Post on 25-Feb-2018
7/25/2019 Infeccão Pele - Prof Duarte Correia - 2011
http://slidepdf.com/reader/full/infeccao-pele-prof-duarte-correia-2011 1/24
INFECÇÃO DA PELE ETECIDOS MOLES
J.H. Duarte CorreiaFMV, UTL
7/25/2019 Infeccão Pele - Prof Duarte Correia - 2011
http://slidepdf.com/reader/full/infeccao-pele-prof-duarte-correia-2011 2/24
• Barreira cutânea
• Estrato córneo
• Física
• Química
• Flora
INFECÇÃO DA PELE E TECIDOS MOLES
7/25/2019 Infeccão Pele - Prof Duarte Correia - 2011
http://slidepdf.com/reader/full/infeccao-pele-prof-duarte-correia-2011 3/24
INFECÇÃO DA PELE E TECIDOS MOLES
• Flora residente
• Flora transiente
• Flora nómada
Staphylococcus intermedius
7/25/2019 Infeccão Pele - Prof Duarte Correia - 2011
http://slidepdf.com/reader/full/infeccao-pele-prof-duarte-correia-2011 4/24
• Tipologias de infecção
• Piodermite
• Feridas
• F. por Mordeduras
• Abcessos
INFECÇÃO DA PELE E TECIDOS MOLES
7/25/2019 Infeccão Pele - Prof Duarte Correia - 2011
http://slidepdf.com/reader/full/infeccao-pele-prof-duarte-correia-2011 5/24
INFECÇÃO DA PELE E TECIDOS MOLES
Ectoparasitismo
Hipersensibilidade
Endocrinopatias
Alterações queratinização
7/25/2019 Infeccão Pele - Prof Duarte Correia - 2011
http://slidepdf.com/reader/full/infeccao-pele-prof-duarte-correia-2011 6/24
INFECÇÃO DA PELE E TECIDOS MOLES
PIODERMITE Eritema, exsudação erosões
Pápulas, pústulas, colaretes e alopécia focal
Furunculose, bolhas hemorrágicas,ulcerações, nódulos e fístulas
7/25/2019 Infeccão Pele - Prof Duarte Correia - 2011
http://slidepdf.com/reader/full/infeccao-pele-prof-duarte-correia-2011 7/24
INFECÇÃO DA PELE E TECIDOS MOLES
7/25/2019 Infeccão Pele - Prof Duarte Correia - 2011
http://slidepdf.com/reader/full/infeccao-pele-prof-duarte-correia-2011 8/24
INFECÇÃO DA PELE E TECIDOS MOLES
Estudo em Portugal
Mouro, S. et al. (2005) (2006) Fontes de contaminação
Flora
Evolução clínica
7/25/2019 Infeccão Pele - Prof Duarte Correia - 2011
http://slidepdf.com/reader/full/infeccao-pele-prof-duarte-correia-2011 9/24
INFECÇÃO DA PELE E TECIDOS MOLES
Aeromonas hidrophila/cavie
Aeromonas salmonicida spp.
Bacillus sp.
Brevundimonas diminuta
Brevundimonas vesicularis
Chryseobacterium indologenes
Clostridium perfringens
Corynebacterium ulcerans
Enterobacter sakazakii
Enterobacteriácea
Enterococcus faecalis
Escherichia coli
Escherichia coli 1
Eubacterium sp.
Flavimonas oryzihabitans
Klebsiella sp.
Pantoea sp.
Pasteurella sp.
Pasteurella multocida
Prevotella sp.
Proteus mirabilis
Pseudomonas fluorescens
Staphylococcus aureus/intermedius
Staphylococcus aureus
Staphylococcus intermedius
Staphylococcus sciuriStaphylococcus sp.
Staphylococcus xylosus
Streptococcus sp.
