PROMOÇÕES DEZEMBRO 2012 SONHE, CONSTRUA CIDADE A CIDADE PESSOA A PESSOA.
Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015
-
Upload
theatro-municipal-de-sao-paulo -
Category
Documents
-
view
230 -
download
4
description
Transcript of Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015
THEATROMUNICIPAL DE SÃO PAULOTEMPORADA 2014
BALÉDA CIDADEDE SÃO PAULO
Tempos da dança
Nesta quarta temporada do ano, o Balé da Cidade de São Paulo reapresenta Cacti (2010), do
sueco Alexander Ekman, e Antiche Danze do italiano Mauro Bigonzetti. Dois trabalhos - e duas
gerações de criadores - que reafirmam a direção artística do grupo no seu desafio de colocar
em cena obras de distintos modos de fazer dança hoje.
Alexander Ekman é o jovem prodígio europeu que vem chamando atenção das plateias
pelo mundo. Aos 30 anos, em plena forma criativa e rapidamente no auge da carreira, já tem
cerca de 35 obras no seu repertório. Humor, precisão e trabalho de grupo parecem orientar suas
coreografias e em Cacti não é diferente. O público poderá assistir à dificuldade crescente de seu
estilo em que a rapidez, a clareza e a concentração são essenciais ao bailarino.
Talvez o encanto de Ekman, na sua extrema agilidade e intensidade, esteja em fazer a dança
se mover em direção não esperada, em usar recursos cênicos no seu limite, como acontece com
as 16 plataformas dessa coreografia - no início servem como espaço para o movimento, para
em seguida serem instrumentos do próprio corpo e depois cenário - combinadas ao uso da luz
e da música em favor da dança.
Em sua pulsação jovial, ele não é óbvio. A peça trata com ironia questões sérias para o ar-
tista: sua relação com a crítica e as emoções do palco. E nada disso atrapalha seu domínio da
cena e sua capacidade de trabalhar com 16 bailarinos.
Mauro Bigonzetti, de quem a companhia remontou este ano Cantata (2003) na primeira
temporada em janeiro, também é artista de habilidade plástica. Em Antiche Danze, busca um
perfume do tempo na composição de Ottorino Respighi (1879-1936). De maneira deliberada, a
música é guia e inspiração.
Para ele, o encanto de Respighi, que além de compositor era musicólogo, está no fato de
ele dar uma orquestração moderna à música antiga dos séculos XVI, XVII e XVIII, como no caso
destas Antiches Danze. A coreografia carrega, assim, um olhar contemporâneo sobre as tradi-
ções desse tempo. Bigonzetti não recria o passado, mas o lê, como é seu hábito em suas obras.
Com figurinos elaborados a partir desta idéia central, os duos, trios e conjuntos trazem
lembranças de antigas danças de corte. É também um trabalho que requer fina atenção dos
bailarinos para o equilíbrio, não apenas nas visíveis suspensões, mas nos jogos de forças en-
tre os intérpretes.
Ekman e Bigonzotti são coreógrafos de tempos e inspirações distintas, mas dividem a mu-
sicalidade apurada, a ousadia e a surpresa nos recursos da cena. Apenas uma afiada compa-
nhia como o Balé da Cidade poderia reunir características diversas em um mesmo programa
com tanta propriedade e ainda tornar isso parte de seu espetáculo.
Flávia Fontes Oliveira
Jornalista e editora da Revista de Dança
DEZEMBRO
Sáb, 20 às 20h
Dom,21 às 18h
Seg, 22 às 20h
Ter, 23 às 20h
Balé da Cidade de São Paulo
Iracity Cardoso Direção Artística
Orquestra Experimental
de Repertório
Carlos Eduardo Moreno Regência
Quarteto de Cordas
Cláudio Micheletti
Ana Carolina Rebouças
Estela Cerezo Ortiz
Júlio Cerezo Ortiz
Antiche Danze 38’
Mauro Bigonzetti Coreografia
Intervalo 20’
Cacti 30’
Alexander Ekman Coreografia
Antiche Danze
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 6
Antiche
Danze
Estreado pelo Balé da Cidade em agosto de 2014
Mauro Bigonzetti Coreografia
Ottorino Respighi – Antiche Arie e Danze Música
Carlo Cerri Desenho de Luz
Geraldo Lima Figurinos
Cacau Martins Costura e Modelagem
Gustavo Rocco Henrique Madureira Adereços
Roberto Zamorano Assistente de Coreografia
Kênia Genaro Roberta Botta Suzana Mafra Ensaiadoras
Ottorino Respighi
Antiche Arie e Danze
Suite 1
- Simone Molinaro: Balletto detto “Il Conte Orlando”
Suite 2
- Fabrizio Caroso: Laura soave, Balletto con gagliarda, saltarello e canario
- Bernardo Gianoncelli, detto Il Bernardello: Bergamasca
- Anonimo: Campanae parisienses / Marin Mersenne: Aria
Suite 3
- Jean-Baptiste Besard: Arie di corte
- Anonimo: Siciliana
Cena 1: Balletto detto “Il Conte Orlando” Conjunto
Cena 2: Balletto con gagliarda, saltarello e canario Marisa Bucoff Hamilton Felix
Cena 3: Bergamasca Bruno Gregório Camila Ribeiro Thaís França Victor Hugo
Vila Nova Conjunto
Cena 4: Campanae Parisienses Irupé Sarmiento Marcos Novais Conjunto
Cena 5: Arie di Corte Joaquim Tomé Vivan Navega Dias Fabiana Fornes Yasser
Díaz
Cena 6: Siciliana Fernanda Bueno Jaruam Miguez Manuel Gomes Renata
Bardazzi
Cena 7: Balletto detto “Il Conte Orlando” Conjunto
Camila Ribeiro Fabiana Fornes Fernanda Bueno Irupé Sarmiento
Marisa Bucoff Renata Bardazzi Thaís França Vivian Navega Dias Bruno
Gregório Yasser Díaz Hamilton Felix Jaruam Miguez Joaquim Tomé
Manuel Gomes Marcos Novais Victor Hugo Vila Nova
Músicas
Conjunto
Elenco
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 8
Antiche Danze é um trabalho totalmente inspirado pela música, no qual o gosto
musical renascentista se funde com a cultura sinfônica moderna do século IXX.
É dessa fusão que nasce a ideia coreográfica: o gestual cotidiano, o movimento
stacatto, as partes coreográficas com dinâmicas velozes; duos, solos e o con-
junto acompanhado de figurinos com tecidos contemporâneos, mas com uma
estética da antiguidade. A coreografia nasce e se desenvolve nesse contraste
entre a tradição e a modernidade. E qual melhor companhia que o Balé da
Cidade de São Paulo para poder exprimir esses conceitos de tradição e de
ruptura?
Mauro Bigonzetti
Nascido em Bolonha em 1879, Ottorino Respighi estudou piano e violino com
seu pai, que era professor de piano, antes de pro Liceu Musicale de sua cidade
natal. Estudou composição com Giuseppe Martucci e musicologia com Luigi
Torchi, um estudioso de música antiga. Ao se formar no Liceo, em 1899, via-
jou para Rússia para ser o principal violinista do Teatro Imperial Russo durante
a temporada de ópera. Nesta viagem, passou cinco meses estudando com o
compositor Nicolai Rimsky-Korsakov. Retorna a Bolonha e sua principal ocupa-
ção até 1908 é de primeiro violino do Quinteto Mugellini. Na segunda década
do século 20, já era um interprete e compositor bem conhecido, tanto que em
1913 é convidado a ocupar a cátedra de composição do Conservatorio di Santa
Cecilia, tornando-se diretor da instituição anos depois. Uma viagem de Respighi
ao Brasil na década de 1920 resultou na obra Impressioni Brasiliani, estreada
em 1928 no Rio de Janeiro. Além de compositor, Respighi era um estudioso de
música antiga, dos séculos 16, 17 e 18, tendo editado diversas obras do perí-
odo; esses estudos musicológicos também influenciaram as composições dele.
