Teste de Triagem do
Desenvolvimento
Infantil Denver II
Nádia Lombardi Maximino Siqueira Terapeuta Ocupacional
CREFITO-3/12053-TO
INTRODUÇÃO
O nascimento prematuro se constitui em fator de risco
para o desenvolvimento da criança, principalmente quando
associado a complicações pré, peri e pós natais.
A definição de fatores de risco inclui a interação dinâmica
de uma série de condições biológicas e ambientais que
impedem o pleno desenvolvimento da criança; (Laucht et al., 1997; Laucht,Esser, & Schmidt, 2001; Resegue, Puccini, & Silva, 2007)
INTRODUÇÃO
Estudos têm demonstrado a grande vulnerabilidade em
que se encontram as crianças nascidas pré-termo,
influenciando assim, seu desenvolvimento e integração no
ambiente. Fraga, Linhares, Carvalho e Martinez (2008) e Laucht, Esser e Schmidt (1997)
INTRODUÇÃO
A condição de prematuridade aumenta na criança a
ocorrência de problemas:
Motores;
Cognitivos;
Linguagem;
Comportamento
(Carvalho et al., 2001; Linhares, Carvalho, Bordin, & Jorge, 1999; Halpern,
Giugliani, Victora, Barros, & Horta, 2000; Linhares, Chimello, Bordin, Carvalho, &
Martinez, 2005; Carvalho, Linhares, & Martinez, 2001)
INTRODUÇÃO
Nesse sentido, Halpern e Figueiras (2004) advertem para a
importância da prevenção e da intervenção precoce, além
do acompanhamento das crianças em situação de risco.
A triagem de risco deve ser precoce, já a partir do período
neonatal.
Essas alterações podem ser confirmadas ou não por meio
de acompanhamento sistemático e de avaliação diagnóstica. (Halpern, & Figueiras, 2004; Linhares et al., 2004; Resegue et al., 2008)
DENVER
Publicado pela primeira vez em 1967 – Denver I;
Publicado novamente em 1992 - Denver II;
Projetado para profissionais que monitoram o
desenvolvimento das crianças na primeira infância e crianças
em idade pré-escolar;
Utilizado e padronizado em mais de 12 países;
O Teste de Denver-II, teve sua versão original desenvolvida
por Frankenburg e Dodds em 1967 na cidade do Colorado,
EUA, e era chamado de Teste de Desenvolvimento de
Denver (TDD).
INTRODUÇÃO
O nome “Denver” se deve ao fato de que este teste foi
criado na Universidade de Colorado Medical Center, em
Denver (capital).
As dificuldades apresentadas pelo TDD dificultaram sua
aplicação em pesquisas, o que levou a uma nova
normatização com a revisão de alguns itens e atualização
das normas por idade, resultando, assim, no Teste de
Triagem de Desenvolvimento de Denver-II (Frankenburg, Dodds, Archer, Shapiro, & Bresnik, 1992),
DENVER II
Traduzido e adaptado no Brasil por Figueiras,
Pedromônico, Sales e Figueiras (2000).
A padronização do teste de Denver II na população
brasileira foi realizada por Drachler et al. (2007), em um
estudo em Porto Alegre (Rio Grande do Sul).
Os autores avaliaram 3.389 crianças menores de 5 anos,
permitindo, assim, o ajuste do teste de desenvolvimento
de Denver II ao contexto cultural brasileiro.
DENVER II
Escala de triagem (screening) que avalia e identifica
crianças com risco para atraso no desenvolvimento; (Halpern, Giugliani, Victora, Barros, & Horta, 2000; Linhares, Chimello, Bordin, Carvalho,
& Martinez, 2005; Carvalho, Linhares, & Martinez, 2001; Carvalho et al., 2001; Linhares,
Carvalho, Bordin, & Jorge, 1999)
Monitorização de crianças que tenham risco para
problemas de desenvolvimento (crianças prematuras, por
exemplo).
Essa escala não é um teste de inteligência, ou seja, para
medir o QI e não foi desenvolvida para diagnosticar
distúrbios de aprendizagem ou emocional.
