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AULA 02:VELHOS PODERES,
NOVAS IDEIAS e NOVOS MERCADOS
HISTÓRIA
DO RN
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► Entres os séc. XVIII e XIX, as elites da capitania do Rio Grande (Norte) enfrentavam dois problemas:
■ A intermediação lusitana e pernambucana nas relações comerciais;
■ A subordinação administrativa e econômica a PE (1701);
OBS: Quanto à Justiça o RN estava sujeito a PB (1687);
1. VELHOS PODERES
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► Repúdio da Câmara de Natal a tal situação, exigindo:
■ Liberdade de comércio interno e externo;
■ Isenção de impostos para todas as mercadorias que entrassem ou saíssem da capitania;
OBS: Algumas desses conquistas seriam alcançadas no contexto da Revolução de 1817.
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2. RN E A REVOLUÇÃO DE 1817
►No RN, o Movimento de 1817 envolveu senhores de engenho, padres e militares.
►A insurreição compreendeu a área de domínio dos Albuquerque Maranhão – litoral ao sul, de Natal até a Paraíba – além de Portalegre e Serra do Martins.
►A liderança coube a André de Albuquerque Maranhão, senhor de terras no Cunhaú sertão; capitão-mor de Vila Flor e Arez.
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►André de Albuquerque Maranhão, tomou o governo de Natal e presidiu uma Junta Provisória de Governo;
►Em Portalegre, reuniram-se proprietários rurais da Ribeira do Apodi, que deram apoio à Revolução
►O novo governo durou apenas um mês, terminando com a execução de André de Albuquerque Maranhão;
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►No Rio Grande, os que aderiram ao movimento tiveram suas penas abrandadas ou foram perdoados;
►Por decreto régio o RN foi emancipado da sujeição à PE e à PB, bem como foi criada a Alfândega de Natal (1820).
OBS: Após a Independência do Brasil o RN foi elevado a condição de Província.
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3. RN E A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR
►A adesão do RN à Confederação ocorreu nos seguintes termos:
■ união das províncias nordestinas contra o governo imperial;
■ liberdade constitucional para as províncias insurgentes;
■ envio de tropas de apoio para a divisa com a Paraíba;
► Mobilização para a formação de tropas revolucionárias;
OBS: O envolvimento de camadas populares e a proposta de abolição da escravidão enfraqueceu o movimento
►A repressão imperial levou ao recuo de Membros da Confederação, inclusive Tomás de Araújo Pereira – presidente da província do RN;
►Aqui foram presas e enviadas para o RJ 13 rebeldes.
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►A repressão imperial levou ao recuo de Membros da Confederação, inclusive Tomás de Araújo Pereira – presidente da província do RN;
►Aqui foram presas e enviadas para o RJ 13 rebeldes.
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4. NOVOS MERCADOS
►Entre os séc. XVIII e XIX, o RN atravessou uma fase de diversificação econômica:
■ Engenhos açucareiros no litoral;
■ Fazendas criatórias de Gado no Sertão;
■ Salinas no litoral norte;
■ Extração de carnaúbas ao longo dos rios Piranhas-Açu e Apodi-Mossoró;
■ Cultivo de algodão no sertão;
►Integração da economia norte-riograndense à economia internacional:
■ Casas de importação/exportação;
■ Fundação dos portos de Natal, Macau e Areia Branca;
■ Construção de estradas de ferro;
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► A Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra, impulsionou o cultivo de algodão, no Nordeste, para abastecer sua fábricas têxteis;
OBS: O algodão era nativo do sertão, utilizado pelo tapuias e colonos desde os primórdios colonização;
►Surto cotonicultor resultante da Guerra Independência dos EUA e a Guerra de Secessão Americana;
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►A cultura do algodão tornou-se um agricultura mercantil, voltada para o mercado externo;
►Desenvolvimento comercial do RN, tanto nas áreas secas, melhor para o cultivo, como em terras do litoral.
► Em 1820, foi implantada no RN da “Casa de Inspeção do Algodão” – fiscalizar o produto que era enviado exportado;
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►Concorrência entre sesmeiros (latifundiários) e posseiros (pequenos e médios proprietários);
►Utilização da mão de obra livre ou escrava;
OBS: Entre 1805 e 1844, houve um aumento de 315% no número de escravos existentes no Rio Grande;
►As riquezas proporcionadas pelo algodão fortaleceram o poder das elites e permitiram obras de modernização:
■ Hospital Público (1856);
■ Cemitério Público do Alecrim (1856);
■ Mercado Público (1860);
■ Escola de Ofícios (1858);
■ Biblioteca Pública Municipal (1868);
■ Iluminação pública com lampiões (1859).