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Page 1: Revista Veracidade  outubro - novembro

Revista A informação que edifica

Ano

4 –

Edi

ção

49 |

Out

ubro

/Nov

embr

o 20

13

REPRESSÃO e RECUPERAÇÃO: O problema do crack pode ter jeito

Delegado Mário Luiz Vieira

Para que serve a RELIGIÃO ?!

ESCOLA DO REINO rumo ao ENSINO FUNDAMENTAL

Vem aí a 2ª EDICÃO da Copa Veracidade de Futebol Society

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Outubro/Novembro 2013 | Veracidade2

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Outubro/Novembro 2013 | Veracidade 3

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Outubro/Novembro 2013 | Veracidade4

CAPA

REPRESSÃO e RECUPERAÇÃO:O problema do crack pode ter jeito.Entrevista com Delegado Mario Luiz Vieira

6

PARA REFLETIR De mãe para mãe 5

De pai para pai 5NOTÍCIAS Deputado evangélico

discursa na Organização das Nações Unidas

8

ESCOLA DO REINO rumo ao ENSINO FUNDAMENTAL

9

CNPJ: 11.799.485/0001-41

NIRE: 43-8-0007012-2

Diretor Geral: pastor Luciano Nascimento

Editora / Revisora: Sinara Greice R. Nascimento ([email protected])

Repórter/Jornalista Responsável: Fabíola Frosi (DRT 008347/05-79 DEC 83284/79) / [email protected])

Colaboradores desta edição: Pastor João Campos, pastor João Silveira Jacsandro, Farias (Fifo), pastor Edson Corrêa, Vera Martins, Tiago Machado, Michele Goulart, Cristina Pereira, Serenita Bier, Rafael Dal’Alba.Diagramação e Arte: Joice Carlot - 54 9132-7246Impressão: Gráfica Otimiza - Gráfica e EditoraTiragem: 3000 exemplaresCorrespondência: Rua José Bonifácio, 1276 - CEP 99070-070 - Passo Fundo/RS

Fones: (54) 8431-0771 / 9171-0171 / 3317-1451

Email: [email protected]: www.revistaveracidade.comCurta e acompanhe nossa fanpage no Facebook:

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Expediente

“Essa revista não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados, que não representam necessariamente a opinião da revista.”

NOTÍCIAS VOTO DISTRITAL: Aumentando o peso do seu voto.O que os defensores dizem que mudaria com o voto distrital?

10

Marcha para Jesus 19ESPECIAL - TEOLOGIA Para que serve a RELIGIÃO?! 12

TESTEMUNhO Você acredita em milagres? 15

CLICKS 16

SOLTANDO O VERBO EMBARGOS INFRINGENTES: uma visão minimalista

17

DE TUDO UM POUCO Seis coisas que um homem espera de uma mulher

18

Dicas para uma boa redação no Enem

18

DICAS 19

hUMOR 19

CURTÍSSIMAS Números / Quem disse? 20PALAVRA VIVA “Finados” ou “Dia

dos Mortos” 21

MISSÕES A situação real do Quênia 22

venha participar

desta

grande festa!

futebol societyfutebol societycopacopa

Revista A inform

ação que edi

fica

2ª EDIÇÃO

Confirmada a participação dos atletas (membros batizados) que representarão as igrejas: Bola de Neve .:. Rosa de Sarom .:. Deus É O Caminho .:. Deus Para Todos/Batista Ágape .:. Espaço Esperança .:. Metodista,

Missão Mundial (Equipe 1 | Equipe 2) .:. Novo Reino .:. O Brasil Para Cristo .:. Quadrangular (Equipe 8ª IEQ | Equipe 1ª/2ª/4ª/8ª IEQ)

Os jogos serão realizados de 20/outubro a 24/novembro na Arena da Montanha (Rua Morom, ao lado do antigo Estádio do Gaúcho), nas manhãs de domingo:

20 e 27 de outubro | 03, 10, 17 e 24 de novembro

Sumário

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Outubro/Novembro 2013 | Veracidade 5

De pai para pai

De mãe para mãePara refl etir...

Na dica de pai para pai desta edição te convido a refl e-tir sobre o que é mais valioso para os fi lhos receberem do pai: uma herança ou um legado?

Herança e legado têm conceitos distintos. Não há dúvida de que ambos são deixados pelos antepassados aos seus des-cendentes, porém, a semelhança termina aí. A herança é tan-gível (palpável): consiste de bens e propriedades que podem ser contados e ajuntados. Um legado, no entanto, é intangível: ele assume a forma de qualidades e valores que se refl etem no caráter e na vida da pessoa.

Quando se pensa sobre o que deixar para os fi lhos, as pes-soas, normalmente, focam na herança, em vez do legado. Que erro mais trágico! Embora nada tenha a ver com riqueza, o le-gado pode ter mais valor do que a herança. Você pode traba-lhar a vida inteira para acumular uma herança para seus fi -lhos, mas talvez os seus esforços sejam perdidos num momen-to, durante sua vida ou durante a vida deles, por causa de reve-zes fi nanceiros, problemas econômicos ou erros de avaliação. Você também não terá nenhuma garantia de que a herança será bem utilizada, e ela pode trazer até problemas e dispu-ta entre os fi lhos.

“Exemplo”, este é um grande legado que os pais podem deixar aos fi lhos. Os pais têm um papel fundamental na for-mação e educação dos fi lhos, fornecendo-lhes um modelo. Porém, se este modelo for ruim, será mais difícil para o jovem desenvolver outro padrão de comportamento, pois introjetou um padrão errado. A criança é como uma esponja: suga tudo o que está vendo e ouvindo de seus pais; reproduz sua condu-

Amigo pai, deixar um legado aos fi lhos tem um valor in-calculável! Em vez de dinheiro ou bens, deixe um presente maior para seus fi lhos: um legado rico em qualidades pesso-ais como integridade, alegria e sensibilidade espiritual para com Deus. Dedique tempo, energia e criatividade para ensinar e modelar essas qualidades em seus fi lhos. Preserve e promo-va essas qualidades dentro de sua família. Ame afetuosamen-te sua família; ame integralmente a Deus.

Que o Senhor nos capacite a deixarmos um legado valioso!

De pai para pai.

Amiga, na dica de mãe para mãe desta edição te apresento, para refl exão, algumas considerações so-bre “aquelas” mulheres extraordinárias, que tem uma responsabilidade imensurável: as mulheres que são mães.

Mães... Não sabem nada ou sabem muito pouco, apesar de

acharem que sabem tudo; Vão estar sempre em segundo plano, para si e para

os outros; São insubstituíveis; As varizes, estrias e celulite adquiridas na gestação e

no pôs parto, não têm a menor importância quando ouvem o primeiro chorinho do fi lho amado;

Nunca mais vão dormir do mesmo jeito depois do nascimento do fi lho;

Seus abraços valem mais do que o melhor medica-mento do mercado;

Seu amor deve ser demonstrado com gestos, pala-vras e atitudes, o tempo todo, porém, demonstrar amor não é fazer, dizer ou dar tudo que o fi lho quer, mas, sim, o que ele precisa;

Elas são indivíduos e apesar de todo o amor e de toda dedicação, não devem se anular e viver total e absolutamente para os fi lhos;

Elas devem se cuidar, continuar bonitas e manter a saúde, para poderem ver e curtir os netos;

Suas palavras têm um peso infi nitamente maior do que as de qualquer outra pessoa;

As marcas que elas fazem em seus fi lhos vão durar para sempre, sejam boas ou ruins;

O fi lho está de olho nela, porque é um modelo para ele;

Elas não tem o controle dos fi lhos, só Deus tem este poder.

