Brasil 1º reinado 1822 a 1831 pdf

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D. Pedro I: estruturas do 1º Reinado: reconhecimento externo, guerras de independência, Constituição de 1824, economia, crise e abdicação.

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1º REINADO

GOVERNO D. PEDRO I

(1822 – 1831)

O Grito do Ipiranga – Pedro Américo

Napoleão em FriedlandErnest Meissonier

1º REINADO

INDEPENDÊNCIA ABDICAÇÃO

(1822) (1831)

1. Estruturas Coloniais:o Latifúndios.

o Monocultura.

o Escravidão.

o Agroexportação.

o Dependência externa.

2. Estado Nacional:

o Monarquia.

o Unidade política.

o Integridade territorial.

o Povo fora das decisões políticas.

o Elite privilegiada.

3. Reconhecimento Externo:

EUA e a Doutrina Monroe

“A América para os Americanos”.

o Os EUA buscavam apoio na América para barrar a intervenção inglesa.

o 1º Estado a reconhecer o Brasil independente em troca de apoio político.

Inglaterra:

o Em troca do reconhecimento exigiu a renovação dos Tratados de Comércio e Navegação de 1810.

Portugal:

o O reconhecimento custou ao Brasil o valor de 2.5 (milhões de libras).

o D. João VI – Imperador honorário.

4. Guerras de Independência:

o Algumas províncias não aceitaram a Independência do Brasil e foram à guerra contra D. Pedro I.

o Bahia, Piauí, Maranhão, Cisplatina e Grão – Pará.

o Mercenários estrangeiros reprimiram violentamente os rebeldes.

5. ESTRUTURA POLÍTICA:PARTIDO PARTIDO

PORTUGUÊS BRASILEIRO

PORTUGUESES ELITE AGRÁRIA

CONSERVADOR RADICALISMO

ABSOLUTISMO MONARQUIA

ANTIDEMOCRÁ- CONSTITUIÇÃO

TICO. “LIBERALISMO”

A – Assembléia Constituinte:

o Elitista.

o Liberal.

o Antiabsolutista.

o Antidemocrática.

Debate Principal:

o Mais ou menos poderes a D. Pedro I.

B – Constituição da Mandioca:

1ª versão de Constituição

o Influência européia.

o Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.

o Limitava os poderes de D. Pedro I.

o Voto censitário: povo fora do poder.

o Renda medida em farinha mandioca.

C – Noite da Agonia (1823):

o Atritos políticos com D. Pedro I.

o A crise leva à queda dos Andradas.

o Os constituintes ficam cercados.

o Prisões e banimentos políticos.

o Criação do Conselho de Estado para elaborar uma nova Constituição.

D – Constituição de 1824:

o Outorgada ( imposta ).

o Estado: Monarquia Constitucional e Hereditária.

o Religião Oficial: Católica.

o Voto censitário calculado em réis: Mínimo de 100.000,00 para votar.

Divisão dos Poderes:o Executivo: Imperador.o Legislativo: Deputados e Senadores.o Judiciário: Juízes, oficiais de justiça,

promotores, advogados.Poder Moderador: o Exclusividade de D. Pedro I.o Mediador interferindo nos poderes.

E – Absolutismo Monárquico

o Estado absolutista.

o Poder centralizado em D. Pedro I.

o Constituição outorgada.

o Elite no poder.

Poder Moderador:

o D. Pedro I com amplos poderes.

6. Confederação do Equador:

Resistência ao Absolutismo

o Pernambuco, Ceará, Rio Gde. do Norte e Paraíba.

o Movimento liberal cujo objetivo era implantar uma República no Nordeste em oposição a D. Pedro I.

o Repressão, violência e mortes.

CONF. EQUADOR

“ A dissolução da Assembleia Constituinte por D. Pedro I em fins de 1823 não foi bem recebida em Pernambuco. Os dois maiores líderes liberais na

província, Manuel de Carvalho Paes de Andrade e Frei Caneca, apoiaram-na e consideravam os

Bonifácios como culpados pelo ato. Ambos, assim como diversos correligionários, eram republicanos que participaram na revolta de 1817 e haviam sido

perdoados. Aceitaram a monarquia por acreditarem que ao menos teriam autonomia provincial. A promulgação da Constituição em

1824, com o seu regime altamente centralizado, frustrou os seus desejos.”

7. Economia:

o Crise profunda.

o Estrutura colonial.

o Dependência externa.

o Monocultura em crise.

o Déficits comerciais.

o Dívida externa.

A – Açúcar:

o Crise após expulsão dos holandeses.

o Concorrência com as Antilhas.

o Açúcar de beterraba europeu.

B – Algodão:

o Concorrência com os EUA.

C – Tabaco:

o Pressões inglesas contra o tráfico.

8. Guerra da Cisplatina (1821/1828):

o Tentativa de anexar a Cisplatina.

o Atritos na região Platina.

o Empréstimos junto à Inglaterra.

o Endividamento e derrota na guerra.

o Aumentou a impopularidade de D. Pedro I.

9. Abdicação de D. Pedro I:

Fatores / causas:

o Absolutismo.

o Crise econômica.

o Incompetência política.

o Impopularidade do Imperador.

o Sucessão do trono português.

DOMITILA DE CASTRO (MARQUESA DE SANTOS)

MARIA DA GLÓRIA (FILHA DE D.PEDRO I)

o Assassinato de Líbero Badaró.

o Noite das Garrafadas: Festa de apoio a D. Pedro I foi palco de uma briga generalizada contra a oposição.

Abdicação em 07/04/1831:

o Sem apoio político não restou outra alternativa a D. Pedro I a não ser abdicar do trono em favor de seu filho D. Pedro de Alcântara.

CARTA DE ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I

Retorno para Portugal Após a renúncia, D Pedro 1° retornou para Portugal, onde lutou para restituir sua filha ao trono, que havia sido tomado pelo irmão

Miguel. Com a reconquista do trono e a decretação da maioridade de sua filha,

coroada como Maria 2ª em 1834, D. Pedro 1°contraiu uma tuberculose e morreu no

palácio de Queluz, em 24/09/1834 com 36 anos.