UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ Dra. Soraya Machado
TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE EM IMPLANTES OSSEOINTEGRADOS: REVISÃO DE LITERATURA
CURITIBA 2009.
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ Dra. Soraya Machado
TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE EM IMPLANTES OSSEOINTEGRADOS: REVISÃO DE LITERATURA
Trabalho de conclusão de curso, apresentado ao Curso de Implantodontia
da Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito parcial para a
obtenção do título de Especialista. Orientador: Dr. Marcos R. Puppo.
CURITIBA 2009.
TERMO DE APROVAÇÃO
Dra. Soraya Machado
TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE EM IMPLANTES OSSEOINTEGRADOS: REVISÃO DE LITERATURA
Esse artigo foi julgado e aprovado para a obtenção do título de especialista em Implantodontia
no curso de Especialização da Universidade Tuiuti do Paraná.
Curitiba, 21 de agosto de 2009. Curso de Implantodontia da Universidade Tuiuti do Paraná.
Orientador: Marcos Puppo.
RESUMO
Com o desenvolvimento científico tecnológico a busca por melhores
resultados estéticos e funcionais na implantodontia aumentaram consideravelmente.
Os estudos abragem alem de técnicas cirurgias, desenho do implante, analise dos
biomateriais e nanotecnologia, componentes proteticos e comportamento celular.
Com o desenvolvimento científico evoluindo , aumentou consideravelmente a
busca por melhores resultados e técnicas na implantodontia.
Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão da literatura sobre os
efeitos do tratamento de superfície dos implantes.
Foram analisados diferentes relatos sobre tipos de tratamentos de superfícies
e comentados seus respectivos resultados.
Observou-se que os implantes com a superfície rugosa apresentaram melhor
resposta ao tecido ósseo e melhor ancoragem, necessitando de maior torque para
remoção.
A deposição de tecido sobre as superfícies dos implantes osseointegrados
ocorre independente destas serem texturizadas. As superfícies texturizadas
contribuem para um maior percentual da área de contato implante-tecido ósseo.
Segundo a maioria dos artigos estudados as superfícies texturizadas permitem que
os implantes recebam cargas funcionais mais precocemente e favorecem seu
prognóstico quando aplicadas em tecido ósseo de baixa qualidade.
ABSTRACT
With the technological scientific development the search for better resulted aesthetic
and functional in the implants had increased considerably. The studies include
beyond techniques surgeries, drawing of the implantation, analyzes of the
biomateriais and prosthetic nanotecnologia, components and cellular behavior With
the scientific development evolving, increased the search for better resulted and
techniques in the implants considerably. This work had as objective to carry through
a revision of literature on the effect of the treatment of surface of the implantations.
Different stories on types of treatments of surfaces had been analyzed and
commented its respective results. It was observed that the implantations with the
rugae surface had presented reply to the fabric better bone and better anchorage,
needing bigger torque for removal. The fabric deposition on the surfaces of the
osseointegration implantations occurs independent of these to be rugae. The
rougheness surfaces contribute for a percentile greater of the area of bone contact
implantation-fabric. According to majority of studied articles the rougheness surfaces
allow that the implantations receive applied loads functional more precociously and
favor its prognostic when in fabric bone of low quality
Aos meus familiares e
a Deus por mais esta conquista.
1.1 INTRODUÇÃO:
Com o desenvolvimento científico tecnológico a busca por melhores
resultados estéticos e funcionais na implantodontia aumentaram consideravelmente.
Os estudos abrangem alem de técnicas cirurgias, desenho do implante, analise dos
biomateriais e nanotecnologia, componentes protéticos e comportamento celular.
Devido a fatores como a biocompatibilidade, o titânio é o principal material
para confecção de implantes, sendo assim, o que diferencia a melhor ou a mais
rápida resposta do tecido ósseo aos diversos tipos de tratamento de superfície,
ainda é objeto de pesquisa.
As possibilidades de se manter a osseointegração são diversas, no entanto
tem observado que muitos fatores relacionados ao planejamento cirúrgico, à
execução de uma técnica ica cirúrgatraumática, a biocompatibilidade e ao desenho
do implante, às suas características de superfície assim como as condições do leito
receptor, podem interferir sucesso do implante. (LEVELLE,1981 e CHEROUD
,1982)
O estudo da influência do tratamento e superfície tem sido realizado por
diversos autores devido a necessidade de se conhecer os dinâmicos processos de
interação dos implantes com os tecidos orgânicos (BOWERS et al,1992;LINK e
GILLINGS;1993;SCWARTZ et al;1996).