Toda mãe também deveria saber que para o fi lho ela sempre será a melhor professora, psicóloga, enfer-meira, médica, costureira, cozinheira, ”mãetorista”, es-tilista, conselheira, fotógrafa, decoradora, amiga e tan-tas outras coisas. E mesmo que em algumas das fases da vida o fi lho pense exatamente o contrário de tudo isso, chegará o tempo em que ele vai reconhecer, valo-rizar e até se arrepender por não ter aproveitado ao má-ximo sua mãe.

Amiga mãe, apesar de todos os desafi os e difi culda-des, dores, choros e gargalhadas, Deus lhe deu o privilégio e a responsabilidade de treinar seu fi lho no Caminho em que ele deve andar, e você colherá os frutos de tudo que tiver semeado; só Deus poderá recompensar seu esforço, trabalho e dedicação; só você, mãe, pode gerar uma vida e isto a torna ainda mais parecida com o Criador.

Nunca esqueça, você é extraordinária!

De mãe para mãe.

ta, suas atitudes, suas reações e suas palavras. Por quê? Por-que, como um ser sociológico, o ser humano depende de ou-tro semelhante para se desenvolver. É a partir desse outro, que funciona como um espelho, que sua autoimagem, sua auto-estima e identidade são formadas. Por isso, é preciso que nós, pais, nos reeduquemos, dia após dia, a fi m de poder, então, ensinar conceitos e modelos adequados aos fi lhos. Necessita-mos ler a Palavra de Deus e aprender com o Senhor os prin-cípios que norteiam um crescimento gradual e uniforme, re-lacionamentos sadios e uma vida equilibrada e feliz, edifi ca-da sobre a Rocha.

Uma grande verdade é que colocar um fi lho no mundo é fácil, mas educá-lo requer muita dedicação; é desgastante e demanda tempo, paciência, autocontrole e autocrítica por parte dos pais. Como vivemos numa época em que a cultura das facilidades é incentivada, é comum os pais que priorizam sua carreira e afazeres, em detrimento da educação dos fi lhos, delegando essa responsabilidade à escola e à igreja. Contudo, a tarefa primordial de formar caráter e afetividade é da famí-lia, e não dessas instituições (professores e pastores não subs-tituem pai e mãe!).

A maneira como se vive e infl uencia a família é o que mais importa. Se sua maneira de viver é egoísta e voltada apenas para seus interesses, é bem provável que seu legado esteja li-gado apenas a bens materiais. Por outro lado, se sua manei-ra de viver estiver centrada em Deus, seu legado, então, será duradouro. Ao fi nal, o maior legado que se pode deixar é uma vida centrada em Deus.

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Entrevista

Um delegado federal totalmente empe-nhado no combate ao narcotráfi co. Seu currículo está recheado de grandes apreensões de drogas e prisões de trafi cantes internacionais. Isto tudo já seria bastante louvável. Entretanto, ele não parou por aí e decidiu envolver-se no apoio e recuperação daquelas pessoas que acabam dominadas pelo ví-cio, através do trabalho em uma comunidade tera-pêutica. Através da mudança de vida de centenas de internos, veio a conhecer o poder transforma-dor da pessoa de Jesus Cristo e entregou sua vida a Ele. hoje, entende que tanto sua função de de-legado quanto sua posição de presidente da Casa Maanaim são partes de um ministério para o qual Deus lhe chamou e ao qual se submete com mui-ta satisfação. Este é o delegado Mário Luiz Vieira, chefe substituto e responsável pela área operacio-nal da delegacia da Polícia Federal de Passo Fundo. A seguir você confere a entrevista exclusiva conce-dida por ele à Revista Veracidade.

Revista Veracidade: Conte-nos um pouco da sua histó-ria, de como veio parar em Passo Fundo e da sua con-versão ao Cristianismo, por favor.

Delegado Mário Luiz Vieira: Nasci no interior da cidade de Santa Cruz, hoje Boqueirão do Leão. Entrei para a Polícia Mili-tar em 1979 e para a Federal em 1981. Ou seja, minhas ativida-des são polícia, polícia e mais polícia. Vim para Passo Fundo em

1999. Voltei para cá recentemente, após exercer o meu cargo em várias cidades, de vários estados da federação. Voltei a ser lotado aqui em Passo Fundo no início deste ano, junto com o delegado Vinícius. Eu e ele formamos uma parceria no trabalho da polícia e já fomos trabalhando juntos para vários lugares. E, agora, preten-do fi car em Passo Fundo defi nitivamente.

A minha conversão se deu basicamente por causa da comu-nidade terapêutica Maanaim. Há 14 anos participei de um encon-tro na Igreja Batista Independente, do pastor Ceomir Buzatto, em que estava sendo tratada a criação de uma comunidade terapêu-tica. Eu não entendia, nem sabia o que era isso. E pelo fato de ser delegado da Polícia Federal (naquela época eu era o chefe da de-legacia daqui) me vi eleito presidente da Maanaim. No momen-to em que vi a forma como as pessoas eram recuperadas e as pes-soas que lá dentro se convertiam (diziam que haviam entregado a vida para Jesus), a mudança ocorrida no caráter delas, que livra-va até mesmo do crack (que é algo muito difícil, praticamente in-curável); percebi que havia alguma coisa muito forte por trás des-te tipo de espiritualidade. Com o tempo, comecei, inclusive a ler a Bíblia com muito mais frequência (agora já li algumas vezes) e sigo lendo. E, é claro, quem conhece Jesus pessoalmente acaba por se apaixonar por Ele, como aconteceu comigo também. Hoje sou absolutamente convicto. Não gosto da palavra crente, gosto da palavra Cristão. Atualmente, eu, minha esposa e fi lhos somos membros da Igreja Batista Independente.

RV: Seu retorno para Passo Fundo foi uma escolha pes-soal?

Delegado Mário: Nunca consegui me desvencilhar de Pas-so Fundo por conta da Maanaim, por meu nome estar vincula-do ao estatuto de fundação. Mesmo de longe, seguia por telefo-

ne orientando, ajudando. Então, como até hoje não saí, agora já assumi esta tarefa como missão. Vou até o fi m da vida apoiando esta causa. Não vou fugir igual Jonas. Agora que voltei para cá, então, vou prosseguir ainda mais. Inclusive quero aproveitar esse espaço para divulgar a Comunidade Terapêutica Maanaim, que precisa muito do apoio da comunidade e região.

RV: Desde o retorno do senhor e do seu parceiro dele-gado Vinícius, já aconteceram expressivas apreensões e prisões em função do narcotráfi co. há um foco maior de vocês nesta direção?

Delegado Mario: Na realidade, nós dois, tanto o delega-do Vinícius quanto eu, temos abominação às drogas e uma de-dicação total ao combate do narcotráfi co. Entendo que uma das principais funções da Polícia Federal, e a mais social, é o combate ao tráfi co de drogas. Eu realmente abomino drogas desde prati-camente quando me conheço por gente e acredito que é o meu ministério, por isso me dedico, tanto na repressão como no tra-tamento, nesses últimos anos. Acredito que todos que podem, devem fazer alguma coisa para combater este que é o pior mal que assola o nosso mundo hoje, pelo menos no meu entendi-mento. O crack, por exemplo, transforma as pessoas naqueles “mortos vivos” do tipo que vemos em fi lmes. Hoje, quem con-vive com alguém viciado em crack pode comprovar o que estou dizendo. Aliás, quem não conhece deveria conhecer, para ter no-ção do que o crack é capaz de fazer ao ser humano. Eu sempre falei “se o diabo tem uma arma efi caz, ele tem a droga” e, ago-ra, ela se desenvolveu de tal forma, que surgiu uma droga como o crack, que vicia de forma tão fulminante, que causa uma de-pendência tão grave e mata de uma forma tão humilhante. Po-demos comparar a cocaína e o crack com o wisky importado e a

*Por FABÍOLA FROSI

REPRESSÃO e RECUPERAÇÃO: O problema do crack pode ter jeitoDelegado empenhado na LUTA CONTRA AS DROGAS

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Outubro/Novembro 2013 | Veracidade 7

cachaça. Conseguiram fazer uma droga mortal e muito barata, que tem o poder de atingir a pessoas de todas as classes sociais. Ela está matando o jovem pobre, o miserável, o classe média e o rico. É uma verdadeira epidemia. O mundo não teve uma noção exata do que é a droga, ainda. Ela movimenta alguns bilhões de dólares no mundo e está matando muito. Esperamos que Passo Fundo, com o foco que estamos dando ao combate a este tipo de crime, continue a ver muitas outras apreensões e prisões, por-que é necessário.