Streptococcus agalactiae
Streptococcus bovis I
Streptococcus canis
Streptococcus mitis
Streptococcus suis II
Bacilo gram negativo oxidase +
Bacilo gram + não esporulado
Bacilos gram - cat - anaeróbio estrito
Bacilos gram + cat - anaeróbio estrito
0 5 10 15 20 25
%
Espécies bacterianas isoladas das 38 feridas
Staphy lococcus
intermedius 11%
Pasteurel la
mul toc ida
22%
Mouro, S., Cavaco, L. M., Vilela, C. L., Niza, M.M.R.E., SPCV 2005
7/25/2019 Infeccão Pele - Prof Duarte Correia - 2011
http://slidepdf.com/reader/full/infeccao-pele-prof-duarte-correia-2011 10/24
INFECÇÃO DA PELE E TECIDOS MOLES
Espécies mais frequentes emferidas sem pus:
Pasteurel la mu ltocida (31.4%)
Staphylococci (20%)BGNOP (17.1%)
Espécies mais frequentes emferidas com pus:
Pasteurel la mu ltocida (28.2%)
Staphylococci (17.9%)BGNOP (17.9%)
Streptococci (17.9%)
Mouro, S., Cavaco, L. M., Vilela, C. L., Niza, M.M.R.E., SPCV 2005
7/25/2019 Infeccão Pele - Prof Duarte Correia - 2011
http://slidepdf.com/reader/full/infeccao-pele-prof-duarte-correia-2011 11/24
INFECÇÃO DA PELE E TECIDOS MOLES
Com pús Sem pús0
5
10
15
20
25
n
16 16
6
Sem anaeróbios
Com anaeróbios
Anaeróbios
estritos em27% das feridascom pús
100%
27%
73%
Prevotella sp . (n=1)
Clostr id ium perfr ingens (n=3)
Baci lo Gram - Cat –
(n=2)
Baci lo Gram + Cat – Indo l - (n=1)
Mouro, S., Cavaco, L. M., Vilela,C. L., Niza, M.M.R.E., SPCV 2005
7/25/2019 Infeccão Pele - Prof Duarte Correia - 2011
http://slidepdf.com/reader/full/infeccao-pele-prof-duarte-correia-2011 12/24
DIAGNÓSTICO Citologia
Cultura e TSA
INFECÇÃO DA PELE E TECIDOS MOLES
7/25/2019 Infeccão Pele - Prof Duarte Correia - 2011
http://slidepdf.com/reader/full/infeccao-pele-prof-duarte-correia-2011 13/24
INFECÇÃO DA PELE E TECIDOS MOLES
7/25/2019 Infeccão Pele - Prof Duarte Correia - 2011
http://slidepdf.com/reader/full/infeccao-pele-prof-duarte-correia-2011 14/24
INFECÇÃO DA PELE E TECIDOS MOLES
TSA OBRIGATÓRIO Bastonetes presentes
Falha da ABterapia empírica
Piodermite crónica ou recorrente
7/25/2019 Infeccão Pele - Prof Duarte Correia - 2011
http://slidepdf.com/reader/full/infeccao-pele-prof-duarte-correia-2011 15/24
INFECÇÃO DA PELE E TECIDOS MOLES
TRATAMENTO
Controlo das causas subjacentes Limpeza e drenagem
ABterapia sistémica (duração)
Tópicos Banhos e Champôs Cremes e pomadas
Mupirocina
7/25/2019 Infeccão Pele - Prof Duarte Correia - 2011
http://slidepdf.com/reader/full/infeccao-pele-prof-duarte-correia-2011 16/24
INFECÇÃO DA PELE E TECIDOS MOLES
7/25/2019 Infeccão Pele - Prof Duarte Correia - 2011
http://slidepdf.com/reader/full/infeccao-pele-prof-duarte-correia-2011 17/24
INFECÇÃO DA PELE E TECIDOS MOLES
Boa penetração na célula bacteriana
Perfil de sensibilidade da estirpe
CIM necessária e biodisponibilidade do AB
Efeito bactericida do AB e não bacteriostático
Local de infecção, e acessibilidade do AB
Efeitos do local de infecção (pH, ligação proteica)
Estado de saúde do animal Compl iance - facilidade de administração peloproprietário
Custos para o cliente
Toxicidade e efeitos adversos potenciais.
