, mas que resume a real história da Rua Imaculada

Conceição.

Taubaté: Histórias e Memórias 24

ETAPAS DE DESE�VOLVIME�TO

Para se chegar à produção final do programa piloto foram

necessários seis estágios:

A) Pesquisa documental

O processo de levantamento dos dados históricos foi feito

por meio de pesquisa nos arquivos públicos da cidade de

Taubaté (museus e bibliotecas). Leituras sobre técnicas de

história oral e técnicas de redação radiofônica deram base

para a consolidação do projeto.

B) Gravação dos depoimentos

Foram entrevistados os moradores da rua; a duração variou

de 30 a 50 minutos. Vale lembrar que o registro gravado foi

de fundamental importância para o processo de produção

dos programas. Historiadores locais foram entrevistados

para eventuais testemunhos de caráter elucidativo.

C) Decupagem do material gravado

Todas as entrevistas foram decupadas para que a margem

de tempo para a edição dos programas fosse melhor

aproveitada.

Taubaté: Histórias e Memórias 25

D) Gravação em estúdio

Foram necessárias três horas de gravação para que os

apresentadores e o locutor gravassem o texto narrativo.

E) Edição e produção final

Vinte e cinco horas em estúdio foram necessárias para a

montagem dos cinco programas da série sobre a Rua

Imaculada Conceição. Foram utilizadas músicas do acervo

do laboratório de rádio. Vale lembrar que o projeto em

questão é um programa de rádio; portanto, com relação a

direitos autorais, a própria emissora deverá prestar contas ao

órgão regulador.

F) Textos para o roteiro dos programas e relatório final

Os textos do relatório final e do roteiro dos programas

foram produzidos, comparados e complementados com

dados da pesquisa bibliográfica. A revisão jornalística e a

de Língua Portuguesa aconteceram de acordo com a

demanda de textos produzidos para a elaboração do relatório

e dos textos para o roteiro do rádio documentário.

A primeira série de programas do rádiodocumentário Taubaté:

Histórias e Memórias foi gravada, editada e produzida no

Laboratório e Estúdio de Rádio do Departamento de

Comunicação Social desta Universidade.

Taubaté: Histórias e Memórias 26

Pesquisa Qualitativa

Objetivo: verificar a questão do formato e conteúdo do programa

radiofônico Taubaté: Histórias e Memórias , com finalidades educativas.

Metodologia: questionários com perguntas abertas e entrevista

participante.

Universo: professores de Ensino Fundamental de escolas públicas de

Taubaté.

Amostra: número de professores entrevistados – 10 (dez).

Análise dos questionários

Uma pesquisa se mostra necessária para definir, ainda que

inicialmente, o público-alvo para o rádio. Por se tratar de um programa

idealizado para fazer parte da programação de uma rádio educativa,

definiram-se como universo de pesquisa educadores do Ensino

Fundamental. Para a elaboração do questionário, uma pesquisa documental

fundamentou o uso de veículos de comunicação como coadjuvantes do

processo ensino/aprendizagem.

Em pesquisa publicada no livro “Outras linguagens na escola”,

coordenada por Adilson Citelli, fica constatado que o rádio está presente no

cotidiano dos alunos do Ensino Fundamental por pelo menos duas horas

diárias. É um companheiro dos alunos nos momentos de leitura, quando

fazem as lições de casa e até quando estão escrevendo (Citelli, 2000:156).

Taubaté: Histórias e Memórias 27

A programação diária das rádios de Taubaté é basicamente de

entretenimento, restringindo-se apenas a músicas, principalmente no que

tange às de Freqüência Modulada (FM). Nas rádios de Amplitude

Modulada (AM), além da programação musical, há os programas de

variedades e de jornalismo. O estilo rádiodocumentário como também os

de conteúdo educativo ou informativo cultural não são explorados.

Percebe-se que há uma lacuna e que esses estilos de programa podem ser

aproveitados.

Citelli (2000:156) apresenta também enquete realizada em 1997

junto aos professores do Ensino Fundamental na qual pode-se verificar que

ouvir rádio também é um hábito dos docentes. Em relação aos estilos de

programas, o musical teve boa cotação, mas a preferência é dividida com

os de jornalismo e os de variedades. Isso demonstra que os docentes

encaram o rádio não só como entretenimento, mas também como meio de

formação e informação.

Tendo como exemplo a experiência citada pelo pesquisador, partiu-

se para uma pesquisa qualitativa, aplicada junto aos professores de Ensino

Médio e Fundamental da rede pública de Taubaté. “Nesses estudos há

sempre uma tentativa de capturar a perspectiva dos participantes, isto é, a

maneira como os informantes encaram as questões que estão sendo

focalizadas” (Menga, 1986: 12). Nessa pesquisa observou-se, na opinião

dos professores, que o estilo rádiodocumentário é uma novidade e que

poderia despertar nos alunos a curiosidade pela história, auxiliando-os

também em atividades escolares como fonte de pesquisa. Com relação ao

Taubaté: Histórias e Memórias 28

conteúdo apresentado, o programa mostrou-se didático e pedagógico. Foi

citada a importância da participação dos moradores narrando parte da

história por meio da memória. Para os professores, a história local é o

chamativo para despertar nos alunos a curiosidade. Outros ainda comentam

que o programa se assemelha a uma rádionovela, sem comprometer o

aspecto jornalístico.

Vale lembrar que o número de entrevistados não representa todo o

universo docente, mas nos dá uma visão de que o caminho para atingir o

público adolescente pode ter como ponte os professores.

“A democratização do uso dos meios de comunicação está

diretamente relacionada à democratização da sociedade como um todo.

Garantir o acesso aos meios de comunicação é a melhor forma de

contribuir para a construção da consciência democrática e para o exercício

da cidadania” (Citelli, 200: 165).

Taubaté: Histórias e Memórias 29

ROTEIRO

DOS

PROGRAMAS

Taubaté: Histórias e Memórias 30

Praça da Catedral (1976) Arquivo: Mistau

“...Em 5 de Fevereiro de 1842 foi elevada à categoria de cidade, a única a receber

tal distinção...”

Taubaté: Histórias e Memórias 31

Rádio

Radiodocumentário

TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS

Série

RUA IMACULADA

Programa

01

Data

15/07/2001

Lauda

01

Redator

GERSOM MÁRIO

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

TEC

LOC.1

LOC.2

TEC

LOC.1

LOC.2

TEC.

LOC.1

LOC.2

LOC.1

TEC.

LOC.2

(VINHETA DE ABERTURA – 20”)

+ OLÁ! A PARTIR DE AGORA, CONVIDAMOS VOCÊ A FAZER UMA VIAGEM PELA

HISTÓRIA DE NOSSA CIDADE./

+ O RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS FOI BUSCAR,

COM MORADORES E HISTORIADORES, MOMENTOS MARCANTES./

(SONORA/PROFESSORES/MORADORES – 30”)

+ EM CADA SÉRIE DE PROGRAMAS, VAMOS TRAZER ATÉ VOCÊ A HISTÓRIA DE

UM BAIRRO, DE UMA RUA, DE UM MONUMENTO E, JUNTOS, REVIVER ESSES

MOMENTOS./

+ PREPAREM-SE: O PROGRAMA TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS - A

CULTURA PELAS ONDAS DO RÁDIO - ESTÁ NO AR./

(MÚSICA TEMA)

+ A CIDADE, OU MELHOR, A VILA DE SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS FOI

FUNDADA POR JACQUES FÉLIX./

+ O DESBRAVADOR FOI UM DOS PRIMEIROS A POVOAR A NOSSA REGIÃO./

+ EM MIL SEISCENTOS E TRINTA E SEIS, ENTROU PELO VALE MÉDIO DO

PARAÍBA E CHEGOU AO LOCAL DA ATUAL CIDADE DE TAUBATÉ./

(SONORA - PROFª MARIA MORGADO DE ABREU – 9”)

+ EM CINCO DE DEZEMBRO DE MIL SEISCENTOS E QUARENTA E CINCO, O

POVOADO FOI ELEVADO À CATEGORIA DE VILA./

Tempo

2’06”

DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE

EM PONTO FINAL

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Taubaté: Histórias e Memórias 32

Rádio

Radiodocumentário

TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS

Série

RUA IMACULADA

Programa

01

Data

15/07/2001 Lauda

02

Redator

GERSOM MÁRIO

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

LOC.1

LOC.2

TEC

LOC.1

LOC.2

LOC.1

LOC.2

LOC.1

LOC.2

+ PASSOU A SE CHAMAR VILA DE SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS DE

TAUBATÉ./

+ COM A CORRIDA DO OURO, TAUBATÉ TORNOU-SE NÚCLEO IRRADIADOR DE

BANDEIRISMO, SERVIU COMO PONTO DE PARTIDA PARA A FUNDAÇÃO DE

VÁRIAS CIDADES BRASILEIRAS./

(SONORA – PROFª OLGA RODRIGUES – 16”)

