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Composio do sangue Dos 5l de sangue, que em mdia existe em um adulto, 3l so plasma e 2l so clulas O lquido plasmtico deriva do intestino e do lquido linftico e proporciona um veculo para locomoo das clulas As clulas so produzidas na medula ssea e so classificadas em clulas brancas (leuccitos), clulas vermelhas (hemcias ou eritrcitos) e plaquetas (trombcitos). Os leuccitos so divididos em dois grupos principais: Granulcitos ou leuccitos polimorfonucleares e agranulcitos ou leuccitos mononucleares. Os granulcitos correspondem aos neutrfilos, basfilos e eosinfilos. Os agranulcitos consistem em linfcitos e moncitos

SangueElementos figurados Plasma

hemceas

leuccitos

Plaquetas

Granulcitos

Agranulcitos Moncitos

Neutrfilos

Eosinfilos

Linfcitos

Basfilos

Composio do sangue O sistema endcrino um importante regulador do nmero de leuccitos no sangue, os hormnios afetam sua produo, armazenamento, liberao e sua desintegrao Um processo inflamatrio local exerce um efeito qumico sobre a mobilizao dos leuccitos, que tem entre 13 a 20 dias de vida, aps so destrudas no sistema linftico. A principal funo da hemcia de transporte do oxignio e dixido de carbono atravs da substncia hemoglobina (Hb) A contagem de hemcias (CH), o hematcrito (Ht) e a hemoglobina (Hb) so maneiras diferentes de examinar a adequada produo de eritrcitos HEMOGRAMA - Consiste na contagem de clulas do sangue e determinarem sua variedade, porcentagem, concentrao e qualidade.

HEMOGLOBINA (HB)Valores normais: Homens 12 a 16g/dl ou 120 160 g/l Mulheres 14 a 17,4 g/dl ou 140 a 174 g/l Principal componente da hemcia e serve como veculo para transporte do oxignio e dixido de carbono Composta de aminocidos que formam uma protena (globina) e uma substncia denominada heme, que contm tomos de ferro e se combina facilmente com o oxignio (cor vermelha) A capacidade de transporte de oxignio est relacionada ao nmero de hemoglobina e no ao de hemcias, porque algumas contm mais hemoglobina que outras. Volumes reduzidos so encontrados em anemias por deficincias de ferro, hemoglobinopatias, hemilticas, hipotireoidismo e hemorragias. Volumes aumentados so encontrados em policitemia, doena pulmonar obstrutiva crnica.

HEMATCRITO (HT)Valores normais: Homens 42 a 52% Mulheres 36 a 48% Consiste na separao do plasma das clulas do sangue por centrifugao, determinando a massa de hemcias Os resultados so expressos como a porcentagem de hemcias contida em um volume total de sangue Valores de hematcrito diminudos so indicadores de anemia ou distrbios na produo, utilizao ou metabolizao dos eritrcitos doenas neoplsicas da medula ssea, doena crnica, reao hemoltica ou perdas de sangue agudas ou crnicas Ocorre aumento do hematcrito em eritrocitose, policitemia, choque ou desidratao.

HematcritoSangue centrifugado sedimenta-se. Aprox. 43% hemcias. Aprox. 1% leuccitos. Plasma a poro lquida sangue: 90% gua e 10% solutos dissolvidos sendo os mais prevalentes protenas plasmticas e os fatores de coagulao. Plaquetas no so visveis, estando sobre os leuccitos. Soro : o plasma que teve as protenas da coagulao removidas

LEUCOGRAMA - CONTAGEM DE LEUCCITOSValor normal 5.000 a 10.000 clulas/mm3, quando acima de 10.000 leucocitose e abaixo de 5.000 leucopenia Serve de guia da gravidade do processo patolgico Pela contagem do diferencial so esperados padres especficos para as diferentes doenas CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCCITOS expressa como uma porcentagem do nmero total de leuccitos e deve ser interpretada em relao a esse total Neutrfilos combatem infeces bacterianas (piogenicas) Eosinfilos presentes em distrbios alrgicos e infestaes parasitrias Basfilos infeces parasitrias Linfcitos infeces virais Moncitos infeces graves por fagocitose