Devido a uma infecção cardíaca, Respighi falece aos 56 anos em 1936.
Sinopse
Ottorino Respighi
Compositor
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 10
Cacti
Estreado pelo Balé da Cidade em agosto de 2014
Alexander Ekman Coreografia e Figurinos
Alexander Ekman Tom Visser Cenário
Tom Visser Desenho de Luz
Spenser Theberge Textos
Nina Botkay Remontagem
Kenia Genaro Roberta Botta Suzana Mafra Assistentes de Coreografia
Franz Schubert
- Quarteto de cordas N. 14 - A Morte e a Donzela - IV movimento: Presto.
Fragmentos e Improvisação escritos e compilados por Tinta Schmidt von
Altenstadt, Jan Piter Koch, Saskia Viersen e David Marks.
- Quarteto de cordas N. 14 - A Morte e a Donzela, arranjo para orquestra de
Andy Stein
Joseph Haydn
- Quarteto de Cordas Op. 9 N. 6 - IV movimento: Finale. Presto
– As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz - Sonata V: Sitio
Ludwig van Beethoven
– Quarteto de Cordas Opus 59 N. 9. Fragmento do II movimento: Andante
con moto quasi allegretto
Estreia mundial pelo Nederlands Dans Theater, em 25 de fevereiro de 2010, no
Lucent Danstheater, em Haia, Países Baixos. A música da primeira parte de Cacti foi
coletivamente improvisada e composta por Tinta Schmidt von Altenstadt, David
Marks, Saskia Viersen, Artur Trajko e Jan Pieter Koch (coordenador musical).
Conjunto Camila Ribeiro Eugênia Granha Fabiana Ikehara Fernanda Bueno
Irupé Sarmiento Marisa Bucoff Rebeca Ferreira Thaís França Bruno Gregório
Hamilton Felix Igor Vieira Jaruam Miguez Joaquim Tomé Manuel Gomes
Victor Hugo Vila Nova Yasser Díaz Duo Marisa Bucoff Victor Hugo Vila Nova
Conjunto Erika Ishimaru Fabiana Ikehara Marisa Bucoff Marina Giunti
Renata Bardazzi Shamara Bacelar Victoria Oggiam Vivian Navega Dias
Cléber Fantinatti Gustavo Barros Jaruam Miguez Leonardo Hoehne Polato
Luiz Oliveira Malcolm Matheus Marcel Anselmé Marcos Novais
Duo Vivian Navega Dias Jaruam Miguez
Música
Elenco
20/12
21/12
22/12
23/12
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 12
Eu criei Cacti há cerca de três anos para o Netherlands Dans Theater, em Haia.
Este trabalho é sobre como podemos observar a arte e como, muitas vezes,
sentimos a necessidade de analisar e ‘entender’ a arte. Muitos dos meus ami-
gos me disseram que eles realmente não entendem de arte moderna e come-
çaram a sentir que talvez esta não fosse criada para eles. Eu acredito que não
há caminho certo e que todos podem interpretar e vivenciar arte do jeito que
quiserem. Talvez seja apenas um sentimento que não pode ser explicado ou
talvez que sua mensagem seja algo muito óbvio. Cacti discute a crítica de arte
e foi criado durante um período da minha vida em que eu ficava muito cha-
teado cada vez que alguém escrevia sobre o meu trabalho. Não achava justo
que uma pessoa se sentasse lá e decidisse por todos, sobre o que o trabalho
era. Agora eu parei de ler as críticas, mas ainda questiono este sistema injusto
criado pela humanidade.
Em Cacti, tive pela primeira vez a oportunidade de criar um trabalho no
estúdio, com os músicos, o que era uma nova forma de trabalhar para mim.
Juntamente com um quarteto de cordas, criamos um jogo rítmico entre dan-
çarinos e músicos que se tornaram a partitura para o trabalho. Cacti exige
uma alta concentração tanto dos bailarinos quanto dos músicos, o que a torna
muito emocionante de se observar. Eu sempre fui fascinado pela capacidade
humana, durante alta concentração e pelo nosso modo de agir em um estado
de emergência.
Criei, até o momento, cerca de 35 obras e Cacti é definitivamente uma da-
quelas obras que sempre sentirei um certo amor. É extremamente difícil criar
uma peça onde se sente algo completo e acabado do começo ao fim. Eu acho
que com Cacti, de alguma maneira conseguimos organizar as peças do que-
bra-cabeça de uma forma que realmente sentimos uma espécie de ‘finalizado’.
Eu espero que vocês se divirtam assistindo e vivenciando Cacti e que ela con-
tinue espalhando sua mensagem por todo o mundo.
Alexander Ekman
Sinopse
Franz Joseph Haydn, um dos principais nomes do classicismo, junto a Mozart e
Beethoven, foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento de algumas formas
musicais, como o quarteto de cordas, a sonata e a sinfonia. Austríaco, nascido
em Rohrau, Haydn se muda para Viena aos 8 anos, onde passa a integrar o coro
infantil da Catedral de Santo Estêvão. Nove anos mais tarde, por ter atingido a
maturidade física e por ser bastante indisciplinado, Haydn é expulso do coro e
passa vários anos como músico freelance. Em 1757, começa a trabalhar como
compositor e diretor artístico da corte do Conde Morzin, cargo que ocupa até
o final da década, quando o conde começa a enfrentar problemas financeiros
e desfaz sua orquestra. Porém, Joseph logo encontra outro patrão, o Príncipe
Esterházy Paul Anton. Haydn permanece na corte dos Esterházy por mais de
duas décadas. Depois de 1779, Joseph ganhou bastante autonomia sobre sua
produção musical – ele pode receber por conta própria encomendas e nego-
ciar suas obras com editores -, e em 1790, fez sua primeira viagem a Londres.
Durante a década de 90 a fama de Haydn cresce em toda Europa e sua rela-
ção com a corte dos Esterházy diminui gradualmente; finalmente se instala em
Viena, onde se apresenta regularmente e se torna professor de Ludwig van
Beethoven. Haydn falece em 31 de maio de 1809.
Nascido em Bonn, Alemanha, Ludwig van Beethoven se mostrou muito cedo um
prodígio musical. Estudou, em sua cidade natal com seu pai, que era cantor da
corte, e com Christian Gottlob Neefe antes de partir para Viena, em 1787, para es-
tudar com Mozart. Tal viagem, infelizmente, não gerou frutos: Beethoven logo
teve que voltar para Bonn por conta da enfermidade que abreviou a vida de sua
mãe. Anos mais tarde, em 1792, com ajuda financeira do Príncipe Eleitor de Bonn,
Beethoven parte para Viena, agora definitivamente, para estudar com Joseph
Haydn. Apesar do fim da ajuda financeira do Príncipe Eleitor, a virtuosi de Ludwig
como pianista conquistou a nobreza vienense e garantiu sua subsistência por meio
de outros patronos. Em 1795, Beethoven publica suas primeiras obras; estas são
bem recebidas e alavancam sua carreira de compositor, além de gerarem um re-
torno financeiro substancial. Com o passar dos anos e com o declínio de sua saúde
– Beethoven começa a perder gradualmente a audição –, sua vida se torna mais in-
trospectiva: Ludwig se apresenta pouco como pianista e sua produção como com-
positor é cada vez mais intensa e experimental. Beethoven falece em 26 de março
de 1827; seu funeral, realizado 3 dias depois reuniu mais de 20.000 pessoas.
