Aplicando a NR12 na segurança de equipamentos · 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas...

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Aplicando a NR12 na segurança de máquinas e equipamentos.

Mini CLP NEXO

Engº Jacob Pedro

Desde 1958, a Metaltex dedica-se ao desenvolvimento de produtos inovadores. Iniciou suas atividades com o pioneirismo de ser a primeira fábrica nacional de relés e até hoje é líder nacional neste mercado.

O crescimento e a evolução da Metaltex seguiram a partir do aumento das soluções em componentes e com o desenvolvimento da divisão de automação industrial, com linhas de soluções completas para os diversos segmentos do mercado.

São Paulo• Criada em 1958• 237 funcionários• 06 filiais• 06 home offices• Mais de 4000 clientes ativos• Empresa familiar• 17 engenheiros de aplicação• Engenharia de aplicação

em todas as filiais

A divisão de componentes oferece a mais completa solução para as mais diversas aplicações: relés,mini chaves, conectores, ferramentas, bornes e etc.

A divisão de automação oferece a mais completa solução para diversos segmentos e necessidades: sensores, IHM, temporizadores, contatores, CLP, fontes, inversores, chaves e etc..

Trata-se de uma Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho que tem força de lei.

A NR12 está em plena vigência. A empresa que não estiver de acordo pode ser até fechada.

12.1 Esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentaise medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelecerequisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e deutilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação, importação,comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízoda observância do disposto nas demais Normas Regulamentadoras - NR aprovadas pela Portaria n.º3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e, na ausência ou omissão destas, nasnormas internacionais aplicáveis.

12.1.1 Entende-se como fase de utilização o transporte, montagem, instalação, ajuste, operação,limpeza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte da máquina ou equipamento.

12.2 As disposições desta Norma referem-se a máquinas e equipamentos novos e usados, exceto nositens em que houver menção específica quanto à sua aplicabilidade

Categoria: classificação das partes de um sistema de comando relacionadas à segurança, comrespeito à sua resistência a defeitos e seu subseqüente comportamento na condição de defeito,que é alcançada pela combinação e interligação das partes e/ou por sua confiabilidade. Odesempenho com relação à ocorrência de defeitos, de uma parte de um sistema de comando,relacionado à segurança, é dividido em cinco categorias (B, 1, 2, 3 e 4) segundo a norma ABNTNBR 14153 - Segurança de máquinas - Partes de sistemas de comando relacionadas à segurança -Princípios gerais para projeto,equivalente à norma EN 954-1 - Safety of machinery - Safety relatedparts of control systems, que leva em conta princípios qualitativos para sua seleção . Nacomunidade internacional a EN 954-1, em processo de substituição, convive com sua sucessora, aEN ISO 13849-1:2008 - Safety of machinery - Safety related parts of control systems, queestabelece critérios quantitativos, não mais divididos em categorias, mas em níveis de “A” a “E”,sendo que o “E” é o mais elevado. Para seleção do nível, denominado perfomance level - PL, énecessária a aplicação de complexa fórmula matemática em função da probabilidade de falha doscomponentes de segurança selecionados Safety Integrity Level - SIL, informado pelo fabricante docomponente. Pode-se dizer que um determinado componente de segurança com característicaSIL3 atende aos requisitos da categoria 4.

Ponto de partida para avaliação do risco de segurança

S – SEVERIDADE DO FERIMENTOS1 leve (normalmente reversível)S2 grave (normalmente irreversível)

F – FREQÜÊNCIA E TEMPO DE EXPOSIÇÃOF1 raro a relativamente freqüente e/ou

baixo tempo de exposiçãoF2 freqüente até continuo e/ou tempo

de exposição longo

P – POSSIBILIDADE DE EVITAR O PERIGOP1 possível sob condições específicasP2 quase nunca possível

Categoria 3 - quando o comportamento de sistema permite que:

a) quando ocorrer o defeito isolado, a função de segurança sempre seja cumprida;

b) alguns, mas não todos, defeitos sejam detectados; e

c) o acúmulo de defeitos não detectados leve à perda da função de segurança.

