EBI de Angra do Heroísmo · •Organização •Criatividade •Relações interpessoais ... •...

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EBI de Angra do HeroEBI de Angra do Heroíísmosmo

ENQUADRAMENTO GERAL• Estratégia intervenção Ministério Educação –

promover o empreendedorismo no ambiente escolar

• Consonância com linhas orientadoras da Comissão Europeia

• Projectos de intervenção desenvolvidos pela escola, com os aluno(a)s, que produzam resultados concretos, aliciantes e quantificáveis na comunidade escolar, orientados para fins sociais e/ou de investigação ou científico – tecnológicos

SER EMPREENDEDOR

• É um fenómeno cultural, com impacto social e económico

• Capacidade de transformar ideias em acções; capacidade e desejo de agir, de obter mudança

• Requer criatividade, inovação; capacidade para assumir riscos; capacidade para planear e gerir projectos de forma a concretizar objectivos

SER EMPREENDEDOR

• É útil em todos os sectores da vida

• Educação → ferramenta nuclear para transmitir novos valores e práticas → integrar o espírito empreendedor de forma transversal na educação

• Todos os alunos são empreendedores se viverem num ambiente promotor e encorajador do seu potencial

3 PILARES PARA A EDUCAÇÃO PARA O EMPREENDEDORISMO

1. Método pedagógico: Aprender – fazendo

2. Estrutura do projecto: Plano

3. Conteúdo: Desenvolver competências– Curriculares– Comportamentais

3.1. Aprender – Fazendo

• Aprender através de actividades

• Expôr jovens a situações controladas: projectos práticos e reais – Resolver problemas, usando competências– Tomar decisões– Executar– Errar e... lidar com os erros – possibilidade de

desenvolvimento

3.2 Desenvolver Competências

Competências Comportamentais

Competências Curriculares

Motivações Orientação

•Autoconfiança•Iniciativa•Resistência àfrustração•Organização•Criatividade•Relações interpessoais

•Português•Inglês•Matemática•TIC

•Realização Pessoal•Necessidades directas•Éticas e Sociais

•Tecnológico/Científico•Ética e Social

Competências Comportamentais• Auto – confiança (ex: assume riscos, não tendo medo de

fracassar)

• Iniciativa (ex: demonstra interesse em fazer novas aprendizagens)

• Resistência à frustração (ex: reage a decisões colectivas com elevado nível de maturidade)

• Organização (ex: modifica os planos de acção, quando necessário, a fim de alcançar os resultados desejados)

• Criatividade (ex: não desiste quando alguém lhe diz que algo não vai funcionar ou que é uma má ideia)

• Relações interpessoais (ex: utiliza elevado grau de diplomacia e tacto quando interage com os outros).

Competências curriculares:

• Desenvolver saberes curriculares• Aplicar conhecimentos curriculares

com uma utilidade evidente

Áreas curriculares não disciplinares: • Área de Projecto → objectivos cruzam com espírito

empreendedor • Formação Cívica → temática social

Outras disciplinas podem ter um papel relevante

Qual a direcção desejável para esta nova atitude?

• Social: – Educação para a cidadania → participação social

activa e defesa de valores fundamentais das sociedades modernas:

• Igualdade de oportunidades• Inclusão social

• Tecnológico – Científico:– Necessidade de Portugal estruturar

o tecido económico e científico

CompetênciasCompetências--chavechave para para

empreender ao longo da vida empreender ao longo da vida

ParticipaParticipaççãoão

e ace acçção cão cíívica vica

na sociedadena sociedade

UtilizaUtilizaçção de ão de

conhecimentosconhecimentos

curricularescurriculares

EDUCAÇÃO PARA O EMPREENDEDORISMO

A Educação para o empreendedorismo

é:

• Educação transversal para a vida

• Centrado na acção • Focalizado no processo e nos

resultados • Coerente e constante• Integrado

multidisciplinarmente• Contextualizado• Auto-construído pelos/as

alunos/as

A Educação para o empreendedorismo não

é:

• Educação de gestão empresarial

• Centrado nos saberes • Focalizado nas tarefas • Esporádico e inconstante• Isolado disciplinarmente• Descontextualizado• “Fornecido” pelos agentes de

ensino

A ESCOLA EMPREENDEDORA

• Actividades desenvolvidas e lideradas pela escola

• Actividades permanentes

• Actividades reais, com resultados reais

MOTIVAÇÃO:

• Desejo de introduzir mudanças substanciais no ambiente da aula/escola de modo a promover o sucesso dos/as alunos/as e a qualidade das aprendizagens escolares

• Incentivo de determinadas atitudes

“Pensar Global”Ambicionar introduzir a Educação para o

Empreendedorismo com um impacto visível.

“Agir no Particular”Começar com experiências concretas e

delimitadas, como um bom ponto de partida.

Antes de começar, colocar as seguintes questões – chave

• Como podemos integrar os princípios da educação para o empreendedorismo na minha turma, disciplina e/ou escola?

