Post on 11-Feb-2019
FACULDADES INTEGRADAS ICE
INSTITUTO CUIABANO DE EDUCAÇÃO
DIREÇÃO ACADÊMICA
COORDENAÇÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
3º SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DAS FACULDADES
INTEGRADAS ICE
CUIABÁ
2012
À comunidade acadêmica,
Convido todos os atores envolvidos no processo de ensino-aprendizagem para iniciar uma nova fase no processo da busca do conhecimento científico; A partir deste ano faremos o Seminário Científico Integrado envolvendo todos os cursos.
Seminário: do latim “Seminarium”, significa exposição seguida de debates por um grupo de estudo sobre temas específicos científicos ou culturais.
O seminário é uma técnica de aprendizagem que inclui pesquisa, discussão e debates, é um processo metodológico que supõe o uso de técnicas de estudo de um assunto determinado, evitando que se torne uma exposição sem objetivos. Promove nos alunos as competências necessárias para desenvolver a capacidade de investigação, de síntese, análise e crítica.
Um seminário tem por objetivo fazer com que o convidado reflita sobre o tema proposto e interaja com discussões e debates, transmitindo informações, discutindo- as e chegando a uma conclusão sobre o assunto proposto
Tenho certeza de que o início é sempre um grande desafio, mas, JUNTOS, faremos o MELHOR possível para este momento, esforçando-nos para melhorar nossas produções a cada evento.
Lembre-se: A leitura é FUNDAMENTAL para a boa prática do processo de investigação científica. Busque junto ao seu professor, a indicação de livros, revistas e outras formas de obter informações para gerar novos conhecimentos e assim encaminhar ações efetivas para uma sociedade melhor.
O ICE dispõe de revistas científicas eletrônicas - publicadas anualmente, informe-se na sua coordenação. A publicação de artigos científicos é aberta para alunos e professores. Um forte abraço! Bom proveito a todos! Prof. MSc. Ideraldo Bonafé Direção Acadêmica
Sumário
1 Realização ................................................................................................... 5
2 Apresentação ............................................................................................... 6
3 Objetivos ...................................................................................................... 6
4 Categorias dos trabalhos ............................................................................. 7
5 Cronograma e previsão dos trabalhos do comitê científico ......................... 7
6 Áreas temáticas ........................................................................................... 7
7 Estratégias para a realização do evento ...................................................... 7
8 Normas para envio dos artigos .................................................................... 7
9 Comissão organizadora ............................................................................... 8
10 Comitê científico ....................................................................................... 8
11 Palestras realizadas por área ................................................................... 9
12 Mesas redondas realizadas por área ....................................................... 9
13 Mini-cursos realizados por área ................................................................ 9
14 Painel realizados por área ...................................................................... 10
15 Programação do encontro ...................................................................... 10
16 Artigos produzidos .................................................................................. 14
16.1 Resumo ............................................................................................... 14
16.2 HUMANAS .......................................................................................... 16
16.3 EXATAS .............................................................................................. 23
16.4 HUMANAS .......................................................................................... 26
2 Apresentação
As Faculdades ICE inseridas em seu compromisso de responsabilidade social
vem ampliando seus esforços no desenvolvimento das atividades científicas e
na formação de pessoal qualificado para atuação nas diferentes áreas do
conhecimento. Suas estratégias envolvem distintos níveis pedagógicos e
acadêmicos destacando-se a iniciação científica.
A coordenação da Iniciação Científica, em parceria com os coordenadores dos
cursos de graduação das Faculdades ICE, promoveram a terceira edição do
SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, realizado nos dias 08 e 09 de
novembro de 2012.
Dentro da programação do evento realizamos atividades científicas,
tecnológicas e oficinas, como: apresentação de trabalhos orais, painéis, mini-
cursos e oficinas de discussão que buscaram a interatividade entre os
diretórios de grupos de pesquisas nas diferentes áreas do conhecimento.
3 Objetivos
Proporcionar aos alunos de graduação e seqüenciais, a divulgação da
produção científica desenvolvida nas atividades acadêmicas da
Faculdades ICE, nas categorias de iniciação científica;
Possibilitar aos egressos um espaço institucional para apresentação e
discussão de seus trabalhos de pesquisa;
Ampliar a pesquisa e intercambiar a construção do saber discente no
que versa sobre a teoria e prática nos conhecimentos adquiridos ao
longo do semestre;
Promover e estimular a construção e desenvolvimento da
interdisciplinaridade entre cursos e disciplinas.
4 Categorias dos trabalhos
Foram recomendados para obtenção da carta de aceite os trabalhos
desenvolvidos pelos cursos de graduação e iniciação científica, nas diversas
áreas de conhecimento.
5 Cronograma e previsão dos trabalhos do comitê científico
Data limite para envio dos resumos: 20/10/2012
Notificação de Aceite dos Resumos: 31/10/2012
6 Áreas temáticas
Exatas;
Sociais Aplicadas;
Humanas.
7 Estratégias para a realização do evento
Comunicações Orais e/ou Painéis
8 Normas para envio dos artigos
As normas foram disponíveis pelo site: www.ice.edu.br/iniciacaocientifica
seguindo-se os seguintes campos:
Título do Trabalho:
Pesquisador (es) – nome (s) completo (s) e titulação
E-mail do orientador (obrigatório)
Apresentador – Nome completo
Áreas (Exatas, Sociais Aplicadas e Humanas)
Curso:
Artigo Resumido: no máximo 4000 caracteres
Modalidade de apresentação: (oral ou painel)
Painel: 1,20 x 0,90 m
Apresentação oral: 15 minutos no máximo.
9 Comissão organizadora
Prof. MSc. Ideraldo Bonafé – Diretor Acadêmico
Prof. MSc. Ernesto Borba – Coordenador de Administração e Ciências
Contábeis
Profa. Esp. Sandra Gouveia – Cursos Seqüenciais
Prof. MSc. Gláucia Negreiros– Coordenadora de Pedagogia e Letras
Prof. Esp. Andersown Becher – Coordenador de Ciência da Computação
10 Comitê científico
Prof. DSc. Ideraldo Bonafé – Diretor Acadêmico
Prof. MSc. Ernesto Borba– Coordenador de Administração e Ciências
Contábeis
Profa. Msc. Sandra Gouveia – Cursos Seqüenciais
Prof. MSc. Gláucia Negreiros – Coordenadora de Pedagogia e Letras
Prof. Esp. Andersown Becher – Coordenador de Ciência da Computação
Prof. MSc. Daniela Mendes Piloni
11 Palestras realizadas por área
Área Tema
Sociais Aplicadas Sustentabilidade na Gestão Empresarial e
Governança.