Categoria 4 - quando as partes dos sistemas de comando relacionadas à segurança devem ser projetadas de tal forma que:

•Uma falha isolada em qualquer dessas partes relacionadas à segurança não leve à perda das funções

de segurança,

b) A falha isolada seja detectada antes ou durante a próxima atuação sobre a função de segurança,

como, por exemplo, imediatamente, ao ligar o comando, ao final do ciclo de operação da máquina.

Se essa detecção não for possível, o acúmulo de defeitos não deve levar à perda das funções de segurança.

• Cortina de Luz classe 4• Chaves de segurança• Botões de emergência• Relés de segurança• CLPs de segurança• Relé monitor de falta de fase • Chave geral com bloqueio por cadeado• Contatores

12.42 Para fins de aplicação desta Norma, consideram-se dispositivos de segurança os componentes que, por si só ou interligados ou associados a proteções, reduzam os riscos de acidentes e de outros agravos à saúde, sendo classificados em:

a) comandos elétricos ou interfaces de segurança: dispositivos responsáveis por realizar o monitoramento, que verificam a interligação, posição e funcionamento de outros dispositivos do sistema e impedem a ocorrência de falha que provoque a perda da função de segurança, como relés de segurança, controladores configuráveis de segurança e controlador lógico programável - CLP de segurança;

b) dispositivos de intertravamento: chaves de segurança eletromecânicas, com ação e ruptura positiva, magnéticas e eletrônicas codificadas, optoeletrônicas, sensores indutivos de segurança e outros dispositivos de segurança que possuem a finalidade de impedir o funcionamento de elementos da máquina sob condições específicas;

c) sensores de segurança: dispositivos detectores de presença mecânicos e não mecânicos, que atuam quando uma pessoa ou parte do seu corpo adentra a zona de perigo de uma máquina ou equipamento, enviando um sinal para interromper ou impedir o início de funções perigosas, como cortinas de luz, detectores de presença optoeletrônicos, laser de múltiplos feixes, barreiras óticas, monitores de área, ou scanners, batentes, tapetes e sensores de posição;

Automotivo

Esteira Transportadora

Processamento de Alimentos

Sistemas de Montagem

Máquinas para processamento

em geral

Partes Eletrônicas / Elétrica

[Compacta]

SF4B-C

[Robusta]

SF4B<V2>

SF4B<V2>SF4B<V2>

SF4B-C

SF4B<V2>

SF4B-C

Prensas Hidráulica /

Pneumática e Elétrica

• Distância:7m

• Tempo de Resposta:14ms(Max)

• Resolução

• Mão (H):φ25mm

• Braço(A):φ45mm

Cat.4 / PLe / SIL3

Tamanho compacto aumenta produtividade;

Problema de instalação interna

・Área morta devido a instalação

・Área de trabalho limitada

Ultra fina, não ocupa Espaço.

Instalação

Externa

Espessura

Profundidade

Suporte

Vantagens

Alumínio

Policarbonato

Peso reduzido e material de alta resistência 1943.4mmSF4B-H96C

SF4B-A48C

263.4mmSF4B-H12C

SF4B-A6C

Instalação rápida e fácil em qualquer máquina !!

Vantagens

Possibilidades de Instalação

Atrás Frente

Instalação perfeita

Não irá atrapalhar a operação

Ocupa somente 20x20mm do frame em alumínio.

Apemas 30mm sobreposto na

area de trabalho.

Múltiplas funções incorporadas ao produto

• PNP/NPN no mesmo produto• ELCA ( função prevenção de interferência luminosa)• Monitoração de contatores externo ( não precisa de relé

de segurança)

Blanking fixo

Floating blanking

Funções adicionais ( necessitam do SF-HC)

Para realizar a programção das funções

blanking é necessário o uso do SFB-HC

Use cabo adaptador de 8 Pinos para 4 fios

SFB-WYC

• As chaves fim de curso para uso em segurança não tem definição de categoria, para este uso basta que tenham contatos NF com ruptura positiva. O mesmo vale para os botões de emergência.