Franz Joseph
Haydn
(1732-1809)
compositor
Ludwig van
Beethoven
(1770-1827)
compositor
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 14
Nascido em Viena, Franz Schubert recebeu sua primeira lições musicais de seu
pai e de seu irmão. Aos 7 anos, começou a estudar com Michael Holzer, or-
ganista e regente do coro da igreja de Lichtental, distrito de Viena. Em 1808,
Schubert se tornou bolsista do coro do seminário de Stadkonvikt, onde conhe-
ceu a obra de Mozart e dos irmãos Haydn, muito importante para seu desen-
volvimento musical. Com o passar do tempo, o talento de Schubert se tornava
cada vez mais claro e lhe abria portas: regia eventualmente a orquestra de
Stadkonvikt e começou a ter aulas de teoria musical e composição com Antonio
Salieri. A década de 1810 foi um momento de grande produção para Schubert
e, em 1818, fez sua primeira apresentação pública, muito bem avaliada pela crí-
tica local. Apesar desse sucesso, Schubert não alcançou muita fama durante a
vida, sendo prestigiado apenas pelo artistas e pensadores de seu círculo social
– sendo estes os principais responsáveis pela compilação e preservação de sua
obra. Schubert falece aos 31 anos, em 19 de novembro de 1828. Apesar de fale-
cer precocemente, ele produziu uma vasta obra, da música de câmara à sinfo-
nia, da música sacra à ópera, além de ter composto mais de 600 canções (Lied).
Franz Schubert
(1797-1828)
compositor
Muito tem se falado da dicotomia entre os rituais antigos e os modernos como
potencialmente destrutiva para a tecnologia que direciona a sociedade con-
temporânea. Assim como o óleo se recusa a misturar-se com a água, o polo ne-
gativo de um imã repele o positivo, as cerimônias inerentes aos povos nativos
se recusam a ceder às exigências impostas pelas culturas externas de transfor-
mação. Mas isso deve ser solucionado. A resposta dos artistas? Tente a colabo-
ração. Em um aceno metafórico ao Renascimento politicamente motivado pelo
pós guerra fria, vê-se o desenvolvimento do compromisso.
É a teoria do “dar e receber”. Os bailarinos interagem com a música. A mú-
sica é a deixa para a dança. Os braços tornam-se cordas e os fios sonoros da
melodia começam a dançar como pernas tão reais quanto as imaginadas por
Michelangelo na sua imortal obra-prima na Capela Sistina. Sim, é a colaboração
que irá garantir a sobrevivência da visão romantizada de uma sociedade pre-
viamente condenada ao fracasso. Mas neste trabalho - a Capela Sistina própria
de cada artista - cada um é convidado a encarar a utopia de um novo tempo.
Um mundo onde não somos bailarinos, nem músicos, mas todos membros de
uma orquestra humana.
É pós-moderna, pró-cacto, a colaboração interdisciplinar entre música,
barra dança, barra palavra falada no proscênio do teatro. Mas isso não é tudo.
O que vemos? O que é mostrado? Qual seu significado? Houve regozijo, sim.
Uma exuberância juvenil propagada pelo jovem bailarino - na forma de satis-
fação. Seus pedestais de marfim são uma dualidade entre a liberdade e a pri-
são. Os bailarinos até podem ser amplificados conforme o lugar onde pisam,
mas será que eles algum dia conhecerão a realidade do solo áspero e estéril?
Oh, não. Mas não são os pedestais de marfim que prendem a batida de seu
coração neste trabalho. Em vez disso, é o cacto, pulsando com o subtexto tão
sutil que mal se detecta. Mas o olho treinado enxerga a verdade, e a crítica en-
tão é revelada.
CACTI
Spenser
Theberge
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 16
One often speaks of the dichotomy between ancient ritual and modern practice
as the potential doom of technology driven contemporary society. As oil refuses
to mix with water, as the negative end of a magnet rejects the positive, so do the
inherent ceremonies of native peoples refuse to acquiesce to the imposing de-
mands of removed, external cultures. But this must be remedied. The artists an-
swer? Try collaboration! In a metaphorical nod to the post-cold war politically
motivated Renaissance, one sees a compromise develop. A theoretical give and
take. Dancers respond to music. Music is cued by dance. Arms become strings
and the trilling strands of a melody become to dance on legs as real as those
imagined by Michelangelo in his immortal Sistine Chapel masterwork. Yes, it is
collaboration that will insure the survival of a culture’s romanticized view of soci-
ety previously damned to failure. But in this work – the artist’s own Sistine Chapel
– one is invited to a new decade’s utopia. A world where we are not dancers, not
musicians, but all members of the human orchestra.
It is post-modern, pro-cacti, interdisciplinary collaboration of live Music, slash
dance, slash spoken word proscenium performance dance theater. But that’s not
it. What did we see? What was revealed? What does it mean? There was rejoicing,
yes. A youthful exuberance perpetuated by the dancer’s child – like glee. Their ivory
pedestals a duality of freedom and imprisonment. The dancers may be amplified
by what their feet stand upon, but will they ever know the realities of earth’s rough
ever-yielding soil? Oh, no. But it is not the ivory pedestals that the hold the heart
beat of this work. Instead, it is the cacti, pulsing with the subtext almost the subtly
to detect. But the trained eye sees the truth, and the review is revealed.
CACTI
Spenser
Theberge
O Dueto
Ei Aram
Oi Riley
Como vai?
Bem
Esse foi o terceiro?
Não sei.... parece certo.
Por quê você não põe seu rosto
aqui?
hummmmm... não.... venha aqui para
eu poder colocar meu joelho... aqui.
Desculpe, foi muito e muito antes.
Eu posso te dar minha perna.
Ok
Eu gosto de você.
Hum....e...1,2. 12345
Tosse - acabe com isso.
Tapa
Tesouras
Pare aqui.
O que é aquilo?
Eu não sei, é seu.
Essa parte é tão estranha.
É mais ou menos desse tamanho.
Eu já vi maiores..
Oh!
Uma hora eu te mostro.
E pula.
123
Por favor, cuidado com minha cabeça
aqui.
Te peguei ..... e.... caiu. ha ha ha
(vaca)
Vamos tentar isso.
Tapa palma.
Oh você vai amar isso, espere...
mágica.
Uoooouuu.... minha cintura... meu
tornozelo, você viu aquilo???
The Duet
Hey Aram
Hey Riley
How are you?
Good
Was that the third?
I’m not sure.... feels right.
Why dont you place your face here.
mmmmm... no.... come over here so I
can place my knee... here.
Sorry, too much too soon.
I can give you my leg.
Ok
I like you
Uh....and...1,2 12345
Gasp - kill it.
Slap
Scissors
Stop right there.
What is that
I don’t know it’s yours
This part feels so weird
It’s about this big
I’ve seen bigger.
Oh
I can show you sometime.
And jump
123
Please be careful with my head here
I got you ..... aaaaaaand drop. ha
ha ha
(bitch)
Let’s try this
Slap clap.
Oh your gonna love this, hang on...
magic.
Whoooo.... my hips... my ankle, did
you see that???
No it’s not always about you
Não, nem tudo é só você.
Tudo bem. Eu só estava tentando te
mostrar uma coisa...
Pare
AAAAIIIIIII
Põe aqui, tira isso, põe, pausa,
levanta
Sim
Pegue-me.
Você sabe que eu sempre esqueço a
próxima parte...
Ah, apenas siga a rima...
Mistura, mistura, dê a volta, abra a
lata, faça o leque...
E... Tink Tink... Este é um ótimo
show!
Falta muito?
Olhe ali! Onde?
Ali! Onde…ali
Esse passo pode ser aperfeiçoado...
Ali…venha aqui.
Ok, vamos fazer a parte rápida.
Pronto, nós precisamos nos
concentrar muito nisso.
Eu sei
Ok, vamos lá…
E, 1,2,3,4 volta, em cima, frente, trás
cobra para cima, para baixo
Te peguei
Te peguei
E eu te peguei
Não
Eu tenho que fazer alguma coisa….
aqui
Oh Riley, isso era realmente
necessário?
