Post on 09-Nov-2018
“A importância da música
na evolução do Brasil” A decadência da mú-sica, nos dias atuais
Fenômenos musicais 1960 a 2000
Biografia de Caetano Veloso
“A influência da música na sociedade”
Entrevista com o peque-no músico Jo-
sé Marcos Rezende
EDIÇÃO 1 ANO 1 N.4 OUTUBRO/DEZEMBRO/2013 ISSN 2358-6133
Autoras:
O som da liberdade
Conselho editorial:
Ms. Andrea
Kochhann
Esp. Eliana
Leão
Ms. Alcemir
Pinheiro
Carta ao Leitor 03
(Artigo) A Importância da
Música na Evolução do
Brasil
04
Biografia de Caetano Velo-
so
07
Movimento Tropicália 08
Movimento Punk 09
(Artigo de Opinião) A in-
fluência da música na socie-
dade
09
Sucessos – Túnel do tempo 10
(Artigo de Opinião) A im-
portância da musicoterapia:
uma concepção individual
12
Efeitos da música na vida
do ser humano: Entrevista
14
A decadência da música
brasileira
16
Passando o Tempo 18
Nesta edição:
Dr. Eleno
Araújo
Coordenadores:
“Revista Pedagógica: Uma análise sociológica em Pedago-gia”
é uma projeto de extensão da Universidade Estadual de Goiás, da
UnU de São Luís de Montes Belos, coordenado pelos professores
Ms. Andréa Kochhann e Dr. Eleno de Araújo, editores chefe da
Revista Pedagógica. É um proje-to vinculado ao curso de
Pedagogia, que discute a indissoci-abilidade ensino-pesquisa-
extensão da academia, com vín-culo interdisciplinar.
EDIÇÃO 1 ANO 1 N.4 OUTUBRO/DEZEMBRO/2013 ISSN 2358-6133
Revista Pedagógica: o som da liberdade. / Universidade Estadual de Goiás. - Ano 1, n. 4 (out./dez. 2013)- . - Anápolis (GO): Universi-dade Estadual de Goiás, 2013- .
Trimestral
Descrição baseada em: Ano 1, n. 4 (out./dez. 2013). Com o título: Revista Pedagógica: o som da liberdade. Publicações continuadas das: Revista Pedagógica: saúde e beleza (Ano 1, n. 1); Revista Pedagógica: planeta bola (Ano 1, n. 2); Revista Pedagógica: as faces da violência (Ano1, n. 3).
ISSN: 23586133
1. Educação. 2. Sociedade. I. Universidade Estadual de Goiás.
II. Título.
CDU 37
Catalogação na Fonte Comissão Técnica do Sistem a Integrado de Bibliotecas Regionais (SIBRE),
Univers idade E stadual de Goiás
Editora Chefe: Andréa Kochhann. Designer Gráfico: Dayanne Vitória Lopes; Nay Brúnio Borges.
Querido Leitor! Você sabia que a música desde sempre tem sido para o ser
humano uma forma de expressão? De acordo com alguns
dicionários, a música nada mais é do que a arte de combinar
sons que soam de forma agradáveis aos nossos ouvidos. A
música pode alterar e liberar partes reprimidas inscritas
em nosso corpo, sendo capazes de nos fazer lembrar de
pessoas e lugares especiais, momentos marcantes e tam-
bém de nos fazer rir, chorar e dançar.
O homem traz consigo as marcas
de sua história. Ao longo desta história a
música esteve presente e influenciado a
sociedade. Tão antiga quanto o homem, a
Música Primitiva era usada para exteriori-
zação de alegria, prazer, amor, dor, religi-
osidade e os anseios da alma. Darwin de-
clarou que a fala humana não antecedeu a
música, mas derivou dela.
Em determinadas épocas a musica
foi um grande meio de expressão e Crítica, como no período
da ditadura militar no Brasil, a Bossa Nova, por exemplo.
Outro movimento foi o tropicalismo, revolucionando a MPB,
impulsionando a modernização não só da música, mas da
própria cultura nacional. Infelizmente durou pouco tempo,
porém sua importância foi muito grande. Tendo como desta-
que cantores como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa e
outros.
Houve também movimentos artísticos que utilizam a
música e a estética como uma crítica, como o movimento
punk, em que a juventude tornou-se rebelde
influenciada, também, pelo Rock in Roll.
Percebe-se que a música nem sem-
pre foi usada só de uma maneira. Hoje ela é
sentimentalista, romântica , obscena e vul-
gar.
Esperamos que goste!
Boa Leitura e reflexão!
Carta ao Leitor
3 O som da liberdade
Vamos sorrir?
A história do homem é marcada por diversas trans-formações que re-percutiram na evolu-ção do conhecimen-to e consequente-mente proporcionou novos ideais, tor-nando o homem o que é hoje. No Bra-sil não foi diferente, seu con-texto his-tórico foi assinala-do por lu-tas e re-voltas em busca de uma soci-edade de-mocrata e igualitária.
