APCROMO02

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Fernando MartinsTerapeuta Holístico CRT 37.039ofernando@globo.com

CURSO LIVREDE

CROMOTERAPIA

APOSTILA II

CONHECENDO A CROMOTERAPIA

Fernando MartinsTerapeuta Holístico CRT 37.039ofernando@globo.com

Introdução

A Cromoterapia está inserida no grupo das Terapias Vibracionais, pois emprega o uso das cores para alterar ou manter as vibrações do corpo na freqüência que resulta em saúde, bem estar e harmonia.

O trabalho do Terapeuta que utiliza a Cromoterapia deve ser aliado ao trabalho de busca do autoconhecimento por parte do cliente, visto que importante é cuidar do corpo, mas também, dos sentimentos e pensamento, a níveis que possibilitem desenvolver potencialidades, conseqüentemente, qualidade de vida e bem estar.

Nesta segunda apostila, onde iniciaremos o estudo da técnica Cromoterapia, veremos toda a sua fundamentação, características e todos os conceitos que fazem parte de seu universo. Na terceira e última, estaremos finalizando os tópicos sobre sua aplicabilidade prática e como realiza-la.

Boa leitura, bons estudos.

Fernando Martins

Terapeuta CRT 37.039

Fernando MartinsTerapeuta Holístico CRT 37.039ofernando@globo.com

Cor e Luz

Cor é a interpretação dada pelo olho humano da luz emitida por uma fonte luminosa. Esta luz se propaga por meio de ondas eletromagnéticas.

Luz é a parte visível pelo olho humano da energia produzida pelo sol ou outra fonte luminosa.

Os comprimentos de onda visíveis são medidos em nanômetros e encontram-se entre 350 e 700 nanômetros, mas aqui, não nos cabe a nos aprofundar no estudo da ordem da Física e sim compreender, que Cor não é um fenômeno físico e sim, um fenômeno subjetivo, logo, individual, pois cada comprimento de onda pode ser percebido de forma diferente por pessoas distintas.

Ao longo da história, várias idéias foram sendo elaboradas sobre a Cor. Temos em Aristóteles talvez o primeiro a pensar sobre o mundo das cores. As definia como uma propriedade dos objetos, ou seja, assim como um objeto tinha seu peso, massa, textura, tinha suas cores e definiu que o mundo seria definido por seis cores (vermelho, verde, azul, amarelo, branco e preto).

Claro que Aristóteles estava errado, mas aqui cabe um estudo da evolução do pensar sobre a cor.

E este pensar evolui pela Idade Média, onde o poeta Plínio buscou definir as cores básicas e Leonardo da Vinci em oposição do que disse Aristóteles (lembra?), afirmou que a cor não era uma propriedade dos objetos e sim, da Luz. Concordava com Alberti, um outro pintor da época, com o que ele disse de ser as cores básicas, o vermelho, verde, azul e o cinza e ampliou esta teoria dizendo serem o branco e o preto não cores, mas extremos da luz.

Da Vinci era tão interessado no estudo das cores que tentou inclusive, construir um fotômetro.

No século XVII Newton publicado sua teoria das cores onde ele define luz como uma onda e a luz visível como uma faixa de freqüência, sendo as variedades de cores correspondendo a esta variedade de freqüências. Sobre Newton e a teoria da refração falaremos mais adiante quando entrarmos nos tópicos referente à terapia com cores.

Goethe posteriormente tentou colocar por terra a teoria de Newton, pois dizia que o físico esquecera dos aspectos psicológicos da cor, mas sem muito resultado, embora, para nós na Cromoterapia, seja este dado importante, e por já termos observado anteriormente, ser a cor não um fenômeno físico, mas sim, subjetivo, logo se relacionam com aspectos psicossomáticos que nos interessam e aos quais abordaremos a seguir.

Fernando MartinsTerapeuta Holístico CRT 37.039ofernando@globo.com

Doenças e Emoção

Segundo José Faro, Diretor da Escola Superior de Medicina Tradicional Chinesa de Lisboa, o sistema da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) tem uma dignidade teórica ao nível da melhor ciência ocidental. Ao contrário do que aconteceu noutras regiões, no caso chinês a "medicina tradicional" nunca parou de se desenvolver ao longo dos séculos. E, nas últimas décadas, tem tido um forte incremento de pesquisa científica e de incorporação de novas tecnologias (incluindo o laser). Os resultados da MTC são hoje em dia verificáveis (e têm sido verificados) pelas próprias metodologias ocidentais de experimentação e controlo estatístico.

A orientação holística da MTC, o caráter radical da sua intervenção nos níveis energéticos do ser humano, a sua ligação objetiva com os ritmos macro-cósmicos e naturais assegura-lhe um lugar de destaque no quadro da medicina do futuro.

A sua crescente procura, principalmente pelas chamadas classes cultas, mostra o espaço que já conquistou na cultura ocidental atual. Três mil anos de utilização ininterrupta por um terço da humanidade constituem a mais colossal demonstração experimental de eficácia jamais produzida pelo Homem.

Com estas palavras, Jose Faro dá bem o tom da presença importante da MTC no Ocidente nos dias de hoje.

A linguagem oriental trabalha com a idéia de que todas as doenças são resultado de cinco emoções básicas: tristeza, medo, raiva, ansiedade e preocupação. Esta é à base da Medicina Chinesa cujo carro-chefe é a Acupuntura, trabalho terapêutico que utiliza agulhas que são espetadas no corpo em pontos chamados meridianos. A Acupuntura já é reconhecida no Ocidente, sendo prerrogativa de médicos e psicólogos, que tenham a devida formação.