Os implantes com a superfície rugosa apresentam melhor resposta ao tecido
ósseo e melhor ancoragem necessitando de maior torque para remoção. Além disso,
todo tratamento que aumente a rugosidade de superfície dos implantes aumenta
também a camada de óxido de titânio, que é um dos fatores importantes no
processo de adesão e diferenciação celular. Dentre as várias formas de tratamento
de superfície do implante, os principais utilizados atualmente são:tratamento químico
através de ataque ácido ou eletro corrosão,tratamento por jateamento com
substâncias como areia, zircônia ou óxido , laser sobre a superfície do implante e
anodizacao.
.
2.1 REVISÃO DE LITERATURA:
O problema da substituição dos dentes perdidos sempre foi motivo de
inúmeros pesquisadores visando a busca por materiais mais resistentes, por
técnicas protéticas e cirúrgicas.
As ligas de titânio com alumínio e vanádio e o titânio comercialmente puro são
os materiais mais utilizados na confecção de implantes dentais, visto a sua
propriedade biomecânica, possibilidade de tratamento, e acabamento do implante e
pela facilidade do processo de esterilização.
A característica primordial do titânio é que este reage em contato com o ar
formando uma camada e óxido de titânio de forma imediata, fornecendo resistência
à corrosão. Sendo esta camada a fornecedora da base da biocompatibilidade.
A biocompatibilidade do titânio, contudo, não é garantida apenas pela
resistência à corrosão mas também pela sua inatividade biológica denominada de
“indiferença biológica”,devido ao fato de que sinais da presença do metal não
influenciam nos tecidos ( WILLIAN et al, 1994).
Baseados neste fato vários estudos tem sido efetuados para a análise do
titânio utilizado no implante, em específico, o tipo de superfície utilizada.
ALBRECKTSSON et al.(1981) apresentaram informações sobre uma série de
fatores importantes que devem ser controlados para alcançar a osseointegração do
implante. Dentre esses fatores podemos citar: a biocompatiobilidade,o desenho do
implante,a superfície do implante,a técnica cirúrgica aplicada.
THOMAS E COOK (1985) avaliaram os fatores que influenciavam, na
deposição direta sobre diferentes materiais biocompatíveis. Estudaram o módulo de
elasticidade dos materiais, composição da superfície e a sua textura, alternando
combinações para identificar a melhor interface osso/material. Entre esses materiais
estava o titânio comercialmente puro, com superfícies polidas e rugosas. Os
resultados mostraram que a textura da superfície foi o fator que teve maior influência
na deposição óssea direta, concluindo que os implantes de superfície rugosa
apresentaram maior resistência à remoção e contato com o tecido ósseo, enquanto
que a superfície polida apresentava graus variados de formação tecidual fibrosa.
BUSER ET AL., (1991), realizaram estudo histológico e histomorfométrico de
implantes instalados no fêmur e tíbia de porcos. Fizeram análise na interface
osso/implante com seis diferentes tipos de superfícies: polida jateada por sílica de
granulação média, jateada por sílica de granulação alta, jateada por sílica de
granulação alta e com ataque ácido, plasma spray de titânio e revestida com
hidroxiapatita. Os resultados histológicos apontaram contato direto de osso com a
superfície dos implantes em todos os grupos. Porém, a histomorfometria mostrou
que as superfícies lisas tiveram as menores regiões de contato osso/implante,
enquanto que as superfícies jateadas e com ataque ácido, ou mesmo plasma spray
de titânio, apresentaram os melhores resultados. Os autores concluíram então que o
aumento na quantidade de osso em contato com o implante está diretamente
relacionado com o aumento da rugosidade superficial.
PIATTELLI e cols (1997), analisaram o efeito de cargas precoces (15 dias)
sobre 24 implantes de titânio com superfícies aspergidas com plasma de titânio
instalados em maxilares de quatro macacos. Puderam concluir que os implantes
carregados precocemente durante 8 a 9 semanas apresentaram taxas de contato
osso-implante de 67,2 (+- 3,1% na maxila) e 80,7 (+- 4,6% na mandíbula),
suficientemente boas e similares aos implantes controle.
