Post on 03-Jan-2016
FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO
UNIVERSIDADE UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS - FEDERAL DE GOIAS -
UFGUFG
Para quê precisamos
comer?
Para a reposição de água, substratos
energéticos, vitaminas e sais
minerais.
Mas como comemos de tempos em
tempos...
... reservamos substratos
energéticos.
A DIGESTÃO HUMANA
• Função do trato gastrintestinal:• Digestão e absorção dos nutrientes.
• Atividades do trato gastrintestinal:1. Motilidade
2. Secreção
3. Digestão
4. Absorção
SISTEMA GASTRINTESTINAL
SISTEMA GASTRINTESTINAL
– FUNÇÕES:
– 1- Destina-se ao aproveitamento pelo organismo, de substâncias estranhas ditas alimentares, que asseguram a manutenção de seus processos vitais.
– 2- Transformação mecânica e química das macromóléculas alimentares ingeridas (proteínas, carboidratos, etc.) em moléculas de tamanhos e formas adequadas para serem absorvidas pelo intestino.
– 3- Transporte de alimentos digeridos, água e sais minerais da luz intestinal para os capilares sangüíneos da mucosa do intestino.
– 4- Eliminação de resíduos alimentares não digeridos e não absorvidos juntamente com restos de células descamadas da parte do trato gastro intestinal e substâncias secretadas na luz do intestino.
– Mastigação: Desintegração parcial dos alimentos, processo mecânico e químico.
– Deglutição: Condução dos alimentos através da faringe para o esôfago.
– Ingestão: Introdução do alimento no estômago.
– Digestão: Desdobramento do alimento em moléculas mais simples.
– Absorção: Processo realizado pelos intestinos.
– Defecação: Eliminação de substâncias não digeridas do trato gastro intestinal.
Órgãos Anexos:
• * GLÂNDULAS PARÓTIDAS • * GLÂNDULAS SUBMANDIBULARES • * GLÂNDULAS SUBLINGUAIS • * FÍGADO • * PÂNCREAS
DIGESTÃO MECÂNICA
• Mastigação
• Deglutição
-fase oral
-fase faríngeana
-fase esofágica
OS ÓRGÃOS ENVOLVIDOS COM A DIGESTÃO
OS ÓRGÃOS ENVOLVIDOS COM A DIGESTÃO
Boca
• A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo é a boca. Aí encontram-se os dentes e a língua, que preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação. Os dentes reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva, o que irá facilitar a futura ação das enzimas.
Língua:
• - Função de deglutição (engolir o alimento).
Glândulas salivares:
• - Glândulas exócrinas que têm função de produzir a saliva, que tem função de fazer a digestão química dos alimentos ingeridos;
• - 3 glândulas: submaxilar, submandibular (ou sublingual ) e parótida;
Composição da Saliva:
• - Água: umidifica o alimento;• - Sais minerais: Tiocianeto, bactericida (principalmente contra os
estreptococos - cárie);• - Muco: (glicoproteína) - torna o alimento deslizável, ajudando no
peristaltismo; - Enzima ptialina ou amilase salivar - age sobre os carboidratos de reserva (amido e glicogênio) , fazendo a primeira quebra, e transformando-os em maltose (dissacarídeo) e dextrina (oligossacarídeo);Obs: As enzimas digestivas são todas hidrolíticas, ou seja, realizam a reação na presença de água.
• Após a deglutição, o alimento passa para o esôfago, que através do peristaltismo (fortes contrações da musculatura circular, comandadas principalmente pelo nervo vago) empurra-o para a abertura do estômago.
Glândulas salivares Glândula parótida - Com
massa variando entre 14 e 28 g, é a maior das três; situa-se na parte lateral da face, abaixo e adiante do pavilhão da orelha;mais fluida-espumosa-2º molar Glândula submandibular - É arredondada, mais ou menos do tamanho de uma noz.Mais viscosa
• Glândula sublingual - É a menor das três; fica abaixo da mucosa do soalho da boca. Mais líquida.
DENTES• Os dentes são estruturas que cortam e moem a comida, iniciando
um tratamento mecânico dos alimentos no processo de digestão. O alimento triturado, reduzido a pequenas porções, é digerido por enzimas hidrolíticas.
