Post on 07-Apr-2016
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Manifestação pedefim da austeridade na Espanha
Eduardo Cunha quer contrarreformado sistema político
5 a 11 de fevereiro de 2015 • distribuição gratuita
esporte | pág. 16 1 | mundoentrevista | pág. 5
especial | págs. 8 e 9
“Hoje se dá muita importância aos carnavalescos”
Ano 2 | edição 84
Brasil | pág. 7
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O Brasil de Fato conversou o historiador Luiz Antonio Simas
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Fla volta com goleada ao MaracaRubro-negro fez 4 a 0 no frágil Barra Mansa
Divulgação
mundo | pág. 6
Partido de esquerda“Podemos” propõe umanova agenda política
Jovens ávidos por discutir e opinar sobre a política nacional. Estudantesque lutam e querem construir um país melhor. Esse é o clima na 9ª Bienalda União Nacional dos Estudantes, que acontece esta semana, entre osdias 1 e 6 de fevereiro, na Fundição Progresso, na Lapa.A Bienal da UNE é considerada o maior festival estudantil da América Latina
e nessa edição conta com uma série de atividades culturais, mostras artís-ticas e debates. Muitos debates. Entre os temas estão: a atual situação política do país, a necessidade deuma educação pública de qualidade para todos e, claro, a reforma políticapor meio de uma Constituinte Exclusiva.
Presidente da Câmara quer manter atual sitemapara defender interessesdos grandes empresários
Juventude brasileiraexige mudanças para o país
Mídia Ninja
“Ajuste fiscal”: essa ex-pressão não sai do noticiárionos últimos meses. Ela querdizer que os governos (fede-ral, estadual e municipal) vão“apertar os cintos” e cortar“desperdício” de dinheiro.
O que parece bom, na ver-dade, não é. Ao diminuirgastos, os governos tiram re-cursos da economia brasi-leira, que já anda mal, de-vido à crise mundial. Naprática, os cortes significa-rão aumento de desempre-go e da pobreza, levando opaís à recessão.
CORTES NA SAÚDE E EDUCAÇÃO
Outro problema: de ondeesse dinheiro será cortado?A maior parte dos cortes seránaquelas políticas que aten-dem os setores da populaçãoque mais precisam de saúdee educação públicas, trans-porte, moradia, emprego etc.
Mas dá para cortar em ou-tras áreas? Claro que dá. Decada R$ 100,00 gastos pelosgovernos no país, mais de R$40,00 vão para os bancos egrandes instituições finan-ceiras. Mas por quê? Porque
essas empresas compram oschamados títulos da dívidapública e usam todo seu po-der econômico e político paraforçar os governos a priorizara remuneração desses títulos,via aumento de juros, dimi-nuição de “gastos sociais” etc.
POBRES PAGAM MAIS IMPOSTO
Isso tudo é ainda pior, poisos impostos brasileiros pe-sam mais sobre a populaçãopobre e assalariada, que pagaos tributos escondidos nosprodutos que consome. Para
você entender melhor, os10% mais pobres da popu-lação contribuem com 32%do que ganham, enquantoos 10% mais ricos com ape-nas 21%. Ou seja, os governosengordam o porquinho comdinheiro dos impostos damaioria pobre e destinam amaior parte do que arreca-dam para os muito ricos.
Mas saúde, educação, sa-neamento e habitação nãosão prioridades? Deveriamser, mas recebem menos de10% de todos os gastos pú-blicos. Assim, quem pagamais, o pobre, “come menosdo bolo”, e, quem paga me-nos, o rico, fica com quasemetade. E essas sanguessu-
gas ainda querem mais. Fa-zem todo tipo de pressão eusam a mídia para tomarpara si mais “fatias do bolo”.
Se o povão não se organi-zar, vai acabar pagando a fa-tura do “ajuste fiscal”. Nãovotamos nisso, não queremosisso. Temos que lutar: queos ricos paguem a conta!
Rio de Janeiro, 5 a 11 de fevereiro de 2015 02 | opinião
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Para anunciar:
redacaorj@brasildefato.com.br
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CONSELHO EDITORIAL: Antonio Neiva, Aurelio Fernandes, Joaquín Piñero, Kleybson Andrade,Mario Augusto Jakobskind, Rodrigo Marcelino, Vito Giannotti EDITORA: Vivian Virissimo (MTb13.344) REPÓRTER: André Vieira, Bruno Porpetta, Fania Rodrigues e Pedro Rafael Vilela REVISÃO:Núbia Pimentel COLUNA SINDICAL: Claudia Santiago FOTÓGRAFO: Pablo Vergara ADMINISTRA-ÇÃO: Carla Guindani DISTRIBUIÇÃO: Kleybson Andrade DIAGRAMAÇÃO: Stefano Figalo TIRAGEMMENSAL: 200 mil exemplares
O jornal Brasil de Fato circula semanalmente emtodo o país e agora com edições regionais em SãoPaulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Queremoscontribuir no debate de ideias e na análise dos fatosdo ponto de vista da necessidade de mudançassociais em nosso país e em nosso estado.
Desde 1º de maio de 2013
(21) 4062 7105
EDITORIAL
PREVISÃO DO TEMPO
Rio de Janeiro, Brasilquinta-feira, 5 fevereiro
Possibilidade de tempestade
31 ºC | F
Que os ricospaguem a conta!• “Se o povão não
se organizar, vaiacabar pagandoa fatura do“ajuste fiscal”_________________
A renúncia da presidentada Petrobrás, Graça Foster,e de cinco diretores da pe-trolífera brasileira foi publi-cada nesta quarta-feira (4),na capa das edições onlinedos principais jornais inter-nacionais. A renúncia foianunciada pela empresa es-tatal brasileira em comuni-cado aos investidores na ma-nhã desta quarta-feira.
O New York Times (NYT)informou que a renúncia acon-teceu após meses de especu-
lações nos meios político eempresarial sobre a saída deGraça, geradas depois da di-vulgação do esquema de cor-rupção dentro da Petrobras.As manchetes sobre umadas maiores empresas doplaneta, com mais de80 mil funcioná-rios e referênciamundial em ex-tração de petró-leo em grandesprofundidades,também ocu-
pam as capas das edições on-line dos principais jornais daInglaterra, Alemanha, Fran -
ça, África do Sule Rússia, Argen-
tina, entre ou-tros países.
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Mídia internacional destaca renúncia de Graça Foster
País terá noveferiados nacionais em 2015
Dos nove dias de fe-riados nacionais defini-dos nesta quarta-feira (4),pelo Ministério do Pla-nejamento para 2015, trêsserão em sextas-feiras (3de abril, 1º de maio e 25de dezembro), três, emsegundas-feiras (7 de se-tembro, 12 de outubro e2 de novembro), um, naterça-feira (21 de abril) eum, em um domingo (15de novembro).
Conheça osdias queserão ponto facultativo
Conforme portaria pu-blicada nesta quarta-feira,no Diário Oficial daUnião, serão considera-dos pontos facultativosoutros sete dias: 16, 17 e18 de fevereiro (carnaval)– sendo que na Quarta-feira de Cinzas o pontofacultativo vai até as 14h–; 4 de junho, CorpusChristi; 30 de outubro,Dia do Servidor Público;24 de dezembro, vésperade Natal (ponto faculta-tivo após as 14h), e 31 dedezembro, véspera deAno-Novo (ponto facul-tativo após as 14h).
