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SÚMARIO
CAPITULO 1 - Origem...............................................................................................03
CAPITULO 2 -Como está atualmente no Brasil e no Mundo .......................04
CAPITULO 3 - Mercado Interno ......................................................................05
3.1 Mercado Externo..........................................................................................05
CAPITULO 4 - Como foi o processo de Globalização...................................06
CAPITULO 5 - Pontos positivos e negativos da internacionalização..........07
CAPITULO 6 - Aspecto de Adaptação nos locais de destino.......................07
CAPITUL0 7 - Situação política e financeira do País afeta os negócios....08
CAPITULO 8 - Como Administra a concorrência Global..............................09
CAPITULO 9 - Atual situação financeira no Brasil e no Mundo...................11
CAPITULO 10 - Protecionismo........................................................................16
CAPITULO 11 - Conclusão...............................................................................18
CAPITULO 12 – Bibliografia.............................................................................19
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Introdução
Como fruto da globalização da economia, tem-se observado a formação de grandes
grupos empresariais. Empresas unem-se com diversos propósitos tais como dominar
mercados, obter ganhos de escala e gerar rentabilidade satisfatória aos seus acionistas.
As fusões podem ser determinantes principalmente em mercados altamente
competitivos e com baixas margens, como o setor de alimentos. E ainda, conforme a
magnitude pode afetar a economia de uma nação.
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1. Origem.
A Companhia foi fundada pelas famílias Brandalise e Ponzoni em 1934 com o nome de
“Ponzoni, Brandalise e Cia.”, no estado de Santa Catarina e foi administrada pela família
Brandalise até setembro de 1994. Em 1940, a Companhia expandiu suas atividades, que
eram de comércio em geral e concentravam-se em alimentos e produtos correlatos, para
incluir o processamento de carne suína. Durante os anos 50, iniciaram negócio de
processamento de aves. Nos anos 70, ampliaram a distribuição de produtos para incluir os
mercados de exportação, começando com a Arábia Saudita. De 1980 a 1990, expandiram o
mercados de exportação para incluir o Japão em 1985 e a Europa em 1990. Iniciaram uma
série de aquisições de negócios de processamento de aves e suínos, bem como
investimentos em outras indústrias.
De 1990 a 1993, a Companhia incorreu em substanciais perdas, devido ao aumento dos
custos, poucos investimentos no desenvolvimento de novos produtos, capacidade de
expansão limitada e poucos investimentos em marketing. Em setembro de 1994, a
Companhia enfrentou uma crise de liquidez que resultou na venda do controle acionário pela
família Brandalise, a qual detinha 80,68% das ações ordinárias e 65,54% das ações
preferenciais, para oito fundos de pensão:
• PREVI - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, ou “PREVI”, o fundo
de pensão dos funcionários do Banco do Brasil S.A.;
• Fundação Telebrás de Seguridade Social - SISTEL, ou “SISTEL”, o fundo de pensão dos
funcionários da Telecomunicações Brasileiras S.A. - Telebrás;
• PETROS - Fundação Petrobras de Seguridade Social, ou “PETROS”, o fundo de pensão
dos funcionários da Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras;
• Real Grandeza Fundação de Assistência e Previdência Social, ou “Real Grandeza”, o
fundo de pensão dos funcionários de Furnas Centrais Elétricas S.A. - Furnas;
• Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES - FAPES, ou “FAPES”, o fundo
de pensão dos funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -
BNDES;
• PREVI - BANERJ - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banerj, ou “PREVI -
BANERJ”, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Estado do Rio de Janeiro S.A.;
• VALIA - Fundação Vale do Rio Doce, ou “VALIA”, o fundo de pensão dos funcionários da
Companhia Vale do Rio Doce; e3
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• TELOS - Fundação Embratel de Seguridade Social, ou “TELOS”, o fundo de pensão dos
funcionários da Empresa Brasileira de Telecomunicações - Embratel.
Após adquirir o controle da Companhia, os oito fundos de pensão originais, contrataram uma
nova equipe de executivos que reestruturaram a administração, aumentaram o capital social
e implementaram programas de modernização. A nova administração promoveu uma
reestruturação societária, vendeu ou liquidou operações comerciais não essenciais e
melhorou a estrutura financeira.
