Post on 07-Nov-2018
janeiro - abril 2015 Número 80
Clínica Psiquiátrica de S. José
Editorial 2
Ecos - Espetáculo “Meu Amor” 3
Ecos - Dia Mundial do Doente 4
Dia Mundial do Doente - Ação de Graças
6
Artigo de Opinião - Carnaval 7
Corso de Carnaval 8
Café Missionário 9
Passeio a Moura 10
Passeio a Fátima e Alcobaça 10
Via Sacra Hospitaleira 11
Visita ao Colombo 12
À 3ª é de X 12
Chi Kung Terapêutico e Burnout 13
Cerimónias de Encerramento do cen-tenário da morte de Bento Menni - Ciempozuelos
14
Cerimónias de Encerramento do cen-tenário da morte de Bento Menni - CPSJ
16
Cerimónias de Encerramento do cen-tenário da morte de Bento Menni - Ordens Hospitaleiras
18
Passatempos 19
Vai acontecer 20
NESTA EDIÇÃO:
Página 2
Editorial
Estamos no ano 2015! Ano
ainda parcialmente dedicado
ao P. Menni, no centenário da
sua morte, que tanto nos en-
riqueceu com memórias,
eventos e celebrações, procu-
rando reavivar em nós a he-
rança recebida, que nos orgu-
lha e projeta no desejo de
continuar a viver com empe-
nho e dedicação a missão
que nos está confiada!
Para além deste motivo de
celebração, vivemos, já desde
o inicio do ano litúrgico, por
desejo do Papa Francisco, um
ano especialmente dedica-
do, à Vida Consagrada,
sendo uma oportunidade de
trazer à memória, agradecer e
refletir, tanto bem realizado
e recebido por este dom de
Deus para o serviço da Igreja
e da humanidade!
Acolhemos com alegria esta
iniciativa do Papa e, na Pro-
víncia Portuguesa das Irmãs
Hospitaleiras do Sagrado Co-
ração de Jesus, propusemo-
nos viver um ano vocacional!
Não é um ano centrado na
vocação das Irmãs! É uma
oportunidade de refletir o
que é isto da vocação e dedi-
car tempo a tentar perceber o
seu sentido e o que acres-
centa à nossa vida!
Todos temos vocação!
Não queria deixar ninguém
surpreendido, mas talvez
nunca tenhamos pensado
nisso e até achemos que este
é um tema fora de moda ou
é que é para uns poucos,
“estranhos”, que admitem
nas suas opções de vida se-
rem Padres ou freiras! Nada
mais incorreto do que isto!
Pensar que cada um tem
uma vocação mexe connos-
co, não deixa ninguém de
fora e é assunto para trazer
alguma inquietação e traba-
lho interior!
A Vocação só se pode com-
preender a partir de Deus!
Podemos viver a vida como
mera existência ou podemos
vivê-la como um tesouro
precioso que nos é colocado
nas mãos e que também
transporta consigo uma fina-
lidade, uma missão; numa
existência que se comple-
menta, se revela e plenifica
na relação com Deus Amor,
autor de toda a vida, e com
os irmãos, companheiros de
caminho, numa atitude de
gratidão e descoberta pesso-
al por sermos criados à ima-
gem e semelhança do nosso
Deus-criador!
Este ano é vivido sob o lema
“Caminha com sentido”,
procurando transparecer a
ideia de dinamismo, de um
percurso que é pessoal, que
depende do esforço de cada
um, que é ao mesmo tempo
busca do que confere sentido
à própria existência, sendo
um objetivo a perseguir nas
opções da vida!
É uma arte descobrir esse
sentido e ajudar outros a des-
cobri-lo! É uma arte e uma
responsabilidade, por
Ariscas neste caminho?
Ir. Fernanda Oliveira
Editorial
Página 3
ECOS — Espetáculo “Meu Amor” ECOS - Espetáculo “Meu Amor”
Camões, “O amor é fogo que
arde sem se ver”; Fernando
Pessoa, “Cartas de amor a
Ofélia”; Sofia de Mello Brey-
ner; Alexandre O’neil; Cesário
Verde; Miguel Torga; etc.,
esqueci-me logo da tarde
invernosa, tal era a beleza
dessas obras. Durou apenas
uma hora, mas o encanta-
mento foi tal, que perdurou
na minha alma por muito
tempo, muito tempo.
No dia 6 de fevereiro de
2015, por volta das 14h15,
tive oportunidade de assistir
ao espetáculo cultural, suge-
rido pela Dr.ª Inês e a moni-
tora Sílvia, às quais desde já
agradeço.
Estava uma tarde bastante
fria, mas ao entrar na sala e
começar a ver o ator Sinde
Filipe a declamar poemas dos
nossos grandes escritores e
poetas, tais como Luís Vaz de
Obrigada à nossa Clínica e à
Junta de Freguesia de Car-
nide.
Celeste Horta – Unidade 1
Dia 6 de fevereiro, saímos à
Junta de Freguesia de Car-
nide, onde fomos assistir à
declamação de poemas por
Sinde Filipe, a qual gostei
muito.
Ouvimos poemas de diversos
poetas, tais como: Sofia de
Melo Breyner, Fernando Pes-
soa…
Sinde Filipe declama muito
bem, gostei muito da música
de fundo e no fim tive opor-
tunidade de o cumprimentar.
Ana Lobo
Evento realizado em parceria com:
Página 4
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No dia 11 de fevereiro cele-
brámos o Dia Mundial do
Doente (D.M.D.), na Clínica.
Do programa constou: a Ce-
lebração da Eucaristia, pelas
11h00, com a instituição do
Sacramento da Unção dos
Doentes, tal como é habitual.
De tarde, pelas 15h00, houve
um momento recreativo com
o grupo de cavaquinhos
“ARPIC- Cantares”, bem co-
mo, a atuação do grupo
“Cavaqueando” da nossa ins-
tituição, ambos sob a direção
da Professora Isabel Aragão.