RV: O senhor acredita que muitos problemas de nos-sa cidade podem ser reduzidos através do combate ao tráfi co de drogas?

Delegado Mário: Se você olhar a criminalidade, assaltos, acidentes de trânsito, problemas e desestabilização familiar, você verá o importante papel desempenhado pelas drogas, inclusive as lícitas. Se retirássemos as drogas do mundo, hoje, teríamos um grande ganho. Acredito que a droga é um enorme fl agelo e causa enormes males. É claro que verifi camos naqueles que vão para as drogas, um vazio interior, mas nenhuma forma de preencher este vazio é tão nefasta quanto o vício das drogas. E o acesso fácil que qualquer pessoa tem, hoje, a este tipo de “fuga” torna tudo mui-to mais complicado.

RV: Qual a sua opinião sobre a liberação de drogas consideradas “leves” como a maconha e o que deve mudar após a decisão do Uruguai nesse sentido?

Delegado Mario: Essa liberação da maconha por parte do Uruguai me soa como total absurdo. É fácil verifi car que mesmo as drogas lícitas como o cigarro e o álcool já são portas de entrada para outras drogas mais pesadas. A liberação da maconha é mais um dado que vai complicar a situação. Não vai causar problemas somente para o Uruguai, mas inclusive para o Brasil. Hoje comba-temos com afi nco a entrada de drogas produzidas no Paraguai, sendo que daqui a pouco ela estará sendo produzida e comercia-lizada licitamente em outro país de fronteira com o nosso estado. Certamente muito mais apreensões passarão a ser feitas e o con-sumo deve aumentar. Só o tempo mostrará que “o tiro saiu pela culatra” e acredito que o Uruguai há de revogar essa decisão so-bre a liberação da maconha.

RV: Como cristão, como o senhor encara sua profi ssão?Delegado Mario: Eu encaro minha profi ssão de delega-

do como um ministério. É uma posição na qual estou à vonta-de e não trabalho pelo salário. Mesmo que meu salário reduzis-se 90%, eu seguiria fazendo isso. Aliás, aos três anos de idade, eu já dizia que queria ser polícia. Então, esse entendimento so-bre o meu ministério é muito claro. Certamente minha aposenta-doria será compulsória, pois não penso em deixar de fazer o que faço. Encaro minha profi ssão como ministério, sou muito satisfei-to, não trocaria e, se tivesse mais cinquenta oportunidades, esco-lheria a mesma.

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“A mim, me causa muito mais

satisfação fazer um ex usuário de crack virar um empresário e estar dentro da igreja com esposa e dois fi lhinhos, do que mandar dez trafi cantes para a cadeia. ”

RV: O senhor acha que a população pode ajudar mais na transformação social em relação às drogas?

Delegado Mario: Eu vejo que a população ajuda mais facilmente orfanatos, asilos, mas apesar de cada fa-mília conhecer ou até ter um membro viciado em drogas, é muito difícil a ajuda financeira vir para casas terapêuti-cas. A Maanaim, há 15 anos, se mantém no limite, sem-pre. E com muito pouca ajuda. Mesmo realizando campa-nha na RBS TV para que as pessoas adotem uma pessoa que está em recuperação, não aparece muita ajuda. Nun-ca se consegue preencher as 50 vagas oferecidas, mesmo que as ruas de Passo Fundo estejam cheias de pessoas ne-cessitando internação. Ora, ao menos os custos da inter-nação precisam ser cobertos, pois senão a comunidade te-rapêutica não se mantém. Com relação aos convênios com o poder público, há muita briga para se eleger o “trata-mento mais adequado”, uns psicólogos consideram que o método das comunidades terapêuticas não é bom... Ali, trabalhamos com “disciplina, espiritualidade e laborte-rapia” e temos visto enormes resultados, apesar de que há algumas reincidências, sim. Alguns acabam retornan-do ao vício após a saída, mas ainda é um dos tratamen-tos com melhores resultados. Sobre aqueles que reinci-dem, quando eu vejo na Bíblia que o perdão é setenta ve-zes sete, eu chego à conclusão de que precisamos acei-

tar um ex interno até 490 vezes, nunca desistir antes. Por exemplo, atualmente temos um caso, na Maanaim, de um recuperado que internou 70 vezes e, desta vez, foi a pri-meira que ele passou de dois meses de internação. Está saindo após oito meses, limpo. Então, vale a pena inves-tir, doar, apoiar a recuperação dessas pessoas. Olhar para centenas e centenas de verdadeiros milagres, pessoas que já tiveram trinta quilos, totalmente perdidos, e agora são pais de família, trabalhadores, é uma satisfação incrível. A mim, me causa muito mais satisfação fazer um ex usuário de crack virar um empresário e estar dentro da igreja com esposa e dois filhinhos, do que mandar dez traficantes para a cadeira. Hoje me sinto muito mais realizado com isso. Eu incentivo a população a engajar-se nesta causa!

RV: O senhor gostaria de deixar mais algum recado aos nossos leitores?

Delegado Mario: Sim, principalmente para os jovens: Em hipótese nenhuma, nunca mesmo, experimentem o cra-ck. O inteligente aprende com as próprias experiências; o sá-bio com as experiências dos outros. Então, aceite o conselho, olhe ao redor, veja a destruição causada pelas drogas e fi que longe delas. Não prove. Não vale a pena a experiência com qualquer tipo de droga, mas principalmente o crack, que é mortal.

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* Pastor João Campos é Secretário da Habitação da Prefeitura Municipal de Passo Fundo, pas-tor da Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ – Victor Issler – Passo Fundo), graduado em Teologia e Gestão Comercial/ MBA/Gestão de Pessoas. Contato: [email protected] .

Outubro/Novembro 2013 | Veracidade8

Notícias

Pela primeira vez na História, um deputado evangéli-co brasileiro foi convidado ao principal encontro do mun-do sobre Direitos Humanos. A ONU (Organização das Na-ções Unidas) apontou lei estadual paulista de comba-te ao trabalho escravo, como modelo internacional e pe-diu a participação de seu autor, Carlos Bezerra Jr (PSDB-SP), como preletor no evento em que são apresentadas as mais importantes ações mundiais nessa área.

A reunião do Alto Comissariado da ONU para os Di-reitos Humanos  acontece em Genebra, na Suíça. Nela, uma relatora especializada no assunto e designada pe-las Nações Unidas para, entre outras coisas, identifi car os maiores avanços e desafi os internacionais no tema, aponta novas soluções e caminhos para enfrentar as mais diversas formas de violação. A mais recente edi-ção desse fórum aconteceu em setembro. E, quando os olhos do mundo se voltaram para a mesa de debates, viram um parlamentar evangélico que não falou ape-nas da recente contribuição paulista contra a escravidão contemporânea, mas ressaltou valores bíblicos e princí-pios cristãos.