Cinco dos oito fundos de pensão originais continuam a ser acionistas da Companhia, com
exceção da TELOS e da PREVI - BANERJ, que venderam suas posições acionárias em
2003 e outubro de 2007, respectivamente. A Real Grandeza vendeu sua participação
acionária em 2008 e 2009.
Os fundos de pensão assinaram um acordo de votos em 6 de março de 2006 relativamente
às das ações detidas por eles direta ou indiretamente na data da primeira alteração
celebrada em 12 de abril de 2006, representando 49,0% de nosso capital total. A
Companhia não mais detém ações preferências em circulação após a reclassificação de
ações ocorrida em abril de 2006. Em 31 de Dezembro de 2011, os Fundos de Pensão
detinham, direta ou indiretamente, 27,5% do capital votante e total da Companhia.
2. Como esta atualmente no Brasil e no Mundo ( Mercado, posicionamento)
Com um posicionamento estratégico de longo prazo, a Companhia inicia 2013 em linha com
os objetivos e metas desenhados no Plano BRF15, de ser uma das melhores empresas de
alimentos do mundo em 2015, admirada por suas marcas, inovação e resultados. Com o
início de um novo ciclo, dará início às discussões internas para construir o Plano BRF 20,
preparando a empresa para a próxima década.
No mercado interno, concentra esforços para identificar o papel e o posicionamento de cada
categoria de produto. O potencial da marca Sadia passa a ser explorado iconicamente,
fortalecendo as características de vitalidade e prazer e avançando para o conceito de
sociabilidade. Já a marca Perdigão será trabalhada para se manter relevante na cabeça do
consumidor, mesmo com a perda de volume decorrente do acordo com o Cade, traduzindo
o conceito de sentir-se cuidado e protegido.
O alicerce da internacionalização se baseia em quatro pontos: marca, portfólio, avanço na
distribuição e produção local, temas que se complementam e estão direcionados à
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transformação almejada no mercado externo. O planejamento em longo prazo mudará o
perfil internacional da BRF e a projeta para atuar menos em commodities e mais em
processados. Para isso, os movimentos estratégicos se baseiam em aquisições no mercado
internacional de processadoras e distribuidores, construção de fábricas e desenvolvimento
de produtos e campanhas de marketing para diferentes culturas e paladares, com a Sadia
consolidando-se como marca Premium.
3. Mercado Interno
Carnes - Consolidar-se nos mercados de atuação; crescer em categorias que permitem
expansão; posicionar corretamente as marcas; agregar novas categorias/inovação ao
negócio; focar no valor da participação de mercado (share de valor); e promover excelência
em serviços.
3.1 Mercado Externo
Ampliar atuação via aquisições greenfield de unidades de processamento, distribuição e
marcas locais, com matéria prima produzida especialmente no Brasil em razão dos custos
competitivos de produção, consolidar mercados de atuação atingindo clientes de varejo e
food services e desenvolvendo produtos de acordo com as demandas de cada mercado,
com o propósito de diminuir a volatilidade de margens de exportações e manter estratégia
específica para cada região de atuação:
Oriente Médio - Construir fábrica com capacidade de 80 mil toneladas de processados;
consolidar liderança; fortalecer marcas; e aumentar penetração no varejo e em food
services.
América Latina - Expandir a produção de processados; avançar na cadeia de distribuição e
marcas; agregar as sinergias dos novos negócios adquiridos; ter marcas e portfólios
enriquecidos, com base produtiva na Argentina.
Extremo Oriente - Reposicionar a marca Sadia como Premium; fortalecer o mix de produtos
de valor agregado para a indústria de transformação, especialmente na China - manter a
Joint Venture para melhorar a distribuição e o processamento de produtos; foco no varejo e
em Food Services.
Europa - Melhorar o mix de produtos; portfólio de clientes; footprint e avançar na cadeia de
distribuição.
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África - Fortalecer as marcas Perdix e Sadia e entrar em novos mercados com potencial
significativo de consumo.
Lácteos - Consolidar posição de liderança no segmento de queijos; fazer sinergias nas
áreas de vendas e distribuição; buscar rentabilidade com menor necessidade de capital;
rever posicionamento da linha seca; e aumentar o diferencial competitivo das marcas e o
valor agregado do portfólio.