• A primeira enzima a agir sobre o alimento é a amilase da saliva, que digere o amido (um polissacarídio) em moléculas de maltose (um dissacarídio). A saliva é secretada por três pares de glândulas salivares: as submaxilares, as sublinguais, as parótidas. Diariamente, cerca de um litro de saliva é produzido, principalmente durante às refeições. A secreção de saliva é um ato reflexo estimulado pelo sabor, aroma ou pela vista do alimento. A mistura de saliva e comida segue pelo esôfago até chegar ao estômago. Aí, a amilase salivar ainda age sobre o amido do bolo alimentar, até que o pH abaixe pela adição de suco gástrico, uma secreção de pH ácido.
Faringe
• É um órgão comum ao sistemas digestório e respiratório.
• Na região entre a boca e a faringe encontram-se as tonsilas (amígdalas) direita e esquerda.
• Epiglote- durante a deglutição, uma cartilagem (epiglote) se curva e a laringe se eleva. Isso fecha a entrada para a laringe e permite a passagem do alimento só para o esôfago.
DEGLUTIÇÃO
• Para alcançar o interior do estômago, o bolo alimentar sofre o processo de deglutição: após a mistura do alimento com a saliva, a língua, por ação voluntária, move a mistura de saliva e alimento em direção à faringe. A seguir, o processo de deglutição é de natureza involuntária: a respiração é inibida, a laringe é elevada e a glote se fecha. O palato mole sobe para fechar a cavidade nasal. Ao passar, o bolo alimentar força para baixo a epiglote, que cobre a glote; abre-se o esfíncter hipofaringiano. Ocorre uma onda de contração muscular da parede do esôfago, em direção ao estômago, até o alimento atravessar o esfíncter gastroesofagiano e chegar ao estômago.
Esofâgo• Abaixo e a partir da faringe, os
movimentos e a mistura do alimento no tubo digestivo são causados por contrações e relaxamentos rítmicos lentos dos músculos involuntários da parede do tubo. Esse mecanismo é denominado peristalse.
Estômago
• O estômago é uma porção dilatada do tubo digestivo onde o alimento sofre ação química (enzimática) e física, passando, após, pouco a pouco, para o intestino delgado. O armazenamento de alimento ocorre principalmente na parte superior (região fúndica) do estômago e a ação muscular se dá principalmente nas regiões do meio (corpo) e inferior(pilórica).
• ESTÔMAGO
Parede do estômago
DIGESTÃO ESTOMACAL
• No estômago, os movimentos de peristalse misturam o alimento com as secreções gástricas. Nos intestinos, esse movimento divide e redivide continuamente o bolo alimentar, misturando-o de modo completo e o fazendo deslocar-se lentamente para diante.
ESTÔMAGO
• O suco gástrico (de pH ácido) tem um efeito antisséptico sobre as bactérias que vêm com a comida, e também digere parcialmente as proteínas. Entretanto, a remoção cirúrgica do estômago não é fatal para o organismo, pois o alimento pode ser totalmente hidrolisado no intestino delgado.
• A parede do estômago possui glândulas gástricas que secretam o suco gástrico. Este apresenta enzimas hidrolíticas que foram sintetizadas, nas células gástricas, pelo retículo endoplasmático e exportadas pelo complexo golgiense.
• As secreções gástricas compreendem a mucina, que lubrifica mais ainda o bolo alimentar, o ácido clorídrico liberado pelas células parietais do estômago, e enzimas. Para produzir o ácido, o estômago bombeia prótons (íons H+) ativamente para cavidade gástrica.
• Das enzimas gástricas, a pepsina degrada as proteínas em polipeptídios. A renina é uma enzima que causa a coagulação da caseína (proteína) do leite. Esta enzima ocorre principalmente em mamíferos jovens.
• Uma pessoa produz, em média, dois a três litros de suco gástrico por dia.
• A mistura de partículas alimentares parcialmente digeridas e das secreções líquidas , que se acumula no estômago, é denominada quimo.
INTESTINO DELGADO
• Os primeiros 25 centímetros, aproximadamente, constituem o duodeno, ao qual segue o jejuno (porção muito longa), e a parte final, o íleo, com 1,2 a 1,5 metros de comprimento.
• Quando o alimento em estado semifluido (quimo) passa ao duodeno através da válvula pilórica, estimula a secreção de suco pancreático e de fluido das glândulas tubulares da parede intestinal.
Os intestinos e o fígado• O intestino delgado é uma longa porção do
tubo digestivo. Ele é afilado, e possui cerca de 7,6 metros de comprimento.