Leucograma

Clula

Funo

Neutrfilos / Preveno ou limitao da infeco bacteriana Bastonetes Infeces bacterianas graves, em que muito (precursor dosolicitado o neutrfilo e no h tempo de ocorrer a maturao das clulas na medula ssea neutrfilo Eosinfilos Basfilos Linfcitos Moncitos alergias e doena parasitria

parasitoses e doenas malignas proliferativas da medula ssea Infeces virais (sarampo, rubola, varicela)

Infeces agudas e crnicas, entra nos tecidos como macrfago

Leucograma

Interpretao dos desvios do leucograma Desvio para a esquerda consiste no aparecimento de elementos situados esquerda dos bastonetes;formas imaturas, bastes e metamielcitos Aparece principalmente nos processos infecciosos agudos

Plaquetas controle do sangramento, iniciam formao do cogulo (instvel) + fibrina (estvel com a cascata de coagulao) Plaquetograma Conceito: Avalia a contagem global de plaquetas e suas alteraes de tamanho Finalidade: verificao da presena de problemas de coagulao Valores de Referncia: 150.000 a 450.000/mm3

-Uma contagem de plaquetas inferior A 150.000/mm3 anormal, mas o sangramento ocorre isoladamente ,amenos que a plaquetas caiam abaixo de 20.000 /mm3 o sangramento pode ser prolongado com contagem de plaquetas de 4 0.000 /mm3 a 50.000/mm3 - hemorragia grave espontnea quando a contagem de plaquetas alcanam 5.00010.000 /mm3 - medicamentos que diminuem a funo ou a produo de plaquetas: aspirina,cimetidina,digoxina,heparina,furosemida ,vitamina E-

Exames laboratoriaisContrao do vaso rompido

Primria

Ativao da hemostasia secundria

Agregao plaquetria Tampo hemosttico instvel

Leso da membrana endotelial

Leso tecidual

Fator de ativao X

Via intrnseca (lenta) colgeno exposto

SecundriaFator de ativao X

Via extrnseca (rpida) liberao de tromboplastina

Protrombina

Trombina Fibrina (cogulo) tampo de plaqueta no local da leso

Fibrinognio

Ca dependente

TTPA(tempo de tromboplastina parcial ativada) - Usado para detectar deficincias no sistea intrnseco da coagulao , detectar anticoagulantes circulantes e monitorizar o tratamento com heparina:VN: 21-35 seg e durante o tratamento com heparina endovenosa este ttpa deve ficar entre (2-2,5 o valor normal) Tempo de protrombina (PT) - protrombina uma protena produzida no fgado para coagulao do sangue e sua produo depende do consumo e da absoro adequada da vitamina K e fica reduzido em pacientes com hepatopatia - utilizado para monitorar a resposta do paciente terapia com warfarin que atua no fgado para retardar a coagulao interferindo na ao de fatores relacionados com a vit.k (II,VII,IX ,X) - OMS(Organizao Mundial de Sade)- 1983 introduziu a razo internacional normalizada(INR)para propiciar um padro comum para interpretao do PT

Sdio ( Na)

on mais abundante , principal base do sangue

VN: 136-145mEq/l (adultos) Hiponatremia < 136mEq/l Hipernatremia > 145mEq/l VN: 3,5 5,2 mEq/l (adultos) Hipopotassemia < 3,6mEq/l Hipercalemia > 5,5 mEq/l Deve ser administrado quando a reposio for endovenosa em bomba de infuso para evitar arritmias cardacas quando infundido rpido ou direto na veia Manter distante de SF ou AD no posto de enfermagem para no ser diludo erroneamente as medicaes e produzir iatrogenia no paciente

Potssio (K)

Principal ction do lquido intracelular 90% esto nas clulas e pequenas quantidades no osso e sangue;leso das clulas liberam K para o sangue 80-90% excretados na urina pelos glomrulos renais e o restante fezes e suor

Magnsio (Mg)

40-60% no osso,20% no msculo, 30% na clula,1% soro Necessrio para o uso do trifosfato de adenosina como fonte de energia Necessrio tambm metabolismo carbohidratos,sntese de protenas,sntese dos cidos nuclicos, contrao do tecido muscular Junto com K,CA, controla a contrao muscular e a coagulao