DENVER II
O teste baseia-se principalmente na observação da
execução dos itens, e no relato dos pais;
Compara o desempenho de uma determinada criança
com o desempenho de outras crianças da mesma idade;
Estudos apontam o Teste de Denver-II como uma
ferramenta que pode ser usada em larga escala para
avaliação de crianças pré-termo considerando-se, porém,
que esta avaliação seja feita periodicamente, e que o teste
esteja associado a outros instrumentos adequados, para
cada faixa etária.
(Custódio e Cruz, 2012)
VANTAGENS
Instrumento de triagem de fácil e rápida aplicação para
detectar atrasos no desenvolvimento em crianças de 0 a
6 anos de idade;
Treinamento fácil;
Utilizado por profissionais da área da saúde em geral;
Denver-II alerta para um risco no desenvolvimento que
pode ser confirmado ou não.
A avaliação do desenvolvimento diz respeito a um dado
momento, o que não determina de forma definitiva um
atraso no desenvolvimento da criança;
(Halpern, & Figueiras, 2004; Resegue et al., 2008)
DENVER II
É composto de 125 itens divididos em 4 áreas:
Pessoal-social (25 itens) – envolve aspectos da socialização da
criança dentro e fora do ambiente familiar;
Motricidade fina (29 itens) – coordenação olho-mão,
manipulação de pequenos objetos;
Linguagem (39 itens) – produção de som, capacidade de
reconhecer, entender e usar a linguagem;
Motricidade ampla (32 itens) – controle motor corporal, sentar,
caminhar, pular e os demais movimentos realizados pela
musculatura ampla
(Halpern et al., 2000).
MATERIAIS
Pompom vermelho de lã (com aproximadamente
10cm de diâmetro);
10 blocos de madeira, quadrados e coloridos com
2,5cm de lado;
Pequeno pote transparente com abertura estreita;
Chocalho com cabo estreito;
Uvas passas;
Boneca de plástico pequena com mamadeira
MATERIAIS
Copo plástico com alça
Papel em branco
Lápis vermelho
Sino pequeno
Bola de tênis
DENVER II
Alguns itens são de observação diretamente à criança;
Outros itens são considerados os relatos dos pais ou
cuidador;
Na folha de aplicação faz-se uma linha vertical sobre a
idade da criança e esta passa pelas quatro áreas do
desenvolvimento que serão avaliadas, mostrando os itens
que deverão ser aplicados para a idade referida. (Halpern et al., 2000).
DENVER II
A linha vertical corta os retângulos existentes em cada
item e estes são divididos:
parte branca: 25 a 75% não executam ainda a tarefa;
parte sombreada: 75 a 90% já deveriam executar tal tarefa;
FORMULÁRIO
Formulário de teste:
Localize 4 seções na extrema esquerda:
Pessoal-social;
Motor fino-adaptativo;
Linguagem;
Motor grosseiro;
Localize as escalas de idade na parte superior;
Localize no fundo as marcas e riscos:
Cada marca e risco representa um mês (desde 1º até 24º);
Após 24 meses, cada marca ou risco é igual a intervalos de 3
meses;
APLICAÇÃO
Deve ser dada com os pais ou cuidador;
Faça com que o cuidador e a criança se sintam
confortável para obter resposta mais natural;
Remover sapatos que possam restringir a criança nos
movimentos motores;
Criança pode sentar-se no colo do cuidador em alguns
itens;
Cotovelos devem estar sobre a superfícies;
Os bebês podem ser avaliadas no chão/tablado;
APLICAÇÃO
Deve ser explicado ao pai que a ferramenta é determinar
o estado atual de desenvolvimento da criança e que não
se espera que a criança passe em todos os itens;
Permitir que a criança manipule item apropriado
enquanto você perguntar aos pais;
Por último os itens do motor grosseiro;
Itens que usam os mesmos materiais podem ser
administrados consecutivamente;
APLICAÇÃO
Manter kit de teste fora da vista da criança. Mantenha
apenas os materiais que estão sendo utilizados para a
atividade atual em cima da mesa;
O teste deve começar com itens que caem para a
esquerda da linha a idade da criança, e continuar para a