Endoscopia mostrando o interior do duodeno"
• "
I.D- Suco pancreático neutraliza a acidez do quimo e contém diversas enzimas: tripsina-amilase pancreática- lipase. Bile (não contém enzimas, sua ação é detergente)
Pâncreas• O suco pancreático apresenta muitas qualidades de enzimas, entre
as quais a tripsina, a quimotripsina, a carbopeptidase, que decompõem proteínas e peptídios em aminoácidos; a amilase, que hidrolisa os polissacarídios em glicose e maltose, completando a ação iniciada pela amilase da saliva; e a lipase, que transforma lipídios em ácidos graxos e glicerol. Outras enzimas decompõem ácidos nucléicos.
• Os bicarbonatos, secretados pelas células dos dutos pancreáticos, neutralizam a acidez do quimo, tornando o conteúdo intestinal ligeiramente alcalino. Essa ação evita ulcerações no intestino e torna-o um ambiente propício para a atividade das enzimas pancreáticas sobre o alimento. A secreção do suco pancreático pode ser de 500 a 1000 ml.
Intestino delgado• No intestino, uma terceira secreção, a bile, age sobre o bolo
alimentar. A bile é produzida pelo fígado, e alcança a luz do intestino pelo duto colédoco. A bile não é uma secreção que têm enzimas. O que se encontra na bile são os sais biliares, que auxiliam o processo digestivo reduzindo, fisicamente, os lipídios a pequenas gotículas. Esse processo é denominado emulsificação. Os lipídios emulsionados são facilmente digeridos pelas lipases do suco pancreático. A bile é secretada pelo fígado numa quantidade que varia entre 250 a 1000 ml por dia. Uma pequena quantidade de bile (cerca de 33 ml) é armazenada na vesícula biliar. Se a passagem da bile for mecanicamente obstruída por cálculos biliares ou infecções do duto colédoco, certos pigmentos biliares acumulam-se no sangue e nos outros tecidos do corpo, produzindo icterícia, o amarelecimento da pele e uma região do globo ocular, a esclerótica ("o branco do olho").
• Os pigmentos biliares são produtos da degradação da hemoglobina de hemácias velhas. Eles dão à urina e às fezes suas colorações características, do amarelo ao castanho.
Funções do Fígado • - Secretar a bile, líquido que atua no emulsionamento das gorduras
ingeridas, facilitando, assim, a ação da lipase; Remover moléculas de glicose no sangue, reunindo-as quimicamente para formar glicogênio, que é armazenado; nos momentos de necessidade, o glicogênio é reconvertido em moléculas de glicose, que são relançadas na circulação; Armazenar ferro e certas vitaminas em suas células;
• - Metabolizar lipídeos; • - Sintetizar diversas proteínas presentes no sangue, de fatores
imunológicos e de coagulação e de substâncias transportadoras de oxigênio e gorduras;
• - Degradar álcool e outras substâncias tóxicas, auxiliando na desintoxicação do organismo; Destruir hemácias (glóbulos vermelhos) velhas ou anormais, transformando sua hemoglobina em bilirrubina, o pigmento castanho-esverdeado presente na bile.
FUNÇÕES DO FÍGADO• O fígado, além da secreção da bile, armazena glicose (em forma de
glicogênio); O fígado ainda trabalha: na síntese de proteínas, regulando a concentração de aminoácidos no sangue; auxilia na metabolismo e excreção de substâncias tóxicas, transformando amônia em uréia, por exemplo; produz um fator antianêmico que auxilia na produção de hemácias, e também destrói hemácias envelhecidas; produz a heparina, um anticoagulante do sangue; armazena vitaminas; e relaciona-se com o metabolismo hormonal.
• As glândulas da mucosa do intestino delgado secretam o íon bicarbonato neutralizador de ácidos e também grande quantidade de muco, mas não sintetizam enzimas. O epitélio intestinal é substituído totalmente a cada 36 horas aproximadamente.
fígado
• É o maior órgão interno, e é ainda um dos mais importantes. É a mais volumosa de todas as vísceras, pesa cerca de 1,5 kg no homem adulto, e na mulher adulta entre 1,2 e 1,4 kg. Tem cor arroxeada, superfície lisa e recoberta por uma cápsula própria. Está situado no quadrante superior direito da cavidade abdominal.
DIGESTÃO E ABSORÇÃO
• Digestão quebra física e química de nutrientes complexos em moléculas simples.