• Quando usadas em portas que tenham fácil acesso do operador sua atuação deve ser inviolável.

• Quando usadas em sistemas que tenham que atender a categoria 4 tem que possuir 2 contatos NF.

Chave de segurança: componente associado a uma proteção utilizado para interromper o movimento de perigo e manter a máquina parada enquanto a proteção ou porta estiver aberta, com contato mecânico - físico, como as eletromecânicas, ou sem contato, como as ópticas e magnéticas. Deve ter ruptura positiva, duplo canal, contatos normalmente fechados e ser monitorada por interface de segurança. A chave de segurança não deve permitir sua manipulação - burla por meios simples, como chaves de fenda, pregos, fitas, etc.

Definição da NR12

O que é contato com ruptura positiva?

O contato NF não pode ser aberto somente com ação de uma mola. Sua abertura deve estar diretamente ligada ao acionamento mecânico da chave.Isto evita que no caso do contato colar este não consiga ser aberto. criado uma situação de insegurança.

• Chave fim de curso de segurança com corpo plástico ideal para segurança de portas.

• Com 2 contatos NF de ruptura positiva e de ação lenta com capacidade de 3A/250VCA e 3 modelos de atuadores.

• Grau de proteção IP65.

• Permite conexão por conector M12.

• Certificado TÜV.

• Chave fim de curso de segurança com corpo plástico de alta resistência.

• Com 2 contatos NF de ruptura positiva e 1 contato NA.

• Contatos de ação lenta com capacidade de 3A/250VCA.

• 8 modelos de atuadores.

• Grau de proteção IP67.

• Certificado TÜV.

• Chave fim de curso de segurança com corpo plástico de alta resistência.

• Com 2 contatos NF de ruptura positiva e 1 contato NA.

• Contatos de ação lenta com capacidade de 3A/250VCA.

• 8 modelos de atuadores.

• Grau de proteção IP67.

• Certificado TÜV.

12.58 Os dispositivos de parada de emergência devem:

a) ser selecionados, montados e interconectados de forma a suportar as condições de operação previstas, bem como as influências do meio;b) ser usados como medida auxiliar, não podendo ser alternativa a medidas adequadas de proteção ou a sistemasautomáticos de segurança;c) possuir acionadores projetados para fácil atuação do operador ou outros que possam necessitar da sua utilização;d) prevalecer sobre todos os outros comandos;e) provocar a parada da operação ou processo perigoso em período de tempo tão reduzido quanto tecnicamente possível, sem provocar riscos suplementares;f) ser mantidos sob monitoramento por meio de sistemas de segurança; g) ser mantidos em perfeito estado de funcionamento.

12.63 A parada de emergência deve exigir rearme, ou reset manual, a ser realizado somente após a correção do evento que motivou o acionamento da parada de emergência.

• Aplicável a botões de emergência, monitoramento de portas, sensor magnético e cortina de luz.

• De acordo com EN ISO 13849-1, Cat.4.

• Possui 3 contatos seguros NA e 1 contato NF.

• Reset manual ou automático.

• Monitora curto circuito.

• Alimentação 24VCC.

• Certificado TÜV.

• Pode ser usado em conjunto com as cortinas de luz SF4B e SF4B-C.

Aplicável a botões de emergência e monitoramento de portas (chave segurança)

•De acordo com EN ISO 13849-1, Cat.4.

•Possui 3 contatos seguros NA e 1 contato NF.

•Reset manual ou automático.

•Monitora curto circuito.

•Alimentação 24VCA/CC.

•Certificado TÜV.

CLP de segurança com 10 entradas (2 x 4 entradas seguras + 2 reset/EMD) e 8 saídas ( 2 x 2 seguras e 4 auxiliares). Não expande!!

• Possui porta RS485 Modbus RTU para comunicação com CLP de controle.

•Programável através de software gratuito, porém já possui 8 programas pré-definidos de aplicações mais comuns, o que facilita a configuração.

•De acordo com normas IEC61508-1, SIL3, PLe, e Cat. 4.

• Certificado TÜV.