+ COM O INÍCIO DO CICLO DO CAFÉ, A CIDADE PROSPEROU E, EM CINCO DE

FEVEREIRO DE MIL OITOCENTOS E QUARENTA E DOIS, FOI ELEVADA À

CATEGORIA DE CIDADE, A ÚNICA A RECEBER TAL DISTINÇÃO./

+ A COMPANHIA TAUBATÉ INDUSTRIAL, A CTI, CRIADA POR FÉLIX GUISARD, É

IMPLANTADA EM MIL OITOCENTOS E NOVENTA E UM./

+ A PARTIR DO SÉCULO VINTE, A CIDADE VIVE UM SURTO INDUSTRIAL;

COMEÇAM A CHEGAR AS FÁBRICAS ./

+ ENTRE ELAS AS INDÚSTRIAS REUNIDAS VERA CRUZ E A COMPANHIA FABRIL

JUTA./

+ COM A IMPLANTAÇÃO DA RODOVIA PRESIDENTE DUTRA, O PARQUE

INDUSTRIAL É AMPLIADO./

+ EM VINTE E CINCO DE DEZEMBRO DE MIL NOVECENTOS E CATORZE, O

FUTEBOL GANHA UM GRANDE INCENTIVO./

Tempo

1’10”

DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE

EM PONTO FINAL

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Taubaté: Histórias e Memórias 33

Rádio

Radiodocumentário

TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS

Série

RUA IMACULADA

Programa

01

Data

15/07/2001 Lauda

03

Redator

GERSOM MÁRIO

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

LOC.1

TÉC

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TEC

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LOC.2

LOC.1

LOC.2

LOC.1

LOC.2

LOC.1

LOC.2

LOC.1

LOC.2

+ A INAUGURAÇÃO DO ESTÁDIO NA PRAÇA MONSENHOR SILVA BARROS,

ATUAL PRAÇA DA ELETRO, E O SURGIMENTO DO ESPORTE CLUBE TAUBATÉ./

(SONORA – PROFº OSNY GUARNIERI – 14”)

+ A CIDADE CRESCEU, FORAM SURGINDO OS BAIRROS./

(SONORA/PROFESSORES – 36”)

+ ESSES BAIRROS ADQUIRIRAM SUAS PRÓPRIAS CARACTERÍSTICAS./

+ CADA UM COM SUAS PECULIARIDADES./

+ É NESSE UNIVERSO QUE VAMOS ENTRAR./

+ E O PRIMEIRO PROGRAMA VAI RETRATAR O BAIRRO DO ALTO SÃO JOÃO./

+ POR QUÊ? É LÁ QUE ESTÁ A RUA IMACULADA CONCEIÇÃO./

+ NA PARTE ALTA DA CIDADE, ÀS MARGENS DA RODOVIA PRESIDENTE

DUTRA, A RUA IMACULADA CONCEIÇÃO TORNOU-SE FAMOSA POR TER COMO

MORADORES OS FIGUREIROS./

+ MAS ELA TAMBÉM GUARDA EM SUA HISTÓRIA MOMENTOS MARCANTES./

+ A CHEGADA DE UMA SANTA RESTAURADA POR UMA ALEIJADA DÁ NOME À

RUA./

+ NA DÉCADA DE CINQÜENTA, COM A IMPLANTAÇÃO DA RODOVIA

PRESIDENTE DUTRA, A COMUNIDADE ASSISTIA AO PROGRESSO DO PAÍS./

+ A TELEVISÃO SURGIA, MAS ANTES O PASSATEMPO DA MAIORIA DOS

MORADORES ERA CONTAR HISTÓRIAS./

Tempo

1’56”

DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA

SEMPRE EM PONTO FINAL

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Taubaté: Histórias e Memórias 34

Rádio

Radiodocumentário

TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS

Série

RUA IMACULADA

Programa

01

Data

15/07/2001 Lauda

04

Redator

GERSOM MÁRIO

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

LOC.1

LOC.2

LOC.1

LOC.2

LOC.1

LOC.2

LOC.1

LOC.2

TEC

LOC.1

LOC.2

+ UMA FESTA ENTRE AMIGOS, DO FUNDO DE UM QUINTAL, GANHA A RUA./

+ A CULTURA POPULAR COMEÇA GANHAR VIDA NAQUELA ESTRADA AINDA DE

TERRA./

+ É O FOLCLORE DE TAUBATÉ GANHANDO ESPAÇO./

+ POUCA GENTE SABE, MAS A RUA ERA ANTES UMA ESTRADA./

+ UM CAMINHO DE TROPAS EM DIREÇÃO A SÃO LUIZ DO PARAITINGA E AO

LITORAL NORTE PAULISTA./

+ ANTES DE GANHAR O NOME DEFINITIVO, ESSA ESTRADA FAZIA PARTE DO

BAIRRO DE ITAPECERICA./

+ O FATO DE UMA SANTA TER IDO PARAR NA RUA IMACULADA É UM FATOR

PREPONDERANTE PARA SEU PROGRESSO E SOCIALIZAÇÃO./

+ A HISTÓRIA DA SANTA É UMA ENTRE TANTAS, CONHECIDA PELOS

MORADORES MAIS ANTIGOS./

(SONORA/MORADORES – 47”)

+ A HISTÓRIA DE MARIA DA CONCEIÇÃO FRUTUOSO BARBOSA ESTÁ

INTIMAMENTE LIGADA À IMAGEM DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DO

ALTO./

+ A IMAGEM QUE HOJE SE ENCONTRA NA IGREJA DA IMACULADA FOI

QUEBRADA POR OPERÁRIOS QUE CONSERTAVAM O ASSOALHO DO

CONVENTO SANTA CLARA./

Tempo

1’45”

DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE

EM PONTO FINAL

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Taubaté: Histórias e Memórias 35

Rádio

Radiodocumentário

TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS

Série

RUA IMACULADA

Programa

01

Data

15/07/2001 Lauda

05

Redator

GERSOM MÁRIO

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

LOC.1

LOC.2

LOC.1

TEC

LOC.2

LOC.1

LOC.2

TEC

LOC.3

TEC

+ PEDINDO ESMOLAS, A ARTESÃ COMPROU TINTAS CARAS. A VELHA IMAGEM

PASSOU POR UMA REFORMA TOTAL./

+ DEPOIS DE PRONTA, LEVOU-A PARA DENTRO DE SUA CASA. CONSEGUIU

ERGUER UMA PEQUENA CAPELA COM A AJUDA DA COMUNIDADE./

+ PRIMEIRO DE TAIPA COBERTA DE PALHA, DEPOIS DE TIJOLO. ESSA MESMA

CAPELA FOI DESTRUÍDA POR UM VENDAVAL EM MIL NOVECENTOS E OITENTA

E DOIS./

(SONORA/MORADORES – 35”)

+ O MISTICISMO EM TORNO DA HISTÓRIA DA SANTA FEZ CRESCER O NÚMERO

DE VISITANTES E DE MORADORES./

+ SOCIALMENTE A RUA PARECIA ESTAR SE CONSOLIDANDO, MAS

ECONOMICAMENTE ELA CONTINUAVA A SER SIMPLES./

+ A RUA ERA PURA TERRA, MUITA POEIRA QUANDO O TEMPO ESTAVA SECO,

E MUITO LODO QUANDO CHOVIA./

(SONORA/MORADORES – 34”)

+ ESSA ERA A VIDA DOS MORADORES DA RUA IMACULADA CONCEIÇÃO./

+ NO PRÓXIMO PROGRAMA: A RUA GANHA NOVOS MORADORES. CARROS DE

BOI FAZEM PARTE DA PAISAGEM DAQUELA ESTRADA AINDA DE TERRA./

(SONORA/MORADORES – 12’)

Tempo

2’12”

DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE

EM PONTO FINAL

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Taubaté: Histórias e Memórias 36

Rádio

Radio Documentário

TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS

Série

RUA IMACULADA

Programa

01

Data

15/07/2001 Lauda

06x

Redator

GERSOM MÁRIO

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

LOC.3

TEC

LOC.2

LOC.1

LOC.2

LOC.1

LOC.2

LOC.1

LOC.2

+ AMANHÃ NO RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS./

(SOBE/DESCE BG)

+ RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS MEMÓRIAS./

+ APRESENTAÇÃO: GERSON DE ABREU E CAMILA LUCCI./

+ TÉCNICA RESPONSÁVEL : MICHELE MEIRELES./

+ NO PROGRAMA DE HOJE, VOCÊ OUVIU DEPOIMENTOS DOS SEGUINTES

MORADORES DA RUA IMACULADA./

+ CINIRA FERREIRA, GERALDO CAÇADOR, VICENTE CURSINO, MARIA

APARECIDA, LUIZA SANTOS, IVONE RODRIGUES, CASEMIRO GALVÃO, JOSÉ

BENEDITO DOS SANTOS, VADIMIR FARIAS, VERA TOLEDO E ZÉLIA MORAES./

+ AGRADECEMOS A PARTICIPAÇÃO DOS PROFESSORES: OSNI GUARNIERI

FILHO, OLGA RODRIGUES NUNES DE SOUZA E MARIA MORGADO DE ABREU./

+ ESSE PROGRAMA FOI EDITADO E SONORIZADO NO ESTÚDIO E

LABORATÓRIO DE RÁDIO DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ.//

Tempo

56”

DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE

EM PONTO FINAL

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Taubaté: Histórias e Memórias 37

“... Consegue erguer uma capela com a ajuda da comunidade. Primeiro

de taipa coberta de palha, depois de tijolo. Esta mesma capela foi

destruída por um vendaval em 1982...”