• Absorção transporte de moléculas simples pelo epitélio intestinal
DIGESTÃO E ABSORÇÃO• Superfície do Id extensa convoluções
superficiais em 3 níveis: pregas circulares (não estão presentes em todas as espécies); vilosidades (em todas as espécies);
• Borda em Escova -microvilosidades microscópicas. Na base das vilosidades estruturas similares a glândulas criptas de Lieberkühn
Intestino Delgado e adaptações absortivas
Fig. 1- Epitélio intestinal- vilosidades e criptas de Lieberkühn
• Enterócitos céll. epiteliais que recobrem as vilosidades e criptas ápice membrana apical que contém microvilosidades.
• Glicocálice recobre a membrana apical e encaixa as microvilosidades camada gelatinosa de glicoproteína enzimas digestivas e outras proteínas
DIGESTÃO E ABSORÇÃO
• Membrana basolateral base e lado das céll semelhante às demais membranas celulares importante papel na absorção intestinal.
• Junções firmes ligações entre os enterócitos faixa estreita de ligação entre enterócitos adjacentes passagem de água e eletrólitos, mas não moléculas orgânicas
DIGESTÃO E ABSORÇÃO
DIGESTÃO E ABSORÇÃO
• Espaço lateral espaço entre os
enterócitos, separa-se do líquido
do lúmen intestinal apenas pelas
junções firmes. Na extremidade
oposta o líquido separa-se do
sangue apenas pelo endotélio dos
capilares intestinais Ambos
barreiras permeáveis a água e
pequenas moléculas fluxo
relativamente livre
DIGESTÃO E ABSORÇÃO
Fig. 2- Enterócito.
DIGESTÃO E ABSORÇÃO• Células caliciformes secretam muco que
mistura-se ao glicocálice capa viscosa captura moléculas próximo à membrana apical.
• Camada estacionária de água associada ao muco e ao glicocálice barreira de difusão, por onde os nutrientes passam antes de entrar nos enterócitos
DIGESTÃO• Redução física fluxo do alimento pelo
tubo digestivo e a superfície exposta às ações de enzimas digestivas.
• Mastigação e motilidade do estômago distal, auxiliados pelo HCl e pepsina (alimentos de origem animal).
DIGESTÃO– Redução química Hidrólise cisão de uma
ligação química pela inserção de uma molécula de água catalisada pela ação das enzimas
– 2 fases:• Luminal • Membranosa
DIGESTÃO – Fase luminal enzimas que agem dentro do
lúmen intestinal e que se originam das glândulas GI geralmente, hidrólise incompleta polímeros de cadeia curta.
– Fase membranosa hidrólise por enzimas quimicamente ligadas ao epitélio superficial do ID (originárias dos enterócitos) monômeros absorção pelo epitélio.
DIGESTÃO - FASE LUMINALCarboidratos
ligações [1-4] -amilase pâncreas (todas sps) e gl. salivares (algumas sps) ligações
[1-6] fase membranosa
Amilopectina (amido) de batata
maltose dextrina-limite
ligação 1:6ligação 1:4
maltotriosealfa-amilase
Produtos da hidrólise do AMIDO pela alfa-amilase glicose
Fig 3-Principais formas de amido dietético: amilose e amilopectina e os polissacarídios resultantes de digestão da fase luminal
Structure of a branched starch molecule and the action of α-amylase. The colored circles represent glucose monomers linked by α-1,4 linkages. The black circles represent glucose units linked by α-1,6 linkages at the branch points. The α-1,6 linkages and terminal α-1,4 bonds cannot be cleaved by α-amylase. Berne et al., 2004
DIGESTÃO DE CARBOIDRATOS
DIGESTÃO - FASE MEMBRANOSA
• Ação hidrolítica de enzimas sintetizadas
dentro dos enterócitos contato do
substrato com o epitélio porção catalítica
projeta-se em direção ao lúmen
intestinal camada aquosa estacionária,
muco intestinal e glicocálice próximo ao
local de absorção
DIGESTÃO - FASE MEMBRANOSA
Carboidratos
• enzimas específicas nomeadas de
acordo com seus substratos.
Lactose
Lactose
Glicose Galactose
b
c
Fig. 5- Digestão luminal (a), membranosa (b) dos carboidratos e produtos absorvidos (c).
FASE MEMBRANOSA - CARBOIDRATOS
a
Lactase
Sacarose
Sacarose
Glicose Frutose
b
c
Fig. 5- Digestão luminal (a), membranosa (b) dos carboidratos e produtos absorvidos (c).
