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RIOS E CIDADES: RUPTURA E RECONCILIAÇÃO
Figura 167: Aumento da vazão dos defl úvios em consequência da impermeabilização crescente do meio urbano
Fonte: Adaptado pela autora de DREISEITL (2007, p. 25).
Figura 168: Diminuição da vazão dos defl úvios em consequência da microdrenagem: infi ltração na escala do lote e do bairro.
Fonte: Adaptado pela autora de DREISEITL (2007, p. 25).
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RIOS E CIDADES: RUPTURA E RECONCILIAÇÃO
Figura 169: Bio-retenção nas calçadas: condução das águas pluviais para os canteiros plantados
Fonte: Adaptado pela autora de Revista Landscape Architecture (v. 95, n. 6, p. 109, mai. 2005).
Área plantadaGuia interrompida para escoamento d’água
Tubo de drenagem conectados a drenos de águas pluviais
RIOS E CIDADES: RUPTURA E RECONCILIAÇÃO
Objetivos Diretriz Proposta Objetivos Diretriz Proposta
Recuperar o delta e criar banhados artificiais
Valorizar e tratar paisagísticamente os eixos viários
Aumentar a densidade populacional, incentivar o uso misto: comercial, industrial, recreacional e educacional
Criar projetos pontuais com usos diversificados
Aumentar oferta de emprego, moradia e comércios
Oportunidades para geração de novos empregos (galerias, lojas de serviços, cafés, restaurantes, etc)
Evitar o processo de gentrificação, gerenciando adequadamente o crescimento
Programas de sustentação das famílias e dos negócios
Dedicar atenção especial às áreas sub-utilizadas
Integrar os passeios ao longo do rio com as áreas comerciais, institucionais e bairros residenciais
Fornecer condições de melhoria da qualidade de vida
Aumentar os espaços abertos, a segurança, a limpeza e o número de emprego para os moradores
Criar grandes boulevares urbanos tratados paisagisticamente com usos mistos e grandes espaços cívicos
Promover o desenvolvimento sustentável e de baixo impacto nos bairros lindeiros ao rio
Ampliar o elenco de atividades náuticas
Revitalizar áreas comerciais existentes e ligar estes centros históricos à novos espaços públicos
Estimular o desenvolvimento econômico nos bairros através da criação de emprego e atividade comercial
Melhorar as áreas subutilizadas ao longo do rio para se tornarem importantes áreas públicas
Desenvolver uma rede de parques verdes, locais públicos e atividades náuticas e culturais variadas
Implementar diretrizes e normas "verdes" para exigir o desenvolvimento sustentável
Investir em bairros existentes para garantir que os atuais residentes tenham melhores serviços e oportunidades
Ordenar a cidade a partir do rioElaborar um zoneamento ecológico-econômico, visando um novo paradigma de ocupação antrópica no meio físico
Controlar a verticalização e o crescimento imobiliário com a criação de diretrizes de gabarito e de densidade ao longo da faixa de preservação
Melhorar os equipamentos urbanos e de infra-estrutura viária, sanitária, de abastecimento e de comunicação
Implantar ou melhorar os equipamentos esportivos e o mobiliário urbano
Restabelecer a margem como espaço público, livrando-a da condição de “barranco”
Remover as palafitas, construir decks-mirantes entre as calçadas e as margens do rio e implantar uma trilha de circulação junto ao leito do rio
Preservar o patrimônio cultural e ambiental associada à inserção social e geração de renda
Ampliar os investimentos voltados à conservação de áreas naturais e bens culturais
Implantar o instrumento de outorga para controle de cheias
Incentivar o estabelecimento de edificações compactas e de tipologias e usos distintos
Fixar critérios para Projetos de Drenagem e Obras de Infra-Estrutura
Remover a população em áreas de risco e de preservação
Mangal das Garças
Recuperar a vitalidade dos espaços urbanos, integrados ao ecosistema fluvial
Transformar uma área privada em área pública, resgatando a área ribeirinha para a população
Transformar a área de aterro sub-utilizada sobre a antiga várzea do rio em parque urbano
Melhorar a qualidade do espaço urbano em sintonia com as dimensões paisagísticas e ambientais
Incentivar atividades econômicas relacionadas ao turismo
Criar equipamentos para estimular o convívio com elementos da natureza, tais como: borboletário, mirante, viveiro de aningas, etc.
Fomentar outras atividades econômicas potencialmente sustentáveis, como o manejo de plantas medicinais, ornamentais, etc
Preservar os espaços livres públicosIncorporar intervenções de baixo impacto ambiental
Criar passeios públicos compostos de segmentos alternados (ora parques lineares, ora espaços cívicos), dotados de mobiliário urbano específico, arte pública, pistas para ciclista e pedestres e quiosques para uso comercial
Captar investimentos e oportunidades para a comunidade
Aumentar a arrecadação fiscal do município
Gerar emprego, renda e estimular o desenvolvimento econômico em nível local e regional
Anacostia
Los Angeles
Don Criação de parcerias entre os vários níveis de governo para incentivar os proprietários a implantar estratégias de recuperação
Incentivar as atividades turísticas, comerciais e de serviços
Gerar emprego e rendaRequalificar a área urbanizada, principalmente a parte baixa do rio Don, com foco ambiental e urbano
Incentivar tipologias diversas de espaços públicos
Incentivar a vitalidade urbana à beira-rio para uma cidade-capital internacional
Promover o desenvolvimento econômico sustentável
Promover a dinamização urbana e a valorização espacial dos trechos de intervenção estabelecido pelo plano do rio Don
Transformar o rio na "espinha dorsal verde" da cidade e criar "bairros verdes"
Revitalizar bairros
Valorizar as áreas públicas
ç p
CasosTemáticas
Planejamento do uso e ocupação do solo e os ecossistemas fluviais Metas de desenvolvimento econômico integradas às metas ecológicas
Integrar os fatores que se relacionam com a água: ocupação do solo, cobertura do solo, infra-estrutura urbana, saneamento básico (água, esgoto e drenagem), habitação, saúde pública e legislação; e introduzir o conceito de infra-estrutura verde
Valorizar as edificações existentes Criar parques lineares
Piracicaba
Cabuçu de Baixo
Elaborar uma plano-piloto com uma metodologia de planejamento do uso e ocupação do solo, relacionada à condicionantes ambientais e paisagísticos
Reavaliar o papel dos espaços urbanos livres
Estabelecer um Corredor Eco-Social
5.1.2 Articulação com as políticas urbanas
A seguir, apresenta-se o quadro referente a este item:
218
219
RIOS E CIDADES: RUPTURA E RECONCILIAÇÃO
Planejamento do uso e ocupação do solo e os ecossistemas fl uviais
O que se observa em alguns casos aqui estudados é que o plano de recuperação do rio criou
a oportunidade para se rever o planejamento da cidade, com a elaboração de um zonea-
mento que envolvesse os aspectos econômicos e ecológicos, visando um novo paradigma de
ocupação antrópica no meio físico.
