Aula+sinais+vitais carmen

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São aqueles que evidenciam o funcionamento e as alterações da função corporal.

Dentre os inúmeros sinais que são utilizados na prática diária para o auxílio do exame clínico que refletem o equilíbrio ou o desequilíbrio resultante das interações entre os sistemas do organismo e uma determinada doença.

SINAIS VITAIS Pulso ou batimentos cardíacos (P ou bpm)

Temperatura corpórea (T)

Respiração (R ou rpm)

Pressão arterial (PA)

Dor

O termo Homeostasiasignifica a manutenção dascondições estáticas, ouconstantes, no meio

interno. Enquanto forem mantidasas condições normais nessemeio interno, as célulascorporais continuarão aviver e funcionar

adequadamente.

SINAIS VITAIS

Termorregulação/ Temperatura

É a capacidade dO organismo

manter sua temperatura central

relativamente estável à variação

climática ambiental,

possibilitando o funcionamento

corporal-metabólico e

propiciando condições para a

vida nas mais diversas condições

ambientais.

A temperatura corporal é regulada pelo equilíbrio entre produção e perda de calor.

A maior parte de calor do corpo humano é produzida em órgãos profundos, depois o calor é transferido para a pele e posteriormente perdido no meio ambiente.

Assim a produção de calor do organismo dependerá do metabolismo ,e a perda dependerá principalmente da rapidez com que o calor pode ser transferido do seu local de produção até a pele e a rapidez com que ele é perdido da pele para o meuio ambiente!!!

Termorregulação/ Temperatura

Eutermia

É o estado térmico no qual a temperatura corporal

é mantida dentro da faixa normal.

HipotermiaÉ o estado fisiológico no qual a

temperatura central do corpo atinge valores abaixo de 36oC

HipertermiaÉ o estado fisiológico no qual a

temperatura do corpo atinge valores acima de

38oC,considerando o valor normal da temperatura central.

Quando a produção e ganho de calor a partir do meio externo excedem a perda, o corpo entra em hipertermia.

Recém-nascido e a Temperatura Corporal

Como a área da superfície corporal é grande em relação à massa, ocorre rápida perda de calor pelo corpo.

Como consequência, a temperatura do recém-nascido, sobretudo a dos prematuros, cai facilmente.

Um dos problemas particulares do prematuro consiste na sua incapacidade de manter a temperatura corporal normal.

Cuidado!!

TEMPERATURA

A temperatura do corpo humano varia entre: Adulto 36 a 37.C

Alterações:

Termômetros

Para aferir a Temperatura Corporal.

Locais Para Verificação da Temperatura

Boca

Axila Auricular

Reto

É a contração e dilatação de uma artéria, que corresponde aos batimentos cardíacos, podem se aferir o pulso nas seguintes artérias.

O pulso é devido à propagação de uma onda positiva que, das grandes artérias, chega até os capilares. Esta onda é provocada pela brusca penetração do sangue na aorta

PULSO (P):

Artérias onde verificamos

Pulso: artéria radial Carótidas (pescoço)

Temporal (face - têmporas), Braquial(espaço anti-cubital),

Femurais (reg. Inguinal), Poplítea(joelhos)

Pediosas (pés), Tibial posterior (tornozelos).

FATORES QUE INFLUENCIAM A FREQUENCIA CARDÍACA

IDADE:RITMO CIRCADIANO Manhã, final do dia. ↑GENERO; Mulheres 7 a 8 batimentos a mais por

minutos.COMPOSIÇÃO FÍSICA: Pessoas altas apresentam

freqüência mais lentas.EXERCÍCIO: Exercício de curta duração ↑. FEBRE, CALOR: ↑ F.C.devido aumento do ritmo

metabólico.DOR: ↑F.C. devido à estimulação simpática.DROGAS: Determinadas drogas podem desacelerar ou acelerar a taxa de contrações cardíacas.

Terminologia básica:

Normocardia: freqüência normal: 60-100 bpm;

Bradicardia: freqüência abaixo do normal: < 60 bpm

Taquicardia: frequencia acima do normal: > 100 bpm

Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico;Bradisfigmia: pulso fino e bradicardico;

Locais Para Verificação do Pulso

Homem 60 - 70 batimentos por minuto (bpm);

Mulher 65 - 80 bpm;

Criança 110 - 115 bpm;

Lactante 115 - 130 bpm;

Recém-nascidos 130 - 140 bpm

Limites da Normalidade

Estetoscópio

Aparelho utilizado para amplificar os sons cardíacos e os sons dos pulmões

RESPIRAÇÃO

RESPIRAÇÃO

É a troca de gases ( oxigênio e gás carbônico) efetuada entre o organismo e o meio externo, que é verificada pelos movimentos respiratórios de inspiração expiração, nota-se a respiração pelo arfar (movimento de sobe e desce do peito.

FATORES QUE INFLUENCIAM A

RESPIRAÇÃODOENÇA OU INDISPOSIÇÃO: Ex. enfisema ou bronquite, altera o estímulo natural.

ESTRESSE: ansiedade causa hiperventilação.

IDADE: freqüência e capacidade pulmonar.

SEXO: sexo masculino maior capacidade.

POSIÇÃO CORPÓREA: posição curvada ou abaixada reduz a amplitude respiratória.

DROGAS: narcóticos deprimem a habilidade de respiração, outras podem aumentar ou diminuir ou afetar o ritmo.

EXERCÍCIOS: O exercício aumenta a freqüência e a amplitude respiratória.

