Post on 26-Oct-2015
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERPCentro de Educação a Distância
ATPS – Operações de Terminais e Armazéns
JACAREÌ-SP
OUTUBRO/2013
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Professor EAD: Prof. Me. Luiz Palmeira
Professor tutor presencial: Maria Valeria de Barros
Professor(a) tutor(a) à distância: Gisele Bafume Quierelli
Atividade Pratica Supervisionada apresentada ao Curso Superior Tecnologia em Logística da Universidade Anhanguera Uniderp, como exigência parcial da Disciplina Operações de Terminais e Armazéns para a obtenção de nota.
JACAREÍ-SP
OUTUBRO/2013
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Sumário
Introdução 04
Princípios e elementos da armazenagem 05
Embalagem de materiais 10
Gestão da Armazenagem 10
Planejamento Armazenagem ....................................................13.
Considerações Finais 20
Referências Bibliográficas 22
INTRODUÇÃO3
Este trabalho tem por objetivo apresentar os processos de armazenagem e movimentação de
cargas e as tecnologias envolvidas em um sistema moderno. Assim, apresentamos o conceito
de armazenamento e alocação de cargas e novas formas, processos e recursos utilizados no
auxílio às atividades de armazenamento, e seus benefícios.
Do ponto de vista do operador logístico, a armazenagem pode ser definida como gestão
econômica do espaço para manter estoques e mercadorias que pertencem a terceiros.
Engloba e analisam as funções de localização, endereçamento, dimensionamento, arranjo
físico, recuperação de estoque, projetos de docas ou baias de atracação, Layout e configuração
do armazém, a sequência de operações tem início na identificação das prioridades do cliente
envolvendo o recebimento, transporte interno, antes e durante o processo produtivo e na
armazenagem como produto acabado e finalizando em sua distribuição ao consumidor final.
É interessante realizar um estudo de caso no que diz respeito às questões específicas
relacionadas à área da Armazenagem identificando processos, atividades envolvidas e
equipamentos, a fim de tornar mais conhecida à modernização da área, a qual sempre tem
novas tecnologias, recursos, softwares, e consequentemente novos processos.
Em um país das dimensões continentais; o Brasil, assim como nos Estados Unidos, o papel da
logística cresce enormemente de importância. Segundo estimativas realizadas pelo Council of
Logistics Management, os gastos anuais em atividades logísticas representam entre 15% a
20% do PIB norte-americano, ou seja, algo em torno de US$ 700 bilhões. Considerando esta
mesma proporção para o Brasil, estaríamos falando de um conjunto de atividades que
movimenta cerca de US$ 80 bilhões anuais.
O importante é proceder às avaliações precisas do total de custos envolvidos, antes de tomar
decisões sobre a estratégia a ser adotada.
Por último, depósitos próprios têm certas vantagens intangíveis, particularmente no que diz
respeito à presença no mercado. Um depósito próprio, com o nome da empresa na porta, dá
aos clientes a impressão de pronta resposta e estabilidade. Essa impressão dá, às vezes, uma
vantagem de marketing sobre outras empresas.
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PRINCÍPIOS E ELEMENTOS DE ARMAZENAGEM
Os princípios Básicos da Armazenagem são:
PLANEJAMENTO: característica do produto a ser armazenado;
CONDIÇÕES OPERACIONAIS: integração das atividades;
SIMPLIFICAÇÃO ocupação da área, equipamentos, fluxos disponíveis.
INTEGRAÇÃO: maior número de operações possível, sempre de forma coordenada
ESPAÇO FÍSICO:capacidade e armazenamento seguro, controle mão-de-obra, equipamentos;
VERTICALIZAÇÃO: aproveitar a altura do armazém;
MECANIZAÇÃO: movimentação por equipamentos (custo);
AUTOMAÇÃO: movimentação automatizada (custo);
CONTROLE: registro das cargas, inventário, organização;
SEGURANÇA: armazenamento seguro x integridade carga
PREÇO: cobrar de acordo com o mercado.
RECEBIMENTO: Retirada das cargas; Verificação física dos volumes; Contagem dos
lotes/volumes; Pesagem; Preparação para a armazenagem (ex: unitização); Registro no
sistema de controle; Envio para a armazenagem apropriada
PÁTIO DE CAMINHÕES/VEÍCULOS: , área de atendimento ao cliente e usuário, piso com
coeficiente de atrito adequado, rampa de ligação entre a Doca e Pátio de Manobra com fluxo
de mão dupla, evitando-se o contato da carroceria do caminhão com a doca, oficina de
Manutenção, área para lavar veículos/equipamentos; sistema de separação de água/óleo;
estufa para pintura/secagem de equipamentos; tanque de lavagem, área para recuperação e
armazenamento de estrados e embalagens de movimentação reutilizáveis, sala de espera para
motoristas (com infra-estrutura sanitária) alambrados industriais, guard-rail de proteção aos
equipamentos e fechamentos verticais, área de vigilância.