Internacionalização: os desafios e oportunidades para as empresas.
Humanas Educação a distância.
Romance e folhetim de Alfredo Marien: no rastro da poaia.
TOTAL 04
12 Mesas redondas realizadas por área
Área Tema
Sociais Aplicadas A logística reversa como alternativa para a
sustentabilidade
Humanas A construção da política de povos e
comunidades tradicionais e de grupos sociais
vulneráveis no Brasil
Políticas para o ensino superior
Educação especial: a inclusão do deficiente
visual
Exatas A interação do Homem- Computador
TOTAL 04
13 Mini-cursos realizados por área
Área Tema
Exatas Firewall – Estudo de Caso com Check Point
Windows 8 - Turmas de CCO
Humanas Iniciação Científica.
TOTAL 03
14 Painel realizados por área
Área Tema
Sociais Aplicadas A logística reversa.
Responsabilidade social e ambiental como marketing
das empresas.
Reciclagem de Alimentos – Sustentabilidade
RECICLAGEM PNEUS – UMA QUESTAO SOCIAL
E AMBIENTAL
Pratique & Recicle
Diagnóstico empresarial: estudo de caso em
empresas de Cuiabá e Várzea Grande.
Humanas Adaptação na Educação Infantil: a importância da
família.
Creche: um ambiente educacional
Práticas de Educação e Saúde na Educação Infantil:
um estudo de caso.
Educação de Jovens e Adultos- EJA: oportunidade e
cidadania.
Leitura e escrita e a formação do aluno.
TOTAL 11
15 Programação do encontro
Data: 08/11/2012
Área: Sociais Aplicadas
Tipo de Trabalho Descrição do Evento Coordenadores e Mediadores
Mesa Redonda A logística reversa como
alternativa para a
Profa Ana Flávia Derze
sustentabilidade Prof. Luiz Afonso - deliberador
Apresentação de
Painel
A logística reversa. Prof. Regina Nogueira da Silva
Responsabilidade social e
ambiental como marketing das
empresas.
Diagnóstico empresarial: estudo
de caso em empresas de
Cuiabá e Várzea Grande.
Orientadoras:
Profa Gislene Pereira da Silva Prof. Linda Meire Almeida de Abreu
Expositores:
Acadêmicos da turma de 2º Gestão Estratégia de Pessoas
Área: Exatas
Tipo de Trabalho Descrição do Evento Coordenadores e Mediadores
Mesa Redonda A interação do Homem-
Computador
Márcio Alexandre de Queiroz/ Mestre em Ciência da
Computação
Mini-curso Firewall – Estudo de Caso com Check Point
Felipe Nagaishi
Área: Humanas
Tipo de Trabalho Descrição do Evento Coordenadores e Mediadores
Mesa Redonda A construção da política de
povos e comunidades
tradicionais e de grupos sociais
vulneráveis no Brasil
Profa Ms Denize Aparecida
Rodrigues de Amorim
Mesa Redonda Políticas para o ensino superior Prof. Ms Vinicius de Carvalho
Araújo
Data: 09/11/2012
Área: Sociais Aplicadas
Tipo de Trabalho Descrição do Evento Coordenadores e Mediadores
Palestra Sustentabilidade na Gestão
Empresarial e Governança.
Prof. Marcelo Rodrigo Silva Neves Profa. Regina Nogueira da
Silva
Internacionalização: os desafios e oportunidades para as empresas.
Palestrante: Gabriela Fontes
Profs responsáveis: Ana Flávia
Derze, Luiz Afonso e Regina
Nogueira.
Área: Exatas
Tipo de Trabalho Descrição do Evento Palestrantes
Mini-curso Windows 8 - Turmas de CCO Microsoft
Área: Humanas
Tipo de Trabalho Descrição do Evento Expositores
Apresentação de
Painel
Adaptação na Educação Infantil:
a importância da família.
Raquel Vale Rocha/Acadêmica
do 6º Pedagogia.
Profa. Orientadora: Gislei
Amorim Rondon
Creche: um ambiente
educacional
Cristiane de Oliveira/Acadêmica
do 6º Pedagogia.
Profa. Orientadora: Gislei
Amorim Rondon
Práticas de Educação e Saúde
na Educação Infantil: um estudo
Nelcinete Fátima da Silva
de caso. Correa- acadêmica do 6º
Pedagogia.
Profa. Orientadora: Gislei
Amorim Rondon
Educação de Jovens e Adultos-
EJA: oportunidade e cidadania.
Marilce Benedita Alves
Monteiro- Acadêmica do 6º
Pedagogia.
Profa. Orientadora: Neiva
Propodoski
Leitura e escrita e a formação do
aluno.
Tirciana Natsumi Uehara Dói/
acadêmica do 6º Pedagogia
Profa. Orientadora: Neiva
Propodoski
Mesa Redonda Educação especial: a inclusão do deficiente visual
Marcino Oliveira Egresso do Curso de Pedagogia Mestranda na UNEMAT
Palestra Romance e folhetim de Alfredo Marien: no rastro da poaia.
Loraine Lerrari Luz Egressa do Curso de Letras Mestranda em Estudos Literários na UNEMAT
16 Artigos produzidos
16.1 Resumo
Área Título
HUMANAS Creche: um ambiente educacional
Práticas de educação e saúde na educação
infantil: um estudo de caso
Adaptação da educação infantil: a importância
da família
Trasnculturação: o sertão mato-grossense nos
tempos da poaia
Explorando a metáfora cotidiana com os ditados
populares
Os jovens e o interesse pelo saber: algumas
reflexões sobre a relação professor-aluno no
ensino superior
EXATAS Dos Fundamentos aos Projetos Orientados a
Objetos
Gerenciamento de Dados em Nuvem
HUMANAS Como Garantir a Logística e o Transporte de
Cargas no Estado do Mato Grosso: Alternativas e
Soluções
Planejamento Tributário: Alternativa para
Redução da Carga Tributária
A Arbitragem e o Poder Judiciário
Tomadas de Decisões Através dos Sistemas de
Informações Contábeis
Contabilidade na Era Digital: NF-e
Perspectiva da Profissão Contábil no Brasil
16.2 HUMANAS
16.2.1 CRECHE: UM AMBIENTE EDUCACIONAL
OLIVEIRA, Cristiane de1
RONDON, Gislei Amorim de Souza2
RESUMO
A transformação da instituição assistencialista para a instituição educacional faz com que vários estudos e pesquisas, enfoquem a formação da criança, onde a creche deve ser tratada como equipamento educacional e pensada para ser complementar, e não substitutiva, à ação da família nos aspectos físico, psicológico e social e sobretudo na constituição de conhecimentos e valores indispensáveis ao processo de desenvolvimento e socialização das crianças. Assim sendo, entendendo que a creche é um ambiente evidente de aprendizagem educacional inicial da criança, valorizando seu conhecimento prévio, o desenvolvimento cognitivo, a afetividade, a ação motora, a psicomotricidade e estágios de aprendizagem, a pesquisa realizada em uma creche municipal de Cuiabá-MT, objetivou analisar a visão das educadoras frente à nova perspectiva educacional no qual a creche está inserida. Assim a análise de resultados, um estudo de caso de abordagem qualitativa, realizada através de uma pesquisa de campo, demonstra que a creche é vista pelas educadoras como um ambiente educacional infantil, mas ainda precisa passar por uma reestruturação física e pessoal para ser considerada como tal.