FATORES QUE INFLUENCIAM A

RESPIRAÇÃO

Limites da Normalidade

Adultos ou > de 14 anos

16 a 24 movimentos respiratórios por minuto (mrpm)

Criança 20 a 30 mrpm Lactente 30 a 40 mrpm.Recém-nascidos 25 a 30 mrpm

Alterações da RespiraçãoEupneia, respiração normal;

Bradipneia: diminuição anormal da freqüência respiratória;

Taquipneia: aumento anormal da freqüência respiratória;

Dispneia dificuldades respiratórias;

Apneia: ausência de movimentos respiratórios;

Pressão ArterialÉ a força exercida pelo sangue circulante sobre as paredes das artérias, que depende da força de contração do coração, da quantidade de sangue circulante e da resistência das paredes dos vasos.

A pressão arterial é determinada por fatores hormonais e neurológicos que interagem entre si em uma complexa relação.

Pressão ArterialA pressão arterial (PA) é regulada pelo sistema nervoso autônomo, pelo rins e por várias glândulas endócrinas.Quando mensurada temos:Pressão Arterial Sistólica (PAS): é determinada pela força e pelo o volume de sangue que o ventrículo esquerdo ejeta durante a sístole e pela capacidade de distensão do sistema arterial no momento da contração ventricular. O estreitamento das arteríolas aumenta a resistência periférica, aumentando a PA sistólica.

Pressão ArterialPressão Arterial Diastólica (PAD): reflete a PA durante o relaxamento ventricular. Ela depende da resistência das arteríolas e do tempo de enchimento diastólico. Se as arteríolas apresentarem resistência (contraírem), o sangue será submetido a uma maior pressão.

2ª imagem; artéria endurecida - tabagismo

PRESSÃO ARTERIAL

É a força exercida pelo sangue no interior das artérias.

Pessoas saudáveis, as paredes arteriais são elásticas e alongam-se e encolhem-se com facilidade;

Unidade padrão milímetros de mercúrio (mmHg)

O pico de pressão máxima ocorre durante a sístole.A pressão diastólica é sempre a pressão mínima

exercida sobre as paredes arteriais

Pressão Arterial

Pressão arterial é igual:

Pressão ArterialAlterações da pressão arterial;A pressão normal é (Normotensão)Exemplo: 120 / 80 mmHg (milímetros de mercúrio)

Hipertensão arterial: quando há elevação da pressão;Exemplo: 210 / 130 mmHg

Hipotensão arterial: quando ocorre diminuição da pressão.Exemplo: 70 / 40 mmHg (Choque hipovolêmico causado por sangramento extenso)

Locais para verificação da Pressão Arterial.

Nos membros superiores, pela artéria braquial

Nos membros inferiores pela artéria poplítea.

EsfigmomanômetroEquipamento padrão usado para

mensurar a pressão sanguínea

DOR

A dor é o quinto sinal vitalRepresenta uma experiência humana singular e universal, faz parte da nossa natureza biológica, pode ser influenciada pela cultura, situações passadas, fatores físicos, emocionais, espirituais e pelo contexto especifico da pessoa que a sente.

A dor é uma das principais causas de sofrimento humano, comprometendo a qualidade de vida das pessoas e refletindo no seu estado físico e psicossocial.

A dor é, sem dúvida, uma das mais íntimas e exclusivas sensações experimentadas pelo ser humano, envolve vários componentes sensoriais, afetivos e cognitivos, sociais e comportamentais.

Embora uma pessoa consiga sobreviver com dor, ela interfere no seu bem-estar, nas relações sociais e familiares, no desempenho do seu trabalho, influenciando assim a sua qualidade de vida.

DOR

DORNão é possível se descrever a dor do cliente sem que ele mesmo a expresse pelo seu sentido, seu corpo e sua fala.

Contudo, quando a dor limita e modifica a vida e as atitudes da pessoa hospitalizada, compete aos componentes da equipe amenizá-lo ou evitá-lo, promovendo conforto.

Classificação da Dor

Aguda; tem inicio súbito, servindo de alerta de algo errado no corpo. Curta duração.ex: pós operatório.

Crônica; nesse tipo já ocorre mudança de comportamento e estilo de vida da pessoa.longa duração.

Tipos de DorDor superficial: quando estruturas superficiais são afetadas, por estímulos dolorosos;

Dor profunda:origina-se nas estruturas mais profundas como músculos, tendões e articulações.

Dor fantasma; dor que aflora pela persistência da sensação dolorosa,ou seja existe uma permanência da memória da dor ex: amputação de membros.

Cuidados com o paciente Chamar o paciente pelo Nome;

Se apresente para o paciente;

Explicar o procedimento do RX, ajude-o a se trocar;

Fale com o tom de voz moderado, pois quando estamos com dor necessitamos de gentileza e silêncio;

Evite comentários desnecessários frente ao paciente.

Cuidados com o paciente Posicionar o paciente com educação sem

ser agressivo;

Sempre ajudar o paciente a subir ou descer da mesa do RX, para evitar quedas em caso de desmaio;

Ajudar o paciente a se trocar se necessário, sempre respeitando sua individualidade;

Não deixar o paciente só na sala caso ele esteja reclame de tortura.

Realize o procedimento com agilidade.

REFERÊNCIASTortora,Gerard J,Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia/ Gerard J.Tortora,Sandra Reynolds Grabowski; tradução Maria Regina Borges-Osório- 6.ed.Porto Alegre: Artmed,2006.

Tratado prático de enfermagem,volume I/ coordenadores Nébia Maria Almeida de Figueiredo, et al.2.ed.- São Caetano do Sul, SP:Yendis Editora. (QUAL O ANO DA EDIÇÃO)

OBRIGADA