Post on 26-Jun-2015
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da teoria a práticaem agências de publicidade
Direçãode Arte
As fotos utilizadas nesta apresentaçãosão de autoria de Bruno Oliveira.Siga no instagram @brn.lvr
YuriAmaral
+ Professor no curso deComunicação Social da UDC+ Comunicólogo+ Publicitário
twitter: @yu_amaralflickr.com/yuamaralslideshare.com/yuamaral
ago/2014
e as diferentes mídias
A Direção de Arte
O papel do D.A. é o de organizar elementos visuais de maneira coerente e funcionallevando o espectador a perceber amensagem e não como ela chegou até ele.
Cada mídia possui características únicas, as quais interferem diretamente no trabalho do diretor de arte.
público
SOM/SILÊNCIO
TEXTURA
DINÂMICA
TAMANHO
MOVIMENTO/ESTÁTICA
CORES/PB
NÍVEIS DE INTERAÇÃO
mídia
Criar
O mundo das ideias é abstrato e encontrar um caminho para o mundo palpável se mostra um desafio na rotina do D.A.
a ideia
terexplorar
validar
moldar
questionar
(re)moldar
reação para com
lançar
A ideia tem início antes do contato com o criativo, quando o cliente desperta a consciência de suas necessidades. Estudar o contexto da origem do problema para, então, propor uma solução viável e compatível com sua realidade. A boa ideia não é, obrigatoriamente, mirabolante: ela precisa comunicar uma solução, sem ruídos.
da D.A.
Princípios
Regra é algo criado pelo homem com o objetivo de estabelecer ordem. No entanto, basta observar com atenção que além das regras há princípios, padrões, formas e processos que se repetem, independente de contexto.
pesquisa
Buscar informações por meio de observação, coleta de dados, análise histórica, entrevistas e, na sequência, organizar tudo que é relevante e está, de alguma forma, conectado com o(s) objetivo(s).
PONTO DE VENDA
MERCADO
CONCORRÊNCIA
HISTÓRICO DA MARCA
CONSUMIDORES
layoutOrganizar elementos visuais a fim de captar a atenção do indivíduo e deixá-lo caminhar com a mente pela mensagem, buscando decifrá-la para si.
II
DISTÂNCIA
ALINHAMENTO
COMPOSIÇÃO
UNIDADE
REPETIÇÃO
CONTRASTE
VAZIO
HIERARQUIA
cor
A cor é uma das mais poderosas ferramentas a favor da comunicação, despertando sentidos e emoções a níveis consciente e inconsciente.Entender os aspectos físico, biológico e sócio-culturais que regem seus significados pode influenciar de maneira eficaz a construção de uma mensagem.
TOM-SOBRE-TOM/TON-SUR-TON
ANÁLOGAS
QUENTES/FRIAS
MATIZ/SATURAÇÃO/LUMINOSIDADE
COMPLEMENTARES
PRIMÁRIAS/SECUNDÁRIAS/...
RGBSISTEMA ADITIVO
LUZ
CMY[K]SISTEMA SUBTRATIVO
PIGMENTO
ANÁLOGASCOMPLEMENTARES
tipografia
Em sua maioria, letras são representações gráficas para fonemas, que unidos passam a formar uma palavra e, por sua vez, um significado. Letra é desenho, e pode ser muito mais que um texto corrido em qualquer que seja o layout que se faça presente.
FAMÍLIA
ALINHAMENTO
TIPO DE FONTE
KERN
LEADING
imagem
Restringe-se aqui a palavra “imagem” apenas para se referir a ‘ilustração’ ou ‘fotografia’. Escolher entre ambos envolve vários fatores, geralmente custo, prazo e objetivo da peça gráfica em questão.
PRAZO
COMPOR A PEÇA
ESTILO
FUNÇÃO NA PEÇA GRÁFICA
CUSTO
prazo
A pressão pode influenciar, positiva ou negativamente, o trabalho do D.A. Organização - por parte da equipe e do D.A. - é imprescindível para a entrega de um resultado que não seja apenas criativo mas, também, funcional. Além disso, deve-se considerar que o processo criativo não é linear e varia - entre pessoas e projetos - e é possível ocorrer alterações a qualquer momento, modificando todo o fluxo
ATENDIMENTO
PLANEJAMENTO
CLIENTE
E HÁ AINDA A POSSIBILIDADEDE REFAÇÃO, VINDA DE QUALQUERUMA DAS PARTES
DIRETOR DE CRIAÇÃO
PESSOAL
II
Semiótica
O D.A. precisa entender o funcionamento das linguagens e como o significado evolui e se transforma, auxiliando para a construção da mensagem.
Um projeto de semiótica geral compreende uma TEORIA DOS CÓDIGOS e uma TEORIA DA PRODUÇÃO SÍGNICA; a segunda teoria leva em consideração um grupo muito vasto de fenômenos, tais como o uso natural das diversas ‘linguagens’, a evolução e a transformação dos códigos, a comunicação estética, os vários tipos de interação comunicativa, o uso dos signos para mencionar coisas e estados do mundo e assim por diante.(ECO, 2009, p.1)
tudo quanto, à base de uma convenção socialpreviamente aceita, possa ser entendido como ALGO QUE ESTÁ NO LUGAR DE OUTRA COISA.