Entre as ações propostas estão: remoção de habitações ou outras edifi cações que este-
jam em APPs (Área de Preservação Permanente); implantação, nas áreas mais fortemente
impactadas de difícil intervenção e de ampla escala, de projetos pontuais, que podem vir
a estabelecer uma dinâmica transformadora; integração dos fatores e dos elementos que
se relacionam com a água, como o controle da verticalização e da expansão imobiliária
com a adequação de gabaritos e densidades; implementação de índices de permeabilidade
compatíveis às áreas de várzea; revitalização de bairros e centros históricos localizados em
zonas ribeirinhas e incremento da infra-estrutura e dos equipamentos urbanos; valorização
das áreas públicas, incluindo nessa categoria as margens do rio; revisão da infra-estrutura
urbana de saneamento básico e de circulação; garantia da equidade de acessos aos sistemas
fl uviais.
De um modo geral, os planos estabelecem como metodologia a compartimentação da área a
ser tratada em segmentos ou unidades setoriais Esse recurso facilita o diagnóstico e ajuda
a estabelecer as propostas específi cas para cada segmento, de acordo com seus problemas
e suas potencialidades.
Porém, ao mesmo tempo em que os planos prevêem a compartimentação de sua área de
trabalho, não perdem a referência do todo. O plano de Los Angeles, por exemplo, estabe-
leceu nove subdivisões a serem trabalhadas, mas, por outro lado, estabelecia como um dos
objetivos que o rio Los Angeles fosse tratado como a espinha cervical verde conectada aos
bairros verdes. O plano do Don se debruçou sobre a bacia, focou a área de intervenção no
Baixo Don e subdividiu-a em três segmentos, de acordo com suas características biofísicas
e urbanas. O Plano de Ação Estruturador (PAE) de Piracicaba, inserido dentro da UGRH-5
(Unidade de Gerenciamneto dos Recursos Hídricos das Bacias dos rios Piracicaba, Capivari
e Jundiaí), estabeleceu oito compartimentos e iniciou a primeira fase de intervenção pela
requalifi cação da Rua do Porto, área de forte apelo popular localizada na região central da
cidade.
É constante a proposta de intensifi car a presença de áreas verdes no meio urbano ao longo
dos leitos dos rios, em parques lineares ou em corredores biológicos. As vias que compõem
o sistema viário recebem arborização nas calçadas e pistas de ciclovias e caminhadas. Em
Washington, os amplos passeios públicos propostos ao longo do rio Anacostia, além de ar-
borizados, são pontuados de obras de arte e mobiliário urbano.
220
RIOS E CIDADES: RUPTURA E RECONCILIAÇÃO
Como já foi comentado anteriormente, as soluções para reduzir o volume das águas pluviais
estão diretamente relacionadas à ocupação e uso do solo, e as áreas livres drenantes são
determinantes nesse sentido. Quanto a esse aspecto percebe-se que o plano do Anacostia
se benefi ciou pelo fato de as áreas lindeiras ao rio serem de propriedade pública, facilitando
a recuperação das várzeas sem a necessidade de aquisição de áreas. Já no plano de Los An-
geles foi necessária a aquisição de áreas, representando um acréscimo no orçamento, sendo
que estratégias tiveram de ser adotadas para o aumento da porosidade das superfícies;
entre elas, o escalonamento das margens com degraus plantados, que cumpriam múltiplas
funções de fi ltragem e drenagem das águas pluviais, e a introdução da vegetação, como
elemento a ser explorado no projeto.
O plano do Cabuçu não contava com espaços disponíveis nas áreas lindeiras aos córregos;
por esse motivo, já havia na área dois piscinões, e outros estão previstos pelo plano, que
conta com outorga para controle de cheias.
Sistemas de parques e áreas verdes interconectados por corredores verdes ou parques line-
ares estão presentes em todos os planos. O Mangal, como parque, funciona como um dos
elementos desse sistema.
Os pedestres e ciclistas são sempre contemplados com ciclovias e calçadas ou pistas de ca-
minhada, bem como os sistemas de transporte coletivos.
Quanto às habitações irregulares em áreas de risco, problema encontrado predominante-
mente no Brasil, há a previsão de remoção para conjuntos habitacionais e liberação das
margens dos córregos e das encostas de alta declividade. O plano de Los Angeles propõe a
remoção dos sem-teto que se alojam nas margens do rio para as áreas de vizinhança, esta-
belecendo programas de criação de empregos.
Metas de desenvolvimento econômico integradas às metas ecológicas
A condição para assegurar o sucesso da implementação e manutenção de um plano de recu-
peração dos rios é encarada como a garantia de vitalidade dos espaços de vizinhança. Para
tanto, os planos estabelecem como meta a preservação dos patrimônios cultural e ambiental
associados à geração de emprego e renda por meio do incentivo à recuperação de áreas
de patrimônio e fomento das atividades turísticas, comerciais e de serviços, da ampliação
dos investimentos voltados à conservação de áreas naturais e bens culturais, envolvendo
parcerias entre órgãos governamentais de várias esferas de poder e, também, com a inicia-
tiva privada. Buscam, ainda, estimular atividades econômicas potencialmente sustentáveis,
como o manejo e produção de plantas ornamentais e medicinais, a preservação e expansão
do sistema de áreas verdes públicas, bem como incentivam edifi cações compactas e de ti-
pologias de usos distintos.
221
RIOS E CIDADES: RUPTURA E RECONCILIAÇÃO
Propõem também, o incentivo às atividades náuticas e equipamentos que estimulem o con-
vívio com os elementos da natureza, a implantação de corredores ecossociais, bulevares e
valorização dos eixos viários, tratando-os paisagisticamente.
Tanto o plano do rio Los Angeles quanto o de Anacostia, por abarcarem áreas industriais em
transformação, estão desenvolvendo planos de revitalização em paralelo, e criando novas
áreas residenciais, comerciais e de serviços nas áreas onde as indústrias foram destivadas.