ROYNESDAL et al., (1998) realizaram estudo clínico com a intenção de
comparar três diferentes implantes que foram instalados na região anterior da
mandíbula de 15 pacientes. Foram utilizados implantes usinados de titânio,
cilíndricos de titânio com revestimento de hidroxiapatita (HA) e cilíndricos de titânio
com a superfície revestida com plasma spray de titânio. Em cada paciente foram
instalados três implantes diferentes, um de cada tipo. Ao final de três anos de
acompanhamento os autores observaram que o implante cilíndrico com plasma
spray de titânio foi o que apresentou os piores resultados quando comparado aos
outros dois implantes em relação à reabsorção óssea periimplantar. O implante
usinado de titânio obteve os melhores resultados, porém, sem diferenças estatísticas
quando comparado ao implante revestido por hidroxiapatita.
BUSER et al, (1999), realizaram novos estudo em porcos, dessa vez,
comparando o torque necessário para a remoção de implantes com superfície
jateada associada ao ataque ácido, quando comparadas às superfícies usinadas,
que serviram como grupo controle e superfícies com plasma spray de titânio. Com
avaliações em 4, 8 e 12 semanas, a superfície usinada obteve os menores valores,
mas sem diferenças estatísticas com as outras superfícies. Concluíram os autores,
que o torque para remoção sofreu variações principalmente pela diferença
topográfica existente entre as superfícies analisadas.
CORDIOLI et al., (2000) avaliaram quatro diferentes tipos de tratamento de
superfície de implantes: usinada, tratada por ataque ácido, jateada por dióxido de
titânio e duplo ataque ácido (ácido hidrofluorídrico e ácido sulfúrico). Os implantes
foram instalados na tíbia coelhos. Após cinco semanas foram feitas as análises
histomorfométrica e biomecânica, comparando os resultados. Na microscopia
eletrônica de varredura (MEV), a superfície usinada foi a mais lisa, enquanto que a
superfície tratada por jateamento com óxido de titânio foi a mais rugosa. Pela
análise da força de torção, a superfície com tratamento de duplo ataque ácido foi a
que apresentou maior valor (40,85 N/cm), enquanto que a superfície usinada obteve
os menores valores (25,28 N/cm). Entre as outras superfícies não houve diferenças
significantes. Microscopicamente, todos os implantes se encontraram
osseointegrados, não apresentando diferenças histológicas qualitativas. Pela
morfometria, os autores observaram o melhor contato osso implante na superfície
tratada com duplo ataque ácido (72,40%). As outras superfícies apresentaram
valores menores, mas sem diferenças significativas entre elas.
Segundo ELIAS et al., 2001, é possível variar a capacidade de retenção dos
implantes mudando sua morfologia superficial. Avaliaram a superfície de implantes
em quatros grupos. No primeiro, usam a hidroxiapatita para acelerar a
osseointegração. No segundo,usam partículas abrasivas, ataques com ácidos ou
deposição de revestimento de partículas de óxido de titânio. No terceiro grupo,
realizam-se tratamentos termoquímicos com soluções alcalinas para ativar a
superfície do titânio. E, no quarto grupo, não se emprega qualquer tratamento após
a usinagem. Os implantes tratados com ácido têm rugosidade superficial mais
homogênea e, ocorre um aumento na área superficial ativa. Com o jateamento, o
aumento das microcavidades é maior, porém ocorre a formação de uma
microcamada com tensões residuais compressivas e, às vezes, as partículas
jateadas ficam incrustadas na superfície do implante. Os autores concluíram que
existem controvérsias quanto aos mecanismos de ligação e intensidade das forças
entre as células e a superfície do implante.
KLOKKEVOLD et al., (2001) compararam pela análise biomecânica, a
ancoragem óssea entre três superfícies de implantes: usinada, tratamento ácido
duplo e com plasma spray de titânio. Os implantes foram instalados no fêmur de
coelhos e avaliados os períodos de 1, 2, e 3 meses de reparo. Com o uso de
torquímetro digital, verificou-se que os implantes com superfície de plasma spray de
titânio apresentaram os maiores valores nos três períodos avaliados, porém, com
pouca diferença para o primeiro mês na análise. Os autores definem que a
superfície com plasma spray de titânio é caracterizada como macro-texturizada, com
maior irregularidade superficial, portanto com maior área de contato com osso e
melhor ancoragem. A superfície tratada pelo duplo ataque ácido é caracterizada
como micro textura, com menor área do contato ósseo. A superfície com tratamento
ácido obteve valores cerca de 3-4 vezes maior do que o grupo de superfície usinada,
em todos os intervalos de tempo estudados.