Sim
Eu não consigo mais fazer
Isso dói.
Eu sei
Fine. I was just trying to show you
something...
Stop
AOUCH
Put it in here, Take it out, stick, break,
lift
Yes
Catch me
You know I always forget this next
part...
Oh just use the rhyme.
Mix it mix it turn it around open the
can do the fan...
And... Tink Tink... What a lovely show
this is!
Is there much left?
Look over there! Where?
There! Where…there
This step could be developed...
There…come over here
Ok, let’s do the fast part.
Ready, we really need to concentrate
on this
I know
Ok, here we go…
And, 1,2,3,4 circle up front back
snake up down
I got you
I got you
And I got you
Not
There is something I have to do….
there
Oh Riley, was that really necessary ?
Yes
I can’t do this anymore
That hurts
I know
But I still love you
I think we need some distance
What about the cat
Oh well, I guess that says it all
I think so, are we done?
Yeah
Thank you
Yeah thanks
Is there something left?
I mean, I guess we can lay down here
The section with the cacti?
No, I think we did that already
I think it’s the group section now, ev-
eryone else is coming out.
As ants construct their intricate hills,
so have these artists created their
ivory sculpture, both symbolic and
threatening. But what did we see. The
meager life of a downward facing fall-
ing white man saved by his own flexed
feet.
Longs, paralyzed by the fear of
an uncertain after life. What was re-
vealed. Faces faces, everywhere faces.
A toned arm, rest conveniently on a
cube. An empowered female pro-
motes capitalist propaganda, through
her boyish and sexual posture. What
does it mean?
Clearly the genderless, anon-
ymous, parallel bodies on the hori-
zontal plane represent the absolute
principles of heaven, man and earth.
The cact i , observe as the
all-knowing sun passes from east to
west, symbolizing the journey of life
Mas eu ainda te amo
Eu acho que a gente precisa de um
tempo.
E o gato?
Oh bem, eu acho que isso responde
tudo.
Eu também, acabou?
Sim
Obrigado
Sim obrigado
Esquecemos algo?
Quero dizer, eu acho que a gente
poderia deitar aqui
Na parte com o cacto?
Não, eu acho que já fizemos isso
Eu acho que é a parte em grupo
agora, todo mundo está saindo.
Assim como as formigas constroem
suas complicadas colônias, estes artis-
tas construíram sua escultura em mar-
fim, ambas simbólicas e ameaçadoras.
Mas o que vimos? A frágil vida de um
homem branco cabisbaixo salvo por
seus próprios pés flexionados.
Momentaneamente, paralisado
pelo medo da incerteza do pós-vida.
Rostos, rostos, rostos por toda a parte.
Um braço forte, convenientemente
apoiado em um cubo. Uma poderosa
mulher promove a propaganda capi-
talista através de sua postura infantil
e sexual. O que isso significa?
Claramente os indefiníveis, anô-
nimos, corpos paralelos no plano ho-
rizontal representam os princípios
absolutos de paraíso, homem e terra.
O cacto observa como o sobe-
rano sol cruza de leste a oeste, simbo-
lizando a jornada da vida do começo
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 20
ao fim. Fim? Fim? Fim - Fim. Eu decidi.
Eu decidi - esse é o fim, certo? Isso
deveria acabar aqui? Deveria acabar
aqui. Eu sei, esse é o fim. Espere, isso
deveria acabar aqui? Eu não sei...
Sim, parece certo. Isto é certo.
Certo? Fim. Fim...
from beginning to end. End? End. End
– End. I have decided, this is the end.
I know I know this is the end. Is this
the end? I’ve decided, I’ve decided –
this is the end right? Should this end
here? It should end here. I know, this
is the end. Wait, should this end here?
I don’t know….
Yes, this feels right. This is right.
Right? End. End…
MarcelAnselmé
MarcosNovais
Renata Bardazzi
Gustavo Barros
Fernanda Bueno
Victoria Oggiam
Victor Hugo Vila Nova
BrunoGregório
Camila Ribeiro
Fabiana Fornes
Eugênia Granha
Joaquim Tomé
Jaruam Miguez
ManuelGomes
Rebeca Ferreira
KêniaGenaro
RobertaBotta
SuzanaMafra
Yasser Díaz
Wagner Varela
MarinaGiunti
MarcosNovais
Simone Camargo
Cleber Fantinatti
Irupé Sarmiento
Erika Ishimaru
FabianaIkehara
Fabio Pinheiro
Igor Vieira
Vivian Navega
Dias
Hamilton Felix
Luiz Oliveira
Leonardo Hoehne
Polato
Shamara Bacelar
Malcolm Matheus
Thaís França
Marisa Bucoff
Equipe técnica
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 24
Balé da
Cidade de
São Paulo
Iracity Cardoso
Diretora
Artística
O Balé da Cidade de São Paulo foi criado em 7 de Fevereiro de 1968, com o
nome de Corpo de Baile Municipal. Inicialmente com a proposta de acompa-
nhar as óperas do Theatro Municipal e se apresentar com obras do repertório
clássico, teve Johnny Franklin como seu primeiro diretor artístico. Em 1974, sob
a direção Antonio Carlos Cardoso, a companhia assumiu o perfil de dança con-
temporânea, que mantém até hoje. A partir daí, tornou-se presença destacada
no cenário da dança sul-americana, marcando época por inovar a linguagem
e mostrar ao público um elenco afinado. Em 1981 passou a se chamar Balé da
Cidade de São Paulo.
Nos anos 80, o experimentalismo marcou a trajetória da companhia. Os
bailarinos eram encorajados a contribuir com suas próprias ideias coreográfi-
cas que resultaram em trabalhos marcantes. A bem sucedida carreira interna-
cional da companhia teve início com sua participação na Bienal de Dança de
Lyon, França, em 1996. Desde então, suas turnês européias tem sido aclama-
das tanto pela crítica especializada quanto pelo público de todos os grandes
teatros onde se apresenta.
Desde 2001, a atuação do Balé da Cidade de São Paulo se estende tam-
bém em programas de formação de platéia e de ações culturais paralelas, prin-
cipalmente em mostras didáticas pela cidade de São Paulo, partilhando seu
patrimônio artístico com a população da cidade.
A longevidade do Balé da Cidade de São Paulo, o rigor e padrão téc-
nico de seu elenco e equipe artística, atraem os mais importantes coreógrafos
brasileiros e internacionais interessados em criar obras para seus bailarinos
e artistas.
Formada pela Escola de Dança de São Paulo, teve sua primeira experiência in-
ternacional como bailarina entre 1964 e 1967, na Alemanha, França e México.
Foi professora do Ballet Stagium e diretora do Balé da Cidade de São Paulo.
Em 1980, foi assistente de direção e bailarina no Ballet Du Grand Theatre de
Genebra e, em 1988, se tornou Diretora Artística Adjunta. Depois de 1996, pas-
sou a trabalhar como Diretora Artística do Ballet Gulbenkian em Lisboa. De
volta ao Brasil, em 2006, foi Assessora de Dança da Secretaria Municipal de
Cultura de SP, quando reativou o Centro de Dança da Galeria Olido. Promoveu
a publicação do Primeiro Edital de Fomento à Dança e iniciou um projeto de
dança vocacional.
Em 2008, tornou-se Diretora Artística Fundadora da São Paulo Companhia
de Dança. Foi Jurada no Concurso Internacional de Dança do Prix de Lausanne
em 2010. Em 2013, foi convidada pelo Maestro John Neschling para assumir a
Direção Artística do Balé da Cidade de São Paulo.