Velha igreja da rua Imaculada Conceição (1980) Arquivo: Marco Antonio �ogueira

Taubaté: Histórias e Memórias 38

Rádio Série

RUA IMACULADA

Programa

02

Data

15/07/2001 Lauda

01

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

TEC

LOC.1

LOC.2

LOC.1

TEC

LOC.2

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LOC.2

TEC

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TEC.

LOC.2

(VINHETA DE ABERTURA – 20”)

+ HOJE VAMOS CONTINUAR FALANDO DA RUA IMACULADA CONCEIÇÃO./

+ É O SEGUNDO DO PROGRAMA DA SÉRIE./

+ DAQUELA ESTRADA DE TERRA QUE FUTURAMENTE SE TRANSFORMARÁ EM

SÍMBOLO DO FOLCLORE DE TAUBATÉ./

(SONORA/PROFESSORES – 16”)

+ COM A CHEGADA DA SANTA SURGIRAM NOVOS MORADORES, E A RUA

COMEÇOU A RECEBER VÁRIOS VISITANTES./

+ ERA O MISTICISMO ATRAINDO OUTRAS PESSOAS PARA O ALTO DA RUA

IMACULADA./

+ COM O SURTO INDUSTRIAL DA CIDADE, A RUA SE DIVIDIU ENTRE OS QUE

TRABALHAVAM EM FÁBRICAS E AQUELES QUE PREFERIAM O TRABALHO

AUTÔNOMO./

(SONORA/MORADORES – 13”)

+ A RUA PARECIA ESTAGNADA NO TEMPO, NADA SE TINHA PARA FAZER. A

VIDA SE RESUMIA AO TRABALHO, À CASA E AOS PASSEIOS NO CENTRO DA

CIDADE./

(SONORA/MORADORES – 13”)

+ O PROGRESSO ANDAVA A PASSOS CURTOS; EM VEZ DE AUTOMÓVEIS

VELOZES, CARROS DE BOI, CHARRETES E BICICLETAS./

Tempo

1’49”

DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE

EM PONTO FINAL

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Redator

GERSOM MÁRIO

Radiodocumentário

TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS

Taubaté: Histórias e Memórias 39

Rádio Série

RUA IMACULADA

Programa

02

Data

15/07/2001 Lauda

02

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

TEC

LOC.1

TEC

LOC.2

TEC

LOC.1

TEC

LOC.2

LOC.1

LOC.2

TEC

LOC.1

TEC

(SONORA/MORADORES – 17”)

+ CRIANÇAS BRINCAVAM NA RUA, NÃO HAVIA LIMITES PARA A IMAGINAÇÃO./

(SONORAS/MORADORES – 41”)

+ AO ANOITECER, COM A ESCURIDÃO, POIS NÃO EXISTIA ENERGIA ELÉTRICA,

HISTÓRIAS ILUMINADAS A LAMPIÃO DE GÁS FAZIAM O TEMPO PASSAR./

(SONORA/MORADORES – 25”)

+ MUITOS MORADORES AINDA SE LEMBRAM DAS ESCOLAS QUE

FREQÜENTAVAM./

(SONORA/MORADORES – 32”)

+ OS VIZINHOS TORNAVAM-SE AMIGOS EM MOMENTOS DE ALEGRIA E

TRISTEZA./

(SONORA/MORADORES – 53”)

+ NOS FINS DE SEMANA , AS CRIANÇAS BRINCAVAM NA RUA, OS PAIS

CONVERSAVAM EM FRENTE ÀS CASAS./

+ CASAS SIMPLES COMO OS PRÓPRIOS MORADORES CONTAM./

(SONORA/MORADORES – 30”)

+ NA RUA SÓ EXISTIAM BARES. PARA COMPRAR, PRECISAVAM IR ATÉ AO

ARMAZÉM DO SEU MOACIR PEIXOTO OU AO MERCADO MUNICIPAL./

(SONORA/MORADORES – 32”)

Tempo

4’25”

DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE

EM PONTO FINAL

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Radiodocumentário

TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS Redator

GERSOM MÁRIO

Taubaté: Histórias e Memórias 40

Rádio Série

RUA IMACULADA

Programa

02

Data

15/07/2001 Lauda

03

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

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TEC

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TÉC

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TEC

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+ OS MORADORES QUE NÃO TINHAM TEMPO DE IR AO MERCADO OU A UMA

MECEARIA MAIS PRÓXIMA ESPERAVAM A VISITA DOS VENDEDORES

AMBULANTES./

(SONORA/MORADORES – 14”)

+ PAQUERA, NAMORO, NAQUELA ÉPOCA SÓ COM A AUTORIZAÇÃO, OU

MELHOR, COM A PRESENÇA DOS PAIS./

+ O PRETENDENTE TINHA QUE ENFRENTAR O PODEROSO PAI E ÀS VEZES

PASSEAR COM A FAMÍLIA INTEIRA./

(SONORA/MORADORES – 34”)

+ O QUE NÃO FALTAVA ERAM AS FIGURAS QUE TODOS CONHECIAM./

+ PESSOAS QUE ATÉ HOJE VIVEM NA MEMÓRIA DOS MORADORES./

(SONORA/MORADORES – 40”)

+ NA RUA TAMBÉM EXISTIA O INSPETOR DE QUARTEIRÃO, UM DELEGADO./

+ QUEM TIVESSE ALGUM PROBLEMA, ERA SÓ FALAR COM O TRANCINHA./

(SONORA/MORADORES – 21”)

+ COMO JÁ CONTAMOS ANTERIORMENTE, O PASSATEMPO DOS MORADORES

ERA CONTAR HISTÓRIAS QUANDO A NOITE CHEGAVA./

+ ATÉ QUE SURGIU A TELEVISÃO./

+ AQUELES QUE POSSUÍAM O APARELHO DIVIDIAM COM OS VIZINHOS A

CURIOSIDADE E TAMBÉM A SALA./

Tempo

2’42”

DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE

EM PONTO FINAL

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Radiodocumentário

TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS Redator

GERSOM MÁRIO

Taubaté: Histórias e Memórias 41

Rádio

Radiodocumentário

TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS

Série

RUA IMACULADA

Programa

02

Data

15/07/2001 Lauda

04x

Redator

GERSOM MÁRIO

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

LOC.2

LOC.3

LOC.3

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LOC.1

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LOC.1

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LOC.2

+ COMEÇA UM NOVO TEMPO NA HISTÓRIAS DA RUA IMACULADA./

+ AMANHÃ NO RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS./

+ A RODOVIA PRESIDENTE DUTRA COMEÇA A SER IMPLANTADA É O

PROGRESSO DANDO AS BOAS-VINDAS./

+ NÃO PERCA O TERCEIRO PROGRAMA SOBRE A RUA IMACULADA

CONCEIÇÃO./

+ RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS MEMÓRIAS./

+ APRESENTAÇÃO: GERSON DE ABREU E CAMILA LUCCI./

+ TÉCNICA RESPONSÁVEL : MICHELE MEIRELES./

+ NO PROGRAMA DE HOJE, VOCÊ OUVIU DEPOIMENTOS DOS SEGUINTES

MORADORES DA RUA IMACULADA:/

+ CINIRA FERREIRA, GERALDO CAÇADOR, VICENTE CURSINO, MARIA

APARECIDA, LUIZA SANTOS, IVONE RODRIGUES, CASEMIRO GALVÃO, JOSÉ

BENEDITO DOS SANTOS, VADIMIR FARIAS, VERA TOLEDO E ZÉLIA MORAES./

+ AGRADECEMOS A PARTICIPAÇÃO DOS PROFESSORES: OSNI GUARNIERI

FILHO, OLGA RODRIGUES NUNES DE SOUZA E MARIA MORGADO DE ABREU./

+ ESSE PROGRAMA FOI EDITADO E SONORIZADO NO ESTÚDIO E

LABORATÓRIO DE RÁDIO DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ./

Tempo

1’09”

DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE

EM PONTO FINAL

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Taubaté: Histórias e Memórias 42

“... A imagem que hoje se encontra na igreja da Imaculada foi quebrada por

operários que consertavam o assoalho do convento Santa Clara...”

