Educação e Cibercultura: tempos de redes sociais, mobilidade, jogos eletrônicos

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Apresentação sobre Educação em tempos de monilidade na Cibercultura

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Jogos eletrônicos, Mobilidade e currículo

Edméa SantosPROPED/UERJLíder do GPDOC – Grupo de Pesquisa Docência e Ciberculturawww.docenciaonline.pro.br Email: edmeabaiana@gmail.com(21) 9139-3437

De mobilidade estamos falando hoje?

By Bento Silva- uMinho-PT

Portabilidade ! Portabilidade

ConectividadeUbiquidadeConvergênciaPlasticidadeMemóriaRedes dentrofora da escola, nas cidades e no ciberespaço.

Mobilidade A evolução dos computadores, dos dispositivos e das conexões móveis que se

comunicam em rede e a convergência de mídias, o cérebro movimenta-se juntamente com a atividade corporal em movimento nas cidades (Santaella, 2007). Mobilidade é uma das palavras-chave da cibercultura atual. Por outro lado, não é uma noção nova. Lemos (2008) nos apresenta pelo menos três tipos de mobilidade:

1. a mobilidade física/espacial (locomoção, transportes);2. a mobilidade cognitiva/imaginária (pensamentos, sonhos, religião);3. a mobilidade virtual/informacional (dispositivos móveis, mídias locativas).

“Além de testemunhas do efêmero, essas imagens são voláteis, líquidas, pois, enviadas pelas redes, cruzam os ares, ubíquas, ocupando muitos lugares ao mesmo tempo. O observador já não se locomove para ir à foto. Pelo contrário, ela viaja até o observador” (SANTAELLA, 2007, p. 392)

Linguagens e mediações

[...] o conhecimento materializado no aparato permite que este seja capaz não apenas de estender habilidades sensoriais (isso é óbvio), mas o habilita a estender a capacidade humana de produzir linguagens. [... ]. A mediação é mérito da linguagem e não estritamente do equipamento (SANTAELLA, 2008, p. 206).

Desenvolvimento das linguagensWeb 1.0 X Web 2.0Softwares e redes sociais da internetMobilidade e ubiquidadeInterconexões e laços sociaisHipertexto, interatividade, simulaçãoPotenciais para formação de professores e as

práticas pedagógicas

"A internet pingando nas coisas"

Mídias locativas!

Fonte: http://www.mobilicidade.com.br/

Podemos definir as mídias locativas como dispositivos, sensores e redes digitais sem fio e seus respectivos bancos de dados “atentos” a lugares e contextos. Dizer que as mídias são atentas a lugares e a contextos significa dizer que elas reagem informacionalmente aos mesmos, sendo eles compostos por pessoas, objetos e/ou informação, fixos ou e movimento. (LEMOS, 2009, pg. 91).

Mídias Sociais

Mídias sociais são interfaces ou conjuntos de interfaces integradas que estruturam a comunicação síncrona e assíncrona entre praticantes geograficamente dispersos. “Interface” é um termo que, na informática e na cibercultura, ganha o sentido de dispositivo para encontro de duas ou mais faces em atitude comunicacional, dialógica ou polifônica. A interface está para a cibercultura como espaço online de encontro e de comunicação entre duas ou mais faces. Forma-se assim um híbrido entre objetos técnicos e seres humanos em processos de comunicação e de construção de conhecimentos. Com isso, os praticantes se encontram não só para compartilhar suas autorias, como, também – e, sobretudo –, para criar vínculos sociais e afetivos pelas mais diferentes razões objetivas e subjetivas. (Santos, 2011).

Conhecimento Tácito

Conhecimento Explícito

SentidoSINGULAR

SignificadoCOLETIVO

Tecnologias da InteligênciaSignificantesREGISTRO E SIGNIFICAÇÃO SOCIAL

De que currículo precisamos?

Idéias sobre currículo, caminhos e descaminhos de um labirinto.

“Conjunto de normas que caracterizam a organização de uma proposta pedagógica. São os objetivos, as metas, a direção do processo ensino-aprendizagem”.

“Currículo é um ‘documento’ onde a escola expressa a sua proposta educativa.É a grade curricular com as suas ementas.”

“São um conjunto de disciplinas. As instituições seguem orientações do MEC procurando adaptar a sua realidade local”.

“Conjunto de habilidade que devem ser adquiridas através de disciplinas teórico-prática”.

Idéias sobre currículo,

caminhos e descaminhos

de um labirinto.

“O currículo é uma construção de atores e atrizes educativos de natureza ideológica, plural e encarnada. Dessa forma é histórico e contextualizado. Constitui um processo identitário das práticas educativas de uma instituição, em meio a diversidade das suas relações. É um processo de socialização dialógica e dialética, constituísse, portanto, na interação. Em sendo uma construção sócio-cultural e histórica, o currículo nutre-se da sua irremediável natureza mutável. O currículo possibilita a formação: técnica – construção/apreensão de conteúdos/saberes; ética – âmbito dos valores; política – campo das opções, dos interesses e luta e do poder nas suas diversas manifestações”. (Macedo, 2000: 43)

“Processo social que se realiza no espaço concreto da escola, cujo papel principal é o de contribuir para o acesso, daqueles sujeitos que aí interagem, a diferentes referenciais de leitura de mundo e de relacionamento com este mesmo mundo, proporciando-lhes não apenas um lastro de conhecimentos e de outras vivências que contribuam para a sua inserção no processo da história, como sujeito do fazer dessa história, mas também para a construção como sujeito (quiçá autônomo) que participa ativamente do processo de produção e de socialização do conhecimento e, assim, da instituição histórico-social de sua sociedade”. (Burnham, 1998: 37).