Respeitar os ritmos da natureza, e reservar um tempo diário para não fazer absolutamente nada são algumas atitudes que têm o poder de revigorar a saúde do corpo e mente, segundo a MTC.

O grande diferencial entre a Medicina Convencional Ocidental e a Medicina Tradicional Chinesa, é que a primeira, preocupa-se prioritariamente em eliminar dores e sintomas, enquanto a segunda, busca a causa do desequilíbrio. A MTC tem uma visão holística, pois enquanto a Medicina Ocidental se atêm a analisar cada parte do corpo, sem considerar a relação entre elas, a MTC vê o paciente como um todo, e o tratamento melhora a vida em seus muitos sentidos.

Um exemplo é alguém com dores nos olhos e procura um oftalmologista. Na MTC a indicação seria acupuntura em aplicações em pontos associados ao fígado, uma vez que para a MTC, o fígado que rege o bom funcionamento dos olhos, além dos músculos, ligamentos, além de ter problemas quando a pessoa sente raiva.

Por sinal, as emoções influem e muito na produção de doenças segundo a MTC. Os chineses partem do princípio de que 90% das doenças têm origem emocional 10% são causadas por excessos do ambiente ou pessoais. E são cinco as emoções que regem o funcionamento dos órgãos da vitalidade: o fígado corresponde à raiva e agitação; os rins, ao medo; o

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coração é atingido pela ansiedade; o baço, pelas preocupações; e os pulmões pela tristeza. Quanto mais emoções te abalam, menos energia você tem.

Hoje em dia, raiva e ansiedade são dois sentimentos constantes e estes estão associados aos infartos e derrames cerebrais, assim como o medo e tristeza provocam doenças crônicas, como insuficiência renal, diabetes, artrite, artrose, câncer. Como nos diz, Marcius Mattos Luz, presidente do departamento de acupuntura da Associação Paulista de Medicina e professor da USP, a vida agitada nos faz esquecer que o corpo não é uma máquina controlada por nós, mas um organismo que obedece às leis da natureza.

O homem ocidental é vítima do sistema de vida que ele próprio criou. O intestino preso, por exemplo, é uma doença do homem moderno, que está sempre atrasado e até sem tempo para ir ao banheiro quando o organismo pede. A síndrome do Pânico, que surgiu na década de 80, é outro mal proveniente da ansiedade dessa época. Hoje, a depressão atinge crianças de cinco anos de idade, que já têm agendas sobrecarregadas. Com a acupuntura, por exemplo, conseguimos restabelecer o equilíbrio das energias yin (feminina, receptiva) e yang (masculina, expansiva). Isto harmoniza os estados emocionais e o funcionamento dos órgãos, impedindo que as doenças se desenvolvam. Quando o exame feito em laboratório detecta um problema, ele já estava lá há muito tempo.

Em média, as doenças demoram seis anos para aparecer, contando a partir do momento em que um daqueles estados emocionais nocivos se fixou.

Marcius Mattos, alerta que as pessoas estão adoecendo cada vez mais cedo, por conta que no momento da concepção, é passada para a criança a energia que os pais têm disponível. Então, se hoje estou trabalhando muito, estressado, nervoso, a energia do fígado está comprometida e meu filho vai herdar esse desequilíbrio. Cinqüenta por cento da energia vem da mãe e cinqüenta por cento do pai. Se, por infelicidade, os dois estão com a bateria fraca, o bebê vai nascer frágil. Pelas crianças é possível dizer o que os pais passaram e ainda determinar a época mais crítica da desarmonia.

Ele nos dá um bom exemplo do que seria estar em harmonia: na harmonia, um pouco do que é bom satisfaz plenamente. Na desarmonia, aquilo que te fazia bem, você busca compulsivamente até que se faça mal. Por exemplo, para estudar gasta-se a energia do baço, que estimula a atividade mental e aí dá vontade de comer doce. Em harmonia, um chocolate é suficiente para recarregar a bateria e voltar aos estudos. Ao contrário, quem está desequilibrado já fica desesperado por açúcar e come uma caixa de bombons, o que causa diabetes. A Medicina Tradicional não conseguiria convencer o diabético a parar de comer doce, mas com as agulhas da acupuntura é possível harmonizar o baço, e a vontade de açúcar é suavizada naturalmente.

Ou seja, as emoções estão intimamente ligadas à produção de doenças e aqui para nós, cabe o estudo específico da Cromoterapia visando harmonizar energeticamente nossos corpos evitando/minimizando/eliminando assim, estados doentes em nossos corpos.

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Em resumo: por trás de toda doença existe sempre um dessaranjo energético, seja causado por conta de emoções inadequadas seja causado por pensamentos ou crenças negativas.

Segundo Louise Hay, autora do excelente livro Você Pode Curar sua Vida, o ressentimento e a falta de amor próprio são dois dos principais causadores de doenças e problemas em nossa vida. Como se o corpo funcionasse como reflexo de nossos pensamentos, crenças e sentimentos, ou seja, por trás de uma doença, segundo Hay, existe uma crença errada de que “não sou bom o bastante”, “sou culpado desta situação”, “não merecerei nunca ser feliz”.

Vemos que na prática da Cromoterapia, temos também que trabalhar a auto-estima do cliente. Os pontos que devem ser trabalhados serão observados na entrevista inicial, tema abordado na nossa primeira apostila.

