Post on 17-Apr-2015
Cicatrização de feridas e Infecção do sítio cirúrgico
Bruno SerradeiraR2 Cirurgia Geral HFCFServiço de Cirurgia Geral HFCF
Cicatrização de feridas
Cicatrização de feridas
3 fases:
Fase inflamatória ou exudativa Fase proliferativa ou regenerativa Fase de remodelação ou maturação
Cicatrização de feridas
Fase inflamatória Resposta imediata ao trauma Hemostasia e inflamação Migração de celulas para a ferida por
quimiotaxia Secreção de citocinas e fatores de
crescimento Ativação das celulas migrantes
Macrófagos
Polimorfonucleares
Fatores do Complemento(C5, Leucotrienos)
IL-1- febre, adesão de neutrófilos Metaloproteinases- calor, rubor e
edema Persistência do processo
inflamatório.
Cicatrização de feridas
Fase proliferativa
Angiogênese Fibroplasia Epitelização Tecido de granulaçao
Cicatrização de feridas
Fase de remodelação
Contração da ferida Contratura da ferida Remodelamento
Cicatrização anormal de feridas
Fatores que inibem a cicatrização de feridas
Cicatrizes hipertróficas Quelóides Feridas crônicas que não cicatrizam
Cicatrização anormal de feridas
Infecção Diabetes melitos Radiação ionizante Idade avançada Desnutrição Isquemia
Circulação Respiração
Deficiência de vitaminas
Deficiência de minerais
Obesidade Tabagismo Glicocorticóides Drogas exógenas
Cicatrização anormal de feridas
Cicatriz hipertrófica Cicatrizes elevadas que permanecem
nos limites da ferida original e com frequencia regridem espontaneamente
Pode ocorrer em qualquer parte do corpo
Feixes estriados de colágeno alinhados no mesmo plano da epiderme
Cicatrização anormal de feridas
Quelóide Cicatrizes que crescem além das
margens da ferida original Raramente podem desaparecer com o
tempo Predisposição genética Tende a ocorrer acima das clavículas
no tronco, nos membros superiores e na face
Feixes de colágeno mais espessos
Cicatrização anormal de feridas
Feridas crônicas que não cicatrizam Cicatrização estaciona na fase
inflamatória Presença de enzimas proteoliticas
(MMP) impedem a migração celular e fatores de crescimento
Carcinoma espinocelular (ferida irregular, elevada, descoloração branco perolada)
Infecção do Sítio Cirúrgico
Pode ocorrer em qualquer momento entre 0 e 30 dias ou em até 1 ano em caso de uso de proteses ou enxertos.
Infecção do Sítio Cirúrgico
Infecção hospitalar mais comum dos EUA(38%)
Terceira mais comum do Brasil.
Infecção do Sítio Cirúrgico
O germe mais comum é o Staphylococcus aureus seguido da E.coli
Infecção do Sítio Cirúrgico
Curiosidades: Tricotomia feita comlamina aumentaem 100% a
taxa de ISC se comparada a tricotomia feita com maquina eletrica
90% dos cirurgioes tem a luva furada, sendo pratica comum nos grandes centros o uso de duas luvas
O uso de soluçoes alcoolicas é tao eficaz quanto o uso de degermantes para esfregar as maos, alem de mais rapido e mais suave para pele
Infecção do Sítio Cirúrgico
Fatores de risco: Idade Imunossupressão Tabagismo Neoplasias malignas Esteróides Diabetes Obesidade Transfusões perioperatórias
Infecção do Sítio Cirúrgico
Profilaxia antimicrobiana: Procedimentos gastroduodenais e biliares de alto risco Ressecção e anastomose de intestino Procedimentos cardíacos Amputação Cesariana Histerectomia Operações de orofaringe Craniotomia Feridas acidentais Implantação de próteses
Infecção do Sítio Cirúrgico
Tipos de ISC: Não necrotizantes de partes moles: celulite Necrotizantes de partes moles: gangrena e
fasciite Infecções intra-abdominais e
retroperitoneais: abscesso Relacionadas a dispositivos protéticos:
endocardite
Obrigado!