Esses são os principios e elementos básicos para um terminal de armazenagem adequados e
eficiente.
Vamos conhecer uma empresa que segue as regras e busca inovar em sua área, que é uma
área extensa e bem conhecida, pois produz o espelho que todos nós gostamos de nos ver, mas
ela produz também uma diversidade tão grande que até os vidros do Palacio do Planalto, são
produzidos por sua tecnologia;
- A Empresa
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Cebrace: Companhia Brasileira do Cristal.
A Cebrace é fruto de uma joint-venture (união de duas ou mais empresas) entre dois grandes
produtores de vidro plano do mundo: a Saint-Gobain (França) e a NSG (Japão), que adquiriu
a Pilkington em 2006. Fundada em 1974, reúne em seu processo de fabricação o know-how e
a tecnologia dos gigantes do setor de vidros, com certificações internacionais, foi a primeira
empresa do setor vidreiro a ser membro-fundador do Green Building Council Brasil (GBCB),
a Cebrace tem um compromisso com a preservação do planeta.
Com capacidade de produção de 3.600 mil toneladas/dia, a Cebrace possui cinco unidades de
produção de vidros: três em Jacareí (SP), uma em Caçapava (SP) e uma unidade em Barra
Velha (SC). Nossa pesquisa será na unidade de Jacareí, localizada na; AV: Cristal, 540, setor
de atuação; fabricação de vidro plano ou float.
- Visão
Sermos reconhecidos como a empresa líder do mercado de Vidro Plano, que oferece produtos,
serviços e soluções inovadoras.
- Valores
Nossas ações são orientadas pelo foco do cliente, zelamos pela segurança e condição de
trabalho de nossos colaboradores buscou a excelência operacional e tecnológica, adotamos
princípios de sustentabilidade e criamos valor para os nossos acionistas.
- Certificações
A OHSAS18001, sistema de gestão de saúde e segurança, ISO 14001, sistema de gestão
ambiental e ISO 9001 sistema de gestão da qualidade.
- Responsabilidade Socioambiental
A Cebrace se mantem fiel aos princípios e valores mantendo seu foco na satisfação do
trabalho realizado. Enfrenta e vence o desafio de buscar o valor de cada ser humano dentro e
fora da empresa, e de ter compromisso social com a preservação do meio ambiente, do
patrimônio cultural, da promoção dos direitos humanos e das relações com funcionários,
fornecedores, consumidores.
- Publico alvo
Empresas de construção civil, de móveis e decorações, indústria Automobilística, de
Aeronaves, Estaleiros, Transportes, elétricos eletrônicos e fabricas de bebidas e remédios.
Ferramentas e vantagens para os clientes
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A Cebrace desenvolveu o Programa de Calculo com o objetivo de facilitar a especificação e
cálculo de espessura de vidros aplicados em fachadas, coberturas, visores de piscina, aquários
e pisos de vidro, o programa foi desenvolvido de acordo com as normas brasileiras ABNT
NBR 7199 e NBR 6123 e segue norma francesa da DTU–39.
Faz o calculo solar e espessura, suporte ao cliente, manuais de beneficiamento e E-commerce.
Definições e Qualidade
Totalmente reciclável e com recursos abundantes na natureza; com 1 kg de caco pode-se fazer
1 kg de vidro novo. O vidro é uma substância inorgânica, homogênea e amorfa; suas
principais qualidades são a transparência e a dureza; suas características de inalterabilidade e
sua não absorvência, isolador dielétrico, baixa condutividade térmica, durabilidade, dureza,
resistência e propriedades térmicas, ópticas e acústicas, torna-o insubstituível.
O vidro proporciona com a translucidez, integração com o meio externo, eficiência energética
(proporcionada pela redução da necessidade de iluminação e uso de ar-condicionado),
acústico e de segurança. Com as técnicas atuais de fabricação podemos fabricar vidros com
diversas características e para todos os tipos de finalidade que a criatividade permitir.
Produtos e Insumos
O vidro é uma das descobertas mais surpreendentes do homem, e com avanço tecnológico na
criação de micro camadas surgiram inúmeros tipos de vidros especiais. Os vidros especiais
possuem camadas de diversos tipos de materiais diferentes, camadas de dimensões
microscópicas, que oferecem diversas características diferenciadas ao vidro, possibilitando
uma gama enorme de produtos inovadores e seguros.
O Mix de produtos da Cebrace é composto por: vidros de proteção solar (Emerald, Reflecta
Float, Eco Lite, Cool Lite, Cool Lite KNT e Cool Lite SKN), vidro-
autolimpante (Bioclean), vidros-baixo-emissivos (Tec e Planitherm), vidro de
segurança (Laminado), vidro antirreflexo (Optiview), vidro extra clear (Diamant), e o vidro
plano (Float), vidros para decoração (Coverglass e Prisma) e espelhos (Optimirror e Mirage).