Imagem de �ossa Senhora Imaculada Conceição Arquivo: Célia de Fátima Gusmão

Taubaté: Histórias e Memórias 43

Rádio

Radiodocumentário

TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS

Série

RUA IMACULADA

Programa

03

Data

15/07/2001 Lauda

01

Redator

GERSOM MÁRIO

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

TÉC.

LOC.1

LOC.2

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TÉC.

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(VINHETA DE ABERTURA 20”)

+ ESTAMOS NO TERCEIRO PROGRAMA SOBRE A RUA IMACULADA

CONCEIÇÃO./

+ É O RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS TRAZENDO A

HISTÓRIA DE NOSSA CIDADE DE UMA MANEIRA BEM GOSTOSA DE OUVIR./

+ SE VOCÊ QUISER PARTICIPAR, MANDE SUAS SUGESTÕES./

+ O ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA É: RÁDIO UNIVERSITÁRIA,

PROGRAMA : TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS, RUA DO COLÉGIO

TREZENTOS E TRINTA E QUATRO, CENTRO./

+ CEP: DOZE, ZERO, CINQÜENTA, ZERO, TRINTA. PARTICIPE! QUEM SABE A

SUA RUA NÃO É A PRÓXIMA A FAZER PARTE DO NOSSO RÁDIO

DOCUMENTÁRIO./

+ NO PROGRAMA ANTERIOR, CONTÁVAMOS QUE A TELEVISÃO ESTAVA

CHEGANDO À RUA./

+ QUEM TINHA A TV, DIVIDIA A CURIOSIDADE E TAMBÉM A SALA. QUEM NOS

CONTA SÃO OS IRMÃOS CASEMIRO GALVÃO CINIRA FERREIRA GALVÃO./

(SONORA/MORADORES 57”)

+ MAS OUTROS MORADORES AINDA SE LEMBRAM DA NOVIDADE E DOS

PROGRAMAS QUE FAZIAM SUCESSO NAQUELA ÉPOCA./

Tempo

2’53”

DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE

EM PONTO FINAL

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Taubaté: Histórias e Memórias 44

Rádio Série

RUA IMACULADA

Programa

03

Data

15/0Lauda

02

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

TÉC.

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(SONORA/MORADORES 50”)

+ ALÉM DA TELEVISÃO, OUTRA NOVIDADE ESTAVA CHEGANDO: A RODOVIA

PRESIDENTE DUTRA./

(SONORA/MORADORES - 53”)

+ TODOS DA RUA ASSISTIAM AO SÍMBOLO DO PROGRESSO DO GOVERNO

FEDERAL./

+ PARA A IMPLANTAÇÃO DA ESTRADA, A RUA FOI CORTADA. OS MORADORES

TINHAM QUE ATRAVESSAR UM ENORME BURACO./

+ LEMBRANÇAS NÃO PODIAM DEIXAR DE FALTAR./

(SONORA/MORADORES - 55”)

+ APESAR DA IMPLANTAÇÃO DA RODOVIA PRESIDENTE DUTRA, A VIDA DOS

MORADORES DA RUA IMACULADA PARECIA NÃO MUDAR./

+ A SIMPLICIDADE AINDA TOMAVA CONTA DAQUELA RUA DE TERRA./

(SONORA/MORADORES - 56”)

+ DO FUNDO DO QUINTAL, UMA FESTA ENTRE AMIGOS GANHA A DIMENSÃO

DA RUA./

+ MAS ESSA É UMA HISTÓRIA PARA O PRÓXIMO PROGRAMA./

Tempo

4’57”

DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE

EM PONTO FINAL

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Radiodocumentário

TAUBATÉ: HISTÓRIAS Redator

GERSOM MÁRIO

Taubaté: Histórias e Memórias 45

Rádio

Radiodocumentário

TAUBATÉ: HISTÓRIA S E MEMÓRIAS

Série

RUA IMACULADA

Programa

03

Data

15/07/2001 Lauda

03x

Redator

GERSOM MARIO

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

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LOC.3

TÉC

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TÉC.

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LOC.1

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(SOBE/DESCE BG)

+ AMANHÃ NO TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS: COMEÇA A SER

ORGANIZADA A FESTA DA RUA IMACULADA CONCEIÇÃO./

(SONORA/MORADORES 21”)

+ OS FIGUREIROS TORNAM-SE CONHECIDOS; A RUA COMEÇA A RECEBER

EXCURSÕES./

(SOBE E DESCE BG)

+ RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS MEMÓRIAS./

+ APRESENTAÇÃO: GERSON DE ABREU E CAMILA LUCCI./

+ TÉCNICA RESPONSÁVEL : MICHELE MEIRELES./

+ NO PROGRAMA DE HOJE, VOCÊ OUVIU DEPOIMENTOS DOS SEGUINTES

MORADORES DA RUA IMACULADA:/

+ CINIRA FERREIRA, GERALDO CAÇADOR, VICENTE CURSINO, MARIA

APARECIDA, LUIZA SANTOS, IVONE RODRIGUES, CASEMIRO GALVÃO, JOSÉ

BENEDITO DOS SANTOS, VADIMIR FARIAS, VERA TOLEDO E ZÉLIA MORAES./

+ AGRADECEMOS A PARTICIPAÇÃO DOS PROFESSORES: OSNI GUARNIERI

FILHO, OLGA RODRIGUES NUNES DE SOUZA E MARIA MORGADO DE ABREU./

+ ESSE PROGRAMA FOI EDITADO E SONORIZADO NO ESTÚDIO E

LABORATÓRIO DE RÁDIO DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ.//

Tempo

2’12”

DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE

EM PONTO FINAL

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Taubaté: Histórias e Memórias 46

“... a rua era pura terra. Muita poeira quando o tempo estava seco e muito

lodo quando chovia...”

Rua Imaculada Conceição em tempo de festa Arquivo: Dair �ascimento Santos

Taubaté: Histórias e Memórias 47

Rádio

Radiodocumentário

TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS

Série

RUA IMACULADA

Programa

04

Data

15/07/2001 Lauda

01

Redator

GERSOM MÁRIO

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

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(VINHETA DE ABERTURA 20” )

+ JÁ ESTAMOS NO PENÚLTIMO PROGRAMA DO RÁDIODOCUMENTÁRIO

TAUBATÉ: HISTORIAS E MEMÓRIAS./

+ É O QUARTO DA SÉRIE SOBRE A RUA IMACULADA CONCEIÇÃO./

+ E HOJE VAMOS FICAR SABENDO COMO COMEÇOU A FESTA DA RUA./

+ COMO OS MORADORES FESTEJAVAM O NATAL E OUTRAS FESTAS

RELIGIOSAS./

+ E VAMOS CONHECER OS FIGUREIROS DA RUA IMACULADA ./

+ DESDE A CHEGADA DA SANTA À RUA IMACULADA, A RELIGIOSIDADE FOI

UMA CONSTANTE ENTRE OS MORADORES./

+ FESTEJOS, COMO A SEMANA SANTA, NATAL, QUARESMA ENTRE OUTROS,

ERAM COMEMORADOS COM DEVOÇÃO E SIMPLICIDADE./

(SONORAS/MORADORES 35”)

+ A FESTA DA RUA, SEGUNDO CONTA OS MORADORES, COMEÇOU COM UMA

TURMA DE AMIGOS QUE DANÇAVAM QUADRILHA NO QUINTAL DE UMA DAS

CASAS./

+ MAS, NA VERDADE, NÃO EXISTE UM CONSENSO. OUÇA O QUE TÊM A DIZER

OS MORADORES SOBRE QUEM COMEÇOU A FESTA./

(SONORA/MORADORES 47”)

Tempo

2’35”

DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE

EM PONTO FINAL

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Taubaté: Histórias e Memórias 48

Rádio

Radiodocumentário

TAUBATÉ: HISTÓRIA S E MEMÓRIAS

Série

RUA IMACULADA

Programa

04

Data

15/07/2001 Lauda

02

Redator

GERSOM MÁRIO

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

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+ MAS O QUE NOS CHAMA ATENÇÃO É A VARIEDADE DE ASPECTOS

FOLCLÓRICOS QUE FAZIAM PARTE DA FESTA./

+ PODIA-SE VER A DANÇA DA FITA, JONGO, CONGADA. OS MORADORES AINDA

SE LEMBRAM E SENTEM MUITAS SAUDADES DESSAS MANIFESTAÇÕES./

(SONORA/MORADORES 25”)

+ HOJE A FESTA É PATROCINADA PELA PREFEITURA./

+ INTERESSES POLÍTICOS DÃO A TÔNICA; A FESTA NÃO É MAIS DOS

MORADORES./

+ EM VEZ DA QUADRILHA , DO JONGO, DO MOÇAMBIQUE, DAS DUPLAS QUE

CANTAM MÚSICA CAIPIRA./

+ GRUPOS DE PAGODE, PARQUE DE DIVERSÕES, BARRACAS DOS MAIS

DIVERSOS PRODUTOS MANUFATURADOS TÊM MAIOR ESPAÇO./

(SONORA 20”)