Rio de Janeiro, 5 a 11 de fevereiro de 2015 geral | 3
Os passageiros dos trens da Super-via passaram a pa-gar mais caro pelapassagem nesta se-gunda-feira (2). O valor sofreu um reajuste de 3,12%,passou de R$ 3,20para R$ 3,30. Segun-do a concessionária,a decisão partiu dogoverno Pezão.
Pablo Vergara
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EM FOCO
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Antonio Cruz/ABr
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EBC
O mandou bem vai paraos devotos de Iemanjá quecelebraram o dia da orixánesta semana. Anualmen-te os festejos acontecemno dia 2 de fevereiro. Ie-manjá é considerada nocamdoblé e na umbanda"A deusa do mar".
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A ministra da Agricultura,Kátia Abreu (PMDB) man-da muito mal. Agora ela estásendo questionada na Justiçapelo não pagamento de umempréstimo de R$ 1 milhãocontratado em 2011 para aplantação de eucalipto, nafazenda de sua família noTocantins. Nenhuma parcelafoi paga até agora.
Vagner Freitas. A declaração foi feita após reuniãodas centrais sindicais com o ministro Miguel Rossettosobre as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, que retiram benefícios trabalhistas e previdenciários.
“Queremos debater a taxação das grandesfortunas", disse o presidente da CUT,
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FRASE DA SEMANA
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Rio de Janeiro, 5 a 11 de fevereiro de 2015 4 | geral
Falta água em São Paulo.Falta água no Rio. Essa si-tuação não é o resultado dafalta de chuvas. O que trouxeo caos para a vida de milhõesde brasileiros foi a falta deinvestimentos públicos noabastecimento, por mais deduas décadas. A falta de in-vestimentos, por sua vez, éuma decisão política dos go-vernantes sobre o que fazercom o dinheiro público.
A escolha de não investirem abastecimento de água(assim como de não investirem educação, saúde, trans-porte público etc.) é a es-colha de, ao invés disso,transferir o dinheiro públicopara o setor privado. O di-nheiro público é transferidopara mãos privadas, prin-cipalmente, das seguintesformas: a privatização dosserviços públicos; o paga-mento da dívida públicapara os bancos; e o aumentoda taxa juros, que faz comque os bancos aumentemo que ganham do Estado,através da dívida, e tambémlucrem mais com os emprés -timos que fazem aos cida-dãos, em geral.
CORTE DE GASTOSPrivatização e corte de
gastos para pagamento dadívida é o que tem sido feitonos estados de São Paulo eRio de Janeiro (e muitos
outros), há mais de vinteanos. E é o que aconteceude forma muito intensa, noBrasil, na época de FHC, eque pode voltar a acontecer,agora, se Dilma seguiradiante com a política eco-nômica que decidiu adotar,depois de reeleita.
O governo tem apoiadoo aumento da taxa jurospelo Banco Central e deci-diu, no início do segundomandato, adotar uma polí-tica de corte de gastos pú-blicos. Tudo isso para en-gordar as contas dos ban-queiros. Aquilo que falta nocotidiano do povo é aquiloque foi transferido para obolso de alguém. Derrotaros banqueiros e o seu ape-tite pelo dinheiro público éa única forma de garantirque, no futuro, não faltaránem água, nem luz, nemsaneamento, nem educa-ção, nem saúde.
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“Aquilo quefalta no cotidianodo povo é aquiloque foi transferidopara o bolso de alguém_________________
Falta água não por escassez de chuvas, mas por falta de vontade política
Quem vai pagar a conta? | Darlan Montenegro
O que falta para o povosobra para os ricos
Mídia Ninja
Os próximos anos serãotempos difíceis para as lutaspopulares no Congresso Na-cional. Com uma vitória con-tundente, resolvida em 1ºturno, no último domingo,a Câmara elegeu o deputadoEduardo Cunha (PMDB-RJ)como novo presidente daCasa até fevereiro de 2017.Ele teve mais votos (267) doque seus três concorrentesjuntos: Arlindo Chinaglia(PT-SP) – candidato apoiadopelo Palácio do Planalto –obteve 136 votos, Júlio Del-gado (PSB-MG), com 100, eChico Alencar (PSOL-RJ),com oito, foram as duas can-didaturas de oposição.
Se bem que Cunha, o elei-to, não pode ser consideradoexatamente uma figura desustentação da base gover-nista no Congresso. Líder dosprincipais motins contra ogoverno, o deputado tematuado, nos últimos anos,contra assuntos de interesse
do Palácio do Planalto. Nosbastidores do poder, é co-nhecido pela sua atuação in-cisiva na defesa de interessesde determinadas empresas,como bancos, mineradoras,empreiteiras, agronegócio,telecomunicações, bebidas,transportes e shoppings.
Em 2013, por exemplo, elebateu de frente com a presi-denta Dilma na negociaçãoda Medida Provisória (MP)que mudou as regras do sis-tema portuário brasileiro, achamada “MP dos Portos”.Na ocasião, Eduardo Cunhaoperou contra a realizaçãode novos leilões para con-cessão de terminais, aten-dendo a interesses de em-presas que atuam no setor.
Como líder do PMDB naCâmara, Eduardo Cunha in-dicou como relator do Códigoda Mineração o deputadoLeonardo Quintão (PMDB-MG), que, sob sua orientação,conseguiu paralisar a trami-tação do projeto, que propõeaumento de imposto para osempresários do setor e cri-térios mais rígidos para ex-ploração do solo brasileiro.Na votação da Lei Geral daCopa, novamente defendeuos interesses dos empresários,propondo o regime diferen-ciado de contratação, parafacilitar a contratação sem oscritérios de licitação pública.Foi, ainda, um dos principaisarticuladores contra a apro-vação do Marco Civil da in-ternet, em 2014. Defendeucom vigor o interesse dasgrandes operadoras de tele-comunicações, que queriamacabar com a neutralidadeda rede, impondo aos usuá-rios e consumidores cobran-ças diferenciadas a dependerdo tipo de conteúdo em quese navega na internet.
CONTRA DIREITOSMas é na agenda de direi-
tos humanos e das minoriasque Eduardo Cunha repre-senta uma ameaça. Contrá-rio aos direitos reprodutivosdas mulheres, aos direitosda comunidade LGBT e dospovos indígenas, a tendênciaé que ele barre iniciativasnessa direção.
Também já se posicionoucontra um novo marco regu-latório paras as comunicações.Mesmo o Brasil possuindoum dos sistemas de mídiamais concentrados e compouca diversidade no mundo,Cunha foi taxativo. “Eu en-gaveto”. Como presidente daCâmara, ele tem o poder dedefinir o que entra na pautade votação do plenário.
Pedro Rafael Vilelade Brasília (DF)
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O ‘chantageador-geral’da República no poder
Cunha vai tentar impedir projeto que acabe com o monopólio da mídia
Deputado EduardoCunha (PMDB-RJ) assume presidência da Câmara e impõe derrota histórica ao governo
“Nos bastidores do poder, Cunha é conhecido pela sua atuação incisiva na de-fesa de interessesde empresários, latifundiáriose banqueiros________________
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Faltando uma semanapara o início oficial da maiorfesta brasileira, o Brasil deFato conversou com o his-toriador Luiz Antonio Simas.Especialista em carnaval,Luiz fala sobre os enredos, arelação das escolas de sambacom a comunidade e sobrea intolerância com a culturaafro-brasileira. Confira.
Brasil de Fato – O que as es-colas de samba representampara a cultura brasileira?
