Coordenação: Mariana Aragão (pesq.) Colaboração: Fernando Paim (pesq.) José Agiova (pesq.) Edson Espindola (analista) Haroldo Queiroz (analista) Guilherme Malafaia (pesq.)
Avaliação de impactos de tecnologias: experiências da
Embrapa Gado de Corte
Tela de abertura da apresentação: opção 4
A Embrapa Gado de Corte Tela de abertura de seção: opção 4
Local Área (ha) Área (ac) Animais (cabeças)
Total 4.693 11.596 4.000
Histórico da avaliação de impactos na UD
Tela de abertura de seção: opção 4
1978
Histórico da avaliação de impactos na UD
Memória de cálculo
Retorno dos investimentos em pesquisa no CNPGC
Ex. Avaliação de reprodutores
Descrição da nova técnica
Técnica tradicional
198?
Tipo de impacto econômico
Unidades de adoção
Histórico da avaliação de impactos na UD
2000 2013
Por que forrageiras tropicais?
Critério de escolha das tecnologias
Tela de abertura de seção: opção 1
Um dos casos de
maior sucesso da
Embrapa Gado de
Corte
Mais de 50% do
mercado de forrageiras
é de cultivares da
Embrapa
Abrangência
Nacional e
Internacional
Diversas cadeias
produtivas
Linha do tempo das avaliações
2001
Massai
Tela de conteúdo (somente texto): opção 1
Marandu
Tanzânia
Mombaça
Estilosantes Campo Grande
Piatã
Tanzânia
Touros Nelore avaliados pelo Programa Geneplus-Embrapa
2017
Método para estimar as taxas de adoção Brachiaria brizantha cv. Piatã
Descrição breve da forrageira
Tela de conteúdo (foto legenda): opção 2
• Lançamento: 2006
• Início de adoção: 2009
• Características: solos de média fertilidade; tolera solos mal drenados; rebrota rápida; maior tolerância a cigarrinha das pastagens.
• Vantagem relativa (Marandu): responde melhor a adubação fosfatada; suporta maior taxa de lotação; pode produzir até 45kg/ha/ano adicional; melhor dessecação
• Área em expansão/ 1ª cultivar protegida da Embrapa
Tela de abertura de seção: opção 3
Metodologia
Fontes de dados: MAPA-Embrapa/SNT (até 2008)
ABRASEM (eventualmente)
Unipasto (a partir de 2009)
Rally da Pecuária 2011 a 2017
Informantes qualificados
Painel de especialistas
Publicações diversas da Embrapa sobre as forrageiras
Boi & Cia; Boletim Pecuário Semanal; CEPEA (preço @)
Preços de sementes, fertilizantes e outros insumos tomados em lojas agropecuárias
Média móvel de preços
Tela de conteúdo (texto e foto): opção 3
Metodologia
Modelo Teórico – Área de adoção
Produção de sementes
Ano t-1
Exportação de sementes
Área total Ano t
Área plantada Ano t
Áreas novas
Mesmo Capim
Fim da vida útil (substituída por outra cultura)
Degradação/perda de vigor
Perdas de sementes
Área de adoção Capim Piatã
Tela de conteúdo (texto, foto e citação): opção 4
Tela de conteúdo (texto e foto): opção 3
Impactos econômicos do Piatã
Rendimento Rendimento Preço Custo
anterior atual unitário adicional Ganho unitário
kg vivo/ha kg vivo/ha R$/kg vivo R$/ha R$/UM
Ano (A) (B) (C) (D) E=(B-A)xC-D
2009 670 715 3,87 19,08 54,31
2010 670 715 3,90 19,08 54,71
2011 670 715 3,60 19,08 49,98
2012 670 715 3,69 19,95 51,10
2013 670 715 3,92 19,95 49,92
2014 670 715 4,81 96,60 41,87
2015 201 235 5,15 136,32 13,85
2016 201 235 4,75 0,00 56,79
2017 201 235 4,62 2,06 54,59
experimentos
painel
235 kg PV - produtividade média do Piatã durante a vida útil (5 anos) 201 kg PV - produtividade média Marandu, ao fim da vida útil (10 anos) Custo adicional – diferença no preço das sementes
Impactos econômicos do Piatã
Ganho líquido Benefício
Participação da Embrapa Área de econômico
Embrapa (%) R$/ha adoção (ha) R$
Ano (F) G=(E x F) (H) I=G x H
2009 35% 54,31 1.053.607 57.221.051,57
2010 35% 54,71 1.866.651 102.115.685,31
2011 35% 49,98 2.751.761 137.540.228,50
2012 35% 51,10 3.619.534 184.943.444,03
2013 35% 49,92 4.242.634 211.779.571,36
2014 35% 41,87 4.973.199 208.246.998,93
2015 35% 13,85 5.285.727 73.231.238,62
2016 35% 56,79 4.736.878 269.020.341,50
2017 35% 54,59 4.291.758 234.269.778,36
35% contribuição da Embrapa – intensa participação dos parceiros no desenvolvimento, proteção e promoção da cultivar (1ª cultivar protegida da EGC)
R$ 234 milhões de reais
Tela de abertura de seção: opção 3
Custos de geração da tecnologia
• Entrevistas às equipes e análise documental (projetos, balancetes etc.);
• Variáveis analisadas: número de acessos ou de germoplasmas recebidos; horizonte temporal dos estudos, desde sua implantação até o lançamento das cultivares; despesas com pessoal (pesquisadores e apoio, proporcional ao tempo de dedicação); despesas com material de consumo, serviços de terceiros e investimentos (projetos de pesquisa); custo de depreciação de imóveis e equipamentos;
• Correção monetária pelo Índice Geral de Preços – IGP
Custos de geração da tecnologia
• Gênero Brachiaria: Coleção de 450 acessos cedidos pelo CIAT;
• Gênero Panicum: Coleção de 426 acessos cedidos pelo CIAT;
• Gênero Stylosanthes: Coleção de 650 germoplasmas, parte cedido pelo CIAT e parte pelo CPAC.
