Post on 09-Jul-2015
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O S D E S A F IO S
D A G E S T Ã O N O
C O T ID IA N O P A R O Q U IA L
I – COTIDIANO PAROQUIAL
HÁBITOS QUE ENVOLVEM A VIDA DOS PAROQUIANOS.
I – COTIDIANO PAROQUIAL
REPETIÇÕES PERENES E DURADOURAS NA VIDA PAROQUIAL.
I – COTIDIANO PAROQUIAL
MICROATITUDES (amizades, vizinhança, formas de vestir, morar, relacionar, conviver etc...)
I – COTIDIANO PAROQUIAL
LUGAR DA EXPERIÊNCIA CONCRETA DE CRISTO E DA COMUNHÃO ECLESIAL.
II - OS DESAFIOS DA GESTÃO NO COTIDIANO
PAROQUIAL
Diretrizes
Tipos de Paróquias
Território
1 - TERRITORIO E TERRITORIALIDADE
A paróquia é uma comunidade viva, dinâmica e principalmente um território em missão O aspecto territorial da paróquia é um fator importantissimo, bem como o pertencer à determinada diocese, mesmo sabendo que muito subestimam o aspecto territorial com o surgimento das comunidades. O aspecto territorial das paróquias é importante para dar a concretude que o modelo da encarnação pede à igreja.
2 - AS DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO PASTORAL DA IGREJA NO BRASIL
( 2011 – 2015) URGÊNCIAS DA EVANGELIZAÇÃO
OPERACIONALIZAÇÃO NO PLANEJAMENTO (Onde estamos? Onde precisamos estar? Quais nossas urgências pastorais? O que queremos alcançar? O que vamos fazer? A renovação nas estruturas). GESTÃO PAROQUIAL (repensar, organizar, coordenar, controlar os paradigmas da estrutura eclesial).
3. TIPOS DE PARÓQUIASa) PARÓQUIA DO SACERDOTE
O sacerdote ocupa o lugar principal e faz tudo
sozinho. Ele vai atrás de tudo
de que as pessoas precisam.
Sem o sacerdote não se faz nada na paróquia.
b) PARÓQUIA DO CONSELHO PASTORAL
Os membros do conselho são
corresponsáveis com o sacerdote no serviço pastoral da paróquia.
Um conselho (20 0u 30 pessoas) que revela o
rosto da paróquia. A maioria dos fiéis fica de fora das decisões e do planejamento da paróquia.
c) PARÓQUIA CRIATIVA
Os paroquianos tomam parte ativa da vida da
Igreja. Fiéis envolvidos e não
comprometidos. O povo se torna
protagonista, expressa sua subjetividade, no desejo de
ser ouvido e acolhido.
d) PARÓQUIA DINÂMICA
Procura ajudar a todos de todas as maneiras
possíveis. Muitos voluntários e
nada de missionariedade. Cristãos entendem que eles são a Igreja e que a
missão da Igreja é também deles.
III - COMO ENFRENTAR ESTES DESAFIOS HOJE?
Diretrizes
Tipos de Paróquias
Território
Esta é uma pergunta que engloba várias dimensões: teológica (que tipo de cristologia e eclesiologia); pastoral (que tipo de ação); antropológica (que tipo de ser humano).
“O ser humano está mudado” (é um ser em constante mudança) Bauman
São Clemente I (Papa entre 88 e 97): “A Igreja tem consciência da necessidade de pensar a evangelização, mas tem dificuldade de encontrar caminhos para a ação”.
O B S E R V A Ç Õ E S
Santo Domingo –(1992) Inculturação (evangelização como)
Missão da Igreja na América
LatinaPastoral:
Formação das comunidades
cristãsNova
Evangelização: diante das novas
situações e novos desafios
Ad gentes: dimensão universal e mundial da missão.
A Conferência de Santo Domingo (1992) deu um passo importante ao afirmar que “a nova evangelização exige a conversão pastoral”.
(...) a conversão pastoral deve ser coerente com o Concílio. Tudo cabe a todos: na consciência e na prática pessoal e comunitária, nas relações de igualdade e de autoridade; com estruturas e ações que tornem a Igreja presente, cada vez com mais clareza, enquanto sinal eficaz e sacramento de salvação universal (cf. SD, 30).
IV - UMA IGREJA EM ESTADO DE MISSÃO EXIGE: Desinstalar-se. A Igreja, para ser toda ela
missionária, necessita desinstalar-se de seu comodismo, estancamento e tibieza, à margem do sofrimento dos pobres do continente (cf. DAp 362)
Que cada comunidade seja um centro irradiador da vida em Cristo. Que cada comunidade cristã se converta em um poderoso centro de irradiação da vida em Cristo. Esperamos um novo Pentecostes que nos livre do cansaço, da desilusão, da acomodação onde estamos e que renova nossa alegria e nossa esperança (cf. DAp, 362)
IV - UMA IGREJA EM ESTADO DE MISSÃO EXIGE:
A Conferência de Aparecida veio dar mais um passo importante no caminho da Igreja Latino-Americana com a questão da “conversão pastoral”. Insiste que a Igreja deve passar por
profunda e intensa conversão pastoral para poder responder aos enormes desafios de sua vida e missão neste terceiro milênio.