As Cores e Seu Poder

A Cromoterapia na verdade, nasceu de um conhecimento intuitivo do ser humano que se desenvolveu nas mais diversas culturas antigas como a chinesa, indiana e egípcia. Não há como falar de uma origem da Cromoterapia, mas sim, que é um processo que vem sendo desenvolvido, cada vez mais de forma científica e que hoje já é consagrado como um dos métodos alternativos de cura promotor de saúde a partir da harmonização das funções do organismo por meio da utilização da luz e suas cores. A vibração das cores influi diretamente no nosso bem-estar físico, mental e emocional.

Atualmente há estudos onde se determina qual a cor mais adequada para ambientes de estudo, trabalho, hospitais, etc. Até nas propagandas o uso de cores é estudado, dependendo do objetivo a que se quer chegar, o público alvo e o produto que está sendo trabalhado. Desde o nascimento as cores fazem parte de nossa vida e estas nos acompanham ao longo da vida. Através das cores podemos conhecer a personalidade e os sentimentos de uma pessoa. Enfim, o mundo é colorido e as cores que nele existem, nos falam diretamente ao coração e mente.

A luz e suas cores sempre foram tema de estudos. Isaac Newton, em torno de 1660, descobriu que a luz branca aplicada sobre um prisma transparente triangular se decompunha em sete cores fundamentais. Estas sete cores correspondem às vibrações diferentes do Espectro Luminoso. A luz é constituída por corpúsculos que se deslocam em linha reta e com velocidade constante nos meios homogêneos. Os drs. Willian Hamilton e Karl Gauss diziam que os raios luminosos são independentes um dos outros e que esse fenômeno ocorre em direção oposta ao caminho percorrido; pela luz será o mesmo, isto é, o retorno da luz é inverso.

Dinshah Ghadiali, nascido na Índia desenvolveu um trabalho nos EUA ao qual chamou de Sistema de Espectro Cromático, um sistema de Cromoterapia que utiliza 12 cores e luz elétrica.

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A partir desta técnica algumas organizações foram fundadas nos EUA para promover sua técnica como a Spectro Chrome Institute na década de 20.

Este sistema impulsionou outros estudos como os do Dr. Christian Agrapart que desenvolveu um sistema com seis cores. Nascido em 1940, Agrapart estudou medicina em Lyon e se especializou em neuropsiquiatria. Junto com sua esposa criou a Centro de Estudos e Investigações sobre Energia e Cor.

Importante é saber que a Cromoterapia é quase que uma arte. Arte de utilizar as cores para o bem estar do ser humano e para isto, é exigido do Cromoterapeuta, estudo constante, pois a Cromoterapia é uma técnica que continua evoluindo e vai evoluir sempre.

Fundamentos da cor no organismo

 

As cores surgem a partir da incidência da luz. A energia luminosa é composta pelas sete cores do arco-íris, como já vimos a partir do que foi comprovado por Isaac Newton. Ele verificou que um raio de luz solar, ao atravessar um prisma de vidro, se decompõe num feixe colorido, constituído pelas sete cores: Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde, Azul, Índigo (azul escuro) e Violeta.

 A luz é o princípio básico da vida orgânica. Além de fornecer calor, sua presença é indispensável ao desenvolvimento dos vegetais, permitindo a eles realizarem o processo da fotossíntese. Este consiste na absorção e fixação do gás carbônico presente na atmosfera e na produção do oxigênio, que é imprescindível para o reino animal e à vida humana. Esse processo demonstra o perfeito equilíbrio entre os reinos vegetal e animal. 

Os raios luminosos também são absorvidos pelas plantas, conseqüentemente as cores compõem as moléculas dos vegetais. Essa presença é tão significativa, que num dado momento a cor absorvida pela planta se manifestará na flor; em seguida surge o fruto contendo mais cores. Geralmente o fruto é composto pelas cores complementares da flor; no maracujá, por exemplo, a flor possui tonalidades do vermelho e do azul, formando uma nuance violeta; a cor complementar do violeta é o amarelo, justamente a cor do maracujá.

Uma grande variedade de vegetais e frutas serve de alimentos para o homem. A partir da ingestão desse alimento, o processo digestivo desagrega as moléculas dos vegetais, liberando as substâncias necessárias para a manutenção do corpo. Pode-se dizer que não é só a massa ingerida que nutre o corpo, mas sim a luminescência contida nos nutrientes dos alimentos.

 Assim sendo, as cores não são elementos estranhos ao organismo, o corpo está acostumado a metabolizar substâncias coloridas. O seu emprego na terapia tem por objetivo o reequilíbrio das regiões que se encontram carentes de substâncias orgânicas ou com funções alteradas. A presença das cores favorece o aproveitamento dos componentes nutritivos das células, bem como restabelece a ordem funcional.

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As terapias usando as cores podem ser apresentadas de diversas formas:

- Utilização de radiações através de lâmpadas, lanternas ou outras fontes luminosas;

- Harmonização interior ou visualização das cores, através da meditação da programação neurolingüística;

- A utilização das cores em líquidos solarizados e elixires, que consiste em utilizar a energia da luz do sol ou dos cristais, passando-a para os líquidos através de filtros coloridos e pedras e se fazendo uso dela através de sua ingestão;

- A utilização de fluidos coloridos, à base de ervas e essências aromáticas, usadas isoladamente ou não, de modo a propiciar a combinação mais adequada para cada caso.

- A utilização da cor nos alimentos, que usa a própria cor dos alimentos para reequilibrar os chacras em desequilíbrio.

Vamos ver cada caso na apostila seguinte.

Entendendo o Processo

Vamos aqui fazer agora um exercício de reflexão buscando entender o processo de cura através da Cromoterapia.