Deixamos as opiniões que
recolhemos junto de alguns
participantes:
“Na Clínica Psiquiátrica de São
José, foi celebrado da seguinte
maneira: Missa às 11h00, seguiu-
se um almoço especial e por vol-
ta das 15h00, houve uma tarde
recreativa no auditório. Partici-
pou o grupo “ARPIC Cantares”,
que cantou diversos temas popu-
lares, como por exemplo o canto
alentejano, que foi eleito pela
Unesco como Património Imate-
rial da Humanidade. Também
atuou o grupo de cavaquinhos
da Clínica, que deram o seu me-
lhor. Deliciaram os espetadores,
que não paravam de aplaudir,
batendo muitas palmas. Obriga-
da a todos os intervenien-
tes.” (C.H.-U1)
“Gostei muito do tema da Men-
sagem do Papa Francisco para
este dia: Sabedoria do Coração,
que refletimos no grupo de Ora-
ção/reflexão REMAR, como pre-
paração da festa e que foram
lidas algumas frases na Missa.
Gostei também da tarde recrea-
tiva. O grupo de cavaquinhos do
exterior e o da Clínica atuaram
bem, de forma original e interes-
sante.” (J.V.-U3)
“O que eu gostei mais na cele-
bração do D.M.D. foi a Santa
Missa, pois tocaram e cantaram
muito bem. A seguir, o espetácu-
lo recreativo com o grupo ARPIC
e a atuação do Grupo de Cava-
quinhos da Clínica
“Cavaqueando”, que tocaram
maravilhosamente bem, assim
como o outro grupo. Bem ha-
jam!” (F.N.-R. Galileia)
“A Missa foi importante. Comun-
guei e senti-me realizado. Gostei
das leituras Bíblicas e da Homí-
lia do Padre Manuel.” (H.E.-U3)
“Assisti à Missa, que foi adequa-
da ao D.M.D.. A tarde correu
bem. Ao tocar cavaquinhos senti
-me bem. O grupo ARPIC tam-
bém atuou muito bem.” (A.B.-
Externa)
“O almoço estava muito bom. E
tudo o resto também.” (A.P.-
UVP)
“Assisti à Missa e gostei muito! A
tarde recreativa foi divertida. Os
cavaquinhos estavam afina-
dos.” (E.S. - R. Galileia)
“A Missa foi muito bonita e toca-
ram bem. A tarde foi divertida e
bem passada. Gostei da atuação
de cavaquinhos dos dois grupos.
Foi um dia maravilhoso!” (F.R.-
U5)
“Foi um dia bem passado, houve
Missa. A tarde recreativa foi bo-
nita. Achei curta, e gostaria que
fosse mais longa.” (M.J.-U3)
“Cavaqueámos bem, em sinto-
nia, com o grupo ARPIC. O atuar
juntos foi positivo, salutar e um
reforço para o nosso grupo. Ao
toque de canções populares, a
Assembleia efusiva acompanhou
com palmas e algumas pessoas
dançaram. Na Missa toquei flau-
ta, o que para mim foi muito
importante. A Homília do Padre
Manuel, foi simples, mas profun-
da. Foi especialmente importante
a explicação do Padre Manuel a
todos os fiéis sobre o Sacramento
da Santa Unção que alguns de
nós recebemos.” (A.A.-U3)
“O D.M.D. foi muito importante:
A Missa, recebi a Santa Unção e
senti-me melhor. Gostei muito
de tudo, especialmente, do grupo
de cavaquinhos e do nosso grupo
Cavaqueando. Fiquei contente
por atuar na festa, tocando ferri-
nhos.” (S.P.-U3)
“A celebração do D.M.D. é muito
importante para os utentes e
toda a Comunidade Hospitaleira.
Gostei da Eucaristia. A sabedoria
ECOS - Dia Mundial do Doente
Página 5
se a Eucaristia, com muito fervor
e atenção de todos os partici-
pantes. Gostei muito! Tivemos
direito a um menu especial, e
apreciei e saboreei a mousse de
chocolate. Gostei da atuação do
grupo ARPIC, que cantaram com
muita alegria e também da atu-
ação do grupo Cavaquean-
do.” (L.J.-U1)
“«Sabedoria de coração é servir
o Irmão». Neste dia tão impor-
tante para os nossos doentes,
nada melhor do que lhes alegrar
o dia com momentos recreati-
vos. Foi um dia repleto de agra-
dáveis surpresas, começando
pela Missa da parte da manhã e
terminando no espetáculo dos
grupos ARPIC e Cavaqueando.
Gostei muito! Que venham mais
iniciativas como esta, e muito
obrigado pela oportunida-
de!” (I.G.-T.O.)
do coração da mensagem do
Papa Francisco para este dia, foi
aquilo que mais me tocou, bem
como a instituição do Sacramen-
to da Cura: Santa Unção aos
doentes. O Padre Manuel, na sua
linguagem simples, acessível e
profunda, explicou o Sacramento
da Unção dos Doentes de uma
forma esplêndida, que toda a
assembleia percebeu o seu ver-
dadeiro significado. A tarde re-
creativa foi, como sempre, espe-
tacular. Valorizo como muito
positivo, a atuação conjunta en-
tre o grupo ARPIC e o grupo Ca-
vaqueando, sendo uma forma de
conjugar o ditado português «A
união faz a força!»” (Ir. M.G.C.)
“Neste dia tão importante, a Clí-
nica quis homenagear todos
aqueles que sofrem e aqueles
que precisam de cuidados e tra-
tamento. Pelas 11h00 celebrou-
“Este dia é muito especial, pois a
sua celebração é importante pa-
ra os utentes, uma vez que a
doença faz parte da vida do ser
humano. Fiquei muito grato de
poder participar e de ver a ale-
gria de todos. As alegrias dos
doentes são também as alegrias
desta Família Hospitaleira. A
Missão Hospitaleira e o Serviço
Social têm uma dimensão simi-
lar, que é: promover a mudança
social, respeitando a dignidade
Humana. Foi isto que senti nesta
festa! Parabéns a toda a Equipa
Organizadora.” (F.C.-Estagiário
de S. Social)
Um bem-haja a todos os que
tornaram possível a concretiza-
ção da celebração de mais um
Dia Mundial do Doente.