Food Services - Fortalecer posição competitiva no mercado de Food Services, com grande
foco na excelência em serviços e construindo competências básicas e diferenciadoras,
gerando lucratividade crescente.
4. Como foi o processo de globalização.
Em maio de 2009, foi celebrado um Acordo de Associação entre a Perdigão e a Sadia, que
resultou na criação da BRF S.A. Esta combinação de negócios se tornou completamente
efetiva no dia 22 de setembro de 2009, e a Sadia se tornou nossa subsidiária de
propriedade integral.
Associação BRF e Sadia
A BRF recebeu a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em
13 de julho de 2011. O negócio ficou condicionado ao cumprimento de um Termo de
Compromisso de Desempenho (TCD) para a venda de um conjunto de ativos composto por
dez fábricas de alimentos processados e quatro de rações, dois abatedouros de suínos e
dois de aves, 12 granjas de matrizes de frangos, dois incubatórios de aves e oito centros de
distribuição.
O termo estabelece ainda a alienação das marcas Rezende, Wilson, Texas, Tekitos, Patitas,
Escolha Saudável, Light Elegant, Fiesta, Freski, Confiança, Doriana e Delicata.
Adicionalmente, a BRF comprometeu-se a suspender temporariamente as marcas Perdigão
e Batavo em algumas categorias de produtos. Baseada em uma análise sobre os resultados
divulgados de 2010, a alienação de ativos e marcas acordada com o Cade resulta em
receitas de R$ 1,7 bilhão, com volumes relativos a 456 mil toneladas de produtos in natura,
elaborados e processados, comemorativos e margarinas. Já as suspensões de categoria
das marcas Perdigão e Sadia equivalem a receitas de R$ 1,2 bilhão.
Em dezembro de 2011, esses ativos foram negociados com a empresa Marfrig, sendo o
contrato de permuta de ativos firmado em 20 de março de 2012. Em troca, a BRF receberá 6
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a totalidade da participação acionária detida na Quickfood S.A. (que será reestruturada para
adequar ao acordo firmado), sediada na Argentina, equivalente a 90,05% do capital social, e
o pagamento adicional da importância de R$ 350 milhões.
5. Principais pontos positivos e negativos da internacionalização.
Pontos Positivos.
Alta governança corporativa ( Novo Mercado);
Marcas reconhecidas internacionalmente e liderança, vários segmentos de produtos
processados no mercado doméstico.
Comercializa produtos com alto valor agregado;
Rede de distribuição permite ganhos de Market Share.
Pontos Negativos
Altamente exposta ao preço dos grãos, especialmente milho e soja.
Negociada com prêmio frete aos pares do setor;
Expostas a riscos sanitários;
Fonte: www.wintrade.com.br
6. Como Lidou com os aspectos de adaptação nos locais de destino.
Racional do Investimento.
O racional de investimento para as ações da BRF é baseado na recuperação das margens
da operação, na absorção das sinergias entre a fusão da sadia e perdigão e na melhora do
fluxo de caixa da companhia, que deve começar a reduzir os índice de alavancagem. As
melhoras da rentabilidade das operações acontecem, apesar da redução dos volumes
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comercializados no mercado brasileiro, em função do arrefecimento do consumo no cenário
nacional como um todo. No primeiro trimestre deste ano, a companhia mostrou forte controle
de suas despesas, melhor mix de vendas, assim como, começou a sentir os efeitos do
aumento de preços praticado no final de 2012. Então, as margens da companhia
apresentaram incrementos. Além disso, as exportações devem começar a se recuperar,
impulsionadas pelo movimento de desvalorização cambial registrado neste mês. Ademais, o
movimento registrado de pressão nos custos, com a quebra de safra no Meio Oeste dos
EUA, deve começar a arrefecer, o que deve melhorar a rentabilidade da companhia nos
próximos trimestres. Vale destacar que após 15 meses de análise do processo da fusão no
CADE, os ativos de Sadia foram finalmente incorporados pela empresa em novembro de
2012. Com isso, além de poder integrar os ativos de distribuição, a companhia poderá
amortizar o ágio gerado nessa operação. Assim os ganhos de sinergia são estimados em
R$ 1,0 bilhão para este ano. No 1T13, as sinergias capturadas somaram R$ 248 milhões.