Através de manifestações artís-ticas como a arte, a música e a literatu-ra. No qual foi usado como instrumento de libertação e conscientização, principalmente na época da ditadura, período caracteriza-do pela repressão, pelas torturas e pela censura aos meios de comunicação. Em especial a músi-
ca, com o surgimen-to de novos estilos musicais, como é o caso da Bolsa Nova e da MPB, sendo no princípio a elite seu público alvo.
Porém devido às divisões políticas, procuravam-se mo-dificar o estilo musi-
cal, tendo como te-ma a realidade soci-al e política. No iní-cio da Ditadura en-tre 1964 a 1968, a música ainda obti-nha uma “liberdade de criação e expres-são”, pois era trans-mitida somente para os que as obtinham acesso, ou seja, a elite. Não sendo pe-rigosos para as enti-dades políticas.
No entanto, es-
se pensamento foi mo-
dificado depois que a
música ganhou espaço
no maior meio de co-
municação de massa,
à televisão, aumentan-
do seu público. Outra
forma de expansão da
MPB foi através do tro-
picalismo, surgindo em
1968 um movimento
com forte influência na
música brasileira que
misturou breguice com
atitudes de vanguarda.
A música tornou-se um hino revolu-cionário e marcou várias manifesta-ções estudantis contra o regime. Neste ponto, pode-se apontar a im-portância do artis-ta engajado na produção de uma música compro-metida com a rea-lidade brasileira [...]. A cultura era o cimento que refor-çava identidades e valores político-sociais que infor-mavam e forma-vam aquela gera-ção. (DANILO DE OLIVEIRA FREI-RE, 2009)
A Importância DA Música NA EVOLUÇÃO DO BRASIL
Charge de Belmonte publicada em 25 de
maio de 1946
Artigo Científico
O som da liberdade 4
As manifestações ar-tísticas estavam con-tribuindo para um pensamento ideológi-co voltado para criti-car ao regime militar e sua opressão. Des-te modo no final de 1968 o governo mili-tar decretou o AI-5, o mais arbitrário dos Atos Institucionais, que deu início a um período de censura e repressão. Surgindo então as músicas de protesto.
Assim também inúmeros compositores, como Ca-etano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, en-tre outros, passaram a ser duramente persegui-dos pelos militares. E muitos foram obrigados a deixar o país e ficar exilados.
Mais mesmo di-
ante das perseguições
os compositores da
MPB não se calaram,
tornando-se uma resis-
tência contra o regime.
Juntamente com o sam-
ba e o rock, desenvol-
vendo um tipo de crítica
e crônica social em favor
da resistência social.
A MPB [...] com suas
letra bem elaboradas, o
samba com sua capaci-
dade de expressar uma
[...] cultura popular urba-
na ameaçada pela mo-
dernidade conservadora
capitalista e o rock com
seu apelo a novos com-
portamentos e liberda-
des para o jovem das
grandes cidades.
(DANILO DE OLIVEIRA
FREIRE, 2009)
Percebendo que a mú-
sica desde seu início tem
sido uma forma de expres-
são da sociedade, em mui-
tos casos como uma incul-
cadora ideológica.
Podendo perceber que
determinadas músicas tive-
ram muita importância para
o crescimento intelectual da
sociedade, devido as suas
letras serem impactantes. E
são utilizadas até hoje co-
mo forma de expressão a
favor dos direitos do cida-
dão.
Porém hoje nem
todas as músicas são usa-
das desta forma. No Brasil
existem diversos problemas
sócias que abrangem varia-
dos temas, atingindo direta-
mente ou indiretamente to-
do cidadão brasileiro. No en-
tanto, em muitos casos a
música está sendo usada de
forma banal e não mais utili-
zada a favor do bem estar
do povo brasileiro, alguns
padrões estão indo para
imoralidade.
Mas não todos. Exis-
tem na atualidade novas
canções que criticam a for-
ma na qual o governo vem
agindo com a sociedade, e
um exemplo disto é a música
“Pavão Pavãozinho” da can-
tora Fernanda Brum:
O que vi na Central do Brasil No Pavão Pavãozinho, em Padre Miguel Eu não viu em outro lugar, fora daqui Fora com tanta miséria Vou lá espantar o fantasma do caos E mandá-lo pra outro lugar Pra casa de apolion [...]
É, é hora de
senado acordar É hora desse povo sacu-dir É hora da bondade domi-nar É, é hora de crer mais nos tribunais De exorcizar o mofo das prisões De ver nossos velhinhos a cantar [...] Incoerência e impru-
dência e maledicência Queria pregar perdeu a inocên-cia Palanque da Injustiça Onde o pobre passa fome Onde a viúva e o idoso não tem nome Promessas esquecidas de ou-tros carnavais Lembravam da igreja agora imprudência e maledi-cência Queria pregar perdeu a inocên-cia Palanque da Injustiça Onde o pobre passa fome Onde a viúva e o idoso não tem nome Promessas esquecidas de ou-tros carnavais Lembravam da igreja agora já não lembra mais Se-guiram no batuque dessa di-nheirada Perderam a visão agora já não tem mais nada [...] Acorda Brasil.
