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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
PÓS-GRADUAÇÃO “LATU SENSU”
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADOS EM QUALIDADE, SAÚDE, MEIO AMBIENTE E SEGURANÇA NA GESTÃO
ESCOLAR
Por: Felipe Vasco Nascimento
Orientador:
Professor Jorge Tadeu Vieira Lourenço
Rio de Janeiro
2014
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
PÓS-GRADUAÇÃO “LATU SENSU”
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADOS EM QUALIDADE, SAÚDE, MEIO AMBIENTE E SEGURANÇA NA GESTÃO
ESCOLAR
OBJETIVOS:
Buscar a melhoria contínua em todos os setores concernentes a gestão
educacional, o entendimento e maior aperfeiçoamento da classe trabalhadora,
afim de que, o sistema de gestão integrado QSMS seja reconhecido como
parte do plano estratégico do negócio e implantado de fato pela gestão escolar.
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AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, “O que faz coisas grandes e inescrutáveis; e
maravilhas sem número” (Jó 9:10). A minha família, em especial minha noiva
Vanessa Lopes, que compreendeu meu silêncio e minhas ausências, e a todo
corpo docente do Instituto “A Vez do Mestre” pela contribuição na minha
formação.
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DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, por ser essencial em minha
vida, autor do meu destino, meu guia, socorro presente na hora da angústia,
aos meus familiares que tanto me incentivaram, em especial ao meu avô
Octacílio Torres Pedro Vasco (in memoriam) que em suas conversas sempre
me motivava a prosseguir nos estudos e vencer na vida. Também aos meus
pais, minha noiva Vanessa Lopes, minha filha Ana Carolina e ao grande amigo
coronel Nelson Gomes Pereira que me serviram de inspiração e motivação em
diversas etapas da vida.
Felipe Vasco Nascimento
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METODOLOGIA
São abordados neste trabalho à forma como algumas instituições de
ensino da rede privada (nível Fundamental e Médio), localizadas na cidade do
Rio de Janeiro, tratam a sua Gestão Escolar (será preservada a identidade das
mesmas por falta de prévia autorização). Abordando em seu desenvolvimento
à questão ligada a Gestão Escolar e a aplicação da Gestão da Qualidade,
Saúde, Meio Ambiente e Segurança.
Quanto aos fins a pesquisa sobre a Gestão Escolar, busca-se atribuir às
instituições de ensino, o foco na implementação do Sistema de Gestão
Integrado QSMS, que podem servir como meios atrativos para captação de
novos clientes; fidelização dos atuais clientes/alunos e a valorização da
instituição no mercado, além ser um grande diferencial na Gestão Escolar.
A metodologia utilizada foi de coleta de livros acadêmicos com dados
sobre os assuntos abordados, pesquisa em cima do público alvo (alunos do
nível básico de ensino) e experiências passadas por gestores educacionais. De
acordo com as dificuldades encontradas nas instituições de ensino na questão
que engloba a implementação da Gestão QSMS, a falta de conhecimento
sobre o assunto, que podem prejudicar a implementação, a proposta é de fazê-
la de forma bem didática, levando conhecimento não só à área administrativa,
mas também levando o conhecimento através de cursos, palestras e atividades
formais e informais à todo quadro de funcionários, alunos e responsáveis
ligados a instituição de ensino, trazendo um grande diferencial para Gestão
Escolar.
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SUMÁRIO
Introdução 7
Capítulo I- A Gestão Escolar na rede privada de ensino 9
Capítulo II- O Sistema de Gestão QSMS 19
Capítulo III- Sistema de Gestão Integrados em Qualidade, Saúde,
Meio Ambiente e Segurança na Gestão Escolar
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Considerações Finais 37
Anexos 38
Lei nº 12.645, de 16 de maio de 2012 38
Modelo de questionário para pesquisa 39
Referências Bibliográficas 41
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INTRODUÇÃO
De acordo o aumento da expectativa de vida do ser humano, os avanços
tecnológicos voltados à saúde, impulsionando as pessoas a maiores
conhecimentos, ao aperfeiçoamento técnico e profissional, tornando cidadãos
mais críticos e consciente de seu papel na sociedade. Vemos uma tendência
pela melhoria contínua dos padrões impostos e exigidos pela qualidade de vida
do ser humano.
A implementação do Sistema Integrado QSMS na Gestão Escolar, é de
suma importância à sociedade. Pois à medida que o quanto antes, os cidadãos
do futuro (hoje estudantes no ensino básico) aprimoram seus conhecimentos;
num futuro próximo serão ainda mais exigentes (de acordo com os avanços
descritos acima), poderão estar adquirindo conhecimentos sobre o tema
(QSMS) e aprofundando ainda mais seus direitos e deveres como cidadãos.
Colocando em prática desde a escola, a melhoria nos serviços prestados e/ou
oferecidos, adquirindo senso crítico sobre às problemáticas ligadas à qualidade
dos serviços recebidos na escola, à saúde, segurança do ambiente escolar ao
qual ele está inserido.
Por meio da aplicação do Sistema de Gestão Integrados QSMS,
podemos transformar o ambiente de trabalho focado, consciente e participante,
fazer um melhor atendimento ao cliente e tornar o negócio mais rentável.
Buscar a melhoraria contínua em todos os setores concernentes a
gestão educacional, o entendimento e maior aperfeiçoamento da classe
trabalhadora, afim de que, o sistema de gestão integrado QSMS seja
reconhecido como parte do plano estratégico do negócio e implantado de fato
pela gestão escolar.
Focar nos coordenadores pedagógicos e diretores escolares como os
principais responsáveis pelas ações do Sistema de Gestão Integrados dentro
da empresa, tornando-os também multiplicadores da idéia repassando aos
demais funcionários, alunos e/ou clientes a importância da Qualidade, Saúde,
Meio Ambiente e da Segurança na Gestão escolar.
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Aos profissionais de diversos setores e níveis de formação que
encontramos nas escolas e suas diferentes áreas de atuação, além de mostrar
na prática aos alunos e/ou clientes o diferencial do negócio após a
implementação do SGI.
A aplicação será feita em escolas privadas, ambas atuo como professor
de Geografia, são do seguimento básico de ensino (Ensino Fundamental e
Médio). Em comum também está a localização no município do Rio de Janeiro,
porém será preservada a identidade das mesmas por falta de prévia
autorização.
A separação por capítulos começa com o foco na Gestão Escolar na
rede privada de ensino, apresentando o cotidiano escolar na rede privada de
ensino, suas dificuldades e seus objetivos futuros. Em seguida, abordamos o
Sistema de Gestão QSMS, as dificuldades encontradas para a implementação
nas organizações e sua importância para o sucesso e destaque no mercado.
No último capítulo abordamos o Sistema de Gestão Integrados em Qualidade,
Saúde, Meio Ambiente e Segurança na Gestão Escolar, as pesquisas feitas em
campo, a realidade atual do Sistema de Gestão Integrados QSMS nas escolas
e as perspectivas futuras.
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Capítulo I- A Gestão Escolar na rede privada de
ensino
1.1- A função social da escola
A função social da escola é um tema comum na atualidade quando
abordamos o assunto: Educação. Devido às diversas transformações na
história da humanidade, vemos a escola acompanhando a evolução e/ou
reflexos da sociedade.
De acordo com LERCHE (2002, p. 13):
(...) Sempre que a sociedade defronta-se com
mudanças significativas em sua bases sociais e
tecnológicas, novas atribuições passam a ser exigidas na
escola. (...)