Palavras-chave: Creche, Educadoras, Ambiente Educacional.
INTRODUÇÃO
O surgimento das creches, dos jardins de infância, e pré-escolas está
relacionado com a expansão e evolução do mundo moderno. Assim, para que
possamos compreender a nova perspectiva educacional na qual a creche está
1 Aluna formanda do curso de Pedagogia das Faculdades Integradas Matogrossenses de Ciências Sociais e
Humanas. Cuiabá, MT. k.hr.i@hotmail.com
2 Professora das Faculdades Integradas Matogrossenses de Ciências Sociais e Humanas. Cuiabá, MT.
gisleirondon@tgmail.com
inserida se faz necessário estudar sua história, pois, não podemos ignorar o
passado, a sua fundamentação histórica, pois, é a base para entender a
evolução que a creche passou nas últimas décadas.
Além do mais, a transformação da instituição assistencialista para a
instituição educacional faz com que vários estudos e pesquisas, enfocassem a
formação da criança, onde a creche deve ser tratada como equipamento
educacional e pensada para ser complementar, e não substitutiva, à ação da
família nos aspectos físico, psicológico e social e sobretudo na constituição de
conhecimentos e valores indispensáveis ao processo de desenvolvimento e
socialização das crianças.
Registra-se ainda que a creche é uma instituição tão importante, quantas
outras instituições educacionais de atendimento escolar, haja vista, ela propicia
à iniciação escolar da criança, a socialização, a diversidade e interação com o
meio onde vive, se constituindo em um ambiente educacional.
Assim sendo, entendendo que a creche é um ambiente evidente de
aprendizagem educacional inicial da criança, valorizando seu conhecimento
prévio, o desenvolvimento cognitivo, a afetividade, a ação motora, a
psicomotricidade e estágios de aprendizagem, a pesquisa realizada em uma
creche municipal de Cuiabá-MT, objetivou analisar a visão das educadoras
frente à nova perspectiva educacional no qual a creche está inserida.
16.2.2 PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO E SAÚDE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM
ESTUDO DE CASO
CORREIA, .Nelcinete Fatima Da Silva3
RONDON, Gislei Amorim De Souza4
RESUMO
Este artigo teve como objetivo analisar as rotinas de saúde de uma Creche
Municipal de Cuiabá – MT, verificando qual a formação dos profissionais que
atuam nesta instituição para lidar com esse assunto. A metodologia utilizada foi
3 Acadêmica do Curso de Pedagogia das Faculdades Integradas - ICE –netefatima@hotmail.com
4 Professora do Curso de Pedagogia das Faculdades Integradas – ICE –gisleirondon@gmail.com
à pesquisa de campo, estudo de caso descritivo com a aplicação de
questionário aos profissionais investigados. Os resultados demonstraram que a
formação e capacitação desses profissionais ainda não esta no patamar
desejado para lidar com estas questões de saúde. Além disso, muitas
instituições ainda precisam de grandes adequações e não só na estrutura física
do local, mas em relação a ofertas de procedimentos necessários a um bom
desenvolvimento dessas crianças tão indefesas que precisam de todos os
cuidados referentes ao seu desenvolvimento físico, psíquico e social .Sendo
assim, recomenda-se que seja oferecido a esses profissionais uma formação
continuada pois, o trabalho com crianças pequenas exige destes múltiplas
competências, cabendo ao profissional trabalhar não só os cuidados básicos
essenciais, mas, terá que ter conhecimentos provenientes das várias áreas do
conhecimento a fim de proporcionar o desenvolvimento integral das crianças.
Palavras-chave: Creche, Educadores e Formação.
INTRODUÇÃO
Interessante destacar que na atualidade, existe um conceito muito
ampliado do que é saúde. De acordo a Constituição Federal (BRASI, 1988)
devemos compreender como um fenômeno muito complexo com diferentes
representações de saúde e doenças segundo cada cultura, sendo definida
como direito de todos e fundamental do ser humano.
Todo ser humano é conhecido como pessoa, homem, gente, é racional,
o que o diferencia dos outros animais, sendo social por natureza por ser
pensante, inteligente, e dispondo de desejos e objetivos conscientes, possui
qualidades em grau elevado, e é capaz de tomar decisões que possam
contemplar ações de cuidados próprios, fazendo-o agir de certa forma por si e
por outros para se ter uma vida melhor com mais saúde.
Dessa forma, sendo a saúde vislumbrada como qualidade de vida, as
práticas dessa ação vinculadas a educação é primordial para o crescimento e
desenvolvimento de cada ser humano, pois, está ligado a um bem- estar físico,
mental e social, portanto, é preciso planejar e organizar cuidados que possam
preservar e promover um desenvolvimento saudável das crianças, daí a
importância em se compreender e analisar as praticas dos educadores infantis
em torno desses cuidados.
E foi pensando em como se desenvolviam essas ações num espaço
coletivo de crianças que se fez a opção em realizar a presente pesquisa a fim
de analisar as rotinas de saúde de uma Creche Municipal de Cuiabá – MT ,
verificando qual a formação dos profissionais que atuam nesta instituição para
lidar com esse assunto.
16.2.3. ADAPTAÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL: A IMPORTÂNCIA DA
FAMILIA
ROCHA, Raquel Vale5
RONDON, Gislei Amorim de Souza6
RESUMO
O artigo ora apresentado é parte de uma pesquisa desenvolvida junto ao Curso de Pedagogia das Faculdades Integradas-ICE, no Estado de Mato Grosso, que visa demonstrar o papel da família no processo de adaptação da criança na educação infantil. Dessa forma se caracteriza como um estudo de caso, numa abordagem qualitativa, com aplicação de questionários as educadoras de uma Instituição de Educação infantil. Seus resultados mostraram a importância da família no processo de adaptação, como sendo o fator principal a segurança dos pais, para que a criança possa vivenciar uma adaptação tranquila no contexto escolar e a importância do professor durante esse processo tão delicado na vida da criança, onde o mesmo além de desenvolver inúmeras estratégias para facilitar a adaptação da criança, deve ser mediador de conhecimentos, com habilidades polivalentes, como ampla formação tornando-se um eterno aprendiz, refletindo constantemente sobre sua prática educativa.