A Cromoterapia não age contra os sintomas, mas estimula um fluxo de energia curativa potencial. A tonalidade da cor é a forma pela qual conseguimos identificar a vibração da onda energética luminosa, que nos envolve e impulsiona a visão. É também conhecida como cor retiniana, isto é, energia luminosa cujos impulsos são classificados e traduzidos pela nossa retina. As cores exercem sua influência de diferentes modos como na exposição aos raios solares, exposição do corpo diante de lâmpadas coloridas, uso de cristais coloridos, alimento e meio ambiente.

O ser humano é formado por uma enorme quantidade de células e grandes grupos destas, atuam diferentemente entre eles, o que indica uma inteligência presente nelas.

O ser humano busca entender o funcionamento destes grupos celulares, na tentativa, não só de desvendar os mistérios contidos no DNA de cada um, como entender exatamente, a forma de atuação de cada grupo. Quando o conhecimento chega a um limiar de compreensão, drogas são fabricadas para procurar falhas de ação, no intuito de corrigi-las, buscando o controle do corpo humano.

Sabendo que, sendo as células unidades vivas e com sua independência traduzida pelo DNA, temos que admitir que esta gera uma vibração, por ser uma energia pulsante e que emiti vibrações contínuas.

Tais vibrações, quando são somadas pela coalizão do CORPO como um todo, cria um campo e energia que podemos chamar de AURA, ou mesmo, de um CAMPO ELETROMAGNÉTICO.

Com as constantes buscas de uma célula sadia, no final, teremos um bom CORPO, perfeitamente formado e que estará à nossa disposição, de

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modo a nos dar um maior equilíbrio sobre as dores corporais, permitindo um vivenciamento HUMANO mais acentuado, por nos libertar das terríveis deformações que apresentamos em nosso FÍSICO.

Esse encaminhamento científico é conclusivo, ou seja, quanto mais nos conhecermos no modo como somos constituídos e de que forma cada célula se comunica com as demais, nos dará a qualidade de vida que tanto almejamos.

No entanto, fica faltando uma contrapartida muito importante, ou seja: não importa a perfeição do invólucro se o conteúdo não estiver em consonância com este tecido. O que na verdade eu quero dizer é que não basta a perfeição da carne quando o Espírito é pobre e imperfeito.

Qualquer que seja o equilíbrio presente, a inclusão de uma mente instável, provocará o desequilíbrio celular e retornaremos ao estágio em que nos encontramos presentemente. Muitas doenças físicas, sofrimentos e desarmonias, são representações do desequilíbrio Espiritual de cada SER.

Alguém poderá contradizer que, existem também medicamentos direcionados para o controle da mente. Aí, pediria eu que observassem o comportamento das pessoas que são medicadas com estes remédios, para constatarem se elas estão no domínio do próprio comportamento ou estão "controladas" no agir pela ação de uma química externa.

Toda tentativa de controle externo não será eficaz se não houver uma reeducação quanto ao comportamento que o indivíduo deve ter, de forma a aprender a viver.

Das várias técnicas de tratamento chamadas de alternativas, temos a Cromoterapia que se diferencia das demais técnicas de cura existentes no planeta, por conta da forma que ela apresenta, ou seja, a COR, a LUZ.

Na Cromoterapia, acreditamos que, ao se aplicar uma determinada COR em um indivíduo, com o passar do tempo este SER sofrerá uma alteração no seu tônus vital e apresentará uma melhora no seu quadro clínico.

E de que forma uma LUZ pode melhorar nossa qualidade de vida?

É através da alteração do CAMPO ELETROMAGNÉTICO que cada SER cria ao seu redor pelo pulsar do conjunto de células pertencentes ao seu CORPO. Em outras palavras, através da alteração da AURA energética que o envolve.

Agora, claro que nada disto é científico. Não estamos aqui falando de drogas desenvolvidas por nossos cientistas e que são estudadas durante anos a fio para se conseguir respostas que tragam resultados positivos no combate a determinados males. Estamos aqui falando de uma prática desenvolvida a partir de saberes milenares e que na atualidade demonstra eficácia.

Além do que, a grande maioria dos medicamentos trazem consigo um efeito ruim, conhecido como "efeito colateral", o que significa que o remédio cura em parte e não no todo, deixando seqüelas que muitas vezes são mais alarmantes do que a própria doença.

Considerando que a LUZ tenha a capacidade de curar, como é que ela realmente atinge este objetivo?

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Partindo deste pressuposto, vamos esclarecer de como isto se dá, a saber:

- A LUZ é uma carga de energia que carrega um CAMPO ELETROMAGNÉTICO pela sua movimentação no espaço.

- Sabemos muito bem que a LUZ viaja a 300.000 km por segundo, ou seja, uma velocidade que o ser humano não logrou a capacidade de repetir o fato. Nossos aviões conseguem superar em 2 vezes a velocidade do som, que é de 340 m/s .

- Cada COR tem uma qualidade específica, a saber: de acordo com sua própria faixa de atuação, contribui com uma quantidade de interações que recuperam o CAMPO MAGNÉTICO.

- A qualidade da COR, agregada à velocidade da LUZ formam o instrumento ideal para refazer o FÍSICO sem agressões, uma vez que, se somos LUZ (pela vibração) e a COR também o é, através desta interação o organismo se recupera através da similaridade energética.

Resumindo: As cores como vibração energética, propaga-se em determinada freqüência, produzindo mudanças químicas de forma sutil no ser humano, interferindo em seu metabolismo quer em nível físico ou emocional (psicossomático). Às vezes, nem fazemos idéia do quanto estamos sendo bombardeados pelas cores no dia-a-dia.