RIOS E CIDADES: RUPTURA E RECONCILIAÇÃO
Objetivos Diretriz PropostaPromover ligações entre os bairros Construir pontes e passarelas
Fornecer acesso seguro para pedestres nas áreas públicas naturais do Don
Incentivar as atividades recreativas e o uso das orlas fluviais pelo pedestre e ciclista
Implantar vias de transporte não motorizadas
Ampliar os espaços públicos e de recreação
Construir mirantes para visualizar e apreciar o rio
Criar um sistema de trilhas e ciclovias, protegendo o pedestre do transporte motorizado
Construir pontes específicas para o ciclista e o pedreste
Incluir iluminação abaixo das pontes para transposição segura
Redesenhar as ruas e avenidas com arborização e mobiliário urbano, pistas de caminhada e ciclovias, criando itinerários de ligação entre o rio, parques e bairros
Reconectar a malha viária da cidade ao sistema de parques e à orla.
Promover uma transferência intermodal de transporte público
Implantar transporte modal aquático individual (barco-táxi) e coletivo
Implantar veículos leves sobre trilhos e conectar as áreas de orla com o metrô
Criar um sistema de parques interligado por trilhas, pistas de caminhada e ciclovias ao longo do rio
Reconstruir pontes para pedestres e ciclistas e remodelar as pontes existentes
Conectar a Rua do Porto com o Parque Beira Rio, o Paço Municipal e o tecido urbano central
Valorizar as vias transversais e integrar as áreas perimetrais ao eixo principal de influência do rio
Implantar redutores de velocidade nas áreas de travessia das avenidas paralelas à orla
Implementar circuitos de bonde turístico e ônibus ou trólebus
Integrar a Rua do Porto (Margem esquerda) com a margem direita do rio, através de passarelas de pedestre e transposição por balsa
Criar calçadas no sentido transversal ao rio para “costurar” o tecido urbano e permitir a visibilidade da paisagem ribeirinha
Elaborar um novo desenho e revestimento para as calçadas no sentido paralelo ao rio com iluminação, comunicação visual e mobiliário urbano
Implantar parques lineares ou caminhos verdes em ruas de fundo de vales
Introduzir pontes e passarelas sobre os córregos
Reintroduzir o contato da cidade com a água, a vegetação e a fauna amazônica
Criar espaços capazes de integrar a cidade ao rio
Potencializar a vocação de recreação e lazer
Criar espaçosde lazer ativo e passivo
Recuperar a navegabilidade ereconectar a cidade ao rio e ao mar
Melhorar o acesso das propriedades ribeirinhas e dos bairros adjacentes ao rio
Melhorar a conexão entre os bairros, dos bairros com o rio e dos espaços públicos
Melhorar a acessibilidade do pedestre
Integrar o tecido urbano por meio da implantação de novos sistemas de transporte urbano multi-modal com ênfase nos movidos a energia limpa
Explorar o rio como caminho
Valorizar o percurso à pé
Aumentar as atividades recreativas ao longo do sistema Rio-Parque
Repensar a infra-estrutura de transporte
Aproximar a população do ambiente natural
Reconectar o rio ao lago e aos bairros adjacentes
Valorizar a vegetação, o ciclista e o pedestre
Possibilitar o acesso seguro ao rio
Conectar as vizinhanças com o rio
Remover barreiras e criar atrativos para a população
Melhorar a conectividade do usuário na escala localCabuçu de Baixo
Recuperar a visualização do rio Mangal das Garças
Piracicaba
Anacostia
Los Angeles
Don
ç
CasosTemáticas
Conexão intra-urbana, acesso ao rio e recreação
222
5.1.3 Inserção do rio no tecido urbano
A seguir, apresenta-se o quadro referente a este item:
223
RIOS E CIDADES: RUPTURA E RECONCILIAÇÃO
A temática da inserção no meio urbano divide-se em dois subtítulos: a conexão intra-urba-
na e o acesso ao rio e à recreação.
A partir das últimas três ou quatro décadas do século XX, os rios nas áreas urbanizadas têm
sido encarados, de modo geral, como obstáculos. Assim sendo, todos os planos apresentam
propostas de conectividade e mobilidade, que se traduzem em reconectar os corpos d’água e
a população ao rio, integrá-lo num sistema intermodal de transportes que inclua a navega-
ção ou a travessia por balsa, além do cruzamento do rio para pedestres, bicicletas e veículos
em geral. O plano de Anacostia, por exemplo, incluiu mais uma modalidade de transportes
– o de veículo leve sobre trilhos.
Essas medidas de integração podem ocorrer por meio de ações diretas ou indiretas.
As ações diretas implicam em realização de obras nos espaços públicos, como parques e
parques lineares, incremento dos sistemas viário e de transportes públicos e tratamento das
margens dos rios de maneira a acolher a população.
As ações indiretas são medidas de indução às transformações no espaço privado, que podem
ocorrer por meio de campanhas, educação ambiental, normatização e incentivos.
Quanto à conexão intra-urbana, os planos propõem predominantemente ações diretas, tais
como a introdução de pontes, passarelas e balsas para cruzamento do rio, conectando-o ao
sistema viário estrutural e aos bairros adjacentes; a introdução ou recuperação da navega-
ção, inserindo-a num sistema de transportes intermodal, e a criação de áreas públicas verdes
e de recreação de acesso fácil e seguro.
Quanto ao acesso ao rio, os planos estabelecem as duas modalidades de ações, com propos-
tas que incluem: remoção de barreiras; acesso seguro e atraente para os pedestres e ciclistas,
atentando para a qualidade do projeto e do mobiliário urbano, para assim incentivar as
atividades de lazer nas orlas fl uviais, nos períodos diurno e noturno; conexão entre a orla
e um sistema de parques, corredores verdes e espaços abertos urbanos; exploração do po-
tencial dos elementos pontuais reconhecidos pela população como patrimônios culturais,
ambiental e de lazer, de modo a facilitar a visualização do rio como elemento de referência
urbana.
