Psicopatologias Contemporâneas

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Trabalho esquematizado para apresentação sobre as principais psicopatologias que assolam a pós-modernidade.

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PATOLOGIASCONTEMPORÂNEAS

DepressãoAnsiedade

EsquizofreniaAnorexia

EQUIPE:

ADEMIR MARQUESALLEANDERSON BRITO

DENNYS SANTANAFAUSTINO DOS SANTOS

JANAEL VIEIRAJOSÉ EDILSON MAURÍCIO

JUSCELINO DA SILVA

PSICOPATOLOGIA

Conceito

PSICOPATOLOGIA – Campo• Os fenômenos humanos associados ou que se

denominou historicamente doença mental.• Vivências, estados mentais e padrões de

comportamento, que possuem, por um lado uma especificidade psicológica – não são mero exagero do normal – e por outro, conexões complexas com psicologia do normal – o mundo da doença mental não é totalmente estranho ao normal.

• O domínio da psicopatologia estende-se a “todo os fenômeno que se possa apreender em conceitos de significado constantes e com possibilidade de comunicação” (Karl Jaspers).

• A psicopatologia é uma ciência autônoma, sem prolongamentos na neurologia ou na psicologia.

• A psicopatologia, como qualquer outra ciência, requer um pensamento conceitual sistemático, pensamento que cristaliza e torna evidente, mas também aprisiona o conhecimento.

PSICOPATOLOGIA - NormalidadeOnde está o limiteda normalidade?

• Seus critérios variam consideravelmente em função dos fenômenos específicos abordados, bem como de acordo com as opções filosóficas do profissional.

• Além disso, diferentes critérios de normalidade podem ser combinados, de acordo com a situação.

PSICOPATOLOGIA - Diagnóstico• Em seu campo de atuação a

PSICOPATOLOGIA distingue três tipos de fenômenos.

Fenômenos Semelhantes = Todos ser humano possui.

Fenômenos em parte semelhante, em partes diferentes = Algo semelhante à doença mental, mas com diferenças essenciais.

Próprios qualitativamente novos = Próprios de algumas doenças ou estados mentais.

DEPRESSÃO

É uma doença que caracteriza por afetar o estado de humor da pessoa, deixando-a com um predomínio anormal de tristeza. Todas as pessoas, homens e mulheres, de qualquer faixa etária, podem ser atingidas, porém mulheres são duas vezes mais afetadas que os homens. Já nas crianças, e idosos a doença tem características particulares, sendo a sua ocorrência em ambos os grupos também frequente.

DEPRESSÃO - Sintomas• Mudanças de humor• Perda de interesse ou prazer nas

atividades• Sentimento de culpa ou perda de auto-

estima• Distúrbio de sono ou de apetite• Perda de energia e falta de concentração• Cansaço, fadiga ou falta de energia.• Excesso ou redução do apetite• Pensamentos sobre suicídio.

DEPRESSÃO - Consequências• Se não tratada, pode levar a uma

incapacidade de gerenciar a própria vida e á perda da responsabilidade em relação aos outros.

• A depressão pode levar a casos extremos como suicídio.

• A doença está associada á morte de cerca de 850.000 pessoas por ano, segundo dados da organização Mundial de Saúde.

DEPRESSÃO e tempos Modernos

• A depressão é muito mais antiga do que se possa imaginar.

• Há casos comprovados de depressão que remontam à antiguidade.

DEPRESSÃO e estatísticas

• Atinge 121 milhões de pessoas ao redor do mundo

• A OMS (Organização Mundial da Saúde) prevê que em 2020 a depressão passe a ser a segunda maior causa de incapacidade e perda de qualidade de vida.

DEPRESSÃO e a realidade do Brasil

• Estima-se cerca de 17 milhões de brasileiros sofrem de depressão

• Um levantamento feito pelo INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) 74. 418 trabalhadores foram afastados de suas atividades, vitimas de depressão. (2007)

DEPRESSÃO: mulheres são mais afetadas que os

homens• Não existe uma explicação cientifica que justifique o fato de a mulher ser mais sensível á depressão.

• Mas há algumas teorias, entre elas a que relaciona esse efeito aos hormônios femininos.

• A depressão pode ocorrer tanto em homens como em mulheres, de todas as idades e de qualquer classe social.

• No entanto, a incidência é maior entre as mulheres do que entre os homens (a proporção é de dois casos entre elas para um caso entre eles).

DEPRESSÃO: tratamento e cura• É feito a base de antidepressivo com

acompanhamento psicológico. • O restante do tratamento se dá através

de atividades esportivas, aeróbicas, que é recomendável por profissionais de saúde

• Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria, a depressão tem natureza recorrente, como por exemplo, enxaqueca.

• Porém 70 % das pessoas que sofrem com depressão respondem bem ao tratamento.

• Os 30 % tem resposta parcial ou não apresentam qualquer sinal de melhora.

• De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) pouco mais de 25 % das pessoas afetadas pela depressão no mundo recebem tratamento adequado.

ANSIEDADE

Ânsia ou nervosismo é uma característica biológica do ser humano, que antecede momentos de perigo real ou imaginário, marcada por sensações corporais desagradáveis, tais como uma sensação de vazio no estômago, coração batendo rápido, medo intenso, aperto no tórax, transpiração.

ANSIEDADE e reação fóbica

“a fobia data, muitas vezes, de uma situação crítica, produtora de intenso medo, que ocorreu nos primeiros anos da infância”. Algumas delas são:

• Agorafobia - medo de lugares abertos ou públicos

• Batofobia – medo das profundidades• Claustrofobia – medo de lugares

fechados• Hidrofobia – medo da água• Patofobia – medo de doença• Tanatofobia – medo da morte.