Orquestra
Experimental
de Repertório
Carlos Eduardo
Moreno
Regente
Com mais de duas décadas de história, a Orquestra Experimental de Repertório (OER)
é hoje um dos principais grupos de formação em nosso país. Com sede na Praça das
Artes, a OER se apresenta no Theatro Municipal e em outros espaços da Cidade de
São Paulo, dentro da política de descentralização da Secretaria Municipal de Cultura.
Criada em 1990 pelo maestro Jamil Maluf, a partir da Orquestra Jovem
Municipal de São Paulo, a orquestra ocupou lugar de destaque nas temporadas
sinfônicas e líricas do Theatro Municipal, com programações regulares e ininter-
ruptas ao longo dos anos.
Sob direção de Carlos Moreno desde fevereiro de 2014, o grupo inicia as
apresentações da integral das Sinfonias de Beethoven na Sala do Conservatório,
das Sinfonias de Brahms no Theatro Municipal, além de uma série no Auditório
Ibirapuera e apresentações no Teatro Paulo Eiró e nos CEUs, com o objetivo de en-
riquecer ainda mais a formação dos bolsistas e levar a OER para além do centro
da Cidade. Ligada à diretoria de Formação da Fundação Theatro Municipal, a OER
tem papel fundamental no projeto de integração que parte da Escola Municipal de
Música, passando pelas orquestras Infanto-Juvenil e Jovem Municipal de São Paulo,
e que tem como objetivo preparar músicos de excelência para as grandes orques-
tras profissionais, como a Sinfônica Municipal de São Paulo.
Regente titular da Orquestra Experimental de Repertório, Carlos Moreno foi re-
gente titular da Orquestra Sinfônica da USP entre 2002 e 2008 e da Orquestra
Sinfônica de Santo André de 2009 a 2013.
Começou a estudar piano aos seis anos, passaou posteriormente ao violino e,
em 1978, ingressou no Instituto dos Meninos Cantores de Petrópolis, atuando como
solista – menino cantor soprano. Foi spalla da Orquestra Jovem Camerata Abrarte,
atuou como violinista na Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal
Fluminense por dez anos e regeu pela primeira vez uma orquestra aos 15 anos, di-
rigindo uma composição própria para cordas. Estudou com maestros como Gustav
Mayer, Kirk Trevor, David Zinman e Bernard Haitink. Venceu em 1998 o 5ª Concurso
Latino-Americano para Regentes promovido pela Osusp, foi laureado em 2003
com o Prêmio Carlos Gomes e, em 2006, com a Osusp, recebeu o XI Prêmio Carlos
Gomes na categoria Melhor Orquestra Sinfônica.
A trajetória de Carlos Moreno está marcada pela interpretação de impor-
tantes ciclos sinfônicos, como os Choros de Camargo Guarnieri, as sinfonias de
Beethoven, as sinfonias de Tchaikovsky, além das sinfonias e concertos de Brahms,
as Bachianas de Villa-Lobos, as sinfonias de Schumann, Poemas Sinfônicos de
Rimski-Korsakov e, recentemente, as sinfonias de Anton Bruckner.
Em 2012 gravou a Sinfonia N. 8 de Anton Bruckner, o primeiro registro da obra na
América do Sul, com a Orquestra Sinfônica de Santo André em parceria com a Osesp.
Shamara Bacelar
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 26
Formado em 2004 na Liszt Ferenc Academy of Music de Budapeste, onde es-
tudou com Eszter Perenyi. Venceu os Concursos Jovens Solistas da Osesp e
Jovens Solistas da Orquestra Experimental de Repertório por três anos conse-
cutivos, além do II Premio do Concurso Eldorado de Música Erudita em 1999.
Foi membro fundador do Quarteto Camargo Guarnieri com Elisa Fukuda,
Renato Bandel e Raiff Dantas.
Atuou como solista acompanhando a Osesp, Camerata Fukuda, Orquestra
Sinfônica Municipal de São Paulo, Orquestra Experimental de Repertório,
Orquestra Sinfônica de Campinas, Orquestra Sinfonica do Estado de Minas
Gerais, entre outras. Foi Spalla da Camerata Fukuda durante 10 anos e spalla
da Orquestra Bachiana Filarmônica entre 2010 e 2012.
Atualmente é spalla (Professor de Orquestra) da Orquestra Experimental
de Repertório e da Orquestra Sinfônica da USP.
Em 2011 foi solista no Avery Fisher Hall Lincoln Center em New York, em
turnê realizada pela Orquestra Bachiana Filarmônica.
Desde 2008 é professor de violino na Faculdade Cantareira e, desde
2009, ministra aulas no Instituto Bacharelli. Gravou a obra completa de Osvaldo
Lacerda para violino e piano à convite do próprio compositor.
Ana Carolina estudou violino na Fundação Cultural Cassiano Ricardo em São
José dos Campos, com Walter Finatto Ansante e Samuel Lima. Na sequência,
estudou na Emesp, com Andréa Campos, e teve aulas particulares com Claudio
Michelleti. Em 2007, entrou para a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo
como chefe dos segundos violinos.
Já atuou como violinista convidada da Orquestra Sinfônica Municipal
de São Paulo, da Orquestra Sinfônica da USP, e da Orquestra Jazz sinfônica.
Foi spalla e chefe de naipe em um programa da Orquestra Experimental de
Repertório.
Dentre os prêmios da carreira, destacam-se o primeiro lugar no concurso
a Pauta Mágica Art Livre, em 2007, e premiada com o primeiro lugar no III
Concurso de Música de Câmara do Conservatório de Tatuí, em 2011.
Em 2010 e 2011 participou do Festival de Inverno de Campos do Jordão.
Participou de várias Masterclasses com professores renomados, como Sholomo
Mintz, Gilles Apap, Maxim Venguerov, Emmanuele Baldini, Claudio Cruz, Philip
Glass, Quarteto Latino Americano, Pablo de Leon.
Atualmente cursa bacharelado na Faculdade Cantareira, sob a orientação
de Elisa Fukuda; participa da Camerata Fukuda e integra o naipe de primeiros
violinos da Orquestra Experimental de Repertório.
Cláudio
Micheletti
Violino
Ana Carolina
Rebouças
Violino
Formada na Faculdade Mozarteum, Estela Ortiz estudou viola no Conservatório
Dramático e Musical de Tatuí com o Paulo Bosísio. Em 1982, se mudou para São
Paulo e estudou com Jorge Kiszely. Participou de vários cursos de interpreta-
ção e técnica com os professores Max Rostal, Johannes Oelsner, Paulo Bosísio
e Alberto Jaffé.
Em 1985, foi concertino das violas da Sinfônica do Paraná e spalla das vio-
las da Camerata Antiqua de Curitiba. Em 1987, foi spalla das violas da Orquestra
de Câmara de Blumenau, com a qual fez turnê pela Europa em 1990 e 1992, e
obteve o 1° lugar no Concurso Jovens Instrumentistas de Piracicaba.
Em 1988, integrou a Osesp e foi convidada por Camargo Guarnieri a se
apresentar como solista com a Osusp, tornando-se concertino das violas desta
orquestra no ano seguinte. Em 1994,venceu o concurso para ocupar a vaga de
spalla da Osusp. Em 1995,foi membro da Orquestra de Câmara Villa Lobos, a
qual participou da turnê pela América do Sul.
Já se apresentou com grandes solistas, como Nelson Freire, Misha Maisky,
Slomo Mintz, Antônio Menezes, Roy Shiloah, Michael Haran, Regis Parquier.
Em 2005, tornou-se spalla convidada da Osesp,a convite de John Neschling.
Atualmente é spalla das violas da Osusp e, desde 2006, Monitora do
naipe de viola da Orquestra Experimental de Repertório.
Julio Cerezo Ortiz é spalla dos violoncelos da Osusp, cargo que ocupa desde
seus dezoito anos de idade. Julio é um dos fundadores da Orquestra de
Violoncelos Cello EnSampa e, em 2014, fundou a Orquestra de Violoncelos da
Orquestra Experimental de Repertório, que participou do Festival de Música
de Ouro Preto.