RIOS E CIDADES: RUPTURA E RECONCILIAÇÃO
Objetivos Diretriz Proposta Objetivos Diretriz Proposta
Promover o envolvimento da comunidade por meio da conscientização ambiental
Contribuir para a saúde do ambiente natural em todas as atividades diárias
Aumentar a visualização do rio
Incorporar a arte pública ao longo do rio
Promover eventos esportivos e culturais, programas pós-escola e de exploração do rioRedesenhar pontes por todo o rio Anacostia na tradição da arquitetura clássica monumental
Construir monumentos relacionados as características de cada bacia
Enfatizar as qualidades existentes na orla do rio para as instituições culturais emergentes, tais como museus
Criar um sistema de parques públicos para concertos, piqueniques e festivais locais
Criar roteiros culturais aquáticos
Valorizar a pisagem da cidade vista do eixo do rio
Implementar o ecoturismo com a criação de rotas terrestres e fluviais de apreciação da paisagem em parceria com municípios vizinhos e o Estado
Tombar as quadras adjacentes à Rua do Porto e incentivar a restauração das fachadas das edificações
Estabelecer programas de Educação Ambiental para a população com ressonância nos municípios vizinhos e na Bacia do Piracicaba
Restaurar as três chaminés remanescentes das antigas olarias
Manter os usos consolidados e a população local (pescadores)
Promover a apropriação da margem pelo pescador, à pé ou de barco.
Cabuçu de Baixo
Valorizar a comunidade local Criar pontos de convivência Criar áreas de lazer nos parques lineares Propover a conscientização ambientalImplantar Programas de Educação Ambiental
Promover campanhas publicitárias voltadas à conscientização pública do controle de cheias
Despertar a população local para o seu patrimônio ambiental e valorizar a identidade local
Criar um programa específico que envolva as dimensões social, cultural, recreacional, estética e ecológica
Criar ambientes representativos das três grandes regiões do Pará: os campos, as várzeas e as matas de terra firme
Resgatar a importância hídrica do ambiente amazônico
Reintroduzir a água como elemento condutor da paisagem
Projetar um circuito das águas no centro do parque
Promover a conscientização da importância ambiental e ecológica
Incentivar o uso do parque com a criação de equipamentos e de espaços de permanência
Criar espaços educacionais e recreativos para a população local
Criar parcerias com instituições de ensino, pesquisa, esporte, cultura e lazer, tais como: universidades, instituições, iniciativa privada e ONGs.
Desenvolver programas de educação ambiental e capacitação para a indústria do turismo e do ecoturismo
Reforçar a educação ambiental na bacia hidrográfica do rio
Enfatizar o caráter único do patrimônio e das bacias fluviais, incluindo elementos naturais e urbanos
Fazer do Anacostia um destino para eventos especiais na escala regional, tais como concertos e eventos desportivos
Proteger e valorizar a paisagem natural e construída
Sensibilizar os turistas e a população local para a proteção do ambiente, do patrimônio histórico e de valores culturais
Conectar elementos do patriômio histórico e ambiental ao projeto de recuperação do rio
Revitalizar a orla para celebrar e explorar o patrimônio cultural da cidade a da nação
Engajar todos os segmentos da comunidade como responsáveis pelo rio e suas margens
Encampar as reivindicações da comunidade, incluindo os moradores, proprietários, empresários e turistas
ç
Celebrar o rio como patrimônio culturalRealçar a identidade do rioPromover o rio como elemento essencial da cidade
Promover o orgulho cívico e a qualidade de vida
Promover atividades de celebração, tendo o rio como palco, um lugar acessível, seguro, saudável e verde
Criar Centros de Aprendizagem e desenvolver atividades educativas e recreativas sobre a função hidrológica do rio e seu regime fluvial
Resgatar lembranças importantes do passado histórico do Don e promover eventos de celebração
Ressaltar o patrimônio cultural em toda a bacia hidrográfica e incentivar atividades que refletem a diversidade cultural
Valorizar a cidade no seu todo a partir da revitalização do vale como um lugar singular
Casos Recuperação e Proteção do Patrimônio Cultural e Ambiental
Mangal das Garças
Despertar a população para as funções naturais essenciais do rio DonDon
Los Angeles
Anacostia
Piracicaba
Sensibilização e participação da sociedade civil na elaboração do planoTemáticas
224
5.1.4 Valorização da identidade local e do sentido de cidadania
A seguir, apresenta-se o quadro referente a este item:
225
RIOS E CIDADES: RUPTURA E RECONCILIAÇÃO
Entre os casos estudados, nota-se que áreas degradadas são tidas como ambientes amea-
çadores, sendo que, efetivamente, passam essa sensação pela condição de abandono e pela
falta de acesso à segurança.
A valorização da identidade local e do sentido de cidadania foi aqui analisada sob a ótica
de dois temas: recuperação e proteção do patrimônio cultural e ambiental e sensibilização e
participação da sociedade civil na elaboração do plano.
Recuperação e proteção do patrimônio cultural e ambiental
De modo geral, os planos propõem a revitalização dos vales, ressaltando a importância da
bacia hidrográfi ca e realizando ações que visam reforçar o patrimônio cultural. Dentre essas
ações, destacam-se: resgate das lembranças do passado do rio; preservação das atividades
consolidadas, como a pesca, procurando manter a população no local; apresentação da pai-
sagem da cidade vista do eixo do rio, valorizando-a; formação de parcerias com instituições
de ensino, pesquisa, esporte, cultura, sejam elas governamentais, não governamentais ou da
iniciativa privada, de modo a promover o nível sociocultural da população local.
Sensibilização e participação da sociedade civil na elaboração do plano
A meta de envolver a população da cidade ou das vizinhanças do rio está presente em todos
os planos, sendo esse engajamento encarado como fundamental para o desenvolvimento do
plano, sua implementação e monitoramento. Um fator bastante valorizado, principalmente
nos planos dos rios Don e Anacostia, é a participação dos atores nas reuniões de desen-
volvimento do plano, quando se discutem as propostas, bem como na fase de captação de
recursos e defi nição de estratégias de implementação, em que a transparência das decisões
e a redução de confl itos de interesses contribuem positivamente.
Nos casos brasileiros, a participação da comunidade também tem sido fundamental no pro-
cesso, principalmente em função do atual modelo de gestão dos recursos hídricos, que se dá
de forma tripartite e paritária. A intervenção no rio Piracicaba é um exemplo signifi cativo,
em que a participação da sociedade se deu no processo como um todo.