Na escola reflete-se os acontecimentos da sociedade, a sociedade está
contida na escola. As mudanças que ocorrem no mundo, penetram na escola,
trazem resultados do que o mundo passa às crianças e adolescentes e estes
também a escola.
As mudanças e alterações no mundo tecnológico não são diferentes.
Percebemos que em anos atrás não tínhamos computadores em casa, nem na
escola e vivíamos sem tal ‘dependência’ da tecnologia. Hoje em dia os jovens,
sequer imaginam as nossas vidas como seriam. Sem o auxílio da tecnologia,
que no presente está na palma de suas mãos à todo o tempo, com uma
infinidade de aplicativos, ferramentas e internet. Faço questão de lembrá-los
que à pouco mais de dez anos, os trabalhos escolares eram manuscritos, as
fontes de pesquisas eram essencialmente livros, revistas e jornais. Para isso
era necessário ter espaço em casa pra guardá-los e mantê-los organizados.
Com o avanço tecnológico presente, muitos utensílios como calculadoras,
despertador, agenda, calendário, máquina fotográfica, filmadora, etc; foram
substituídos por um único aparelho – O smartphone (telefone inteligente, numa
tradução livre do inglês) é um telemóvel com funcionalidades avançadas que
podem ser estendidas por meio de programas executados por seu sistema
operacional.
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A relação com outras dimensões importantes como a democracia,
comunidade e a cultura são importantes na função social da escola. Pois tudo
que ocorre no mundo à fora interfere na escola e todo o corpo de funcionários
da escola precisa estar à parte dos acontecimentos cotidianos. Tendo como
exemplos atuais – O incêndio na boate Kiss foi um acidente que matou 242
jovens e feriu aproximadamente 116 em uma discoteca da cidade de Santa
Maria, no estado brasileiro do Rio Grande do Sul; as manifestações à partir de
Junho/2013 nas principais capitais brasileiras, que acabaram tomando uma
proporção nacional; e em Dezembro/2013 a violência nos estádios, na
arquibancada da Arena Joinville, onde torcedores rivais protagonizaram cenas
de selvageria, com trocas de socos e pontapés, são assuntos em pauta nos
noticiários que acabam chegando as escolas e principalmente nas salas de
aula, transformando-se em redações, questionários, debates e trabalhos
estudantis.
A abordagem da Gestão QSMS no ambiente escolar é importante para
levar aos alunos o quanto antes, o conhecimento de padrões internacionais das
NORMAS ISO, os procedimentos adotados por empresas multinacionais e
reconhecidas por seus processos de excelência na qualidade, saúde,
segurança dos seus funcionários, como o respeito ao meio ambiente, além de
alertá-los sobre os riscos que podem estar vulneráveis no cotidiano.
1.2- A missão da escola
De acordo com Constituição Federal de 1988:
Art. 205 – A educação, direito de todos e dever do
Estado e da família, será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício
da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
A constituição brasileira no seu artigo 205 mencionado acima nos
remete os valores da escola e sua missão em formar e qualificar o cidadão,
sendo um direito de todos. Isso significa que tal como a lei define, os assuntos
inerentes ao aprendizado e à formação do cidadão e/ou profissional são
importantes para o desenvolvimento da pessoa. Como conseqüência do
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cumprimento de fato desta lei, trará melhorias a educação do país, melhor
posicionamento no ranking mundial de educação, IDH (índice de
desenvolvimento humano) e uma população bem preparada, poderá trazer
mais investimentos ao país, por parte de empresas e investidores. Sendo que
infelizmente a vontade política não vem de encontro com esse pensamento e
nem mesmo de encontro com a constituição que rege o país.
1.3- A escola
Cada escola possui uma história própria e um modo de existir na
comunidade – vila, bairro ou cidade – articula-se com pessoas que, de uma
forma ou de outra, contribuíram para sua construção. (SOFIA LERCHE org,
2002).
Conforme a população de uma vila, bairro ou cidade cresce,
naturalmente uma escola à de surgir para dar condições de atendimento às
necessidades educacionais desta comunidade em crescimento. Quando se
trata de uma escola pública, o número de envolvidos neste processo é ainda
maior. Pois envolve além da população, o poder público para tal realização do
espaço físico de aprendizado. A manifestação da população para a
concretização deste empreendimento educacional é imprescindível, para que
tal fato seja concluído com mais vigor.
A história da escola é intimamente ligada à comunidade, pois lá está a
realização de sonhos, faz parte da vida da comunidade, as campanhas de
vacinação, o período eleitoral do cidadão, o dia-dia das famílias passa pela
escola, cada um tem uma identificação particular e seus valores atribuídos à
escola.
1.3.1- A escola particular
A escola particular ou escola da rede privada de ensino como também
conhecida, tem uma abrangência de valores pouco menor, pois a construção
ou realização do empreendimento (espaço físico), a grande maioria das vezes
está ligada ao empenho de uma família ou de uma parceria econômica entre
pessoas (investidores, sócios). A maioria das escolas particulares no Brasil são
assim fundadas e estabelecidas. Por vezes, uma crise familiar, provocada por
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uma briga ou discussão entre entes familiares pode vir levar o fim da
instituição.
A escola particular está intimamente ligada à(s) família(s) envolvidas na
sua idealização, construção, administração etc. Devido esse tipo de gerência
administrativa, por vezes, este pode ser o impedimento ao sucesso, ao
crescimento ou à expansão da instituição no mercado. Pois a ‘família gestora’,
impede que funcionários, professores, pais, administradores ou gestores que
não fazem parte da ‘família gestora’, dêem sugestões para a instituição.
Formando assim uma barreira para às idéias de quem está de fora do círculo
familiar. Por vezes a família nem sequer possui administrador(es), gestor(es),
pedagogo(s); estão à frente apenas por serem donos do negócio, não por
serem profissionais capacitados para este fim. O ego, a vanglória, a falta de
humildade, de reconhecimento de suas carências profissionais na gestão
escolar, podem fazer a instituição desandar economicamente, passando por
crises financeiras, evasão escolar etc.
Por vezes o profissional capacitado que atua na instituição, como no
caso do professor, que possui uma certa experiência em outras instituições,
conhecimentos e formações múltiplas nas diferentes áreas em que atuam.
Existem profissionais das Ciências humanas, da natureza, exatas, artes, área
tecnológica, administrativa e que ainda possuem outros cursos de formação
acadêmica, como especializações, mestrado etc. Uma gama de profissionais
que possuem tamanha interdisciplinaridade em sua formação e experiência,
porém não são aproveitados para tal fim e suas sugestões sequer são aceitas
e/ou captadas.
1.3.2- A escola particular e sua construção
O ramo educacional particular (privado) também é composto por
escolas tradicionais principalmente de origem católica, estas seguem com rigor
os padrões estabelecidos, são famosas por sua grande severidade e
tradicionalismo. Foram muito comuns em épocas passadas, onde o ensino era
muito rígido e os alunos estudavam seriamente em classes que eram
separadas por gênero (masculino e feminino), e em regimes de colégios
internos. Hoje em dia ainda continuam com toda sua excelência, e ótimos
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índices apontados anualmente nas pesquisas. O público alvo são famílias
ricas, das classes dominantes, filhos de celebridades da mídia, estrangeiros
etc. Porém este tipo de estabelecimento não será considerado em nosso
estudo, devido seus padrões de excelência e ao público alvo em que está
focada e inserida.