TEIXEIRA (2001) relata que ainda não se pode definir que percentuais de
sucesso se obtêm comparando implantes com superfície tratada e superfície lisa.
Testes, como torque de remoção, percentual de contacto osso-implante dentre
outros, mostram que os implantes com tratamento de superfície têm obtido melhores
resultados. Mas, existem muitas variáveis clínicas, que podem promover alterações
nesses resultados.
SANZ et al., (2001) estudaram os efeitos do jateamento de fosfato de cálcio
grosso, material reabsorvível e inerte, na texturização de implantes. Foram
instalados 4 implantes de 4mm de espessura por 10 mm de comprimento na tíbia de
dois coelhos. Após 16 semanas os animais foram sacrificados e feitas as análises. A
microscopia óptica revelou formação óssea em contato íntimo com o titânio. Houve
aposição óssea direta nas áreas côncavas da superfície do implante e tecido ósseo
na área cortical preenchendo as roscas do implante. Na microscopia eletrônica de
varredura a superfície do implante apareceu como uma grande aspereza, exceto nas
três primeiras espiras do implante, onde se via a superfície usinada. A partir da
terceira espira a superfície era irregular e rugosa tanto nas cristas como nas
depressões. Os autores concluíram que a porosidade obtida aumentou a união
mecânica da interface osso-implante e consideraram a osseointegração como bem
sucedida.
GIAVARESI et al., (2003) estudaram a qualidade da osseointegração em
implantes com três tipos diferentes de tratamento de superfície: 1- implantes
tratados superficialmente com ácido fluorídrico, 2 – implantes tratados
superficialmente com hidroxiapatita, 3 – implantes tratados superficialmente com
anodização. Os implantes foram instalado no fêmur de oito carneiros da raça
Bergamassa. Os autores observaram que após oito semanas os implantes
anodizados apresentaram uma melhor qualidade de osso ao redor dos implantes
quando comparados aos outros, ou seja, houve um processo de aceleração no
processo de osseointegração. Com doze semanas, não houve diferenças
significativas nos resultados obtidos entre as superfícies avaliadas. Os autores
concluíram que os tratamentos de superfície com hidroxiapatita e anodização
aceleraram o processo de osseointegração quando comparados aos implantes
tratados com acido fluorídrico.
EMBACHER FILHO (2003) apresentou estudo em sua tese de doutorado,
onde relatou a instalação de trezentos implantes do Sistema Colosso (superfície
jateada com óxido de alumínio e passivada por ácido nítrico). Foi utilizada a técnica
de dois tempos cirúrgicos. Cento e quarenta e quatro implantes foram instalados em
pacientes do sexo masculino e cento e cinqüenta e seis em pacientes do sexo
feminino, com idades que variavam de 19 a 83 anos. Cento e setenta implantes
foram instalados na maxila e cento e trinta na mandíbula. O segundo tempo cirúrgico
variou num período entre três a seis meses, quando os implantes foram expostos.
Do total, 295 implantes (98,33%) apresentavam imobilidade clínica e ausência de
sintomatologia dolorosa. Sinais e sintomas compatíveis com a osseointegração
primária. O autor relatou as vantagens biológicas desse tratamento de superfície,
principalmente nas primeiras fases de reparo periimplantar.
MANDL et al,. (2003) avaliaram a biocompatibilidade de implantes de titânio
com dois tipos diferentes de superfície: usinada e após imersão em plasma. Cento e
doze implantes cilíndricos com 0.9mm de diâmetro e 10 mm de comprimento foram
instalados no fêmur de 56 ratos. Após um período de três meses os animais foram
sacrificados. A osseointegração de 27 implantes foi avaliada biomecanicamente com
ensaios de arrancamento. Os oitenta e cinco implantes restantes foram avaliados
histologicamente e com microscopia de fluorescência. Para avaliar a energia de
arrancamento real, a área de contato entre o implante e o osso e as forças de
escorregamento foram medidas. Dessa forma, foi possível avaliar a força de
arrancamento exata. Após o estudo os autores concluíram que o tratamento por
imersão em plasma aumentou significativamente a biocompatibilidade. Concluíram
então que essa diferença significante entre o titânio puro e o tratado ocorreu devido
às diferenças de morfologia da superfície e a composição diferente das fases na
superfície.