As principais iniciativas para obtenção dessa meta são:
Promover o rio como elemento essencial para a cidade e para a sociedade;
Promover o envolvimento da comunidade por meio do desenvolvimento de proje-
tos educacionais e recreacionais sintonizados com as funções naturais do rio;
Promover a conscientização da população para ações do cotidiano que contribu-
am para a saúde do ambiente natural;
226
RIOS E CIDADES: RUPTURA E RECONCILIAÇÃO
Revitalizar a orla do rio como espaço de celebração e eventos especiais de escala
regional;
Valorizar o desenho das obras de arte (pontes, passarelas e outros) e do mobiliá-
rio urbano sob o aspecto projetual, como elementos de valorização do ambiente
urbano;
Inserir instalações ou elementos artísticos no ambiente ribeirinho;
Inserir referências características do ecossistema, tanto nos projetos relativos ao
rio como aos de seu entorno;
Acolher as reivindicações da comunidade incluindo moradores, comerciantes,
empresários e turistas;
Assegurar a vitalidade do sistema de áreas verdes urbanas, tornando-o atraente
para a população;
Promover a capacitação para a indústria do turismo e do ecoturismo criando rotas
terrestres e fl uviais de apreciação da paisagem.
rios e cidades: ruptura e reconciliação
Objetivos Diretriz Proposta Objetivos Diretriz Proposta Objetivos Diretriz Proposta
Criar o Programa de Acompanhamento do rio Don, considerando toda a bacia hidrográfica
Elaborar um programa denominado "40 Etapas para um Novo Don", para envolvimento da comunidade
Elaborar um plano oficial para o rio Don
Implantar um monitoramento integrado, revisado a cada três anos
Criar um fundo de investimentos, agrupando recursos do setor privado e do setor público (municipal, estadual e federal)
Elaborar projetos a curto e longo prazo, prioritários e estratégicos para o financiamento do plano
Criar parcerias com outros comitês de bacia para a troca de informações
Monitorar a qualidade física, química e biológica das águas
PiracicabaTornar-se um modelo nacional de gestão de uma bacia hidrográfica
Integrar e ampliar os conceitos do plano com os demais instrumentos da bacia do Piracicaba
Compatibilizar o PAE com os demais planos diretores em desenvolvimento nas secretarias da Prefeitura de Piracicaba e municípios integrantes da bacia
Estabelecer parcerias com a iniciativa privada
Definir trechos e etapas de implantação das propostas para melhor gerenciar o recursos financeiros
Conseguir patrocínio com a Petrobrás e a ONG Piracicaba 2010, para captar investimentos financeiros
Criar parcerias desde a elaboração até a implementação do plano
Planejar e gerenciar no âmbito intermunicipal e intra-urbano
Integrar a Prefeitura, a iniciativa privada, as instituições, as associações de bairro e as Ongs, representando as comunidades locais
Elaborar projeto piloto para propor alternativas de intervenção
Elaborar documento para dar suporte a Planos Diretores Municipais, tratando de questões relativas à água urbana
Tratar tecnicamente as questões ambientais urbanas, de forma centralizada, mas com discussão, participação e decisão colegiada (entidades públicas e entidades que representam a comunidade)
Implantar um sistema de gerenciamento integrado da bacia hidrográfica urbana
Diagnosticar uma pequena bacia urbana, considerando os fatores que se relacionam com a água: ocupação e cobertura do solo, infra-estrutura urbana, saneamento básico, habitação, saúde pública e legislação
Agregar as informações do Plano no Sistema de Suporte à decisão (SSD) de Gestão de Água Urbana e hierarquizar alternativas
Mangal das Garças
Não atua no contexto da bacia hidrográfica do rio Guamá
- - - -Verbas oriundas da Secretaria da Cultura do Estado de Pará
Garantir a manutenção do parque
Assegurar a vitalidade do parque
Promover o parque como uma das principais atrações turísticas da cidade de Belém
-
Captar recursos
adotar soluções de múltiplos benefícios que solucionem simultaneamente a retenção de águas pluviais, tratamento da água, recuperação do ecossitemaa e áreas de recreação
Adotar medidas de controle da inundação e recuperar as funções ecológicas da bacia hidrográfica
--
Trabalhar o planejamento urbano em parceria com o planejamento ambiental da bacia, com destaque para as questões da água urbana
Usar múltiplas ferramentas de financiamento para aumentar a arrecadação e implementar os objetivos do plano
Cabuçu de Baixo
Propor medidas de preservação e restauração de bacia urbana, considerando as características de grandes centros urbanizados
Integrar o plano de uma pequena bacia urbana com Planos regionais
Implantar um programa de acompanhamento e monitoramento do projeto e desenvolver um conjunto de indicadores de recuperação
Melhorar a comunicação e a cooperação entre o governo e os moradores da bacia hidrográfica
Criar um fundo para captação e gerenciamento de investimentos Formar equipes de trabalho pluri – jurisdicional e a Coalisão de Negócios do Rio Anacostia (ARBC - Anacostia River Business Coalition ) para criar e gerir fundos
Incluir o setor privado no plano de recuperação
Captar recursos
Criar um Comitê de Recuperação da Bacia do Rio Anacostia, envolvendo toda a bacia
Articular as agencias governamentais e Departamentos públicos do Distrito de Columbia
Produzir um plano coordenado que possa ser implementado a longo prazo e implantar um sistema de cooperação das agências municipais com instâncias federais e estaduais
Implementação, monitoramento e gestão
Monitoramento e gestãoTemáticas
Elaborar projetos através do processo participativo das comunidades, associações de bairros e a iniciativa privada
Estabelecer os objetivos e diretrizes e garantir a implantação das metas e propostas estabelecidas com flexibilidade de execução
Coordenar o plano com a sociedade civil sob jurisdição de três autoridades: a Corporação dos Engenheiros do Exército dos EUA (Federal), o Departamento Estadual de Obras Públicas de Los Angeles (Estadual) , a Cidade de Los Angeles (Municipal)
Don
Incentivar e capacitar os funcionários das agências e dos municípios a assumir a responsabilidade pelo Don
Integrar vizinhanças, governos e empresas para regenerar o Don, trabalhando em conjunto
Formar um Conselho de Regeneração da Bacia Hidrográfica para integrar e gerir os recursos, envolvendo a iniciativa privada e várias instâncias governamentais
Estabelecer metas de captação para cada etapa do plano
Captar recursos
Articular projetos de cooperação entre a cidade e outros municípios da bacia, níveis superiores de governo, linhas de transportes, demais interesses privados e grupos comunitários
Casos O plano no contexto da bacia hidrográfica Viabilidade econômica
Los Angeles
Anacostia
Adotar a escala da bacia para equacionar os problemas comuns
Incorporar os instrumentos de planejamento disponíveis no Ato de Planejamento de Ontário
227
5.1.5 Implementação, Monitoramento e Gestão
A seguir, apresenta-se o quadro referente a este item:
228
RIOS E CIDADES: RUPTURA E RECONCILIAÇÃO
O plano no contexto da bacia hidrográfi ca
A partir dos casos analisados, observa-se que, no geral, os planos atuam em dois sentidos na
compreensão do sistema da bacia hidrográfi ca como um todo e na microescala, de modo a
favorecer o entendimento das dimensões e instâncias envolvidas e dos atores que compar-
tilham da mesma ótica, visando metas de longo prazo e ações que não envolvam verbas tão
vultuosas e apresentem resultados de curto prazo. Nesse sentido, busca-se, por um lado, a
articulação dos planos de recuperação de rios às bacias hidrográfi cas e aos planos diretores
de municípios integrantes desta bacia; e por outro, implementar projetos setoriais adequa-
dos às necessidades específi cas de cada área.