Luiz Antonio Simas - As es-colas de samba fazem um es-petáculo que representa sim-plesmente o maior conjuntode manifestações culturais si-multâneas do planeta; já queum desfile pressupõe o canto,a coreografia, a dramaturgiado enredo, a cenografia, o es-petáculo plástico, etc. Alémdisso, as agremiações sãofundamentais para seentender as articula-ções, dilemas, dra-mas, conquistas econtradições vi-venciadas pelaspopulaçõesafrodescen-
dentes em períodos funda-mentais da nossa História, re-definindo identidades e cons-truindo laços comunitáriosde forma dinâmica.
Brasil de Fato - “Pra tudoco meçar na quinta-feira –o enredo dos enredos”, livroque você escreveu com Fá-bio Fabato, será lançadoesta semana pela MórulaEditorial. Qual a importân-cia dos enredos?O enredo é a base de tudoque acontece na avenida: éa partir dele - que representaa história que uma escolavai contar no desfile - quese faz o samba, se monta oespetáculo visual, se desen-volve a coreografia, etc.
Brasil de Fato –Qual a impor -tância dos car-navalescos?Os carnavales-cos são aquelesque desenvol-vem a concep-ção visual dosdesfiles, a par-
tir de um enredo determina-do. Mas acho que hoje se dáuma importância demasiadaaos carnavalescos, em detri-mento de alguns aspectos defundamento das escolas,como o samba, a bateria, adança do passista, etc.
Brasil de Fato - E os enredospatrocinados, como vocêavalia essa relação?É lastimável. Os enredos pa-trocinados hoje se configu-ram como uma realidade dasescolas de samba, especial-mente em um contexto mar-cado pela globalização (fe-nômeno que tem a tendênciade uniformizar as práticasculturais e difundir o con-sumo padronizado a partirda propaganda de massas),
que vê o carnaval comoum meio de gerar
circulação decapitais e pro-jetar marcaspublicitárias;
o que também
começa a acontecer no car-naval de rua do Rio de Ja-neiro. Para bancar espetá-culos cada vez mais caros,as agremiações buscam apor-tes financeiros que, muitasvezes, comprometem os as-pectos mais importantes de
um desfile em nomedo interesse de umadeterminada empresaou cidade em vendero seu produto.
Brasil de Fato - As es-colas de samba
continuam refle-tindo a voz de
uma comu-nidade?
Em alguma medida sim. Éinegável, porém, que esseperfil comunitário perdeuboa parte de sua relevância,sobretudo a partir de umcontexto mais recente emque as escolas de samba pa-recem sucumbir a uma visãode espetáculo que priorizaos delírios visuais e os con-tribuições financeiros mi-lionários, em detrimento deaspectos de fundamento domundo do samba.
Brasil de Fato - Algumasreligiões orientam seusfiéis a não participarem deescolas de samba. Qual oefeito disso na culturabrasileira?É um efeito que vai muito
além das escolas desamba e é devasta-dor, já que vincula
o riquíssimo e variadocomplexo cultural afro-
brasileiro ao campo do quede ve ser combatido comopecado, desvio de conduta,etc. A intolerância contra ossaberes afro-brasileiros, emnome de um fundamentalis -mo cristão preconceituoso,intolerante e agressivo é hojeuma das ameaças mais con-tundentes a um país que pre-tendemos plural e radical-mente democrático.
Rio de Janeiro, 5 a 11 de fevereiro de 2015 entrevista | 5
“O enredo é a base de tudoque acontece na avenida”
André Vieirado Rio de Janeiro (RJ)
O historiador Luiz Antonio Simasconversa sobre o carnaval carioca
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Pablo Vergara
“As escolas fazemum espetáculo que representa omaior conjunto de manifestaçõesculturais simultâ-neas do planeta________________
Simas: “Hoje se dá uma importância demasiada aos carnavalescos”
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Rio de Janeiro, 5 a 11 de fevereiro de 2015 6 | mundo
Milhares de pessoas par-ticiparam no final de semanade uma manifestação convo-cada pelo partido político Po-demos para reivindicar umanova agenda política na Es-panha. De acordo com infor-mações do portal El Mundo,cerca de 260 ônibus chegaramà capital espanhola de dife-rentes partes do país. Entreoutras demandas, os mani-festantes pedem um planoque confronte as medidasde austeridade (controle degastos públicos) adotadaspelos governantes europeusnos últimos anos.
Após a vitória histórica da
coalizão de esquerda Syrizana Grécia, os espanhóis semobilizam para "seguir omesmo caminho de mudançana Europa" e ser uma alter-nativa real ao domínio do PP(Partido Popular), de centrodireita, e do PSOE (PartidoSocialista Operário Espanhol).
Durante discurso na "Mar-cha da Mudança" - nome dadopara o evento -, o secretário-geral do partido Podemos, Pa-blo Iglesias, usou o exemploda vitória da esquerda na Gré-cia para afirmar que leva "mui-to a sério os sonhos de recu-perar o poder estatal de in-vestimento". (Opera Mundi)
Protestos emHong Kong
Pelo menos 13 milpessoas voltaram a to-mar as ruas de HongKong munidas deguarda-chuvas amare-los no último domingo(1) a favor de eleiçõesdiretas na região, rei-vindicação negada pelogoverno chinês. Trata-se do primeiro protestode grande porte na ilhadesde que a polícia de-salojou os acampamen-tos dos manifestantes,em dezembro de 2014.
Novo presidentena Itália
O novo presidente daItália, Sergio Mattarella,foi empossado nestaterça-feira (3) no cargo,em uma cerimônia noParlamento, em Roma.No discurso de posse, oex-juiz do TribunalConstitucional pediuuma "inversão do cicloeconômico", a conti-nuação das reformasarticuladas com o cres-cimento da Europa.
“Podemos” levamilhares às ruasde Madri
Divulgação
EM FOCO
Michelle Bachelet, presi-denta do Chile, termina oprimeiro ano do segundomandato com pelo menosuma das três reformas pro-metidas na campanha total-mente aprovada. Porém, pes-quisas mostram que o apoiodo governo gira em 40%,contra 58% de abril de 2014.
A última semana de tra-balhos no Congresso foitambém a da vitória maisimportante. A Câmara dosDeputados aprovou as al-terações feitas pelo Senadoem um capítulo da reformado sistema educacional parao ensino médio e funda-mental. Agora, falta apenas
a sanção da presidente.Além disso, também foi
concluído o último trâmitedo projeto que possibilitaacesso à herança aos ca-sais homossexuais no Chi-le. Essa é a primeira lei quegarante direitos civis aoscasais gays no país. (OperaMundi)
Bachelet aprova reformas, mas popularidade cai
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Esquerda espanhola levou milhares de pessoas às ruas de Madri
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Apesar da "melhoria" re-gistrada em 2014, o ar quese respira em quase 90% dasprincipais cidades chinesascontinua aquém dos pa-drões de qualidade, infor-mou nesta segunda-feira (2)o Ministério chinês da Pro-teção Ambiental.
Das 74 cidades avaliadas,apenas oito satisfizeram ospadrões nacionais de quali-dade do ar, principalmentequanto à densidade das pe-
quenas partículas, as maissuscetíveis de se infiltraremnos pulmões e de atacaremo sistema respiratório.
Pequim, considerada umadas capitais mais poluídasdo mundo, "não está entreas dez piores nem entre asdez melhores", informa ojornal China Daily. Mas setedas dez cidades chinesascom pior qualidade do arem 2014 estão em volta dacapital. (Opera Mundi)
Global Sherpa
Poluição na China é responsável por 20% dos casos de câncer de pulmão
Poluição afetaquase 90% das cidades da ChinaD
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Rio de Janeiro, 5 a 11 de fevereiro de 2015 Brasil | 7
Como defensor dos in-teresses empresariais noCongresso Nacional, Eduar-do Cunha já se manifestoucontrário, em várias ocasiões,ao fim do financiamento decampanhas eleitorais porempresas. Na primeira sessãode trabalho da Câmara, nestaterça-feira (3), ele colocouem pauta no plenário a PECnº 352/13, que propõe di-versas mudanças no sistemapolítico. A proposta foi apro-vada e agora tramitará emcomissão especial.