É possível dizer que a música se faz presente em to-das as manifestações sociais e pessoais do ser humano desde os tempos mais remotos.
O som da liberdade 5
Foto publicada pela MK Music no CD “Liberta-me”
Mesmo antes da descoberta do fogo, o homem primitivo se comunicava pormeio de gestos e sons rítmicos, sendo, portanto, o desenvolvimento da música, resultado de longas e incontáveis vivências individuais e sociais.
A partir da mistura de elementos eu-ropeus, africanos e indígenas, trazidos por colonizadores portugueses, escravos e pe-los nativos que habitavam o chamado No-vo Mundo.
A música do Brasil se formou e assim outras influências foram se somando ao longo da história, estabelecendo uma enor-me variedade de estilos musicais. A varie-dade encontrada hoje no Brasil tem uma influência muito grande no homem. A mú-sica demonstra o que o compositor sente e quer passar para a sociedade.
Por isso ela foi tão influente no perí-odo da ditadura, mostrando a realidade de opressão que todos estavam vivendo. Assim fica claro que a música não só par-ticipou do desenvolvimento do Brasil, mas continua se evoluindo com ele, interpre-tando aos ventos suas reais intenções.
Jessica C. Gonçalves e Yonara Karolliny Plácido .
Referência: FREIRE, Danilo de Oliveira. A musica como um
instrumento de reação a ditadura. Mundo filosó-
fico o portal do conhecimento.2009,jan.,
Disponível em:
<http://www.mundofilosofico.com.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=31:musica-ditadura&catid=3:filosofia&Itemid=2 >
O som da liberdade 6
Refletindo um pouco...
Fonte: http://blogandoaoleo.blogspot.com.br/
Uma das figuras mais impor-
tantes da música popular brasileira
contemporânea, Caetano Veloso
começou a cantar e tocar violão em
Salvador, onde foi estudar, ao lado
da irmã Maria Bethânia. Nos anos
60, conheceu Gilberto Gil, Gal
Costa e Tom Zé, e juntos começa-
ram a fazer shows.
Em 1965, Maria Bethânia foi
chamada para substituir Nara Leão
no espetáculo "Opinião", no Rio de
Janeiro, e levou Caetano para
acompanhá-la. No mesmo ano, ele
foi convidado a gravar o seu pri-
meiro compacto, com "Cavaleiro" e
"Samba em Paz".
Em 1967, gravou o primeiro
LP, "Domingo", com Gal Costa.
O disco "Tropicália", ao lado de
Gil, Gal, Tom Zé, Torquato Neto,
Rogério Duprat, Capinam, e Nara
Leão, marcou o início do movi-
mento tropicalista. Em 1968, no
3o Festival Internacional da Can-
ção, chegou a ser vaiado pelo pú-
blico e teve a música "É Proibido
Proibir" desclassificada.
Em 1969, depois de ser preso
pela ditadura militar, Caetano partiu
para o exílio na Inglaterra, onde lan-
çou discos e compôs canções como
"London, London" e "Como Dois e
Dois". Retornou ao Brasil em 1972 e
fez shows em várias cidades. Nos
anos seguintes, começou a atuar
também como produtor. Sua volta ao
Brasil gerou polêmica: a esquerda o
acusava de ter se alienado da políti-
ca. Caetano, por sua vez, dava res-
postas irônicas ou debochadas.
Em 1976 Caetano, Gal, Gil e
Bethânia novamente se uniram e for-
mam o grupo Doces Bárbaros, que
gravou um LP e saiu em turnê.
Depois, Caetano lançou um
compacto simples com as músicas
carnavalescas "Piaba" e "A filha da
Chiquita Bacana".
Em 1997, saiu o primeiro livro
de Caetano, "Verdade Tropical", um
relato pessoal sobre sua visão de
mundo. Seu disco "Livro", de 1998,
ganhou o prêmio Grammy em 2000,
na categoria World Music.
BIOGRAFIA
Caetano Veloso,
além de compo-
sitor e cantor,
destaca-se tam-
bém como pole-
mista. Nascido
em 07 de agosto
de 1942. E uma
das principais
expressões da
Música Popular
Brasileira.
O som da Liberdade 7
música brasileira pós-
Bossa Nova e a defini-
ção da “qualidade mu-
sical” no País estavam
cada vez mais domina-
das pelas posições tra-
dicionais ou naciona-
listas de movimentos
ligados à esquerda.
Contra essas tendên-
cias, o grupo baiano e
seus colaboradores
procuram universalizar
a linguagem da MPB,
incorporando elemen-
tos da cultura jovem
mundial, como o rock,
a psicodelia e a guitar-
ra elétrica.
Ao unir o popular,
o pop e o experimenta-
O Tropicalismo foi
um movimento de rup-
tura que sacudiu o am-
biente da música po-
pular e da cultura bra-
sileira entre 1967 e
1968. Alguns cantores
-compositores foram
destacados como, Cae-
tano Veloso e Gilberto
Gil, além das partici-
pações da cantora Gal
Costa e do cantor-
compositor Tom Zé,
da Banda Mutantes, e
do maestro Rogério
Duprat.