+ MAS FOI COM OS FIGUREIROS QUE A RUA IMACULADA COMEÇOU A GANHAR

FAMA INTERNACIONAL./

+ DONOS DE UMA ARTE POPULAR REVERENCIADA POR MUITOS

PESQUISADORES E COLECIONADORES./

(SONORA/MORADORES 17”)

+ A TRADIÇÃO DE SE FAZER FIGURAS DE BARRO FOI INSPIRADA PELOS

PRESÉPIOS DO CONVENTO DE SANTA CLARA./

Tempo

1’54 ”

DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE

EM PONTO FINAL

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Taubaté: Histórias e Memórias 49

Rádio

Radiodocumentário

TAUBATÉ: HISTÓRIA S E MEMÓRIAS

Série

RUA IMACULADA

Programa

04 Data

15/07/2001 Lauda

03

Redator

GERSOM MÁRIO

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

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+ OS MAIS HABILIDOSOS PASSARAM A FAZER FIGURAS PARA OS VIZINHOS E

COMEÇARAM A VENDER ALGUMAS NO MERCADO DA CIDADE, MAS APENAS

EM ÉPOCA DE NATAL./

(SONORA/MORADORES 36”)

+ AS PEÇAS ERAM FEITAS PRINCIPALMENTE POR MULHERES. POR ISSO

ADOTOU-SE O NOME FEMININO DE FIGUREIRAS./

+ UM DOS NÚCLEOS MAIS ANTIGOS É O DAS IRMÃS SANTOS./

+ MARIA LUÍZA, MARIA CÂNDIDA E EDITI SANTOS./

(SONORA/ IRMÃS SANTOS 38”)

+ EDITI SANTOS FALECEU EM MIL NOVECENTOS E NOVENTA E SETE./

+ MAS NÓS TEMOS UM MOMENTO ESPECIAL NO PROGRAMA DE HOJE./

+ ANTES DE SEU FALECIMENTO, EDITI CONCEDEU UMA ENTREVISTA À

PROFESSORA VÂNIA DE MORAES ./

+ VOCÊ VAI OUVIR TRECHOS DESSA ENTREVISTA. VAI SABER COMO ELA

COMEÇOU A FAZER FIGURAS./

(SONORA EDITI SANTOS/ PARTE 1 - 16”)

+ EDITI SE LEMBRA DA COMEMORAÇÃO DOS CINQÜENTA ANOS DE VIDA

DEDICADOS À ARTE DE FAZER FIGURA./

(SONORA EDITI SANTOS/ PARTE 2 - 32”)

Tempo

2’44”

DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE

EM PONTO FINAL

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Taubaté: Histórias e Memórias 50

Rádio

Radiodocumentário

TAUBATÉ: HISTÓRIA S E MEMÓRIAS

Série

RUA IMACULADA

Programa

04

Data

15/07/2001 Lauda

04

Redator

GERSOM MÁRIO

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

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+ E PARA ENCERRAR ESSE MOMENTO ESPECIAL, EDITI FALA DE UMA DE SUAS

CRIAÇÕES./

(SONORA EDITI SANTOS/ PARTE 3 - 26”)

+ NÃO PODEMOS DEIXAR DE FALAR DO SEU GERALDO CAÇADOR./

+ SEU GERALDO GOSTA DE TRABALHAR SUAS FIGURAS EM MADEIRA./

+ FOI ELE QUE, A PEDIDO DE UM AMIGO, TROUXE AS FIGURAS DO JOÃO

PAULINO E MARIA ANGU PARA A FESTA DA RUA./

(SONORA SEU GERALDO CAÇADOR – 17”)

+ A RUA IMACULADA É SINÔNIMO DE FOLCLORE PARA A CIDADE./

+ DESDE HÁ MUITO TEMPO, CHAMA A ATENÇÃO PELA SUA SIMPLICIDADE./

+ EM MIL NOVECENTOS E OITENTA E CINCO, SURGE UMA ASSOCIAÇÃO GERAL

DE FIGUREIROS, ARTESÃOS E ARTISTAS POPULARES DE TAUBATÉ./

+ FOI CRIADA, ENTÃO, A CASA DO ARTESÃO NO ALTO DA IMACULADA PARA

FACILITAR A COMERCIALIZAÇÃO DAS PEÇAS PRODUZIDAS./

+ A RUA, OS SEUS FIGUREIROS, A SUA FESTA, O SEU PURO FOLCLORE JÁ

FORAM MOTIVO DE MUITOS ESTUDOS E REPORTAGENS POR ESSE NOSSO

BRASIL./

+ MAS AINDA NÃO ACABOU. AMANHÃ APRESENTAREMOS O ÚLTIMO

PROGRAMA DA SÉRIE. NÃO PERCA!/

Tempo

1’48”

DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE

EM PONTO FINAL

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Taubaté: Histórias e Memórias 51

Rádio

Radiodocumentário

TAUBATÉ: HISTÓRIA S E MEMÓRIAS

Série

RUA IMACULADA

Programa

04

Data

15/07/2001 Lauda

05x

Redator

GERSOM MARIO

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

LOC.3

LOC.2

LOC.1

LOC.2

LOC.1

LOC.2

LOC.1

LOC.2

+ NO TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS: A RUA IMACULADA JÁ NÃO É MAIS DE

TERRA. CHEGA O ASFALTO./

+ RÁDIO DOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS MEMÓRIAS./

+ APRESENTAÇÃO: GERSON DE ABREU E CAMILA LUCCI./

+ TÉCNICA RESPONSÁVEL : MICHELE MEIRELES./

+ NO PROGRAMA DE HOJE, VOCÊ OUVIU DEPOIMENTOS DOS SEGUINTES

MORADORES DA RUA IMACULADA./

+ CINIRA FERREIRA, GERALDO CAÇADOR, VICENTE CURSINO, MARIA

APARECIDA, LUÍZA SANTOS, IVONE RODRIGUES, CASEMIRO GALVÃO, JOSÉ

BENEDITO DOS SANTOS, VADIMIR FARIAS, VERA TOLEDO E ZÉLIA MORAES./

+ AGRADECEMOS A PARTICIPAÇÃO DOS PROFESSORES: OSNI GUARNIERI

FILHO, OLGA RODRIGUES NUNES DE SOUZA E MARIA MORGADO DE ABREU./

+ ESSE PROGRAMA FOI EDITADO E SONORIZADO NO ESTÚDIO E

LABORATÓRIO DE RÁDIO DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ.//

Tempo

1’05”

DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE

EM PONTO FINAL

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Taubaté: Histórias e Memórias 52

“... Uma tentativa de conservar a sua identidade a avenida foi pavimentada com

paralelepípedos. Hoje carros, comércio dos mais variados fazem parte da paisagem

da rua...”

Rua Imaculada Conceição (08/2001) Foto: Gerson Mário

Taubaté: Histórias e Memórias 53

Rádio

Radiodocumentário

TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS

Série

RUA IMACULADA

Programa

05

Data

15/07/2001 Lauda

01

Redator

GERSOM MÁRIO

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

TÉC.

LOC.1

LOC.2

LOC.1

LOC.2

LOC.1

TÉC.

LOC.2

LOC.1

(VINHETA DE ABERTURA 20”)

+ CHEGAMOS AO ÚLTIMO PROGRAMA DA SÉRIE DO RÁDIODOCUMENTÁRIO

TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS SOBRE A RUA IMACULADA CONCEIÇÃO./

+ VOCÊ OUVIU ATÉ AGORA HISTÓRIAS VERDADEIRAS COM PERSONAGENS

REAIS; OS PRÓPRIOS MORADORES DA RUA CONTANDO OS PRINCIPAIS

FATOS./

+ VOCÊ TAMBÉM PODE PARTICIPAR. PARA ISSO MANDE SUAS SUGESTÕES

PARA: RÁDIO UNIVERSITÁRIA – PROGRAMA TAUBATÉ HISTÓRIAS E

MEMÓRIAS./

+ ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA: RUA DO COLÉGIO, TREZENTOS E

TRINTA E QUATRO, CENTRO. CEP DOZE, ZERO, TRINTA, ZERO, CINQÜENTA./

+ PARTICIPE! QUEM SABE, VOCÊ É O PRÓXIMO PERSONAGEM DA HISTÓRIA

NOSSA CIDADE./

(ENTRA MÚSICA “NO MORRO DA IMACULADA”- RENATO TEIXEIRA E VAI A BG)

+ DEIXAMOS PARA ESSE ÚLTIMO PROGRAMA UM FATO MUITO IMPORTANTE

QUE ACONTECEU NA RUA IMACULADA./

+ NA DÉCADA DE OITENTA, A RUA JÁ TEM A SUA ASSOCIAÇÃO DE

MORADORES E GRAÇAS A ELA O BAIRRO É ASFALTADO./

Tempo

1’24”

DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE

EM PONTO FINAL

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Taubaté: Histórias e Memórias 54

Rádio

Radiodocumentário

TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS

Série

RUA IMACULADA

Programa

05

Data

15/07/2001 Lauda

02

Redator

GERSOM MÁRIO

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

LOC.2

LOC.1

LOC.2

TÉC.