Com os ganhos de eficiência e a captação das sinergias da fusão, a companhia deve
apresentar maior geração de caixa e, com isso, reduzir seus níveis de alavancagem, abrindo
espaço para novas aquisições ou aumento da distribuição de proventos a seus acionistas
Risco para o investimento.
Os principais riscos são novas pressões no preço de grão, especialmente milho e soja; as
sinergias esperadas pós-fusão não serem capturadas na velocidade esperada; competição
mais forte no mercado doméstico, com a entrada da JBS no segmento de aves e com a
recente compra da Seara pela companhia. Além disso, vale destacar que a empresa está
exposta a problemas sanitárias que poderiam afetar as vendas da companhia, com
possíveis embargos.
7. Como a atual situação política e financeira do país afeta os negócios.
Como em toda grande empresa, de porte multinacional, a BRF conta com 33 Centros de
distribuição, 37 unidades industriais de carne, soja e industrializados, sendo que 11 delas
estão fora do país,13 unidades de produção de laticínios e 19 escritórios dentro e fora do
Brasil, totaliza mais de R$12.553.417.953,36 em seu capital social representado por
872.473.246 ações ordinárias escrituradas e sem valor nominal.
www.brasilfoods.com.br/financas
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Mediante a situação política do Brasil a BRF alinha-se as normas e leis governamentais que
possam impedir suas atividades rotineiras de exportação, e necessita de diversos
instrumentos junto ao governo para manter-se firme no mercado externo. O apoio financeiro
é um destes instrumentos e tem um peso importante, dada a fragilidade do mercado de
ações brasileiro e o pouco envolvimento dos bancos comerciais locais com empréstimos de
longo prazo para as empresas. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) direciona seus recursos para empresas de grande porte, com estratégias voltadas
para a internacionalização.
A atual situação financeira do Brasil afeta as vendas dos principais produtos da BRF, por
conta do declínio econômico tende-se dificuldade para efetuar vendas de grande escala,
pois grande parte do mix de produtos oferecidos são á curto prazo de validade, o que causa
vendas de menor proporção por conta das grandes redes de supermercados e
hipermercados.
Com incerteza de uma economia equilibrada e a inflação em alta, o consumo diminui, assim
como os lucros da BRF.
8. COMO ADMINISTRA A CONCORRENCIA GLOBAL.
Os diferenciais da BRF a colocam em uma posição de destaque entre seus concorrentes,
com maior condição de aproveitar oportunidades para crescimento. Um portfólio com
marcas e produtos posicionados para atender diferentes perfis de consumidores, somado a
uma robusta estrutura física, uma capacidade operacional eficiente e capital humano
compõem um conjunto de ativos intangíveis que fornecem vantagens competitivas à
empresa.
Marcas - Detentora de marcas fortes, reconhecidas do grande público e referência em
qualidade - como Sadia, Perdigão, Chester, Batavo, Elegê e Qualy no Brasil. E Perdix,
Sadia, Hilal, Paty e Dánica na Argentina, entre outras -, a BRF investiu no posicionamento
da sua imagem corporativa e agora avança para ser reconhecida como marca líder de seu
segmento e também admirada em todos os mercados de atuação, no Brasil e no exterior.
Portfólio - Com um portfólio sólido e variado, composto por mais de 3,3 mil produtos, a BRF
alcança diferentes públicos, transmitindo a todo o sentimento de confiabilidade. No ano,
entre mercado interno e externo, foram lançados cerca de 450 produtos nas linhas de
processados, congelados, industrializados, pratos prontos, pizzas e lácteos.
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Inovação e tecnologia - Reconhecida entre as cem empresas mais inovadoras do mundo,
em ranking de 2012 da revista Forbes, a Companhia investiu R$ 106 milhões em um novo
Centro de inovação. Instalado em Jundiaí (SP), no mesmo complexo onde já funcionava um
Centro de Distribuição e um laboratório, reúne as atividades antes desenvolvidas nos
centros de pesquisa de Videira (SC) e São Paulo (SP). A concentração em um único local
trará sinergia às atividades de pesquisa e desenvolvimento, unindo uma equipe de 250
pessoas e facilitando o intercâmbio com os times de marketing da sede, em São Paulo.