ANSIEDADE: estresse pós traumático

• são crises intensas de ansiedade, nas quais ocorre importante descarga do sistema nervoso autônomo

ANSIEDADE: síndrome dopânico

• estado de ansiedade com expectativa recorrente de reviver uma experiência que tenha sido muito traumática

• Caracteriza-se pela presença de sintomas ansiosos excessivos, na maior parte dos dias, pelo menos seis meses.

• Estado de ansiedade e preocupação excessiva sobre diversas coisas da vida. Este estado aparece frequentemente e se acompanha de alguns dos seguintes sintomas: irritabilidade, dificuldade em concentrar-se, inquietação, fadiga e humor deprimido.

ANSIEDADE GENERALIZADA

• É considerada a mais importante PSICOSE

• É uma psicose grave na qual a perturbação principal se reflete numa alteração do juízo e dos processos de pensamento.

• É uma desorganização da personalidade.

ESQUIZOFRENIA

• Percepção delirante• Alucinações auditivas; vozes;

Eco ou sonorização do pensamento.

• Difusão do pensamento.• Vivência de influência na ideia

corporal.• Vivência de influência na esfera

corporal• Vivência de influência sobre o

pensamento.

ESQUIZOFRENIA: sintomas ecaracterísticas de primeira ordem

• Pode ser desenvolvido a partir de uma visão psicanalítica.

• Fatores hereditários • Fatores ambientais.• Manifesta-se no individuo na

transição da adolescência para a fase adulta, estimasse entre 16 e 24 anos. Podendo se manifestar na fase adulta

ESQUIZOFRENIA: desenvolvimento

• Paranoide: alucinações, ideias delirantes e sensação de perseguições.

• Catatônica: Alterações motoras (hipertonia), alterações da vontade (negativismo) mutismo e impulsividade.

• Hebefrênica: pensamento desorganizado, comportamento bizarro, afeto pueril (infantil).

• Simples: Faltam sintomas definidos embora se observe um lento e progressivo empobrecimento psíquico e comportamental, com negligencias aos cuida de si ( higiene, roupas e saúde) enfraquecimento afetivo e distanciamento social.

ESQUIZOFRENIA: subtipos

Caracteriza-se pela presença de sintomas ansiosos excessivos, na maior parte dos dias, pelo menos seis meses.

ANSIEDADE GENERALIZADA

Nestes casos os sintomas são tão importantes quanto os da primeira ordem para diagnosticar. Essas também se dividem em subtipos:• Síndrome negativa ou deficitária:

distanciamento afetivo, retração social, empobrecimento da linguagem, diminuição da fluência verbal.

• síndrome positiva ou produtiva: alucinações, ideia delirantes, comportamento bizarro, ideias bizarras, agitação psicomotoras, produção linguista novas como neologismos e parafrasias.

• síndrome desorganizada: Discurso desorganizado, Não conseguir expressar ou sentir emoções, Falta de atenção Falta de habilidades de memória, Incapacidade de planejar ou organizar, comportamento desorganizados, afeto inadequado.

ESQUIZOFRENIA: sintomas eCaracterísticas secundárias

• Não há cura, o paciente tem que tomar consciência de sua patologia.

• Tomar o medicamento como prescrito pelos médicos (psiquiatra)

• Ter acompanhamento psicológico.

• Quanto mais tarde for manifestado esse estado da psicose menos grave é a situação, pois individuo de mente madura tem mais facilidade de lhe dar como o que é ilusório e real.

ESQUIZOFRENIA: tratamento eOutros dados

A anorexia é um quadro onde a pessoa não sente fome, não sente interesse de ingerir alimentos por se achar demasiadamente gorda

ANOREXIA

O apetite demanda da vontade psíquica, a fome duma necessidade biológica, contudo nas pessoas anoréxicas não existe a preocupação em comer, mas em manter aparentemente um corpo belo, perfeito.Críticas as pessoas que passam por esse distúrbio alimentar é a causa do maior problema.

ANOREXIA: distorção daimagem corporal

A anorexia afetada na sua maioria jovens de 15 a 25 anos que tem a neurose de mostrar as pessoas que estão bem, porém vivem numa alto cobrança do corpo bonito, nisso seu organismo vai perdendo aos poucos sua vitalidade e sua aparência.

ANOREXIA: preocupação coma beleza física

DEPRESSÃOANSIEDADE

ESQUIZOFRENIAANOREXIA

PSICOPATOLOGIAS:Implicações sociais

REFERÊNCIASDALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais / Paulo Dalgalarrondo. – 2. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2008

LAPLANCHE, Jean. Vocabulário de Psicanálise / Laplhanche e Pontalis; sob a direção de Daniel Lagache; tradução Pedro Tamen. – 4ª. ed. – São Paulo: Martins Fontes, 2001.

PISANI, Elaine Maria. Psicologia Geral, por Elaine Maria Pisani, Guy Paulo Bisi, Luiz Antônio Rizzon e Ugo Nicolleto. 7. ed., revisada e atualizada. Caxias do Sul, Universidade de Caxias do Sul, Porto Alegre, Editora Vozes, 1988.

ROUDINESCO, Elisabeth, 1944 – Dicionário de psicanálise, Elisabeth Roudinesco, Michel Plon; tradução Vera Ribeiro, Lucy Magalhães; supervisão da edição brasileira Marco Antônio Coutinho Jorge. – Rio de janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998.

TEIXEIRA, José A. Carvalho. Problemas psicopatológicos contemporâneos: Uma perspectiva existencial . Aná. Psicológica [http://www.scielo.gpeari.mctes.pt/pdf/aps/v24n3/v24n3a17.pdf]. 2006. vol.24, n.3, pp. 405-413. ISSN 0870-8231.

AGRADEÇEMOSA ATENÇÃO!