SHIRAKURA et al., (2003) estudaram a resposta tecidual utilizando dois tipos
diferentes de tratamentos de superfície em implantes: 1 - implante tratado com
jateamento de alumina (AL2O3), 2 – titânio com camada de hidroxiapatita. Os
primeiros molares de 36 ratos foram removidos e, após um mês foram instalados
implantes de 1,15mm de diâmetro por 3mm de comprimento. Os ratos foram
sacrificados com um, três, cinco, sete, catorze e vinte e oito dias. Foram realizadas
então análises histológicas para observar o processo de formação óssea ao redor
dos implantes. Os autores concluíram que a osseointegração ocorreu vinte e oito
dias após a instalação dos implantes. Relataram também que o grupo de superfície
tratada com hidroxiapatita obteve reparação óssea completa.
CHO (2003) apresentou estudo no qual a proposta era avaliar o significado
de diferentes texturas de superfície, comparando o torque de remoção dos
implantes. Foram utilizados 14 implantes de titânio comercialmente puro com 5mm
de comprimento e 3.75 mm de diâmetro e com superfície tratada a laser e usinada.
Os implantes foram divididos em dois grupos: A – sete implantes de superfície
usinada e, B – sete implantes com superfície tratada a laser pelo método CSM. Foi
feita a avaliação topográfica e comparadas às superfícies. Os implantes foram
instalados em coelhos, seguindo o protocolo de Branemark. Os implantes de
superfície usinada foram instalados na tíbia direita e, os de superfície tratada, na
tíbia esquerda. Oito semanas após a cirurgia sete coelhos foram sacrificados, e os
implantes foram removidos cuidadosamente juntamente com os tecidos moles e o
osso. A força necessária para a remoção dos implantes foi medida. Os resultados
mostraram que houve formação de osso em forma de favos nos implantes de
superfície tratada e, nos de superfície lisa o osso seguiu as características da
superfície. Após oito semanas, o torque médio de remoção era de 23.58+/- 3.71 N
cm para os implantes usinados e, de 62.57 +/- 10.44 N cm, para os de superfície
tratada.
MARINHO et al., (2003), realizaram estudo com o objetivo de avaliar os
diferentes contatos osso-implante (BIC), em implantes com diferentes tratamentos
de superfície. Os autores utilizaram superfícies jateadas com areia e ataque ácido
(Ecotek) e usinadas. Foram instalados 64 implantes na tíbia de 32 ratos Dawley. O
BIC foi avaliado nos períodos de 5, 15, 30 e 60 dias. A histomorfometria do BIC foi
avaliada estatisticamente. Os implantes de superfície jateadas e com ataque ácido
apresentaram maior BIC percentual em comparação aos implantes de superfície
usinada. Essa diferença foi estatisticamente significante somente no período de 30 e
60 dias de cicatrização. Os autores concluíram então, que as superfícies com
tratamento ácido e jateadas mostraram uma resposta óssea mais forte do que os
usinados num período menor de cicatrização.
GOTZ et al., (2004) avaliaram a osseointegração em implantes com 3.5 mm
de diâmetro, por 5,5 mm de altura, com porosidades de 100, 200, 300 micrometros,
feitos por tratamento a laser e comparam com implantes de superfície lisa. A
variação na rugosidade foi feita para observar qual a sua relação com o tempo e a
qualidade da osseointegração. Foram utilizados nesse estudo, 45 coelhos da Nova
Zelândia, nos quais foram intalados, quatro tipos diferentes de implantes. Os ensaios
histomorfométricos foram realizados após três, seis e doze semanas. Os autores
constataram que os implantes com porosidade superficial de 200 micrometros
apresentaram melhor formação óssea ao redor dos implantes no período de doze
semanas em comparação com as outras superfícies utilizadas nesse estudo.
FELDMAN et al., (2004) apresentaram estudo em áreas de reduzida
quantidade óssea, utilizando implantes curtos (10 mm ou menos), e implantes
standard, buscando analisar se o tamanho desses implantes poderia pôr em risco a
osseointegração, se podiam tolerar carga oclusal sem falhar. Foram levados em
consideração alguns fatores como idade, se o paciente era fumante ou não,
dimensões do implante, posição e qualidade óssea. Os autores compararam duas
superfícies, usinada e com duplo ataque ácido (Osseotite). Foram instalados 2294
implantes com tratamento de superfície e 2597 implantes de superfície lisa. A
distribuição dos implantes era similar entre os pacientes. As taxas de sobrevivência
foram calculadas. Entre as superfícies foi de 2.2 % em cinco anos. Entre os
implantes de superfície usinada, na maxila posterior à perda foi de 7.1% e, na maxila
anterior, 8.5%. Para os implantes de superfície tratada esse índice foi de 0.7%,
estatisticamente insignificante. Os autores concluíram que as diferenças nas taxas
de sobrevivência entre implantes de superfície lisa eram maiores do que os
implantes de superfície tratada.