Voltamos nossa pesquisa para a constituição da grande maioria dos
estabelecimentos de ensino privado, em que na sua construção do espaço
físico de fato, é feita por etapas. Geralmente era uma casa, ou um prédio e
depois devido ao crescimento da instituição, foi tomando outras proporções e
se transformando, pouco à pouco, até as configurações atuais. Não estamos
falando daquelas escolas tradicionais, como as citadas no parágrafo anterior,
que mais parecem palacetes ou castelos. Estamos falando de pequenas e
médias instituições que foram crescendo de acordo com o número de
clientes/alunos, aumentando aos poucos seu quadro de funcionários, com
dificuldades foram ganhando espaço nos bairros, adquirindo o respeito, maior
clientela, até tomarem as proporções que hoje se encontram. Com dificuldades
construíram espaços ‘individualizados’ como quadras, playground, pátios, salas
de vídeo, biblioteca, sala de informática e até mesmo salas de aula.
Para chegar a tal estrutura, passaram por obras de edificações, crises
orçamentárias, divisão de espaços, fazendo múltiplas tarefas em espaços
reduzidos. Como exemplos de pátio-quadra, pátio-quadra-playground,
bibliotecas-salas de informática, laboratórios de ciências-bibliotecas, enfim. As
escolas que passam por apertos no espaço físico e no orçamento sabem o que
é isso. E esta dificuldade não está somente ligada ao setor privado, mas
também escolas públicas por falta de verba para investir em obras de
infraestrutura e também devido a superlotação das escolas.
Como é o caso de interdições em alguns espaços físicos da escola, em
que algumas atividades precisam ser interrompidas por certos períodos de
tempo, podendo tomar grandes proporções às suas interdições e ausências de
atividades. Como exemplo de um refeitório em obras, uma quadra
poliesportiva, um laboratório de informática, ciências etc. é uma situação
constrangedora não só para o aluno que perde no aprendizado, mas para o
professor que deixa de ensinar na prática (e recebe duras críticas dos alunos),
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aos pais que sentem a carência na educação dos filhos e também são
cobrados pelos filhos, à direção escolar que também sofre com a pressão da
cobrança de pais, alunos, funcionários e professores há essas ausências de
espaços físicos e com a falta de infraestrutura adequada.
Tendo vivenciado tais frustrações na vida acadêmica, tanto como
aluno, como filho de gestor escolar, como professor. Como aluno da rede
pública - à carência de professores de algumas disciplinas importantes da
grade curricular básica; às obras em laboratórios de ciências e informática que
cancelaram muitas aulas práticas; como filho de gestor escolar - acabava
tomando conhecimento em casa das cobranças por parte dos pais, alunos e
funcionários das pendências da escola; como professor – a carência de
recursos materiais para trabalhar determinados assuntos; a falta de
infraestrutura adequada; trazendo impossibilidade a realização de algumas
atividades. Dentre estas citadas, ao ver um colega, professor de educação
física sem uma quadra poliesportiva para a prática de suas atividades, é uma
das quais o profissional sofre maior pressão por parte das cobranças dos
alunos. Devido esta ser uma atividade que envolve diversão, comunhão,
liberdade e muita energia no ambiente escolar.
1.4- A qualidade na escola
No que diz respeito à qualidade na escola segundo Saraiva (2003).
Investir na formação do professor e em programas
de formação continuada. Ter prédios escolares adequados,
bem equipados. Garantir um ensino de qualidade, rever a
gestão escolar, envolvendo mais as famílias e a
comunidade. Cumprir a missão da escola: formar
integralmente o cidadão, dando-lhe todos os instrumentos
para vencer os desafios da vida.
Baseado nisto o que observamos que a qualidade que se espera,
envolve uma série de fatores referentes a gestão escolar. O tipo de gestor que
temos, se atende às expectativas da comunidade da qual faz parte, que tenha
um certo envolvimento com as dificuldades que a família encontra, e porque
não a comunidade que está envolvida à sua clientela. A adequação dos prédios
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é de suma importância à qualidade escolar, visto que um prédio com
instalações indevidas e/ou perigosas gera risco aos alunos e funcionários. Os
equipamentos à serem instalados, além da qualidade destes, é importante
tomar cuidados com os serviços prestados no estabelecimento. Ter uma
manutenção preventiva dos equipamentos para não correr tais riscos. Levar em
consideração prioritária que o ‘negócio’ envolve pessoas, e a vida deve ser
respeitada e mantida, porque todos querem voltar para casa sãos e seus
respectivos familiares assim o esperam.
O preparo de funcionários, professores e gestores são importantes
para uma educação de qualidade. Não basta apenas a formação, mas os
treinamentos e reuniões de capacitação são imprescindíveis para a educação
de qualidade. Rever a gestão escolar colocando metas à serem cumpridas,
prazos à serem respeitados, sem exceções de funções/cargos ocupados ou
aspectos pessoais ligados a direção que por vezes atrapalham o andamento da
melhor gestão.
O mesmo zelo que as famílias empenham-se em casa, devemos ter
com seus entes queridos em nossas escolas. Seja ele, um aluno ou
funcionário, independente da função exercida, são vidas preciosas. As vezes
por um equipamento ou material mal instalado, pode trazer riscos aos
freqüentadores do cotidiano escolar, ocasionar acidentes e fazer vítimas.
1.5- O gestor como cooperador
Segundo Chaves (2000) “Ao respeitar a natureza humana, podemos
propiciar o crescimento das pessoas, estimulando a máxima utilização de seu
potencial”.
As pessoas crescem à medida que cooperamos através do respeito ao
ser humano. Os relacionamentos na gestão escolar devem privar por tal
respeito, hierarquia conquistada e exercida por merecimento e não imposta por
apenas ser um familiar ou dono do negócio. O que acaba prejudicando à
gestão e o desenvolvimento da instituição, quando o gestor sem formação e
capacitação para atuar, apenas como o dono do negócio, atropela as
formalidades da gestão sem prévia consulta técnica para não cometer
equívocos.
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Quando vemos uma boa gestão escolar privando pelo bom
funcionamento da instituição, bem como de sua equipe bem preparada e
disposta à realizar um trabalho de excelência. Muitas das vezes pensando
apenas nos lucros momentâneos e no acúmulo de capital através do negócio.
Se esquece dos investimentos necessários para se atingir retornos à curto,
médio e longo prazo através de uma gestão de grande eficácia por uma equipe
bem preparada. Dando o exemplo simples que podemos colocar, numa escola
localizada na cidade com calor intenso como o Rio de Janeiro – a instalação de
ar condicionado nas salas de aula – este simples equipamento poderia trazer
um certo investimento para o orçamento da escola. Porém o conforto e a
satisfação dos alunos, até mesmo como propagadores dos bons serviços
prestados, poderiam atrair mais alunos para o próximo semestre ou até mesmo
ao próximo ano letivo. O que iria reverter as despesas em curto período de
tempo. O que acontece é que aos olhos de uma gestão falha, ocorre a
percepção de um gasto, e não vêem o investimento de curto prazo que ocorre
para escola.
A cooperação do gestor precisa quebrar paradigmas, diminuir o espaço
entre a gestão escolar – alunos – pais – comunidade. Através de iniciativas
simples de conversa, ocorrem algumas trocas importantes para uma boa
gestão. O que pode ser um diferencial para os momentos da clientela no
ambiente escolar, fazendo deste momento (seja durante as aulas, intervalos ou
entrada e saída dos alunos), momentos mais alegres, harmônicos e animados.
1.6- Gestor escolar ideal
Segundo Morgado referente ao ambiente escolar (2002):
Mesmo antes de se conhecerem, professor e aluno
já têm expectativas ideais para a futura relação. O professor
vislumbra um aluno ideal, e o aluno vislumbra um professor
ideal.