Inês Guedes (T.O.) e Ir. Graça Carreira
(Recolha de opiniões juntos dos partici-
pantes e redação do texto)
ECOS - Dia Mundial do Doente
Página 6
Título do blo co inter ior
Dia Mundial do Doente - Ação de Graças
Sabedoria do coração é servir o irmão.
Sabedoria do coração é servir, amar e ajudar a quem de nós precisa.
Sabedoria do coração é tratar cada irmão, com empenho e emoção, em toda a reabilita-
ção.
Sabedoria do coração é estar com o irmão.
Sabedoria do coração é acolher, cuidando com o respeito e dignidade, amando na do-
ença e na solidão.
Sabedoria do coração é ver e acarinhar, escutar e consolar, sentir e amar.
Sabedoria do coração é dar aos doentes o tempo que eles precisam, tempo para cuidar,
tempo de atenção.
Sabedoria do coração é sair de si ao encontro do irmão.
Sabedoria do coração é ver no outro as suas necessidades e ir ao encontro delas como
se fossem suas.
Sabedoria do coração é a dedicação diária na relação com o doente proporcionando
bem-estar, confiança, respeito e carinho.
Sabedoria do coração é ser solidário com o irmão, sem o julgar.
Sabedoria do coração é ter a capacidade de escutar e cuidar, sem olhar a quem.
Sabedoria do coração é não ser indiferente.
seja a ajudarmos os mais ne-
cessitados.
Este é o desafio diário para
nós que fazemos a Missão
Hospitaleira de fazer o bem,
bem feito, no cuidado às
pessoas que assistimos, co-
mo refere S. Bento Menni
“Louvado seja Deus que se
digna servir-se de nós para
fazer algum bem a tantos
pobres.”
Inspirada na mensagem do
Papa Francisco para este dia
No dia 11 de fevereiro, cele-
brámos o Dia Mundial do
Doente, dia muito signifi-
cativo para todos nós mem-
bros da Comunidade Hospi-
taleira, quer porque o sofri-
mento nos toca diretamente,
quer porque somos chama-
dos a ser portadores de ges-
tos sanadores para com os
que sofrem.
O Papa Francisco convida-
nos a sermos “os olhos do
cegos e os pés do coxo”, ou
a equipa da Pastoral da Saú-
de convidou toda a Comuni-
dade Hospitaleira a ler a
mensagem e pegar no mote
das 4 frases que se iniciam
“Sabedoria do coração é
…”, e escrever uma frase que
tenha relação com a realida-
de do nosso trabalho/missão,
na relação com a pessoa do-
ente.
Deixamos-vos o produto fi-
nal da partilha apresentada
na Ação de Graças.
Página 7
Contou-se igualmente com a
participação da turma do curso
de Animação Sociocultural da
Escola Profissional Gustave Eiffel,
que nos presenteou com um es-
petáculo de fantoches e anedo-
tas, bem como com uma dinami-
zação de pinturas faciais.
Foi um dia bem passado, onde a
dança e a alegria foram “pano
de fundo”. Desde já agradece-
mos a todos os que se disponi-
bilizaram e contribuíram para
que este dia fosse inesquecível,
não nos esquecendo de referir a
suma importância do trabalho
em equipa e em parceria.
Muito obrigada pela oportuni-
dade de participar! A união faz a
força!
Fábio Cabral (Est. Serviço Social), Inês Guedes (Est. Prof. TO) e Ruth
Pereira (Est. Prof. Animação Sócio-cultural)
Artigo de opinião - Carnaval
No dia 13 de fevereiro de
2015, festejamos o Carnaval
na Clínica Psiquiátrica de S.
José.
Os preparativos iniciaram-se
nos Ateliers pelas 9 horas,
onde um grupo de utentes
de diversas unidades, foi au-
xiliado a mascarar-se. As
máscaras foram desde mili-
tar, padre, vestes tradicionais
portuguesas, palhaços, entre
outros.
De seguida, os mascarados
avançaram para a Alameda
Roentgen, acompanhados
pelos elementos do Serviço
de Terapia Ocupacional, para
participarem no desfile de
Carnaval, anualmente realiza-
do pela Junta de Freguesia,
sendo o tema deste ano “Era
uma vez…memórias a girar
em Carnide”. Aqui, contou-se
com a participação dos
membros da Junta de Fre-
guesia que, juntamente com
o agrupamento de escolas e
jardins-de-infância de Car-
nide, alegraram a manhã de
todos aqueles que estiveram
presentes – famílias, amigos
e curiosos que pretendiam
acompanhar de perto as fes-
tividades.
Foi notória a alegria dos nos-
sos utentes, que participaram
de forma ativa, dançando e can-
tando o Hino do Corso de 2015,
com os pequenos moinhos que
cada um transportava, elevados
no ar. O desfile foi finalizado
com este espírito carnavalesco,
retornando à Clínica, onde pos-
teriormente os utentes desfila-
ram pelas unidades, transmitin-
do a satisfação aos que não pu-
deram participar. Foi também
proporcionado aos utentes com
mobilidade reduzida, a oportuni-
dade de puderem assistir ao
desfile, contando com a ajuda
de alguns elementos do Serviço
Social no âmbito da Psicogeria-
tria, de Enfermagem e colabora-
dores das unidades.