Os tropicalistas
deram um histórico
passo à frente no meio
musical brasileiro. A
lismo estético, as ideias
tropicalistas acabaram
impulsionando a mo-
dernização não só da
música, mas da própria
cultura nacional. Po-
rém o movimento du-
rou pouco mais de um
ano, reprimido pelo
governo militar. Seu
fim começou com a
prisão de Gil e Caeta-
no, em dezembro de
1968
Yonara Karolliny
Fonte:http://
tropicalia.com.br/
identifisignificados/
movimento
Movimento tropicália
O som da Liberdade 8
de televisão "Chico & Caeta-
no", onde cantavam e recebiam
convidados.
Nos anos 1990, voltou a fazer
sucesso com o disco
"Circuladô", cuja faixa-título
era baseada num poema de
Haroldo de Campos. Logo em
seguida, "Tropicália 2" refez a
parceria entre Caetano e Gil.
Em 1997, saiu o primeiro livro
de Caetano, "Verdade Tropi-
cal", um relato pessoal sobre
sua visão de mundo. Seu disco
"Livro", de 1998, ganhou o
prêmio Grammy em 2000, na
categoria World Music.
Talentoso e multimídia, Caeta-
no também fez trilhas inesque-
cíveis para o cinema, como
"Tieta". Em 2003, uma música
gravada para o filme "Frida"
da diretora Julie Taymor, o
levou aos palcos do Oscar.
Em 2004, no CD "A Foreign
Sound" fez releituras de can-
ções em inglês, com clássicos
de Paul Anka, Elvis Presley,
Cole Porter, entre outros, com
destaque para "Come as You
Are",do Nirvana, além de
"Feelings" de Morris Albert,
uma das canções mais grava-
das de todos os tempos.
Johnatan Widson
Fonte : http://educacao.uol.com.br/
biografias/caetano-veloso.jhtm
Talentoso e multimídia, Cae-
tano também fez trilhas inesquecí-
veis para o cinema, como "Tieta".
Em 2003, uma música gravada para
o filme "Frida" da diretora Julie
Taymor, o levou aos palcos do Os-
car.
Em 2004, no CD "A Foreign
Sound" fez releituras de canções
em inglês, com clássicos de Paul
Anka, Elvis Presley, Cole Porter,
entre outros, com destaque para
"Come as You Are",do Nirvana,
além de "Feelings" de Morris Al-
bert, uma das canções mais grava-
das de todos os tempos.
Nos anos 1980, Caetano Ve-
loso continuou gravando e produ-
zindo discos, como "Outras Pala-
vras", "Cores, Nomes", "Uns" e
"Velô". Em 1986, comandou, ao
lado de Chico Buarque, o programa
e consistente, pois in-
terfere na vida e no
cotidiano das pessoas
que a ouvem , havendo
uma interação pessoal
com o meio social.
Por fim, creio que
a música é de grande
importância para a cul-
tura de cada nação,
para a construção de
crenças, para as modi-
ficações e melhorias
no mundo, para gerar
a paz e esperança en-
tre as pessoas que lu-
tam pelos seus ideais.
Ketlen Mayara
Desde o surgimen-
to da humanidade a
música vem influênci-
ando as pessoas de
todas as gerações,
sendo utilizada como
forma de expressão
cultural, de sentimen-
tos e de manifestações
sócias e artísticas.,
quebrando “tabus” e
colaborando para as
transformações políti-
cas , sócias e econômi-
cas.
A música contribui
para a formação do
caráter da sociedade,
pois é capaz de trazer
para dentro de cada
pessoa sentimentos e
pensamentos que ge-
ram movimentos só-
cias, como por exem-
plo os movimentos
punk, alternativos
(ripes/reggae) e emoti-
vos, que mudaram o
perfil ideológico de
muitas pessoas.
Muitos desses
movimentos lutavam e
lutam com o objetivo
de ter uma forma dife-
rente de expressão e
uma melhor qualidade
de vida, buscando as
revoluções, a paz para
a sociedade em geral.
Acredito que com
isso a música é um ins-
trumento de formação
de ideais e opiniões
capaz de modificar o
mundo em que vive-
mos de forma criativa
Movimento Punk A influência da música na sociedade
Artigo de opinião
Após Segunda Guerra o mun-
do se modificou, a cultura jo-
vem da época tomava propor-
ções nunca antes imaginadas.
Uma geração de adolescentes,
jovens e adultos que se revela-
vam nos mais diversos tipos
de manifestação artística.
No mundo da música, o rock
in roll foi um dos que mais se
destacaram das manifesta-
ções desta cultura jovem. Em
pouco tempo, sua estética foi
empregada para se transmitir
as diferentes formas de men-
sagem. Com o visual fugindo
dos padrões que a sociedade
impõe através do modismo,
mostrando sua revolta pelo
corte de cabelo à moicano co-
loridos, roupas velhas surra-
das em oposição ao consumis-
mo, jaquetas arrebitadas com
frases de indignação às injusti-
ças do Estado repressor e a
atitude subversiva, se mostra
o PUNK.