Foi professor de violoncelo da Escola de Musica Magda Tagliaferro e atu-
almente é professor da FAAM e na Orquestra de Paraisopolis. Apresentou-se
como solista com a Sinfônica do Paraná, Sinfônica de Santo André, Orquestra
da UNICAMP, Osusp, Jazz Sinfônica, Nova Filarmônica de São Paulo e Camerata
de Santo Américo. Participou de importantes festivais como Festival Nacional
de Música de Câmara, com Alberto Lisy, Festival de Música Contemporânea
de Salzburgo, Festival Brasilianischer Musik de Karlsruhe. É integrante do Trio
Quintessência, com o qual fez várias turnês pelo Brasil, Europa e Estados Unidos.
Estreou obras de compositores como Aleh Ferreira, Achille Picchi e
Amilson Godoy. Em 2000, foi convidado pelo governo da Bélgica para partici-
par do 5° Zuid-Amerikaans Kamermuziek com o Duo Brasil América, no mesmo
Festival fez a Primeira audição Mundial do Trio n° 4 de Glauco Velaskes e foi
convidado pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia para encerrar o 2º
Festival da Cultura Ibero Americana na sala Tchaikovsky, em Moscou.
Estela
Cerezo Ortiz
Viola
Julio
Cerezo Ortiz
Violoncelo
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 28
Mauro Bigonzetti nasceu em Roma e se formou na Scuola del Teatro dell’Opera
di Roma Após dez anos trabalhando na companhia do Teatro dell’Opera di
Roma, integrou a Compagnia Aterballetto, em 1982, sob a direção artística de
Amedeo Amodio. Bigonzetti participou de todas as coreografias do repertó-
rio da companhia e dançou vários trabalhos de George Balanchine e Leonide
Massine. Destacou-se como um dos principais solistas, interpretando as cria-
ções de Alvin Ailey, Glen Tetley, William Forsythe e Jennifer Muller. Em 1990,
criou seu primeiro trabalho Sei in movimento, que estreou no Teatro Sociale
em Grassina. Após deixar o Aterballetto, tornou-se coreógrafo freelancer, tra-
balhando com o Balletto di Toscana, English National Ballet de Londres, Ballet
National de Marselha, Stuttgarter Ballett, Deutsche Oper Berlin, Staatsoper
Dresden, Ballet Teatro Argentino, Balé da Cidade de São Paulo, Ballet
Gulbenkian de Lisboa, State Ballet Ankara e Ballet du Capitole de Toulouse,
Teatro alla Scala de Milão, Opera de Roma, Arena Verona e Teatro San Carlo
de Nápole.
De 1997 a 2007, foi diretor artístico da Compagnia Aterballetto, cons-
truindo novo repertório e uma nova companhia. Em 2008, passou a ocupar
a função de coreógrafo residente da Aterballetto. Mauro Bigonzetti produziu
duas obras para o Balé da Cidade: Zona-Minada, em 2003, e Cantata, 2014.
Nascido em Roma em 1957, trabalhou na companhia Balletto di Toscana de
1989 até 2000 como designer de luz residente. Desde 2001, desenha a luz
da Compagnia Aterballetto. Ao longo de sua carreira, colaborou com o Ballet
Gulbenkian e Companhia Nacional de Bailado, ambos de Portugal, Bat Dor
de Tel Aviv, English National Ballet, Ballett du Capitol de Toulouse, Stuttgarter
Ballet, Basel Ballet e Ballet Dortmund, Les Grands Ballets Canadiens de
Montréal e Ballet Jazz Montréal, National Ballet of China de Pequim, Alvin Ailey
Dance Company. Criou design de cenário e luz para diversas produções de
companhias como
Balletto di Toscana, Maggio Musicale Fiorentino, Staatsballett Berlin e
Staatsoper Hannover.
Mauro
Bigonzetti
Coreografia
Carlo Cerri
Desenho
de Luz
Doutorando e Mestre em Design pela Universidade Anhembi Morumbi, da
qual também é professor, Geraldo Lima é proprietário da CASA3 e da marca
URANIO, em sociedade com João Tavares. Desenvolve pesquisa sobre as rela-
ções entre pessoas com deficiência visual e a moda, entre os sentidos e o ves-
tuário, com especial atenção ao tato. Antes de seguir a carreira de designer e
figurinista, trabalhou como ator e também como bailarino profissional, atuando
nos grupos Baleteatro Minas e Grupo Corpo. Seus primeiros figurinos foram
desenvolvidos para o Grupo Baleteatro Minas. Criou figurinos para escolas de
dança, como a Corpo – Escola de Dança Livre, Compasso Cia de Dança, Grupo
Camaleão, Studio Rosana Maria e Studio 3, e para companhias, como Grupo
Corpo e para o Balé da Cidade de São Paulo, além de ter desenhando o figu-
rino de diversas peças de teatro. Como designer de moda, criou de coleções
para diferentes marcas nacionais, além de desenvolver estampas de tecidos
para tecelagens e malharias. Foi finalista do Prêmio Passaporte da Moda da
Santista Têxtil em 1990. Em parceria com Rachel Zuanon, desenvolve obras em
arte e tecnologia, tendo sido finalista do Prêmio FILE Prix Lux em 2010 com a
obra NEUROBODYGAME.
Roberto Zamorano nasceu em Cali, Colombia, e estudou no Ballet Clássico
Incolballet. Ele dançou em companhias como o Ballet de Cali, Ballet
Contemporaneo de Caracas, Northern Ballet Theatre, Florida Ballet, Ballet
Biarritz e Compagnia Aterballetto. Em sua cidade natal, ele se apresen-
tou principalmente com repertórios clássicos e contemporâneos sob a dire-
ção de Gloria Castro, sua professora, e sob a direção do Ballet Nacional de
Cuba. Apresentou trabalhos de grandes coreógrafos, como Gustavo Herrera,
Maria Eugenia Barrios, Massimo Moricone, Thierry Malandine, Michael Pink,
Christopher Gable, Jacopo Godani, Neel Verdoon, Christian Spuck, Fabrizzio
Monteverde, Mauro Bigonzetti, George Balanchine, Vicente Nebrada, Ben
Stevenson. Foi professor de ballet e coreógrafo assistente da Aterballetto, du-
rante a direção de Mauro Bigonzetti. Em 2009, juntou-se ao Les Ballet jazz
de Montreal, onde teve a oportunidade de ensinar o repertório de coreógra-
fos como Cayetano Soto, Aszure Barton, Annabelle Lopez Ochoa and Wen
Wei Wang. Foi professor convidado do Alvin Ailey American Dance Theater,
Staatsoper Hannover Ballet, Ballet Santiago de Chile, Ballet Sancarlo di Napoli,
Noor Nederlandse, Balleto del Teatro di Torino e Aterballetto.
Geraldo Lima
Figurinos
Roberto
Zamorano
Remontagem
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 30
Nascido na Suécia, Ekman já criou mais de 35 obras, para companhias como
o Cullberg Ballet, Nederlands Dans Theater, Goteborg Ballet, Iceland Dance
Company, Bern Ballet, Cedar Lake Contemporary Dance, Ballet de l’Opéra
du Rhin, Royal Swedish Ballet, The Norwegian National Ballet e Les Ballets
de Monte Carlo. Além de assinar a coreografia, regularmente projeta o cená-
rio e figurinos e compõe as músicas ou ritmos para suas criações. Foi nome-
ado para o Prêmio Griman na Islândia pela obra Grey Station- Last Stop. Em
2005, ele ganhou o Prêmio da Crítica na competição coreográfica de Hannover
com The Swingle Sisters. Recebeu a Bolsa de Estudo Drottningholm na Suécia.