Da parte da tarde, a festa pros-
seguiu no salão de apoio, com
muita animação, e tivemos con-
nosco vários grupos da comuni-
dade: a Academia Sénior de Car-
nide, o Centro Social e Paroquial
de Carnide, a CERCI Lisboa (com
utentes do Espaço da Luz) e o
Grupo de Ação Comunitária.
O baile foi animado, seguindo-
se o desfile de máscaras dos di-
ferentes grupos presentes.
O júri pontou cada grupo, sendo
o resultado unânime: 9 pontos
para todos! Cada grupo foi ain-
da presenteado com uma más-
cara pintada no serviço de Tera-
pia Ocupacional.
Página 8
Dia Mu ndi al do D oe nte — Ação de Graças
Foi um dia muito bem passa-
do e alegre.
Unidade 3
Hino do Corso 2015
“Era uma vez…memórias a
girar em Carnide”
Gira gira meu moinho
Gira gira bem devagarinho
Layla, Layla vem dançar
Encantada vais deixar d’estar
A preguiça já não tem lugar
Layla, Layla vem cantar
Ao poço te irei buscar.
Layla, Layla dança agora
Está na hora de dançar
Layla, Layla dança agora
O momento é de acordar,
A preguiça já não tem lugar
Layla, Layla vem dançar
É hora de mudar.
Projeto: Teresa Martins
Letra: Sofia Ângelo
Inspiração musical: FROZEN
Colaboração especial: Camila do Ó
Dia 13 de fevereiro realizou-
se o Corso de Carnaval, que
foi organizado pela Junta de
Freguesia de Carnide. Todos
os anos é criado um imagi-
nário em volta do tema que é
o fio condutor na participa-
ção das várias Instituições e
em toda a animação.
Segue o imaginário criado
para o Corso deste ano, sob
o tema: “Era uma
vez...memórias a girar, em
Carnide”. O desafio que nos
foi lançado foi construir mui-
tos moinhos de vento e
aprender a cantar para de-
sencantar a Moura Encantada
que está num poço de Car-
nide.
Um grupo de Utentes da
nossa Instituição mascarou-
se para participar neste Cor-
so e nas mãos levavam os
moinhos a girar.
Terminado o desfile, passá-
mos pelas unidades para ani-
mar a tarde e pudemos dan-
çar no Baile de Carnaval que
teve direito a desfile com um
apreciado júri.
Tivemos a honra de ter con-
nosco a Escola de Animação
para nos pintar e fazer um
teatro de fantoches.
E por fim o tão esperado lan-
che partilhado.
Corso de Carnaval
Página 9
Café Missionário
mãos dadas, partilhando do
motivo que nos move, que
sonhe connosco e com Deus.
Foi exatamente no Café Mis-
sionário que encontrámos
esse sentimento: todas as
pessoas presentes se junta-
ram e, com o contributo de
cada uma delas, a concreti-
zação do sonho tem-se tor-
nado cada vez mais real.
Neste momento, sentimos
que o amor e a vontade de
Deus é realmente gigante,
pois a grande maioria da-
quelas pessoas não nos co-
nhece mas acredita em nós
e, de uma forma ou de outra,
faz também parte do nosso
sonho. Foi sem dúvida um
momento que tornou tudo
No dia 8 de março demos
um pequeno grande passo
para a concretização do so-
nho que Deus tem sonhado
para as nossas vidas! Foi nes-
te dia que partilhámos com
todos a vontade de partir em
missão para encher o cora-
ção de um povo que tanto
espera por nós e de nós. Ire-
mos partir para nos oferecer-
mos aos outros e a Jesus e
para concretizarmos a vonta-
de de Deus, com a convicção
de que, sem pedir nada em
troca, iremos receber em
multiplicado tudo aquilo que
enche a alma.
Para que esta missão possa
acontecer, é essencial que
também a Igreja esteja de
mais real e no qual percebe-
mos o verdadeiro sentido de
ser Igreja, a força da união
entre as pessoas.
Agradecemos a Deus pelo
seu sonho e por cada pala-
vra, cada contributo e cada
marca que cada pessoa indi-
vidualmente deixou no nosso
percurso.
Até ao próximo Café Missioná-
rio!
Página 10
Dia 27 de março houve um
passeio a Moura e à barra-
gem do Alqueva. Foi um gru-
po de 7 utentes de várias uni-
dades, acompanhadas por
uma monitora.
Saímos da Clínica às 7h30 e
regressamos às 20h00, foi um
passeio em conjunto com a
Junta de Freguesia de Car-
nide.
Fomos primeiro à barragem
do Alqueva onde nos propor-
cionaram a visualização de
um filme com a explicação
histórica da construção da
barragem, do desalojamento
das pessoas da aldeia da Luz
e da sua integração na nova
vila, as indemnizações que
tiveram de dar às pessoas,
etc.
Explicaram ainda toda a rede
de água disponível em siste-
mas de regas para todo o
Alentejo e as novas agricultu-
ras que se fazem agora gra-
ças a este depósito de água.
Depois fomos almoçar a
Moura que tem oliveiras cen-
tenárias rodeadas de uma
natureza interrompida apenas
por um velho miradouro.
Existe uma Igreja Manuelina
no Centro da cidade.
Almoçamos umas migas regi-
onais muito boas, visitamos a
cidade e fizemos algumas
compras antes de regressar-
mos.
Anónimo
Passeio a Moura
Partimos da Junta de Fregue-
sia de Carnide para Fátima no
expresso
Quando chegamos a Fátima
fomos visitar a Basílica e o
Santuário que foi feito à pou-
co tempo.
Depois antes de almoço fize-
mos um passeio pelas lojas
para comprar lembranças.
Almoçamos na casa das Ir-
mãs da Nossa Senhora das
Dores, juntamente com as
Irmãs que nos acolheram
muito bem e nos deram ba-
Passeio a Fátima e Alcobaça
calhau assado com batatas a
murro.
Para finalizar viemos até Al-
cobaça mas não tivemos
tempo de visitar o mosteiro.