O vidro resistente ao fogo é composto por várias lâminas intercaladas com material químico
transparente, que se funde e dilata em caso de incêndio. Essa reação se ativa quando a
temperatura de uma das faces do vidro atinge 120ºC, o vidro laminado é composto por duas
chapas de vidro intercaladas por uma película plástica de grande resistência (PVB - Polivinil
Butiral)
Processo de Fabricação
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Na empresa em foco a produção inicia-se pelo PCP, que através da análise de demanda e
históricos de vendas, planeja e inicia a movimentação e utilização da Matéria Prima e do
insumo para produção, visando gerar estoque e cumprir prazos de entrega.
Os lotes de materiais para a produção do vidro claro, padrão, pelo processo de flutuação, são:
-Areia; Cinza de soda (Na2, CO3, para conversão a NA2O); Pedra de cal (CaCO3,para
conversão a CAO); Dolomita(Ca/Mg CO3, para conversão MgO); Sulfato de sódio cru;
Aparatas de vidro (vidro quebrado reciclado)
Após a mistura, os lotes misturados são transportados em esteiras rolantes até a extremidade
do tanque. A linha requer os seguintes componentes principais: tanque de fusão; banho de
flutuação; Lehr (têmpera); corte automático; processo de estocagem automático.
O processo de fabricação do vidro float foi desenvolvido pela Pilkington em 1952. O processo
produz vidros que variam entre 1,8 e 19 mm. A mistura da areia com os demais componentes
do vidro é conduzida até o forno através de correias transportadoras, a temperatura de até
1.600ºC, a composição é fundida, afinada e condicionada termicamente, transformando-se em
uma massa para ser conformada numa folha contínua. A massa é derramada em uma piscina
de estanho líquido, em um processo contínuo chamado "Float Bath"( Banho Float). Devido à
diferenças de densidade entre os materiais, o vidro flutua sobre o estanho, ocorrendo um
paralelismo entre as duas superfícies. Essa é a condição para que a qualidade óptica superior
do vidro float. Nesse ponto é determinada a espessura do vidro, através da ação do top roller e
da velocidade da linha. Quanto maior a velocidade da linha, menor a espessura resultante.
A armazenagem é automatizada, em caso de manuseio exige EPIs adequados,
Processos realizados na empresa: produção, armazenagem até a expedição para os(CDs)
Centro de Distribuição.
Visão completa da Fabrica da Cebrace.
http://www.cebrace.com.br/v2/layout/pt-BR/img/img_o_vidro.jpg
Lote Econômico de compra8
Os modelos de lotes econômicos surgiram da necessidade de conciliação dos interesses de
cada área; Dentre os modelos conhecidos, o que recebe mais atenção é o LEC (Lote
Econômico de Compras) também denominado EOQ (economical order quantity) gira em
torno de um ponto ideal, onde a compra será mais econômica para a empresa, esse ponto, é o
que possui menor custo total quando ocorre uma equivalência entre o custo do pedido e o
custo de posse. O lote econômico visa determinar o número ideal de pedidos a serem feitos e
a quantidade ideal de cada lote. As informações utilizadas na fórmula do LEC, são obtidas
utilizando-se dados do ano anterior,
Lote econômico é o ponto de equilíbrio (menor custo total) entre o seguinte trade-off:
quantidade de pedidos (custo de pedir) x estoque (custo de estoque), conforme figura abaixo:
Lote Econômico de Fabricação;
Assim como no Lote Econômico de Compras, o Lote Econômico de Produção também tem
algumas suposições para tornar a fórmula e sua aplicação mais simples. Dentre elas estão:
fabricação instantânea, consumo constante do estoque, dados conhecidos com certeza (sem
variações estatísticas) e o custo de estoque podem ser aproximados pelo estoque médio.
Os lotes de tamanho Q* que devem ser fabricados é D/Q*.
EMBALAGEM DE MATERIAIS
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A embalagem é um produto utilizado para conter, proteger, movimentar, manusear, entregar e
apresentar mercadorias, tanto matérias-primas como produtos transformados, desde o
produtor ao consumidor, incluindo todos os artigos descartáveis utilizados para os mesmos
fins (ICEP - Portugal, 2007).
Um projeto da embalagem deve compor as características logísticas; embalagem para
consumo tem ênfase em marketing, e embalagem industrial; ênfase em logística.
O modelo analisado por Paulo C. Rodrigues e Otaviano J. Oliveira ( FEBNE-SP) visa evitar
o desperdício elevados, cumprir os prazos, alcançar a excelência operacional e conclui que
todo modelo pré-produzido deve ser adaptado a realidade local.
Gabriela Juppa Pedelhes (UFSC) classifica as embalagens em cinco níveis; os três primeiros
diretos ou indiretos e os dois últimos para transporte dos produtos e reafirma a função da
embalagem que é proteger o produto e garantir que chegue ao consumidor com qualidade.