“Meu desejo é que a lei que criei em São Paulo pos-sa oferecer ao meu país uma importante contribuição na busca pela paz, pela igualdade, e pela dignidade e pela misericórdia, garantindo que a ganância pelo lucro nun-ca terá mais valor que a vida humana. Nosso real desa-fi o é fazer todos os esforços para pôr o indefeso no topo da agenda e dar voz aos que não a tem até que a justiça possa fl uir como um rio”, discursou, fazendo  referência ao texto bíblico de Amós 5:24: “Corra a justiça como um rio, a retidão como um ribeiro perene”.

A lei criada pelo deputado Bezerra Jr., que também é pastor, está sendo apontada como a mais rígida punição ao crime de trabalho escravo desde a Lei Áurea, que abo-liu a escravidão no Brasil. A lei apressa a condenação de envolvidos: processos que levavam até 20 anos, agora po-dem ser resolvidos em apenas dois. Na prática, a nova le-gislação fecha a empresa pega com trabalho escravo em qualquer parte de sua cadeia produtiva ao cassar seu re-gistro no ICMS. E impede os sócios autuados de entrar com nova inscrição por uma década.

“O crime de trabalho escravo é uma afronta ao Cria-dor. A boa nova do Evangelho é para libertação espiritual e social. É contra toda forma de opressão. Como discípu-los de Jesus, somos chamados para sinalizar o Reino não só com o que falamos, mas também com o que fazemos. Sem obras, a fé é morta”, explica o parlamentar.

Carlos Bezerra Jr. já era o único deputado evan-gélico a ser apontado como o melhor político pau-listano por ONG independente de fiscalização da função pública (Voto Consciente). Agora, afirma re-ceber o prestígio internacional como um novo au-mento de sua responsabilidade. “A expectativa au-menta. E o trabalho tem de crescer na mesma me-dida. Porém, meu coração está em paz. Tenho con-vicção de que não cheguei aqui por outro motivo que não seja a boa mão de Deus. Essa lei é respos-ta de oração. Muita gente dobrou os joelhos dian-te de Deus e clamou a Ele pelo fim dessa injusti-ça. Eu tive o privilégio de ser porta-voz desses ir-mãos”, destacou.

Lei resgata valor cristão históricoAo longo da história, vários cristãos já se envolveram

no combate ao trabalho escravo. Foi um parlamentar cris-tão que teve atuação decisiva para acabar com a escra-vidão na Inglaterra do século XVIII: William Wilberforce. Junto com ele, John Wesley, uma das principais referên-cias da Igreja de hoje, também militou pela abolição na-quele país.

 

Sobre ONUO principal propósito da ONU é realizar a coope-

ração internacional para resolver os problemas mun-diais de caráter econômico, social, cultural e huma-nitário, promovendo o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais; manter a paz e segu-rança internacional, desenvolver relações amistosas entre as nações e ser um centro destinado a harmo-nizar a ação dos povos para a consecução desses ob-jetivos comuns.

Senado brasileiro sofre pressão internacional

A ONU tem pressionado o Senado brasileiro a apro-var mudanças na Constituição para que a lei com puni-ção mais severa e rápida contra a escravidão possa vigo-rar em todo o território nacional. Cartas da relatora foram enviadas a todos os senadores, logo após o encontro em Genebra.

Com informações da Assessoria do Deputado e do jornal Estadão

Deputado evangélico discursa na Organização das Nações Unidas

No principal evento sobre Direitos humanos do mundo, Carlos Bezerra Jr lidera ação contra escra-vidão e chama a atenção das principais autoridades internacionais.

João Campos&Relacionamento

Liderança

Dando continuidade ao tema “Como lidar com pessoas difí-ceis” (arrogantes, autoritárias, impulsivas, dissimuladas, egoís-tas, inseguras, controladoras e dominadoras), nesta edição anali-saremos o segundo tipo de pessoa: O AUTORITÁRIO. Esta refl exão é muito importante para nos dar suporte para manter relaciona-mentos, mesmo quando as pessoas têm hábitos difíceis.

Este tema que veremos agora está principalmente ligado ao setor de liderança, pois vemos, por aí, muitos líderes autoritários, e sabemos que a autêntica autoridade não se impõe, mas se con-quista. Vejamos:

2º tipo - O AUTORITÁRIOO tipo autoritário faz o possível para esconder suas verdadei-

ras intenções. Ao menos no começo, claro, porque, com a convi-vência, fi ca impossível manter o autoritarismo sob controle. Mas, mesmo quando tenta se esconder, se revela. Como? Simples, ele não demonstra na fala o que realmente deseja, mas mostra isso na voz e nos gestos. Repare que fala alto como se fosse uma pessoa animada, determinada e segura, porém, na verdade, o tom de voz indica a personalidade autoritária. A maneira de vestir-se também conta: sempre impecável, o tipo autoritário se veste de modo con-servador e prefere cores sóbrias.

Tudo isso cobre um corpo rígido, disciplinado (muitas vezes “sarado”), que não relaxa nunca. Verifi que também os gestos: são contidos, poucos e pequenos. Não acolhem o outro, ao contrário, querem impor-lhe um caminho. O autoritário, na verdade, só fala linguagem de imposição.

Sobrevivendo ao autoritário O autoritário padece de falta de confi ança nele mesmo. Por

isso, confere a si uma falsa “autoridade” (julgar-se acima dos de-mais lhe dá a ilusão de autoconfi ança).

Por isso, também evite confrontações com ele. Quando se jul-gar magoado e humilhado, se fortaleça e lembre-se: olhe a pessoa nos olhos, procure transmitir-lhe carinho, simpatia e confi ança.

Lembre-se, igualmente, que ele não sabe acolher ninguém, sente-se sozinho. Acolha-o, demonstrando compreensão; mas mostre, com palavras e atitudes, que o relacionamento seria muito melhor se ele evitasse constrangê-lo e o respeitasse, assim como você o respeita.

Relacionar-se é uma qualidade distinta, que faz com que a pessoa se sinta bem, com autoestima elevada, afi nal, ter amigos e pessoas ao nosso lado nos fortalece e deixa nossos dias mais co-loridos.

Dicas para um bom relacionamentoUsar as expressões mágicas: “Com licença!”; “Muito obriga-

do!”; “Por favor!”; “Por gentileza!”; “Desculpe-me!”; “Perdoe-me!”, etc..

Grande abraço a todos e até a próxima!

INFORME

Page 9: Revista Veracidade  outubro - novembro

A Escola do Reino é uma escola cristã que iniciou suas atividades em 2008, em Passo Fundo, atuando na Educação Infantil. Desde setembro des-te ano, transferiu-se para um novo endereço, com maior e melhor espaço físico, com a fi nalidade de, a partir do ano de 2014, começar a oferecer o En-sino Fundamental. Segundo a proprietária da Escola do Reino, Érika Cam-pello, “a princípio, pensamos em abrir vagas para 1º, 2º e 3º anos do Ensino Fundamental e, nos anos seguintes, ir ampliando o atendimento, conforme as turmas avançam”. Ela explica, ainda, que desde o início da Escola, sem-pre foi um sonho poder abrir as portas para atender crianças maiores, com a fi nalidade de estender este ensino diferenciado para além da Educação Infantil. Segundo a diretora, “o grande diferencial da Escola do Reino é que sua fi losofi a, currículo e método fundamentam-se em princípios bíblicos”. Entretanto, salienta que a instituição procura excelência nos padrões de en-sino e nos conteúdos de cada disciplina escolar, conforme indicados pelo Ministério da Educação (MEC). “Mesclamos o conteúdo normal de uma es-

cola com o ensino ético cristão, pois acreditamos que isto fará diferença na vida e na formação integral das nossas crianças”, explica.