Regressamos para Lisboa de-
pois de um belo dia de pas-
seio.
Maria do Rosário Miguel
Página 11
Via Sacra Hospitaleira
No passado dia 30 de março
realizou-se pelos espaços co-
muns da Clínica uma Via-
Sacra, prática tão comum no
tempo litúrgico da Quaresma.
O Caminho da Cruz levou a
Família Hospitaleira a meditar
naquilo que é fundamental
no Cristianismo: a paixão de
Jesus. Este aceitou a cruz para
redimir e salvar todas as ge-
rações e realizar a Via-Sacra é
reviver, não só na mente mas
também no coração, a enor-
midade do amor de Deus,
que entregou o seu único
filho para nos revelar o seu
Amor.
Como esta Via Sacra foi vivida
ainda dentro do ano centená-
rio da morte do P. Menni, as
meditações da paixão de
Cristo foram acompanhadas
de excertos das Cartas do
nosso Fundador, percorrendo
acontecimentos e ensina-
mentos que puseram de rele-
vo a sua paixão, a entrega
sem limites, gota a gota da
sua vida, de forma apaixona-
da a Deus, aos Irmãos e Ir-
mãs e aos doentes.
Em conjunto, as Irmãs, cola-
boradores, voluntários, uten-
tes e familiares foram convi-
dados a meditar, orar, fo-
mentar o amor a Deus e for-
talecer a sua fé neste encon-
tro.
A Via-Sacra percorreu todas
as unidades da Clínica termi-
nando na Capela; cada Uni-
dade ficou responsável pela
encenação de uma Estação e
a multidão foi entoando cân-
ticos ao longo do percurso.
Foi com alegria que os
utentes, de forma especial,
viveram este momento vi-
brando e dedicando-se com
rigor para desempenharem
cada papel. Preparar este
acontecimento em equipa
com o entusiasmo, a dedi-
cação e a entrega demons-
trados levou-nos a reafirmar
nos nossos corações que
quando partilhamos esta-
mos na realidade a multipli-
car.
Esta demonstração de fé
conduz-nos a refletir ainda
mais nas palavras do Papa
Francisco quando refere
que “O Amor a Cristo e a
sua Amizade não são ilusó-
rios, Jesus na cruz mostra
que eles são reais.”
Ana Luísa Ferreira
“Jesus é o Centro das atenções.”
Página 12
temas como a morte, o amor,
o envelhecimento, a cultura, a
família, o casamento, o di-
nheiro e as emoções.
Nos próximos meses as ses-
sões de cinema serão com
filmes como: "A árvore da
vida", "Os miseráveis" e "Lado
Selvagem" e são esperados
mais jovens e outros partici-
pantes com vontade de que-
brar a rotina, de fazer algo
diferente e aceitar este desa-
fio.
Cláudia Santos
do com um momento de re-
flexão, partilha e oração.
O ciclo de filmes seleciona-
dos até ao próximo mês de
julho tem como tema
"Espiritualidade & Cinema".
No passado mês de março o
filme visualizado foi "Às Ter-
ças com Morrie", um filme
sobre as coisas mais simples
e mais importantes da vida –
e da morte. No mês de abril
o filme visualizado foi "Para
além do Horizonte", que toca
temas como a família, o
amor, a gestão das perdas e
a vida para além da morte.
A partilha à volta das temáti-
cas dos filmes permitiu aos
participantes refletir sobre
Visita ao Colombo
Vem aí a Páscoa! Que bom…
Como vem sido habitual per-
to desta data temos a opor-
tunidade de ir às compras e
passear ao Colombo.
Fomos divididas em vários
grupos, umas foram de táxi
porque tinham mais dificul-
dade em andar e as restantes
aproveitaram para fazer uma
caminhada.
O Centro Comercial é enor-
me, vimos muitas lojas de
roupa, sapatos, brinquedos e
especialmente perfumes.
Todas nós andamos muito
contentes, mas a meio da
tarde já tínhamos alguma
fome.
Dirigimo-nos a uma pastela-
ria onde tivemos oportuni-
dade de descansar e lanchar.
Para finalizar a visita fomos
comprar as amêndoas de
chocolate tipo francês.
Passamos um dia muito ani-
mado na companhia das
nossas amigas e colaborado-
ras.
À 3ª é de X
No passado mês de março,
na Clínica Psiquiátrica de S.
José, teve início a atividade
"À 3ª é de X". Esta atividade é
organizada pela Juventude
Hospitaleira e tem como
objetivo promover o encon-
tro e a reflexão, em clima
Hospitaleiro, de jovens… mas
também de todos os que
queiram vir: amigos, familia-
res, conhecidos, etc.
"À 3ª é de X" é um encontro
que se realiza todas as tercei-
ras terças-feiras de cada mês.
Até ao próximo mês de Julho,
estes encontros têm início
marcado às 19h30 com jantar
partilhado seguidos de uma
sessão de cinema, terminan-
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(conflito com colegas, des-
créscimo de produtividade e
qualidade do trabalho) e pro-
fissional (negligência, lenti-
dão, impessoalidade com
colegas e pacientes).
Burnout geralmente ocorre
em profissionais que lidam
com pressão emocional
constante no seu dia-a-dia, e
mantêm contacto direto com
pessoas em situações de
stress, por longos períodos
de tempo (por ex.: profissio-
nais de saúde, da educação,
policiais e bombeiros.
Os principais sintomas são:
perda de entusiasmo, distan-
ciamento emocional, exaus-
tão, perda de sentimento de
realização profissional e sen-
timentos de cinismo.