A PEC nº 352 foi o resul-tado de um grupo de trabalhocriado em 2013 após as ma-
nifestações de junho. Coor-denado pelo deputado Cân-dido Vaccarezza (PT-SP), orelatório final da proposta,debatida apenas entre os par-lamentares, é uma “contrar-reforma política”, na avaliaçãodos movimentos sociais. “Aproposta não cria nenhummecanismo para acabar coma sub-representação de mu-lheres, população negra, po-vos indígenas e outras mi-norias. Também não cria me-
canismos de democracia di-reta”, exemplifica José Anto-nio Moroni, da Plataformados Movimentos Sociais pelaReforma Política.
Além disso, a PEC podeaumentar ainda mais a in-fluência do poder econômiconas eleições, pois legalizariana Constituição a doação derecursos de campanha porempresas, algo que já foi re-jeitado até pelo Supremo Tri-bunal Federal (STF).
Pedro Rafael Vilelade Brasília (DF)
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Movimentos sociaisdenunciam retrocessode proposta que amplia financiamentode empresas para políticos
Enquanto isso, as organi-zações e movimentos sociaispressionam os deputados aaprovarem o Projeto de De-creto Legislativo que auto-riza um plebiscito para saberse os eleitores são favoráveisà proposta de uma assem-
bleia constituinte exclusivasobre a reforma política. Amedida foi protocolada se-
mana passada edeve entrar emdebate nas comis-sões da Câmaraao longo dos pró-ximos dias. “Nósqueremos apro-veitar o debatedessa proposta ecobrar audiênciaspúblicas em todosos estados paraque a populaçãopossa entender e
se manifestar sobre isso”,afirma Moroni.
de Brasília (DF)
Projeto propõe a realização de um plebiscito oficial sobre assunto
Cunha quer fazer uma “contrarreforma política”
Movimentos defendemConstituinte Exclusiva
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Quem financiaCunha?
O modelo defendidopor Eduardo Cunha e boaparte dos parlamentaresé o que sustenta o atualsistema político. O agorapresidente da Câmara dosDeputados fez uma dascampanhas mais carasnas eleições de 2014, ar-recadando mais de R$ 6,8milhões. Foi financiadopor empresas como RimaIndustrial (mineração),que doou R$ 1 milhão; amultinacional de bebidasAmbev, a Coca-Cola e aRJ Refrigerantes, que doa-ram juntas mais de R$1,5 milhão; os bancosBradesco, Pactual, San-tander e Safra, que doa-ram R$ R$ 1,3 milhão; aTelemont (internet), quedoou R$ 900 mil; a LíderTáxi Aéreo, que aportououtros R$ 700 mil; o Shop-
ping Iguatemi, que finan-ciou R$ 500 mil.
“Como um parlamen-tar financiado por grandesempresas pode ter auto-nomia e independênciapara exercer seu mandato,e principalmente parapresidir a Câmara Fede-ral? “, indaga Orlando Gui-lhon, da coordenação exe-cutiva do Fórum Nacionalpela Democratização daComunicação (FNDC).“Não dá para confiar nes-te tipo de político. Porisso é que lutamos poruma Reforma Política,com ampla participaçãoe consulta popular, paradevolver a política aos ci-dadãos e acabar com essapromiscuidade entre po-líticos e empresários, quesó gera corrupção e atra-so”, completa.
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Proposta de Cunha aumenta influência do poder econômico
J.Batista
Ato realizado nesta quarta-feira (4) em Brasília
Mídia Ninja
Rio de Janeiro, 5 a 11 de fevereiro de 2015 8 | Especial
Jovens ávidos por discutire opinar sobre a política na-cional. Estudantes que lutame querem construir um paísmelhor. Esse é o clima na 9ªBienal da União Nacionaldos Estudantes, que aconteceessa semana, entre os dias 1e 6 de fevereiro, na FundiçãoProgresso, na Lapa.
A Bienal da UNE é consi-derada o maior festival es-tudantil da América Latinae nessa edição conta comuma série de atividades cul-turais, oficinas, mostras ar-tísticas, apresentações de tra-balhos científicos e debates.Muito debate.
Mais do que um encontrode estudantes, esse é um es-paço de integração da juven-tude brasileira. É uma grandegaleria das diferentes cultu-ras, sotaques e hábitos, quejuntos discutem os desafiospolíticos e o papel do jovem
na luta por mais direitos.Entre os temas em debate
estão: a atual situação polí-tica do país, as bandeiras deluta da juventude, assimcomo a necessidade de umaeducação pública de quali-
dade para todos e, claro, areforma política. Tambémestão em discursão temascomo o respeito à diversidadesexual e a violência contra ajuventude, especialmenteaquela cometida contra ne-gros e pobres.
“Nossa principal luta é pelareforma política. Nós preci-samos reinventar a política,que é muito careta, burocrá-tica e distante do povo”, de-fende o diretor da UNE, ia-go Pará, estudante de direitoda Universidade Presbiteria-
na Mackenzie, de São Paulo.Ele também pertence ao mo-vimento Levante Popular daJuventude e é participanteati vo da Bienal. O estudantetambém cita uma das ban-deiras encabeçadas pela ju-ventude esse ano: “a discus-são da reforma política passapela democratização dosmeios de comunicação. Essesmesmos políticos que estãohá anos no Congresso sãodonos de grandes grupos derádios e canais de televisãodo interior do Brasil”, afirmao estudante iago Pará.
Centenas de jovens de to-das as regiões do Brasil apre-sentam sua arte e produçãocultural durante a Bienal daUNE. Foram inscritos 1.559trabalhos e selecionados 265de diferentes áreas, entreelas estão teatro, música,áudio visual, literatura, ciên-cia e tecnologia. São traba-lhos produzidos por estu-dantes, das mais variadasáreas de conhecimento esaberes diversos.
Essas apresentações fa-zem parte da programaçãooficial do festival, que deve
reunir cerca de 12 mil jo-vens, segundo a organiza-ção do evento. “Se tem algoque define a Bienal é o fatode ser um espaço da culturabrasileira. A proposta é ge-rar um ambiente crítico ede defesa do Brasil. Por issopromovemos debates, as-sim como exposição de arte,saraus e música. Cultura epolítica não podem estarseparadas”, afirma a diretorade Cultura da UNE, Patríciade Matos, estudante de Pe-dagogia da Universidadede Brasília.
