Post on 23-Jan-2016
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Ações articuladas para a redução da mortalidade
infantil no Rio Grande do Sul
“ VIVA CRIANÇA“
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1970 1975 1980 1985 1990 1995 1997
COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL NO RS: TENDÊNCIA HISTÓRICA
DE QUEDA
48,4 44 39 26,8 21,5 18,7 15,9
4
COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL NO RS: TENDÊNCIA DE
ESTAGNAÇÃO A PARTIR DE 1997
8
10
12
14
16
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24
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
15,9 17,2 15,1 15,1 15,7 15,6 15,9 15,1
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1970
1975
1980
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2000
2005
2006
2007
2008
2009
COEFICIENTES DE MORTALIDADE INFANTIL, NEONATAL E INFANTIL TARDIA RIO GRANDE DO SUL
Diretrizes Estratégicas RS Monitoramento, Investigação e Análise do Óbito Infantil; Auditoria de óbito infantil em maiores de 2500g; Identificação e Acompanhamento Diferenciado das Crianças com Risco de Adoecer
e ou Morrer no Primeiro Ano de Vida; Notificação de Nascimento de Prematuro; Seguimento do Prematuro egresso da UTI neonatal – Palivizumabe por recurso
público; Incentivo ao Aleitamento Materno, Iniciativa Hospital Amigo da Criança, Rede
Amamenta; Expansão da Estratégia Saúde da Família, Primeira Infância Melhor e Prevenção à
Violência; Qualificação do Pré-Natal, Parto e Nascimento; Regionalização da Assistência Perinatal e Regulação do Acesso aos Leitos de UTI
Neonatal; Implementação da Estratégia Mãe Canguru; Qualificação da Rede de Bancos de Leite Humano; Capacitações da Rede de Atenção, Inverno Gaúcho; Pacto Nacional de Redução da Mortalidade Materna e Neonatal; Comitê Estadual de Perinatologia; Comitê Estadual de Mortalidade Infantil.
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Objetivos do Milênio
1. Acabar com a fome e a miséria 2. Educação de qualidade para todos 3. Igualdade entre sexos e valorização da mulher 4. Reduzir a mortalidade infantil 5. Melhorar a saúde das gestantes 6. Combater a Aids, a malária e outras doenças 7. Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente 8. Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento
Metas dos Objetivos do Milênio
Meta 1 – Reduzir pela metade, entre 1990 e 2015, a proporção da população com renda familiar inferior a 1 dólar PPC por dia.
Meta 2 – Reduzir pela metade, entre 1990 e 2015, a proporção da população que sofre de fome.
Meta 5 – Reduzir em 2/3, entre 1990 e 2015, a mortalidade de menores de 5 anos.
Meta 6 – Reduzir em ¾, entre 1990 e 2015, a taxa de mortalidade materna.
Pacto Nacional para a Redução da Mortalidade Materna e Neonatal
Relatório UNICEF - Situação Mundial da Infância 2008
Priorização da Atenção Integral à Primeira Infância
Relatório UNICEF 2008Situação da Primeira Infância no Brasil
11% de toda a população brasileira
56% vivem em famílias com renda mensal abaixo de ½ salário mínimo per capita por mês – situação de pobreza, vulnerabilidade e disparidade social
12% sem registro de nascimento
15% dos < 3 anos acessam creches
76% de 4 a 6 anos acessam pré-escola
2% dos < 1 ano são desnutridos
73% de aleitamento materno exclusivo até os 4 meses caindo para 10% até os 6 meses
8,5% de taxa estimada de transmissão vertical do HIV
1,6% de prevalência de sífilis em parturientes e com incidência de 1,9 casos por 1000 NV de sífilis congênita
Queda do CMI, média de 20 óbitos em 1000, todos os Estados > 10 óbitos em 1000 NV
Oscilação do CMM, média de 50 óbitos em 100.000, todos os Estados > 20/100.000 NV
53% de 6 e + consultas de pré-natal
50% das mães sem instrução formal ou com ensino fundamental incompleto
26% de gestações na adolescência
IDI > 0,500 em todos os Estados da Federação
** Necessidade de avaliação e implementação de políticas públicas voltadas à área materno-infantil
Aleitamento Materno Exclusivo
Imprescindível nos primeiros 6 meses de vida – segurança nutricional
AME oferece maior proteção para enterocolite necrotizante, diabetes, dermatite atópica, otite média aguda, pneumonias e hospitalizações por doença respiratória, dislipidemias reduzindo patologias que tem repercussão no coeficiente de mortalidade infantil tardia;
Melhora dos níveis de inteligência e acuidade visual;
Fundamental para o fortalecimento dos vínculos, do afeto, do apego, das competências futuras;
Interrupção precoce do AME – problema de saúde pública – requer vigilância constante e análise das tendências comportamentais – impacto direto no CMIT;
Interrupção precoce associada a risco aumentado de adoecer e/ou morrer no primeiro ano de vida
Iniciativa Hospital Amigo da Amamentação, Rede Amamenta Brasil
Unidades de Tratamento Intensivo Neonatal e implantação de Unidades Canguru
Método Canguru e Atendimento Humanizado aos Recém-Nascidos de Muito Baixo Peso
Bancos de Leite Humano
Incentivo ao Aleitamento Materno IHAC MS - Iniciativa Hospital Amigo da Criança
Objetivos
Analisar as circunstâncias dos óbitos
Identificar os fatores de risco da gestante e do recém-nascido
Estruturar a rede de proteção de apoio às situações de vulnerabilidade social
Analisar os óbitos com enfoque de evitabilidade
Mobilizar profissionais e serviços de saúde
Propor medidas para a redução da mortalidade
Comitê Estadual de Perinatologia
Classificação SEADE• Reduzíveis por imunoprevenção;
• Reduzíveis por saneamento básico, terapia de rehidratação oral, incentivo ao aleitamento materno e educação para a saúde;
• Reduzíveis por medidas de combate à desnutrição, incentivo ao aleitamento materno e educação para a saúde;
• Reduzíveis por adequada atenção na gestação, no parto e ao recém-nascido e educação para a saúde;
• Reduzíveis por diagnóstico e tratamento precoces e educação para a saúde;
• Reduzíveis por atenção adequada ao trauma e urgências e educação para a saúde;
• Dificilmente reduzíveis;
• Devidos a outras causas de morte ou causas mal definidas.