Na citação acima, em que se fala da relação professor-aluno, podemos
colocar o gestor escolar no lugar do professor. Pois os alunos em sua grande
maioria, colocam a figura do gestor escolar, como professor. E o gestor escolar
por sua vez assume esse papel de educador, facilitador, conselheiro, amigo,
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responsável etc. Neste ambiente escolar, criam-se expectativas das melhores
possíveis. O gestor de possuir os melhores alunos, e os alunos por sua vez, os
melhores professores e gestores. Essa relação não pode ser frustrada!
Principalmente por parte de uma boa gestão escolar. Se diagnosticamos um
aluno que frustra esta expectativa, à todo tempo devemos estar na tentativa de
colocarmos este aluno ‘no trilho’, ou naquele que seja o caminho à ser seguido
para o ‘aluno ideal’. Já o gestor, quando diagnosticado uma certa insatisfação
por parte dos alunos, seja por uma palavra ou estratégia da gestão que não foi
bem aceita pelos alunos, é melhor reverter o quanto antes a situação de forma
amigável, simpleza e cordial. Quando não, é melhor deixar o tempo agir, e este
gestor ‘sair de cena’ e quando voltar à ação, apagar de vez aquela imagem
ruim deixada aos alunos.
A intolerância, a falta de educação e respeito para com os alunos (por
parte de um membro da equipe da gestão escolar), frustra não só a clientela,
mas os funcionários, professores, como também prejudica o clima como um
todo do ambiente escolar. Por exemplo, uma atitude falha, com um bom aluno,
ou aquele aluno que é carismático. Pode fazer com que toda equipe de
funcionários, ou até mesmo todos alunos criem antipatia pela pessoa do gestor
ou pela equipe da gestão escolar, quando esta não demonstra contrariedade
pelo fato ocorrido.
O bom gestor, ou o gestor escolar ideal, deve procurar satisfazer as
carências da clientela, auxiliar a equipe de funcionários e professores. Ser
humilde, compreensível, humanizado, manso, carinhoso etc. Esses valores são
muito importantes, atraem pessoas, amenizam situações, trazem harmonia e
unem os grupos envolvidos, servem de bom exemplo e caráter aos cidadãos
em formação no ambiente escolar.
1.7- Integração da equipe
Segundo CHAVES (2000):
A integração entre participantes é um grande fator
de sucesso na formação de equipes.
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Sendo o crescimento das pessoas o principal
objetivo deste sistema, é preciso verificar se a equipe está
se tornando mais eficiente, mais criativa e mais integrada.
A integração começa pela busca individual de ser
aceito pela equipe, vai evoluindo para identificar alguém
mais afinado com ele para finalmente se integrar à equipe e
dar atenção às regras, objetivos e tarefas.
A integração agrega valores, forma uma aliança entre a equipe, é um
diferencial para o grupo. As pessoas crescem, de forma que a equipe avança e
torna-se mais capacitada e eficiente. Começa através dos valores individuais e
vai tomando proporções maiores e atingindo o todo. Tornando a equipe mais
forte, bem preparada e focada no sucesso. A satisfação pessoal é necessária,
precisa-se de um investimento do empregador, à medida que as metas são
alcançadas, é preciso haver premiações, confraternizações, momentos de
gratificações aos que alcançam os resultados.
Neuza Chaves, diz: “Embora não se trate de uma promoção direta da
organização é importante reforçar e patrocinar as iniciativas que favoreçam a
integração.” Por mais que não haja a mudança de cargos e salários, as
premiações e festividades são importantes para o crescimento e
desenvolvimento da integração do grupo. Fazem o reconhecimento pessoal, os
valores são resgatados e o profissional sente motivação pela evolução na
carreira, retira-se o comodismo da equipe e tende ao crescimento empresarial.
Para que a integração ocorra, certas necessidades da equipe precisam ser
satisfeitas. Para estas medidas de satisfação não são necessárias ‘gastos
faraônicos’, basta uma melhoria no ambiente de trabalho, ser colocado como
relevante os momentos de festividades, colocar um bom cardápio à mesa do
profissional no seu dia-dia? Sim! Um profissional satisfeito produz mais e
melhor. Estipular datas comemorativas; aniversariante do mês; funcionário de
destaque da semana; colocar um pacote de benefícios atrativos etc. Fazem da
instituição um diferencial e agregam valores rumo ao sucesso.
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Capítulo II- O Sistema de Gestão QSMS
O termo ‘Gestão’ está associado a um conjunto de
práticas gerenciais, implementação de ferramentas e
metodologias necessárias ao processo de planejamento,
avaliação, controle e monitoramento do complexo sistema
produtivo. Assim, Sistema de Gestão é uma forma
sistemática, organizada e planejada de conduzir as políticas
organizacionais para que seja possível alcançar os objetivos
e metas corporativas que atendam as partes interessadas.
(MORAES, 2013)
As ferramentas do Sistema de Gestão são processos diferenciais às
organizações. A sigla QSMS faz a junção de áreas referentes ao Sistema de
Gestão – Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança. Antes separadas por
setores, o que dificultava sua inter-relação nas corporações. Podem ser
nomeadas de diferentes formas, de acordo com a empresa, modificando as
siglas, separando em outros setores em determinadas corporações. Como por
exemplo – SMS – Segurança, Meio Ambiente e Saúde; QSMSR - Qualidade,
Saúde, Meio Ambiente,Segurança e Responsabilidade Social; QHSE - são as
iniciais das palavras inglesas Quality (qualidade), Health (saúde), Safety
(segurança), Environment (ambiente) etc.
Mesmo tendo sido traduzido na década de 1990, à partir das empresas
transnacionais, nos dias atuais, é conhecida por pequena parte da população o
que de certa forma dificulta os empreendimentos de menor porte. Podemos
perceber que a aplicação da Gestão QSMS é importante nas empresas que
praticam e que almejam a qualidade em seus processos ser um diferencial
competitivo no mercado.
Segundo Cardella (1999) apud Araújo (2002), gestão é o ato de
coordenar esforços de pessoas para atingir os objetivos da organização. A
gestão eficiente e eficaz é realizada de modo que as necessidades e os
objetivos das pessoas sejam consistentes e complementares aos objetivos das
organizações a que estão vinculadas.
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Pode ser definido como o conjunto de instrumentos inter-relacionados e
interdependentes que uma organização faz uso para planejar, operar e
controlar suas atividades afim de alcançar seus objetivos.
2.1- Sistema de Gestão da Qualidade - SGQ
A Gestão da Qualidade é uma das principais bases
da Engenharia de Produção. A Qualidade tem papel
importante tanto no âmbito organizacional, como na
governança ou requisito de ingresso em cadeias produtivas
e, é também utilizada como mecanismo regulador do
comércio entre países, sob a forma de barreiras técnicas.
Excelência operacional e gerencial passa a ser
requisito para competição em nível global. Esta demanda,
fez com que as grandes companhias enxergassem a área
de Qualidade como um aspecto crítico. No processo de
inovação, a qualidade também contribui para o
desenvolvimento de novos produtos e serviços, por meio de
suas técnicas de controle de qualidade off line, que dão
suporte ao desenvolvimento de produtos robustos e
confiáveis.
Apesar da área de Qualidade já estar consolidada,
a constante evolução dos processos produtivos, assim como
a crescente importância do setor de serviços na matriz
macroeconômica e o aumento de complexidade das cadeias
produtivas têm lançado novos desafios aos pesquisadores
e as grandes companhias para a criação e adequação dos
modelos, ferramentas e técnicas dessa área. É importante
ressaltar, que a abordagem de gestão com enfoque na
sustentabilidade e responsabilidade social complementa o
cenário de desafios que pode ser estudado por meio da
Gestão da Qualidade.