Os motivos de avarias mais comuns relacionados ao vidro são a vibração, o impacto, a
perfuração, a compressão, a temperatura, a umidade e materiais estranhos, materiais usados
em embalagem para proteger tem que ser leve, macio, resistente, proporcionando grande
absorção de impacto para tamanhos menores de vidro, os maiores são empilhados
automaticamente, com equipamentos adequados. Quanto á movimentação a Cebrace utiliza
sistema eletrônico de controle, conectado aos fornecedores; clientes, bancos, distribuidoras e
transportadoras, as informações são transmitidas em tempo real, eliminando-se papéis,
telefonemas, visitas e erros, com enormes vantagens, tais como; rapidez, segurança, precisão
no fluxo de informação, gerando redução dos custos e facilidade em ter os pedidos na
empresa, isto fortalece o conceito de parcerias, levando o vidro direto da área de produção
para os CDs.
A embalagem, além de proteger identifica e torna conhecida a marca da empresa.
Gestão da Armazenagem
Armazenar ocupa espaço e isto significa despesas, este é o ponto crítico da gestão.
Estoque e armazenagem confundem-se, mas, são diferentes na prática; “Armazenagem”,
refere-se à produtos acabados e a “Estocagem” aos suprimentos, matérias-primas e materiais
em processo portanto mais generalizado. Armazenar significa guardar para prover na
escassez. O manuseio e transporte do vidro requer atenção e cuidado para se evitar danos ao
produto, e acidentes às pessoas que com ele trabalham. Depois de embaladas
automaticamente, as chapas de vidro são acondicionadas nos colares com auxílio de ventosas,
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empilhadeiras, ponte rolante e outros, de acordo com o tamanho e especificação do produto.
“Colar” é a moldura de aço onde as chapas de vidro são encaixadas juntas e paralelas para
transporte. A Embalagem é a proteção para a Movimentação e Armazenagem do vidro.
Unitização
A unitização é ajuntamento de mercadorias com tamanho, peso e formato distintos em cargas
com volumes unitários, a fim de racionalizar o uso do espaço disponível para armazenamento,
transporte e movimentação, impactando os processos de embarque e desembarque de cargas,
e amplia as margens de segurança. As cargas unitizadas possuem, normalmente, grande
volume, peso e proporções, compatíveis com os equipamentos especial de movimentação.
Um colar pode aguentar até 2 mil kg de vidro e é reutilizável. As chapas de vidro podem ser
transportadas em caixas (molduras de madeira revestidas internamente com Isopor). Após os
vidros serem alocados, coloca-se uma camada de papelão ondulado sobre as faces expostas do
vidro para maior proteção. Dentro dos colares ou caixas, as chapas de vidro ficam unidas,
paralelas entre si e perpendiculares ao solo. Entre elas é colocado um plástico protetor
conhecido como “intercalante”. Esse plástico evita quebras e riscos, e previne a formação de
manchas brancas devido ao atrito entre os vidros. Com o uso de equipamentos, as caixas ou
colares são suspensos até as carretas dos caminhões, onde são fixados para a locomoção. Para
o transporte rodoviário são empregados restritores – barras e travessas de metal que escoram
os colares e impedem que ocorram acidentes em caso de uma freada brusca ou
desnivelamento.
Na armazenagem foi averiguada uma perda de 1% da matéria-prima, na produção a perda é de
9 % do vidro em um dia. Movimentação do produto dentro e fora da empresa:
Como armazenar e movimentar o vidro:
Caixa de madeira com revestimento de papelão.
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Carrinhos suportam cerca de 2,5 t
Parceiros Logísticos
Empresas especializadas administram materiais de embalagem, além de carregar e
descarregar, assumindo a responsabilidade por quaisquer avarias e danos que ocorram na
movimentação dos produtos. As vantagens são muitas; alem da ausência de quaisquer
materiais de embalagem e de seus resíduos, a redução da cubagem e a maior facilidade ao
embalar e desembalar os produtos, os seguros empresariais cobrem eventuais prejuizos.
A Cebrace tem muitas parcerias no segmento de transporte com várias empresas
especializadas em Logistica Integrada, para completar o trabalho tivemos que contatar uma
desta empresa e escolhemos a empresa JSL, (Julio Simões Logistica) situada na Rod. Pres.
Dutra, São José dos Campos, 12247-004, Chácaras Reunidas, a JSL,é uma empresa que
atende a demanda específica do cliente, tem um portfólio de soluções completas em logística,
de forma integrada e customizada para cada empresa. Os serviços cobrem desde as etapas
iniciais do processo, como a gestão do fluxo de insumos, até a ponta do consumo, chegando à
logística reversa, destacando-se pela integração à cadeia de suprimentos e de distribuição dos
clientes; INBOUND: Gestão do fluxo de materiais e informações, da fonte produtora até a
entrada da fábrica. UTBOUND: Consiste no transporte de produtos acabados das fábricas até
a ponta de consumo, as redes e centros de distribuição, até o cliente final, operações
realizadas na modalidade full truckload, seja qual for a espécie ou dimensão dos produtos.
