Ciulla Clínica Psiquiátrica - Transtorno de Pânico

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O transtorno de pânico, ou síndrome do pânico, é a doença em que ocorre ataques súbitos de ansiedade acompanhados de sintomas físicos e afetivos do medo de ter um novo ataque. Quais seriam as causas do transtorno de pânico e qual é o tratamento mais indicado. Acesse www.psiquiatraportoalegre.com.br para saber mais.

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Transtorno de Pânico Doença de curso crônico podendo

afetar 3,5% das pessoas ao longo da vida

Ocorre ataques súbitos de ansiedade acompanhados de sintomas físicos e afetivos do medo de ter um novo ataque e da evitação de locais ou situações nos quais já ocorreram os ataques de pânico

Modelo cognitivo – Clark 1986

Ataques de pânico derivam de interpretações catastróficas erradas de certas manifestações corporais

Processamento inadequado de informações vindas de um estímulo externo (ruído, luminosidade) ou interno (taquicadia, sudorese, vertigem)

Interpre- tação catastró-fica

/

Modelo de Barlow (1988)

O medo primário é o medo das sensações físicas, particularmente das associadas à ativação autonômica.

Pessoas que apresentam vulnerabilidade biológica e que aprenderam um conjunto de crenças disfuncionais podem, em situações de vida adversa disparar uma resposta autonômica inesperada.

Temor de serem reprovados

Barlow

A interpretação dessas sensações como perigosas e ameaçadoras facilita a apreensão crônica e a hipervigilância

Sem muitos recursos para lidar com uma experiência tão avassaladora, o indivíduo se engaja em evitações

Barlow Há evidencias clínicas que relacionam

situações estressoras com o primeiro ataque de pânico

Eventos de vida negativos aparecem em relatos de pacientes quando indagados sobre as condições precipitadoras do pânico.

Barlow

A ocorrência de um primeiro alarme falso poderia estabelecer ocasião para que estímulos internos ficassem associados à sensação de ansiedade

Passariam eles a sinalizar a possibilidade de um outro alarme e a disparar a resposta condicionada de medo.

Barlow Com a repetição dos ataques, os

indivíduos se tornam cada vez mais sensíveis às sensações internas e às situações em que o ataque ocorreu

→ desenvolvendo a hipervigilância das sensações físicas e a ansiedade antecipatória, que é o medo de ter outro ataque

Barlow Com esse comportamento condicionado ao

medo, as pessoas passam a evitar tudo o que provoque alguma reação somática ex: locais de difícil socorro

Fatores de personalidade (passividade, dependência, ansiedade de separação, dificuldade em lidar com sentimentos) e crenças a respeito do perigo facilitam a ocorrência dos ataques

Ciclo Cognitivo do medo para o transtorno de pânico Vulnerabilidade biológica Eventos de estresse ↓ ↓ reação de alarme (taquicardia, dispnéia,dor no peito,despersonalização) ↑ ↓ Aumento da ansiedade Pensamento catastrófico

↑ ( vou morrer…) ↓

Aumento dos sintomas Conduta (fugir, escapar)

↓ ↑

Hipervigilância, Evitação, Ansiedade antecipatória

MEDO

Terapia

Estudos comprovam que a TCC pode modificar o curso do transtorno de pânico, tanto em curto como em longo prazo.

Terapia Estudos a curto prazo de TCC

combinada ao tratamento farmacológico relatam que 75% dos pacientes ficam sem ataques de pânico

A longo prazo estudos apontam superioridade da TCC em relação a farmacologia

Obrigado!