Adota-se a estratégia de focar a escala abrangente e implementar projetos-pilotos ou ações
pontuais de baixo custo capazes de despertar o interesse da população local ou de outros
grupos, tal como foi realizado pela força tarefa Bring Back the Don.
O plano do rio Piracicaba está inserido dentro do Comitê da Bacia Hidrográfi ca dos rios
Piracicaba, Capivari, Jundiaí (CBH-PCJ), um dos primeiros a serem instituídos no Estado de
São Paulo pela Lei Estadual 7.633/91. Esse Comitê vem tendo uma atuação signifi cativa em
prol da melhoria da qualidade ambiental dos rios bacia. Sabe-se, no entanto, das difi culda-
des de negociação com as administrações municipais de cidades a montante do município
de Piracicaba, que fi ca a mercê das decisões das outras administrações municipais para o
equacionamento do tratamento do esgoto coletado.
Viabilidade econômica
A estratégia de viabilidade se dá pela hierarquização das etapas a serem implantadas, o que
possibilita estabelecer as metas correspondentes de captação de recursos por meio de con-
selhos plurijurisdicionais ou comitês para o gerenciamento de investimentos.
Em geral, com exceção do Mangal e do Piracicaba, que tiveram uma única entidade fi nan-
ciadora, os planos do Don, do Anacostia e do Los Angeles contaram com fontes diversifi ca-
das – fundos locais, participação de empresas privadas, patrocínios, ONGs e comissões (Task
Forces) formadas para captação e gerenciamento de recursos.
As oportunidades para a recuperação dos rios podem estar incluídas em planos de revitali-
zação das áreas centrais ou próximas ao centro, como é o caso do Parque do Mangal, ou em
planos de recuperação setorial ou municipal, como ocorreu em todos os outros planos aqui
analisados. O plano da microbacia do Cabuçu de Baixo, que foi desenvolvido exclusivamente
no âmbito da universidade, está relacionado à oportunidade de intervenções signifi cativas
relativas à infra-estrutura, que podem ser indutoras de grandes transformações de cunho
socioespacial, como propõe o plano.
229
RIOS E CIDADES: RUPTURA E RECONCILIAÇÃO
Monitoramento e gestão
O monitoramento é considerado como um processo ininterrupto, que deve ter início duran-
te o desenvolvimento dos planos a partir do fornecimento de um sistema de indicadores,
e se manter durante todas as fases de implementação, seguindo depois como projeto de
gestão de rotina característico da gestão urbana-ambiental. Neste caso, é fundamental a
implementação de um sistema transparente de informações, com indicadores quantitativos
precisos, bem como qualitativos, os quais podem ser construídos de acordo com os aspectos
que se pretende avaliar e monitorar (ALVIM et al, 2007).
Quanto ao monitoramento de cursos d’água, os investimentos são signifi cativos e o traba-
lho, contínuo. Para tanto, podem ser citadas algumas medidas, como:
Intensifi car a comunicação e a cooperação entre os órgãos governamentais res-
ponsáveis e a população de vizinhança ou de âmbito mais abrangente correspon-
dente à escala física ou de interesse sobre o curso d’água;
Incentivar funcionários das agências ou dos municípios a assumir responsabilida-
des sobre o sistema fl uvial;
Implantar sistema de indicadores e de monitoramento integrado a ser revisado
em prazos pré-estabelecidos.
Como se pôde observar, dada a dimensão da área abrangida, o Parque do Mangal das Garças
não se insere em muitas das categorias aqui analisadas. Porém, é relevante o seu papel no
que diz respeito à temática da recuperação do ecossistema e da biodiversidade, à aproxima-
ção do rio com a população e à conscientização da importância dos elementos naturais no
meio urbano. De fato, são utilizados elementos que sensibilizam e atraem a população, prin-
cipalmente o público infantil. Essa área se constitui, pois, numa experiência bem sucedida a
ser avaliada pelos programas de pós-ocupação, com o intuito de torná-la um parâmetro que
certamente contribuirá para o desenvolvimento de projetos similares.
Já o plano da microbacia do Cabuçu de Baixo, desenvolvido como um modelo de recupera-
ção de bacias urbanas, com uma equipe multidisciplinar, que abordou aspectos de hidrolo-
gia, morfologia, arquitetura paisagística, biologia, sociologia, apresenta uma característica
que se destaca em relação aos outros aqui analisados, ao menos em termos das informações
disponíveis. Trata-se do sistema de apropriação da área de estudo, envolvendo medições e
indicadores das cargas poluidoras. Adotado pela EPA (Environment Protetion Agency), esse
modelo de simulação do processo do transporte de poluentes é denominado BASINS 2 -
programa de dados espaciais de qualidade da água, associado ao programa SIG (Sistema de
Informações Geográfi cas) e a outros métodos de coleta de dados e de monitoramento da
pluviometria e fl uviometria.
230
RIOS E CIDADES: RUPTURA E RECONCILIAÇÃO
Tanto nesse caso quanto no caso do rio Piracicaba, de modo geral, os técnicos envolvidos
compõem grupos de pesquisa das universidades. Vale ressaltar que esta seria a composição
necessária para atuar em parceria com organismos governamentais, com a fi nalidade de
agregar o conhecimento produzido às demandas requeridas.
