Recorte Nº 34 de 2012

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• Porto de Setúbal – Terminais públicos crescem 23,2% em 2011 • Regulador ‘impede’ recorde nacional ao retirar 600 mil toneladas a Sines • Portos nacionais com recorde de cargas em 2011 • Exportações portuguesas para o Brasil atingem novo recorde • Porto de Lisboa recebe nova linha da CMA CGM • TCL teve o melhor Janeiro de sempre • Leixões dá apoio a portos venezuelanos • Portos espanhóis atingem as 457 milhões de toneladas • AGEPOR organiza workshop dedicado ao tema ‘Shipping & Chartering’ • AGEPOR organiza workshop dedicado ao tema ‘Shipping & Chartering’ • Pitta e Cunha: ‘Há que perceber entraves que impedem que economia do mar seja virtuosa’

Transcript of Recorte Nº 34 de 2012

Recortes nº 34Índice – 16 de fevereiro de 2012

Porto de Setúbal – Terminais públicos crescem 23,2% em 2011 Regulador ‘impede’ recorde nacional ao retirar 600 mil toneladas a

Sines Portos nacionais com recorde de cargas em 2011 Exportações portuguesas para o Brasil atingem novo recorde Porto de Lisboa recebe nova linha da CMA CGM TCL teve o melhor Janeiro de sempre Leixões dá apoio a portos venezuelanos Portos espanhóis atingem as 457 milhões de toneladas AGEPOR organiza workshop dedicado ao tema ‘Shipping & Chartering’ AGEPOR organiza workshop dedicado ao tema ‘Shipping & Chartering’ Pitta e Cunha: ‘Há que perceber entraves que impedem que economia

do mar seja virtuosa’

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Transportes em Revista, 9 de fevereiro de 2012

Porto de Setúbal Terminais públicos cresceram 23,2% em 2011Os terminais de serviço público do porto de Setúbal movimentaram um total de 4,1 milhões de toneladas em 2011, o que constituiu um crescimento de 23,2 por cento em relação a 2010.

O Terminal Multiusos Zona 1, concessionado à Tersado, foi o que mais tonelagem movimentou em 2011, tendo atingido um total de 1,7 milhões de toneladas, o que significou um aumento de 12,9 por cento comparativamente com 2010.

O maior crescimento percentual foi obtido pelo Terminal Sapec – Sólidos, com um aumento de 47 por cento, a que corresponde um movimento total de 711 mil toneladas, contra as 524 mil toneladas verificadas no ano de 2010.

Por sua vez, o Terminal Multiusos Zona 2, concessionado à Sadoport, bateu o recorde absoluto de movimentação de carga, com um total de 1,1 milhões de toneladas, um crescimento de 33 por cento face ao desempenho de 2010.

O Terminal Roll-on Roll-off movimentou 239 mil toneladas, correspondentes a 157 mil veículos, e registou aumentos de 14 por cento e de 10,6 por cento, respetivamente, em relação a 2010. O Terminal Sapec – Líquidos, por seu lado, movimentou, em 2011, um total de 173 mil toneladas, um crescimento de 5,7 por cento comparativamente ao resultado obtido em 2010.por: Carlos Moura

Jornal de Negócios, 16 de fevereiro de 2012 - Pág. 12

Transportes & Negócios, 15 de fevereiro de 2012

Portos nacionais com recorde de cargas em 2011Afinal, no ano passado, os principais portos do Continente movimentaram 66,8 milhões de toneladas, com isso superando o anterior máximo, que era de 66,3 milhões de toneladas e datava de 2007. O TRANSPORTES & NEGÓCIOS errou, induzido pelos números ontem divulgados pelo IPTM.  Afinal, no ano passado o Porto de Sines movimentou 25,8 milhões de toneladas, e não 25,2 milhões como, por lapso, ontem noticiámos.  E assim, ao invés, de ter recuado 1,1% relativamente a 2010, como foi dito, Sines avançou 1,1%. Apesar do impacte da paragem da refinaria local da Petrogal, que esse sim existiu e afectou os resultados no arranque do ano. Só que Sines é o maior porto nacional, com um peso relativo de perto de 39%, e as quase 600 mil toneladas retiradas, por lapso, ao porto alentejano representam quase 1% do volume total nacional. E assim, e por efeito de cascata, os 66,2 milhões de toneladas ontem anunciados são, afinal, 66,8 milhões de toneladas. E o crescimento homólogo, que era de 2%, saltou para os 2,9%. E aquele que era o segundo melhor resultado de sempre dos portos nacionais, só superado pelos 66,3 milhões de toneladas de 2007, passou a ser um recorde absoluto. O TRANSPORTES & NEGÓCIOS errou, pois, na notícia ontem divulgada. Sendo que os dados referidos constam do Boletim Estatístico do IPTM, ontem mesmo difundido no site daquele organismo. Ao Porto de Sines e aos nossos leitores apresentamos as nossas desculpas.