BUSER et al., (2004) realizaram estudo do aumento da deposição óssea
numa superfície rugosa de implantes (SLA) comparando com outra superfície
(SLActive). Foram instalados três ou quatro implantes nas maxilas de porcos seis
meses após a extração dos dentes. Os exames foram feitos após 2, 4, e 8 semanas.
Os resultados mostraram que depois de duas e quatro semanas houve um aumento
significativo no contato osso implante (BIC) nos implantes de superfície SLActive. O
BIC foi 60% maior que na superfície SLA. Após oito semanas não houve grandes
diferenças nos valores obtidos. Os autores concluíram que a aposição óssea é
significativamente aumentada e a osseointegração ocorre mais cedo com a
superfície SLActive. Ocorre também um processo de maturação óssea mais
rapidamente. A superfície SLActive reduz o tempo de tratamento.
XUE et al. (2004) avaliaram a porcentagem de cristais de hidroxiapatita na
superfície dos implantes no processo de osseointegração. Nesse estudo, foram
utilizados 48 implantes de 4.5mm de diâmetro por 12 mm de comprimento, com 98%
a mais de cristais de hidroxiapatita e 56% a mais do que o uso convencional. Os
implantes foram instalados no fêmur de seis cachorros. Os animais foram
sacrificados num período de um, dois e três meses após a cirurgia de instalação dos
implantes. Para as avaliações mecânicas foram realizados ensaios de arrancamento
e análise histológica da superfície. Os testes indicaram que os implantes com 98%
de cristais, após três meses, tiveram um maior contato osso implante, com
resistência mecânica de 39 MPa e, os com 56% de cristais de hidroxiapatita tiveram
fragmentos separados da camada superficial do implante.
LIMA et al., (2006), demonstraram que a variação na qualidade do
acabamento na superfície dos implantes depende da caracterização utilizada,
podendo ser por adição ou subtração de componentes na superfície. As superfícies
foram então classificadas em lisa, que são aquelas obtidas após a usinagem do
implante e, superfícies porosas, quando a elas são adicionadas substâncias como o
plasma spray de titânio. Outra maneira de se atingir a porosidade na superfície é
subtraindo partículas com ataque ácido ou jateamento. Os autores concluíram que a
rugosidade e a porosidade na superfície dos implantes provocam melhor
embricamento das células ósseas com a superfície dos implantes, se fazendo
necessário maior torque para remoção desses implantes, quando comparados aos
de superfície lisa.
MARTINEZ-GONZALES et al., (2006) publicaram estudo comparando
características de superfície e torque de remoção de implantes com superfície
tratada com ácido hidrofluorídrico e depois com ácido nítrico. Doze implantes foram
selecionados e suas características físico-químicas foram avaliadas. Vinte e quatro
implantes, 12 medindo 8 mm e, 12 medindo 10mm foram instalados e cães Beagle.
Doze implantes foram removidos após um período de seis semanas e, doze após
doze semanas. Para os implantes removidos após seis semanas os torques de
remoção foram: 79.7 N para implantes de 8 mm e 115 N para implantes de 10 mm.
Para os implantes removidos após doze semanas, os torques respectivos foram
101.2 N, 139.7 N. Os autores concluíram que o duplo ataque ácido melhora as
características de superfície quando comparado a outras superfícies. Os valores
obtidos nos testes de torque de remoção possibilitam o uso em carga imediata.
SHALABI et al., (2006) fizeram estudo para determinar a relação entre a
superfície dos implantes, técnicas cirúrgicas e travamento inicial dos implantes. Os
autores instalaram em cabras, 60 implantes cônicos, com superfície lisa e atacada
por ácido. Os implantes foram instalados seguindo uma técnica convencional, com
preparo com brocas ou, com o uso de osteótomos. Torque de inserção, torque de
remoção, o contato osso-implante (BIC) e morfologia óssea foram avaliados através
de microscopia e tomografia. Os valores do torque de inserção e torque de remoção
eram significativamente mais elevados para implantes de superfície tratada e que
foram instalados pela técnica convencional (115.2 +/- 31.1, 102.9 +/- 36.4 N/cm),
respectivamente. Também para o BIC, os valores médios eram mais elevados para
implantes de superfície tratada e instalados pela técnica convencional (87.5 +/- 5.6).