direita;
APLICAÇÃO
Passo 1: em cada área, administrar, pelo menos, 3 itens mais próximos para a esquerda da linha de idade;
Passo 2: se a criança é incapaz de executar qualquer item no passo 1 (falha) administrar itens adicionais para a esquerda até a criança passar em 3 itens consecutivos;
Continue a administrar os itens à direita de todas as passagens em cada setor até 3 falhas são registradas;
A criança pode ter até 3 tentativas para executar cada item;
Pergunte ao cuidador, se os resultados são típicos de desempenho da criança. Considere se a criança está doente, com fome, etc;
PONTUAÇÃO
P = Passou – se a criança conseguir realizar a tarefa ou o cuidador relatar que ela a faz (desde que o item permita);
F = Falhou – se a criança não conseguir realizar a tarefa ou se o cuidador relatar que ela não é capaz de fazê-lo (desde que o item permita);
C = Cuidado – se a criança não conseguir realizar a tarefa, ou se o cuidador relatar que ela não é capaz de fazê-lo (desde que o item permita), ou ainda se recusa-se a realizá-lo, e a linha cai entre 75 e 90 percentil;
NO = Não houve oportunidade - se a criança não teve a oportunidade de realizar a tarefa devido a restrições dos cuidadores ou por outras razões. Esta marcação só pode ser usada nos itens que permitem pontuar pelo relato do cuidador;
Re = Recusa-se – se a criança recusa-se a cumprir a tarefa. A recusa pode ser minimizada contando à criança o que ela deve fazer ao invés de pedir que faça. Desde que devidamente orientados, os cuidadores podem tentar administrar o item. Itens que aceitem o relato dos cuidadores como resposta não podem ser marcados como recusa-se;
P = Passou – se a criança conseguir realizar a tarefa ou o
cuidador relatar que ela a faz (desde que o item permita);
PONTUAÇÃO
C = Cuidado – se a criança não conseguir realizar a tarefa, ou se
o cuidador relatar que ela não é capaz de fazê-lo (desde que o
item permita), ou ainda se recusa-se a realizá-lo, e a linha cai
entre 75 e 90 percentil;
PONTUAÇÃO
F = Falhou – se a criança não conseguir realizar a tarefa ou
se o cuidador relatar que ela não é capaz de fazê-lo (desde
que o item permita);
PONTUAÇÃO
INTERPRETAÇÃO DO TESTE:
Normal:
Sem Falha e no máximo 1 cuidado;
Conduta: retestar em outra oportunidade;
Risco:
2 ou mais Cuidados e / ou 1 ou mais Falhas
Conduta: retestar em 1 ou 2 semanas;
Não Testável:
Marcações de recusa-se em 1 ou mais itens
Conduta: retestar em 1 ou 2 semanas;
NA PRÁTICA...
Nome: Juliana Marinho
Data de nascimento: 13/11/2016
Juliana, mora em Ribeirão Preto, na Zona Sul, com sua
família.
É a primeira filha e neta de ambos os lados, seu pai,
Roberto, tem 34 anos, trabalha como contador. Sua mãe
Elisa, tem 31 anos, é Educadora Física.
Foi encaminhada para avaliação da Terapia Ocupacional a
pedido da fisioterapeuta que acompanha a criança. Realiza
fisioterapia 2 vezes por semana. Passará também por
avaliação com fonoaudiologia.
Mãe tem queixas de que a criança é muito agitada, chora
e grita para tudo, não sabem diferenciar sentimentos e
vontades, criança não brinca sozinha, não tem intenção de
brincar sozinha, não consegue mamar acordada devido só
chorar.
NA PRÁTICA...
Histórico pré-natal: mãe relata que gestação foi planejada
e desejada. Fez acompanhamento pré-natal durante a
gestação pelo convênio; não apresentou nenhuma
patologia durante a gravidez (Rubéola, Toxoplasmose,
Sífilis, HIV, etc.); nunca tentou aborto e sentiu os
movimentos fetais ao terceiro mês de gestação; não fez
uso de drogas, álcool e tabaco. Durante um exame de US
mãe foi diagnóstica com pré-eclampsia com 27 semanas e
5 dias de gestação, e apresentou hemorragia. Nesse
mesmo dia já foi encaminhada para a sala de parto, devido
risco de vida do bebê e da mãe.