Jessica Carneiro Gonçalves
O som da Liberdade 9
Sucessos –túnel do tempo
1960 Pela primeira vez, surge o termo MPB,
Fazendo sucesso a Bolsa Nova e também
o movimento tropicália.
- banho de lua – Celly Campello
- O Calhambeque - Roberto Carlos
-Baby – Caetano Veloso
1970 Renovação da música popular.
Produção musical de cunho naciona-
lista, também os “bailes da pesada”
- Jesus Cristo - Roberto Carlos
-Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás - Raul Seixas
-Eu te amo meu Brasil – Dom e Ravel
1980 Um nova onda de Rock e pop apoiada ao
movimento pós-punk new wave.
Período que inaugura oficialmente o movi-
mento axé music.
-Como Uma Onda (Zen Surfismo) - Lulu Santos
-Menina Veneno – Ritchie
-Faroeste Caboclo - Legião Urbana
O som da Liberdade 10
1990 Renovadas categorias musicais; Samba-pagode, axé music, o sertanejo e tam-bém a chamada música pop eletrônica.
-Sozinho - Caetano Veloso (Universal) -Evidências - Chitãozinho & Xororó -Vira Vira - Mamonas Assassinas
2000 Forte presença do sertanejo que recebe tendências de vários estilos musicais, como o axé, pagode e o funk.
-Ligação urbana - Bruno & Marrone -Sorte grande - Ivete Sangalo -Ela só pensa em beijar - MC Leozinho -Deus e eu no sertão - Victor e Léo
2010 Presença do sertanejo, mais conhecido como Sertanejo Universitário, um estilo di-ferente do sertanejo tradicional, que vem conquistando um novo público uma nova geração.
-Voa beija-flor - Jorge e Matheus
-Na base do beijo – Ivete Sangalo
- Ai se eu te pego - Michel Teló
-Que da vontade dá - Guilherme e Santiago
Yonara Karolliny Plácido Cintra
O som da Liberdade 11
Falar da Musi-
coterapia para mim é
poder expressar o que
a música tem propici-
ado na minha vida e
que pode propiciar na
vida de cada um que
compreende a sua
importância. Muitas
pessoas pensam que
ouvir música está as-
sociada apenas festas,
churrascos, bebidas,
baladas e outras situa-
ções agitadas. Mas,
na verdade a música
pode estar associada
aos vários movimen-
tos, inclusive religio-
sos, educacionais e
psicológicos.
Eu adoro ir na
igreja e ouvir os cân-
ticos. Me traz uma
paz de espírito e for-
talece minha alma
para enfrentar as di-
ficuldades que a vi-
da nos apresenta.
Como sou professo-
ra da Universidade
também adoro indi-
car filmes e músicas
para ouvir e teorizar.
Muitas músi-
cas são criadas como
forma de protesto e
podem ser analisa-
das não só na Uni-
versidade mas, tam-
bém na Educação
Básica. E mesmo
quando não mostram
indícios de protestos
podem ser analisa-
das.
É claro que a
música também cai
bem em momentos
descontraídos como
festas. Uma boa mú-
sica acompanhada
de um bom churras-
co e companhias de
bom papo, é um pro-
grama muito legal.
Eu vejo que cada
momento da vida a
música tem um sen-
tido.
No âmbito psi-
cológico eu me va-
lho muito da música.
Quando me sinto
triste, angustiada,
estressada, apaixo-
nada enfim, em vá-
rios momentos da
minha vida, percebo
que a música me
ajuda no aspecto psi-
cológico, principal-
mente, me acalman-
do. Sinto que ela age
inclusive no meu
cérebro e controla
minhas emoções.
A IMPORTÂNCIA DA MUSICOTERAPIA:
uma concepção individual
Artigo de opinião
Pedagoga. Especialista
em Língua Portuguesa,
Métodos e Técnicas de
Ensino e Docência Uni-
versitária. Mestre em
Educação pela Cambridge
University International,
com área de concentração
em Psicanálise. Mestran-
da em Educação pela
PUC-Goiás com área de
concentração em Políticas
Educacionais. Pesquisa-
dora na área de formação
de professores. Professora
de Graduação e Pós-
Graduação. Coordenadora
da Paidos – Revista Ele-
trônica de Educação. Ge-
rente de Extensão da
UEG.
12 O som da liberdade
Andréa Kochhann
questradas.
É interessante, mas a
música influencia até mesmo
na velocidade em que dirijo
meu carro. Se eu coloco uma
música tranquila, a tendência é
eu dirigir mais devagar. Mas,
se eu coloco uma música mais
agitada, eu acabo correndo
mais. As-
sim, eu
vejo que a
música
interfere
no meu
cérebro. É
engraçado
como a
música age no meu corpo, pois
muitas vezes ao ouvir a letra
de uma música e apreciar o
som, me emociono e inclusive,
choro.