Outubro/Novembro 2013 | Veracidade 9

Notícias

54 3315.6171Rua Harry Backer, 365 -

Bairro São CristovãoPasso Fundo/RS

INFORME

Amigos(as) leitores(as), nesta edição vou falar sobre “servir a Deus”... Acredito ser muito importante falar so-bre como é bom servir a um Deus único e soberano.

Antes de servir a Ele eu tinha muito medo, temia que coisas ruins pudessem acontecer comigo e com mi-nha família. Confesso que, quando tive o entendimento de que era necessário colocar Deus a frente de tudo, fi -quei muito confuso... Tinha receio de amar a Deus antes da família, do trabalho e antes de muitas outras coisas. Mas, deixei Deus trabalhar em minha vida por inteiro, e comecei a entender que não precisava de algumas coisas que antes tinham muita importância para mim. O meu amor por minha família só aumentou! Deus está traba-lhando nessa área de minha vida.

Pode parecer incrível, mas quando estamos com um problema, por maior que seja, sempre achamos uma so-lução. Tenho certeza de que é Deus quem está no coman-do de tudo! E então, “bate aquela vontade” de sair falan-do para as pessoas como é bom ter fé e servir ao Senhor.

Hoje, posso afi rmar que houve uma mudança radi-cal em meu jeito de viver, em minha pessoa, e sei que tem muito mais a ser mudado. Algumas pessoas ain-da surpreendem-se quando descobrem que “sou da fé” (‘crente’) e chegam até a fazer piadas, mas isso só faz com que a minha fé se fortaleça.

Tenho notado que em meu trabalho têm apareci-do muitos irmãos em Cristo, e comentado sobre as ma-térias que tenho escrito aqui na Revista Veracidade. Isso me deixa muito realizado e feliz. Em nossas vidas, mui-tas janelas e portas abrem-se e fecham-se em questão de segundos. Tenho certeza que, se for da vontade de Deus, Ele sempre mostrará a direção certa. Aí sim não te-rão barreiras que não possam ser rompidas.

Por isso declaro o que diz no livro de Salmos: “Confi a no Senhor e faze o bem; habita na terra, e alimenta-te da verdade. Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor; confi a nele, e o mais ele fará.” (37:3-5).

ESCOLA DO REINO rumo ao ENSINO FUNDAMENTAL

A liberação para ampliar o atendimento ainda depende de apro-vação fi nal da 7ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), mas todos os procedimentos solicitados quanto à documentação e espaço físico es-tão em fase de conclusão. Para mais informações e contatos, ligue (54) 3045-7376. Por meio deste telefone, é possível agendar visitas. Para a Educação Infantil, as matrículas ocorrem durante todo o ano. Para o En-sino Fundamental, é preciso entrar numa lista de espera, para ser avisa-do sobre a matrícula assim que o processo com a CRE estiver fi nalizado.

Confi ra fotos do novo endereço, na Rua Jacinto Vila Nova, 246 (anti-ga Igreja Batista Independente):

Conheça os PRINCÍPIOS que fundamentam o ensino na ESCOLA DO REINO:Princípio do Autogoverno  – O governo de si próprio é um diferencial que nos distingue dos animais que apenas seguem instintos. O desenvolvimento desta habilidade gera em nós o domínio próprio, capacidade dada singularmente ao ser huma-no, que foi criado à imagem e semelhança de Deus para gover-nar esta terra e representá-lO nela;Princípio da Aliança  – enfoca o valor da união e unidade. Tem por objetivo fortalecer os vínculos dos relacionamentos, baseados no amor;

Princípio da Individualidade  – valoriza a singularidade de cada ser humano com o objetivo de que cada um se perceba como um ser úni-co e especial;

Princípio da Semeadura e Colheita  – trata-se de permitir que se “colham os frutos” de cada atitude semeada, sendo elas positivas ou

negativas, promovendo a consciência e responsabilidade por cada es-colha que se faz;

Princípio do Caráter  – caráter é a marca que identifi ca a personali-dade de cada indivíduo. Uma marca é feita pela pressão de um mate-rial com saliências sobre um outro. Deus quer imprimir em nós o ca-ráter de Cristo e isto é um trabalho a longo prazo. A vida nos ofere-ce constantes situações de pressão que nos servem de oportunida-des para sermos lentamente aperfeiçoados enquanto seres humanos;

Princípio da Mordomia  – a palavra mordomia está relacionada ao ato de cuidar de algo que foi confi ado a nós. Neste sentido, este princí-pio signifi ca ter e gerar zelo, responsabilidade  e organização quanto a tudo que nos foi confi ado: pertences, família, amigos, dons...;

Princípio da Soberania  – trata-se do reconhecimento da suprema-cia de Deus sobre todas as coisas. Tem por objetivo desenvolver no alu-no o amor e a reverência a Deus, na pessoa de Jesus Cristo.

Érika Campello, proprietária da Escola do Reino

Page 10: Revista Veracidade  outubro - novembro

Outubro/Novembro 2013 | Veracidade10

NotíciasNa metade deste ano, a população brasileira pareceu acordar para os graves

problemas que assolam o país. Foi momento de protestar e de avaliar o quanto o sistema político atual não representa os brasileiros e o quanto se faz necessária uma democratização da democracia em nosso país. Neste contexto, um dos movi-mentos que ganhou espaço nas mídias sociais e o apoio de parte da população ci-vil e veículos de comunicação foi o #euvotodistrital. Iniciado por um grupo de em-presários e estudantes de São Paulo, ele propõe a adoção do voto distrital no Bra-sil e apresenta as vantagens da mudança para este modelo de votação.

O voto distrital (ou sistema eleitoral de maioria simples) é um sistema em que cada membro do parlamento é eleito individualmente nos limites geográficos de um distrito pela maioria dos votos (simples ou absoluta). Para tanto, o país é di-vidido em determinado número de distritos eleitorais, normalmente com popu-lação semelhante entre si, cada qual elegendo um dos políticos que comporão o parlamento. Esse sistema eleitoral se contrasta com o voto proporcional, no qual a votação é feita para eleger múltiplos parlamentares proporcionalmente ao nú-mero total de votos recebido por um partido, por uma lista do partido ou por can-didatos individualmente, como acontece no Brasil atualmente.

Escolher ficaria mais fácilNa eleição para deputado federal, analisar o perfil de cada um

dos candidatos que se apresentam é uma missão quase impossível. Em São Paulo, na última eleição, havia 1.131 nomes concorrendo a uma vaga na Câmara. Se um eleitor dedicasse uma hora para estu-dar o currículo de cada candidato, precisaria de 47 dias ininterruptos para concluir a análise. A miríade de políticos que surge na TV pedin-do votos com a velocidade de disparos de metralhadora mais con-funde do que esclarece.

No sistema de voto distrital, esse problema desaparece, já que cada partido tende a apresentar poucos ou apenas um candidato por distrito. Ou seja: na pior das hipóteses, o eleitor terá de comparar as propostas de uns 30 concorrentes (nº aproximado de partidos re-gistrados). A tendência, no entanto, é que o número de candidatos competitivos seja ainda menor, equivalente ao de candidatos a pre-feito. Com um horizonte de escolhas mais restrito, fica mais fácil para o eleitor tomar uma decisão bem pensada.

Quem elege, fiscalizariaNo ano passado, uma pesquisa encomendada pelo Tribunal Su-

perior Eleitoral mostrou que, um mês depois da eleição, 22% dos brasileiros não faziam ideia do nome do candidato em que haviam votado para deputado federal. É um ciclo vicioso: o eleitor não se sente representado por nenhum parlamentar, por isso se esquece do nome dos políticos e, assim, abre mão do direito de fiscalizá-los.

