EB MEA
Semana interconcelhia da leitura
De 8 a 12 de Abril
O MAR
Maratona de leitura - Onda vai, onda vem…
Ondas de poesia Encontro com escritores Ondas partilhadas
8- segunda – feira
Mergulhar nas ondas de leitura
- Elaboração de marcadores de leitura com motivos alusivos ao mar para distribuir na EB e comunidade local;
- Seleção de textos para leituras livre.
Canções encenadas, no exterior da EB:
2º A, 2º B - O MAR ENROLA NA AREIA
O mar enrola na areia
ninguém sabe o que ele diz
bate na areia e desmaia
porque se sente feliz
O mar também é casado
é casado e tem mulher
é casado com areia
pode ve-la quando quer
O mar também é casado
é casado e tem filhinhos
é casado com areia
e os filhos são os peixinhos.
ouvi cantar a sereia
no meio daquele mar
tantos navios se perdem
ao som daquele cantar
5ª E- MAR PORTUGUÊS
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Fernando Pessoa
9- terça – feira
9:30 Maratona de leitura - Onda vai, onda vem…
- 8º ANO - CIENCIAS EXP. – POLUIÇÃO DA ÁGUA
- 3º A - CANÇÃO DO MAR (MÚSICA DE DULCE PONTES)
Fui bailar no meu batel
além no mar cruel
e o mar bramindo
diz que eu fui roubar
a luz sem par
do teu olhar tão lindo
Vem saber se o mar terá razão
vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel
não vou ao mar cruel
e nem lhe digo aonde eu fui cantar
sorrir, bailar, viver, sonhar...contigo
Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo
9- terça – feira
14:00 - Ondas partilhadas.
JI - Encenações relacionadas com o mar
JI Prado S. Miguel: Caranguejo
Palma, palma, palma !
pé, pé, pé !
Ora, roda, roda, roda,
Caranguejo peixe é !
Caranguejo não é peixe,
Caranguejo peixe é;
Caranguejo só é peixe
Na enchente da mará.
Ora, palma, palma, palma !
Ora, pé, pé, pé !
Ora, roda, roda, roda,
Caranguejo peixe é !
JI Pico de Regalados – O MAR
10- quarta – feira
13:30 Ondas partilhadas.
14:00 Encontro com escritores JI Olga; JI, Manuela; JI Suzana F. ; 2º A e 2º B
Depois do Mar vem a aventura da Alícia no Bosque… Com Silvia Mota Lopes
Poesias encenadas, no exterior da EB:
- 4º A, 3º C
O MAR NÃO É DE NINGUÉM
Se eu um dia não voltar Desenha o meu nome no chão Pede um desejo ás ondas do mar E guarda- o na tua mão Sempre que a noite vier, quando não houver luar Dá o desejo a uma onda qualquer e pede-lhe para eu voltar. Trago o destino das águas No aguardar dos rochedos Dizem que o tempo é que apaga as mágoas Quem será que apaga os medos? O mar não é de ninguem Ninguem é dono do mar Nem aqueles que lá sabem navegar O mar não é de ninguem Ninguem é dono do mar Nem aqueles que lá sabem navegar E se depois eu vier / Foi porque o mar te escutou Deixa os sorrisos correrem pela praia
Que o temporal acabou
Que havemos nós de fazer Se a sorte está decidida
As mãos que nos têm presos a morte São de quem nos prende à vida
Trago um coral de ansiedades Por te querer saber deitada
Maior que a dor que vem nas tempestades É ter de esperar pela chegada.
(REFRÃO)
Vou embalado pelo vento
Ando sem hora marcada Na barca anda um lamento
Que nem eu sei de onde vem.
Andam rezas pela praia A aguardar pela chegada Faz-se o destino cinzento
Sempre que a barca não vem De ninguem... de ninguem...
(REFRÃO)
11- quinta – feira
9:00 – 10:30 - Onda vai, onda vem…
4º A - O Mostrengo
O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
À roda da nau voou tres vezes,
Voou tres vezes a chiar, e disse:
«- Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tetos negros do fim do mundo?»
E o homem do leme disse, tremendo:
«- El-rei D. João Segundo!»
