Post on 17-Mar-2016
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RELAÇÃO ENTRE RUÍDO DO TRÁFEGO E ADERÊNCIA PNEU PAVIMENTO EM RODOVIAS
Elieni Guimarães Barbosa Strufaldi (1)
Marcia Aps (1)
Liedi Légi Bariani Bernucci (2)
Patricia Barboza da Silva (1)
(1) Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (2) Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
• Ruído é qualquer som considerado indesejado• A medida do som é feita a partir de uma unidade chamada
decibel (dB) cuja escala de variação é logarítmica• O ruído gerado pelo tráfego é formado por três fontes
principais:– Interação pneu pavimento– Sistema motor (incluindo o sistema de exaustão)– Aerodinâmica
Quanto maior a velocidade e o tamanho do veículo, maior é a parcela do ruído causada pela interação pneu pavimento!
Definição de ruído
Níveis de ruído usuais
BERNHARD; WAYSON, 2005
Fontes do ruído de gerado pelos veículos
DONAVAN, 2004 apud BERNHARD; WAYSON, 2005
• O atrito entre o pneu e o pavimento pode gerar energia que pode transformar-se em:– Calor;– Som (ruído).
• Portanto, existem os mecanismos geradores de som e os amplificadores de som
Como o ruído é gerado na interação pneu pavimento?
Sandberg; Ejsmont, 2002
Mecanismos geradores de energia
Sandberg; Ejsmont, 2002
Mecanismos amplificadores de ruído
Sandberg; Ejsmont, 2002
Mecanismos amplificadores de ruído
Propagação do ruído gerado pelo tráfego
HANSON; JAMES; NeSMITH, 2004
Alguns exemplos práticos – Método de medição: CPX
Comparativo do desempenho acústico entre alguns tipos de revestimentos
Influência da textura do pavimento em diversos parâmetros ligadas ao tráfego
Domínio
Intervalo de dimensões
Horizontal Vertical
Microtextura 0 - 0,5mm 0 - 0,2mm
Macrotextura 0,5mm - 0,2mm - 10mm
Megatextura 50mm -500mm 1mm - 50mm
Irregularidade 0,5m - 50m 1mm - 20cm
Sandberg; Ejsmont, 2002
Aderência / Drenagem
abertafechada
TexturaFechadaRugosa
TexturaAbertaRugosa
TexturaAbertaPolida
TexturaFechadaPolida
escala de microtextura
escala de macrotextura
rugosa
polida Modificado de BROSSEAUD, Y.
Características da aderência e do contato pneu-pavimento
Microtextura(atrito)
Macrotextura(textura)
(APS, 2006)
(APS, 2006)
Faixas de IFI propostas por APS (2006)
Limites IFI (F60)Péssimo < 0,05
Muito Ruim 0,06 0,08
Ruim 0,09 0,11
Regular 0,12 0,14
Bom 0,15 0,21
Muito Bom 0,22 0,35
Ótimo > 0,35
Rodoanel Mario Covas – Trecho OesteTrecho Piloto
Aplicação de CPA ao longo do trecho pilotoPista interna - Rodoanel Trecho Oeste
Aplicação de CPA ao longo do trecho pilotoPista externa - Rodoanel Trecho Oeste
Rodoanel Mario Covas – Trecho PilotoAntes e depois da aplicação da CPA
Rodoanel Mario Covas – Trecho OestePista interna – método SPB
Considerações finais
• Melhorias obtidas ao longo do trecho piloto– Aderência e textura
Classificaçãomacrotextura
média (HS, mm)0,37 fina
microtextura média (BPN)
61* rugosa
IFI (F60) 0,15 bommacrotextura
média (HS, mm)1,89
muito grosseira
microtextura média (BPN)
61 rugosa
IFI (F60) 0,44 ótimomacrotextura
média (HS, mm)2,03
muito grosseira
microtextura média (BPN)
57 rugosa
IFI (F60) 0,42 ótimo
PCCP
CPA(asfalto
modificado por borracha)
CPA(asfalto
modificado por polímero + fibras)
* Valor estimado
Considerações finais• Melhorias obtidas no trecho piloto
– Ensaio de drenabilidade• PCCP: ensaio não realizado, mas em laboratório obteve-se vazões
significativamente mais baixas• CPA com asfalto modificado por borracha: Q=0,18 l/s• CPA com asfalto modificado por polímero+fibras: Q=0,24 l/s
– Ruído• Redução significativa do ruído nos receptores mais críticos
– Medições nos pontos de controle dentro do condomínio– Medições próximas à rodovia
» Medições com o PCCP antes das intervenções» Medição do ruído de fundo» Medições após a aplicação da CPA com ligante modificado com borracha
na pista interna» Medições após a aplicação da CPA com ligante modificado com polímero e
adição de fibras na pista externa
• Possibilidade de instalação de barreiras mais baixas