Palavras-chaves: Educação Infantil, Adaptação, Família.
INTRODUÇÃO
Durante muito tempo, as pessoas não se preocupavam com a educação
das crianças, onde era considerada de responsabilidade somente da família,
diferente de como é vista hoje, onde elas têm direito a escola de educação
infantil, partindo não somente do cuidar mais para o educar.
5 Acadêmica do Curso de Pedagogia das Faculdades Integradas-ICE –rakel.vale@hotmail.com
6 Professora do Curso de Pedagogia das Faculdades Integradas-ICE –gisleirondon@gmail.com
Compreendemos que é de grande importância a participação da família
no processo de adaptação da criança na educação infantil, bem como o perfil
dos educadores, pois estes tem grande influencia na adaptação da criança
na creche.
Um dos motivos que levaram a realização desse estudo é mostrar que a
adaptação de uma criança na escola de educação infantil, pode ser bem mais
fácil se houver a participação da família, pois a maioria dos pais que
matriculam seu filho na escola de educação infantil, já traz consigo uma
insegurança, em deixar a criança na escola, dificultando assim a adaptação
dessa criança no meio escolar e também que o professor pode contribuir de
maneira significativa nesse processo tão complexo na vida de uma criança,
chamado adaptação escolar.
Esse estudo é de grande importância não só para os estudantes
acadêmicos do Curso de Pedagogia, mais para professores e pais, que
procuram novas informações sobre a adaptação escolar, contribuindo assim,
para o seu crescimento e desenvolvimento pedagógico.
Assim sendo o presente estudo objetiva demonstrar o papel da família no
processo de adaptação da criança na educação infantil.
16.2.4 TRASNCULTURAÇÃO: O SERTÃO MATO-GROSSENSE NOS
TEMPOS DA POAIA
LUZ, Loraine Ferrari
Mestranda em Estudos Literários – UNEMAT (loraineluz@hotmail.com)
RESUMO
A comunicação propõe apresentar ou não os aspectos de transculturação de
uma determinada região (sudoeste) do Estado de Mato Grosso: A língua, a
estruturação literária ou a cosmovisão. É possível uma sociedade se manter
intacta quanto à interferência de fatores externos “transculturais”? A identidade
do sertanejo mato-grossense é e sempre foi a mesma? Nesse sentido, a obra
de Alfredo Marien, Era um poaieiro (1944) propõe uma reflexão quanto à
evidência desses três aspectos que segundo Rama são fundamentais para a
transculturação da narrativa.
INTRODUÇÃO
16.2.5 EXPLORANDO A METÁFORA COTIDIANA COM OS DITADOS
POPULARES
Fernanda Rosa da Silva - ICE7
Joarina de Souza Arruda - ICE8
Renan Piva Moraes - ICE9
Orientadora : Eliana A. A.Souza 10
RESUMO
O ensino de figuras de linguagem, conteúdo de língua portuguesa do ensino médio, apresenta algumas dificuldades: a quantidade de itens e sua nomenclatura. Nos exemplos de apoio, em geral são usados textos literários, menos conhecidos pelos alunos. A utilização de textos conhecidos, como os ditados populares, aproxima o conteúdo do conhecimento prévio e da oralidade do aluno, favorecendo a assimilação do mesmo. A idéia é mostrar a língua em uso, e não fechada no livro didático, como algo fora do dia-a-dia do estudante. Aliada ao uso do texto não-verbal, permite ao aluno explorar a pluralidade da linguagem e exercer criatividade e autoria ao transpor os ditados do verbal para o não-verbal, através da criação de imagens para ilustrar os ditados.
16.2.6 OS JOVENS E O INTERESSE PELO SABER: ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO NO ENSINO SUPERIOR
Daniela Mendes Piloni
7 Graduanda do curso de Letras ICE
8 Graduanda do curso de Letras ICE
9 Graduando do curso de Letras ICE
10 Especialista em Ensino de Língua Portuguesa - Mestranda em Estudos Linguísticos MeEl UFMT
RESUMO
Na situação escolar, o processo de aprendizagem vai além do conteúdo
ministrado em sala. Seu objetivo é estabelecer hábitos, estruturas mentais
necessárias à apreensão do conhecimento e à vida social do educando.
Conseqüentemente, a Educação não tem apenas a finalidade de delimitar se
um conteúdo aprendido será lembrado meses mais tarde, mas, até que ponto
aquilo que foi aprendido ajudará o aluno a resolver problemas novos e a
enfrentar situações diferentes daquelas encontradas comumente em sala de
aula. Esta pesquisa investiga se a relação do jovem estudante com o professor
interfere na democratização do saber, dialogando com pesquisas que colocam
a relação intergeracional, como crucial para o sucesso ou o fracasso da
empreitada educativa em qualquer nível de ensino, levando em conta Freud
(1914).
Palavras-chave: interesse pelo saber, juventude e licenciaturas;
INTRODUÇÃO
A pesquisa aponta a necessidade dos educadores levarem em
consideração, além dos procedimentos didático-metodológicos, a relevância,
tantas vezes definidora da relação professor-aluno para o sucesso da
empreitada educativa. Compreender o universo juvenil, destacando o interesse
pelo saber, através dos processos psicossociais intergeracionais, permite
mostrar como mostra Carrano (2003), que o jovem só é jovem na “relação
com”.
Este artigo baseia-se na pesquisa de mestrado em educação, onde
procurou-se investigar se a relação do jovem estudante com o professor
interfere na democratização do saber, dialogando com pesquisas que colocam
a relação pedagógica como crucial para o sucesso ou o fracasso da
empreitada educativa no ensino, em geral, e no superior, em particular.
Como objeto de pesquisa temos a Relação Professor- Aluno e o
interesse dos jovens universitários pelo saber. Serão sujeitos os estudantes
dos oitos cursos de Licenciatura da UFMT (Matemática, Química, Física,
Pedagogia, Letras, Geografia, Filosofia e História), cursando o último ano de
graduação. E o problema a ser trabalhado é: Há interferência da relação
professor-aluno no interesse do jovem universitário pelo saber?
Como hipóteses temos duas. A primeira é que o modo como se
estabelece a relação professor-aluno influencia no interesse do jovem pelo
saber. E como segunda hipótese que a maneira como é estabelecida a relação
professor-aluno implica em possível desinteresse do jovem universitário no
saber.