A Vibração de cada Cor e a Aplicação Terapêutica no âmbito físico

É importante compreender a relação entre cor, comprimento de onda, calor e ionização porque dependendo dessas variáveis uma cor irá exercer efeitos físicos diferentes. Ondas longas possuem menos energia, portanto, penetram menos nos tecidos do que as ondas curtas e produzem mais calor local. Isso explica, por exemplo, o nível de profundidade diferente em que um organismo pode ser lesado pela exposição excessiva ao calor ou aos raios X. Uma cor da faixa do vermelho (maior comprimento de onda) vai ser acompanhada por uma produção de calor bem maior do que as cores da faixa do violeta, mas estas cores da faixa do violeta já terão misturado algumas radiações ionizantes, capaz de alterar os tecidos.

Portanto, o que determina o modo de atuação física da luz no organismo é a quantidade de energia gerada por sua fonte, a qual determinará a cor produzida, que nada mais é do que um indicador externo, fácil de ver, do tipo e da quantidade de energia que estamos usando. Desta forma, apesar das aparências contrarias (por causa da sensação de calor e frio), as luzes na faixa do azul violeta contêm mais energia do que as da faixa do vermelho-amarelo, justamente porque não dispersam quase nada

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de calor. As luzes da faixa do vermelho são menos penetrantes que as da faixa do violeta. O verde que se encontra no centro do espectro se equilibra entre os dois extremos.

Vejamos uma a uma a capacidade vibratória de cada luz (veremos aqui as sete cores utilizadas classicamente na Cromoterapia). A medida utilizada será Angstrom, usada para medidas de comprimentos de onda de radiação eletromagnética. Seu nome se deve ao físico sueco Anders Jonas Angstrom (1817-1874) e que equivale a um centésimo milionésimo de um centímetro ou seja, 0,00000001 centímetros.

VERMELHO – A luz vermelha é a de maior comprimento de onda (7600 Å), a que penetra menos nos tecidos e produz mais calor. Desta forma há a estimulação da circulação, vasodilatação e aumento da freqüência cardíaca, o que resulta em maior aporte sangüíneo, maior aporte de nutrientes de células de defesa, acelerando o combate às infecções e a recuperação dos tecidos lesados. Acelera também remoção de detritos, toxinas e células mortas. Estimula, ainda as terminações nervosas e aumenta a sensibilidade.

Daí a indicação da luz vermelha na insuficiência cardíaca e aporte insuficiente de sangue, feridas não supuradas, inflamações, tosse crônica, asma, laringites, anemias, paralisias e doenças musculares atróficas.

É contra-indicada sua utilização em casos de febre, neurite e quando o cliente for hipertenso.

LARANJA – Não se distingue nitidamente das cores que a formam (vermelho e amarelo), sendo a diferença entre elas apenas de intensidade. Sua função básica é auxiliar o órgão ou célula a selecionar o que lhe é benéfico e eliminar o que lhe é inútil ou nocivo. È propicia para a digestão e metabolismo alimentar, função renal, cálculos renais e biliares.

È indicada para todos os tipos de esclerose, anemia, asma, bronquite, como antiespamódico, aumenta a pulsação sem aumentar a pressão, aumenta o apetite, estimula a digestão, aumenta fertilidade e fecundidade.

Tem as mesmas contra indicações da cor vermelha.

AMARELO – Tem a metade da força estimulante do vermelho e metade da capacidade reparadora do verde. É quente, mas não tanto quanto o vermelho. È vasodilatadora e estimula a atividade celular, facilitando a regeneração de tecidos desvitalizados. È utilizada para promover a cura e a cicatrização de lesões diversas especialmente em órgão e tecidos sensíveis, onde o vermelho poderia ser prejudicial. É indicada nas deficiências do estomago, fígado, pâncreas e vesícula biliar, ativa a digestão, fortifica o sistema endócrino e agudiza processos crônicos.

Contra indicações – febre, hipertensão, inflamação aguda e diarréia.

VERDE – Ocupa exatamente o centro do espectro eqüidistante dos dois pólos, vermelho e violeta. Todas as suas características físicas o colocam como a cor mais semelhante ao branco. É usado em ferimentos, inflamações e processos degenerativos. Impulsiona a atividade celular favorecendo a cicatrização, sem excitar como o vermelho. Acelera o processo de cura estimulando a proliferação celular e substituição dos tecidos degenerados. Por ter comprimento de onda intermediário (5200 Å),

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penetra mais nos tecidos que o vermelho e reduz a reação inflamatória nos órgãos.

A luz verde é indicada nas tosses, tumores, inflamações articulares, cistos, dilatações brônquicas e doenças oculares.

Contra indicações – hipertensão, paralisia, contrações musculares e reumatismo.

AZUL – Luz fria, com efeito relaxante e analgésico. Aumenta o metabolismo, tem efeito descongestionante e promove o crescimento. Tem propriedade anti-séptica e promove a contração de artérias e veias.

Indicada nas supurações, febre, congestão, dor, hipertensão, taquicardia, hemorragia, lesões de ligamentos e regula a contração muscular.

Contra indicações – hipotensão, paralisia e contrações musculares.

ÍNDIGO (azul escuro) – É uma luz elétrica, fria e adstringente, controla todos os sentidos, induz a produção de fagócitos, é depressor respiratório, tônico muscular e anestésico.

É indicada nas alterações dos órgãos do sentido, nas alterações neurológicas com convulsões, hemorragias e patologias de garganta.

Contra indicações – hipotensão, paralisia e contrações musculares.

VIOLETA – Ocupa o extremo frio do espectro de cores, é a luz visível de menor comprimento de onda (4000 Å) e, portanto, a mais penetrante, podendo atingir estruturas orgânicas em maior profundidade que as outras cores. Estimula a circulação periférica e o sistema imunológico, tem efeito bactericida e elimina toxinas e detritos resultantes da infecção.