Newsletter APLOG, 15 de fevereiro de 2012

Exportações portuguesas para o Brasil atingem novo recordeAs exportações portuguesas para o mercado brasileiro atingiram em Janeiro a marca de US$ 104,4 milhões, um novo recorde mensal, depois do recorde de US$ 102,9 milhões que já tinha sido alcançado em Dezembro, de acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior brasileiro (MDIC).As vendas portuguesas para o Brasil tiveram em janeiro um crescimento de 109% em termos homólogos, mais do que duplicando o registro de janeiro do ano passado. Além disso, as exportações lusas foram superiores às exportações brasileiras para Portugal, gerando um superávit de mais de US$ 36 milhões a favor de Lisboa.No primeiro mês do ano o Brasil vendeu US$ 67,7 milhões, com uma queda de 69% em comparação com janeiro do ano passado, segundo os números do MDIC.Nos últimos oito meses, esta é já a quarta vez que Portugal obtém um saldo comercial positivo nas suas trocas com o Brasil. A balança já tinha sido favorável à economia portuguesa em junho, setembro e novembro de 2011 e voltou a ser em janeiro de 2012.No primeiro mês do ano as exportações portuguesas para o Brasil beneficiaram da venda de mais de US$ 33 milhões em gasolinas, que foram o principal produto da pauta. O azeite, com mais de US$ 14 milhões, foi o segundo produto português mais comprado pelo Brasil em janeiro, representando 13,8% do total.O Brasil, por seu turno, exportou para Portugal essencialmente açúcar de cana, que gerou mais de US$ 37 milhões de faturação. O óleo de soja, com pouco mais de US$ 5 milhões, foi o segundo produto mais exportado pelo Brasil para o mercado português. O trigo, o café e o calçado também surgem no topo da lista.Globalmente, o Brasil fechou o primeiro mês do ano com US$ 16,1 bilhões de exportações, mais 6% do que em janeiro de 2011. As importações brasileiras foram de US$ 17,4 bilhões, subindo 17,6% face ao ano passado e deixando o país com um déficit comercial de US$ 1,29 bilhão. Em todo o ano 2011 o Brasil não tinha tido nenhum mês com saldo negativo.

Transportes em Revista, 10 de fevereiro de 2012

Serviço “MEDCARIBE”Porto de Lisboa recebe nova linha da CMA CGMO porto de Lisboa passou a ser servido por uma nova linha regular da CMA CGM, “MEDCRIBE – Mediterranean Caribbean”. A escala inaugural realizou-se no dia 8 de fevereiro, com o navio MV “E.R. Cannes” com capacidade para transportar 2556 TEUS.

Esta linha regular de navegação escala quinzenalmente, o Terminal de Contentores de Alcântara do Porto de Lisboa, concessionado ao operador Liscont, oferecendo um serviço de transporte marítimo com a seguinte rotação de portos Livorno, Génova, Sete, Barcelona, Valência, Lisboa, Pointe à Pitre, Port of Spain, La Guaira, Cartagena, Punta Manzanillo, Puerto Moin Limon, Caucedo, Fort de France e Algeciras.