Os procedimentos metodológicos utilizados serão seqüencialmente:
Levantamento bibliográfico; Estudo bibliográfico; Contato com possíveis
sujeitos; Definição de sujeitos; Elaboração de questionário com questões
abertas e/ou entrevistas; Aplicação do questionário e/ou entrevistas; Análise
dos dados; Discussão dos resultados e elaboração da versão final da
dissertação.
É interessante observar considerações levantadas por Sposito (2001)
sobre o tema juventude, onde a autora reflete que os estudos referentes aos
jovens praticamente desaparecem do interesse das Ciências Humanas, no
Brasil, nos anos 60 apontando que após os “Anos Rebeldes”, se tornam
invisíveis, não só enquanto atores, mas como tema capaz de suscitar o
interesse e reflexão teórica. Inicialmente reintroduzido pela mídia, o jovem
reaparece como sujeito de investigação nas Ciências Sociais, no final da
década de 80, aqui no Brasil.
16.3 EXATAS
16.3.1 DOS FUNDAMENTOS AOS PROJETOS ORIENTADOS A OBJETOS
Dos Fundamentos aos Projetos Orientados a Objetos
Itamar A. Campos1
Prof.º Orientador: Andersown Becher Paes de Barros
1Instituto Cuiabano de Educação (ICE)
Av. Europa, 63 – 78.065-130 – Cuiabá – MT – Brasil
iacampos10@gmail.com
Abstract. The main objective of this article is to see how object-orientation
supports the development of projects that can be flexible, extended, altered
and reused mainly using a simple process, but often imperceptible, which
are the principles of object-oriented designs. The intention is to show the
true meaning of this model, starting from an initial end from the
fundamentals of object orientation to the other end, which is to design
standards. Finally, the key objectives here is to show how important
learning is the main OO principles.
Keywords: Principles of object-oriented design, design patterns.
Resumo. O objetivo principal deste artigo é verificar como a orientação a
objetos dá suporte ao desenvolvimento de projetos que possam ser
flexíveis, estendidos, alterados e principalmente reutilizados, usando um
processo simples, mas muitas vezes imperceptível, que são os princípios
de projetos orientados a objetos. A intenção é mostrar o verdadeiro sentido
deste modelo, partindo de uma extremidade inicial a partir dos
fundamentos da orientação a objetos até a outra extremidade, que são aos
padrões de projetos. Por fim, os objetivos chaves aqui é mostrar o quão é
importante o aprendizado dos principais princípios OO.
Palavras chaves: Princípios de projetos orientados a objetos, padrões de projetos.
16.3.2 GERENCIAMENTO DE DADOS EM NUVEM
GERENCIAMENTO DE DADOS EM NUVEM
Carlos Eduardo Juliani
Prof.º Orientador: Andersown Becher Paes de Barros
Instituto Cuiabano de Educação – ICE. Av. Europa, nº 63 - Jardim Tropical - Fone Fax: (65) 3314-2100 BRASIL.
"carlos.e.juliani@gmail.com”
ABSTRACT: Management of data in cloud is a new concept in computing,
where many computers are connected to form the so-called "cloud
computing," which is distributed on servers all over the planet. Its main
advantage is the ability to access information from anywhere that has
internet. This article presents the main concept of this new vision of cloud
computing, its benefits, its characteristics and viability of a company
migrate to technology computing cloud. This new computing model require
big changes in data management systems, where the systems need
scalability, availability, performance, security and cost.
Key word: cloud computing, data management into cloud.
RESUMO: Gerenciamento de dados em Nuvem é um conceito novo de
computação, no qual diversos computadores estão conectados formando a
chamada “cloud computing”, que está distribuída em servidores por todo o
planeta. Sua principal vantagem é a possibilidade de acessar informação de
qualquer lugar que tenha internet. O presente artigo traz o principal conceito
dessa nova visão da computação em nuvem, os seus benefícios, as suas
características e a viabilidade de uma empresa migrar para tecnologia de
Computação em Nuvem. Este novo modelo de computação requer grandes
mudanças nos sistemas de gerenciamento de dados, onde os sistemas
necessitam de escalabilidade, disponibilidade, desempenho, segurança e
custo.
Palavras-chaves: Computação em nuvem, gerenciamento de dados em nuvem.
16.4 HUMANAS
16.4.1 COMO GARANTIR A LOGÍSTICA E O TRANSPORTE DE CARGAS
NO ESTADO DO MATO GROSSO: ALTERNATIVAS E SOLUÇÕES
Neiva Propodoski
Eliane de Gois Santos Regina Nogueira da Silva
Ricardo Julio Laub Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho
Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências Contábeis
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
Apesar dos altos preços obtidos pelos produtores brasileiros com a venda de grãos como o milho e a soja, o transporte e a armazenagem ainda são os grandes vilões para a rentabilidade e a competitividade do agricultor brasileiro. Neste cenário, a Região Centro-Oeste é a mais afetada com a falta de armazéns, de caminhões e as altas tarifas, já que depende quase que exclusivamente do modal rodoviário. Um quadro que se repete em todas as safras. O Brasil deve produzir nesta safra 2010/2011 cerca de 124 milhões de toneladas de soja e milho, e os produtores de Mato Grosso e, este aumento na produção tem aumentando o gargalo do escoamento da soja em Mato Grosso. As soluções para a logística têm provocado discussões no meio, que inclusive aponta-se a ferrovia como a melhor solução logística a médio prazo. Entretanto as poucas linhas férreas que chegam ao centro-oeste, cobram valores ainda mais altos que o transporte rodoviário. "A ferrovia também está tirando proveito dessa alta demanda por alimentos. Muitas empresas reclamam que os preços para transportar grãos por ferrovias aumentaram muito. Além disso, os ferroviários estão fechando mais contratos do que conseguem carregar, estocam a soja em seus terminais e demoram para transportar”. Mais de 70% da produção de grãos de Mato Grosso seja transportado por rodovias, dado ao desinteresse do setor ferroviário nesse produto que agrega pouco valor, e ao fato das grandes ferrovias interligadas a portos ainda não tenha chegado aos polos de produção agrícola. "As ferrovias estão muito centradas no transporte de minérios, deixando o transporte de produtos agrícolas ainda em volumes pequenos. PALAVRAS-CHAVES: Transporte; Logística, Produtividade RESULTADO DA DISCUSSÃO
Muito se têm discutido a relação infraestrutura e crescimento econômico no Brasil, especificamente em Mato Grosso. Afinal, são itens correlacionais que acaba por envolver temas importantes, tal qual a cadeia logística como fator preponderante para o escoamento da safra agrícola (item principal na composição do PIB estadual) e a evolução da economia do país. Mato Grosso hoje é considerado uma célula crescente no agronegócio brasileiro, estando no
ranking econômico da pecuária bovina, da soja, do algodão, milho etc. O Estado apresenta crescimento a “nível chinês”, com percentual médio superior a dois dígitos. Entretanto, o ritmo de crescimento começa a ser ameaçado por conta da ausência de políticas governamentais em infraestrutura. O Custo Brasil tem-se apresentado implacável nos resultados das empresas mato-grossenses, e isso se dá principalmente pela ausência de um planejamento integrado a longo prazo e a omissão de investimento do poder público, acabando por inviabilizar a estrutura necessária e adequada nos modais de transportes, especificamente o rodoviário, responsável por grande parte do transporte de carga no Estado. A política atual praticada seria como “um gol contra”, pois impede que Mato Grosso dê um passo maior rumo ao crescimento econômico.