O Chi Kung é um importante
ramo da Medicina Tradicional
Chinesa, é também a origem
do Tai Chi e do Kung Fu e foi
criado na China há milénios
para equilibrar os movimen-
tos do corpo, regular o Chi
(Energia) e a respiração, com
o fim de prevenir e curar do-
enças. É um exercício de trei-
no ou fortalecimento energé-
tico onde o movimento, a
respiração e a intenção são a
base da prática. Preserva a
saúde, harmoniza o funciona-
mento dos sistemas fisiológi-
Este programa será constituí-
do por cerca de 24 sessões
de Chi Kung, bi-semanais
com duração entre 50 a 60
minutos, com limite temporal
de três meses e tem como
objetivo desenvolver o Chi
Kung como intervenção no
âmbito da prevenção do Sín-
drome de Burnout em Profis-
sionais da CPSJ avaliando os
seus efeitos após a sua imple-
mentação. Este estudo surge
no seguimento do Estágio de
Chi Kung Terapêutico da Es-
cola de Medicina Tradicional
Chinesa.
A avaliação do programa de
Chi Kung será realizado me-
diante a escala de Burnout,
que será aplicada antes e
após a implementação do
programa de intervenção a
todos os elementos do grupo
participante. Será também
avaliado o estado de saúde
geral dos participantes antes
e depois do programa através
de um questionário.
A síndrome de burnout, tam-
bém conhecida como a sín-
drome do esgotamento pro-
fissional, afecta milhões de
trabalhadores em todo o
mundo e pode comprometer
o trabalhador em três âmbi-
tos: individual (físico, mental
e social), organizacional
cos e promove a vitalidade
física, energética e mental.
Neste programa está a ser
implementado um plano de
treino específico para a mini-
mização dos efeitos da sín-
drome de burnout, assim co-
mo, exercícios para a consci-
ência corporal, equilíbrio e
coordenação motora, consci-
ência da respiração, relaxa-
mento e descontração.
Cada sessão do programa
está dividida em três momen-
tos:
1.Exercícios de aquecimento,
equilíbrio, coordenação e au-
to-massagem;
2.Exercícios de consciência da
respiração e circulação ener-
gética;
3.Exercícios de relaxamento e
meditação.
Gostaria de agradecer a dedi-
cação da Irmã Manuela Frei-
tas, pois sem ela não teria-
mos grupo de estudo e à En-
fermeira Márcia Santos da
Casa de Saúde da Idanha
(Unidade 15) pelo apoio téc-
nico.
Sérgio Tomaz dos Santos
(Professor de Chi Kung)
Chi Kung Terapêutico e Burnout
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Encerramento do Centenário da Morte de S. Bento Menni - Ciempozuelos
com ares andaluzes. Nele se con-
serva a primeira capela da Con-
gregação chamada de São José, a
Igreja com retábulo de madeira e
a imagem de Nossa Senhora do
Sagrado Coração, “Nossa Mãe”. O
coro da esquerda abre-se à cape-
la-panteão que guarda os restos
de São Bento Menni, María Josefa
e María Angustias. Neste edifício
está o museu que conserva as
melhores recordações da nossa
história e dos seus protagonistas.
Outros locais significativos são a
“Casa de la Sra. Joaquina”, situada
na rua Reina Victoria 175, em que
viveram durante os primeiros me-
ses as Fundadoras;
Ciempozuelos é também a casa
da restauração hospitaleira em
Espanha levada a cabo pelo P.
Menni, que fundou em 1876 o
que hoje é o Hospital San Juan de
Dios, para o atendimento de pes-
soas com doenças mentais e que
acolhe mais de 1000 utentes.
No encontro de encerramento (22
a 24 abril) estiveram presentes
Irmãs, Irmãos e colaboradores das
2 Instituições (Irmãs Hospitaleiras
e Irmãos S. João de Deus), de to-
dos os cantos do mundo.
A nossa partida fez-se no dia 22
da Casa de Saúde da Idanha com
destino a Ciempozuelos, onde
chegámos cerca das 16 horas e
onde fomos calorosamente rece-
bidos e encaminhados aos nossos
locais de alojamento.
O programa do encontro foi ba-
seado em conferências, partilha
de testemunhos, eucaristia (de
abertura e encerramento), pela
vigília, Laudes, momentos teatrais
(desenvolvidos por colaboradores
e utentes dos 2 centros assistên-
É com enorme alegria que, em
poucas linhas, partilho com vocês
a minha ida a Ciempozuelos (22 a
24 de abril), participando na cele-
bração de encerramento do cen-
tenário da morte de S. Bento
Menni. É impossível neste teste-
munho transmitir-vos sentimen-
tos à chegada, à partida e duran-
te a nossa estadia, mas tentarei
descrever de forma resumida os
3 dias. Ciempozuelos é um muni-
cípio espanhol, da província e
comunidade de Madrid; Situa-se
a 30 Km da Capital. Da descrição
da sua história faz parte a cons-
trução de 2 hospitais psiquiátri-
cos, que deram fama ao municí-
pio, por parte de S. João de Deus
e S. Bento Menni. O município
tem cerca de 22.000 habitantes.
De referir ainda que Ciempozue-
los é considerada “Villa Hospita-
laria”, sendo S. Bento Menni co-
patrono da mesma e realizando-
se anualmente a festa a 18 abril.
Foi em Ciempezuelos que se tor-
nou realidade a decisão de S.
Bento Menni em fundar a Con-
gregação para acolher mulheres
com doenças mentais e aqui che-
garam vindas de Granada, após
uma fuga noturna, Mª Josefa Ré-
cio e Mª Angustias Giménez, cha-
madas por Deus para esta obra
que teve início em 31 de Maio de
1881. O primeiro “lar” hospitalei-
ro, que nas suas origens chegou
a atender 1200 doentes, é hoje
um moderno complexo assisten-
cial que dispõe de 650 camas.
O edifício histórico é réplica do
original; na sua fachada combina
os estilos neomudéjar e neoclás-
sico com o modernismo e no in-
terior está revestido de azulejos
cias) e por visita aos centros das
Irmãs e dos Irmãos; em todos as
sessões sempre muito viva a
memória de S. Bento Menni.