Fania Rodriguesdo Rio de Janeiro (RJ)
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União Nacional dos Estudantes (UNE) realiza nesta semanaevento cultural no Rio
“A Bienal da UNE é considerada o maior festival estudantil da América Latina__________________
Milhares participamda 9ª Bienal da UNE
Vit
Centenas de jovens de todas as regiões do Brasil apresentam sua arte e produção cultural durante a Bien
Rio de Janeiro, 5 a 11 de fevereiro de 2015 Especial | 9
• Extermínio da juventude negraNa pauta do dia da Bienal está a questão da violência contra os jovens, prin-cipalmente aqueles que moram em zonas pobres das grandes cidades. “Aviolência da polícia é uma herança maldita da época da ditadura. Todomundo conhece alguém ou alguma família que sofreu violência por parteda polícia. Por isso precisamos nos organizar, porque nossos problemas
são coletivos e exigem respostas coletivas. Também é importante resgatarnossa história e saber de onde vem essa violência, assim como unir lutas co-
tidianas com bandeiras mais amplas como a reforma política”, destaca o diretorda UNE, Thiago Pará.
tor Vogel/UNE
nal da UNE
• Grandes artistas se apresentam na BienalShows de música e apresentações artísticas também fazem parte da programação.Durante a semana aconteceram shows de nomes como a roqueira Pitty (segunda),Alceu Valença (terça) e Cidade Negra (quarta). Nessa quinta as grande atrações ficampor conta do escritor e cartunista Ziraldo, que lança um livro às 13h, e a noite o showmais esperado da semana com Criolo, programado para as 22h, na Praça dos Arcos da
Lapa. A entrada é gratuita.
• Programação da Bienal da UNEA programação completa pode ser conferidano site oficial do evento bienaldaune.org.br.
Nessa quinta-feira (5) a Bienal da Une começaàs 9h e vai até à 0h, com encerrando com o
show do Criolo.
“Nossa principal luta é pela reforma política.Nós precisamos reinventar a política, que émuito careta, burocrática e distante do povo_________________________________________
• Protagonistas da históriaOs jovens brasileiros são os protagonistas de grandes lutas e mudanças sociais. Juventuderebelde, que não sabe o limite do impossível. Foi ela que saiu às ruas, em 1984, pedindo“Diretas Já”, assim como em 1994, todos juntos gritaram “fora Collor” e como esquecer ojunho de 2013, quando milhares de jovens mandaram um recado em alto e bom som aospolíticos de todo o país: “vocês não nos representam” e “queremos mais direitos, mais
serviços públicos de qualidade”. Agora, em pleno 2015, as tarefas e as lutas sociais sãoigualmente desafiadoras.
• Ensino de qualidadeA qualidade da educação universitária está no centro dos debates, dentro e do lado de fora da Bienal. Não basta ter
acesso à educação, é preciso que ela tenha qualidade. “Nós estamos cobrando uma postura do governo, compreocupação acerca da expansão de faculdades que funcionam como fábricas de diplomas. Esse setor precisa ser regulado,
pois hoje não há nenhum critério para o preço e aumento da mensalidade e não há controle sobre o quanto é investido nessasuniversidades privadas”, critica o aluno de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Gabryel Henrici, e militante doPartido Comunista Revolucionário (PCR).
Rio de Janeiro, 5 a 11 de fevereiro de 2015 10 | cultura
RODAS DE SAMBA E ENSAIOS DE BLOCOS E ESCOLAS
Carnaval 2015A NOVELA COMO ELA É | Joaquim Vela
Eu sempre fico imagi-nando a surpresa de alguémao descobrir que não é filhode quem sempre achou quefosse. Penso que a princípiodeve ser como o alicerce deuma casa que desmoronae leva com ele tudo o quefoi construído em cima.
Talvez por isso as novelassempre usem e abusem dostestes de DNA que revelama real paternidade dos per-sonagens. Andei pesquisan-do por aí e descobri que des-de 1950, o DNA já era co-nhecido pelos cientistascomo o material que cons-titui a identidade única deum indivíduo. Mas somentehá quase 30 anos, em 1985,foi inventada a técnica quepermite comparar o padrãogenético e confirmar comquase 100% de certeza. NoBrasil, os primeiros examesde determinação da pater-nidade pelo DNA foram rea-lizados em 1988.
Em Boogie Oogie, noveladas 18h, que se passa 10anos antes, Vitória (BiancaBin) buscou resposta sobresua origem. Depois de des-cobrir que foi trocada namaternidade por Sandra(Isis Valverde) e de, então,trocar de pai pela primeiravez, agora a vilãzinha des-cobriu que é filha de Paulo
(Caco Ciocler). Ela desco-briu que nos EUA existiaum teste de paternidadecom maior precisão e elaseguiu para lá com a verda-deira mãe e seu suposto se-gundo novo pai, Elisio (Da-niel Dantas). A revelaçãobombástica foi ao ar nosúltimos capítulos.
Pois é, mesmo antes dotemido ou abençoado testede DNA, a pergunta “seráque A é filho de B?” já preo-cupava os cientistas, os aman-tes às escondidas e os aman-tes “aos muitos”. Tomara queVitória descubra a verdade epossa, enfim, dizer “Meu paié esse aí”. O legal é que euconheço, na vida real, unsdois casos como o dela. Vocêtambém, né?
Estou esperando um alô,uma sugestão, um abraçolá no quimvela@brasilde-fato.com.br
•Vitória (Bianca Bin), em Boogie Oogie, descobriu seu pai biológico
“As novelas sempreusam e abusamdos testes de DNA que revelam a real paternidadedos personagens__________________
Será que A é filho de B?Divulgação
Escola de Samba
São ClementeQuando? Ensaio na sexta-feira (6), às 22h.Samba Enredo? "A incrí-vel história do homem quesó tinha medo da MatintaPerera da Tocandira e da onça pé de boi"
Quadra? Av. Presidente Vargas, 3.102 - CentroInformações? (21) 2671-3585
União da Ilha Quando? Sábado (7), às 23h.Samba Enredo?"Beleza pura?"
Quadra? Estrada do Galeão,322 – Ilha do GovernadorInformações?(21) 3396-8169
Unidos da TijucaQuando? Sábado (7), às 22h.Samba Enredo? "Um conto marcado no tempo - O olhar suíço de Clóvis Bornay"
Quadra? Clube dos Portuários – Av. FranciscoBicalho, 47 – Santo Cristo
Blocos
Cortejo do Cordão do Boitatá
O que? O tradicional blocomovimenta a Praça XVcom ritmos variados. Quando? Domingo (8),às 8h.Onde? Rua Do Mercado –CentroQuanto? 0800
Céu na TerraO que? Foliões brincam carnaval ao som dos sambas emarchinhas
históricas.
Quando? Sábado (7), às 8h.Onde? Pça. Odilo CostaNeto - Santa TeresaQuanto? 0800
Põe Na Quentinha?O que?Bloco gastronômi-co cultural que reúnechefs de cozinha de restaurantes da zona portuária.
Quando? Sábado (7), às 15h.Onde? R. Conselheiro Saraiva - SaúdeQuanto? 0800
O tempero do funk comrap, samba e reggae. É assimque pode ser definido o blocoda Apafunk (Associação dosProfissionais e amigos doFunk) que traz para o car-naval os antigos funks da dé-cada de noventa. O bloco se
apresenta com MC's e comos ritmistas tocando o bati-dão com a malícia e a gingados instrumentos de samba,mostrando a diversidade cul-tural que existe no Rio. Aolongo do ano, o bloco orga-niza uma oficina onde qual-quer pessoa que se interessapor música, mesmo não ten-do muita intimidade comum instrumento, pode tocar.
A Apafunk foi fundadaem 2008 por profissionais eamigos do funk e tem comomissão defender e afirmar
cultura brasileira por meiodo funk nas favelas e tam-bém no asfalto. Desde en-tão desenvolve vários proje-tos entre eles o Bloco da Apa -funk que desde o ano pas-sado sai nas ruas do Rio commuito batidão.