FASE MEMBRANOSA - CARBOIDRATOS
a
Sacarase
Amido
Maltose
Glicose
Isomaltose Maltotriose
Glicose Glicose
Maltase Isomaltase
b
c
Fig. 5- Digestão luminal (a), membranosa (b) dos carboidratos e produtos absorvidos (c).
FASE MEMBRANOSA - CARBOIDRATOS
a Amilase
Maltase
Fig. 33-2 Functions of the major brush border oligosaccharidases. The glucose, galactose, and fructose molecules released by enzymatic hydrolysis are then transported into the epithelial cell by specific transport proteins. The glucose-galactose transporter is also known as SGLT1 and the fructose transporter as GLUT5. G, Glucose; Ga, galactose; F, fructose. Berne et al., 2004
(SGLT1)
Digestão e absorção de dissacarídeos da dietaLACTOSE e SACAROSE
salivar epancreática
Amidoglicogênio
SacaroseLactose
Absorção de glicose/galactose nas microvilosidades (borda-em-escova) do intestino delgado
http://faculty.uca.edu/~johnc/trans1440.htm veja animação online: http://www.stolaf.edu/people/giannini
Proteínas
grandes moléculas de proteínas são hidrolisadas em cadeias de pequenos
peptídios digestão luminal. De peptídios a aminoácios geralmente, fase
membranosa.
DIGESTÃO - FASE LUMINAL
Início da digestão das proteínas:
estômago (pepsina)
FASE LUMINAL - PROTEÍNAS
Enzima Ação Fonte Precursor Ativador
Pepsina Endopeptidase Gll. gástricas Pepsinogênio HCL – pepsina
Quimosina
Endopeptidase Gll. Gástricas
Quimosinogênio ?
Tripsina Endopeptidase Pâncreas Tripsinogênio EnterocinaseTripsina
Quadro 1- Enzimas da fase luminal da digestão das proteínas
FASE LUMINAL - PROTEÍNAS
Enzima Ação Fonte Precursor Ativador
Quimotripsi-na Endopeptidase Pâncreas Quimotripsinogênio Tripsina
Elastase Endopeptidase Pâncreas Pró-elastase Tripsina
Carboxipeptidase A Exopeptidase Pâncreas Pró-carboxipeptidase A Tripsina
Carboxipeptidase B Exopeptidase Pâncreas Pró-carboxipeptidase B Tripsina
Quadro 1- Enzimas da fase luminal da digestão das proteínas
FASE LUMINAL - PROTEÍNAS
• A digestão das proteínas na fase luminal começa no estômago pepsina (pH ótimo de 1-3) e HCl digestão do tecido conjuntivo partículas pequenas. A digestão (f. luminal) completa-se no intestino delgado.
TripsinogênioTripsinogênio TripsinaTripsina
Quimotripsinogênio Quimotripsinogênio Pró-elastase Pró-elastase
Pró- Pró-carboxipeptidase A carboxipeptidase A
Pró-carboxipeptidase BPró-carboxipeptidase B
Quimotripsina Quimotripsina Elastase Elastase
Carboxipeptidase A Carboxipeptidase A Carboxipeptidase Carboxipeptidase
B B
Enterocinase
FASE LUMINAL - PROTEÍNAS
Fig. 4 – Ativação dos zimógenos pancreáticos. A ação autocatalítica da tripsina sobre o tripsinogênio forma uma alça de retroalimentação positiva
FASE MEMBRANOSA
• Ação hidrolítica de enzimas sintetizadas
dentro dos enterócitos contato do
substrato com o epitélio porção catalítica
projeta-se em direção ao lúmen
intestinal camada aquosa estacionária,
muco intestinal e glicocálice próximo ao
local de absorção
Digestão final de polipeptídeos pelas enzimas da borda-em-escova (constitucionais) do intestino delgado
• ID proteases da borda em escova dos enterócitos aminoácidos livres, dipeptídeos, tripeptídeos e oligopeptídeos.
• Aa, di e tripeptídeos são absorvidos.