De acordo com o relatório WP2 da URBEM, a média de duração da fase de concepção de
um plano de recuperação de rios urbanos é de 2,6 anos; o tempo médio para levantar os
fundos é de 1,7 anos e o período de implementação, 2,9 anos. Esses números, porém, variam
de acordo com a complexidade dos planos; assim, um plano que abarca a bacia hidrográfi ca
terá duração bem mais longa que os planos pontuais.
O mesmo relatório observa que, no meio urbano, os componentes do triângulo de sustenta-
bilidade, que consistem nas dimensões ecológica, social e econômica, estão mais próximos.
Isso signifi ca que, ao se implementar um plano de recuperação de cursos d’água urbanos, o
incremento conferido ao rio se refl etirá na valorização dos espaços envoltórios do corredor
fl uvial e na elevação do padrão social. Por esse motivo, a avaliação da recuperação de um
curso d’água não pode se ater, apenas, aos fatores ecológicos, devendo levar em conta tam-
bém as transformações econômicas e sociais.
Essas constatações trazem um alerta para a ocorrência da gentrifi cação. O plano de Los
Angeles aborda essa questão, considerando a população de sem-teto que vive às margens
do rio, e estabelece, em paralelo ao plano de recuperação, um plano de inclusão social que
objetiva prover condições de moradia, trabalho e integração social, incluindo programas de
capacitação.
Assim como a recuperação de um sistema no meio urbano traz vitalidade, uma área degra-
dada está muito identifi cada à violência e insegurança. Ao enfocar essa questão, os pla-
nos internacionais mencionam como fator de segurança a iluminação pública efi ciente e
a transparência da vegetação, a fi m de não serem criados nichos escondidos. Muitas das
ilustrações dos planos representaram, inclusive, a iluminação nas áreas públicas, justamente
com o propósito de demonstrar que o acesso seguro estava contemplado.
231
RIOS E CIDADES: RUPTURA E RECONCILIAÇÃO
5.2 Síntese das referências signifi cativas – 10 recomendações para projetos de recuperação de rios urbanos
A comparação entre as temáticas abordadas pelos planos, seus objetivos, diretrizes e pro-
postas permite elencar medidas que apresentam tanto aspectos em comum como certas
peculiaridades, de acordo com os diversos contextos.
A partir das referências mais signifi cativas extraídas dos conjuntos de planos aqui analisa-
dos, foram sintetizadas, então, dez recomendações:
1) Proteger ou recuperar as características funcionais e morfológicas dos rios, evi-
tando estrangulamentos, tamponamentos, canalizações, mantendo ou recupe-
rando a vegetação ripária e criando um sistema de parques lineares, articulados a
um sistema de espaços verdes urbanos;
2) Valorizar as paisagens fl uviais como áreas de proteção e de lazer ativo e passivo,
incorporando a dimensão estética como um fator relevante do projeto;
3) Integrar o plano de recuperação de rios urbanos aos planos diretores municipais,
engajando a sociedade civil e se articulando a outras esferas do poder, tanto no
sentido vertical como horizontal;
4) Inserir o plano ou projeto na escala da bacia hidrográfi ca;
5) Valorizar o patrimônio ambiental, histórico e cultural;
6) Implantar plano de drenagem urbana e tratamento de resíduos, aplicando as me-
didas adotadas pelos manuais do LID ou BMP, conhecidas como infra-estrutura
verde;
7) Conscientizar políticos, gestores, técnicos e sociedade acerca da importância dos
rios e dos elementos bióticos e abióticos no meio urbano e evitar empreendimen-
tos e obras de infra-estrutura de impacto nas vizinhanças do rio;
8) Rever o sistema viário a partir do leito fl uvial incorporando um sistema multi-
modal, e garantir o acesso da população ao rio assegurando o balanço de uso
recreacional e proteção;
9) Criar oportunidades de trabalho e atividades de uso múltiplo que garantam a
vitalidade das áreas de vizinhança;
10) Criar programas de voluntariado, capacitação e educação ambiental para a po-
pulação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
233
Os rios tiveram e têm presença e importância signifi cativas
no meio urbano, sendo considerados por muitas civilizações
antigas como um patrimônio, símbolo de riqueza e poder.
Ainda hoje, no seu cotidiano, as populações ribeirinhas têm
o rio como base de abastecimento, espaço de lazer e via de
deslocamento.
Principalmente a partir de 1930, pode-se dizer que um con-
junto de fatores associados se apresentou em nível global
incidindo sobre a degradação dos rios no meio urbano; entre
eles, destacam-se a dinâmica de produção aliada à intensifi -
cação da urbanização e modernização das cidades; a inter-
face entre a ciência, a técnica e as políticas públicas e suas
posturas de intervenções sobre os ecossistemas, estabelecen-
do situações de domínio, sem a devida compreensão de sua
complexidade. Esse processo evolutivo de deterioração dos
rios operou transformações na percepção que a população
tinha dos ambientes ribeirinhos, relegando-os ao esqueci-
mento.
A partir da década de 1960, surgiram os primeiros movi-
mentos de questionamento e refl exão sobre a relação en-
tre sociedade e ambiente natural, evoluindo para os eventos
mundiais pró-recuperação ambiental que marcaram as dé-
cadas subseqüentes. As discussões ocorridas então contri-
buíram para a revisão dos paradigmas do desenvolvimento
e das salvaguardas ambientais para o desenvolvimento sus-
tentável, que propõem políticas articuladas aos princípios
ecológicos e econômicos, visando assegurar a eqüidade in-
tergeracional.
234
Nesse contexto, o planejamento e a gestão ambiental ampliaram seu espaço de atuação, in-
fl uindo na concepção dos marcos regulatórios e políticas públicas condizentes. No tocante
aos sistemas fl uviais e aos recursos hídricos, a legislação evoluiu para uma perspectiva de
descentralização e democratização no âmbito da bacia hidrográfi ca e dos comitês de bacia,
aliada a um conjunto de medidas que envolvem o controle da ocupação e do uso do solo. O
modelo de gestão dos recursos hídricos varia conforme o país e a sociedade, mas tem sempre
como tônica a atuação descentralizada por bacias hidrográfi cas e o envolvimento da comu-
nidade nos processos decisórios.
