O balé da vida

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O balé da vida

Mudança dos slides automática.

A dança é uma arte, a vida é uma dança.

Veja: temos que andar no ritmo certo, acompanhando a diretriz do Maestro e ocupar apenas um pequeno espaço do palco.

Ensaiamos, entramos em cena, fazemos nossa parte e saímos para que seja o momento de outro.

Mas isso, não sem antes conviver com esses bailarinos do espetáculo, de forma harmônica.

Fazemos parte de um corpo de balé. Dependemos dos demais bailarinos para que nos saiamos bem. E o nosso desempenho também influencia no

resultado final do espetáculo.

Nossos passos se dão pelo ritmo da música a nós reservada.

Quando nos apressamos, nos perdemos, estejamos certos de que prejudicamos o andamento do grupo.

No palco da vida, somos uma única pessoa e com extensão sutil a todos que nos acompanham.

Para a platéia, essa relação deve ocorrer de forma imperceptível.

Para chegarmos à apoteose e merecermos os aplausos, precisamos cumprir rigorosamente nosso papel. E , de sobra, fazer com que demais atores

saiam-se bem , ali, no palco da vida.

Em alguns momentos devemos arriscar passos mais ousados. Em outros, muito leves e suaves, a ponto de atingir a mais profunda sensibilidade da platéia.

Engana-se quem imagina estar dançando bem, apenas com passos arriscados e de movimentos bruscos. Os mais suaves talvez sejam os mais observados.

Importante ouvir o silêncio e dele tirar algumas manifestações na arte de viver.

No palco, assim como na vida, não importa a cor da pele dos que compartilham conosco um único espaço.Assim como não importa a religião, preferências, idade, condição financeira.

Aliás, o que importa apenas é o bailarino ... e pronto.

O que conta é a capacidade de conviver com o grupo de forma sinérgica, compassada, dividida mas também com pleno envolvimento .

Texto e apresentação por Renato Cardoso

www.vivendobauru.com.br