Este tipo de fluxo exige equipamentos dimensionados e customizados para operações que
requerem alta produtividade. A maioria dos contratos utiliza sistemas próprios do cliente para
evitar duplicidade de controles. Nós (JSL) temos completa gestão em armazenagem e
transporte.
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Fazendo jus ao seu slogan; ”Entender para atender”.
Contato na JSL: Viviane Brandão; Analista Comercial: Graduada em Administração pela
Fatec-SJC; Curso de Especialização em Logistica Aduaneira, Excel Avançado pelo Senai;
Ingles no CCAA; e Pós graduação em Comercio Exterior-FGV
Contato na Cebrace: Carlos Henrique Mattar; Gerente de desenvolvimento de mercado.
Formado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais pela Poli/USP; Pós-graduado em gestão
empresarial pela FGV; Marketing pela ESPM, cursos de Formação técnica na Escola do
Vidro e na Universidade do Vidro, na França,
Slogan: “Quem faz vidro com qualidade faz uma história transparente”.
PLANEJAMENTO DA ARMAZENAGEM
Armazenagem: Conceitos
A Logística pode ser definida por quatro atividades básicas: aquisição, movimentação,
armazenagem e entrega dos produtos, para que a excelência operacional seja alcançada é
necessário que haja uma dinâmica no sistema logístico. .
A armazenagem bem administrada reduz os gargalos como: os altos custos com a aquisição
de terrenos, as leis ambientais vigentes e mão-de-obra disponível. O sistema de armazenagem
otimizado analisa os espaços físicos nas três dimensões altura, largura e profundidade visando
a redução de custos com áreas de armazenagem para cargas manuais ou paletizada, isto vem
orientando a armazenagem no sentido da verticalização.
A armazenagem vertical requer o uso de equipamentos específicos para a sua operação, como
as empilhadeiras de alta capacidade, transelevadores; a relação custo benefício não é só no
ganho quantitativo, mas na diminuição de tempo de localização de produtos, otimiza o
endereçamento dos produtos e redução dos custos. A verticalização tem como objetivo o
máximo aproveitamento dos espaços aéreos, contribuindo para o descongestionamento das
áreas de movimentação e à redução nos custos unitários de estocagem, requer visão de
eficiência com as áreas de armazenagem utilizadas, para que possam atender eficientemente e
oferecer vantagens competitivas aos clientes quanto a:
- Qualidade: garantir a satisfação do cliente mesmo quando a armazenagem está envolvida em
procedimentos just-in-time, no qual os ciclos de pedidos são bem mais rápidos.
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- Pontualidade: como parte integrante da cadeia logística, a armazenagem deve atender com
presteza às exigências de prazo decorrentes do processo. Para isto é fundamental a
acuracidade dos inventários e a rastreabilidade dos lotes.
- Produtividade: maximização dos recursos disponíveis na área de armazenagem para obter
um rendimento operacional compatível com o mercado em termos de custos.
A armazenagem horizontalizada, somente é usada de acordo com a necessidade do Produto, a
maximização do espaço aproveitável, traz como consequência a redução da área ocupada. A
empresa \(Cebrace) possui equipamentos específicos para a movimentação interna; isto não
agrega valor, mas, precisa ser realizado de modo a evitar acidentes e também não gerar gastos
excessivos, este é o objetivo Logístico; eficiência operacional.
Conteinerização
A conteinerização é um elemento de inovação em logística que revolucionou o comércio
internacional, tornando o processo mais rápido, seguro e eficaz. Contâiner que é uma grande
caixa de metal feita em tamanho padrão em múltiplos de 20 pés (6 metros) chamada “twenty
foot equivalent units”; TEUs; é a unidade correspondente a um contêiner de 20 pés, é usada
para identificar a capacidade de transporte de navios ou a capacidade de um terminal
portuário. No ano de 2003 a produção de contêineres alcançou 20 milhões de TEUs, e a China
foi responsável por mais de 90% desse resultado. As vantagens são muitas: diminui custos
em etiquetagem, marcação, documentação e alfandegas; utiliza menos embalagens, evitam
alguns danos, e promovem uma alta produtividade em diversas etapas de manuseio e
transporte, possibilita a intermodalidade: entre barcos, caminhões, trens e a troca de um para
outro é feita com relativa facilidade. O transporte mundial de containers atingiu 266,3 milhões
de TEUs em 2002, superando com folga os 243,8 milhões de TEUs atingidos em 2001.