O programa iniciou-se no dia 22
com a sessão de abertura onde,
para além das boas vindas e
acolhimento aos peregrinos, foi
relembrado e feita referência
(pela Irmã Anabela Carneiro –
Superiora Geral) ao Slogan do
Centenário: “ Um coração sem
fronteiras” e onde foi pedido
que Irmãs, Irmãos, colaborado-
res nos questionássemos se nos
serviço aos nossos doentes, nas
nossas relações de amizade e
profissionais, no nosso trajeto
de vida e de missão, como é
que podemos ter um coração
sem fronteiras? De que forma o
manifestamos no nosso dia -a –
dia? Feita ainda referência, nes-
ta sessão de abertura à forma
como S. Bento Menni se entre-
gou aos mais frágeis e vulnerá-
veis e que este encerramento
não seja o fecho, mas sim o im-
pulso e continuidade em espe-
cial que sejamos uma resposta
válida para que sofre de doença
mental.
Importante também partilhar
com vocês o quão rico e belo é
o património das Irmãs e dos
Irmãos (e que tivemos oportuni-
dade de visitar) em termos de
história e de memória de S.
Bento Menni; os museus, entre
outras coisas, estão repletos de
objetos e pertences do nosso
fundador, desde as suas vestes,
os seus objetos pessoais (pente,
relógio, roupas, os seus hábi-
tos), a secretária, caneta, tinteiro
(onde escrevia as suas cartas e
Página 15
simboliza o renascer da Hospita-
lidade em Espanha (levada a ca-
bo por S. Bento Menni); A vigília
foi iniciada em 2014 e terminou
em 2015 (nas comemorações de
encerramento da morte de S.
Bento Menni) através momentos
de oração em alguns dos centros
que S. Bento Menni fundou em
Portugal e Espanha. Em todas as
vigílias realizadas nos diferentes
lugares, distribui-se a todos os
participantes uma vela, como
símbolo da hospitalidade e com
os objetivo de nos tornarmos
participantes em levar aos outros
a luz da Hospitalidade.
Gostaria de partilhar convosco
que nestas cerimónias esteve
presente um sobrinho em 5º
grau de S. Bento Menni, que es-
tava pela 1ª vez Ciempezuelos e
que transmitiu agradecimento
pela forma como é vivida a me-
mória de S. Bento Menni e como
é dada continuidade à sua gran-
de obra e agradecimento e cari-
nho pelo grande Homem que foi
S. Bento Menni ; transmitiu-nos
que é emocionante ver nas obras
das Irmãs e dos Irmãos a presen-
ça e o carinho por S. Bento Men-
ni.
Finalizo agradecendo a oportuni-
dade de poder estar presente
nas cerimónias de encerramento
do centenário da morte de S.
Bento Menni; um lugar que des-
perta sentimentos de uma forte
pertença e orgulho por pertencer
a esta família Hospitaleira. Como
disse a alguém: “Regresso mais
rica e de coração cheio”…
Enfermeira Sandra Rodrigues
memórias), o seu terço pessoal,
sapatos, chapéu, etc… De referir
que existem também alguns
objetos pertencentes às nossas
fundadoras, nomeadamente as
roupas que traziam vestidas no
dia que saíram de Granada. Des-
taca-se ainda a presença de fo-
tografias que de alguma forma
simbolizam momentos impor-
tantes da história das irmãs, ir-
mãos e de S. Bento Menni; Pre-
sente também no museu das
Irmãs a janela original da casa
da senhora Joaquina (casa onde
viveram as irmãs nos primeiros
tempos).
Dos encontros /conferências re-
alizados nos 2 dias destacam-se
testemunhos de membros da
família hospitaleira (irmãos, ir-
mãs, colaboradores, voluntários)
que partilharam como chegaram
e de que forma ficaram nesta
família; impera em todos eles o
amor pela pessoa que cuidamos,
à semelhança do nosso funda-
dor. É visível nos testemunhos a
presença viva de S. Bento Menni.
De salientar ainda a presença de
grupos de utentes que carinho-
samente nos receberam com
teatro, dança e música e onde
nos proporcionaram momentos
de alegria e também de vivência
da história de S. Bento Menni.
De destacar que das cerimónias
(missa de abertura, encerramen-
to, Laudes) fez também parte o
encerramento da Vigília de Ora-
ção Hospitaleira; esta vigília par-
tiu de uma inciativa das Irmãs
Hospitaleiras e dos irmãos S.
João de Deus onde a luz (velas)
Encerramento do Centenário da Morte de S. Bento Menni - Ciempozuelos
Grupo de Portugal com a Ir. Anabela Carneiro (Sup.
Geral)
Objetos usados pelo nosso Fundador( Museu das Irmãs Hospitaleiras S. Coração de Jesus)
Sobrinho de S. Bento Menni
Capela-panteão que guarda os restos de São Bento Menni, María Josefa e María Angustias
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Encerramento do Centenário da Morte de S. Bento Menni - C.P.S.J.
que S. Bento Menni escrever
às Irmãs durante as suas via-
gens.
As apresentações foram fei-
tas pelos colaboradores, ten-
do algumas sido apresenta-
das em power point, sombras
chinesas, em teatro ou em
vídeo.
Foi um momento muito agra-
dável e divertido, uma vez
que alguns grupos
“brincaram” com a mensa-
gem da carta que lhes foi
atribuída e fizeram apresen-
tações no mínimo cómicas.
Foi um dia bem passado, um
momento de convívio entre a
família Hospitaleiras e de
partilha com os outros.”
S.C. (estagiária)
“No dia 24 de abril foi um dia
festivo para a Nossa Clínica.
Às 10h30 celebrou-se a Euca-
ristia comemorativa do en-
cerramento do centenário da
morte de São Bento Menni.
A Eucaristia foi muito bonita
como já é usual nesta Casa.
Depois tivemos um almoço,
melhorado e os colaborado-
res também tiveram um al-
moço requintado proporcio-
nado pela Clínica.