No sistema distrital, essa situação muda radicalmente, já que cada distrito passa a ter apenas um representante. Lembrar seu nome poderá ser tão automático quanto lembrar quem é o prefei-to da cidade. Com isso, a fiscalização popular sobre os parlamentares começará, enfim, a funcionar. Cada deputado terá sobre ele os olhos de todo um distrito. O que ele fizer em Brasília terá grande repercus-são em sua base — para o bem ou para o mal. “Com o voto distrital, os eleitores se sentem mais motivados para acompanhar a atuação do seu parlamentar, cobrar as suas promessas e pressioná-lo. O mo-delo reforça a percepção dos eleitores de que estão sendo de fato re-presentados. Na democracia, isso não é pouca coisa”, diz o cientista político José Álvaro Moisés, da Universidade de São Paulo.

Acabaria o efeito TiriricaA eleição de 2010 escancarou um dos maiores absurdos do

sistema eleitoral brasileiro. Das 513 cadeiras da Câmara, apenas 36 foram ocupadas por políticos que chegaram lá com os próprios

votos. Os outros 477 eleitos (93% do total) conseguiram o manda-to graças a votos dados a outros políticos ou às suas legendas. Isso ocorre por causa da obtusa regra do quociente eleitoral. Ela esta-belece que as cadeiras do Parlamento sejam divididas entre as si-glas, e não entre os indivíduos mais votados. Por isso, um candida-to pode perder a vaga para um concorrente que teve votação me-nor, dependendo do partido em que está. É uma confusão que de-sorienta o eleitor e faz com que os votos dados a um político sejam usados para eleger outro. Para tirarem vantagem dessa distorção, os partidos buscam lançar os chamados puxadores de votos (can-didatos de escassas credenciais e farto apelo popular, como o pa-lhaço Tiririca). Naquela eleição, ele teve 1,3 milhão de votos em São Paulo. Garantiu a própria eleição e a de mais três “caronistas” que estavam em sua coligação. Com a adoção do voto distrital, essa farra acaba. Para se eleger deputado, o político terá de vencer a disputa no seu distrito sozinho, sem apelar para puxadores de vo-tos ou coligações. Os parlamentares só serão eleitos com os pró-prios votos.

O gasto público diminuiriaComo uma mudança no sistema eleitoral pode ajudar a con-

ter os gastos públicos? Simples: quando o Congresso está reple-to de deputados que representam grupos de pressão organizados (sindicalistas, usineiros, empresários que só mamam no estado), a tendência é que eles façam de tudo para carrear recursos públi-cos para esse pessoal. Uma central sindical, por exemplo, pode tornar-se um verdadeiro tragadouro de verbas se contar com uma dúzia de deputados dispostos a ajudá-la na tarefa. É o que acon-tece hoje no Brasil. “Como o governo precisa de sustentação polí-tica, permite que os deputados enviem dinheiro público, por meio de emendas parlamentares, para saciar esses grupos de pressão organizados”, diz o cientista político Octavio Amorim Neto. Para os deputados, o cálculo é simples: se agradarem a um grupo res-trito, terão dinheiro e votos suficientes para se reeleger, mesmo que para isso tenham de tomar atitudes que possam desagradar ao conjunto da sociedade. Já no sistema distrital, os congressistas não precisarão se preocupar com esses grupos organizados, mas apenas com os eleitores de suas bases. A demanda do Congresso por recursos públicos diminuirá. Um estudo internacional condu-zido pelos economistas Torsten Persson e Guido Tabellini consta-tou a validade desse raciocínio: em países que usam o voto distri-tal, o gasto do governo em relação ao PIB é, em média, 9% me-nor que nos outros.

Outras vantagens apresentadasOs defensores do voto distrital ainda afirmam que as campa-

nhas ficariam mais baratas; o corporativismo perderia espaço; as oli-garquias se enfraqueceriam; o Congresso seria fortalecido e a corrup-ção refluiria. De que maneira isso aconteceria, explicaremos em edi-ções posteriores da Veracidade. Aguarde.

Exemplos atuais mistos. É bom saber.

É importante dizer que, o voto distrital pode ser realizado por diversos sistemas de votação; os mais comuns são por maio-ria simples (caso dos Estados Unidos e Reino Unido) e por maio-ria absoluta (caso da França), no qual a votação pode ser feita em dois turnos.

Quando o voto distrital ocorre lado a lado com outro sis-tema eleitoral, dependendo das regras de cada sistema, pode ser denominado Voto Distrital Misto, Sistema Majoritário Misto (Japão), Representação proporcional Mista (Alemanha) e ou-tros. No sistema criado na Alemanha, logo depois da 2ª Guerra Mundial, o eleitor tem dois votos: um para o candidato de seu distrito e o outro para uma lista de representantes de um par-tido político (lista fechada). Após a eleição dos representan-tes distritais, são empossados mais outros candidatos, retira-dos da lista partidária, até que cada partido tenha represen-tação global proporcional à fração dos votos que obteve com as listas partidárias. No processo, o número total de parlamen-tares varia a cada eleição. Dessa forma, um partido que não teve candidato vencedor em nenhum distrito, mas que rece-beu 20% dos votos em lista partidária, ainda assim comporá 20% do parlamento; como não elegeu nenhum representante distrital, preencherá sua cota com os candidatos da lista. Esse método impede situações como a ocorrida numa eleição pro-vincial do Canadá, na qual o Partido Conservador recebeu 40% dos votos totais, mas não conseguiu maioria em nenhum dis-trito individual; nessa conjuntura, o partido elegeu zero repre-sentante. Já no sistema japonês (também conhecido como sis-tema paralelo de voto), pelo contrário, os votos distritais e os votos por lista de partidos são independentes. Esse mecanismo eleitoral faz com que, segundo alguns, certa desproporção do sistema distrital seja amenizada.

Mais informações: www.euvotodistrital.org.br

Voto distrital: Aumentando o peso do seu votoO que os defensores dizem que mudaria com o voto distrital?

Page 11: Revista Veracidade  outubro - novembro

Outubro/Novembro 2013 | Veracidade 11

E m momentos críticos da História, Deus sempre inter-vém de maneira poderosa para conduzir Sua Igreja e não deixá-la perecer. Um desses momentos começou no dia 31 de outubro de 1517 e fi cou conhecido como Reforma Protestante. Movido por um profundo dese-jo de corrigir os descaminhos trilhados pela Igreja Cris-tã de sua época, um monge chamado Martinho Lutero apontou para o que a Bíblia realmente ensinava, pedin-do que todos também reavaliassem seus ensinamen-tos, à luz das Escrituras. Mas sua atitude não foi bem re-cebida e a caminhada tornou-se difícil. Não apenas para ele, mas para tantos homens que se levantaram para defender cinco princípios fundamentais: que Cristo é o centro; a justifi cação é pela Fé; a salvação é pela Gra-ça; as Escrituras são a autoridade máxima e que a glória

é somente de Deus. Os “reformadores” foram persegui-dos enquanto iniciavam uma verdadeira revolução so-cial, política e cultural, simplesmente baseados no re-torno ao Evangelho.

De lá para cá, já são 496 anos de caminhada cristã protestante. A partir daquele momento histórico, sur-giram todos que hoje se chamam “evangélicos”. En-tretanto, é importante relembrar um dos lemas des-te movimento: “Ecclesia reformata semper reforman-da est” (latim), que signifi ca “Igreja reformada sempre se reformando”, frase de autoria do teólogo holandês Gisbertus Voetius (1589-1676).