A área da Qualidade, embora tenha forte
embasamento na área de teoria dos sistemas, adota
didaticamente a subdivisão em Gestão e Engenharia da
Qualidade. Essa segmentação remete ao repertório central
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de modelos, ferramentas e técnicas utilizados nas análises
(FERREIRA, 2012).
Ao entrar no mercado de trabalho no ano de 2004, por ingressar na
indústria, no cotidiano de trabalho, houve um ‘confronto’, (se assim podemos
chamar), com a setor da Qualidade. Os termos comuns naquela experiência
(tratando-se de produtos de uma indústria de bebidas) eram: em análise;
retrabalho; reprovado; despejo; liberado etc. Para o jovem-aprendiz, leigo,
descobria-se ali um setor que atrasavam os processos, prejudicava a Logística
da empresa, condenando seus produtos antes mesmo de irem ao estoque ou
saírem da fábrica. Achava-se o setor da Qualidade como uma ‘pedra no
caminho’ da Logística, setor ao qual prestava serviços. Porém ao observar a
questão como consumidor e/ou cliente, fazendo essa reflexão; chegasse ao
bom senso do porquê do setor da Qualidade para a empresa e de sua
importância para o mercado empresarial.
Numa segunda experiência, agora na indústria metalúrgica, por
observar ainda mais a intervenção do setor da Qualidade, mais
questionamentos surgiam à respeito deste setor que ‘travava’ tanto no
cotidiano da empresa. Os termos comuns desta vez no ambiente metalúrgico
eram: tratamento térmico, retrabalho, área de análise, área de rejeito, área de
sucata, área de modelos etc. Porém por se tratar de um ambiente fabril de
menor porte, a vivência era maior com o dia-dia do setor da Qualidade e a
proximidade com este, causava uma boa impressão, observando os valores do
setor da Qualidade e sua importância para a empresa no mercado, colocando-
a em destaque devido tais procedimentos de excelência.
2.2- ISO 9000 e sua evolução
ISO é a sigla da Organização Internacional de Normalização
(International Oraganization for Standardzation), com sede em Genebra na
Suíça e que cuida da normalização/normatização em nível mundial. Esta
família de normas estabelece requisitos que auxiliam a melhoria dos processos
internos, a maior capacitação dos colaboradores, o monitoramento do ambiente
de trabalho, a verificação da satisfação dos clientes, colaboradores e
fornecedores, num processo contínuo de melhoria do sistema de gestão da
22
qualidade. Aplicam-se a campos tão distintos quanto materiais, produtos,
processos e serviços.
A adoção das normas ISO é vantajosa para as organizações uma vez
que lhes confere maior organização, produtividade e credibilidade - elementos
facilmente identificáveis pelos clientes -, aumentando a sua competitividade
nos mercados nacional e internacional. Os processos organizacionais
necessitam ser verificados através de auditorias externas independentes.
A ISO editou a série 9000 com o objetivo de estabelecer critérios para
a implantação de Sistemas de Garantia da Qualidade. A primeira versão criou
uma estrutura de três normas sujeitas a certificação: A ISO 9001, ISO 9002 e
ISO 9003. A ISO 9000 funcionava como uma espécie de guia da norma mais
aplicada ao segmento da empresa. A ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas) emitiu a primeira tradução da série no Brasil e nomeou como NBR
19000. Em 1994 houve revisão da série, mas sem grandes novidades e
alterações, foi feito alguns esclarecimentos, mantendo a mesma estrutura
base. Posteriormente a ABNT revisou as normas brasileiras, e passou a utilizar
o nome “série NBR ISO 9000”, em conformidade com outros países. No ano
2000 houve uma reformulação total da série e passou-se a adotar apenas a
ISO 9001, como requisito para certificação.
Em 2005 houve uma nova edição da norma descrevendo os
fundamentos de sistemas de gestão da qualidade que, no Brasil, constituem o
objeto da família ABNT NBR ISO 9000, e definindo os termos a ela
relacionados. É aplicável a organizações que buscam vantagens através da
implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade.
Em 2008 foi feita a atual versão da norma, aprovada no fim do ano, foi
elaborada para apresentar maior compatibilidade com a família da ISO, e as
alterações realizadas trouxeram maior compatibilidade para as
suas traduções e consequentemente um melhor entendimento e interpretação
de seu texto.
2.3- Sistema de Gestão Ambiental – SGA
Já faz alguns anos que o assunto - Meio Ambiente, entrou em pauta e
acabou tomando destaque no mundo corporativo. As empresas passaram a
23
destinar parte da embalagens de seus produtos, para uma comunicação sobre
a forma em que tratam a natureza. As palestras, cursos e treinamentos
tornaram-se comuns no meio empresarial. Surgem a mídia-verde e o maketing-
verde, voltando-se para a sustentabilidade em seus processos produtivos e
comerciais. O que de certa forma agrega valor e atrai público voltado a esse
seguimento. Com os avanços dos conhecimentos, da tecnologia e das leis
rigorosas ao Meio Ambiente, o cidadão/consumidor passa a ficar mais
exigente e/ou criterioso. Através dessa ‘onda sustentável’, surgem novos
nichos de mercado, que por vezes contribuem para uma melhoria ao
tratamento da natureza e/ou sua relação com o homem.
As empresas logo passaram a investir mais no cuidado à natureza, no
tratamento de seus resíduos (líquidos, sólidos e gasosos). Passaram a planejar
estratégias mais sustentáveis de Logística. Como rotas traçadas por seus
caminhões ou meios de transportes mais adequados, tipos de combustíveis
utilizados, modo de distribuição mais adequado para cada região ou produto ou
serviços prestados etc.
Tais medidas adotadas aos processos produtivos, trazem retorno à
curto, médio e longo prazo, nota-se que tratar do meio ambiente é rentável.
Percebe-se que utilizar as técnicas sustentáveis nos processos produtivos é
economicamente viável, ambientalmente correto e socialmente aceitável. O
que gera uma corrente positiva à empresa, agregando valor a instituição,
reduzindo os custos e aumentando a satisfação das pessoas envolvidas direta
ou indiretamente (empregados e comunidade). Os avanços tecnológicos
permitem cada vez mais as empresas investirem no reaproveitamento de
recursos naturais, colocando em prática os 3 R’s da sustentabilidade (reduzir,
reutilizar e reciclar). Sendo ambientalmente correta, cumprindo as leis
ambientais vigentes, trás benefícios quanto aos riscos de multas e facilidade na
obtenção de licenças vinculadas aos órgãos ambientais.
A Gestão Ambiental faz parte do Sistema de Gestão de uma
organização para obter efeitos positivos através da boa prática ambiental,
reduzindo ou eliminando os problemas de sua operação, ou evitando o
surgimento dos mesmos.
24
2.4- ISO 14000 e sua evolução
O modelo de Gestão baseado na série ISO 14000 surgiu na década de
90 e foi revisada em 2004. Essa revisão visa facilitar sua integração com a
NORMA ISO 9001 e associar a melhoria contínua ao desempenho ambiental.
Como define a própria ISO 14001:
Essa NORMA baseia-se na premissa de que a
organização irá, periodicamente, analisar e avaliar seu
sistema de Gestão ambiental, para identificar oportunidades
de melhoria e implementá-las.
Quando implantado o Sistema de Gestão da Qualidade a implantação
do Sistema de Gestão Ambiental fica facilitado. Tendo em vista que as normas
foram revistas e adaptadas para a implantação conjunta do Sistema de Gestão
Integrado. Afim de favorecer a aplicação destes sistemas nas organizações.