NA PRÁTICA...
Histórico perinatal:
Juliana nasceu de parto cesária, com 550g e 30 cm,
prematuridade extrema com 27 semanas e 5 dias. Juliana foi
para o CTI devido condições de nascimento. Seu APGAR ao 1’
foi 4, ao 2’ foi 6 e ao 5’ foi 7; permaneceu 124 dias internada
para ganho de peso e controle de condições de nascimento.
Teve retinopatia da Prematuridade (tratada). Peso atual 4kg.
Histórico pós-natal: Após alta hospitalar, os pais ficaram com
muito receio quanto aos cuidados da criança, pois os médicos
sempre alertaram que a criança teria sido um milagre por
sobreviver e que deveriam tomar cuidados extremos em casa,
quanto a higiene, contato com pessoas e ganho de peso.
NA PRÁTICA...
Avaliação
Criança se acalma quando erguida para pegar no colo, vira
livremente os olhos e/ou a cabeça explorando visualmente o
ambiente, sorri, olha atentamente para objetos por 5’’, porém
não olha e não pega objetos pequenos, apresenta resposta de
orientação ao estímulos sonoro, virando a cabeça em direção ao
som ou a voz, discrimina sons diferentes mostrando uma
mudança acentuada em cada estimulo, reconhece visualmente o
cuidador, torna-se excitada em antecipação, muda de expressão
facial e procura com o olhar ao desaparecimento do cuidador,
porém não procura por objetos desaparecidos, produz sons
suaves, guturais, vocalizações e balbucios, grita e dá gargalhadas
durante brincadeiras com os pais.
Não imita sons, ainda não iniciou sons consonantais, não usa
gestos, não indica desejo, não dá tchau e não bate palmas.
Olhos acompanham um brinquedo durante uma excursão
completa vertical e horizontal, olha atenta e junta as duas
mãos, tenta levar a mão a boca, segura chocalho quando
colocado em sua mão, ainda não tem iniciativa de alcance
unilateral, não consegue segurar um brinquedo em cada
mão, não transfere o brinquedo de mão, não olha para
objetos pequenos e não tem iniciativa de alcance.
Iniciou frutas e papinhas a pouco tempo, quando colocado
alimentos em sua mão não come sozinha, não segura a
mamadeira e nem a chupeta.
Avaliação
Mantém a cabeça firme quando segurada no colo, controla a
cabeça na posição prono virando livremente para exploração do
ambiente, faz apoio em antebraço e mantém a cabeça a 90º.
Em pé sustenta o peso nas pernas, porém não sustenta o peso
do corpo quando segurado, não senta sozinha, nem com apoio
das mãos, mas segurada sentada mantém a cabeça firme, tem
iniciativa de rolar de supino para prono, porém ainda não realiza
independentemente, mantém cabeça firme no puxado para
sentar, não tolera manter posição de lateral, optando por rolar
para prono.
Apresenta tremor de MMSS durante a tentativa de alcance,
porém não faz tentativa sozinha, se mostra uma criança agitada
e não se concentra nos estímulos por muito tempo.
Avaliação
Pontuando...
Juliana Marinho
Data da Avaliação: 13/05/2019
Data de Nascimento: 26/07/2018
Idade cronológica: 9 meses e 17 dias
Idade gestacional: 27 semanas e 5 dias
40 semanas = 39 semanas e 7 dias
39s 7d
-27s 5d
12s 2d
3 meses e 2 dias
39 s 7 d – 27s 5d = 12 semanas e 2 dias
Corrigir a idade cronológica em 3 meses e 2 dias
Idade corrigida: 6 meses e 15 dias
Pessoal-Social
Pessoal Social
Pessoal Social
Pessoal Social
Avaliação
Criança se acalma quando erguida para pegar no colo, vira
livremente os olhos e/ou a cabeça explorando visualmente o
ambiente, sorri, olha atentamente para objetos por 5’’, porém
não olha e não pega objetos pequenos, apresenta resposta de
orientação ao estímulos sonoro, virando a cabeça em direção ao
som ou a voz, discrimina sons diferentes mostrando uma
mudança acentuada em cada estimulo, reconhece visualmente o
cuidador, torna-se excitada em antecipação, muda de expressão
facial e procura com o olhar ao desaparecimento do cuidador,
porém não procura por objetos desaparecidos, produz sons
suaves, guturais, vocalizações e balbucios, grita e dá gargalhadas
durante brincadeiras com os pais.