Mortalidade Semanal 2003 a 2010
Comparativo Mortalidade Infantil 2003 a 2008
0
50
100
150
200
250
300
Janeiro Março Maio Julho Setembro Novembro
Nº
de ó
bito
s
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
18
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
PERCENTUAL DE ÓBITOS INFANTIS INVESTIGADOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, 2001-2009*
FONTE: SEÇÃO DE SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
19
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
NASCIDOSVIVOS
CRIANÇAS DERISCO
IDENTIFICAÇÃO DE CRIANÇAS DE RISCO NOESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, 2007
FONTE: SEÇÃO DE SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL
141.298 / 48.677
20
Vinculação do Óbito Infantil com Critérios de Risco de Adoecer e/ou Morrer no 1º ano de vida
0
500
1000
1500
2000
2500Óbitos
Neonatais
Neonatais comRiscoInfantis Tardios
Infantis Tardioscom Risco
Rede de proteção à criança de riscoResolução 146 CIB/RS - 2003
Criança prematura ( < 37 semanas ) Criança de Baixo Peso ao Nascer (< 2,5 kg) Mãe menor que 20 ou maior que 35 anos Mãe com menos do que 4ª. Série do 1º grau Mãe com mais de 3 filhos vivos Mãe que já perdeu 1 filho ou mais Mãe que não fez pré-natal Parto domiciliar Malformação congênita ou doença grave
71-75 76-80 81-85 86-90 91-95 96-00 2001-2007
MORTALIDADE INFANTIL POR GRUPOS DE CAUSAS / 100.000
Fonte: Núcleo de Informação em Saúde, Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do SulSérie Histórica 1995 - 2005
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
infecciosas
respiratórias
congênitas
perinatais
23
Incentivos Estaduais
Incentivo Atenção Básica – IAB R$ 15.700.000,00Casa da Gestante – R$ 9.000.000,00Incentivo Gestante de Alto Risco – R$
15.000.000,00Estratégia Unidade Canguru – R$ 1.800.000,00Estratégia Seguimento Egresso UTI neo – R$
5.600.000,00Prêmio Viva Criança – R$ 1.000.000,00Capacitações da Rede de Serviços de SaúdeIniciativa Hospital Amigo da Criança - MS
20043.026.548 NV
54.183 óbitos < 1 ano
27.499 (51%)óbitos < 7 dias
Mortalidade neonatal precoce~12 por mil NV
10% dos óbitos notificadosASFIXIA PERINATAL
DATASUS: Informações de saúde Estatísticas vitais
www.datasus.gov.br
Grupo Executivo de Reanimação da SBP
Brasil ~ 303.000 RN/ano; 830 RN/dia
1 a cada 10 RN necessita de assistência para iniciar a respiração ao nascimento
1 a cada 100 RN necessita de intubação e/ou massagem cardíaca
Brasil ~ 30.300 RN/ano; 83 RN/dia
1 a cada 1.000 RN necessita de intubação e massagem e medicações
Grupo Executivo de Reanimação da SBP
POPULAÇÃO
1.090.4784.394.221890.7981.096.320950.7721.006.610880.620
Cursos de Reanimação ao Recém-Nascido em Sala de Parto
Padrões de conformidade referentes à atenção materno-infantil – ANVISA – Dados Sul e Sudeste*
Padrão Tipo Nível de Adequação
109.Todas as parturientes e recém-nascidos são assistidos/acompanhados por profissional habilitado (médico e/ou enfermeiro) durante todo o período de internação, inclusive na realização do parto.
I 42,3% (33)
110.Todos os partos são realizados em local com infra-estrutura, equipamentos, medicamentos e pessoal destinado à atenção da parturiente e do recém-nascido.