É indicada no controle de infecções, na cicatrização de feridas e no alívio da dor. Estimula o sistema linfático, a produção óssea e a regeneração dos tecidos.

Contra indicações – hipotensão, paralisia e contrações musculares.

 

As Cores e Seus Significados Subjetivos

Veremos agora significados subjetivos das cores, incluindo outras cores que não as sete apresentadas anteriormente.

Vermelho

Associada ao poder, à vitalidade. Uma cor estimulante e excitante, mas que deve ser utilizada em todos os casos (vestimentas, ornamentos na casa, tratamentos, etc) de forma cuidadosa.

Laranja

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Associada à alegria. Antidepressiva e rejuvenecedora. É a cor da alegria, podendo ser usada para dar mais vida nos trajes ou na casa.

Amarelo

Uma cor associada ao ouro, à riqueza, à prosperidade.

Verde

Tradicionalmente ligada à cura. Simboliza também a esperança e a ecologia por conta da cor das matas. Uma cor definitivamente espiritual.

Turquesa

Uma cor associada à serenidade. Uma cor calmante, que suaviza os ambientes.

Azul

Ligada ao céu, ao mar, a grandiosidade natural. Uma cor divina e que em suas nuances reflete sua multiplicidade. Muita utilizada por pessoas que praticam meditação para ser visualizadas durante o processo.

Índigo

Cor associada à intuição, aos visionários, ao imaginário.

Violeta

Uma cor purificadora e muito utilizada em irmandades espiritualistas em processos de transmutação de aura e cura.

Marron

Ligada a terra, ao elemento terra e conseqüentemente, à materialidade. Não é uma cor aconselhada para ser utilizada em muitas irmandades espiritualistas por conta de sua ligação com a melancolia, quiçá, doenças em geral.

Preto

Ausência de luz, ao mesmo tempo em que atrai para si todas as demais vibrações das cores.

Branco

Ligada historicamente à pureza, a candura e a paz. Ao contrário da cor preta que atrai as vibrações das outras cores, a cor branca expande as vibrações das outras cores.

As Cores e suas Recomendações Terapêuticas no âmbito energético

VermelhoIndicado para revigoramento energético. Utilizam-se bastões de

luz em situações em que o cliente necessita transmutar sentimentos e emoções negativas em positivas.

Deve ser utilizada com muito cuidado e em aplicações de tempo reduzido.

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LaranjaSeus efeitos psíquicos são ligados ao otimismo, a positividade dos

sentimentos. Importante sua aplicação em momentos de depressão, pessimismo, medos.

Banhos de luz laranja são indicados também para situações de incomodo por parte do cliente em relação à timidez.

AmareloSeus efeitos são semelhantes ao da cor laranja. Traz um

otimismo, mas pautado em um bem estar. Aplicações são indicadas também em situações em que o cliente necessita de uma maior lucidez consciente diante de situações que deve exigir decisões acertadas.

VerdeA cor verde é a tradicional cor da cura. Indicada para confortar e

harmonizar energeticamente o cliente em situação de doenças mais graves.

Auxilia no reforço emocional e energético para superar dificuldades em momentos de doenças físicas. Indicada sua aplicação antes de operações e após durante o período de recuperação.

Azul Tem função analgésica e sedativa. Utilizada como removedora de

impurezas energéticas. Ideal para tratamentos onde o terapeuta percebe estar o cliente com seu sistema nervoso abalado. Indicada também para casos de cansaço mental.

Auxilia nas dores de cabeça de origem emocional e estimula os processos intelectivos (indicada para iluminar ambientes de estudos).

ÍndigoAplicado em situações em que o cliente necessita de trabalhar

sua intuição. Também indicada no auxílio de clareza nas tomadas de decisões, por se tratar de uma cor associada ao chakra ajna (comando), podendo ser aplicada em atendimento a pessoas que lidam com o comando no seu dia a dia (chefes de setores, chefes de equipe, etc).

VioletaSua aplicação é recomendada em tratamentos no qual a relação

entre corpo, mente e espírito anda em desequilíbrio. Uma cor de emergência poderíamos dizer assim no âmbito da aplicação terapêutica energética. Uma cor que reforça e indicada sempre, como uma luz complementar para outros tratamentos.

De posse das informações teórico-práticas das cores e suas aplicações no âmbito físico e energético (emocional) associado aos seus significados clássicos, você já pode começar a produzir uma tabela de aplicações. As formas de aplicações iremos começar a ver nesta mesma apostila e que será complementada na apostila seguinte.

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Mas antes, vamos fazer um estudo dos Chakras, compreende-los e vermos o porque do conhecimento sobre eles ser importante para o Cromoterapeuta.

O estudo será dividido em Estudo da Energia e Estudos das Interações Energéticas.

CHAKRAS

(O presente estudo é um resumo de uma palestra que venho oferecendo sobre Energia e Elaborações Energéticas e que aproveito aqui para fazer a introdução ao estudo dos chakras em nosso curso, facilitando a compreensão destes)

ESTUDO DA ENERGIA

O conceito de energia na antiguidade fora associada à vitalidade.

As duas principais culturas antigas que deram destaque a este conceito foram a grega e a romana.

Na Grécia antiga temos o termo psyché que significa o “algo movente”, ou seja, uma energia que move os corpos.

Em Roma antiga o termo ânima que significa “algo que anima”, ou seja, uma energia que anima os corpos.