Rio de Janeiro, 5 a 11 de fevereiro de 2015 cultura | 11
do Rio de Janeiro (RJ)
Bloco apresenta antigos funks temperados com rap,samba e reggae
•
A Apafunk foi fundada em 2008 por profissionais e amigos do funk
Pablo Vergara
O batidão e o gingado da Apafunk
“O bloco se apresenta com MC's e com os ritmistas tocando o batidão com a malícia e a ginga dos instrumentos de samba______________
Pablo Vergara
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Brasil de Fato recomenda:Ensaio Aberto:Quando? Segunda-feira (9)Concentração? Às 18h, com batucada a partir das 19h.Onde? No Centro de Teatro do Oprimido (CTO). Avenida Mem de Sá, 31.
DesfileQuando? Sexta-feira (20) - pós carnavalConcentração? Às 18h, com batucada a partir das 19h.Onde? Largo da Carioca
Depois de tantas derrotasda esquerda, finalmente umaboa notícia. Na Grécia umacoligação de forças popularesganhou as eleições. O Syriza,nome do novo partido é umajunção de vários agrupamen-tos que estão contra os pro-gramas de recessão e arro-cho. Centenas de milharesde desempregados, todos ossalários rebaixados e perdade direitos. Esse é o projetoda União Europeia dirigidapela Alemanha e Inglaterra.É o projeto do capital inter-nacional para a Grécia epara o mundo. Mas os quevotaram no Syrisa deixamclaro seu programa: comba-ter o neoliberalismo que háuma década provocou a des-graça da Grécia.
Há dez anos aquele paísfoi vítima de política de re-cessão, privatizações, arro-cho salarial e de retirada dedireitos dos trabalhadores.A população grega foi redu-zida à miséria mais desgra-çada. Os latões de lixos as-saltados por ex-trabalhadorescaídos na maior indigência.
E aí, o que o povo fez? Jun-tou-se em vários grupos deesquerda, populares ou na-cionalistas todos contra apolítica europeia de benefi-ciar o poder dos capitalistase fazer os trabalhadores pa-
gar o pato. Ousaram se co-locar contra as medidas im-postas pelo FMI e pelo BancoCentral Europeu que só ser-vem às grandes empresas ebancos internacionais.
EXEMPLOA vitória dos trabalhadores
gregos é uma lição muito sé-ria para a Europa inteira: Es-panha, Portugal, Itália, Fran-ça, Inglaterra. É tudo a mesmadesgraceira neoliberal. Em
todos esses países a classeoperária está sofrendo fortesderrotas. Perdendo velhasconquistas de décadas pas-sadas. Aqui, na América La-tina, os Estados Unidos estãoquerendo continuar a man-dar e desmandar como sem-pre. Os inimigos declaradosde hoje são a Bolívia, Equador,Venezuela e a Argentina.
No Brasil, com a ameaçada crise internacional, ospartidos da direita queremimpor fortes derrotas aostrabalhadores. Basta ver asprimeiras medidas que apresidente Dilma tomou. To-das são uma festa para ospatrões e uma desgraça paraos trabalhadores. São todasretiradas de direito: auxílio-doença, seguro-desemprego.O que fazer? Olhar o exem-plo da Grécia e... seguiradiante. Essa é a receita. Povona rua e a construção de umprojeto político diferente doprojeto neoliberal.
Vito Giannotti é coordenador do Núcleo
Piratinga de Comunicação
Rio de Janeiro, 5 a 11 de fevereiro de 2015 12 | opinião
A fim de papo | Mc Leonardo
A Grécia nos dá esperança•
Quando eu era criançaouvia os adultos falaremque a polícia prendia quemvendesse e quem compra-va maconha.
Já na adolescência, depoisde ter percebido o caos daproibição e criminalizaçãoem torno da maconha, che-guei a pensar que quandoeu estivesse com 20 anos essaplanta já estaria liberada.
No próximo mês de ju-lho, completarei 40 anosvendo que cheguei ao do-bro das minhas expectati-vas sobre a liberação. Tam-bém percebo que passosmuito lentos foram dadosnessa direção.
Nos últimos anos, emmeio às obras da Copa doMundo e Olimpíadas noBrasil, ouvimos muito se fa-lar de uma tal de PPP: “Par-ceria Público Privado”.
Nessas inaugurações de
obras tanto o governo quan-to os empresários dizem queo Brasil tem que adotar a“Política do Ganha Ganha”.
MACONHA: POLÍTICADO “PERDE PERDE”
Bom, se fomos adotar odiscurso da tal PPP em re-lação à maconha, veremosque estamos adotando a“Política do Perde Perde”.
Na madrugada de quintafeira (29) um casal foi detidoe levado para a delegacia porplantar maconha em casa.
O casal já havia naturali-zado tanto a prática do cul-tivo, que ligou para políciaao desconfiar que sua casatinha sido invadida. A polí-cia chegou ao local e levouos dois para delegacia.
É difícil entender como umestado gasta horrores paracombater o tráfico e prendequem realmente faz algoreal para o fim do mesmo.
O ato mais eficaz parase combater o tráfico demaconha no Brasil é real-mente permitir ao consu-midor plantar em casa.
A proibição deixa um cus-to social muito caro a se pa-gar. A sociedade precisa en-xergar isso.
Espero não chegar aos 50anos vendo a maconha sertratada da mesma forma dequando eu era criança!
Até semana que vem!Vamu que Vamu!!
•Prisão de casal de professores pode estimular debate sobre legalização
“A proibição da maconhadeixa um custosocial muitocaro a se pagar.A sociedade precisa enxergar isso_______________
Mil novecentos elá vai fumaça!!!!
Tomas Silva/ABr
“O que fazer? Olhar o exemploda Grécia e... seguir adiante.Essa é a receita_______________
Latuff
Rio de Janeiro, 5 a 11 de fevereiro de 2015 variedades | 13
BOA E BARATA
Tempo de preparo1h20 min
Rendimento6 porções
saúde
An
un
cie
Todas as semanasnas ruasdo Rio
(21) 4062 7105
Como é feita a contagemda licença-paternidade?
•
Banana da Terra CarameladaDivulgação
Ingredientes
3 bananas-da-terra maduras1 xícara de água3 colheres de sopade açúcar1 colher de sopa demanteiga2 cravos
Embora não seja clarocomo deve ser feita a con-tagem, há uma corrente quedefende que na contagemnão devam entrar o sábado,domingo, feriado ou folgado empregado, uma vez quea licença é remunerada.
Então, se o bebê nasce emum sábado, a contagem sódeveria iniciar no próximodia útil do empregado (seele trabalha domingo, entãoesse será o primeiro dia delicença, se ele trabalhará sóna segunda-feira, então serána segunda-feira que iniciaráa contagem da licença).
O mesmo valeria para ocaso do bebê nascer em umaquinta-feira, por exemplo,então a contagem se inicia-ria na quinta-feira (dia 1),no caso dele ter se ausenta-do do trabalho para assistirao parto, sexta-feira (dia 2),pula-se o sábado e domingo(caso esses sejam dias defolga), conta-se a segunda-feira (dia 3), terça-feira (dia4), e termina na quarta-feira(dia 5), devendo o empre-gado retornar ao trabalhona quinta-feira.
PAIS ADOTIVOSSancionada em outubro
de 2013, a Lei nº 12.873 passaa tratar de maneira diferentepais adotivos de pais bioló-gicos. Com essa lei os paisadotivos contribuintes daPrevidência Social poderãorequerer a licença de 120dias e o "salário-maternida-de" por esse período caso a
mãe adotiva não seja contri-buinte da Previdência Social.