Os autores concluíram que a técnica cirúrgica associada ao tratamento de superfície
tem efeito decisivo na resposta final do tratamento.
ALSAADI, et al., (2006) realizaram estudo com o objetivo de comparar as
taxas de falhas em implantes com superfície usinada e a superfície TiUnite. Em
todos os pacientes foram utilizados implantes do sistema Branemark. O período de
acompanhamento variou de 9 a 49 meses. Os implantes foram instalados em locais
onde os primeiros implantes falharam. Em um total de 41 pacientes, foram
observados 58 implantes que não osseointegraram. Desses, 29 eram de superfície
lisa, e foram substituídos por implantes com a mesma superfície. Seis implantes
falharam. Dezenove implantes de superfície lisa foram substituídos por implantes
com superfície TiUnite; um falhou. Dez implantes de superfície TiUnite foram
substituídos por implantes com a mesma superfície; nenhum falhou. A diferença na
taxa de falhas entre os implantes na recolocação era grande quando comparada às
diferenças de superfície. Os autores concluíram que um tratamento de superfície
como a TiUnite, melhora significativamente o prognóstico quando implantes
necessitam substituição.
RIBEIRO e cols, 2006, realizaram estudo para avaliar o efeito do tratamento
de superfície de implantes jateadas com óxido de alumínio e condicionadas com
ácido no reparo ósseo. Quatorze ratos receberam um implante em cada tíbia, sendo
um usinada ( grupo controle) e um de superfície tratada ( grupo teste ). Após 60 dias
os animais foram mortos para a obtenção de secções histológicas. O grupo teste
apresentou maior contato osso- implante quando comparado ao grupo controle.
Concluiu – se que o tratamento de superfície utilizado proporcionou um maior
contato direto osso implante em relação à superfície usinada. Após 60 dias os
animais foram mortos para a obtenção de cortes histológicos. O grupo teste
apresentou maior contato osso- implante quando comparado ao grupo controle.
Concluiu-se que o tratamento de superfície utilizado proporcionou um maior contato
direto osso-implante em relação à superfície usinada.
MALUF e cols, 2007, realizaram estudo onde foram selecionados 50
implantes cilíndricos -SERSON, foram irradiados com laser Nd: YAG ( Neomidio ítrio
alumínio e granada) para obter rugosidade superficial homogênea com cavidades
em torno de 25 micras, apenas na região das roscas do implante. A análise
microscópica mostrou uma aumento quantitativo na ordem de 157% de oxigênio de
área tratada em relação a superfície lisa. A formação de óxido de titânio promove
melhor absorção de proteínas, adesão celular e conseqüentemente crescimento de
fibroblastos, melhorando a resposta
3.1 DISCUSSÃO:
O estudo da influência do tratamento de superfície tem sido realizado por
diversos autores a fim de se conhecer os processos de interação osso-implante.
Dentre as várias formas de tratamento de superfície os mais utilizados atualmente
são tratamento químico por ácido ou eletro-corrosão, tratamento mecânico por
jateamento com substâncias como areia, zircônia ou óxido de alumínio e laser.
ALBRECKTSON, 1981;LEVELLE,1981;WILLIAIN,1994;citam que dentre
vários fatores que favorecem a osseointegração o tipo de superfície de implante é
um fator importante a ser considerado. Deste modo, os implantes com superfície
rugosa apresentam melhor resposta ao
tecido ósseo e melhor ancoragem, necessitando de maior torque de remoção.
BUSER,1991; CORDEALLI,2000, realizaram estudos em diferentes tipos de
superfície de implantes e em ambos os resultados foram bastante similares
concluindo que as superfícies
lisas apresentam as menores regiões de contato osso-implante. Em novo estudo
BUSER,1999; comparou o torque necessário para a remoção dos implantes com
superfície jateada associada ao ataque ácido , implantes com superfície usinadas e
com superfície com plasma spray de titânio.Concluiu –se que o torque para a
remoção dos implantes sofreu variações principalmente pela diferença topográfica
entre as superfícies analisadas. Sendo que os implantes de superfície usinada
obtiveram os menores valores.