A reforma que continuaremos necessitando não se trata de ajustes às exigências da sociedade em que vivemos, pelo contrário, é justamente um resgate do

que é fundamentalmente cristão e que tende a per-der-se com o passar dos tempos, em função da natu-reza caída do ser humano. É preciso conhecer nossa própria História Cristã para não cometer os mesmos erros do passado e nos encorajarmos com a esperan-ça do que já foi vivido.

Convidamos toda a comunidade passofundense para uma semana inteira de celebração pela Reforma Protestante, que deu origem à fé evangélica. Momentos para expressarmos gratidão e aprendermos um pouco mais sobre a essência do Evangelho da maneira como os reformadores procuraram resgatar. Noites para conhe-cer mais de nossa própria História. Serão oito cultos con-secutivos (domingo a domingo), em que você também poderá vivenciar uma reforma na sua fé.

Venha celebrar a Reforma e reformar sua fé!

Venha participar! A entrada é gratuita e você

é nosso convidado.

INFORME

Page 12: Revista Veracidade  outubro - novembro

Outubro/Novembro 2013 | Veracidade12

Especial Teologia

O que as religiões pretendem?A religião sempre teve o papel de trazer sentido, sig-

nificado e propósito para a vida, apresentando respostas às questões existenciais do homem (as velhas perguntas:

quem sou, onde estou, de onde vim, para onde vou?). Além disso, normalmente, as religiões são compostas por rituais e práticas com o objetivo de “ligar” ou “religar” o homem ao divino ou à divindade. O que o homem faz é central, ele precisa “fazer alguma coisa”, ele é agente de sua “salvação”.

Assim, surgem as listas do que se deve ou não fazer para “agradar à divindade” e “obter suas bênçãos” na terra e/ou um “lugar no paraíso”. O Cristianismo não se assemelha a nenhuma lógica dessas. Ele não diz o mesmo que nenhu-ma religião!

A PRIMEIRA HABILITAÇÃO VOCÊ NUNCA ESQUECE.

Para que serve a RELIGIÃO?!

*Por EDSON CORRêA

A Antropologia, a Arqueologia e diversas outras ciências comprovam que em todos os povos, tribos e civilizações de que se tem conhecimento, desde o mais remoto passado, o fenômeno religioso sempre esteve presente. A religião nunca ocupou um lugar periférico nas sociedades do passado, mas sempre representou um dos seus principais elementos, dando fundamentação para todas as ativida-des da vida. Chegamos a um momento da história da humanidade em que o ho-mem cria tanta tecnologia, desenvolve tantos afazeres, produz tanta informa-ção, se empenha em tantas causas que se torna oportuníssimo perguntar: Qual a importância da religião em nossos dias?

Afinal, se for para superar problemas financeiros, as pessoas podem pro-curar uma consultoria. Para resolver problemas emocionais, podem recorrer a um bom psicólogo. Para ter fortes emoções, podem praticar esportes radicais. Para ter saúde, os avanços da medicina estão por aí. Para se envolver numa causa im-portante: Greenpeace ou outros. Para sentir-se realizado? Shopping Center, salão de beleza, carro novo, formação acadêmica... Para as mais diversas áreas da vida, apresentam-se bens que podem ser consumidos e prometem felicidade, prazer, realização, saúde, etc. e com uma aparência de tanta excelência a ponto de su-perar, facilmente, o que tem sido oferecido pela religião. Acrescenta-se, ainda, a

presença da Ciência, buscando respostas para todos os fenômenos da vida e, des-de o Iluminismo, de preferência respostas que excluam a fé.

Será, realmente, que o homem evoluiu ou evoluirá a ponto de superar to-talmente sua necessidade de religião? Ou, ainda, deverá a religião alocar-se ape-nas às margens da vida humana? Tornar-se-á de fato a religião algo para os “sub-desenvolvidos”? No auge da modernidade (século XIX), acreditava-se que a reli-gião seria superada pela humanidade iluminada pela razão, falou-se em morte de Deus (Nietzsche). Buscava-se a autonomia do homem (antropocentrismo), que pela ciência e pela técnica chegaria ao “El dourado”, faria desta Terra o paraíso. O fenômeno religioso a ser superado pela modernidade contava com uma reli-gião rígida, controladora, baseada em absolutos. Entretanto, após duas grandes guerras mundiais (iniciadas em 1914 e 1939), o projeto moderno entrou em cri-se, desencadeando a pós-modernidade. E a religião voltou a estar em pauta. Con-tudo, com uma nova face, demonstrando liquidez, acomodação cultural, assimi-lação das lógicas de mercado, sincretismos, etc... Parecendo mais ser um adereço do que algo fundante e central... Portanto, algo facilmente substituível por ou-tros modismos. Cogita-se por aí, agora: Será impossível superar definitivamente essa “tal” religião?

Page 13: Revista Veracidade  outubro - novembro

Outubro/Novembro 2013 | Veracidade 13

O Cristianismo não diz isso?!! Então, o que ele diz??!

Em primeiro lugar precisamos afirmar veementemente que muita coisa que está sendo chamada de “cristianismo” por aí não tem nada a ver com a fé cristã autêntica. Entretanto, como saber o que é verdadeiro e o que é falso? Alguns cristãos de hoje diriam que sua base é o “discernimento”, o que estaria querendo dizer “sentir interiormente” se aquilo é ou não é autêntico. Apesar da Bíblia falar do dom de discernimento, a base para concluir o que é a “fé cristã” não é dom ou “sentimento” algum, mas o próprio conteúdo integral deste livro “divinamente inspirado”, considera-do de forma unânime pelos cristãos de todos os tempos (e an-tes disso, no caso do Antigo Testamento, também pelos judeus) como “a Palavra de Deus”.

O problema é que qualquer heresia, seita ou erro doutrinário é extraído justamente da Bíblia, geralmente descontextualizado ou resignificado a partir dos conceitos do leitor em seu próprio momento histórico. Por isso, torna-se extremamente importan-te conhecer e estudar profundamente como os cristãos, ao longo da História, entenderam cada parábola, ensinamento ou doutri-na apresentada na Bíblia. A “tradição cristã” torna-se mais impor-tante para o cristão comum do que parecia e seu ensino não deve ser restrito aos líderes. Essa “tão grande nuvem de testemunhas” torna-se importante parâmetro para não cairmos em “achis-mos” de nosso próprio tempo e arriscarmos desviar do verdadei-

ro Evangelho. Ao contrário do que muita gente pensa, na Teolo-gia não encontramos apenas conhecimento teórico, mas um ca-minho seguro para conhecer ao Deus verdadeiro, profundamen-te. Dá a base para o nosso relacionamento pessoal com Ele.

Mas o que o Cristianismo diz, afinal?

A Bíblia foi escrita ao longo de 1.600 anos e narra a maneira como o próprio Deus Criador foi se revelando, aos poucos, aos se-res humanos. Deus não mudou ao longo desse tempo, o que mu-dou foi o modo como os homens o conheceram, cada vez mais, ao longo da História. Esta revelação não esteve completa até a vin-da do próprio Deus Filho, em carne. O seu objetivo em morrer na cruz foi “pagar a dívida” do pecado e nos unir novamente a Ele. Ou seja, o Cristianismo não prevê que alguma coisa ainda precise ser feita por homem algum, para obter a salvação. Além disso, a sal-vação é um presente que se recebe pela fé. É pela graça de Deus, não vem de homem algum. Ele veio até nós porque quis e os ho-mens não o queriam. Ele nos escolheu, não fomos nós que O es-colhemos. Portanto, toda a glória é apenas de Deus, que é a úni-ca autoridade absoluta. Sua “voz” está plenamente expressa nas Escrituras (Bíblia).