A concessão dessa licençarepresentou uma enormeinovação na Constituiçãode 1988, já que antes, ne-nhuma Constituição Brasi-leira tratava sobre o tema,sendo assim consideradoum avanço na ordem jurí-dica. Apesar de ela guardarforte analogia com o que jáhavia sido legislado, am-pliou o disposto no artigo473 da CLT, elevando a ma-téria a nível constitucional.
A licença-paternidadepossibilita o trabalhador au-sentar-se do serviço, paraauxiliar a mãe de seu filho,que não precisa ser neces-sariamente sua esposa, noperíodo de resguardo e tam-bém registrar seu filho.
Durante esse tempo, nãopoderá haver desconto doseu salário, impedindo quesofra qualquer prejuízo eco-nômico. Quando de sua ins-tituição, alguns autores en-tenderam tratar-se de licen-ça não remunerada.
Junte a água, o açúcar ea manteiga numa frigideirae misture. Descasque as ba-nanas e coloque-as tambémna frigideira. Tampe e deixe
cozinhar em fogo baixo. Logoque estejam cozidas, retire atampa e aumente o fogo, dei-xando-as levemente carame-ladas de todos os lados.
Modo de preparo
•
Dúvidas sobre saúde? Encaminhe e-mail para redacaorj@brasildefato.com.br
•AMIGA DA SAÚDE
Amiga da saúde, tenho uma prima que pesa 50 kge tem 1,60 de altura. Ela é bem magra, mas toda vezque a vejo está preocupada com o peso. Como saberse ela não está com anorexia?
Virgínia Silveira, 27 anos, vendedora
Cara Virgínia, fique bematenta, pois a anorexia éuma doença grave, comíndice de mortalidade decerca de 20%. Entre as cau-sas estão a predisposiçãogenética, a pressão sociale familiar por perda depeso, os padrões machistasestabelecidos que cultivama magreza como forma debeleza e elegância. É co-mum que a pessoa queestá anoréxica evite comercom a família e sempreinvente uma desculpa.Também é possível notarse há emagrecimento mui-to rápido. Além disso, es-sas pessoas costumam fa-zer muita atividade física
e mesmo magras se en-xergam como gordas. Écomum também teremdepressão, pânico ou sin-tomas obsessivos. O re-sultado disso é a desnu-trição extrema. Algumaspessoas precisam ser in-ternadas para um trata-mento mais eficaz. Casoseja esse o problema dasua prima, procure ajudao quanto antes.
Divulgação
“O pai biológicotem direito a 5dias de licença-paternidade. Ouseja, ele terá 5dias de folga dotrabalho________________
Divulgação
FEVEREIROFASES DA LUA
Rio de Janeiro, 5 a 11 de fevereiro de 2015 14 | variedades
• Ed
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LUA DA SEMANACHEIA
Minguantedia 12/2, 01h52
Cheiadia 3/2, 21h10
Novadia 18/2, 21h49
HORÓSCOPO SEMANAL
Será tentado a gastar as suaseconomias. Faça-o se for absolutamentenecessário. Viva a sua vida amorosaprotegido dos olhares indiscretos.
A sua vida social será agitada. Se está so-zinho, existe uma forte probabilidade dealterar a sua vida sentimental. Não tomeos acontecimentos levianamente.
Semana agitada em encontros sociais.Novos contatos e novos encontros sãode prever esta semana. Poderá ocorrerum golpe de sorte.
Não se sentirá muito satisfeito com a fal-ta de correspondência ou compreensãodo seu parceiro. Não admita pressões ouchantagens emocionais.
Período excelente para início, relançamen-to ou consolidação de relações amorosas.A paixão está no ar, o mundo ao redortoma a tonalidade rosa aos seus olhos.
Só assim poderá tirar todas as dúvidas eeliminar receios incutidos por terceiros. Asfinanças estão em risco, está proibido ouso do cartão de crédito.
Esta semana não se apresenta fácil, poiso obriga a tomar decisões, marcar posi-ções e fazer escolhas. Há que ultrapassardúvidas interiores e fazer opções.
A tranquilidade vai se instalar no seucoração. Não descuide de nenhumaoportunidade que lhe possa surgirmesmo no setor financeiro.
Exponha as suas ideias de forma bri-lhante e aguarde os acontecimentospacientemente. Seja mais racional.
Não tome atitudes e posturas extravagantesque possam eventualmente chocar os ou-tros à sua volta. Porém, não anule a sua von-tade própria em função do que pensam.
Não ceda à tentação do facilitismo. Tra-balhe com determinação e entusiasmo,sem pensar na recompensa que possavir a receber pelo mesmo.
A família será o seu refúgio. As criançasocuparão todos os momentos disponíveis.Apesar de se sentir instável, conseguirámanter um ambiente agradável.
Crescentedia 25/2, 14h15
Falemos aqui da tal pro-posta da liga de clubes ca-riocas, feita em nota por Fla-mengo e Fluminense, bus-cando esvaziar o poder destaFederação carcomida queorganiza nosso estadual.
Uma ótima ideia! Melhorseria se os envolvidos tam-bém se esforçassem em fazeruma autocrítica sobre a ra-zão dos abismos criados en-tre os clubes brasileiros.
Quando surgiu o Clubedos 13, em 1987, a ideia eragenial. A CBF sem grana paraorganizar o campeonato, osclubes querendo arrecadarmais e eis que surge umaliga de clubes, com resultadosexpressivos à época.
Depois disso, criou-se oprimeiro abismo. Os 13 clu-bes de maior torcida no paísabriram uma cratera dos de-mais, facilitando o caminhodoloroso que leva o América
a se desfazer de sua sede, oSão Cristóvão a quase falir,entre outros exemplos denossa tradição perdida pelotempo e pelo dinheiro.
OS DIAS DE HOJEHá quase um consenso
entre economistas e pita-queiros que, no capitalismo,não existe espaço para 12empresas gigantes em umsó país. Imaginem quatroem uma só cidade!
Pois é, mas nossos cora-ções não têm nada a ver comeconomistas e pitaqueiros.
A divisão do Clube dos 13,patrocinada fundamental-mente por Flamengo e Co-rinthians, é o segundo grandeabismo criado em nosso fu-tebol. Veio para estabelecera “verdade” entre os econo-mistas e pitaqueiros. Paraacabar com qualquer restode tradição que nosso futebolpossa carregar em si.
Não há ponta do lápis quejustifique essa disparidadede recursos entre a duplaFlamengo e Corinthians eos demais clubes. Isso ma-tará o que há de melhor nonosso futebol, a diversidadee a imprevisibilidade.
Qual será o próximo clubea sumir do mapa? Que cam-peonatos teremos no futuro?Tipo espanhol?
Que venha a liga de clubes.Com todos os clubes. Poisenquanto houver um únicocidadão apaixonado por umclube, esse não pode morrer.
•
“Não há ponta do lápis que justifique essadisparidade de recursos entre adupla Flamengoe Corinthians e os demais clubes______________
Rio de Janeiro, 5 a 11 de fevereiro de 2015 esporte | 15
Juntos contra a Federação, separados por um abismo financeiro
toques curtos | Bruno Porpetta
Forças Armadas divulgam plano de segurança para 2016
BINÓCULO
Luz no fim daSuperliga
A campeã olímpicade 2012 com a seleçãobrasileira de vôlei femi-nino, hoje oposto doPraia Clube, Tandaraanunciou que está grá-vida e, ainda assim,continuará jogando aSuperliga Feminina deVôlei até o final.
A atleta já conversoucom sua médica que, adespeito de algumaspoucas limitações, a li-berou para continuar fa-zendo o que gosta. Tan-dara também recebeuapoio irrestrito do treina-dor da seleção brasileiraJosé Roberto Guimarães.