Pode ser que algumas
No livro do Lou de Olivier que
trata de alguns assuntos interes-
santes, aponta que a musicotera-
pia pode auxiliar no tratamento
inclusive de autistas, de pessoas
em coma ou qualquer estado de
inconsciência parcial, ou seja,
para esse teórico e eu concordo
com ele, a música pode ser usada
como terapia.
O autor ainda
diz que a música tem
uma grande influên-
cia no corpo, expres-
sada pela pulsação
elevada, pela diferen-
ça na pressão sanguí-
nea, no processo di-
gestivo dos alimentos, no traba-
lho com os músculos, e princi-
palmente, no meu caso, no siste-
ma nervoso. Quando eu estou
nervosa a melhor coisa é ouvir
músicas, principalmente as or-
pessoas não valorizem a música e
nem pensem nela como terapia,
mas eu, acredito que a música
pode influenciar na vida das pes-
soas, controlar as emoções, auxi-
liar em tratamentos e até mesmo
curar algumas doenças.
O CRER – Centro de Rea-
bilitação e Readaptação Dr. Hen-
rique Santillo, em Goiânia, é uma
prova da importância da musico-
terapia. Eu convido a todos para
visitarem o CRER e constatarem
na prática uma das formas da
musicoterapia agir na vida das
pessoas. Façam uma visita pesso-
almente ou, pelo menos acesse o
site www.crer.org.br. Na minha
vida a música age e na sua? Essa
é a minha concepção individual.
E a sua?
Andréa Kochhann
13 O som da liberdade
Fonte: http://oceventos.blogspot.com.br/2011/05/musicoterapia.html
QUEM CANTA E NÃO ENCANTA...
Fonte: http://detudo1puco.blogspot.com.br/2011/03/tiras-turma-da-
gostei muito. E logo após me inte-
ressei pelo sax, e mesmo quando o
projeto de música terminou, eu dei
continuidade na minha carreira,
continuei pegando aulas particula-
res com o professor Boby. E estou
muito feliz!! Eu quero tocar pra
ficar famoso.”
Pode-se notar o quanto José Mar-
cos se anima em falar da música.
Seu entusiasmo é grande. Ao per-
guntar em que curso pretendia se
formar ele responde:
“Pretendo me formar em música,
estudar a músi-
ca. E também
fazer faculdade.
E estudar mui-
to.”
Seu entusiasmo é
tão grande que
até faz planos pro
seu futuro... Tem ideias inovado-
ras... E quando foi perguntado o que
ele almeja para o seu futuro, res-
ponde:
“Eu quero tocar em uma banda
famosa, e nas minhas horas vagas
quero montar um projeto de músi-
ca aonde eu vou dar aulas pra cri-
Através da música a criança,
adolescentes e jovens desper-
tam a criatividade, percepção,
sensibilidade, a sua comunica-
ção, torna-se mais natural com
o mundo exterior, assim com
essa análise, foi feita uma en-
trevista com o pré-adolescente
José Marcos de 11 anos no qual
entrou no mundo musical atra-
vés de um projeto de música
feito em sua cidade, iniciando
tocando flauta. Na entrevista
quando lhe é perguntado “o por-
que e o que o levou interessar
pela música?” ele responde:
“Antes eu me interessava pela
bateria sempre tive vontade de
tocar. Assim no projeto de mú-
sica que eu participei em Tur-
vânia aprendi a tocar flauta,
anças, também que não tenha
c o n d i -
ções de
e s t u d a r
a música .
E colabo-
rar para
que ou-
tras pes-
s o a s
tenham a
mesma oportunidade que eu tive.
De ser músico.”O que a música
mudou na sua vida?
Se pode notar o quanto sua vida
mudou através da música. Seus
pais tem muito orgulho dele ate
dizem:
“O José Marcos sempre foi uma
criança tranqüila, esforçada, na
escola sempre foi um dos
primeiros na turma, um filho
exemplar. E mesmo depois
da música ele continuou
estudando muito, se esfor-
çando e só me dá orgulhos. E
ainda me ajuda muito aqui no
supermercado. Quando ele
não está estudando. Mas com
certeza ele se tornou bem mais
desinibido, ficou mais comunicati-
vo.”
Assim posso dizer que a música
pode transformar a Vida do ser
humano como prova disso pergun-
tei à ele o que a música mudou em
Efeitos da música na vida do ser humano
entrevistado: JOSÉ MARCOS REZENDE FERNANDES ARAÚJO
Idade: 11 ANOS.
Cidade: TURVÂNIA
filiado: VÂNIA FERNANDES GOMES e JOSÉ DA SILVA ARAÚJO
Entrevista:
O som da liberdade 14
Quando tive a oportunidade de en-
trevistar o José Marcos, eu pude
perceber a importância que a músi-
ca tem na vida dele, é muito bonito
ver nos olhos de uma criança o
brilho de se sentir orgulhoso por
fazer algo do qual se sente prazer,
da qual se gosta. Quan-
do perguntei a ele o
que a música tinha
mudado na vida dele e
ele me respondeu:
“quem estuda música
fica com a mente mais
aberta”. Achei muito
interessante essa resposta. Pois
ele me confidenciou que ele é o me-
lhor aluno da sua classe, e que de-
pois que ele começou a estudar a
música ele teve uma maior facilida-
de de compreensão das matérias,
achei muito bom.