O CMA CGM é o terceiro armador mundial e o primeiro em França, contando com 396 navios em 170 rotas de navegação, sendo que em 2010 transportou mais de 9 milhões de TEU. Os seus navios fazem escala em 400 portos em 150 países e conta com 650 agências e escritórios em todo o mundo assegurados por mais de 17.200 funcionários em todo o mundo.por: Carlos Moura

Newsletter APP, 14 de fevereiro de 2012

PORTO DE LEIXÕES

TCL teve o melhor Janeiro de sempreNo Terminal de Contentores de Leixões, o ano de 2012 começou como acabou 2011: em grande.Janeiro foi o melhor Janeiro de sempre do TCL, tendo superado o realizado no ano passado, que já havia sido excepcional. Desta feita, movimentaram-se 44.462 TEU, mais 1% que há um ano. Considerando o número de contentores, o crescimento foi ainda mais significativo – chegou aos 2,4%, com um total de 28.786 movimentos.

O crescimento da actividade não prejudicou os índices de produtividade do TCL. No arranque do novo ano, a produtividade líquida do navio atingiu os 36 movimentos/hora. Ao nível das melhores práticas internacionais.Em Janeiro, além dos (muitos) navios, o TCL atendeu 20.700 camiões (que ali foram descarregar/carregar contentores).

Oito minutos (oito!) foi o tempo médio de atendimento de cada camião. E com isso, cada pesado de mercadorias esteve, em média, apenas 35 minutos dentro do perímetro portuário.

Transportes em Revista, 14 de fevereiro de 2012

Assessoria técnica Leixões dá apoio a portos venezuelanosA Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL) vai prestar assessoria técnica aos portos da Venezuela, na área dos sistemas de tecnologia de informação e segurança, designadamente no âmbito do controlo de acesso portuário, videovigilância e infraestruturas de servidores. A assessoria técnica vem na sequência de um convénio de cooperação celebrado no final de 2011 entre a APDL e a Bolivariana de Puertos (Bolipuertos), entidade gestora dos portos da Venezuela. Ao abrigo do acordo, a Bolipuertos enviará técnicos a Leixões para estágios e participação em ações de formação, nomeadamente na pós-graduação em Gestão e Estratégia Portuária que anualmente decorre no Centro de Formação de Leixões. Para melhor acompanhamento das várias ações foi criado um grupo de trabalho misto, integrando representantes das duas entidades.por: Carlos Moura

Transportes & Negócios, 15 de fevereiro de 2012

Portos espanhóis atingem as 457 milhões de toneladasBafejados pelas dificuldades vividas no Norte de África, os portos espanhóis aumentaram em 6% as cargas movimentadas em 2011, com o transhipment a representar 25% do volume total. Em 2011, o conjunto dos portos da Puertos del Estado movimentou 457 milhões de toneladas, que comparam com os 431 milhões de toneladas de 2010. Algeciras confirmou-se como o primeiro porto espanhol, com 82,8 milhões de toneladas (mais 18% em termos homólogos), seguido de Valência, com 65,8 milhões de toneladas (mais 3%) e de Barcelona, com 43,9 milhões de toneladas (mais 1%).  O porto de Málaga destacou-se com um crescimento de 130%, para os 5,4 milhões de toneladas. Nos antípodas ficou o porto de Pasaia, com uma quebra de 17%, para os 3,3 milhões de toneladas. Se o movimento geral de mercadorias avançou 6%, o tráfego de contentores subiu 11%, para os 13,88 milhões de TEU.  Em ambos os casos, as cargas em trânsito deram um contributo essencial, tendo avançado 18% até aos 109 milhões de toneladas: 25% do total. Nos contentores, os movimentos de transhipment representaram aos 55% do total. Também aqui, o caso de Algeciras é paradigmático, com um aumento de 32% nas cargass em trânsito, que chegaram quase aos 45% milhões de toneladas, mais de metade do total do porto.  Algeciras e outros portos espanhóis beneficiaram das dificuldades sentidas pelos portos do Norte de África, nomeadamente em Tanger Med, de onde as sucessivas greves nos terminais de contentores afastaram muitas cargas. A situação foi entretanto solucionada. A carga geral cresceu 12% para os 213 milhões de toneladas, e já pesa 48% nos números globais dos portos espanhóis. Os granéis líquidos atingiram os 150,4 milhões de toneladas (33,9% do total) e os granéis sólidos 79,2 milhões (17,9% do todo).