Símbolos Normativos em embalagens que contém vidros:
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WMS–Warehouse Management Systems (Sistema de Gerenciamento de Armazéns)
Warehouse Management Systems (WMS) é um software de gerenciamento e conclusão de
tarefas, maximiza recursos e minimiza desperdícios, otimizando as atividades operacionais
(fluxo de materiais) e administrativas (fluxo de informações). O WMS utiliza estas
informações para receber, inspecionar, estocar, separar, embalar e expedir mercadorias da
forma eficiente, através do planejamento, roteirização e tarefas múltiplas dos diversos
processos do armazém. Benefícios do WMS: até 99 % de acuracidade do inventário; 30 % de
redução na mão-de-obra; 15 % de aumento da utilização do espaço no armazém. No ambiente
WMS os erros são descobertos e corrigidos logo após terem sido cometidos.
Características do WMS:
Processa o pedido; Processa os pedidos em atraso; Controla o Inventário; Controla o Lote;
Controla o FIFO - "First-In-First-Out“; Atualiza "On-line” o Estoque; Controla Divergências;
Capacidade de Previsão; Endereçamento Automático; Reconhece as Limitações Físicas dos
Endereços; Otimiza a Locação/Colocação do Estoque; Auxilia no Projeto de Ocupação da
Embalagem; Programa a Mão-de-Obra necessária. Analisa o Desempenho da Mão-de-Obra;
Analisa a Produtividade da Mão-de-Obra; Parametriza a Consolidação do "Picking List“;
Determina a Rota de Separação; Determina a Melhor Seqüência de Paradas na Separação;
Forma "Kits“; Prepara Documentos de Expedição; Possui Banco de Dados com Taxas de
Fretes; Programa a Manutenção de Veículos; Apresenta Relatórios do "Status"do Veículo;
Auxilia no Projeto do Layout de Armazenagem; Determina a Prioridade de Descarga;
Gerencia o Pátio.
Código de barras
É a colocação de códigos legíveis por computadores em itens, caixas, contêineres, palets e até
vagões de carga para facilitar a coleta e troca de informações logísticas.
A estrutura numérica do código EAN:
Os tres primeiros dígitos representam a o prefixo da organização responsável por controlar e
licenciar a numeração no país no caso do 789 representam a GS1 BRASIL;
Os próximos dígitos variariam de 4 a 7 representam a marca do produto
Os dígitos três dígitos seguintes é a identificação do produto determinado pela indústria.
O último dígito é chamado de dígito verificador que auxilia na segurança da leitura.
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O Código de Barras codifica o produto para rastreamento.
Conceito de Alfândega e Terminais Alfandegados
O termo Alfândega designa um departamento público, localizado junto a portos marítimos,
fronteiras terrestres e aeroportos, com a função de controlar, registar e cobrar direitos de
entrada de mercadorias no território (as chamadas taxas alfandegárias).
Os terminais alfandegados são áreas para armazenagem, com pátio de contêineres, controle de
entrada e saída da carga e local para os serviços aduaneiros. Terminais alfandegados pagam
taxa ao FUNDAF- O Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades
de Fiscalização – Transferência de concessão ou permissão (Portaria MF nº 2.438/10). Os
recintos e os terminais alfandegários podem ser de uso público ou privado.
Conceito de Entreposto Aduaneiro e Industrial
Entreposto Aduaneiro (EA):Sob controle direto do estado, permite a liberação parcelada de
mercadorias sob controle fiscal, com o pagamento de tributos apenas dos lotes já liberados.
Com base em acordos bilaterais, pode estar inclusive localizado em outro país, a exemplo do
Entreposto Aduaneiro do Paraguai no porto de Paranaguá (PR).
Entreposto Industrial: (EI) Regime aduaneiro especial que permite a determinado
estabelecimento industrial importar com suspensão de tributos e manter armazenadas em
armazém alfandegado próprio, mercadorias que, após submetidas à operação de
industrialização, destinem-se ao mercado externo.
Estação Aduaneira de Interior: (EADI) localizada em zonas do interior distantes das áreas
portuárias para receber e armazenar mercadorias de importação ainda não nacionalizadas.
Base Legal: DECRETO Nº 4.543, de 26 de Dezembro de 2002.
DOU 27/12/2002- Regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o
controle e a tributação das operações de comércio exterior.
Instrução Normativa: SRF nº 241, de 6 de Novembro de 2002
DOU de 8.11.2002
Autoridade Portuária: Garante o cumprimento de objetivos fixados pelo Estado; controla os
direitos de propriedade e uso do solo; gerencia a infraestrutura: Diques, ajudas à navegação,
dragagens etc.; controla concorrência, zonas de fundeio, Praticagem; Rebocagem; espaços e
meios mecânicos; Serviços de manipulação; combustível, água, etc.
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Agente marítimo: representante da companhia de navegação e presta assistência ao capitão
nos portos em que o navio escala supervisão das operações de estiva, desestiva, carga,
descarga, entrega e recepção, depósito e armazenagem das mercadorias;
Capitania dos Portos: órgão vinculado ao Ministério da Marinha e exerce atividades
relacionadas com o controle da segurança da navegação e da contaminação nos portos.
Transitários ou freight forwarders: São organizadores do transporte internacional.