FASE MEMBRANOSA - PROTEÍNAS
ABSORÇÃO INTESTINAL
• movimento de produtos da digestão através da mucosa intestinal e para dentro do sistema vascular
ABSORÇÃO INTESTINAL
• 2 vias: a) transcelular enterócitos e b) paracelular junções firmes. a+b= eficiência
ABSORÇÃO DOS CARBOIDRATOS
• 1)gradiente de concentração
• 2) co-transporte de Na+ proteínas de transporte na membrana apical gradiente para o Na+ Na+ +K+ + ATPase. Enterócito m. basolateral espaços laterais sangue
Lúmen
Enterócito
Sangue
ABSORÇÃO DOS CARBOIDRATOS
Na+
Glicose
Na+
Galactose
Frutose Frutose
Galactose
Glicose
Na+
K+ATP
Membrana
apical Membrana
basolateralFig. 6 – Mecanismo de absorção dos monossacarídeos.
Lúmen
Enterócito
Sangue
ABSORÇÃO DAS PROTEÍNAS
Na+
Aminoácidos
Na+
Dipeptídeos e tripeptídeos
Aminoácidos
Na+
K+ATP
Membrana
apical Membrana
basolateral
Peptidases
Fig. 7 – Mecanismo de absorção dos aminoácidos, di e tripeptídeos.
Fig. 33-7 A wide variety of dipeptides and tripeptides is taken up across the brush border plasma membrane by a single type of H+-powered secondary active transport protein. The H+ gradient is created by Na+-H+ exchangers in the brush border membrane. In the epithelial cell cytosol, peptidases cleave most of the dipeptides and tripeptides to single amino acids, which leave the cell at the basolateral membrane by facilitated transport. Berne et al., 2004
Absorção de polipeptídeos e aminoácidos (enterócitos)
DIGESTÃO E ABSORÇÃO
LIPÍDIOS
DIGESTÃO E ABSORÇÃO - LIPÍDIOS
• não se dissolvem na água emulsificação ação das enzimas hidrolíticas no intestino.
• Principais lipídios da dieta triglicerídio, colesterol, éster de colesterol e fosfolipídios. Vitaminas A, D, E e K são absorvidas junto com lipídios
DIGESTÃO - LIPÍDIOS• 4 fases: emulsificação, hidrólise, formação
de micelas e absorção
Gordura dietética
Para redução de gotículas de lipídios transformação em uma
suspensão estável em água ou soluções aquosas
DIGESTÃO - LIPÍDIOS
Gordura dietética
Estômago
estômago temperatura e agitação quebra dos glóbulos de lipídios
DIGESTÃO - LIPÍDIOS
Gordura dietética
Estômago Duodeno
duodeno ácidos biliares e fosfolipídios redução da tensão
superficial e das gotículas
DIGESTÃO - LIPÍDIOS
Gordura dietética Estômago JejunoDuodeno
jejuno ação combinada da lipase e co-lipase separação dos ácidos graxos de cada extremidade da molécula de triglicerídio = 2 ácidos graxos livres e um monoglicerídio esterase de colesterol e fosfolipase ácidos graxos não-esterificados, colesterol e lisofosfolipídios. Produtos da digestão hidrolítica +
fosfolipídios + fosfolipídios micelas difundem-se pela camada de água estacionária para dentro dos enterócitos
DIGESTÃO - LIPÍDIOS
Gordura dietética Estômago JejunoDuodeno Íleo
Íleo ácidos biliares são absorvidos no íleo proteínas especializadas no co-transporte de
Na+.
DIGESTÃO - LIPÍDIOS
Triglicerídios
Monoglicerídios
Ácido graxo
Ácido graxo
Lipase
DIGESTÃO - LIPÍDIOS
Ésteres do colesterol
ColesterolÁcidoGraxo
Hidrolase dos
ésteres do colesterol
DIGESTÃO - LIPÍDIOS
Fosfolipídios
LisolecitinaÁcidoGraxo
Fosfolipase A2
ABSORÇÃO - LIPÍDIOS
Enterócito Lúmen Sangue
Ac. biliar
1
Col
MG
LL
AGL
Micela
23
ColE
TG
FL
Col
MG
LL
AGL
+ AGL
+ AGL
+ AGL
4
Quilomícron
Exocitose
Linfa
Canal torácico
Fig. 8 - Absorção dos lipídios – Col= colesterol; ColE= éster de colesterol; AGL= ácidos graxos livers; LL= lisolecitina; MG= monoglicerídios; FL= fosfolipídios; TG= triglicerídios
ABSORÇÃO DE ÍONS
ABSORÇÃO DE ÁGUA
• paracelular e transcelular osmose qualquer
direção, depende da pressão osmótica a água
se movimenta para manter a ingesta isosmótica
• Nutrientes absorvidos concentrações excedem
as do sangue gradiente que favorece a
difusão a partir dos espaços celulares para os
capilares