No Brasil, desde 1997, o atual modelo de gestão dos recursos hídricos se dá de forma tri-
partite e paritária, sendo a bacia hidrográfi ca a unidade de intervenção, e a participação
da comunidade um fator fundamental no processo. Entretanto, as formas de legislação e
regulação do solo urbano, apesar dos avanços recentes, a partir da Constituição Federal e
do Estatuto da Cidade, determinam que os agentes municipais sejam os responsáveis pelas
normas e diretrizes de uso e ocupação do solo urbano. Fato este que gera sobreposições e
confl itos interinstitucionais que, muitas vezes, inviabilizam uma possível convergência em
prol do planejamento e gestão da bacia que leve à efetiva recuperação do sistema fl uvial.
Operações abrangentes da ordem de planos de recuperação de rios urbanos, como as aqui
analisadas, mais especifi camente os planos internacionais, exigem uma multiplicidade de
órgãos articulados a equipes multidisciplinares, bem como o real engajamento da socie-
dade organizada, todos voltados para um objetivo comum e com uma coordenação clara e
determinada.
O sucesso de uma operação dessa natureza implica em negar as decisões tradicionais, redu-
cionistas e simplifi cadoras, que, com o pretexto de equacionar a gestão e a manutenção dos
sistemas fl uviais, complexos e frágeis, adotam soluções que vêm extrair do ambiente urbano
um universo rico de biodiversidade e de fl uxos variáveis, os quais se expandem e retraem de
acordo com a sazonalidade e o clima.
Abranger a escala da macrobacia na concepção dos planos e atuar na escalada da microba-
cia, incorporando um conjunto de intervenções pontuais, têm sido estratégias efi cientes.
Por meio da concretização desse tipo de iniciativa, desde que com qualidade projetual e
enriquecida pela inclusão da dimensão estética, o efeito pode ser multiplicador, levando a
adesões de parceiros, os quais podem contribuir para a viabilidade econômica e na conse-
cução das etapas subseqüentes.
Os planos analisados evidenciam que a reintegração dos cursos d’água à paisagem e à vida
urbana não só é possível, como traz a oportunidade de se reinventar a cidade, ou alguns de
seus setores signifi cativos, estabelecendo uma nova dinâmica transformadora de ordem am-
biental, cultural, social e econômica. Dinâmica esta que resgata e recria aspectos de sistemas
235
vivos, incluindo a paisagem regional, os elementos da fauna e da fl ora, e reintroduz a água
no meio urbano juntamente com seu caráter simbólico.
Nesta análise fi ca também patente a importância da participação do segmento da sociedade
civil organizada na observância da condução do plano, mantendo o rigor necessário para
que as metas estabelecidas não se desvirtuem em propostas simplifi cadoras de última hora.
Observa-se, ainda, que existem nítidas diferenças entre os casos internacionais e nacionais.
No primeiro conjunto, quando os planos de recuperação tiveram início, o estado da infra-
estrutura quanto à coleta e tratamento de esgoto não representava uma das metas a serem
cumpridas, sendo que a melhoria da qualidade da água estava mais associada à poluição
difusa. Já os casos brasileiros têm como seu primeiro enfrentamento equacionar o sanea-
mento básico, ainda bastante defi citário, principalmente quanto ao tratamento do esgoto
doméstico.
A ameaça comum e motivadora das iniciativas de recuperação dos rios urbanos, em todos
os casos apresentados, com exceção do parque do Mangal das Garças, que não tinha essa
questão como escopo, é a ameaça de inundações, que ocasionam estragos e envolvem gas-
tos signifi cativos para o poder público e para os cidadãos, além de perda de vidas humanas.
Nesse sentido, a drenagem urbana é um tema crítico e aprofundado por todos, exigindo
uma revisão das medidas que visam equacionar a redução do volume de defl úvios.
Fica evidente que as soluções tradicionalmente aplicadas não respondem ao equaciona-
mento desse problema. As recomendações extraídas da leitura e análise dos planos reforçam
aspectos que, de um modo geral, são bastante difundidos, como por exemplo – banir das
agendas municipais a canalização e o tamponamento de córregos e rios e implementar
ações não-estruturais de caráter preventivo, propondo desde a redução da poluição difusa,
seguro antienchentes, sistemas de alerta e previsão de inundações e sistema de recuperação
pós-inundações, educação ambiental, até regras de uso e ocupação do solo urbano.
Planos e projetos de qualidade passam por duas mediações, sendo que a primeira é conside-
rada defi nitiva – a qualidade da implementação. No Brasil, assiste-se com certa freqüência a
situações desastrosas nesse aspecto. Esse resultado pode ocorrer pela negligência dos órgãos
governamentais na fi scalização das obras ou dos recursos a elas destinados, por inadequa-
ção de editais de licitação ou ainda pela atitude equivocada de algumas empreiteiras na
simplifi cação de especifi cações, visando lucros mais avantajados.
A segunda mediação é a que envolve a consolidação do processo, incluindo as atividades
de monitoramento e de gestão. Essa fase requer a coordenação contínua de vários órgãos,
jurisdições, grupos de interesse e entidades civis no controle do desempenho, por meio de
medições e indicadores específi cos - empenho na garantia de continuidade dos fi nancia-
236
mentos e gestões, na reavaliação constante do processo de recuperação, em programas de
capacitação de técnicos e gestores envolvidos e de educação ambiental, por meio de sinali-
zação e promoção de campanhas e eventos.
Esse tipo de plano ou projeto só se afi rmará com a experiência concreta que já tem sido
gradativamente vivenciada, predominantemente nos países desenvolvidos, e que aos poucos
está se estabelecendo no território nacional. Investimentos vultosos para essa fi nalidade
acarretam em benefícios de amplo espectro para a sociedade, particularmente na área da
saúde pública. Os planos analisados antecipam os ganhos que serão obtidos à medida que
as etapas forem implementadas. A revitalização das áreas de infl uência dos rios recuperados
atrai investimentos, criando oportunidades de trabalho para a comunidade, valorização lo-
cal e um espaço público mais humanizado e acolhedor.
Os desafi os ambientais demandam uma mudança de mentalidade por parte dos agentes go-
vernamentais e privados, das organizações sociais e institucionais, bem como da sociedade,
para que assim se estabeleça a consciência dos valores e riscos envolvidos.
Coloca-se no bojo dessa discussão o desafi o de resgatar a qualidade dos rios urbanos, sendo
que as múltiplas difi culdades envolvidas não devem invalidar metas audaciosas que tenham
como propósito a reconciliação entre os rios e as cidades numa perspectiva sustentável.
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