Coleções analisadas
Tipos de produtos computados na análise
a) Cultivar lançada no mercado;
b) Cultivar com chance de ser lançada futuramente;
c) Cultivar efetivamente usada como pai/mãe em híbridos;
d) Cultivar com chance de vir a ser usada como pai/mãe em híbridos; e,
e) Cultivar descartada.
1985
Disponibilização
450 acessos
40 acessos
não
utilizados
122.240
Plantio de
410
acessos
1986/87
1.375.199
CAMPO I
207 acessos
1988-91
CAMPO II
51 acessos
CAMPO III
87 acessos
CAMPO IV
67 acessos
1991/92 1993/94 1996 e 1999
2.844.229 646.962 1.071.547 2.530.282 Custo por etapa
Custo acumulado
SELEÇÃO DE 21 ACESSOS DOS CAMPOS I, II e III
NÃO HOUVE
SELEÇÃO DO
CAMPO IV
CUSTOS DE ACESSOS DE BRACHIARIA
9.202.420
MANUTENÇÃO
DE CAMPO
1995
611.961
B-1; B-2; B-3; B-4; B-5; B-6; B- 9; B-10; B-11; B-12; B-61;
B-70; B72; B-104; B-108; B-146; B178; D-8; D-9; H-1; H-2
Ficaram na FASE I:
B-104; B-11; B-10; B-12;
B-187; B-61; H-2 e D-9
Ficaram na FASE II:
B-9; B-3; B-5; B-146;
B-70; B-108
17.524.522 6.549.899
Seguiram para FASE III:
B-1; B-2; B-6; B-8; B-7;
H-1; B-4
1995 2001 até lançamento 1996 a 2000
21 acessos
selecionados
Custo por etapa
CUSTOS DE ACESSOS DE BRACHIARIA
19.861.115
Seleção
de 695
plantas
Plantio
de 695
plantas
2.820.071 256.224 1.538.147
1992 2010 1995 a 2010 1993/1994
Seleção e
plantio de
130
plantas
FASE I
152.963
Seguiu para
FASE III:
HBCG-331
Ficou na
FASE II:
HBCG-
336
Ficaram na
FASE I:
128
plantas
CUSTOS DE HÍBRIDOS DE BRACHIARIA
1.538.147
2010
HBCG-331
Custo FASE
III
2011/2016
6.901.962
5.292.407
7.861.956
Rateio aos
acessos
concluídos
3.016.867
Xaraés Piatã Tupi Paiaguás Ipyporã B-4, previsão
de lançamento
2.576.061
11.016.170 7.868.468 7.054.959 6.601.233 5.592..927
8.440.109 5.285.895
2003 2012 2007
Custo
acumulado
6 acessos
concluídos
4.025.254 4.478.898
2013 2017 2018
Custo
total
45.995.712
CUSTO FINAL DOS ACESSOS E DAS PLANTAS HÍBRIDAS NA REDE NACIONAL DE BRACHIARIA
18.032.424
CUSTO DO
DESENVOLVIMENTO DE
CULTIVARES DE
BRACHIARIA, PERÍODO
DE 1986 À 2017
45.995.712
PIATÃ 6.601.233
Tela de abertura de seção: opção 3
Demandas para novas análises
Touros geneticamente superiores avaliados pelo programa Geneplus-Embrapa para uso em sistemas de inseminação artificial
Outras forrageiras tropicais
Impacto do Programa Boas Práticas Agropecuárias - BPA
Aplicativos e planilhas
Tela de abertura de seção: opção 3
Dificuldades e desafios
Pecuária é dinâmica, complexa e dispersa
Pastagem é perene e multiperiódica
Integração lavoura-pecuária vai mudar mercado de sementes
Aprimoramento da modelagem para forrageiras é difícil
Fontes de dados confiáveis e permanentes
Dados primários junto a pecuaristas (representatividade)
Revisão constante de pressupostos
Impacto em outras cadeias produtivas
Metodológicas
Tela de abertura de seção: opção 3
Dificuldades e desafios
Equipe reduzida e, às vezes, pouco capacitada para conduzir o trabalho de forma independente;
Falta de sistemas internos de monitoramento da tecnologia uma vez lançada no mercado;
Recursos insuficientes (tardio) e limite reduzido de cotas de viagem para as atividades de campo; e,
Aumento do número de itens a serem avaliados para cada tecnologia.
Desafio: fazer com que as Unidades trabalhem de forma integrada para otimizar a coleta de dados e usar eficientemente os recursos, sob comando da SGI.
Institucionais
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