INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS AULA : …

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INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS

AULA : COAGULOGRAMA E D-DÍMERO

Provas laboratoriais para avaliação da

coagulação

COAGULOGRAMA

OBJETIVOS

LAUDO DO COAGULOGRAMA COMPLETO

•Tempo de sangramento: 1 a 3 min (depende do

método utilizado)

•Tempo de coagulação: 2 a 8 min.

• Retração do coágulo: > 40% em até 2 hora

• Prova do Laço: negativa

COAGULOGRAMA I

TEMPO DE SANGRAMENTOTÉCNICA

Punção→ com lanceta descartável → no

lóbulo da orelha ou polpa digital

Cronômetro.

Papel de filtro → limpar de 30 segundos em

30 segundos

observar o tempo: entre a incisão e o

estancamento da hemorragia.

TS alterado:

Valores normais: 1 a 3 min.

•alterações vasculares

• plaquetopenias

•defeitos qualitativos das plaquetas

• Doença de vW

•Presença de inibidores da função plaquetária

→AAS, fenilbutazona

TEMPO DE SANGRAMENTO

Interpretação:

• TS mede a reação dos capilares à

lesão

Depende:

• plaquetas

• Fatores plasmáticos

•Endotélio

Interpretação

• Exame útil na via intrínseca da coagulação,

•Porém de pouca sensibilidade.

• Em desuso

Valor normal: 5 a 10 min

TEMPO DE COAGULAÇÃO

TÉCNICA

RETRAÇÃO DO COÁGULO• Método qualitativo - Técnica:

• Tubos do TC são incubados em banho-maria a 37oC

• Em até 24 hs →formação do coágulo.

RETRAÇÃO DO COÁGULO Interpretação:

Indireto de avaliação do número e da atividade plaquetária.

Está diminuída quando:

plaquetas for inferior a 100.000/mm3,

alterações qualitativas das plaquetas

Em desuso

Valor Normal: de 45 a 55%.

lnterferentes: Medicamentos que alterem a função plaquetária.

Adultos: se contar 20 ou mais petéquias → Prova do Laço POSITIVA.

Crianças: se contar 10 ou mais petéquias → Prova do Laço POSITIVA.

PROVA DO LAÇO

• Interpretação:

• Analisa a integridade vascular.

• vaso não íntegro,

• extravasamento de sangue das células do vaso

• formando petéquias

Número aumentado de petéquias

→ comum em trombocitopenia

→disfunção plaquetária.

→Fragilidade vascular

PROVA DO LAÇO

Inferior a 50.000/mm3:

Púrpuras após trauma ligeiro

Hemorragias após cirurgia

envolvendo mucosas.

Contra indicado cirurgia;

Inferior a 20.000/mm3:

hemorragias espontâneas

CONTAGEM DE PLAQUETASValor de referência: 150.000 a 450.000/mm3

100.000 a 150.000/mm3:

geralmente assintomático

TS normal

50.000 a 100.000/mm3:

hemorragias após trauma grave

TS ligeiramente prolongado

COAGULOGRAMA

1. TEMPO DE PROTROMBINA

1.1. ATIVIDADE DE PROTROMBINA

1.2. RNI

2. TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL

COAGULOGRAMA II

ESTUDO DOS FATORES PLASMÁTICOS DA

COAGULAÇÃO

TTPa TP

COAGULOGRAMA II

Avalia via extrínseca e comum da coagulação

Inicia com ativação do Fator VII

Até conversão do fibrinogênio → fibrina

Determina o tempo de formação

coágulo de fibrina

TEMPO DE PROTROMBINA

Seu valor varia → reagente

11,0 a 14,0 segundos

INR (international Normalized Ration)

Calculado a partir do TP

Estabelecer comparações válidas independente o reagente utilizado

RNI: 1.0

TEMPO DE PROTROMBINA

TP normal= 11.2 seg

TP Paciente= 12.8 seg

TP normal= 13,0 seg

TP Paciente= 14,0 seg

TP normal= 12,0 seg

TP Paciente= 13,2 seg

EXEMPLOS:

Paciente X – Lab. A Paciente X – Lab. B Paciente X – Lab. C

RNI será o mesmo!!!

TEMPO DE PROTROMBINA

Indicações:

Avaliação da integridade das vias:

Extrínseca → Fator VII

Comum → fibrinogênio e fatores II, V e X

FATORES:

VII – II - X

DEPENDETES DE

VITAMINA K

Monitorar a

anticoagulação pela

varfarina

TEMPO DE PROTROMBINA

Alargamento do TP Encurtamento do TP

Deficiências de Fatores da

Coagulação

CIVD

Uso de varfarina

Hepatopatias

Deficiência de vitamina k

Suplementação de vitamina K

Transfusão de plasma

Trombofilias

Intervalo terapêutico ideal recomendado para o RNI Situação Clínica RNI

Trombose venosa, profilaxia da (cirurgia de alto-risco)

Trombose venosa profunda (TVP), tratamento da

Embolia pulmonar, tratamento da

Embolia sistêmica, tratamento da

Embolia sistêmica recorrente

Embolia arterial pós-operatória

Prótese cardíaca com válvula de tecido

Infarto agudo do miocárdio

Doença de válvula cardíaca

Fibrilação atrial

Prevenção de AVC isquêmico em pacientes com fibrilação atrial

2.0 - 3.0

Prótese cardíaca com válvula mecânica (exceto idosos) 2.5 - 3.5

S. Antifosfolipídica (Antic. Lúpico e/ou ACA) alguns casos *

* Se em concomitância com deficiência de ATIII, Prot. C, Prot. S.3.0 – 4.0

American College of Chest Physicians and

National Heart Lung, and Blood Institute

TTPa

Avalia via intrínseca e comum

Inicia com ativação do Fator XII

Até fibrinogênio → fibrina

VR: 20-25 a 32-39 segundos

TEMPO DE TROMBOPLASTINAL PARCIAL

ATIVADA

Indicações:

Avaliar integridade das via:

intrínsecas: VIII - IX – XI – XII

Comum: II – V - X

Pacientes heparinizados apresentam TTP alargado.

TEMPO DE TROMBOPLASTINAL PARCIAL ATIVADA

Alargamento do

TTPa

Deficiências de Fatores da Coagulação

CIVD

Uso de heparina

Hepatopatias

Doença de Von Willebrand

Hemofilias

INDICAÇÕES CLÍNICAS PARA

COAGULOGRAMA

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pré- operatório

→ TP, TTPa, contagem de plaquetas

Investigação clínica de distúrbios hemorrágicos

→Coagulograma completo

Estados pré-trombóticos

→ Caso a caso

Acompanhamento de medicações

→varfarina: TP (RNI)

→Heparina: TTPa