O levantamento de aspectos e a avaliação de impactos ambientais são
importantes para contemplar os aspectos das atividades em que a organização
está envolvida, seja no passado antes da instalação, atividades do presente e
do futuro das instalações e operações da organização, incluindo as condições
normais e anormais decorrentes ou de suas possíveis situações de
emergências, acidentes e/ou possíveis impactos ambientais ligados as suas
atividades.
2.5- Ciclo PDCA
O PDCA é o principal método da Administração
pela Qualidade Total nas organizações , tendo sido criado
por volta de 1920 pelo estatístico norte-americano Walter A.
Shewhart. O significado dessa abreviatura é Plan, Do,
Check, Act – Planejar, Fazer, Verificar, Agir.
A ferramenta é aplicável não apenas uma vez em determinado
processo, mas, sucessivas vezes, de forma continuada para que a mudança
seja concretizada. Vale ressaltar que o PDCA deve sempre começar com a
definição de uma meta, como uma linha de chegada.
25
Figura 1 – Ciclo PDCA – (extraída de www.google.com.br/imagens,
2014)
ü Plan (Planejar) – deve ser detectado um problema, uma
deficiência ou uma possibilidade de melhoria no sistema de
gestão. Onde se quer chegar? Quais são os objetivos
ü Do (Fazer) – é importante que tudo que foi planejado seja
executado com fidelidade. As causas dos problemas devem ser
bloqueadas.
ü Check (Verificar) – verificar o que deu certo ou errado no
programa elaborado. Devem ser comparados os resultados
alcançados até o momento e verificadas as diferenças entre o
que foi planejado e o que foi realizado.
ü Act (Agir) – nesta etapa, é preciso se basear no resultado
verificado na etapa anterior. Havendo problema, deve-se
proceder com correção para que tal fato não se repita. É preciso
26
estabelecer as ações que precisam ser implementadas, sejam
elas corretivas, preventivas ou padrão.
O PDCA é uma ferramenta de gestão importantíssima muito utilizada
para a integração das NORMAS ISO, justamente as últimas atualizações
destas NORMAS foram feitas afim de facilitar os processos do Sistema de
Gestão das Organizações.
“Após a conclusão da última fase do processo, é interessante planejar
ações futuras para girar o PDCA e ter um sistema cada vez mais maduro e
consistente” (GIOVANNI MORAES, 2013).
2.6- Sistema de Gestão de Saúde e Segurança
do Trabalho – SGSST
“Os níveis de melhorias das condições de segurança e saúde no
trabalho demonstra claramente que estas melhorias resultaram em ganhos
maiores de produtividade” (MORAES, 2013).
De acordo com a afirmativa citada anteriormente, as melhorias
destinadas a segurança e saúde do trabalhador, promovem bem estar e
qualidade do trabalho, um trabalhador sabendo que o seu ambiente de trabalho
é levado à sério pelo empregador - que elimina os riscos à saúde e segurança.
Tornando seu dia-dia mais harmonioso e produtivo, prestando um bom serviço
àquele que o trata com dignidade e respeito e priva pela sua saúde e
segurança.
As empresas hoje em dia, acompanhando o processo evolutivo da
humanidade, que buscam capacitação e conhecimento à todo tempo, estão
focadas no elemento humano. Este cada vez mais conhecedor dos seus
direitos e deveres, participante como cidadão, crítico e educado que é na
atualidade. As corporações evoluem conforme o ritmo acelerado às impõem.
Para não ficarem ultrapassadas, avançam em medidas voltadas as suas
responsabilidades.
A segurança e a saúde do trabalhador, devem ser vistas de forma
organizada e planejada abrangendo todas as áreas da estrutura da
organização, envolvendo todos os trabalhadores, desde aqueles da linha de
27
produção à alta direção da empresa, garantindo a prevenção de acidentes e de
possíveis doenças ocupacionais.
Segundo MORAES (2013), sobre o desempenho do Sistema de
Gestão SST:
O aumento das diferentes formas de emprego como
por exemplo, o trabalho doméstico, terceirização ou
contratação de autônomos de curto prazo podem afetar
negativamente o desempenho do sistema de gestão SST.
Estas relações de trabalho podem resultar em
procedimentos menos rigorosas resultando num aumento
das taxas de acidentes.
Devido ao procedimentos adotados nas terceirizações, trabalhos
domésticos ou contratações de autônomos, onde são estabelecidos requisitos
mínimos previstos em contratos e exigência mínima de qualificação, o público
alvo são de trabalhadores com o menor conscientização sobre os direitos
trabalhistas, o que são os possíveis efeitos negativos da terceirização.
Os trabalhadores destes grupos acabam por estar expostos aos
maiores riscos. Em muitos casos, deve-se à baixa qualificação, informalidade,
ausência de identificação dos riscos, falta de garantia e a acesso aos direitos
individuais e coletivos estipulados por organizações geralmente de pequeno e
médio porte. Devido estas situações a terceirização deve ser tão cobrada
quanto a organização contratante dos serviços, através dos rigores da lei e das
medidas do sistema de gestão SST, para que os riscos sejam eliminados e não
ocorram envolvidos em acidentes sejam eles trabalhadores diretos ou indiretos
da organização.
Os fatores que podem dificultar a implementação e o amadurecimento
do sistema de gestão SST, incluem aspectos de ordem econômica, conflitos de
interesse e comportamental. O fator limitador muitas vezes envolve dificuldades
entre as áreas/cargos da corporação em busca de compromisso e atitude. É
preciso tomar decisões e boa vontade gerencial para implementar com
qualidade um Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho –
SGSST.
28
2.7- OHSAS 18001
Esta Norma da Série de Avaliação da Segurança e
Saúde Ocupacional – Occupational Health and Safety
Assessment Series (OHSAS), é a norma reconhecida para
os sistemas de gestão da Saúde e Segurança Ocupacional,
com base na qual seus sistemas de gestão são avaliados e
certificados (MORAES, 2013).
O termo em inglês “Occupational Health and Safety” significa
“Segurança e Saúde Ocupacional”. Esta expressão é a mais adequada, sendo
também mais utilizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego no Brasil. A
OHSAS foi criada com intuito de ser compatível as NORMAS ISO 9001
(Qualidade) e ISO 14001(Ambiental), para integrar os sistemas de gestão.
A última atualização da OHSAS 18001 foi em 2007, ela visa fornecer
as organizações elementos de um sistema de gestão eficaz, que possa ser
integrado aos outros requisitos de gestão e alcançar seus objetivos de Saúde e
Segurança Ocupacional. A OHSAS não garante o término dos acidentes,
entretanto, existe uma grande expectativa de redução nos índices de
acidentes.
Dentre as contribuições da OHSAS 18001 para redução de acidentes
nas empresas podemos citar, segundo Giovanni Moraes (2013):
ü Sedimentação de valores de Saúde e Segurança no Trabalho;
ü Revisão dos aspectos técnicos e legais;
ü Reforço das responsabilidades dos gerentes;
ü Aumento do nível de atenção;
ü Elaboração de um programa organizado de SSO;
ü Revisão e elaboração de procedimentos de SSO;
ü Melhoria no processo de qualificação e conscientização dos
trabalhadores;
ü Formação de auditores internos;
ü Implementação de auditorias;
ü Análise crítica contínua;
ü Monitoramento dos indicadores reativos e proativos.