Um Pentecostes, uma verdadeira eclesiologia de comunhão com enormes implicações pastorais. Uma proposta e um programa
de pastoral principalmente na revitalização das paróquias.
V- CONVERSÃO PARA MISSIONARIEDADE
a) Conversão PastoralAs nossas ações pastorais precisam ser renovadas, pois elas são de séculos passados. Estamos no século XXI, numa mudança de época e não simplesmente numa época de mudanças. A conversão pastoral pretende ir à raiz das estruturas obsoletas, antigas, mudando a estrutura de paróquia por rede de comunidades, mudando nossos horários de atendimentos paroquiais. Deixar a comodidade de esperar que os fiéis venham até nós e irmos, até mesmo, em busca dos infiéis ou afastados, etc. Temos que sair da nossa comodidade de “pastoral de manutenção”, do nosso sacramentalismo e partir para uma verdadeira evangelização.
V- CONVERSÃO PARA MISSIONARIEDADE
b) A conversão à missionariedade.Não existe discípulo que não seja missionário nem um verdadeiro missionário de Jesus Cristo que não seja discípulo. Faz parte da essência da Igreja o ser missionária, e cada um de nós é Igreja. Temos que assumir a missão ou seremos falsos discípulos. Transformados em discípulos, nos transformaremos em testemunhas e, a partir daí, já estamos sendo missionários. Podemos ser missionários fora de casa, missionários “ad gentes” até, ou seja, não apenas fora de casa, mas até mesmo fora do país. Mas, antes de tudo, antes de sairmos em missão, precisamos testemunhar Jesus dentro de casa, no serviço, no lazer e, aí sim! Estaremos começando a entender o que significa conversão missionária.
VI - PROPOSTAS DE APARECIDA
1 – INTRODUÇÃO (Intenção e base da Conferência)
A Igreja é chamada a repensar profundamente e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino-americanas e mundiais” (DAp 11).
Trata-se de confirmar, renovar e revitalizar a novidade do evangelho arraigada em nossa história, a partir de um encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo”. (DAp 11).
Uma evangelização muito mais missionária, em diálogo com todos os cristãos e a serviço de todos os homens” (DAp 13).
2 – CONCLUSÃO
“Esta conferência deseja despertar a Igreja na América Latina e no Caribe para um grande impulso missionário” (DAp 548).
“Para nos converter em uma Igreja cheia de ímpeto e audácia evangelizadora, temos que ser de novo evangelizados e fiéis discípulos” (DAp 549).
“Recuperemos o ardor e a audácia apostólicos” (DAp 552).
3 – CONTEÚDO
“A Igreja tem como missão própria e especifica
comunicar a vida de Jesus Cristo a todas as pessoas,
anunciando a palavra, administrando os
sacramentos e praticando a caridade” (Dap, 386)
4- PROPOSTAS DE APARECIDA
Progredir de uma Igreja de manutenção a uma Igreja
decididamente missionária. Progredir de “Pastoral”
para “Missão”. Progredir de “Igreja: vida-
comunhão-comunidade” para uma Igreja “ação-
missão-missionariedade”.
O Eixo articulador já não é “comunhão”, nem “organização”, mas sim, a “missão”.
A forma de vida da Igreja é “comunhão”, sua função ou missão no mundo é a “evangelização”.
A proposta central de Aparecida é inquestionavelmente a implementação do
modelo de “Igreja - Missão”.
No entanto, ao falar de “conversão pastoral” o documento de Aparecida abre horizontes com os seguintes paradigmas:
É preciso “assumir atitude de permanente conversão pastoral” (DAp 366), isto é, “abandonar as ultrapassadas estruturas que já não favoreçam a transmissão da fé” (DAp 365) e realizar reformas espirituais, pastorais e também institucionais”( DAp 367);
A conversão pastoral requer que as comunidades eclesiais sejam comunidades de discípulos missionários ao redor de Jesus Cristo, Mestre e Pastor (cf. DAp, 368);
Conversão Pastoral
A conversão pastoral de nossas comunidades exige que se vá além de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária (cf. DAp, 370);
Conversão Pastoral
A conversão pastoral deve ser resposta consciente e eficaz para atender ás exigências do mundo de hoje com “indicações programáticas concretas, objetivos e métodos de trabalho, formação e valorização dos agentes e a procura dos meios necessários que permitam que o anúncio de Cristo chegue às pessoas, modele as comunidades e incida profundamente na sociedade e na cultura mediante o testemunho dos valores evangélicos” (DAp, 371).