Sua primeira coreografia de destaque foi Flockwork, em 2006, feito para o
Nederlands Dans Theater. Em 2008, Ekman foi convidado a criar cinco insta-
lações de dança para o Museu Moderno de Estocolmo, em colaboração com
o Cullberg Ballet. No ano seguinte, colaborou com o renomado coreógrafo
Mats Ek em sua nova peça Hållplat. Foi convidado coreógrafo associado do
Nederlands Dans Theater de 2010 a 2013, quando criou Cacti, já apresentado
em vários países com grande sucesso e indicado para o Prêmio Swan como me-
lhor produção de dança de 2010. Sua primeira noite completa, Ekmans Tríptico
foi estreada pelo Cullberg Ballet em 2011. Nos anos seguintes, Ekman criou no-
vas obras para o Nederlands Dans Theater, Balé Real Suéco, Balé Nacional da
Noruega e Les Ballets de Monte-Carlo.
Nascido na Irlanda em 1980, Thomas Visser começou a trabalhar no teatro mu-
sical com sua família aos 18 anos. Anos mais tarde, se envolveu com a dança
através do Nederlands Dans Theater. Desde então, criou desenhos de luz para
coreógrafos como Alexander Ekman, Crystal Pite, Johan Inger, Stijn Celis, Medhi
Walerski, Lukas Timulak e Joeri Dubbe, dentre outros. Recentemente, Thomas
tem criado seus próprios projetos por meio de instalações de arte e mídia
interativa.
Alexander
Ekman
Coreografia
Thomas Visser
Desenho
de Luz
Nascida no Rio de Janeiro, Nina Botkay se formou com os professores Eliana
Karin, Jorge Teixeira e Birgit Keil. Integrou a DeAnima Ballet Contemporâneo
e o Netherlands Dance Theater. Desde 2010, Nina trabalha como bailarina,
remontadora, professora e coreógrafa independente principalmente entre a
Europa e o Brasil. Nina trabalha como assistente para diversos coreógrafos tais
como Jiri Kylian, Alexander Ekman, Lukas Timulak e Marina Mascarell.
Nina Botkay
Remontagem
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 32
Balé da Cidade
de São Paulo
Diretora Artística
Iracity Cardoso
Assistente de Direção
Raymundo Costa
Coordenação de Ensaios
Suzana Mafra
Assistentes de Coreografia
Kênia Genaro
Roberta Botta
Suzana Mafra
Maître de Ballet
Liliane Benevento
Professores Convidados
Alex Soares
Allan Falieri
Armando Duarte
Milton Kennedy
Pianista
Wirley Francini
Bailarinos
Bruno Gregório
Camila Ribeiro
Cleber Fantinatti
Erika Ishimaru
Eugênia Granha
Fabiana Fornes
Fabiana Ikehara
Fabio Pinheiro
Fernanda Bueno
Gustavo Barros
Hamilton Felix
Igor Vieira
Irupé Sarmiento
Jaruam Miguez
Joaquim Tomé
Leonardo Hoehne Polato
Luiz Oliveira
Malcolm Matheus
Manuel Gomes
Marcel Anselmé
Marcos Novais
Marina Giunti
Marisa Bucoff
Rebeca Ferreira
Renata Bardazzi
Shamara Bacelar
Simone Camargo
Thaís França
Victor Hugo Vila Nova
Victoria Oggiam
Vivian Navega Dias
Wagner Varela
Yasser Díaz
Produção Executiva
Maya Mecozzi
Coordenação de Logística
Deoclides Fraga Neto
Coordenadora Técnica
Melissa Guimarães
Iluminador
Marcelo Esteves
Sonoplasta
Leandro Lima
Coordenadora do Figurino
Juliana Andrade
Maquinista
Alessander Rodrigues
José Hilton Jr.
Secretaria
Doralice de Queiróz
Coordenação do Acervo
Raymundo Costa
Fisioterapia
Reactive
Orquestra Experimental
de Repertório
Regente Titular
Carlos Moreno
Regente Assistente
Raphael Brasilio
Primeiros Violinos
Cláudio Micheletti
(Spalla)
Ana Rebouças Guimarães
Ananda Fukuda
Caik Rodrigues
Diego Adinolfi Vieira
Fernanda Garcia
Gabriela Fogo
Jessé Xavier Reis
Lucas Oliveira da Silva
Matheus Baião
Ramon Rodrigues de
Andrade
Ricardo Galdino
Rodolfo Guilherme da
Silva
Wallace Bispo
Willian Gizzi
Segundos Violinos
Paulo Galvão (Monitor)
Alexandre Britto
Caio Paiva dos Santos
Douglas Araújo
Evaldo Alves
Gabriel Redivo Chiari
Gabriel Sereda de
Oliveira
Henry Setton
Karin Higa
Lucas Ferreira
BragaMatteus Farias dos
Santos
Lucas Targino Farias
Natália Brito
Ramon Silva
Victor de Vincenzo
Carrazedo
Wagner Filho
Violas
Estela Ortiz (Monitora)
Bruno Rocha
Gabriel Iscuissati
Guilherme Cardoso
Bonfim
Joel Alves
Johnny Roger Lo
Mauro Koiti Shimada
Rodrigo Ramos
Thiago Neres
Vúpulos Antônio Vaplam
Violoncelos
Júlio Cerezo Ortiz
(Monitor)
Agton dos Santos
Douglas Pereira
Esther Fietz Rocha
Elton Araújo
Jonatas Pereira
Luiz Sena
Rafael de Caboclo
Rodrigo Prado
Ygor Ghensev
Contrabaixos
Alexandr Iurcik (Monitor)
Augusto Andrade
Gustavo Quintino
Haran Magalhães
Júlio Nogueira
Leopoldo Carvalho
Manoela Brito
Marcos Magni
Flautas
Marcos Kiehl (Monitor)
Aline Viana
Danilo Crispim
Felipe Mancz
Oboés
Rodolfo Hatakeyama
(Monitor)
Gabriel P. Marcaccini
Gutierre Machado
Rafael Felipe
Clarinetes
Alexandre F. Travassos
(Monitor)
Danilo Oliveira
Evandro Alves
Felipe Reis
Fagotes
José Eduardo Flores
(Monitor)
Bruno Gualberto
Sandra Ribeiro
Trompas
Weslei Lima (Monitor)
Álvaro Braga
Gerson Pierotti
Ronald Enrique P. Zaíra
Rubens do Nascimento
Silva
Wesley Medeiros
Trompetes
Luciano Melo (Monitor)
Dan Yuri Huamán Diaz
Mauro Stahl Júnior
Roger Brito
Trombones
João Paulo Moreira
(Monitor)
Arthur da Silva Rita
Igor Bueno da Silva
Lucas Henrique de Faria
Maurício Lundgren
Tuba
Sérgio Teixeira (Monitor)
Percussão
Richard Fraser (Monitor)
Cristina Akashi
Mónica Navas
Rosângela Rhafaelle
Zacarias Maia
Harpa
Soledad Yaya (Monitora)
Piano
Lucas Gonçalves
(Monitor)
Coordenadora Artística
Angela de Santi
Assistente Artístico
Daniel Martins
Inspetores
Raquel Rosa
Renato Lotierzo
Arquivistas
Bruno Lacerda
Paulo César Codato
Montadores
Rose Garcia
Renato de Freitas
Prefeitura do Município
de São Paulo
Prefeito
Fernando Haddad
Secretário Municipal
de Cultura
Juca Ferreira
Fundação Theatro
Municipal de São Paulo
Conselho Deliberativo
Juca Ferreira – Presidente
Manoel Carlos G. Cardoso
Marcos de Barros Cruz
Mauro Wrona
Pablo Zappelini de Leon
Wladimir Pinheiro Safatle
Direção Geral
José Luiz Herencia
Diretora de Gestão
Ana Flávia Cabral S. Leite