«- De quem são as velas onde me roço?
De quem são as quilhas que vejo e ouço?»
Disse o mostrengo, e rodou três vezes,
Tres vezes rodou imundo e grosso.
«- Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?»
E o homem do leme tremeu, e disse:
«El-rei D. João Segundo!»
Tres vezes do leme as mãos ergueu,
Tres vezes ao leme as repreendeu,
E disse no fim de tremer tres vezes:
«Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um povo que quere o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao leme,
D' El-rei D. João Segundo!»
9º C – O Maior puzzle do Mundo
Poesias encenadas no exterior
4ºB,– Poesias do mar;
Existirá coisa mais perfeita
Que o azul do mar?
Existirá coisa melhor
Para se admirar?
Existirá coisa melhor
Para a gente olhar?
Pois com sua imensidão
Nos enche o coração
E nos deixa a meditar.
Existirá coisa melhor
Para a gente olhar?
Olhar a beleza do mar
E dos pássaros a voar
pois eles não voam à toa
eles sabem onde vão chegar
Assim é o coração da gente
Que voa assim de repente
Buscando alguém para amar.
E quantos quilómetros
não tem o mar de profundidade.
Pois quando levanta suas ondas
Inunda qualquer cidade.
Assim é o nosso coração
Que quando se abre então
Nos enche de felicidade.
Mesmo sendo este mar tão bonito
Ele afoga e abafa o nosso grito
E faz a gente chorar.
É como o coração de alguém
Que sofoca e mata também
Sem deixar ninguém o amar.
Haverá cena mais romantica?
Cena que nos encanta
E nos chama para olhar
Olhar a lua nos céus
Coberta com um negro véu
Querendo nos conquistar.
O bom é que nos conquista
E enche a nossa vista
E nos deixa a pensar.
Nos bons momentos da vida
Que cicatrizam as feridas
E a mente nos faz lembrar.
É muito bonito também
Olhar esta lua cheia
Que é como o sangue que corre nas veias
Que não pode parar.
Se parar a gente morre E se morrer A gente não pode nem para o mar, Nem para a lua olha
12- sexta – feira
9:00 – 10:00 - Onda s partilhadas…
3º B Poesias encenadas no exterior da EB
- 7º A O bailado do Talude
Fundo do mar - Sophia de Mello Breyner Andresen
No fundo do mar há brancos pavores,
Onde as plantas são animais
E os animais são flores.
Mundo silencioso que não atinge
A agitação das ondas.
Abrem-se rindo conchas redondas,
Baloiça o cavalo-marinho.
Um polvo avança
No desalinho
Dos seus mil braços,
Uma flor dança,
Sem ruído vibram os espaços.
Sobre a areia o tempo poisa
Leve como um lenço.
Mas por mais bela que seja cada coisa
Tem um monstro em si suspenso.
O Castelo de areia [Luísa Dulca Soares] Fiz um castelo de areia Mesmo à beirinha do mar À espera que uma sereia Ali quisesse morar. Ó mar, Ó mar… Mas foi só um caranguejo Que ali me foi visitar. Ó mar, Ó mar… Mas foi só uma gaivota Que ali me foi visitar. E levou o meu castelo, O meu castelo de areia Para no mar morar nele / A minha linda sereia.
12- sexta – feira
10:00 – 10:30 - Onda s partilhadas…
- 6º A- O Fundo do Mar
- 1º A,B,C- A menina Gotinha de Água
1-Eu sou a Menina Gotinha de Água,
2- Gotinha azul do mar,
3- Que fui nuvem no ar,
4- Chuva abençoada,
5- Fonte a cantar,
6- Ribeiro a saltar,
7- Rio a correr,
8- e que volta à sua casa no mar.
1-Onde vai descansar dormir e sonhar
2- antes que de novo torne a ser
3-Nuvem no ar,
4-Chuva abençoada,
5-Fonte a cantar,
6-Ribeiro a saltar,
7-Rio a correr
8-E mar uma vez mais.
Papiniano Carlos
11:00 - Onda s partilhadas… - 3º e 4º anos -Biblioteca Municipal de Amares vem fazer onda connosco e partilhar a Hora do Conto” A
Menina que detestava livros”
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