Várias discussões têm tomado conta de especialistas, em busca de soluções e alternativas para garantir a logística e o transporte de cargas em Mato Grosso. É oportuno afirmar que existe um movimento a fim de discutir melhorias e propor um projeto para Mato Grosso, como por exemplo, audiências públicas realizadas pela sociedade, através da Assembleia Legislativa do Estado, a fim de mediar, por exemplo, a implantação das eclusas nos leitos dos rios Teles Pires, Tapajós e Juruena e a implantação de hidrovias nos rios Teles Pires e Tapajós, projetos fundamentais e alternativos para o transporte de carga de Mato Grosso. Recentemente foi publicada por um artigo denominado de “Apagão Logístico”, no Jornal Diário de Cuiabá, que indicava dez desafios para evitar um apagão logístico no Estado, entre eles, a construção da ferrovia entre Alto Araguaio e Rondonópolis, o avanço dos trilhos para Cuiabá e para o centro-oeste, duplicações e pavimentações asfálticas, a ligação de todas as cidades mato-grossense à malha rodoviária nacional, entre outras obras prioritárias. Além de debates realizados pela sociedade organizada, tem-se também o papel do DENIT - Departamento Nacional de Infraestrutura, da ANTT - Agência Nacional de Transporte Terrestre e ANTAQ - Agência Nacional de Transportes Aquaviários, que participam através do desenvolvimento e execução de projetos na melhoria das infraestruturas logísticas. Esta discussão vem de encontro à constatação das combalidas malhas rodoviárias mato-grossenses, que inviabilizam o transporte de cargas impedindo o crescimento econômico de Mato Grosso. O consenso para uma saída que leva o Estado a patamares mínimos de oferecer condições infra estruturais, visando garantir a logística e o transporte de carga, sem dúvida seria os investimentos e a integração nos multimodais, cito rodovias, ferrovias e hidrovias, principalmente, reduzindo a níveis internacionais a utilização das rodovias, e, por fim, reduzir o Custo Brasil, através da redução do custo logístico do transporte. BIBLIOGRAFIA ALVRENGA, A. C., NOVAES, A. G. N. Logística Aplicada – Suprimento e Distribuição Física. 3ª edição. São Paulo: Edgar Blücher, 2000. A MELHOR de cada Segmemto. Revista As Melhores do Transporte. Editora OTM, ano 14, no 14, novembro 2001.
BALLOU, Ronald H. Gerenciando a Cadeia de Suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2001. BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial - Transportes, Administração de Materiais e Distribuição Física. São Paulo: Atlas, 1993. FLEURY, P.F., FIGUEIREDO, K., WANKE, P. (org.). Logística Empresarial: A Perspectivas Brasileira. Coleção COPPEAD de Administração. São Paulo: Atlas, 2000. FLEURY, Paulo F., Perspectivas para Logística Brasileira. Disponível em: <http://www.cel.coppead.ufrj.br>. Publicações CEL, COPPEAD, UFRJ, abril de 2001.
16.4.2 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: ALTERNATIVA PARA REDUÇÃO
DA CARGA TRIBUTÁRIA
Maria José F.Cintra Proni Neiva Propodoski
Eliane de Gois Santos Ricardo Julio Laub
Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências
Contábeis ICE – Instituto Cuiabano de Educação
RESUMO No Brasil, em geral, o empresário não consegue saber exatamente o que possível se economizar, em se tratando de questões tributárias. Muitos nem sabem que isso é possível sem utilizar condutas ilícitas. Para isso se dá o nome de elisão fiscal, nada mais é do que um estudo sério e responsável visando diminuir a carga tributária incidente em determinada empresa, o que não tem nada a ver com evasão fiscal, esta praticada pela sonegação fiscal, significa que as empresas deixam de pagar impostos ou pior, contratam profissionais não capacitados para uma correta orientação tributária e, ao invés de praticarem a elisão fiscal, acabam praticando na verdade a sonegação, por se enquadrarem indevidamente em casos ou benefícios. Quando isso ocorre, os resultados financeiros são desastrosos. PALAVRAS-CHAVE: Empresário, Elisão Fiscal, Evasão Fiscal. RESULTADO DA DISCUSSÃO Planejamento tributário jamais deve ser confundido com sonegação fiscal. Planejar é escolher, entre duas ou mais opções lícitas, aquela que possa dar melhores resultados para a empresa. Enquanto sonegar, é utilizar-se de meios ilegais para deixar de recolher um tributo que é devido, assim como a fraude, a
simulação ou a dissimulação, sendo o uso destas considerado como omissão dolosa tendente a impedir ou retardar o conhecimento do fato gerador da obrigação fiscal, da autoridade fazendária. BIBLIOGRAFIA BRASIL. Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. Código Tributário Nacional. São Paulo, Manole, 2009. FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade Tributaria. 10. ed. São Paulo, Atlas, 2006. BRASIL, Secretaria da Receita Federal. Documento de Arrecadação do Simples Nacional – DAS. Disponível em: <http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Manual.asp>Acesso em: 10 de maio de 2010. SILVA, J. Miguel; RODRIGUES, Agostinho Inácio. LALUR – Guia Prático de Escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real 2006. 4. ed. São Paulo, Cenofisco, 2006. RODRIGUES, Aldenir Ortiz et al. IRPJ/CSLL 2009 – Manual do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido. 2 ed. São Paulo, IOB – Thomson,2009. BRASIL, Secretaria da Receita Federal. Regulamento do Imposto de Renda – RIR/99. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/RIR/default.htm> Acesso em: 10 de maio de 2010.