Diretor de Formação
Leonardo Martinelli
Instituto Brasileiro
de Gestão Cultural
Presidente do Conselho
Cláudio Jorge Willer
Diretor Executivo
William Nacked
Diretora Técnica
Isabela Galvez
Diretor Financeiro
Neil Amereno
Diretor Artístico
John Neschling
Diretora de Produção
Cristiane Santos
Direitos Autorais
Olivieri Advogados
Associados
Diretoria Geral
Assessora
Maria Carolina G. de
Freitas
Secretárias
Ana Paula S. Monteiro
Marcia de Medeiros Silva
Monica Propato
Cerimonial
Egberto Cunha
Bilheteria
Nelson F. de Oliveira
Coordenador de Sala
André Lima
Diretoria Artística
Assessoria de
Direção Artística
Stefania Gamba
Eduardo Strausser
Clarisse De Conti
Secretária
Eni Tenório dos Santos
Assistente Administrativa
Luana Pirondi
Coordenação de
Programação Artística
João Malatian
Diretor Técnico
Juan Guillermo Nova
Assistente de
Direção Técnica
Daniela Gogoni
Diretor de Palco Cênico
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 34
Ronaldo Zero
Assistente de Direção
de Palco Cênico
Caroline Vieira
Assistente de Direção
Cênica Residente
Julianna Santos
Segunda Assistente
de Direção Cênica
Ana Vanessa
Assistente de Direção
Cênica e Casting
Sérgio Spina
Figurinista Residente
Veridiana Piovezan
Produção de Figurinos
Fernanda Câmara
Arquivo Artístico
Coordenadora
Maria Elisa P. Pasqualini
Assistente
Ana Raquel Alonso
Arquivistas
Ariel Oliveira
Guilherme Prioli
Karen Feldman
Leandro José Silva
Paulo César Codato
Vinicius Calvitti
Copista
Cassio Mendes
Ação Educativa
Aureli Alves de Alcântara
Centro de Documentação
Chefe de seção
Mauricio Stocco
Equipe
Lumena A. de M. Day
Diretoria de Produção
Produção Executiva
Anna Patrícia Araújo
Nathália Costa
Rosa Casalli
Produtores
Aelson Lima
Pedro Guida
Miguel Teles
Nivaldo Silvino
Assistente de Produção
Arthur Costa
Palco
Chefe da Cenotécnica
Aníbal Marques (Pelé)
Técnicos de Palco
Rodrigo Nascimento
Thiago dos S. Panfieti
Marcelo Luiz Frosino
Emerlindo T. Sobrinho
Lorival F. Conceição
Manoel L. de S. Conceição
Paulo M. de Souza Filho
Cristiano T. do Santos
Julio Cesar S. de Oliveira
Aristide da Costa Neto
Antonio Oliveira Almeida
Antonio Carlos da Silva
Alex Sandro N. Pinheiro
Lucas Lemes Nunes
Assistente
Ivone Ducci
Contrarregragem
Carlos Bessa
Contrarregras
Peter Silva Mendes de
Oliveira
Sandra Satomi Yamamoto
Eneias R. Leite Neto
Aloísio Sales de Souza
Chefe de Som
Sérgio Luis Ferreira
Operadores de Som
Sergio Nogueira
Daniel Botelho
Kelly Cristina da Silva
Chefe de Iluminação
Valéria Lovato
Iluminadores
Alexandre Bafe
Igor Augusto F. de Oliveira
Luciano Paes
Fernando Azambuja
Ubiratan Nunes
Camareiras
Alzira Campiolo
Isabel Rodrigues Martins
Katia Souza
Lindinalva M. Celestino
Maria Auxiliadora
Maria Gabriel Martins
Marlene Collé
Nina de Mello
Regiane Bierrenbach
Tonia Grecco
Central de Produção
“Chico Giacchieri”
Coordenação de Costura
Emília Reily
Acervo de Figurinos
Marcela de L. M. Dutra
Assistente
Ivani Rodrigues Umberto
Acervo de Cenário
e Aderecista
Aloísio Sales
Expediente
José Carlos Souza
José Lourenço
Paulo Henrique Souza
Diretoria de Gestão
Lais Gabriele Weber
Carolina Paes Simão
Cristina Gonçalves Nunes
João Paulo Alves Souza
Juçara A. de Oliveira
Juliana do Amaral Torres
Oziene O. dos Santos
Paula Melissa Nhan
Carlos Alberto De Cicco
Ferreira Filho
Catarina Elói de Oliveira
Estagiários
Guilherme Telles
Andressa P. de Almeida
Diretoria de Formação
Assessora
Helen Gallo
Assistente Técnica
Jéssica Secco
Escola Municipal de
Música de São Paulo
Coordenador Artístico
Antonio Ribeiro
Assistente Artístico
Valdemir Aparecido
Assistente Administrativa
Sônia Gusmão de Lima
Corpo de Apoio
José Roberto da Silva
Flávio Aureliano Paixão
Maria Aparecida Malcher
Estagiário
Ricardo Farão
Escola de Dança
de São Paulo
Coordenadora Artística
Susana Yamauchi
Assistente Artístico
Luis Ribeiro
Projetos Especiais
Daniela Stasi
Assistência
Administrativa
Roberto Quaresma
Camareira
Mariado Carmo
Corpo de Apoio
Irinéia da Cruz
Marilene Santos
Estagiários
Alexandre Malerba
Angélica da Silva
Carmen Alexandrina
João Amaro
Assistência
Administrativa
Alexandro R. Bertoncini
Seção de Pessoal
Cleide C. da Mota
José Luiz P. Nocito
Solange F. França Reis
Tarcísio Bueno Costa
Parcerias
Suzel Maria P. Godinho
Contabilidade
Alberto Carmona
Alexandre Quintino
Ananias
Diego Silva
Luciana Cadastra
Marcio Aurélio O.
Cameirão
Meire Lauri
Compras e Contratos
George Augusto
Rodrigues
Marina Aparecida Augusto
Infraestrutura
Marly da Silva dos Santos
Antonio Teixera Lima
Eva Ribeiro
Israel Pereira de Sá
Luiz Antonio de Mattos
Maria Apa da C. Lima
Pedro Bento Nascimento
Rita de Cássia S. Banchi
Wagner Cruz
Almoxarifado
Nelsa A.Feitosa da Silva
Bens Patrimoniais
José Pires Vargas
Informática
Ricardo Martins da Silva
Renato Duarte
Estagiários
Victor Hugo A. Lemos
Yudji A. Otta
Arquitetura
Lilian Jaha
Seção Técnica
de Manutenção
Narciso Martins Leme
Estagiário
Vinícius Leal
Comunicação
Editor e Coordenador
Marcos Fecchio
Editor assistente
Gabriel Navarro Colasso
Mídias Eletrônicas
Desirée Furoni
Assessoras de
Imprensa
Amanda Sena
Daniela Oliveira
Design Gráfico
Kiko Farkas/ Máquina
Estúdio
Designer Assistente
Ana Lobo
Atendimento
Michele Alves
Impressão
Formags Gráfica
e Editora LTDA
Créditos das fotos
Iracity Cardoso – Sylvia Masini
Luis Gustavo Petri – Divulgação
Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo – Michele Mifano
Alexander Ekman – Fredrik Sandberg
Thomas Visser – Laurens Bouvrie
Nina Botkay – Peter Greig
Mauro Bigonzetti – Nando Vescusio
Carlo Cerri – Divulgação
Geraldo Lima – Divulgação
Roberto Zamorano – João Mussolin
realização execuçãoagência de negócios e relações institucionais
Organização Social de Cultura do Município de São Paulo
MUNICIPAL. O PALCO DE SÃO PAULO