I 32% (25)
111.O estabelecimento utiliza o partograma para o acompanhamento da evolução do trabalho de parto.
N 18% (14)
112.A unidade adota regime de internação de alojamento conjunto e estimula o aleitamento materno.
N 40% (31)
113.As salas de pré-parto são individualizadas, garantindo a privacidade da parturiente e de seu acompanhante.
R 10% (08)
114.Realiza ações educativas para a parturiente e os familiares em relação a: autocuidados, cuidados ao recém-nascido, importância da consulta puerperal e planejamento familiar.
R 14% (11)
* Aplicável a 78 hospitais
Encaminhamentos
Revisar as Contratualizações com os hospitaisVerificar a estrutura para atenção ao parto e nascimentoVerificar a oferta de recursos humanos capacitados –
obstetras, pediatras, anestesistas, enfermeirasInstituir Protocolos Assistenciais de Atenção Pré-natalGarantir acesso mediante regulação estadualRevisar as referências para o parto de alto riscoRegionalizar o parto de baixo risco, levando em conta um
mínimo de partos realizados ao ano ( 500 !!!) Proposta inicial: retirar parto de hospitais que realizem
menos de 3 partos por semanaInstituição de GT SES + CRS + SMSs + Hospitais
CMI 2007 a 2009 - CRS
0
3
6
9
12
15
18
21
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
CRS
CM
I
2007
2008
2009 Parcial
PERFIL DO ESTADO EM 2010 Redução do CMI de 12,7 para 11,6** Predomínio do componente neonatal precocePredomínio de Prematuridade, Malformações e
Anóxia70% óbitos em 29 municípios prioritários15% óbitos em 19 municípios emergentesZero Óbito – 338 municípios em 2010 x 322
municípios em 200929ª SE - 730 óbitos em 2010 x 711 óbitos em
2009
Mortalidade semanal x peso ao nascer 2010**
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
Óbitos
< 750g750 a 1499g1500 a 2499g2500g e +NI
Mortalidade semanal x momento do óbito - 2010
0,00%5,00%
10,00%15,00%20,00%25,00%30,00%35,00%40,00%45,00%50,00%
< 7 dias7 a < 28 dias28d a < 1 anoNI
CRSs prioritárias até 29ª SE 2010
Aumento do número absoluto de óbitos em relação ao ano de 20091ª, 4ª, 8ª, 10ª, 11ª, 12ª, 14ª, 18ª
35
Municípios Prioritários – 68,8% dos óbitos infantis até a 29ª SE 2010
Alvorada – 20 Cachoeirinha - 11 Canoas - 20 Estância Velha - 6 Gravataí - 14 Novo Hamburgo - 23 Porto Alegre - 129 São Leopoldo - 13 Sapucaia do Sul - 11 Viamão - 21 Guaíba - 7 Pelotas - 31 Rio Grande - 15 Santa Maria – 23 Santiago – 6
Caxias do Sul - 40 Vacaria - 8 Passo Fundo - 7 Soledade - 6 Bagé - 7 Cachoeira do Sul - 8 Cruz Alta - 6 Alegrete - 8 Santana do Livramento - 15 Uruguaiana - 17 Erechim – 7 Santo Ângelo - 7 São Borja - 7 Santa Cruz do Sul – 5 Capão da Canoa - 6
36
Municípios Emergentes – 10,18% dos óbitos infantis até a 29ª SE 2010
• Sapiranga – 3• Camaquã – 3• Montenegro – 4• São Francisco de
Paula – 3• Taquara – 5• Restinga Seca – 3• Canela – 3• Veranópolis – 4• Carazinho – 4
• Caçapava do Sul – 3• Itaqui – 4• São Gabriel – 4• Venâncio Aires – 3• Três de Maio – 3• Lajeado – 4• Ijuí – 4• Panambi – 4• Torres – 4
Foco das ações prioritárias
Estruturação da Política de Planejamento Familiar
Identificação e Acompanhamento Diferenciado das Gestantes e Crianças com risco de adoecer e ou morrer no primeiro ano de vida;
Incentivo ao Aleitamento Materno; Qualificação do Pré-Natal, Qualificação da Atenção ao Parto e Nascimento; Garantia de acesso à rede regionalizada e
hierarquizada mediante regulação do gestor; Investigação e Análise dos óbitos maternos,fetais
e infantis – Fortalecimento dos Comitês.
Conversar sobre aleitamento materno já no pré-natal!Apresentar as vantagens da amamentação às
famílias, nas consultas de revisão do recém-nascido e ao longo de todo o 1º ano de vida;
Apoiar as famílias com recém nascidos prematuros e de baixo peso dando suporte durante o período de internação hospitalar e pós-alta hospitalar
Discutir estratégias de ampliação do aleitamento nos locais de trabalho
Qualificar e ampliar a Rede Canguru nos hospitais de referência à gestante de alto risco
Capacitar as equipes das maternidades referência
Um abraço carinhoso a
todos e todas!