No período pré-cristão, nas mais diversas culturas pagãs, esta energia era associada aos espíritos e até hoje vemos, em culturas indígenas, por exemplo, pessoas que incorporam os espíritos de determinados animais, ou seja, o espírito sendo associado a determinadas características dos animais. A visão aguçada da águia, a rapidez do lince, a força de um leão, etc.

Na cristandade, esta energia passou a ser individualizada, tendo aí a idéia de alma como sendo um segundo corpo, um corpo etéreo, que habita o corpo físico e que parte para algum lugar após a morte e lá permanece.

Nos idos de 1800, Kardec traz a idéia da reencarnação desta alma, na doutrina espírita.

Fernando MartinsTerapeuta Holístico CRT 37.039ofernando@globo.com

No oriente, o conceito de energia também sempre foi associado à vitalidade mas de uma forma mais ampla.

Para os chineses, a energia transita pelo corpo físico fazendo a manutenção do organismo. Esta energia individual tem sua origem em uma energia maior, que está em toda parte, uma energia universal, quiçá divina.

Viveríamos assim num mar de energia, interagindo com ela nas suas mais diversas formas. Ao meditar, ao respirar, ao fazer um esforço físico.

Os nomes desta energia variam, mas seus entendimentos são bastante semelhantes. A seguir alguns dos nomes das energias em algumas culturas.

CHI – CHINAPRANA – ÍNDIA

KI – JAPÃOMANA – POLINÉSIA

KÁ – EGITOGA-LAMA - TIBET

A partir do advento da física quântica, físicos, dentre eles Einstein, começaram a desenvolver teorias e fórmulas, dais quais uma nos interessa neste estudo sobre energia. É a fórmula de Einstein:

E = m.a²

Lê-se energia igual à massa vezes aceleração ao quadrado.

Podemos fazer a seguinte leitura a partir desta equação: toda massa é energia se distinguindo por conta da sua aceleração (vibração). Ou seja, toda massa é energia, no entanto, conforme sua vibração, torna-se mais densa ou menos densa. Se você fizer um teste com a palma da mão virada para baixo e começar a vibra-la intensamente, verá que a imagem da mão quase que some, ou seja, quanto maior a vibração, menos densa a matéria, podendo chegar a níveis invisíveis.

A este nível invisível da matéria, ou seja, a matéria neste estado de alta vibração, logo, menos densa, chamamos de corpo sutil.

Estes corpos sutis têm várias classificações. Abaixo coloco três das mais famosas e reconhecidas.

Classificação de Steve Johnson Terapeuta FloralCorpo EtéricoCorpo EmocionalCorpo MentalCorpo Causal

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Classificação de André Luis (Chico Xavier)Corpo Etérico Corpo Emocional Corpo Mental

Classificação de Bárbara Ann Brennan – autora do famoso livro Mãos de Luz

O Corpo Etérico

O Corpo Emocional

O Corpo Mental

O Corpo Astral

O Corpo Etérico Padrão

O Corpo Celestial

O Corpo Ketérico Padrão ou Corpo Causal

Abaixo uma ilustração para dar a idéia visual de como seriam estes corpos sutis que nos envolvem. Os nomes dados são de uma variação da classificação de Bárbara Ann Brannan.

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ESTUDO DAS INTERAÇÕES ENERGÉTICAS

Entendo agora os Corpos Sutis como matéria em alta vibração que nos envolve e envolve a tudo, vamos estudar como estas energias dos corpos sutis interagem.

Seja em que teoria for, nossos corpos sutis comunicam-se entre si. Esta comunicação se dá através de centros de energia aos quais damos o nome de Chakra, do sânscrito “roda”, pequenos vórtices (forma espiralada) onde as energias se relacionam.

Esta interação tanto pode se dar de forma horizontal, ou seja, entre as camadas de corpos sutis, como de forma vertical, entre os pontos dos principais chakras interagindo assim com os órgãos do corpo físico (o corpo mais denso).

Vamos ver agora os principais centro de energia, ou seja, os principais Chakras e suas relações com as Cores que são nossa matéria de estudo. A figura a seguir servirá para ilustrar e orientar a localização dos centros energéticos (chakras) no corpo físico.

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CHACRA RAIZ OU CHAKRA BASE (COR VERMELHA)

Localiza-se na zona entre o ânus e o orgão sexual. Relaciona-se com a Terra, com a realidade, com este mundo em que vivemos, no sentido prático e material. Ele nos proporciona segurança, proteção, sustentação e suporte – é nossa base. Este primeiro chacra vibra na cor Vermelha e associa-se, no plano físico, com nosso aparelho digestivo, rins, coluna vertebral, ossos e sangue.

CHACRA UMBILICAL (COR LARANJA)

É chamado de “Chacra Sexual”. Está localizado na zona entre o Chacra Raiz e o umbigo e tem a ver com a criação em todos os níveis, incluindo a conservação da espécie humana, a continuidade da vida, a sexualidade, sensualidade e intimidade. Esta energia pulsa na cor Laranja. No corpo físico age no útero, trompas, pênis, nervo ciático, quadris, pernas e pé, atuando no funcionamento das glândulas ovário, testículo e próstata.

CHACRA PLEXO SOLAR (COR AMARELA)

Localiza-se um pouco acima do umbigo. Tem a ver com nossas emoções e vibra na cor Amarela. Quando sentimos uma forte emoção, talvez sintamos a contração da zona do plexo solar, intimamente vinculada

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a este chacra, que por sua vez, está interligado com o corpo emocional. O poder, o controle, a execução e a auto-imagem também têm a ver com este chacra. No plano psíquico esta energia faz-nos receptivos às vibrações de outras pessoas. E no plano físico atua no estômago, fígado, baço, vesícula e intestino delgado. O chacra do Plexo Solar está associado ao funcionamento das glândulas supra-renais e pâncreas.