• Como podemos potenciar as competências – chave nos/as nossos/as alunos/as?

• Como podemos integrar multidisciplinarmente o espírito empreendedor?

• Como podemos garantir resultados e coerência na intervenção?

IMPLEMENTAÇÃO DA ACÇÃO

EMPREENDEDORA

Actividades empreendedoras na escola – 4 passos

1 Estratégia

2 Planeamento

3 Acção/Execução

4 Avaliação

a) Constituição da Comissãob) Ordem de trabalhos estratégica

Plano de acção de projectos na

escola

Dinâmicas locais de promoção e

incentivo à acção

Avaliação de resultados e

melhoramentos

Estratégia

• Constituição da Comissão:

- membros da escola+alunos+Pessoal auxiliar+encarregados de educ.+entidade especializada

• Ordem estratégica:

- Dimensão da acção- Ciclos envolvidos- Temas apoiados- Enquadramento futuros grupos- Funções da Comissão e quem

as realiza- Integração de alunos na

Comissão

Planeamento• Definir um plano de acção interno

Como e a quem divulgar

Definir metas departicipação

Eventos de valorização e seus

resultados

Momentos de reflexão

e avaliação do impacto da acção

Acção

Concursos

Mini-Campanhas

As acções devem surgir dos

alunos e não impostas, pelo que o

professor tem um papel facilitador

de discussão, de provocador, mas

deve evitar assumir um papel

directivo.

Organização de expositores

Discussão em sala de aula, etc.

AvaliaçãoConhecer as razões pelas

quais tivemos sucesso,

Para podermos disseminar a experiência,

Conhecer as razões pelas quais tivemos insucesso,

Para corrigir o que levou ao insucesso.

Comissão deverá

estabelecer

continuamente novas

estratégias, seja para

consolidar os

resultados, seja para os

procurar obter.

Orientação para os resultados

Orientação para os resultados e para o processo como um todo e não para as tarefas.

Resultados quantificáveis – relação entre esforço do aluno e resultado obtido – recompensa do seu trabalho

Resultados qualificáveis – ganho de experiência através de um processo

Orientação para os resultadosImportante mudar o Importante mudar o discurso.discurso.

Se… Como…

Pode indiciar um sentimento de impotência ou uma tentativa de desresponsabilização.

Pode indiciar um sentimento de responsabilização e orientaçãopara os resultados.

PROJECTO

METODOLOGIA

Aprender-fazendo

PROJECTOEstrutura

1. Criação do grupo

2. Plano

3. Execução do plano

4. Avaliação

CRIACRIAÇÇÃO DO GRUPOÃO DO GRUPO

Quando o grupo se pretende criar formalmente, deveráentregar à Comissão a sua candidatura, sob a forma de um documento em que conste necessariamente a ideia geral e a equipa.

Documento de candidatura deve expressar:

Objectivo (para quê?)Fundamentação (porquê?)Equipa (quem?)

PLANOPLANO

Deve incluir:Deve incluir:

Missão Missão –– declaração alargada e geral dos objectivos que a acção pretende atingir, regra geral, numa óptica de benefícios que os destinatários finais vão obter.

OrganizaOrganizaçção ão –– interna do grupo, onde devem constar as funções de cada membro, o processo de decisão e actividades de suporte, utilizando um texto e organigrama explicativo.

PLANOPLANO

ContCont..

Planeamento Planeamento –– dedica-se ao planeamento das actividades, onde devem constar as seguintes questões:

O quê? – descrição sumária da ideia.

Porquê? – objectivos qualitativos e quantitativos, o que se pretende atingir e porquê, quem queremos atingir, etc.

Como? – organização do projecto.

EXECUEXECUÇÇÃOÃOOs alunos vão descobrir através:

A sua evolução e desenvolver futuramente uma atitude activa.

Da comparação entre o que planearam e o que vão executar.

Dos erros.

Do surgimento de situações mais complexas.

AVALIAAVALIAÇÇÃOÃO

Criação de ciclo virtuoso de melhoramento, consubstanciado em:

Planeamento

Acção

Avaliação

Melhoramento

PROJECTOActividades Actividades -- TipoTipo

Cariz Social Cariz Científico-tecnológico

Cariz Social Cariz Social -- tarefastarefas

Recepção e divulgação de informação.

Promoção de debates, exposições ou trabalhos a nível da escola.

Campanhas junto da comunidade.

Contactos com parceiros locais (Junta de Freguesia, Bombeiros, etc) para organizar acções.

Troca de ideias e experiências transnacionais com outros grupos e alunos.

Cariz CientCariz Cientííficofico--TecnolTecnolóógicogico

Objectivo:

- inventariar soluções para problemas,

experimentar ou testar máquinas ou

processos de cariz científico ou tecnológico.

“Uma pessoa que nunca cometeu um erro nunca tentou nada de novo”

Albert Einstein