29
A OHSAS pode ser aplicada em todos os tipos e portes de
organizações em diferentes condições geográficas, culturais e sociais. Permite
a promoção de boas práticas de SSO, sendo essas adequadas as limitações
das organizações. O seu processo sendo bem-sucedido de implementação,
atende aos interesses e objetivos do mercado e dos clientes.
30
Capítulo III- Sistema de Gestão Integrados em
Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e
Segurança na Gestão Escolar
Pensando na implementação do Sistema de Gestão Integrados em
QSMS na Gestão Escolar, como uma excelente alternativa para eliminar os
riscos à saúde e a segurança no âmbito escolar, melhorar a qualidade dos
serviços prestados à clientela e por em prática medidas mais sustentáveis e
harmoniosas ao meio ambiente. Tendo em vista que este sistema de gestão
pode ser posto em prática em organizações de diferentes portes e públicos.
Na Gestão Escolar da rede privada em que estamos focando este
trabalho, vemos um nicho de mercado bastante atrativo, devido tamanho
desconhecimento do assunto e principalmente observando que existe lei de
caráter nacional que rege principalmente a saúde e a segurança nas escolas
(Lei Federal nº 12.645, de 16 de maio de 2012) que estará em anexo. Além de
colocarmos mais um assunto interdisciplinar disponível para formação dos
futuros cidadãos que compõe o corpo discente escolar.
Esta Lei Federal citada (12.645), institui um dia no ano letivo (dia 10 de
outubro), dedicado à segurança e à saúde nas escolas. Esta Lei evidencia a
participação público-privado na realização das atividades pré-estabelecidas.
Tais como: palestras; concursos de frase ou redação; eleição de cipeiro
escolar; visitação em empresas. Pondo em prática estas medidas seria um
grande avanço para a sociedade brasileira, pois estas atividades que são
praticadas comumente em cursos técnicos, estágios, treinamentos
organizacionais etc. Representariam um salto grandioso na educação, tendo
em vista a formação do cidadão/profissional, este não estaria na ‘fila de espera’
do conhecimento, pois quando chegasse nesta fase ele já teria aprendido a
introdução e algumas metodologias relacionadas à Gestão da Segurança e
Saúde no ambiente de trabalho.
3.1- As perspectivas à Lei 12.645
Esta Lei Federal 12.645 que foi instituída em 16 de maio de 2012,
destina o dia 10 de outubro uma data do ano letivo, voltada para que alunos e
31
professores façam reflexões através de atividades ligadas à Segurança e
Saúde dos trabalhadores e sua relação com a escola. Sendo uma ótima
oportunidade para a Gestão Escolar começar a trabalhar o Sistema de Gestão
Integrados QSMS.
Segundo dados da Previdência Social, o número de
acidentes de trabalho registrados no Brasil aumentou de
709.474 casos em 2010 para 711.164 casos em 2011.
Também foram registrados 2.884 óbitos nesse ano. Houve
ainda um aumento da acidentalidade envolvendo jovens de
até 19 anos, de 22.971 para 23.850 no mesmo período. São
66 acidentes de trabalho por dia nessa faixa etária.
(FUNDACENTRO – Ministério do Trabalho e Emprego).
Essa realidade pode ser mudada, não só aplicando multas às
empresas, mas também passando pela educação de base em nosso país,
alertando os cidadãos em fase de formação, para quando este for adulto, já
será familiarizado com os assuntos referentes a Gestão organizacional, sendo
um profissional informado e bem formado.
Segundo PEIXOTO (2013):
Se nossos alunos, futuros trabalhadores passarem
pela escola e só descobrirem que podem reivindicar um
ambiente de trabalho decente e ajustado às normas quando
ingressarem no mercado de trabalho, eles talvez não
tenham tempo para fazê-lo, pois, de acordo com as
estatísticas oficiais, muitos são ceifados por acidentes antes.
Sabendo destas péssimas estatísticas referentes aos acidentes de
trabalho a cada ano no Brasil, o despreparo, a má qualificação são alguns dos
indicadores para que tal fato se concretize. Muitos destes que perdem suas
vidas, ou membros de seu corpo no ambiente de trabalho brasileiro, são
jovens, que poderiam antes mesmo de ingressarem no mercado de trabalho
terem uma boa formação. Porém o tempo da vida acadêmica escolar do
brasileiro, não é aproveitado com êxito, dando enfoque necessário à segurança
e saúde. Uma solução a médio e longo prazo, seria a melhor formação e
esclarecimento dos riscos e perigos que envolvem o mercado de trabalho.
32
3.2- As pesquisas referentes ao Sistemas de
Gestão Integrados QSMS
O trabalho de pesquisa foi aplicado em apenas duas escolas da rede
privada de ensino, ao qual atuo como professor de Geografia. Participaram da
pesquisa, alunos do ensino Fundamental - 9º ano (antiga 8ª série) e do ensino
Médio (antigo 2º grau). Os alunos responderam às questões objetivas
referentes às NORMAS ISO 9001; 14001 e NBR OHSAS 18001; ao significado
do Sistema de Gestão QSMS e à sua prática na Gestão Escolar.
Figura 2 – Gráfico de pesquisa ISO 9001 (FELIPE VASCO, 2014)
Esta primeira pergunta da pesquisa, assim como a série que segue
neste questionário, foram feitas de forma objetiva (sabendo do possível
desconhecimento aos assuntos). Logo na primeira etapa de perguntas do
questionário, observamos tamanho desconhecimento, com 100% dos alunos
afirmando não terem ouvido falar da NORMA ISO 9001 (Qualidade). Alguns
destes alunos que participaram da pesquisa, devido a idade são concluintes do
Ensino Médio, maiores de idade, até mesmo candidatos ao sistema de
habilitação do DETRAN, candidatos à concursos públicos e exames de nível
nacional como ENEM. Sem contar que no mundo globalizado atual, onde a
tecnologia está na palma das mãos, até mesmo os alunos mais novos que já
fazem compras pela internet, adquirem produtos, são consumidores de fato e
0%
100%
Você já ouviu falar da NORMA ISO 9001?SIM NÃO
33
deveriam ter passado despercebidos por esta NORMA ISO essencial ao
mercado produtivo de peças, produtos e equipamentos (principalmente os
eletrônicos).
Outra expectativa frustrada ao conhecimento desta norma por parte
dos alunos que participaram da pesquisa, foi devido ao marketing exagerado e
ilegal que era feito por parte de algumas empresas, que há alguns anos atrás
utilizavam esta certificação da NORMA ISO como um atrativo por seus serviços
de excelência e Qualidade.
Figura 3 – Gráfico de pesquisa ISO 14001 - (FELIPE VASCO, 2014)
Esta segunda pergunta objetiva do questionário de pesquisa, manteve
o resultado estatístico da pergunta anterior, com 100% dos alunos nunca terem
ouvido falar da NORMA ISO 14001 (Meio Ambiente). Mostrando mais uma falta
de atenção dos discentes a um tema tão comum nos dias atuais – Meio
Ambiente.
0%
100%
0
10
20
30
40
50
SIM NÃO
Títu
lo d
o Ei
xo
Você já ouviu falar da NORMA ISO 14001?
Você já ouviu falar da NORMA ISO 14001
Figura 4 – Gráfic
A terceira pergunt
sobre a NBR OHSAS 180
anteriores, com 100% de d
Figura 5 – Gráfico
0
SIM
NÃO
0%
Você já
Você sao Sis
Gráfico de pesquisa OHSAS 18001 - (FELIP
2014)
ergunta objetiva da pesquisa questionava o c
S 18001. Tendo se repetido as estatísticas d
% de desconhecimento dos discentes.