Eco propõe definir como
(ECO, 2009, p.11)
signo
(...) aceita-se a definição de Morris (1938), para quem ‘uma coisa é um signo somente por ser interpretada como signo de algo por algum intérprete; assim, a semiótica não tem nada a ver com o estudo de um tipo particular de objetos, mas com os objetos comuns na medida em que (e só na medida em que) participem da semiose.’(ECO, 2009, p.11)
fenômenoÉ o primeiro contato de um signo qualquer com a mente. Passa a ser signo apenas depois de ser percebido, interpretado eassimilado.
é o momento exato em que o fenômeno se apresenta à mente. Neste instante – que não dura mais que alguns milésimos de segundo – uma qualidade-de-sensação é gerada. Inicia-se, então, o processo de interpretação e busca pelo entendimento dessa qualidade-de-sensação.
primeiridade
pode durar alguns instantes ou um tempo indeterminado. Tudo depende da capacidade de compreensão da mente intérprete e de quanto conhecimento possui e/ou pesquisa para compreender o fenômeno.
secundidade
é quando o fenômeno é compreendido e se torna um signo compreensível para o intérprete.
terceiridade
realizaro caminhoinverso
para desenvolver o projeto gráfico:ter a terceiridade, pesquisar o universo simbólico que povoa o [in]consciente popular - o qual exerce forte influencia na secundidade - e criar uma primeiridade.
II
O OBJETIVODA MENSAGEMDO EMISSOR
- TERCEIRIDADE -
O UNIVERSO SIMBÓLICODO RECEPTOR
- SECUNDIDADE -
A FORMA DAMENSAGEM
- PRIMEIRIDADE -
Mensagem
Pesquisa. Análise. Construção da forma que apresentará o conteúdo, baseando-se nos signos coerentes com emissor-objetivo-mídia-receptor.
Aquilo que é oferecido pelo emissor possui uma história. Estudar sua origem e o caminho trilhado para chegar ao que é pode influenciar, ativamente, para o sucesso da comunicação bem feita.
serviço/produto
O emissor da mensagem possui um objetivo claro porém, muitas vezes, não acessível. Questionar, conhecer e entender o cliente possibilita otimizar não apenas o resultado mas também todo oprocesso. Ensiná-lo, mostrar como funciona oprocesso de construção da informação e da mensagem o torna um aliado importante e não um inimigo a ser vencido.
cliente
A compreensão e decodificação da mensagem só faz sentido não quando o receptor está preparado para recebê-la mas, sim, quando ela [a mensagem] está de acordo com seu universo simbólico. O emissor pode possuir algo que o público quer/precisa, no entanto, precisa usar as palavras certas, na hora certa e no lugar certo.
público
A mente recebe estímulos constantes tanto internos quanto externos. Nesse sentido, o contexto conta muito para a interpretação da mensagem permitindo diversas reações distintas, variando com os atores envolvidos. Conhecer os ambientes e os signos que nele agem exercem forte influência na construção e interpretação da mensagem.
ambiente
‘Ser mirabolante’ não torna uma ideia a chave para resolver um problema, muito menos a torna viável. Ela deve funcionar além da mente, no mundo real. Criatividade é uma característica humana e, como tal, pode ser desenvolvida e direcionada.Pode ser definida, no contexto publicitário, como a capacidade de se resolver problemas e buscar por soluções viáveis onde o tempo é escasso.
criatividadex funcionalidade
em uma agência
A Criação
Toda agência possui um profissionalresponsável por traduzir ideias do plano abstrato e estratégico para o campo visual: o criativo. Porém, a ideia não nasce e muito menos termina nele, exigindo deste profissional [não dele somente] consciência de trabalho em equipe.
como aideia chegaao criativo
O atendimento identifica necessidades do cliente, encaminha para o planejamento [muitas vezes juntamente com um criativo] que, por sua vez, estuda e analisa soluções possíveis.Em muitos casos, observa-se uma grande distância entre o problema e o criativo, o que pode resultar em ruídos na peça final. Alinhamentos constantes com a equipe tornam-se, assim, essenciais.
II
o que fazum D.A.afinal?
[des]Organiza de maneira [des]harmônica tudo aquilo que compete ao campo visual da mídia em questão: cores, texto, imagens, composição.
Ao mesmo tempo que o signo é um mediador entre o homem e o mundo, o homem é um mediador entre um signo e outro signo.
Lúcia Santaella
ECO, Umberto, 1932. Tratado geral de semiótica / Umberto Eco [tradução de Antonio de Pádua Danesi e Gilson Cesar Cardoso de Souza]. – São Paulo: Perspectiva, 2009 – (Estudos; 73 / dirigida por J. Guinsburg)
GUIMARÃES, Luciano. A cor como informação: a construção biofísica, lingüística e cultural da simbologia das cores, 3ªEd., São Paulo: Ed. Annablume, 2004
PEIRCE, Charles S. Escritos Coligidos, Os Pensadores, 1ªEd., São Paulo: Abril, 1974
SANTAELLA, Lúcia. Produção de Linguagem e Ideologia, São Paulo: Ed. Cortez, 1980
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