Possui laboratórios físico-químico, microbiológico, de análise sensorial, de materiais e de
embalagens, além de oito cozinhas experimentais. Há ainda instalações para o
desenvolvimento e teste de produtos para Food Services. Outro destaque de 2012 foi a
implantação de um único sistema de tecnologia da informação em todas as unidades, para
que atividades e processos passassem a ter o mesmo modelo de gerenciamento e
procedimentos.
Estrutura de produção - A estrutura operacional se diferencia pelo posicionamento
geográfico das unidades de produção que, com o cumprimento do acordo com o Cade e a
implantação de um modelo de gestão de manufatura único, iniciam uma nova fase com
capacidade otimizada. Esse novo modelo definiu e implantou em 100% das operações com
procedimentos idênticos e práticas e em 2013 será replicado na área de lácteos. A elevada
automação dos parques fabris e a preparação do quadro de funcionários também é outra
vantagem competitiva que foi aprimorada em 2012, com a introdução de novos processos
tecnológicos que visam à automação de processos repetitivos.
Logística e rede de distribuição - A área de supply chain da BRF é uma das maiores
operações desse tipo entre empresas brasileiras. Os produtos saem de 50 fábricas em 11
estados e são distribuídos em 150 mil pontos de venda no Brasil. a malha de distribuição
física e o sistema produtivo são sincronizados e a produção deve dar conta do fornecimento
na quantidade, qualidade e variedade pedidas. À logística, cabe providenciar as entregas no
local e no tempo exato. A BRF emprega praticamente todas as modalidades de transporte
para levar seus produtos ao ponto de venda. No mercado interno, a maior parte da carga
chega ao destino por meio de caminhões de diversos portes (a frota terceirizada soma 8 mil
veículos) e de trens, mas houve aumento na distribuição via cabotagem em 2012. a
distribuição ganhará mais sinergia e eficiência em 2013, com as entregas de todos os
segmentos e marcas podendo ser feitas a partir do mesmo caminhão e integrando também
a armazenagem. No mercado externo, a evolução na rede de distribuição é um desafio. Em
2012, houve avanços na distribuição na Arábia Saudita, com a incorporação da parceira que
fazia a importação e distribuição no mercado local a BRF ganhou mais de 2 mil pontos de
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venda. Uma Joint Venture na Ásia também impulsionou em maio de 2012 a distribuição no
varejo e em Food Services em Hong Kong, Macau e na China continental.
9. Como está a atual situação financeira no Brasil e no Mundo.
Com receita líquida de R$ 28,5 bilhões, registrada em 2012, a BRF é uma das maiores
exportadoras mundiais de aves e destacam-se entre as maiores empresas globais de
alimentos em valor de mercado. Responde por mais de 9% das exportações mundiais de
proteína animal.
A BRF é uma das maiores empregadoras privadas do país, com cerca de 110 mil
funcionários. Opera 50 fábricas em todas as regiões do Brasil e possui sólida rede de
distribuição que, por meio de 33 centros de distribuição, leva seus produtos para
consumidores em 98% do território nacional.
Mercado Externo
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As vendas externas responderam por 40,8% das receitas líquidas em 2012. No mercado
externo, mantém nove unidades industriais na Argentina e duas na Europa (Inglaterra e
Holanda), além de 19 escritórios comerciais para atendimento a mais de 120 países dos
cinco continentes.
Situação Financeira.
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Endividamento
R$ Milhões
Em 31/12/12 Em 31/12/11
Circulante Não Circulante Total Total Var. %
Moeda Nacional (1.993) (2.210) (4.143) (3.600) 15
Moeda Estrangeira (761) (4.867) (5.628) (4.724) 19
Endividamento Bruto (2.694) (7.078) (9.772) (8.324) 17
Aplicações
Moeda Nacional 1.106 61 1.242 1.227 1
Moeda Estrangeira 1.480 107 1.512 1.690 (11)
Total de Aplicações 2.586 167 2.753 2.916 (6)
Endividamento Liquido (108) (6.910) (7.018) (5.408) 30
Exposição Cambial - US$
Milhões(412) (471) (13)
10. Protecionismo do governo perante a indústria brasileira
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Quando falamos de protecionismo necessitamos levantar alguns pontos sobre esse tipo de
prática na nossa sociedade.
No Brasil, este tema ainda tem tido pouca expressão quando se trata do desenvolvimento
de trabalhos científicos, voltados à economia política e ao comércio.