Idéias sobre currículo,

caminhos e descaminhos

de um labirinto.

crise

crise

crise cris

e

Dimensões do Currículo

OFICIAL

Leis, decretosDiretrizes, propostas: LDB, Diretrizes, PCNs, RCNs.

AÇÃO

Relação entre sujeitos e o conhecimento.

OCULTO

Ideologia manifestada em rituais, práticas, gestos corporais, organização espacial, a distribuição do tempo, padrões de recompensa e castigo.

Teorias do Currículo

Tomaz Tadeu

Teorias TradicionaisEnsino, aprendizagem, avaliação, metodologia, didática, organização, planejamento, eficiência, objetivos.

Teorias CríticasIdeologia, reprodução cultural e social, poder, classe social, capitalismo, conscientização, emancipação, currículo oculto, resistência.

Teorias Pós-criticasIdentidade, diferença, subjetividade, significação e discurso, saber-poder, representação, cultura, gênero, etnia, raça, sexualidade, multiculturalismo.

Multidisciplinaridade Pluridisciplinaridade

Interdisciplinaridade

produção coletiva!!

espaço A

espaço B

espaço C

espaço D

espaço E

espaço A

espaço B

espaço C

espaço Despaço E

espaço A

espaço B

espaço C

espaço Despaço E

espaço A

espaço B

espaço C

espaço Despaço E

espaço A

espaço B

espaço C

espaço Despaço E

espaço A

espaço B

espaço C

espaço Despaço E

MULTIRREFERENCIALIDADEREDES EDUCATIVAS

Ciência e TecnologiaDiversidade

Sociedade

Cidadania

currículo hipertextualcurrículo hipertextual

© gec.faced mas.. pode copiar tudo

currículo se faz na escola!currículo se faz na escola!

Que currículo praticamos?

PESQUISA-FORMAÇÃO

Sujeito

s em

seus c

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xtos

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ativo

s…

DILEMAS DA PESQUISA

• Estudantes possuem dispositivos móveis;• Habitam pouco, ou não habitam, suas cidades e a própria

universidade;• Não exporam, ou exploram pouco, os equipamentos e artefatos

culturais das cidades e da universidade;• Compreender a formação como ações “formais”de processos de

ensino-aprendizagem'• A universidade articula pouco suas práticas curriculares com as

artes, práticas culturais e as tecnologias;• Curriculos de formação de professores ainda são centrados em

práticas escolares.

PROBLEMA SOLUÇÃO

CONHECIMENTO

“Conhecer é negociar, trabalhar, discutir, debater-se com o desconhecido que se reconstitui incessantemente, porque toda solução produz nova questão”.

Edgar Morin

Tecnologia: tecn(o) do grego techno – do téchné ‘arte ou habilidade’. Arte do fazer; logia – log(o) derivado do grego, palavra, estudo, tratado, conhecimento. ( Fonte: Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa – Antônio Geraldo da Cunha, Editora Nova Fronteira).

TECNOLOGIA

Se a solução mostra-se eficaz, para um número significativo de caso semelhantes, então estamos diante de uma tecnologia!

Formação On-line

MediaçãoPedagógica

Encontros presenciais

Eixo1: Trata das vivências, das diversas práticas formativas na UERJ e nos diversos ambientes onlineEDUCAÇÃO E CIBERCULTURA: EDUCANDO

EM TEMPOS DE MOBILIDADE UBÍQUA

WWW.DOCENCIAONLINE.PRO.BR

Universidade/cidade/ciberespaço

Espaçostempos de aprendizagemensino dentrofora da escola

Ambiente Moodle ( Ambiente Virtual de Aprendizagem)

Facebook CidadeEduca UERJ

DISPOSITIVOS e ATOS DE CURRÍCULO

FORMAÇÃOEXPERIÊNCIA

ACHADOS

ACHADOS DA PESQUISA

• Dispositivos móveis e suas tecnologias são interfaces de visibilidade e controle;

• São interfaces de autorias colaborativas e de múltiplas linguagens;

• Espaçostempos multirreferenciais;• Gestoras e incubadoras de gêneros textuais diversos• Narrativas e imagens como expressões da experiência

formativa e “personagens conceituais”;• Memória coletiva em rede.

Criando Atos de CurrículoCriação do QR Code do CidadeEduca UERJ

Depoimento: Lívia- Aluna de Didática

DESAFIOS PARA A PESQUISA E PARA O GPDOC

• COMPREENDER A CULTURA CONTEMPORÂNEA EM COMPLEXIDADE;

• ATUALIZAR E CONSOLIDAR O MÉTODO DA PESQUISA-FORMAÇÃO;

• HABITAR AS REDES COM AUTORIA;• FORMAR (E SE FORMAR) PROFESSORES E

PESQUSIADORES NESTE CONTEXTO;• CONTRIBUIR COM A CRIAÇÃO DE MAIS E

MELHORES DISPOSITIVOS DE PESQUISA E ATOS DE CURRÍCULOS NA INTERFACE CIBERESPAÇO-CIDADESCIBERESPAÇOS

E os jogos eletrônicos? Como integrá-los ao currículo em tempos de mobilidade?

Edméa SantosPROPED/UERJLíder do GPDOC – Grupo de Pesquisa Docência e Ciberculturawww.docenciaonline.pro.br Email: edmeabaiana@gmail.com(21) 9139-3437