Não imita sons, ainda não iniciou sons consonantais, não usa
gestos, não indica desejo, não dá tchau e não bate palmas.
Olhos acompanham um brinquedo durante uma excursão
completa vertical e horizontal, olha atenta e junta as duas
mãos, tenta levar a mão a boca, segura chocalho quando
colocado em sua mão, ainda não tem iniciativa de alcance
unilateral, não consegue segurar um brinquedo em cada
mão, não transfere o brinquedo de mão, não olha para
objetos pequenos e não tem iniciativa de alcance.
Iniciou frutas e papinhas a pouco tempo, quando colocado
alimentos em sua mão não come sozinha, não segura a
mamadeira e nem a chupeta.
Avaliação
Mantém a cabeça firme quando segurada no colo, controla a
cabeça na posição prono virando livremente para exploração do
ambiente, faz apoio em antebraço e mantém a cabeça a 90º.
Em pé sustenta o peso nas pernas, porém não sustenta o peso
do corpo quando segurado, não senta sozinha, nem com apoio
das mãos, mas segurada sentada mantém a cabeça firme, tem
iniciativa de rolar de supino para prono, porém ainda não realiza
independentemente, mantém cabeça firme no puxado para
sentar, não tolera manter posição de lateral, optando por rolar
para prono.
Apresenta tremor de MMSS durante a tentativa de alcance,
porém não faz tentativa sozinha, se mostra uma criança agitada
e não se concentra nos estímulos por muito tempo.
Avaliação
Motor Fino-Adaptativo
Motor Fino- Adaptativo
Motor Fino- Adaptativo
Motor Fino- Adaptativo
Motor Fino- Adaptativo
Motor Fino- Adaptativo
Avaliação
Criança se acalma quando erguida para pegar no colo, vira
livremente os olhos e/ou a cabeça explorando visualmente o
ambiente, sorri, olha atentamente para objetos por 5’’, porém
não olha e não pega objetos pequenos, apresenta resposta de
orientação ao estímulos sonoro, virando a cabeça em direção ao
som ou a voz, discrimina sons diferentes mostrando uma
mudança acentuada em cada estimulo, reconhece visualmente o
cuidador, torna-se excitada em antecipação, muda de expressão
facial e procura com o olhar ao desaparecimento do cuidador,
porém não procura por objetos desaparecidos, produz sons
suaves, guturais, vocalizações e balbucios, grita e dá gargalhadas
durante brincadeiras com os pais.
Não imita sons, ainda não iniciou sons consonantais, não usa
gestos, não indica desejo, não dá tchau e não bate palmas.
Olhos acompanham um brinquedo durante uma excursão
completa vertical e horizontal, olha atenta e junta as duas
mãos, tenta levar a mão a boca, segura chocalho quando
colocado em sua mão, ainda não tem iniciativa de alcance
unilateral, não consegue segurar um brinquedo em cada
mão, não transfere o brinquedo de mão, não olha para
objetos pequenos e não tem iniciativa de alcance.
Iniciou frutas e papinhas a pouco tempo, quando colocado
alimentos em sua mão não come sozinha, não segura a
mamadeira e nem a chupeta.
Avaliação
Mantém a cabeça firme quando segurada no colo, controla a
cabeça na posição prono virando livremente para exploração do
ambiente, faz apoio em antebraço e mantém a cabeça a 90º.
Em pé sustenta o peso nas pernas, porém não sustenta o peso
do corpo quando segurado, não senta sozinha, nem com apoio
das mãos, mas segurada sentada mantém a cabeça firme, tem
iniciativa de rolar de supino para prono, porém ainda não realiza
independentemente, mantém cabeça firme no puxado para
sentar, não tolera manter posição de lateral, optando por rolar
para prono.