16.4.3 A ARBITRAGEM E O PODER JUDICIÁRIO
Maria José Cintra Eliane de Gois
Regina Nogueira da Silva Ricardo Julio Laub
Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências Contábeis
ICE – Instituto Cuiabano de Educação
Christiane Aparecida Oliveira Acadêmica de Ciências Contábeis, 8º Semestre
ICE – Instituto Cuiabano de Educação chris_aparecida@hotmail.com
RESUMO Neste artigo veremos o conceito de arbitragem e a sua evolução no ordenamento jurídico brasileiro. Analisaremos as questões referentes à natureza jurídica do instituto, questionando-se se a arbitragem possui natureza jurisdicional ou contratual, ou, ainda, natureza mista ou intermediária, tema
ainda controverso na doutrina. A forma preferida de resolução dos conflitos, até pela falta de uma cultura arbitral, continua sendo a jurisdicional, a cargo dos juízes togados, estando esta garantia inserta no art. 5º, XXXV, da Constituição Federal de 1988, nos termos da qual "a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito", o que levou alguns exegetas a pôr em dúvida a constitucionalidade do juízo arbitral, na versão dada pela nova Lei de Arbitragem (Lei n. 9.307/96). A arbitragem é uma opção, uma faculdade das partes de se decidirem pela utilização de um meio baseado na confiança para a resolução de suas diferenças. PALAVRAS-CHAVE: Arbitragem. Conflitos. Judiciário. RESULTADO DA DISCUSSÃO A arbitragem no direito brasileiro é uma forma alternativa ao Poder Judiciário de dirimir conflitos, através da qual as partes estabelecem em contrato ou simples acordo que vão utilizar o juízo arbitral para solucionar controvérsia existente ou eventual em vez de procurar o poder judiciário. A sentença arbitral tem o mesmo efeito da convencional, sendo obrigatória entre as partes. Por tratar-se de uma justiça privada, desponta como uma alternativa célere à morosidade do sistema judicial Estatal, morosidade essa que teve sua redução como um dos principais enfoques do Anteprojeto do novo Código de Processo Civil. A arbitragem constitui o meio alternativo para a solução de litígios sem intervenção de um juiz de direito ou qualquer outro órgão estatal, não rivaliza com o Judiciário, nem contra ele atenta, pois o Poder Judiciário independente e forte constitui o esteio do Estado de Direito. Dentre as vantagens da arbitragem, pode-se dizer que, principalmente, afasta o exagerado formalismo da Justiça Estatal, processando-se com a máxima celeridade, sem ferir, obviamente, os cânones legais e a Constituição. A flexibilidade é uma constante. BIBLIOGRAFIA BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. CNJ lança I prêmio conciliar é legal. Disponível em: <http://www.cnj.jus.br/estrategia/index.php/cnj-lanca-i-premio-conciliar-e-legal/> Acesso em 03 jan. 2011. MINAS GERAIS. Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. Resolução nº. 407/2003. Regulamenta o “Projeto de Conciliação”, criado pela Portaria conjunta nº. 004/2000, e institui as Centrais de Conciliação. Disponível em: <http://www.tjmg.jus.br/institucional/at/pdf/re04072003.PDF> Acesso em 03 jan. 2011. DAVIS, Edward P. Mediação no direito comparado. Série Cadernos do CEJ. V. 22, p. 22. Disponível em: <http://www.cjf.jus.br/revista/seriecadernos /vol22/artigo02.pdf> Acesso em 05 jan. 2011.
GADELHA, Paulo. Teoria jurídica dos conflitos internacionais. Disponível em <http://bdjur.stj.gov.br/xmlui/bitstream/handle/2011/27485/teoria_juridica_conflitos_internacionais.pdf?sequence=1> Acesso em 06 jan. 2011. 16.4.4 TOMADAS DE DECISÕES ATRAVÉS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
Maria José Cintra Neiva Propodoski
Eliane de Gois Ricardo Julio Laub
Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências
Contábeis ICE – Instituto Cuiabano de Educação
RESUMO Em toda história da contabilidade existiram procedimentos que sofreram alterações, as leis, procedimentos, a forma de escriturar, a forma de imprimir os relatórios, a forma de se fazer a contabilidade. Desde os tempos de Frei Luca Paciolli, o inventor da contabilidade, as mudanças sempre acompanham este segmento, mas atualmente as mudanças estão mais frequentes e cada vez mais expressivas. Por este motivo a presença de softwares contábeis nas empresas de contabilidade é cada vez mais necessária, estes programas ajudam na integração das informações entre todos os setores contábeis, além de contribuir facilitando os processos de geração dos informativos federais, Estaduais e municipais. Trabalhando desta forma, existe várias empresas que desenvolvem esses sistemas e cada dia mais estão preocupadas com o avanço da tecnologia e a todo o momento disponibilizam produtos com fantásticas vantagens, produtos com linguagem fácil, produtos remotos (web) que permitem o acesso a longa distância. A contribuição dos sistemas contábeis no desenvolvimento do segmento contábil em todos Brasil se dá pela união dos profissionais do segmento, pois confiam cada vez mais nestas ferramentas. PALAVRAS-CHAVES: Sistemas, mudanças, desenvolvimento RESULTADO DA DISCUSSÃO O propósito deste artigo foi descrever alguns aspectos dos sistemas de Informática aplicados na área da contabilidade, visando o favorecimento para os contabilistas e os usuários da informação contábil em relação a importância desta ferramenta. A busca pela otimização da informação é incansável pelas empresas, que busca a todo o momento melhorar seu controle e sistema contábil além de dispor de softwares contábeis avançados que auxiliam na tomada de decisão. Este artigo demonstra a evolução das informações contábeis ao longo dos últimos anos, sendo capaz de proporcionar benefícios aos usuários, garantindo uma melhor comunicação e confiabilidade nos resultados.
BIBLIOGRAFIA NEGRA, Elizabete Marinho Serra. Revista Brasileira de Contabilidade. Conselho Federal de Contabilidade, ano XXXII, n.139, Jan/Fev.2003 CRUZ, Tadeu. Sistemas de Informações Gerenciais. São Paulo: Atlas, 1998. OLIVEIRA, Edson. Contabilidade Informatizada: Teoria e Pratica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000. PODOVEZE, Clovis. Sistemas de Informações Contábeis: Fundamentos e Análise 4. Ed. São Paulo; Atlas. 16.4.5 A CONTABILIDADE NA ERA DIGITAL: NF-E
Regina Nogueira da Silva Maria José Cintra Neiva Propodoski
Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências
Contábeis ICE – Instituto Cuiabano de Educação
Jacqueline Santana Lopes
Acadêmico do Curso de Ciências Contábeis Faculdades Integradas Mato-Grossense de Ciências Sociais e Humanas.