LOC.1

TÉC

LOC.2

TÉC.

LOC.1

LOC.2

TÉC.

+ NA TENTATIVA DE CONSERVAR A SUA IDENTIDADE, A AVENIDA PRINCIPAL A

RUA IMACULADA FOI PAVIMENTADA COM PARALELEPÍPEDOS./

+ COM ISSO, A RUA SE TRANSFORMOU. HOJE CARROS E COMÉRCIO DOS

MAIS VARIADOS FAZEM PARTE DA PAISAGEM DA RUA./

+ É O PROGRESSO QUE CHEGOU E AJUDOU A MELHORAR A VIDA DAS

PESSOAS./

(SONORA/MORADORES 1’25”)

+ MAS A RUA IMACULADA DOS TEMPOS DE OUTRORA AINDA PERMANECE NO

IMAGINÁRIO DOS MORADORES MAIS ANTIGOS./

(SONORA/MORADORES 1’14” )

+ FORAM ESSAS PESSOAS QUE ASSISTIRAM À EVOLUÇÃO DA RUA

IMACULADA./

(SONORA/MORADORES 8”)

+ ELAS QUE NOS PROPORCIONARAM A CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA./

(SONORA/MORADORES 12”)

+ ESTÃO GRAVADAS HISTÓRIAS QUE MUITAS CRIANÇAS DA PRÓPRIA RUA

NÃO CONHECEM./

(SONORA/MORADORES 15”)

Tempo

3’57”

DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE

EM PONTO FINAL

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Taubaté: Histórias e Memórias 55

Rádio

Radio Documentário

TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS

Série

RUA IMACULADA

Programa

05 Data

15/07/2001 Lauda

03

Redator

GERSOM MÁRIO

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

LOC.1

LOC.2

LOC.1

LOC.2

LOC.1

LOC.2

LOC.1

TÉC.

LOC.2

+ O QUE QUEREMOS É QUE FIQUE MARCADA, PARA SEMPRE NA MEMÓRIA

DAS PESSOAS, A HISTÓRIA, MAIS SIMPLES QUE SE POSSA PARECER, DA

NOSSA CIDADE CHAMADA TAUBATÉ./

+ QUEREMOS AGRADECER A PARTICIPAÇÃO DOS MORADORES./

+ CINIRA FERREIRA, GERALDO CAÇADOR, VICENTE CURSINO, MARIA

APARECIDA, LUÍZA SANTOS, IVONE RODRIGUES, CASEMIRO GALVÃO, JOSÉ

BENEDITO DOS SANTOS, VADIMIR FARIAS, VERA TOLEDO E ZÉLIA MORAES

PELOS SEUS DEPOIMENTOS/

+ AGRADECEMOS A PARTICIPAÇÃO DOS PROFESSORES OSNI GUARNIERI

FILHO, OLGA RODRIGUES NUNES DE SOUZA E MARIA MORGADO DE ABREU./

+ E PARA ENCERRAR, TEMOS A PARTICIPAÇÃO DE UM ARTISTA QUE ADOTOU

TAUBATÉ COMO TERRA NATAL./

+ FOI ELE QUEM CANTOU PARA O BRASIL INTEIRO A NOSSA CIDADE./

+ RENATO TEIXEIRA CANTOU A RUA IMACULADA PARA QUE TODOS

PUDESSEM OUVIR./

(SONORA RENATO TEIXEIRA 41”/EM BG MÚSICA “NO MORRO DA

IMACULADA”)

+ E ASSIM ENCERRAMOS A PRIMEIRA SÉRIE DE PROGRAMAS DENTRO DO

RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS./

Tempo

2’27”

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EM PONTO FINAL

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Taubaté: Histórias e Memórias 56

Rádio

Radiodocumentário

TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS

Série

RUA IMACULADA

Programa

05

Data

15/07/2001 Lauda

04

Redator

GERSOM MÁRIO

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

LOC.1

LOC.2

TÉC.

LOC.1

LOC.2

LOC.1

LOC.2

LOC.1

LOC.2

LOC.1

LOC.2

LOC.1

LOC.2

+ NA PRÓXIMA SEMANA, VAMOS CONHECER A HISTÓRIA DO DISTRITO DE

QUIRIRIM./

+ UM FORTE ABRAÇO E ATÉ LÁ./

(SOBE E DESCE BG)

+ RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS./

+ CANÇÕES QUE FIZERAM PARTE DESTA SÉRIE./

+ “NO MORRO DA IMACULADA”, DE RENATO TEIXEIRA INTERPRETADA POR

RENATO TEIXEIRA./

+ “A RUA” , DE JOÃO PACÍFICO, INTERPRETADA POR ANTÔNIO FAGUNDES./

+ “MÁGOA DE BOIADEIRO”, DE NONO BASÍLIO E ÍNDIO VAGO, INTERPRETADA

POR SÉRGIO REIS./

+ “MEU PASSADO”, DE ROBERTO STANGANELLI E RODOLFO VILA,

INTERPRETADA POR CAROLINA E ROBERTINHO./

+ “GENTE HUMILDE”, DE CHICO BUARQUE DE HOLANDA, INTERPRETADA POR:

OS TITULARES DO RITMO./

+ CANÇÃO TEMA “EU TE AMO, TAUBATÉ”, DE PESCUMA E ORLANDO PRADO,

INTERPRETADA POR MATEUS DANIEL E TIAGO PICCINI. TEXTO, ROTEIRO,

EDIÇÃO E COORDENAÇÃO: GERSON DE ABREU./

+ REVISÃO DE TEXTOS: PROFESSORA DANIELLA SANTOS./

+ ORIENTAÇÃO: PROFESSORA ELIANE FREIRE DE OLIVEIRA./

Tempo

1’04”

DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE

EM PONTO FINAL

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Taubaté: Histórias e Memórias 57

Rádio

Radiodocumentário

TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS

Série

RUA IMACULADA

Programa

05

Data

15/07/2001 Lauda

05x

Redator

GERSOM MÁRIO

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

LOC.1

LOC.2

LOC.1

LOC.2

LOC.1

+ APRESENTAÇÃO: GERSON DE ABREU E CAMILA LUCCI./

+ LOCUÇÃO: ISMAEL LOPES./

+ EDIÇÃO: MICHELE MEIRELES E GERSON MÁRIO./

+ TODOS OS PROGRAMAS DESTA SÉRIE SOBRE A RUA IMACULADA FORAM

PRODUZIDOS, EDITADOS E SONORIZADOS NO ESTÚDIO E LABORATÓRIO DE

RÁDIO DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE DE

TAUBATÉ./

+ AGRADECEMOS A TODOS QUE DIRETA OU INDIRETAMENTE NOS AJUDARAM

A TORNAR POSSÍVEL A EXECUÇÃO DESSES PROGRAMAS.//

Tempo

1’11”

DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE

EM PONTO FINAL

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Taubaté: Histórias e Memórias 58

CO�SIDERAÇÕES FI�AIS

Ao ouvir a conversa de dois antigos moradores da Rua Imaculada,

percebeu-se que a rua ia além dos figureiros, que existia muito mais. Eram

fatos de que quase ninguém sabia, que estavam guardados na memória dos

moradores e que deveriam ser registrados. Por indicação da professora

Maria Lúcia Guimarães foi lido o livro “Memória e sociedade: lembranças

de velhos”, da escritora Ecléa Bosi, e então surgiu a idéia de contar a

história da Rua Imaculada Conceição em um livro-reportagem.

No ano de 2000, uma mudança nos planos. Em vez de um livro-

reportagem, por que não um programa de rádio? Uma indicação da

professora Eliane de Oliveira.

A experiência técnica adquirida em quinze anos de rádio era de

grande auxílio, mas faltava a teoria, e isso foi complementado com mais

leituras, pesquisas e conversas com outros professores da área.

Mas em que formato poderia se trabalhar?

A resposta foi encontrada em uma pesquisa via Internet. No site da

Universidade Federal de Santa Catarina existe a disciplina

“Rádiodocumentário”, lecionada pela professora Maria José Baldessar;

precisava-se, então, de um contato, e este foi feito via e-mail. Com detalhes

sobre o assunto, percebeu-se que o modelo poderia ser algo diferente, pois

não existia na programação das rádios locais; poder-se-ia aproveitar essa

lacuna e apresentar um estilo de programa que dava indícios de ser

desconhecido.