Conversão Pastoral
Assim sendo, para que aconteça a conversão pastoral na dinâmica da evangelização faz-se necessário ter uma visão sistêmica da natureza, finalidade e missão da Igreja de Jesus Cristo, isto é, identificar o papel e a importância de todas as áreas, ações e atividades da Igreja. A vocação própria da Igreja e sua identidade mais profunda consistem em evangelizar (cf. EN, 15). “A finalidade da evangelização é precisamente a de educar na fé de tal maneira que conduza cada cristão a viver – e não a receber de modo passivo e apático – os sacramentos como verdadeiros sacramentos da fé” (EN,47).
Conversão Pastoral
A mudança proposta por Aparecida pode ser apresentada assim:
- progredir de uma Igreja de manutenção a uma
Igreja decididamente missionária.
o eixo articulador da vida, ação e organização da Igreja, deve ser sua função ou papel, ou seja, sua missão, tornando-se de iure e de facto uma “Igreja
toda missionária”.
IGREJA: AÇÃO – MISSÃO – MISSIONARIEDADE
“Os bispos, sacerdotes, diáconos permanentes, consagrados e consagradas, leigos e leigas, são chamados a assumir uma atitude de permanente conversão pastoral, que envolve escutar com atenção e discernir o que o Espírito está dizendo às Igrejas (Ap 2,29) através dos sinais dos tempos, nos quais Deus se manifesta” (DAp 380)
VI – APARECIDA: REDEFINIÇÃO DA IDENTIDADE
SACERDOTAL
Aparecida produziu um texto verdadeiramente antológico sobre a imagem ideal do presbítero para a America Latina e Caribe (DAp, 199).
O povo de Deus sente necessidade de:
a) Sacerdotes-discipulos: que tenham profunda experiência de Deus, configurados com o coração do Bom Pastor; dóceis à orientações do Espírito, que se nutram da Palavra de Deus, da Eucaristia e da oração;b) Sacerdotes-missionários: movidos pela caridade pastoral que os leve a cuidar do rebanho a eles confiado e a procurar os mais distantes, pregando a Palavra de Deus, sempre em profunda comunhão com o bispo, com os presbíteros, diáconos, religiosos, religiosas e leigos;
O povo de Deus sente necessidade de:
c) Sacerdotes-servidores da vida: que estejam atentos às necessidades dos mais pobres, comprometidos na defesa dos direitos dos mais fracos, e promotores da cultura da solidariedade;
d) Sacerdotes-cheios de misericórdia: disponíveis para administrar o sacramento da reconciliação.
C A M IN H O S . . . ..
SACERDOTE MISSIONÁRIO
C A M IN H O S . . . ..
Ser Missionário: Disposição permanente de “sair-andar-entrar”;
Alma Missionária: Cosmovisão, sentimentos e motivações missionárias;
Espírito Missionário: Existência plena de
“sentido” missionário;
VII - REPENSAR A PASTORAL
“A pastoral da Igreja não pode prescindir do contexto histórico onde vivem os seus membros. Sua vida acontece em contextos culturais bem concretos” (DAp. 367).
Precisar repensar a pastoral não somente por causa das mudanças no mundo, mas por causa da nova cosmovisão (determinado modo de conceber Deus, o mundo e a própria existência individual e coletiva).
A pratica pastoral da Igreja em nosso tempo encontra-se, por vezes, em situação delicada. Por quê?
VII - REPENSAR A PASTORAL
As pessoas aceitam mais facilmente mudar de ideia do que mudar de prática, principalmente em campos mais internos e em áreas como a espiritual e sentido da vida.
Não raro encontramos pessoas com ideias novas e práticas antigas.
A ação pastoral concreta tem a ver com raízes culturais profundas que tardam a mudar.
O COTIDIANO PAROQUIAL EXIGE UMA PARÓQUIA MISSIONÁRIA COMUNHÃO
DE COMUNIDADES
Uma Paróquia é missionária quando formada de comunidades.
A base das pequenas comunidades é a Palavra. Na celebração eucarística dominical, os fieis da comunidade se reúnem como “Corpo de Cristo”.
As comunidades são unidas entre elas por um vínculo profundo de comunhão.
Os cristãos são cientes de sua responsabilidade de anunciar o Evangelho também fora da comunidade eclesial. Por isso, procuram influenciar a realidade econômica, política, social com espírito cristão.
Muito agradecido por sua participação.Muito agradecido por sua participação.
Côn. Edson OrioloEmail: edsonoriolo@uol.com.br