VN: 1,8 -2,6 mg/dl (adultos) Hipo ou hipermagnesemia 95% do magnsio filtrado pelo glomrulo so reabsovidos Reposio EV e vo (sulfato de Mg a 10 ou 20%) diludo em SF0,9% ,SG5%

Clcio (Ca++)

99% armazenado esqueleto e Ca total adulto: 8,8-10,4 mg/dl dentes e agem como reservatrios Ca inico adulto: 4,65-5,28 mg/dl para manter nveis sanguneos comum a hipocalcemia em grandes 50% clcio sanguneo encontra- tranfuses de sangue, pois este se na forma ionizada e o 50% misturado com citrato para evitar a encontra-se ligado a coagulao e este quando infunddido protenas( diminuio da se liga ao clcio causando sua albumina diminui clcio srico deficincia- pacientes recebem total) gluconato de clcio ao receber grandes transfuses de sangue Principal nion intracelular, fonte do ATP, 85% esto VN: adulto : 2,7-4,5 mg/dl associados ao clcio no osso e 15% nas clulas, entra na hemcea junto com a glicose, tem relao inversa com o clcio tendo com controle o paratormmio (PTH)

Fsforo (P)

Uria (BUN, nitrognio ureico)

Formada no fgado e constitui o produto final do metabolismo das protenas A quantidade excretada depende diretamente do consumo de protenas A dosagem de BUN que mede o nitrognio da uria usado como indicador da funo glomerular na produo e excreo de uria

VN: 6-20 mg/dl adulto Uria aumentada: ingesta proteica aumentada, paciente desidratado,choque ou ICC decorrente da perfuso tecidual renal diminuda, IRA/IRC, antibiticos nefrotxicos( tetraciclina,vancomicina)

Creatinina: cr

VN: 0,6-1,2 mg/dl A quantidade de creatinina excretada na produto do metabolismo urina est diretamente relacionada com a muscular normal e excretado na massa muscular e normalmente urina como resultado da filtrao permanece constante ,a menos que ocorra glomerular sendo um dos mais consumo muscular significativo importantes indicadores da TFG

Glicose

Formada pela digesto de VN: 65-110mg/dl adultos. carbohidratos e converso do O exame de glicemia ps prandial de 2 glicognio em glicose pelo fgado horas ajuda mais a avaliar o metabolismo 2 hormnios regulam diretamente dos carbohidratos principalmente em a glicose sangunea:glucagon e pessoas com DM insulina A hemoglobina glicosilada proporciona Glucagon acelera a informao sobre a quantidade mdia da decomposio do glicognio no glicose presente na corrente sangunea do fgado e causa elevao da glicose paciente durante o ciclo de vida de 120 no sangue dias dos eritrcitos, til para avaliar indivduos dignosticados com DM; tem A insulina aumenta a melhor exatido porque controla variveis permeabilidade da membrana como: stress, exerccio, medicamentos celular glicose transportando geradores de interferncia e alteraes de para o interior das clulas , estimula a formao de glicognio adeso a terapia; proporciona viso de 2-3 meses anteriores em comparao da viso e reduz os nveis de glicose no instantnea da glicemia em jejum sangue

D.F um homem de 65 anos com histria prvia de diabetes e hipertenso. H um ano comeou a sentir falta de ar e se descobriu com insuficincia cardaca congestiva . Ele estava sendo tratado com os seguintes medicamentos:furosemida 20 mg VO uma vez ao dia; metformina 500mg VO 2 vezes ao dia ; enalapril 10 mg VO 1 vez ao dia; metoprolol 25 mg Vo 2 vezes ao dia e sua falta de ar agravou-se nos dois ltimos dias Sinais vitais na admisso : t: 36,3, pulso:130 bat/min, PA: 87/50mmHg, resp: 18 mr/minSo2 :94%, com catter nasal a 3l/min Exames laboratoriais: Sdio: 130 meq/l, K:3,5 meq/l, uria: 45 mg/dl, creatinina: 2,3 mg/dl, glicemia jejum:162 mg/dl Faa uma anlise objetiva da fisiopatologia do senhor DF associando a alteraes de seus exames laboratoriais