Apresenta tremor de MMSS durante a tentativa de alcance,
porém não faz tentativa sozinha, se mostra uma criança agitada
e não se concentra nos estímulos por muito tempo.
Avaliação
Linguagem
Linguagem
Linguagem
Linguagem
Linguagem
Avaliação
Criança se acalma quando erguida para pegar no colo, vira
livremente os olhos e/ou a cabeça explorando visualmente o
ambiente, sorri, olha atentamente para objetos por 5’’, porém
não olha e não pega objetos pequenos, apresenta resposta de
orientação ao estímulos sonoro, virando a cabeça em direção ao
som ou a voz, discrimina sons diferentes mostrando uma
mudança acentuada em cada estimulo, reconhece visualmente o
cuidador, torna-se excitada em antecipação, muda de expressão
facial e procura com o olhar ao desaparecimento do cuidador,
porém não procura por objetos desaparecidos, produz sons
suaves, guturais, vocalizações e balbucios, grita e dá gargalhadas
durante brincadeiras com os pais.
Não imita sons, ainda não iniciou sons consonantais, não usa
gestos, não indica desejo, não dá tchau e não bate palmas.
Olhos acompanham um brinquedo durante uma excursão
completa vertical e horizontal, olha atenta e junta as duas
mãos, tenta levar a mão a boca, segura chocalho quando
colocado em sua mão, ainda não tem iniciativa de alcance
unilateral, não consegue segurar um brinquedo em cada
mão, não transfere o brinquedo de mão, não olha para
objetos pequenos e não tem iniciativa de alcance.
Iniciou frutas e papinhas a pouco tempo, quando colocado
alimentos em sua mão não come sozinha, não segura a
mamadeira e nem a chupeta.
Avaliação
Mantém a cabeça firme quando segurada no colo, controla a
cabeça na posição prono virando livremente para exploração do
ambiente, faz apoio em antebraço e mantém a cabeça a 90º.
Em pé sustenta o peso nas pernas, porém não sustenta o peso
do corpo quando segurado, não senta sozinha, nem com apoio
das mãos, mas segurada sentada mantém a cabeça firme, tem
iniciativa de rolar de supino para prono, porém ainda não realiza
independentemente, mantém cabeça firme no puxado para
sentar, não tolera manter posição de lateral, optando por rolar
para prono.
Apresenta tremor de MMSS durante a tentativa de alcance,
porém não faz tentativa sozinha, se mostra uma criança agitada
e não se concentra nos estímulos por muito tempo.
Avaliação
Motor Grosseiro
Motor- Grosseiro
Motor- Grosseiro
Motor- Grosseiro
Motor- Grosseiro
Motor- Grosseiro
Resultado Cuidado: ...
Falha: ...
NO: ...
Não houve oportunidade - se a criança não teve a oportunidade de realizar a tarefa
devido a restrições dos cuidadores ou por outras razões. Esta marcação só pode ser
usada nos itens que permitem pontuar pelo relato do cuidador;
Re: ...
Recusa-se – se a criança recusa-se a cumprir a tarefa. A recusa pode ser minimizada
contando à criança o que ela deve fazer ao invés de pedir que faça. Desde que
devidamente orientados, os cuidadores podem tentar administrar o item. Itens que
aceitem o relato dos cuidadores como resposta não podem ser marcados como
recusa-se;
Conclusão: Teste de Triagem do Desenvolvimento Infantil Denver
II com risco para atraso no desenvolvimento neuropsicomotor.
Definir objetivos e/ou orientações da Terapia Ocupacional e
agendar reavaliações periódicas.
REFERÊNCIAS
Desenvolvimento de Crianças Nascidas Pré-Termo
Avaliado peloTeste de Denver-II: Revisão da Produção
Científica Brasileira
Desenvolvimento neuropsicomotor: o teste de Denver na
triagem dos atrasos cognitivos e neuromotores de pré-
escolares
Manual Denver II
Obrigada...
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