Depois seguiu-se a tarde re-
creativa na qual todos se en-
volveram.
Os colaboradores empenha-
ram-se e foram eles que pro-
porcionaram o momento re-
creativo fazendo uma pe-
quena interpretação de várias
cartas de S. Bento Menni às
Irmãs Hospitaleiras. Houve
teatro, sombras chinesas e
apresentações multimédia
fantásticas.
Foi um dia muito bem passa-
do.”
A.A.-U.3
“...o que foi celebrado e vivido
este ano não caia no esqueci-
mento, que o espírito de Bento
Menni continue vivo
entre nós...”
Irmão Jesús Etayo
“Se por amor a Jesus agimos
com suavidade e grande pru-
dência ganhamos o coração
de todos.”
São Bento Menni
Para que possam compreen-
der a magia que este dia teve,
deixamos-vos dois testemu-
nhos sobre a experiência de
estar tão presente nas come-
morações deste ano jubilar.
“No dia 24 de abril comemo-
rou-se o encerramento do
centenário da morte de São
Bento Menni, patrono da Clí-
nica Psiquiátrica de São José
(C.P.S.J.).
Para celebrar este dia houve
uma Eucaristia na capela da
CPSJ, na qual participaram
utentes e colaboradores. Du-
rante esta cerimónia foram
lidas mensagens deixadas por
São Bento Menni e retiradas
palavras que o caracteriza-
vam, e que foram afixadas a
“um coração sem fronteiras”,
em fitas apresentadas por
algumas utentes.
Seguiu-se um almoço conví-
vio entre Irmãs, colaborado-
res, voluntários e estagiários,
no salão polivalente. Neste
almoço, cada pessoa tinha
dentro do seu guardanapo
uma frase de S. Bento Menni.
Após o almoço, no auditório,
houve uma sessão de apre-
sentações de várias cartas
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Encerramento do Centenário da Morte de S. Bento Menni - C.P.S.J.
“A fotografia é a poesia da imobilidade. É através dela que os
instantes se deixam ver tal como são.”
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Encerramento do Centenário da Morte de S. Bento Menni - Ordens Hospitaleiras
No seguimento das celebrações
do 1º Centenário da Morte de
São Bento Menni e no sentido
de agradecer pela Misericórdia
de Deus e pela audácia e Inova-
ção do Modelo de Assistência e
Cuidado na área da saúde men-
tal que S. Bento Menni impulsi-
onou, as Ordens Hospitaleiras
para o encerramento deste ano
jubilar, que aconteceu no dia 3
de maio na Igreja de S. João de
Deus em Lisboa. Esta celebração
foi presidida pelo Cardeal Patri-
arca D. Manuel Clemente, que
valorizou a obra deixada pelo P.
Menni e a importância assisten-
cial das obras hospitaleiras, no-
meadamente na Diocese de Lis-
boa. Na sua homilia destacou os
elementos vocacionais presen-
tes na vida do nosso Fundador,
que podem ser iluminadores
para o despertar vocacional dos
jovens de hoje. A Ir. Sameiro
Magalhães, no início da celebra-
ção dirigiu umas palavras de
saudação e recordou os motivos
do encontro; no final da Eucaris-
tia, o Ir. Vitor Lameiras dirigiu
também umas palavras de agra-
decimento e de responsabilida-
de pela herança recebida do P.
Menni, desafiando-nos a deixar-
mo-nos guiar por critérios ins-
piradores para o hoje da nossa
missão.
O convite para este evento foi
dirigido a todos os membros da
Família Hospitaleira que, dos
diferentes Centros da zona de
Lisboa, responderam ao convite
e marcaram presença na Euca-
ristia, que contou com a pre-
sença de um bom grupo de sa-
cerdotes, entre os quais se en-
contravam Irmãos de S. João de
Deus e outros Sacerdotes ami-
gos das Instituições e foi anima-
da por um grupo coral formado
por membros de vários Centros
hospitaleiros. No final, e de for-
ma a promover o encontro e
convívio, foi servido um Porto
de honra nos claustros do Cen-
tro paroquial.
Partilhamos imagens da Cele-
bração de Encerramento do
Centenário da Morte do nosso
Fundador algumas palavras da
Carta-convite da Ir. Sameiro
Magalhães:
“No ano dedicado à vida consa-
grada, recordar o Homem e o
Santo que ficou na Igreja como
“arauto da misericórdia” e
“profeta da hospitalidade” é, pa-
ra todos nós, um desafio a fazer
memória agradecida das nossas
origens carismáticas, a viver o
presente da nossa vocação e
missão de forma apaixonada e a
fortalecer a esperança num futu-
ro que continuará a manifestar
a presença sanadora de Jesus no
meio das pessoas doentes e ne-
cessitadas.”
Página 20
Vai acontecer
Mês Dia Acontecimento
Maio
7
13
14
21
26
28
31
Encontros às quintas;
Dia da Província Portuguesa - N.ª S.ª de Fátima;
Encontros às quintas;
Encontros às quintas;
Sessão de Colheita de Sangue;
Encontros às quintas;
Celebração dos Aniversários;
NSSC Fundação da Congregação.
Junho
4
11
12
13
18
25
27
Encontros às quintas;
Encontros às quintas;
Sagrado Coração de Jesus - Unidade 7;
Coração de Maria - Unidade 4;
Encontros às quintas;
Peregrinação Hospitaleira a Fátima;
Celebração dos Aniversários;
Festa da Família.
Julho
2
9
16
23
30
Encontros às quintas;
Encontros às quintas;
Encontros às quintas;
Encontros às quintas;
Celebração dos Aniversários;
Encontros às quintas.
Agosto
6
13
20
27
Encontros às quintas;
Encontros às quintas;
Encontros às quintas;
Celebração dos Aniversários;
Encontros às quintas.
Soluções de passatempos