Cargo News, 15 de fevereiro de 2012

AGEPOR organiza workshop dedicado ao tema “Shipping & Chartering”

A AGEPOR vai organizar amanhã, dia 16 de Fevereiro, um workshop dedicado ao tema "Shipping & Chartering”, num evento que terá lugar na Gare Marítima da Rocha (Lisboa) entre as 14 e as 17 horas.

De forma a garantir a utilidade e o interesse deste workshop, a AGEPOR convidou oradores profissionais com larga experiência e que representam os vários

intervenientes deste ramo do “shipping”. Os nomes confirmados são: José Manuel Henriques – Agente de Navegação (Navex); Manuel Costa – Broker (Áquila Shipping); Vitor Brito – Armador (Portline); e Pedro Galvão – Carregador (Secil).

A qualidade dos Oradores e o tema, aliados a um espaço reduzido, faz prever que rapidamente se esgote a lotação da sala. A inscrição é gratuita e deve ser feita para o email izabela.nogueira@agepor.pt

Transportes em Revista, 14 de fevereiro de 2012

Dia 16 de fevereiro, em Lisboa AGEPOR organiza workshop “Shipping & Chartering”A AGEPOR vai organizar no próximo dia 16 de fevereiro em Lisboa na Gare Marítima da Rocha entre as 14h00 e as 17h00 horas um Workshop dedicado ao tema "Shipping & Chartering". Entre os oradores convidados encontram-se vários intervenientes ligados ao setor do “shipping”, como José Manuel Henriques – Agente de Navegação (Navex); Manuel Costa – Broker (Áquila Shipping); Vitor Brito – Armador (Portline); Pedro Galvão – Carregador (Secil) A qualidade dos oradores e o tema, aliados a um espaço reduzido, faz prever que rapidamente se esgote a lotação da sala, até porque esta iniciativa irá ser divulgada por todos os parceiros económicos deste negócio, e não será cobrada qualquer verba pela participação. As inscrições deverão ser solicitadas para izabela.nogueira@agepor.pt.por: Carlos Moura

Newsletter APP, 14 de fevereiro de 2012

Pitta e Cunha: "Há que perceber entraves que impedem que economia do mar seja virtuosa"

A Esri Portugal e o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP, da Universidade Técnica de Lisboa) promoveram, numa organização conjunta, o Seminário “Gestão e Licenciamento de Atividades Económicas no Espaço Marítimo”, evento que teve lugar esta terça-feira, nas instalações do ISCSP. A iniciativa, que promoveu um debate e reflexão conjunto de forma a contribuir para

a abordagem de problemas concretos da gestão política e económico do mar, contou com oradores das mais variadas áreas de atividade económica no espaço marítimo.

Entre as diversas intervenções, destaque para Tiago Pitta e Cunha (na foto o segundo a contar da direita), especialista em assuntos marítimos, com uma apresentação denominada "Do POEM ao modelo de governação dos investimentos no mar".

Na sua abordagem, Pitta e Cunha realçou que após a realização do Plano de Ordenamento de Espaço Marítimo (POEM), que foi minuciosamente apresentado no evento, "é tempo de perceber onde estão os nós e os entraves que impedem que a economia do mar seja virtuosa como desejamos".

Lembrando que "em Portugal a situação é diferente dos restantes países da Europa visto que são poucas as atividades económicas no nosso mar" - ressalvando os exemplos da pesca e do transporte marítimo - Pitta e Cunha lamentou o facto de existirem mesmo "alguns usos do mar em declínio", como é o caso da construção e recuperação naval. "Enquanto lamentamos os problemas do transporte marítimo nacional estamos a assistir ao desaparecimento do setor da construção e da reparação naval e daqui a poucos anos vamos também lamentar o facto de já não termos atividade nesse setor", vincou.

A concluir, o especialista em assuntos marítimos recordou o "grande potencial do mar português para o desenvolvimento da economia nacional" ressalvando, porém, que só o potencial não basta: "Só se houver um grande investimento nas atividades marítimas, não só estrangeiro mas também nacional, é que esse potencial poderá ser realizado. Esse investimento não se fará se não houver incentivos e, pior, se houver barreiras e entraves".