Infelizmente nem todas as crianças
têm a mesma oportunidade, que o
José Marcos teve, pois estudar
música exige investimento e nem
todos tem acesso as mesmas opor-
tunidades. Por isso, vai um apelo as
autoridades ou pessoas que se inte-
ressem por este tipo de projeto,
vamos colaborar, vamos investir,
montar projetos para a inclusão
destas crianças, para dar a elas as
oportunidades que eles tanto so-
nham.
Thais Fernanda Martins
Pereira e Sousa.
sua vida ele diz:
“A música descansa, exercita, é
divertido, traz muitas oportuni-
dades, quem estuda música fica
com a mente mais aberta. Torna-
se uma pessoa melhor e tem
reconhecimen-
to de todos.”
A música pode
ter um importan-
te papel na vida
do ser humano,
como forma de
libertação, um
grito de socorro, uma maneira de
dar voz a seus ideais, ela também
nos proporciona oportunidade de
abranger os conhecimentos inte-
lectuais.
O Som da liberdade 15
Quando "oiei" a terra ardendo Qual a fogueira de São João Eu perguntei a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação Eu perguntei a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação Que braseiro, que fornaia Nem um pé de "prantação" Por farta d'água perdi meu gado Morreu de sede meu alazão Por farta d'água perdi meu gado Morreu de sede meu alazão Inté mesmo a asa branca Bateu asas do sertão
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha Guarda contigo meu coração "Intonce" eu disse, adeus Rosinha Guarda contigo meu coração Hoje longe, muitas légua Numa triste solidão Espero a chuva cair de novo Pra mim vortar pro meu sertão Espero a chuva cair de novo Pra mim vortar pro meu sertão Hoje longe, muitas légua Numa triste solidão Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão Espero a chuva cair de novo Pra mim vortar pro meu sertão Quando o verde dos teus "óio" Se "espaiar" na prantação Eu te asseguro não chore não, viu Que eu vortarei, viu Meu coração Eu te asseguro não chore não, viu Que eu vortarei, viu Meu coração
Luiz Gonzaga
A DECADÊNCIA DA MUSICA BRASILEIRA
DÉCADA DE 30: Ele de terno cinza e chapéu panamá, em frente à vila onde ela mora, canta:
“Tu és divina e graciosa, Estátua ma-
jestosa no amor! Por Deus escultura-
da. És formada com ardor... Da alma
da mais linda flor de mais ativo olor,
que na vida é preferida pelo beija-
flor...”.
DÉCADA DE 40: Ele ajeita seu relógio Pateck Philip na algi-beira, escreve para a Rádio Nacional e man-da oferecer a ele uma linda musica: “A deusa da minha rua, tem os olhos onde a lua costuma se embriagar, nos seus olhos eu suponho que o sol, num dourado sonho vai clarida-de buscar”.
DÉCADA DE 50: Ele pede ao cantor da boate que ofereça a ela a interpreta-ção de uma bela bossa: “Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça. É ela menina, que vem e que passa... Moça do corpo dourado do sol de Ipanema,... é a coisa mais linda que eu já vi pas-sar...”.
DÉCADA DE 60: Ele aparece na casa dele com um compacto simples embai-xo do braço, ajeita a calça Lee e coloca na vitrola uma música papo firme: “Nem mesmo o céu nem as estrelas, nem mesmo o mar e o infinito, não é maior que o meu amor, nem mais bonito...”.
DÉCADA DE 70: Ele chega em seu fusca, com tala larga, sacode o cabelão, abre a porta pra mina entrar e bota uma melo jóia no toca-fitas: “Foi assim, como ver o mar a pri-meira vez que meus olhos se viram no seu olhar, não tive a intenção de me apaixonar, mera distração e já era momento de se gostar... Quan-do eu dei por mim nem tentei fugir do visgo que me prendeu dentro do
seu olhar quando eu mer-gulhei no azul do mar sabia que era amor e vinha pra ficar...”.
DÉCADA DE 80: Ele telefona pra ela e deixa rolar um papa meio melódi-co: “Fonte de mel nos olhos de gueixa, Kabuki, máscara. Choque entre o azul e o cacho de acácias, luz das acácias,você é mãe do sol... Beleza esperta! Você me deixa a rua deser-ta quando atravessa e não olha pra trás. Linda! E sabe viver, você me faz feliz...”.
DÉCADA DE 90: Ele liga pra ela e deixa gravada uma musica na secretaria eletrô-nica: “Agora vem, pra perto vem, vem depressa, vem sem fim, dentro de mim que eu quero sentir o teu corpo pesando sobre o meu, vem meu amor, vem pra mim me abraça devagar, me bei-ja e me faz esquecer...”.