CHACRA CARDÍACO (COR VERDE)

O quarto chacra está no centro do peito, entre os dois mamilos. Sua vibração corresponde à cor verde. Tem a ver com o amor em todos os níveis: a compaixão, o perdão, a aceitação, a entrega, tanto da pessoa por si mesma quanto pelas outras pessoas; e o Amor Incondicional, a forma de amor mais elevada, para qual todos nós tendemos como espécie humana no caminho evolutivo ascendente.

O chacra do coração abre-nos para a possibilidade de transformar e integrar nosso ser todo através dele. Neste chacra integram-se as energias dos três chacras inferiores (Raiz, Sexual e Plexo Solar) com as energias dos chacras superiores. (Vimos esta relação em outra linguagem no tópico da Vibração das Cores)

No plano físico, o chacra do coração, ou chacra cardíaco, vincula-se ao funcionamento do aparelho circulatório e do coração propriamente dito, sistema respiratório. No plano psíquico permite-nos sintonizar a empatia das outras pessoas.

CHACRA LARÍNGEO (COR AZUL)

Localiza-se na área da garganta. Sua vibração corresponde à cor azul. Tem a ver com a comunicação em todos os níveis, no da fala como no da audição, tanto em nível humano quanto em nível cósmico. No nível físico, associa-se a garganta, esôfago, traquéia, ouvidos, boca, braços e ao funcionamento da glândula tireóide, da garganta e dos ouvidos.

CHACRA AJNA OU TERCEIRO OLHO (COR ÍNDIGO)

Localiza-se entre as sobrancelhas e vibra na cor Índigo.

Associado à sabedoria, ao discernimento. No plano do nosso corpo físico está associado ao funcionamento dos olhos, da face, ouvidos, nariz, sistema nervoso central e da glândula hipófise.

Este chacra também tem a ver com nosso corpo mental, com nossos pensamentos. Daqui fica claro que devemos cuidar com o que pensamos; desde que a energia segue o pensamento, e o que pensamos se tornará um decreto para nós próprios. Nossos pensamentos materializam-se ali fora, no mundo, naquilo que chamamos “a realidade”.

CHACRA CORONÁRIO OU CHAKRA DA COROA (COR VIOLETA)

Localiza-se no alto da cabeça e irradia sua energia para cima, daí a Cor Violeta ser tão utilizada em fraternidades espirituais. O Chacra Coronário liga-nos com nossa espiritualidade, com o que há de divino em

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nós, com o cósmico. Este centro de energia mantém-nos unido ao nosso Eu Superior.

No plano físico este chacra tem vínculo com a glândula pituitária e com a energia do corpo. E, no plano psíquico, liga-nos com a energia cósmica.

Finalizo com uma pequena tabela de associação Cores e Chakras. O trabalho de aplicação terapêutica utilizando os Chakras veremos na próxima apostila. Nesta tabela, aproveito para dar o nome original de cada Chakra em sânscrito para ampliação do saber sobre estes centros energéticos.

EFEITOS ENERGÉTICOS SUTIS DAS CORES

COR CHAKRA

Violeta Violeta

Anil Ajna

Azul Vishuda

Verde Anahata

Amarelo Manipura

Laranja Hara Swadhisthana

Vermelho Muladhara

Cores e os Quatro ElementosUma opção do cromoterapeuta na entrevista inicial é perceber a

natureza personal do cliente com base nos quatro elementos, isto poderá inclusive facilitar a avaliação terapêutica, pois podemos perceber um estado emocional transitório que poderá ser um sintoma dos possíveis males causados pelos desequilíbrios energéticos do cliente.

Pessoa em estado personal TERRA:

Tem como característica estarem sempre extremamente preocupadas e concentradas nos problemas, o que poderá leva-la a estados depressivos.

Pessoa em estado personal AR:

Caracteriza-se pela dispersão, falta de concentração e foco nos objetivos.

Pessoa em estado personal FOGO:

Caracteriza-se pelo extremo nervosismo e agressividade. Geralmente encontram-se desestabilizados e agitados ao extremo.

Pessoa em estado personal ÁGUA:

Caracteriza-se pela apatia emocional. Sua conduta pode ser confundida com o da pessoa AR, o que diferencia é que a pessoa em estado personal ÁGUA, apresenta uma apatia que a leva a uma espécie de melancolia, força de vontade.

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Fechamos aqui esta apostila.

Na próxima apostila entraremos na parte prática da aplicação da Cromoterapia abordando:

Terapia Alimentar das Cores

Terapia de Harmonização de Ambientes

Vestuário e Cores

Cromopuntura

Água Cromatizada

Meditação das Cores

Bastões de Luz (localizado)

Bastões de Luz (chakras)

Questionário

Qual a relação entre Cor e Luz?

Qual a importância do físico Newton para a tentativa de uma construção teórica da Cromoterapia?

Como você entende a relação entre doença e emoção?

Explique com suas palavras a interferência da luz no organismo.

Escolha duas cores e delineie sua aplicação a nível físico e energético.

Qual importância do estudo dos Chakras na Cromoterapia?

Um cliente chega ao seu consultório extremamente preocupado com situações diversas, falando sem parar nelas e se queixando de uma forte dor de cabeça. Qual característica personal associado aos elementos você percebe neste caso e em que cor você pensa para o caso de sua dor de cabeça?

Um cliente chega ao seu consultório se dizendo extremamente tímido e por conta disto tem dificuldades nos relacionamentos. Qual a cor que vem a sua mente em relação a ele e qual o chakra que deve ser estimulado?