SF-C21

Software de Programação do CLP de Segurança

Suporte a Simulação e Monitoramento On-Line

Conexão via cabo Mini-USB - B

12.36.1 Os componentes de partida, parada, acionamento e controles que compõem a interface de operação das máquinas e equipamentos devem:

a) possibilitar a instalação e funcionamento do sistema de parada de emergência, quando aplicável, conforme itens e subitens do capítulo dispositivos de parada de emergência, desta norma; b) quando a apreciação de risco indicar a necessidade de proteções contra choques elétricos, operar em extrabaixa tensão de até 25VCA (vinte e cinco volts em corrente alternada) ou de até 60VCC (sessenta volts em corrente contínua), ou ser adotada outra medida de proteção, conforme Normas Técnicas oficiais vigentes.

12.37 O circuito elétrico do comando da partida e parada do motor elétrico de máquinas deve possuir, no mínimo, dois contatores com contatos positivamente guiados, ligados em série, monitorados por interface de segurança ou de acordo com os padrões estabelecidos pelas normas técnicas nacionais vigentes e, na falta destas, pelas normas técnicas internacionais, se assim for indicado pela análise de risco, em função da severidade de danos e frequência ou tempo de exposição ao risco.

Contatores Série CNU

Contatores Série CT

• mini contatores até contatores de 630A.

• Certificado UL e CE

- Desde mini contatores até contatores de 800A.- Certificado CE

Contatores

Relé Seg.

Contatores

Série KMontagem em frontal de painel ou em caixa plástica IP65.Possui blocos de Neutro ou contatos auxiliares.Modelos desde 20 até 100A.

NR1212.20.2 Quando a alimentação elétrica possibilitar a inversão de fases de máquina que possa provocar acidentes de trabalho, deve haver dispositivo monitorado de detecção de sequência de fases ou outra medida de proteção de mesma eficácia.

DFF3-460Relé monitor de falta e Inversão de fase - 220 a 460VCA

DFF5-460Relé monitor de falta e Inversão de fase, sub e sobretensão220 a 460VCA

Mini CLP NEXO

O Mini CLP Nexo une as característica básicas dos

tradicionais relés programáveis aos mais avançados

recursos dos CLPs.

Programação através de software de acordo com IEC61131-3.

Suporta 2 linguagens de programação:

Ladder(LAD)

Lista de Instruções(STL)

Software de Programação

do Mini CLP Nexo

Amigável e ergonômico

Possui senha de proteção

Monitoramento em tempo Real

Características

do Mini CLP Nexo

Expansível

Até 280 E/S de controle (142ED,138SD, 72EA e

32SA) com uma grande variedade de

combinações de módulos de expansão. A CPU

pode receber 16 módulos de expansão

Características

do Mini CLP Nexo

Confiável

Temperatura de Operação de -20°C a 55°CConformidade CE,UL para diretrizes de baixa

tensão e EMC

Características

do Mini CLP Nexo

Flexível

Até 2 portas de comunicação serial de uso geral

podem ser usadas de uma só vez.

Liga até 16 unidades de CLP ou outros

dispositivos externos contribuindo para uma

maior flexibilidade.

Compatível com o protocolo de comunicação

mais utilizado no campo de automação Industrial

Modbus RTU/ASCII (Modbus Master e Slave)

Aplicações

do Mini CLP Nexo

Automação Predial: edifícios , casa inteligente, datacenter,

hotéis,

Hipermercado, escritórios, residencial, centros comerciais,

estufas

Armazéns e complexos de reprodução.

Automação de Processos: Industriais, agrícola e

alimentar, impressão,industria de papel,

manuseamento de materiais, indústrial textill, água e

tratamento de águas residuais.

.

Automação de Máquinas: Máquinas de carpintaria,

máquinas de plástico, máquinas ferramentas,

máquinas de produção de janelas, máquinas de lavar

roupas, instalações de teste, entre outras.

Energia Inteligente: turbina de vento, energia solar,

bombas de calor, aquecedores e geradores elétricos.

Engº Jacob Pedro

jpedro@metaltex.com.br

www.metaltex.com.br

OBRIGADO