Estava escolhido o formato e também a metodologia. Boa parte das

informações seria colhida por meio de entrevistas. Utilizaram-se as técnicas

Taubaté: Histórias e Memórias 59

da história oral com as de entrevista jornalística; o importante era fazer

com que o entrevistado participasse de forma ativa.

A união desses fatores resultou no Taubaté: Histórias e Memórias,

um rádiodocumentário.

Durante o processo de captação das informações, ora com as

entrevistas, ora com a pesquisa bibliográfica, ficou constatado que a cidade

de Taubaté tem muitas histórias, e o programa de rádio poderia levar um

pouco disso para outras pessoas. Poderia despertar, principalmente nos

mais jovens, o interesse pela cultura local.

Era momento de colher as informações in loco; a ansiedade foi tanta

que, ao começar as entrevistas, usou-se uma câmera de vídeo. Primeiro,

porque a qualidade do áudio ficava melhor e, depois, o material poderia ser

aproveitado para produzir um vídeodocumentário. Não deu certo. Os

moradores não estavam acostumados; na tentativa de falar certo em frente à

câmera, perdia-se a originalidade de cada um. Diante disso, a saída foi o

pequeno gravador de fitas cassete.

Em cada entrevista realizada com os moradores da Rua Imaculada,

percebia-se a emoção de cada um dos depoentes. Um dos grandes

momentos foi entrevistar o cantor e compositor Renato Teixeira e saber

dele o que o levou a compor uma música para a Rua.

A experiência adquirida nos quatro anos de academia, o contato com

as pessoas e com a história fizeram valer toda a correria. Esperam-se

resultados positivos. Que essa tentativa faça crescer nas pessoas o interesse

pelas nossas “coisas”. Não é preciso importar nada, aqui há cultura,

história; é só conhecê-la.

Este trabalho tem também como finalidade fazer parte da

programação da Rádio Universitária a ser implantada. Pode ser oferecido às

rádios comerciais, mas, para tanto, deverá ser feita uma pesquisa com os

diretores de programação de cada emissora e com eles verificada a sua

Taubaté: Histórias e Memórias 60

possibilidade. Mas a produção dedicou-se principalmente à

elaboração dos programas, relegando a pesquisa a uma etapa posterior.

Para haver uma seqüência, um levantamento poderá ser feito para se

descobrir quais bairros tiveram importância dentro do contexto histórico da

cidade, como também quais monumentos. Para tanto, historiadores deverão

ser consultados para dar apoio à pesquisa.

A idéia está plantada. Levar a história da cidade contada pelos

moradores mais antigos a todas as pessoas. Mostrar a elas que o rádio

também pode ir além da simples programação musical: ele pode participar

da valorização da nossa cultura.

Taubaté: Histórias e Memórias 61

FICHA TÉC�ICA

Programa radiofônico: Taubaté: Histórias e Memórias

Formato: Rádio Documentário

Temática: Resgate Histórico

Série: Rua Imaculada Conceição

Periodicidade: Mensal

Duração: Série de cinco programas com duração de

dez minutos

Veiculação: Rádio Universitária de Taubaté

Distribuição: Mensal, gravados em CDR contendo uma

série de programas cada

Público Alvo: Adolescentes entre 10 a 16 anos

Área de abrangência: Taubaté

Locutor: Ismael Lopes

Apresentadores: Gerson de Abreu e Camila Lucci

Edição: Gerson Mário e Michelle Meirelles

Taubaté: Histórias e Memórias 62

ESPECIFICAÇÕES TÉC�ICAS

Captação (analógica)

• Gravador K7 panasonic, Modelo RQ-L10

• Gravador K7 National, Modelo RQ-339A

Edição (digital)

Softwares

• Sound Forgep 4.5

• Vegas Audio Editor 1.0

• Easy CD Creator 1.0

Material Usado

• Fitas de áudio modelo K7, 60’, tipo normal

• Mini-Disc para gravação, 74”

• Compact Disc Recordable 74’ (CDR)

Finalização

• Master de audio: Mini-disc (MD)

• Cópias: CDR

Taubaté: Histórias e Memórias 63

CRO�OGRAMA

JANEIRO

1ª 2ª 3ª 4ª

Semanas

Pesquisa Bibliogrfca

Pesquisa ia Internet

Agenda de Entrevitas

FEVEREIRO

1ª 2ª 3ª 4ª

Semanas

Pesquisa Bibliográfica

Pesquisa via Internet

Entrevista comMoradores

Redação

MARÇO

1ª 2ª 3ª 4ª

Semanas

Pesquisa em Bibliotecas

Pesquisa Mistau

Entrevista comMoradoresRedação

Pesquisa via Internet

Taubaté: Histórias e Memórias 64

JUNHO

1ª 2ª 3ª 4ª

Semanas

PesquisaBibliográfica

Decupagem

Redação

ABRIL

1ª 2ª 3ª 4ª

Semanas

Pesquisa Mistau

Entrevistas comMoradores

Redação

Pesquisa em Bibliotecas

MAIO

1ª 2ª 3ª 4ª

Semanas

PesquisaBibliográfica

Entrevistas comMoradores

Redação

Taubaté: Histórias e Memórias 65

JULHO

1ª 2ª 3ª 4ª

Semanas

Decupagem

Redação

PesquisaBibliográfica

SETEMBRO

1ª 2ª 3ª 4ª

Semanas

Processo deGravação

Produção Final

AGOSTO

1ª 2ª 3ª 4ª

Semanas

Entrevista comHistoriadores

Decupagem

Redação

Taubaté: Histórias e Memórias 66

OUTUBRO

1ª 2ª 3ª 4ª

Semanas

Redação Final

NOVEMBRO

1ª 2ª 3ª 4ª

Semanas

Entrega do Material

Taubaté: Histórias e Memórias 67

ORÇAME�TO

FITAS K7 TIPO NORMAL 60’ R$ 20,00

FITAS DE VÍDEO T120 R$ 12,00

MINI-DISCS R$ 40,00

CDR R$ 8,00

ENCADERNAÇÃO R$ 100,00

FOLHAS PARA IMPRESSÃO R$ 52,15

CAPAS DE PLÁSTICO PARA CD R$ 1,50

TINTA PARA IMPRESSORA R$ 95,50

FILME FOTOGRÁFICO/REVELAÇÃO R$ 50,00

DISQUETE 3½ R$ 10,00

FITA ADESIVA DUPLA FACE R$ 4,81

ETIQUETAS PARA CD R$ 8,39

TOTAL R$ 432,35

Taubaté: Histórias e Memórias 68

REFERÊ�CIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ABREU, Maria Morgado de. Taubaté: de núcleo irradiador de

Bandeirismo a Centro Industrial e Universitário do Vale do Paraíba. Taubaté: Santuário, 1980. ALBERTI, Verena. História Oral: A experiência do Cpdoc. Rio de Janeiro: Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, 1989. ALVES, Noemi. Uma rua chamada Imaculada. Taubaté: Mistau (Museu da Imagem e do Som de Taubaté), 1987. ANDRADE, Antonio Carlos de Argôllo & ABREU, Maria Morgado de. História de Taubaté através de textos. Taubaté: Coleção Taubateana, 17, 1996. BALDESSAR, Maria José. Publicação Eletrônica (Mensagem pessoal).Mensagem recebida por <[email protected]> em 20Fev.2001 BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: T.A. Queiroz/EDUSP, 1987. BRASIL, Ministério da Saúde. A experiência do programa radiofônico

Saúde no Ar na Região �ordeste. Brasília: IEC/PNE, 1997. CHANTLER, Paul & HARRIS, Sim. Radiojornalismo. Tradução e consultoria técnica Laurindo Lalo Leal Filho. São Paulo: Summus, 1998. (Coleção Novas Buscas em Comunicação, v.57). CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL: promulgada em 05 de outubro de 1988. Organização dos textos, notas, remissivas e índices por Juarez de Oliveira. 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 1995 (Coleção Saraiva de Legislação). GUISARD, Oswaldo Barbosa. Taubaté no aflorar do século. Taubaté: Edição do autor, 1974.

Taubaté: Histórias e Memórias 69

KOPPLIN, Elisa & FERRARETTO, Luiz Artur. Técnica de redação

radiofônica. Porto Alegre: Sagra/DC Luzzatto, 1992. LEITE, Miriam Moreira. Retratos de família: Leitura da Fotografia

Histórica. São Paulo: Edusp/Fapesp, 1987. MARTINS, Gilberto. Taubaté nos seus primeiros tempos. Taubaté: Egetal, 1973. McLEISH, Robert. Produção de rádio: um guia abrangente da produção

radiofônica. Tradução Mauro Silva. São Paulo: Summus, 2001. MEIHY, José Carlos Sebe Bom. Manual de História Oral. São Paulo: Loyola, 1996. MELLO, Andréa Silva de et alli. Ecos da �atureza: Projeto profissional

para programa de rádio com características regionais sobre o Meio

Ambiente. Santos: Unisanta, 1999. MORAIS, Vânia & GOMES, Maria Silvana . Arte Figurativa. In: Seminário de Pós-Graduação em Administração em Marketing e Comércio Exterior. Taubaté: Unitau, 1997. ORTRIWANO, Gisela Swetlana. A Informação no rádio: os grupos de

poder e a determinação dos conteúdos. São Paulo: Summus, 1985. (Coleção Novas Buscas em Comunicação, v.3), p.116. POLLAK, Michael. Memória e Identidade Social. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v.5, n 10, p.200-212, 1992.