SÓ QUE AINDA NÃO PAROU NA DÉCADA DE 90: Ele liga pra ela e a convida para rala-rala daqueles e cur-tir: “Bota a mão no joelho! E da uma baixadinha, vai mexendo gostoso, Balançando a bundinha!Agora mexe vai, Mexe, mexe mainha,... Agora mexe Balançando a poupancinha! Mexe, mexe, pro lado!... pro outro vai mexendo embaixo, vai mexendo gostoso! ‘Ah, que beleza, que mara-vilha, isso eh magnifico, mãe! ’”.
SÓ QUE AS COISAS VÃO PI-ORANDO EM 2001: Ele captura na net um bati-dão legal e manda pra ela, por e-mail: “Vem! Tchutchuca! Vem aqui pro seu Tigrão, vou te jogar na cama e te da muita pressão!... Senta aqui com seu pretinho, vou te pegar no colo e fazer muito carinho...”.
E EM 2002 A VUGARIDADE AUMENTA: Ele para o chevetinho 81, re-baixado e no mais alto volu-me solta o som: ”Abre as pernas, faz beicinho vou morder o seu grelinho. Vai Serginho, vai Serginho. Abre a boca não se espanta, eu vou gozar na sua gar-
ganta...”
AINDA NÃO ACA-BOU EM 2003: Ele oferece uma música
no baile:
“Vou mandando um beijinho pra filhi-nha e pra vovó, só não posso esque-cer da minha eguinha Pocotó!”
O som da liberdade 16
PORÉM EM 2004: Ele a chama para dançar no meio da pista e...
“Ah! Que isso? Elas estão descontroladas! Ah! Que isso? Elas estão descontroladas. Ela sobe, ela desce, ela dá uma rodada, elas estão descontroladas...”. ASSIM EM 2005: Ele resolve mandar um convite para ela, através do rádio:
“Hoje é festa lá no meu apê! Pode aparecer, vai rolar bun-dalelê! Hoje é festa lá no meu apê, tem birita até amanhe-cer!” EM 2006: Ele a convida pra curtir um baile ao som da música
mais pedida e tocada no país: “To ficando atoladinha! To ficando atoladinha! To ficando atoladinha calma! Calma foguentinha!” AINDA POR CIMA ELA DIZ:
“Vai, dá tapinha na bundinha, vai! Que eu sou sua cachor-rinha vai! Fico muito assanhada. Va-mos dá uma lapadinha? Só se for na rachadinha. Toma gostosa, lapada na rachada... Você pede e eu te dou, la-pada na rachada. E aí, tá gosto-so ?...”. JÁ EM 2007 PARA 2008: Assim eles “trocam o cd” e di-zem:
“Na 4 por 4 a gente zoa, whisky, Red Bull, quanta mulher boa olha que vixe o bagulho tá sério vai rolar um adulté-rio!”. E também junto com o romantismo foi se embora à fidelidade:
“Mais a fiel fala ele é meu e a amante fala ele é nosso. Não sou de ninguém eu tôo na pista pra negócio...”. EM 2011: Ele diz:
“Vou não, quero não, posso não, minha mulher não deixa, não. Não vou não, quero não.” Agora é assim... 2012: Ele avisa assim:
“ai se eu te pego, ai se eu te pego!” Ou já diz o que quer de uma vez:
“Eu quero tchu, eu quero tcha. Eu quero tchu-tcha-tcha, tchu-tchu-tcha Tchu-tcha-tcha, tchu-tchu-tcha”. Ou então expõe suas intimidades:
“Quando eu te vi no portão, de trancinha, tamanco e vestido azul. Logo latejou o meu pau e ali logo vi que piscou o seu cu. Puxei sua calcinha de lado e dei três cuspidas pro meu pau entrar. Então eu fiquei assustado, porque você só que-ria mamar...”. Assim vai para o lixo boa parte da música brasileira, do romantismo, da fidelidade e principalmente da pri-vacidade pessoal. Afinal ninguém quer saber o que alguns cantores fazem com seus companheiros den-tro do quarto. Acorda Brasil! Vamos deixar de vulgaridade, e passar a usar a música como antes e como muitos ainda utilizam... ...Como forma de expressão de crítica contra as prá-ticas ilícitas ou desumanas que são feitas na humani-dade, e o mais engraçado que, por ela própria...
...Acorda Brasil!!!
Referencias:
A decadência do romantismo.Slideshare: presente your-
self.Disponível em: <http://www.slideshare.net/
oscarbiologo/decadencia-da-musica-brasileira-l> Acesso
em:12/06/2012 as 08h49min.
Adaptado por: Jessica C. Gonçalves e Flaviana Pereira.
O som da liberdade 17
Passando o Tempo...
Fontes: http://eensino.blogspot.com.br/2010/05/atividade-em-que-o-aluno-encontrara-no.html
http://3.bp.blogspot.com/_KafaFtnFe88/TSOP5xsM3WI/AAAAAAAAfZ4/Q9Lqs1-aWmI/s1600/7+erros+004.jpg
18 O som da liberdade
Passando o Tempo...
19 O som da liberdade
Angeli . Fonte:http://territorioat.wordpress.com/page/27/
Willtirando. Fonte: http://www.willtirando.com.br/?post=1131