Agentes Aduaneiros: agentes da autoridade aduaneira que atuam no despacho aduaneiro de
mercadorias na exportação e importação.
Praticagem: serviço de assessoramento e facilitação das manobras quando o navio ingressa
na zona de praticagem (aprox. 3000 metros) O serviço é prestado pelos Práticos.
Docas: São as portas locais destinados ao embarque e descarga de caminhões. De um modo
geral, as docas de recebimento e expedição ficam todas localizadas na mesma área a fim de
reduzir a necessidade de supervisão duplicada.
Layout: utilização do espaço/localização de todas as máquinas , utilidades, estações de
trabalho, áreas de atendimento aos clientes, áreas de armazenagem de materiais, corredores,
banheiros, refeitórios, bebedouros, divisórias internas, escritórios e salas de computadores e,
ainda, os padrões de fluxo de materiais e de pessoas nas instalações.
A Logística nos Portos e Terminais do Brasil
No Brasil temos 41 portos marítimos e 16 portos fluviais. A utilização de contêineres
padronizados reduziu o tempo de carregamento e descarregamento em portos, otimizou
espaços de armazenamento e possibilitou a intermodalidade no transporte de cargas,
O transporte marítimo utiliza o sistema de rota “hub-and-spoke” que aumenta a malha de
destinos (network) de uma empresa. Este sistema utiliza pequenos portos e pequenos navios,
que se comunica com um grande porto, que é abastecido pelos grandes navios (partem com
enormes volumes de carga). Alguns dos grandes navios carregam até 15,200 TEUs. Os dois
maiores portos do Brasil são; Paranaguá-PR e Santos-SP.
O movimento de cargas especiais começa a receber maior atenção dos operadores logísticos
nos portos brasileiros. O Porto de Paranaguá (PR) adaptou sua estrutura para esse tipo de
operação. Definiu um berço de atracação e eliminou alguns armazéns de carga geral ao longo
da faixa portuária, abrindo espaço para manobrar cargas especiais. Aumentou a capacidade do
piso, criando pátios mais adequados à operação de peças gigantes.
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O governo Brasileiro criou um terminal alfandegário especifico para exportação o; “Recinto
Especial Para Despacho Aduaneiro de Exportação” (REDEX). Dentro do complexo do porto
de Santos, um terminal será inaugurado em breve, o Embraport, da Odebrecht Transporte e
DP World, uma operadora portuária de Dubai. O investimento privado é alto. São R$ 2,3
bilhões, funcionará no regime dos Terminais da Vale do Rio Doce, que escoa minério de
ferro, e Petrobras, que exporta petróleo. Os empresários exportadores e importadores
aguardam a Medida Provisória; que obrigará os Portos trabalharem 24 horas por dia, que
também não funcionam em dia de chuva; gestores não permitem que as empresas estendam
um toldo sobre o navio para não molhar as cargas e continuar o trabalho. Com isso o Porto de
Paranaguá (PR) ficou inoperante por 35 dias úteis por causa da chuva entre Janeiro a Março
de 2013.
Apesar dos entraves legais e trabalhistas o sistema vem crescendo e a mudança no Marco
Regulatório dos portos está em tramitação na Câmara Federal por meio da Medida Provisória
595/2012. Em 2012 tivemos o maior volume de cargas registrado na história dos portos, o
aumento é de 8% em relação à movimentação de 2011.
Logística Aeroviária
Existem cerca de 4000 aeroportos e aeródromos no Brasil, sendo 721 com pistas
pavimentadas, incluindo as áreas de desembarque. O país tem o segundo maior número de
aeroportos em todo o mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. O Aeroporto Internacional de
São Paulo liga a Capital às grandes cidades do mundo. O Brasil tem 34 aeroportos
internacionais e 2 464 aeroportos regionais., com a infraestrutura e os serviços necessários
para o atendimento de aterrisagens e decolagens de aviões, com acesso a estradas, para o
transporte de passageiros e carga do aeroporto a outras cidades, também possuem acesso a
ferrovias (carga) e metrô (passageiros). O Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas-
SP, movimenta primariamente o tráfego de carga, e tem o maior terminal de cargas da
América do Sul, o Terminal de Logística de Carga de Importação e Exportação e possui uma
área de mais de 81 mil metros quadrados com capacidade de processar até 720 mil toneladas
de carga aérea por ano. Ideal para o transporte rápido de mercadorias perecíveis ou de maior
valor agregado, o modal aéreo sofre por falta de infraestrutura e operacionais para decolar no
Brasil. Os dados mais recentes da Infraero de movimentação de cargas aéreas mostram que
esse setor passou por um recuo em 2012. De janeiro a novembro, a redução é de 11,15%, em
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relação a igual período de 2011. São 967,9 mil toneladas ante 1,089 milhão de toneladas nos
11 meses de 2012, considerando-se os terminais de logística e carga da Infraero (Tecas).