Tesoura no legado olímpico
A Secretaria de Espor-tes do Estado do Rio, co-mandada por Marco An-tônio Cabral, anunciou asuspensão do programaEsporte RJ, que seria oprincipal legado espor-tivo para crianças, jo-vens e idosos em situa-ção de vulnerabilidadesocial e sem espaço paraprática esportiva emsuas comunidades.
O programa atendia300 mil pessoas que, aprincípio, não sabem seo programa retornaráem algum momento. Aalegação do secretário éfalta de recursos parasua continuidade.
O tenista Rafael Nadal,número três do ranking daATP, voltou aos treinamentosno saibro em Mallorca, na Es-panha, em preparação parao Aberto do Rio, competiçãoem que defenderá o títuloconquistado em 2014.
Após a derrota por 3 sets a0 contra Thomas Berdych,pelo Australian Open, com di-
reito a um pneu (derrota por 6a 0 em um set), Nadal enxergana competição carioca umaboa oportunidade de recupe-ração física e de confiança paraa sequência da temporada.
Depois de um 2014 mar-cado por lesões e uma cirur-gia para retirada do apên-dice, Nadal ainda dá mos trasde estar fora da forma idealpara jogar em alto nível. Aestreia de Nadal no ATP 500do Rio está marcada para odia 17 de fevereiro, terça-fei -ra de carnaval. (BP)
Tenista espanhol retoma os treinos apósa queda no AustralianOpen
Na última segunda-feira(2), o Ministério da Defesapublicou no Diário Oficial daUnião as diretrizes de segu-rança para os Jogos Olímpicose Paralímpicos do Rio 2016.Essa portaria divide as açõesdas Forças Armadas em vá-rias ações estratégicas.
Destacam-se a defesaaeroespacial e controle doespaço aéreo, segurança e
defesa cibernética e preven-ção e combate ao terrorismo.As ações serão integradasentre as três corporaçõesdas Forças Armadas Brasi-leiras, o Exército, a Marinhae a Aeronáutica.
Além disso, as Forças Ar-madas prepararão atletas mi-litares de alto rendimentopara as competições e atua-rão em conjunto com o Mi-nistério da Justiça, o Gabinetede Segurança Institucionalda Presidência da Repúblicae os governos municipal eestadual do Rio. (BP)
O Ministro da DefesaJacques Wagner assinou portaria nesta segunda-feira (2)
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Nadal volta ao saibrode olho no Rio
Matt Slocum
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Que tal?
Divulgação/COB
Reprodução
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Rafael Nadal busca o bicampeonato no Aberto do Rio
O Fluminense foi a EdsonPassos enfrentar o Nova Igua-çu, tomou a iniciativa dojogo, mas levou o primeirogol em um contra-ataque,logo aos 16 minutos do pri-meiro tempo, com Dudu.
O Flu tinha dificuldadesna criação e seguiu para ointervalo atrás no placar. Noentanto, Cristóvão Borgeslançou Marlone no lugar deWágner no retorno para osegundo tempo.
O Flu ganhou mais velo-cidade na frente e conseguiu,logo aos 10 minutos da etapafinal, empatar o jogo comGiovanni, em um frangaço
do goleiro Jefferson.O gol animou ainda mais
o tricolor, que virou o placarcom Jean, aos 36, e ainda tevetempo para ver seu artilheiroFred balançar a rede duas ve-zes, aos 42 e 46, consolidandoa goleada. O camisa 9 do tri-color já marcou três vezes noCampeonato. (BP)
Flu vira e goleia oNova IguaçuTricolor tem 100% de aproveitamentoem duas rodadas
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Após uma semana polê-mica, marcada pela guerraentre a dupla Fla-Flu e aFFERJ em torno do preço dosingressos, em que até mesmoo vice-presidente de marke-ting do Flamengo acaboudeixando o cargo, finalmenteo Maracanã estreou em 2015.
O Flamengo recebeu o re-cém-chegado à primeira di-visão Barra Mansa e, apesarde um início lento diante de
uma defesa fechada, aos 12assustou com uma bola natrave em chute de Nixon.
Com mais posse de bola,não demorou para chegar aoprimeiro gol. Marcelo Cirino
marcou seu primeiro com acamisa do Flamengo, aos 22,batendo da entrada da áreano canto. Quase amplioulogo depois de cabeça, masa bola foi salva em cima da
linha pelo zagueiro iagão.Logo mais o Flamengo am-
pliou. Em cobrança de es-canteio, o meia Arthur Maiasurpreendeu e apareceu naárea para cabecear firme etambém marcar seu primeirogol pelo rubro-negro, aos 41.
Na segunda etapa, logoaos três minutos o argentinoCanteros marcou um golaçode falta, no ângulo. Logo
depois, aos oito, Nixon dei-xou Cirino na cara do golpara fazer o quarto do Fla efechar o placar.
FREIXO PEDE CPI DO MARACA
O Deputado Marcelo Frei-xo (PSOL) protocolou pedidona ALERJ por uma CPI queinvestigue o processo licita-tório que entregou o Com-plexo do Maracanã ao Con-sórcio liderado pela Ode-brecht, com participação deEike Batista. O pedido aindaserá submetido ao plenário.
O Botafogo foi a VoltaRedonda enfrentar o timeda casa, no estádio Raulinode Oliveira, em um jogoque começou eletrizante.O alvinegro abriu o placarapós cruzamento de Car-leto, mal rebatido pelo za-gueiro nos pés de RodrigoPimpão, aos 3 minutos. OVoltaço conseguiu o em-pate quatro minutos de-pois, em saída errada deGegê pelo meio e passe nadireita para a conclusão dolateral Henrique.
Com o empate, o Voltaço
cresceu no jogo, na pri-meira etapa. Não fossemduas defesas salvadoras deJefferson, em dois lances debola parada, o Voltaço po-deria ter virado o placar.
Na volta do intervalo, oBotafogo voltou mais dis-posto e, logo aos 3 minutosdesempatou o jogo apósarrancada de Pimpão peladireita e um cruzamentopreciso na cabeça de DiegoJardel, que só teve o traba-lho de tirar do goleiro.
No entanto, o time alvi-negro não foi capaz de se-gurar a pressão no fim dojogo e permitiu o empatedo Voltaço, com Magnum,aos 47 minutos, após co-brança de escanteio. (BP)
16 | esporte Rio de Janeiro, 5 a 11 de fevereiro de 2015
Botafogo dá moleno finalzinho e sóempata
Bruno Porpettado Rio de Janeiro (RJ)
Diante de apenas 14 milpagantes, Flamengovence pela primeira vez no Carioca
Alvinegro leva gol nos acréscimos e fica no 2 a 2 com o Voltaço
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De volta ao Maracanã, Flagoleia o Barra Mansa
Gilvan Souza/Flamengo
Fred fez dois na goleada,já tem três no Carioca
Nelson Perez
FICHA TÉCNICA
4 X 0Flamengo Barra Mansa
Maracanã – Rio de Janeiro 04/02 – 22h Campeonato
Carioca2º RODADA
BON BAN
NIG FLU
RES TIG
VRE BOT
FLA BMA
BVT CAB
FRI MAC
VAS MAD
0 X 2 Qua. 04/02
17h
1 X 4Qua. 04/02
17h
1 X 1 Qua. 04/02
17h
2 X 2Qua. 04/0219h30m
4 X 0Qua. 04/02
22h
XQui. 05/02
17h
XQui. 05/0219h30m
XQui. 05/02
21h
A estrela do Fla na temporada marcou dois na volta ao Maraca