7/25/2019 Infeccão Pele - Prof Duarte Correia - 2011
http://slidepdf.com/reader/full/infeccao-pele-prof-duarte-correia-2011 18/24
INFECÇÃO DA PELE E TECIDOS MOLES
SITUAÇÃO EM PORTUGAL
Staphylococcus intermedius
75 estirpes
Isoladas de piodermite e OE CIMs pelas normas do NCCLS
7/25/2019 Infeccão Pele - Prof Duarte Correia - 2011
http://slidepdf.com/reader/full/infeccao-pele-prof-duarte-correia-2011 19/24
7/25/2019 Infeccão Pele - Prof Duarte Correia - 2011
http://slidepdf.com/reader/full/infeccao-pele-prof-duarte-correia-2011 20/24
INFECÇÃO DA PELE E TECIDOS MOLES
0
2
4
6
8
10
12
14
16
u
g / m l
CIM90
AMLMIC90 AMCMIC90 CTXMIC90 CROMIC90
CFMMIC90 OXMIC90 VAMIC90 ENRMIC90
MARMIC90 OBXMIC90 CIPMIC90
7/25/2019 Infeccão Pele - Prof Duarte Correia - 2011
http://slidepdf.com/reader/full/infeccao-pele-prof-duarte-correia-2011 21/24
INFECÇÃO DA PELE E TECIDOS MOLES
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
SUSCEPTIBILIDADE %
A N T I B I Ó T I C O CIP
OBX
MAR
ENR
VA
OX
CFM
CRO
CTX
AMC AML
7/25/2019 Infeccão Pele - Prof Duarte Correia - 2011
http://slidepdf.com/reader/full/infeccao-pele-prof-duarte-correia-2011 22/24
INFECÇÃO DA PELE E TECIDOS MOLES
66.2
100
1
S U S C E P T I B I L I D A D E %
AMC
AML
7/25/2019 Infeccão Pele - Prof Duarte Correia - 2011
http://slidepdf.com/reader/full/infeccao-pele-prof-duarte-correia-2011 23/24
INFECÇÃO DA PELE E TECIDOS MOLES
CONCLUSÕES Baixo nível de resistências do Staph intermedius
Ausência de estirpes MRSI
AMC, cefalosporinas e fluroquinolonas continuam a seróptimas opções para terapêutica empírica
7/25/2019 Infeccão Pele - Prof Duarte Correia - 2011
http://slidepdf.com/reader/full/infeccao-pele-prof-duarte-correia-2011 24/24
INFECÇÃO DA PELE E TECIDOS MOLES
DROGA DOSE(mg/Kg) VANTAGENS DESVANTAGENS COMENTÁRIOS
Cefalexina(Cefadroxil)
20-30 bid Resistências raras CaraReservar p/ piodermiteprofunda grave
Amoxicilina-Clavulanato
20-25 bidSem resistências in vitro Seguro e relativamente barato
Boa eficácia in vivo ,especialm/ S. in termedius
Cefovecina 8 14/14 d Espectro amplo,compliance 100% Cara!!!!
Uso prudente –
cefalosporina de 3ªgeração
Clindamicina5 bid
10 sidBoa penetração em tecidonecrótico
Bacteriostático. Resistênciacruzada com Eritro e Lincomicina
Concentração nos PMN
Enrofloxacina2,5 sid
5 sidResistências raras. Boapenetração em tecidonecrótico. Espectro amplo,
útil para Gram neg. einfecção mista
Caros. Podem causar lesões
articulares em cães jovens
Não usar em cães emcrescimento. Tratamentos
mais curtos. Efeito pós-antibiótico marcadoMarbofloxacina 2 sidOrbifloxacina 2,5 sid
Eritromicina 10-20tidBarato. Efeito anti-inflamatório?
Bacteriostático. Irritante GI Intolerância GI comum
Oxacilina 20 tid Resistências raras Três tomas diáriasNão dar com alimento. Nãolicenciado.
Sulfonamidaspotenciadas 15-30 bid Relativamente barato Idiossincrasias
Dados recentes sugeremaumento de resistências