PORCHAT, Maria Elisa. Manual de radiojornalismo Jovem Pam. São Paulo: Ática, 1989. PRADO, Emílio. Estrutura da informação radiofônica. São Paulo: Summus, 1989. (Coleção Novas Buscas em Comunicação, v.31). QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. Variações sobre a técnica de gravador

no registro da informação viva. São Paulo: T.A. Queiroz, 1991. Radiojornalismo no Brasil: dez estudos Regionais . Gisela Swetlana Ortriwano, (org.) São Paulo: COM-ARTE, (Estudos de Comunicação, 1), 1987.

Taubaté: Histórias e Memórias 70

SOARMEC. Sociedade dos amigos da Rádio Mec. Apresenta texto da Constituição Brasileira sobre o rádio e as leis. São Paulo. Disponível em: <http:www.soarmec.com.br/leis/leis.html>. Acesso em 12Mai.2001 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Curso de Jornalismo. Apresenta texto sobre Rádio Documentário. Santa Catarina. Disponível em : <http://www.jornalismo.cce.ufsc.br/radotex.html>. Acesso em 13Dez.2000.

Taubaté: Histórias e Memórias

71

A�EXOS

Taubaté: Histórias e Memórias

72

FO�TES DE I�FORMAÇÃO:

MISTAU - Museu da Imagem e do Som de Taubaté

BIBLIOTECA DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E

LETRAS DA UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

NOVA DUTRA - Concessionária da Rodovia Presidente Dutra

BIBLIOTECAS PÚBLICAS

ARQUIVOS PARTICULARES

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

MORADORES DA RUA IMACULADA

Casemiro Galvão

Cinira Galvão Ferreira

Geraldo Caçador

José Benedito dos Santos

Maria Aparecida de Abreu Farias

Vadimir Santos Farias

Vicente Cursino dos Santos

Vicente Lourenço de Faria

HISTORIADORES DA CIDADE

Profª Maria Morgado de Abreu

Historiadora e Colaboradora do Museu da Imagem e do Som de

Taubaté (MISTAU)

Taubaté: Histórias e Memórias

73

Profª Olga Rodrigues Nunes de Souza

Historiadora e Coordenadora do Centro de Documentação e Pesquisa

Histórica (CDPH – UNITAU)

Profº Osny Guarnieri Filho

Fotógrafo e Coordenador do Museu de Artes Sacras de Taubaté

Taubaté: Histórias e Memórias

74

Data: 20/Feb/2001-09:23

De: Maria José Baldessar <[email protected]> Bloquear este endereço

Para: [email protected]

Assunto: Re: Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

Quoting [email protected]:

Gerson, o formato documentário exige programas com mais tempo. Na minha

opinião você poderia trabalhar, então, com um tempo maior - 10 minutos ou

mesmo um único programa com diversos blocos. Você poderia fazer com que

cada bloco fosse independente do todo, mas dar unidade de programa através da

vinheta de abertura e encerramento, música de fundo em determinados

aspectos. Não se esqueça, se você vai trabalhar com diversos bairros e cada um

deles tem uma característica- um é de operários, outro é de estudantes, outro é

boêmio etc, é preciso preservar essa característica. Me manda o teu endereço

que eu vou te mandar dois documentários feitos aqui- isso se for do teu

interesse. Um abraço, maria josé baldessar

Taubaté: Histórias e Memórias

75

Data: 30/Jul/2001-10:27 De: ')"[email protected] <[email protected]> Bloquear este endereço Para: [email protected] Assunto: Re: TAUBATE Gerson, é claro que você deverá apresentá-las no texto roteirizado. Ex: O gerson Farias queé vendedor ambulante e trabalha na esquina da rua quinze fala da experiência no come'rcio de rua. TEC - entra sonora gerson Ou então inverte. Coloca primeiro a sonora e depois apresenta. Ex TEC- roda sonora gersón Você acabou de ouvir o gerson farias, que é vendedor ambulante e trabalha na esquina da rua quinze. Nas enquetes você nào precisa identificar o entrevistado ou entrevistados. A outra possibilidade é você dar crédito no final do programa, sob forma de agradecimento. Nào sei se ajudei.... qualquer coisa entra em contato [email protected] wrote: > ---ola professora > Sou Gersom Mario e já tivemos um contato via e-mail, em fevereiro. Estou produzindo um rádio documentário como trabalho de conclusão de curso e estou em fase inicial de produção do programa. > Professora o radio documentario por aqui não é um formato muito utilizado e informação sobre o assunto consegui encontar no seu site, por isso esse novo contato. > No momento não sei como fazer para dar crédito as pessoas que irão participar do programa. Entrevistei 15 pessoas de um bairro, como posso dar créditos a elas. > Se puder me auxiliar nesta questão ficarei muito grato. > Sem mais > Gerson Mario > [email protected] > UOL: o melhor da Internet.

Taubaté: Histórias e Memórias

76

AUTORIZAÇÃO

Eu Renato Teixeira, cantor e compositor, autorizo Gerson

Mário de Abreu Farias, aluno do 4º ano de Jornalismo da

Universidade de Taubaté, a utilizar a canção “No morro da

Imaculada”, total ou parcialmente, em seu Trabalho de Conclusão

de Curso sob o título – “Taubaté Histórias e Memórias”. O

referido trabalho é um rádio documentário e que terá como

programa piloto uma série de cinco programas sobre a Rua

Imaculada Conceição.

Taubaté, 16 de Setembro de 2001

RENATO TEIXEIRA

Taubaté: Histórias e Memórias

77

Critérios para entrevista – História do cotidiano da Rua Imaculada

Universo infantil

• Histórias ouvidas pelas crianças

• Escolas freqüentadas (cotidiano nas escolas)

• Colegas

• Brincadeiras de rua

• Figuras “folclóricas” da infância na rua

• Primeiros automóveis

• Vendedores ambulantes (padeiro, leiteiro, etc.)

Universo adolescente

• Paquera

• Festas (preparo)

• Meninas/meninos (vestimentas e comportamento)

• Autoridade paterna/materna

• Colegas

• Escolas

• Jogos/brincadeiras/religiosidade

• Final de semana

• Férias

• Músicas, cantos – (rádio)

• Noites na rua

• Pontos de encontro

• Vizinhança

Taubaté: Histórias e Memórias

78

Universo adulto

• Profissão (homem/mulher)

• Escolaridade

• Casamentos, festas, separação, mãe solteira

• Rádio

• Morte/rituais

• Final de semana

• Vizinhança

• Educação dos filhos

• Padres (influência do pároco)

Rua Imaculada: (Fio condutor)

• Carnaval

• Festas: Junina

• Tradicionais (Natal, Quaresma, Semana Santa, etc.)

• Festas da rua

• Igreja: Velha/nova

• Imagem da Santa

• Desabamento da igreja velha

• Religiosidade: Catolicismo

• Candomblé

• Igreja protestante

• Casamento

• Rodovia Presidente Dutra

• Rádio: músicas, programas, discos

• Aparecimento da TV

• Política/políticos

• Calçamento da rua

• Arquitetura

• Meios de locomoção: carros de boi, charretes, cavalos, ônibus, automóveis

• Personagens

Taubaté: Histórias e Memórias

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Prováveis entrevistados

• Dona Ana

• Dona Maria (Barto)

• Seu Pelego

• Seu Vicente (Avô do Lili)

• Dona Cida (Tia)

• Seu Vicente (Cornélio – casa)

• Dona Aurora

• Luíza Lora (figureira)

• Teresa (Chico Lope)

• Aristides (Cléo – supermercado)

• Vô Vicente

• Luíza (mãe do tio Pedro)

• Dona Tereza (Cornélio)

• Maria (Mãe do Galvão)

• Dona Tunica

Taubaté: Histórias e Memórias

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RádioDocumentário

Taubaté: Histórias e Memórias

Questionário

As questões abaixo tem por objetivo colher a sua opinião sobre a possível utilização

deste programa como recurso pedagógico.

Qual a faixa etária dos seus alunos?

Ao ouvir o programa qual a sua opinião? Ele apresentou alguma novidade? Qual?

O programa tem uma continuidade, você gostaria de continuar ouvindo?

O programa despertaria o interesse em seus alunos? Por que? Você indicaria o programa aos seus alunos como complemento extra-sala? Por que?

O programa auxiliaria os seus alunos em atividades escolares? De que forma?