áfico de pesquisa Sistema de Gestão Integ
- (FELIPE VASCO, 2014)
20 40 60
100%
cê já ouviu falar da NORMA NBROHSAS 18001?
Você já ouvNORMA NB18001?
9%
91%
cê sabe o que é, ou para que servo Sistema de Gestão Integrados
QSMS?
34
ELIPE VASCO,
va o conhecimento
icas das respostas
Integrados QSMS
NBR
ouviu falar da NBR OHSAS
serve os
SIM
NÃO
35
Esta quarta pergunta da pesquisa além de ser objetiva, tinha como
opção para o aluno a justificativa em caso afirmativo do seu conhecimento. E
nos trouxe a surpresa de obtermos respostas positivas ao conhecimento do
Sistema de Gestão Integrado. Estes alunos ao justificarem seu conhecimento,
alegaram serem filhos de Técnicos de Segurança, Enfermeiros do Trabalho ou
por ter ouvido falar através dos pais que atuam em grandes corporações e/ou
possuem atividades voltadas a este Sistema de Gestão Integrados.
Figura 6 – Gráfico de pesquisa Sistema de Gestão Integrado
praticado na Gestão Escolar - (FELIPE VASCO, 2014)
A quinta e última pergunta voltada aos discentes, era destinada a
confirmação do conhecimento da Lei Federal 12.645 que institui um dia
dedicado à segurança e à saúde nas escolas, além de saber se os alunos
estavam cientes que este Sistema de Gestão se concretizado pode trazer
benefícios à escola como um todo (pais, alunos, comunidade, funcionários).
Sendo que as justificativas não foram respondidas como o esperado. Os 9%
que responderam sim a pergunta, não justificaram sua resposta de forma
coerente, falando à respeito da prática deste Sistema de Gestão Integrado na
9%
91%
Você sabia que esse Sistema de Gestão Integrado pode ser praticado
na sua escola e que pode trazer melhorias para o seu dia à dia?
SIM
NÃO
36
escola ou das melhorias envolvidas neste processo de implementação. Tal
erro na justificativa, nos fazem refletir a importância de levar estes assuntos
ligados ao Sistema de Gestão Integrados com maior profundidade e
liberalidade por parte da equipe gestora, afim de aprimorar didaticamente estes
conhecimentos aos alunos, enriquecendo o saber e fazendo cumprir à boa
prática na formação do cidadão e/ou profissional preparado para o mercado de
trabalho e para vida.
37
Considerações Finais
Por meio da aplicação do Sistema de Gestão Integrados Qualidade,
Saúde, Meio Ambiente e Segurança, podemos transformar o ambiente de
trabalho focado, consciente e participante, fazer um melhor atendimento ao
cliente e tornar o negócio mais rentável e bem sucedido.
Através do planejamento deste trabalho acadêmico, podemos fazer
observações sobre a atualidade da Gestão Escolar, os desafios à serem
enfrentados no cotidiano e os atributos que envolvem o Gestor/Educador, como
propagador de boas iniciativas, afim d a implementação do Sistema de Gestão
Integrado em Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança.
Independentemente do porte da organização, o trabalho precisa ser levado à
todas as áreas, sem levar em conta a função/cargo ocupado, do auxiliar ao
gerente, do aluno ao diretor (na Gestão Escolar) todos devem estar incumbidos
com o bem-estar e o sucesso da corporação.
Conclui-se que a excelência da Gestão QSMS deve identificar os
perigos, avaliar os riscos, estabelecer uma metodologia pró-ativa, considerar as
experiências operacionais da organização, determinar os controles necessários
para minimizar a probabilidade de ocorrência de incidentes, visar a qualidade
plena de seus produtos e serviços, ter o enfoque ambiental, buscar as devidas
certificações das normas necessárias ao sucesso da organização.
38
Anexos
LEI Nº 12.645, DE 16 DE MAIO DE 2012.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Esta Lei institui um dia dedicado à segurança e à saúde nas escolas.
Art. 2o É instituído o dia 10 de outubro como o Dia Nacional de Segurança e de Saúde nas Escolas.
Parágrafo único. Na data de que trata este artigo, as entidades governamentais e não governamentais poderão, em parceria com as secretarias municipais e estaduais, desenvolver atividades como:
I - palestras;
II - concursos de frase ou redação;
III - eleição de cipeiro escolar;
IV - visitações em empresas.
Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 16 de maio de 2012; 191o da Independência e 124o da República.
DILMA ROUSSEFF Aloizio Mercadante Alexandre Rocha Santos Padilha
Este texto não substitui o publicado no DOU de 17.5.2012
39
Modelo de questionário para pesquisa
Responda com sinceridade aos itens à seguir, sempre que a
resposta for SIM, justifique:
1- Você já ouviu falar da NORMA ISO 9001? ( ) SIM ( ) NÃO
Justificativa:_____________________________________________________
_______________________________________________________________
2- Você já ouviu falar da NORMA ISO 14001? ( ) SIM ( ) NÃO
Justificativa:_____________________________________________________
_______________________________________________________________
3- Você já ouviu falar da NORMA NBR OHSAS 18001? ( ) SIM ( ) NÃO
Justificativa:_____________________________________________________
_______________________________________________________________
4- Você sabe o que é ou para que serve o Sistema de Gestão Integrados QSMS?
( ) SIM ( ) NÃO
Justificativa:_____________________________________________________
_______________________________________________________________
5- Você sabia que esse Sistema de Gestão Integrado pode ser praticado na Gestão da sua escola e que ele pode trazer melhorias para o seu dia à dia?
( ) SIM ( ) NÃO
Justificativa:_____________________________________________________
_______________________________________________________________
40
Entrevista com o coordenador e/ou diretor escolar
1- Você sabe o que é o Sistema de Gestão Integrado QSMS? _______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
2- Você sabia que esse Sistema de Gestão Integrado pode ser praticado
na gestão da sua escola, e trazer melhorias para o seu negócio?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
3- Você conhece a LEI 12.645 (publicada em 16/05/2012), e o que ela institui? _______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
41
BIBLIOGRAFIA
MORAES, Giovanni. Elementos do Sistema de Gestão de SMSQRS - Sistema de Gestão Integrada – 2. ed. – Ed. GVC, Rio de Janeiro, 2010.
DAVIS, Cláudia [et al.]; Sofia Lerche Vieira (org.) Gestão da Escola –Ed. DP&A, Rio de Janeiro, 2002.
LUCK, Heloísa [et al.] A Escola Participativa – 6. ed. – Ed. DP&A, Rio de Janeiro, 2002.
FERREIRA, Denisio Caetano, 2012. “QSMS: Peça Fundamental no Processo Produtivo” - disponível em: http://www.avm.edu.br/monografias
Acesso no dia 10 de Janeiro de 2014.
LUFT, Mini Dicionário – São Paulo: Scipione,1991.
ODETE, Medauar (org). Lei 9.795, Educação Ambiental. In. Coletânea de
Legislação Ambiental / Constituição Federal. Revista dos Tribunais, 2010.
LAROSA, Marco Antonio. AYRES, Fernando Arduini. Como Produzir uma
Monografia. 7. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2008.
Imagem PDCA – disponível em: http://www.google.com.br/imagens
Acesso no dia 04 de Janeiro de 2014.
Normas ABNT – disponível em: http://www.abnt.org.br
Acesso no dia 08 de Janeiro de 2014.
PEIXOTO, 2013 – disponível em: http://www.fundacentro.gov.br/noticias/detalhe-da-noticia/2013/10/cartilha-leva-seguranca-e-saude-as-escolas
Acesso no dia 12 de Janeiro de 2014.
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