A alta do dólar favorece as exportações e prejudicam as importações, as viagens
internacionais caem, e a cultura brasileira de importar para revender ou montar precisa se
adequar á isto, cerca de 40% dos custos da companhia aérea brasileira é dolarizado, e as
empresas costumam compensar o aumento dos custos em dólar com reajustes nas passagens e
cortes na oferta de voos, entre várias alternativas de redução de custos.
Apesar de observar um cenário macroeconômico difícil em 2013, há a esperança do segundo
semestre ser melhor.
A IATA, é que estabelece informações, diretrizes e bases, é a administradora de uma série de
serviços e empresas comuns, nomeia agentes de carga Para se tornar agente de carga é
necessário ter funcionários e instalações, que permitam o manejo de carga aérea de acordo
com os regulamentos para o transporte de carga aérea (cargo sales agent agreement) (IATA-
Associação Internacional de Transporte Aéreo).
Carregamento em aeronave é feito com containers (10 ton)
O transporte aéreo chega rapidamente aos lugares mais inacessíveis, uma grande vantagem
sobre os outros modais, mas é muito caro esse modal.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar dos investimentos Logísticos no Brasil, e apesar dos avanços, do esforço em
modernizar, ainda se mantem velhos paradigmas. Nossos Portos foram classificados pelo
Fórum Econômico Mundial, em 130º lugar em 2011 e em 135º em 2012, e nossas estradas
estão quase impraticáveis para o transporte, com os mesmos irrisórios, 1,5 milhão de
quilômetros, e somente 11% da malha asfaltada; e com 60% do transporte de carga feito pelas
rodovias. Na América do Norte (EUA), apenas 32% da carga andam nas rodovias. A matriz
de transporte é multimodal, mas, eles têm 6,4 milhões de quilômetros de estradas, sendo 64%
asfaltadas. E boas. Transporte tem que ser adequado e ter opções, senão a produção estagna.
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Não importa quanto se produza no Brasil o déficit é enorme. Nossas empresas, em especial o
agronegócio se modernizou e alcançou níveis de liderança em produção, mas para transportar
este avanço, nossos modais não acompanharam esta evolução.
Devido á complexidade das atividades aqui apresentadas, se faz necessário fazer uso de
indicadores de desempenho para gerenciar a execução e também administrar o que existe e
planejar novos processos, implantar novas técnicas;pois como já dizia Robert Kaplan;
“O que não é medido não é gerenciado” Robert Kaplan.
O WMS além do controle eletrônico da armazenagem gerencia Índices de Desempenho de
Operacionalidade, calculados por software e disponibilizados através de relatórios, os estudos
indicam que a estrutura logística nas grandes empresas brasileiras está evoluindo. Métodos
para definir a eficiência baseiam-se em indicadores de tempos-padrão; custos-padrão,
mantendo monitoração sobre:
1) Taxa: De ocupação e giro das áreas de armazenagem;
2) O tempo de execução de tarefas repetitivas como carga e/ou descarga de caminhões ou
ova/desova de contêineres, por tipo de mercadoria;
3) Produtividade homem e máquina por classes de equipamentos em tarefas semelhantes, com
base nos tempos-padrão preestabelecidos;
4) Índice de erros ou avariais por homem ou por equipe;
5) Tempo de operacionalidade ou de imobilização de equipamentos pela manutenção.
Cada empresa deve implantar índices de acordo com suas prioridades.
Tabela 1 – Indicadores do desempenho da armazenagem
2012= 200.000 ton. 2011= 250.000 ton.
Carga média
movimentada
por
tarefa/hora
Carga média
movimentada
por
equipe/período
Índice de
operacionalidade
de equipamento
(%)
Índice de
produtividade na
movimentação
(%)
Índice do
uso da mão
de obra (%)
2011 62 kg 182 kg 4,2% 5,28% 13,32%
2012 97 kg 273 kg 9,7 % 9,12% 22,35 %
Os cinco componentes logísticos básicos, ou seja, armazenagem, estoque, processamento de
pedidos e compras, assim como o serviço ao cliente, apresentam diferentes graus de
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centralização e controle (ver Quadro 2), as atividades de armazenagem e transporte estão, sob
controle da gerência logística.
O indicador precisa ser avaliado também, para confirmar se a avaliação está dentro dos
parâmetros estabelecidos.
“Se você não mede algo, você não pode entender o processo, se você não entende o processo, você
não consegue aperfeiçoá-lo”. Peter Drucker
Conclusão: Medir é imprescindível para alcançar níveis diferenciados de competitividade.
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http://www.jsl.com.br/Paginas/pt-BR/form-canal-agregamento.aspx?_
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http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/legislacao-2011/decreto/2002/Decreto%20no
%204.543-%20de%2026%20de%20dezembro%20de%202002.pdf
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http://www.profissionaiscomex.com/forum/topics/entreposto-aduaneiro-na-
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MIRANDA, Prof. Christmann -2008- Operação de Terminais e Armazéns- - FIB
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