TEIXEIRA, 2001, relata em seus estudos que não se pode definir
percentuais de sucesso com comparações de implantes com superfície tratada e
superfície lisa.Testes como o torque de remoção, percentual de contato osso-
implante mostram que os implantes com tratamento de superfície tem melhores
resultados mas, existem variáveis clínicas que podem promover alterações nestes
resultados.
GIAVARESI, 2003, estudou a qualidade de osseointegração em 3 diferentes
tratamento de superfície: implantes tratados com ácido fluorídrico, tratados com
hidroxiapatita e tratados com anodização. Instalados em fêmur de carneiros, após 8
semanas os implantes anodizados apresentaram uma melhor qualidade óssea, ou
seja, houve um processo de aceleração na osseointegração.Com 12 semanas não
houveram diferenças significativas entre as superfícies avaliadas.
SHIRAKURA, 2003, avaliou dois tipos diferentes de tratamento de
superfície:implante
tratado com jateamento de alumina (AL2O3) e com camada de hidroxiapatita. Os
autores concluíram que a osseointegração ocorreu 21 dias após a instalação dos
implantes sendo que o grupo com superfície tratada com hidroxiapatita obteve os
melhores resultados.
MARINHO, 2003 em estudo similar aos de SHIRAKURA avaliou implantes de
diferentes tratamentos de superfície: jateados com areia, ataque ácido e usinados
onde concluíram que as superfícies tratadas mostraram uma resposta óssea mais
forte do que os usinados num período menor de cicatrização.
BUSER, 2004, realizaram estudo em implantes SLA e SLAactive. Os
resultados mostraram que após 2 a 4 semanas houve um aumento significativo
osso-implante sendo num percentual de 60% maior nos implantes
SLAactive.Concluindo que a aposição óssea é significantemente aumentada e a
osseointegração ocorre mais cedo com a superfície SLAactive. Xue, 2004; avaliou
implantes tratados com hidroxiapatita com um percentual de 98% de cristais e 56% a
mais do que o uso convencional. Nos testes de arrancamento e análise histológica
da superfície indicaram que os implantes com maior quantidade de hidroxiapatita
tiveram maior contato osso implante.
LIMA, 2006, avaliou em seus estudos que a rugosidade e a porosidade na
superfície dos implantes provocam melhor embricamento das células ósseas com a
superfície dos implantes se fazendo necessário maior torque para remoção.
MARTINEZ GONZALES, 2006, através de um estudo comparando as
características de superfície e o torque de remoção.Em superfícies de implante
tratadas com ácido hidrofluorídrico e ácido nítrico (duplo ataque ácido) concluíram
que o duplo ataque ácido melhora as características da superfície do implante,
aumentando os valores do torque de remoção dos mesmos.
SHALABE, 2006, avaliaram a relação entre a superfície dos implantes,
técnicas cirúrgicas e travamento inicial dos implantes. Pode-se observar que os
valores do torque de inserção e remoção foram significativamente maiores nos
implantes tratados em relação aos de superfície lisa. Os autores concluíram que a
técnica cirúrgica associada ao tratamento de superfície tem efeito decisivo no
resultado final do tratamento.
De mesmo modo, RIBEIRO, 2006, em seus estudos para avaliar o efeito do
tratamento de superfície de implantes jateados com óxido de alumínio e
condicionados com ácido no reparo ósseo concluiu-se que o tratamento de
superfície proporciona um maior contato direto osso-implante relação à superfície
usinada.
MALUF e cols, 2007 citam que implantes irradiados com laser obtem uma
rugosidade superficial homogenia com cavidades em torno de 25 micras. No
microscópio eletrônico,pode-se observar um aumento quantitativo de 157% de
oxigenio da área tratada em relação à superfície lisa. A formação de óxido de titânio
promove melhor absorção de proteínas, adesão celular, melhorando a resposta das
células ósseas.
4.1 CONCLUSÃO:
1. A deposição de tecido sobre as superfícies dos implantes osseointegrados
ocorre independente destas serem texturizadas.
2. As superfícies texturizadas contribuem para um maior percentual da área de
contato implante-tecido ósseo.
3. Segundo a maioria dos artigos estudados as superfícies texturizadas
permitem que os implantes recebam cargas funcionais mais precocemente e
favorecem seu prognóstico quando aplicadas em tecido ósseo de baixa
qualidade.
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