Em termos técnicos, questões como controle de pragas e doenças avançaram nas últimas
décadas, contribuindo para que o País melhorasse o seu status internacional. No entanto o
termo “sanitário” será empregado de forma abrangente neste trabalho, incluindo não só os
aspectos relacionados aos animais, mas também aos fitossanitários (referente aos
vegetais), a não ser quando seja explicitamente mencionado que se trata apenas de
animais. Esse processo de geração de conhecimento e de sua difusão aos segmentos
interessados deve ser intensificado. Inclusive, é necessário aumentar o número de
iniciativas de divulgação da qualidade e inocuidade dos produtos brasileiros junto aos
consumidores dos países importadores, na forma de estratégias de marketing internacional.
Cada vez mais, é importante que o setor produtivo, universidades e outros segmentos
responsáveis pela geração desses estudos se aproximem dos órgãos públicos responsáveis
pela condução das negociações desses temas.
O comércio internacional brasileiro nos seus diversos setores, em especial a agricultura, é
constantemente atingido por barreiras impostas por outros países, seja na forma de
barreiras tarifárias ou de barreiras técnicas, muitas vezes de forma não justificada. Os
desafios para a exportação de carne suína são constantes, principalmente para destinos
como a União Européia e mercados asiáticos, cada um com sua particularidade nas
restrições para a importação. As barreiras protecionistas citadas pelas empresas
exportadoras identificaram os itens ligados ao bem-estar animal e a questões sanitárias,
resíduos e food safety. Com o consumo per capita no Brasil menor que 14 kg por ano, o
mercado internacional torna-se item importante para a suinocultura, que possui a Rússia
como grande destino das exportações, o que torna o setor extremamente dependente das
compras desse país. Assim a diversificação de mercados é fundamental para que o setor
não seja alvo das crises de demanda da Rússia.
Controle sanitário –
Atualização permanente das práticas adotadas nas operações próprias e nos produtores
integrados, melhorias de processo e rígido sistema de operação industrial integram o
conjunto de medidas para eliminar ou minimizar riscos dessa natureza. As unidades de
abate estão estrategicamente distribuídas em diferentes regiões do País e no exterior, com
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o objetivo de reduzir impactos decorrentes de questões sanitárias ou eventuais embargos
internacionais a uma região específica.
Segurança dos alimentos
Os itens produzidos em qualquer unidade podem ser rastreados desde as matrizes
entregues aos aviários até o produto distribuído ao consumidor final. Esse processo inclui
controle de ração e medicamentos fornecidos aos animais, utilização de detectores de
metais e aparelhos de raios-X nas fábricas. Todos os fornecedores assinam contratos com
cláusulas de garantia da segurança dos itens comercializados.
Tarifa de importação
Forma mais simples de tributação de importados, tem por objetivo principal aumentar o
custo de comercialização dos produtos importados, tratando-se de uma medida de proteção
aos produtores domésticos.
Esse é o meio mais adotado como proteção nas negociações internacionais.
Subsídio à exportação
Pagamento realizado pelo governo às empresas exportadoras, mecanismo que reduz o
preço de exportação, tornando o produto competitivo no mercado internacional.
Cotas de importação
Restrições quantitativas à importação de determinado produto.
Em geral, podem-se estabelecer cotas para serem distribuídas entre países ou empresas.
Restrição Voluntária de Exportação (RVE)
É resultado de negociação entre governo e o setor privado do país importador, na qual se
estabelece o volume aceito para importação de determinado produto. Diferencia-se da cota
por ser instrumento não oficial, onde as empresas exportadoras obedecem para não
sofrerem com barreiras restritivas.
Outras barreiras
Podem-se citar ainda os outros instrumentos comerciais, tais como exigências de conteúdo
nacional, crédito subsidiado à exportação, compras governamentais e dificuldades
burocráticas.
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11.Conclusão
Como fruto da globalização da economia, tem-se observado muitas fusões de empresas,
resultando em grandes grupos econômicos. Espera-se, de modo geral, que a fusão seja
benéfica, do ponto de vista econômico, ou seja, duas empresas unem-se para melhorar
seus resultados e rentabilidade.
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12. Bibliografia
http://www.libertas.edu.br/revistalibertas/revistalibertas1/artigo1.pdf
www.brasilfoods.com.br/financas
http://pt.wikipedia.org
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