queline.lopes@hotmail.com RESUMO Os contadores tiveram que mudar o perfil para se adaptar ao ambiente cada vez mais digital. O contador precisa estar atualizado nas normas contábeis e perfeitamente afinado com as obrigações do fisco. A contabilidade continua sendo a mesma porem agora o fisco obriga a fazê-la corretamente. Com esta nova dinâmica o papel do contador deixa de ser o de um mero guarda livros. Os erros na escrituração sob sua responsabilidade que podiam nunca ser descobertos agora não passarão mais despercebidos e o contador será punido por seus atos, no mínimo perdendo o cliente. A Nota Fiscal Eletrônica tem a mesma função da nota em papel, a diferença entre elas é quanto ao registro e arquivo que ocorrerão por meio eletrônico. A quantidade de mão de obra pode diminuir, mas a qualidade será maior. Para dar conta das mudanças os escritórios vão ter de investir em sistemas de informática. O escritório que quiser continuar na atividade vai ter de vencer o desafio de administrar custos e benefícios. Hoje muitos atuam como meros despachantes, emissores de guias para pagamento agora precisarão de recursos tecnologias e sistemas adequados. Hoje em dia ate as assinaturas à caneta, os carimbos, entre outros recursos que comprovam a autenticidade de documentos estão sendo extintos, Essas atividades já podem ser feitas através da internet com o certificado digital.
PALAVRAS-CHAVES: Contador, Digital, Nota Fiscal Eletrônica, Tecnologias RESULTADO DA DISCUSSÃO A evolução tecnológica vem gerando impacto para o profissional contábil, consequente do processo de execução do trabalho, tem sido radicalmente alteado nas últimas décadas. Esta mudança de paradigma exigira uma constante atualização aos profissionais contábeis em relação a novos processos implementados, os quais constituirão numa árdua tarefa, onde o profissional se valera do esforço, da competência da habilidade, intelectualidade, da evolução e principalmente da vontade de ser um profissional capaz de desenvolver seu trabalho com qualidade alcançando os fins propostos da sua profissão. BIBLIOGRAFIA Portal Unieducar. Curso Online de NOTA FISCAL ELETRONICA Disponível em: http://unieducar.org.br/cursos/A_V_A/aulas/484/ Acesso em: 08 out. 2011 Portal Contabeis.com. br NOTICIAS CONTRIBUINTE NOVAS REGRAS PARA VALIDAÇÃO NF-e Disponível em: http://www.contabeis.com.br/noticias/3952/contribuintes-atencao-as-novas-regras-para-validacao-da-nf-e/ Acesso em: 08 out. 2011 SEFAZ NOTICIAS SEFAZ Disponível em: http://www.sefaz.mt.gov.br/ Acesso em: 08 out. 2011 16.4.6 PERSPECTIVA DA PROFISSÃO CONTÁBIL NO BRASIL
Regina Nogueira da Silva
Eliane de Gois Ricardo Julio Laub
Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências
Contábeis ICE – Instituto Cuiabano de Educação
Wender Moreira Silveira Acadêmica do Curso de Ciências Contábeis, 8º semestre
ICE – Instituto Cuiabano de Educação wendermoreira@globo.com
RESUMO
A Contabilidade é a linguagem Universal na área de negócios. As funções e atividades do profissional contábil se encontram vinculadas com o “negócio” do consumidor ou seja: o seu cliente. É por ele que a qualidade de seu assessoramento influi decisivamente numa série de elementos que, tomados
em forma conjunta, representam a espinha dorsal da estratégia empresarial. A Contabilidade existe desde os primórdios da civilização e, durante um longo período foi tida como a arte de escrituração mercantil. Utilizavam técnicas especificas que foram se aperfeiçoando e se especializando, sendo algumas delas utilizadas até hoje. Supõe-se que a contabilidade tenha surgido juntamente com as primeiras manifestações do homem civilizado, a cerca de 8.000 anos atrás. Provas arqueológicas datadas da pré-história mostram que inicialmente a história da contabilidade se confundiu com a história da conta. Esta foi a primeira etapa do conhecimento contábil. A partir daí, inicia-se a Idade de Sistematização ou Idade Média Contábil, caracterizada pelo surgimento do método das partidas dobradas (digrafia). Na terceira fase, iniciada em 1494, a Contabilidade toma um novo rumo em busca do seu desenvolvimento, nessa época apareceram vários estudiosos que fundamentaram seus estudos no método da digrafia. Foi a era da Literatura Contábil. Em 1840, observa-se uma nova fase no desenvolvimento desta ciência, conhecida como Idade contemporânea ou Idade Científica da contabilidade, etapa que representa a sua formação como Ciência e, que perdura até os dias atuais. Surgiram as teorias e as Escolas de Contabilidade. No Brasil a evolução da Contabilidade é recente, pois até vinda de D. João VI não havia nenhum fato relevante digno de nota. Inicialmente existiram as Escolas Comerciais que ensinavam regras de escrituração. A primeira regulamentação da profissão contábil data de 1905, criando os Guarda-livros. Somente em 1945 foi criado o Curso Superior de Ciências Contábeis, baseado inicialmente no método de escrituração. A partir dos anos 60 o curso superior começou a se desenvolver, por força de exigências legais e necessidade do mercado de trabalho. Hoje o Brasil ocupa um lugar de destaque no meio contábil mundial. PALAVRAS-CHAVE: Profissional Contábil, Cliente, Contabilidade RESULTADO DA DISCUSSÃO A função do contador se tornou tática e estratégia, pois ele detém os principais instrumentos de mediação acompanhamento de performance de seu cliente. O contador é hoje o profissional que tem em mãos os instrumentos para indicar o melhor foco de negócios, ele deve ser um estrategista junto com os donos do da empresa e, portanto deve se enxergar como um consultor de negócios do seu cliente e não mais como um mero calculador de imposto. Estando sempre atualizado às novas e as mudanças de legislações, trabalhando seu marketing pessoal, agindo com ética e satisfazendo as necessidades dos clientes não há o que temer para ser um excelente profissional Contábil. A Contabilidade evoluiu e ainda tem muito que evoluir, partiu-se de muitos povos e regiões, mas esta ciência é uma só, baseada em princípios, postulados e normas. Usada por muitos, porque no mundo em que vivemos a contabilidade se tornou um dos pilares que sustenta o sistema capitalista. Conclui-se que o profissional contábil tem que ter um comportamento ético-profissional inquestionável, saber manter sigilo, ter conduta pessoal, dignidade e honra, competência e serenidade para que proporcione ao usuário uma informação com segurança e confiabilidade que ele merece, são fatores condicionantes do seu sucesso.
BIBLIOGRAFIA
MARION, José Carlos. Preparando-se para a profissão do futuro. Pensar Contábil. Ano 1, Exemplar nº02, Novembro 2003. AGUILAR, Francis J. A ética nas empresas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996. FORTES. José Carlos. Ética e responsabilidade profissional do contabilista. Fortaleza: Fortes, 2002.