É a própria operação da graça na vida dos cristãos que os capacita a morrer para si mesmos e viver para Deus, praticando agora as boas obras dignas de Cristo. Quando a Bíblia diz que um

cristão “está EM Cristo”, quer dizer que, por meio de Jesus, Deus nos tornou justos, nos aceitou, nos adotou e que somos “filhos de Deus” por obra exclusivamente divina.

O que um filho de Deus precisa fazer? Precisa perceber a gra-ça imerecida da qual foi (e é) alvo e viver em gratidão por ela. Nin-guém é verdadeiramente cristão sem esse entendimento.

O Cristianismo responde às clássicas indagações sobre quem somos, onde estamos, de onde viemos e para onde vamos, po-rém, suas respostas não são centradas no próprio homem, mas nAquele que o criou. A referência é externa e absoluta. A identi-dade nos é dada e não individualmente buscada. Somos “filhos de Deus”.

Então, muita gente pensa que é, mas não é?!

Pois é. De tempos em tempos a Igreja cristã precisa de “re-formas”. Não de uma adaptação aos “novos tempos”, mas justa-mente de um retorno à essência que foi se diluindo e se perden-do. Em tempos de profundas transformações e crises de identi-dade no mundo, é preciso que a Igreja avalie se não está “perdi-da” também!

No início do século XVI, houve um momento marcante na História da Humanidade e do Cristianismo chamado Reforma Protestante. Quando estudamos o contexto daquela “reforma”, encontramos semelhanças com problemas encontrados atual-mente na Igreja: falta de conhecimento dos ensinos básicos do evangelho, perda de identidade, venda de bênçãos celestiais (hoje vende-se bênçãos terrenas também) e muitas outras.

A Igreja reencontrando seu papel no mundo

Nos séculos que se seguiram à Reforma Protestante, os cris-tãos reformados foram extremamente relevantes na sociedade, nas suas mais diversas áreas: um reflexo inevitável do Evange-lho autêntico operando nos seres humanos. Mas não durou para sempre. Aliás, nunca vai durar, pois enquanto os efeitos da Queda ainda operarem sobre a terra, será necessário que os cristãos es-tejam alertas e a Igreja observe o caminho de retorno para a es-sência da fé cristã, quantas vezes seja necessário. Este retorno, fa-talmente, deve nos levar ao engajamento com o Reino de Deus a mover-se sobre esta terra e não na fuga ou isolamento do mundo.

Pra quê tudo isso?Porque é com o puro Evangelho, que dá significado a toda a

vida, que traz absolutos e identidade, que se faz rocha firme, que chama o homem à graça de Deus, que concede esperança é que responderemos para quê serve “religião”. Porque, apesar do cal-deirão de prazeres, o mundo sente o insípido vazio, mesmo com tanta tecnologia, permanece na escuridão do desespero e neces-sita, urgentemente, de sal e de luz... Nunca haverá substitutos à altura!

*Edson Corrêa é teólogo, pós-graduado em Ciência da Religião e pastor na cidade de Cha-pecó/SC. Casado com Cibele e pai de uma linda bebê chamada Rafaela. Contato: [email protected]

Obra de arte de Michelangelo, originalmente pintada no teto da capela Sistina (representa Adão)

Para que serve a RELIGIÃO?!

Page 14: Revista Veracidade  outubro - novembro

Missão Internacional Profética do ShofarPr. Léo Engelman

Outubro/Novembro 2013 | Veracidade14

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cultostErçAS-FEIrAS: às 15h - tArdE dA BEnçÃo às 20h - EScoLA BÍBLIcA

QUArtAS-FEIrAS: às 20h - culto da FAmÍLIA

QUIntAS-FEIrAS: dIScIPULAdo para BAtISmo

SEXtAS-FEIrAS: às 20h - QUEBrA dE mALdIçÕES E LIBErtAçÃo

SÁBAdoS: às 20h - culto de JoVEnS

domInGoS: às 18h - culto BUScA PELo ESPÍrIto SAnto

“Assim como cada um de nós tem um corpo com muitos membros e esses membros não exercem todos a mesma função, assim também em cristo, nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros.” romanos 12:4-5

A cada mês, para a honra e glória do Senhor, a M.I.P.S. tem ganho almas para Jesus e conduzido várias pessoas ao con-certo com Cristo e Batismo nas Águas, que é um acontecimento de suma importância na vida de todo o crente em Jesus. Através do batismo é que nos identificamos com Cristo, morrendo para o nosso “velho ho-mem” e ressurgindo para uma nova vida com Ele! Um ato público que demonstra o que foi realizado pelo próprio Deus em nós: a nossa salvação e a entrada na família de Deus. A partir disso, então, vivemos e fru-tificamos para Cristo. Afinal, quando esta-mos verdadeiramente nEle, nossas ações passam a demonstrar isto. Assim, nossa fé acaba sempre acompanhada de obras, para a glória exclusiva de Deus!

No último 15 de setembro mais 10 novos convertidos foram batizados. Famílias restauradas e abençoadas!

Esperamos sua visita!

INFORME

Page 15: Revista Veracidade  outubro - novembro

Outubro/Novembro 2013 | Veracidade 15

Testemunho

“Anunciamos a volta do Senhor Jesus Cristo.”

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todas as manhãs, tardes e noites.

Igreja Assembleia de Deus de Passo Fundo

José Amado, conhecido pela comunidade evangélica pentecostal pelo seu ministério com a música, lançou seu 1º CD, com o apoio da Igreja Assembléia de Deus de Passo Fundo, na qual é Presbítero. No repertório, um mix de estilos musicais para vários gostos, com músicas de sua própria autoria que refletem um coração totalmente entregue para Jesus!Adquira o seu CD! Convide o presbítero José Amado para louvar e ministrar a Palavra em sua Igreja.

José Amado

José Amado

Conheça este

abençoado trabalho de

Louvor e Adoração

CONTATOS E CONVITES(54) 3313 9619 | (54) 9106 5454

“Fui impactada ao receber os resultados de exames mé-dicos de rotina a que me submeti neste ano...

O resultado acusou ‘algo estranho’ em meu útero. Submeti-me, então, a novos e mais minuciosos exames, inclusive biópsia, e foi constatada, na linguagem médica, a existência de um ‘carcinoma invasor’ (ou seja, câncer!). O médico explicou-me que era peque-no, mas seria bom retirar o útero todo. Meu marido, já guiado por Deus, argumentou com o médico que uma vez que o carcinoma invasor era pequeno esperássemos mais um pouco, e fizéssemos novos exames antes da cirurgia, com o que o médico concordou.

Nesse período, fomos participar de um Retiro para Casais do MEVAM, em Marcelino Ramos (que foi uma bênção!). No primei-ro dia do retiro, cada um fez um pedido, em secreto, escrevendo-o em um papel, sem colocar o nome, e todos entregaram seus pe-didos às pessoas que estavam ministrando o Retiro. No último dia do encontro, realizou-se uma cerimônia muito emocionante: fo-

ram reunidos os quarenta casais participantes em frente ao hotel e cada um recebeu um balão; o pastor que dirigiu o Retiro posi-cionou-se no meio do grupo com um balão gigante, cheio de pa-pel dentro; foi feita uma oração de agradecimento a Deus pelos três dias do retiro e, neste momento, todos soltaram seus balões e o pastor soltou aquele balão gigante que continha dentro todos os pedidos que tinham sido feitos no primeiro dia (lá também es-tava o meu pedido de cura...). O ‘soltar dos balões’ foi um ato pro-fético, simbolizando a entrega dos pedidos a Deus.

Voltando do Retiro, cumprindo o acordado com o médico, submeti-me novamente a todos os exames, para a realização da cirurgia e... não tenho mais nada! O pessoal do laboratório não entendeu, pois, anteriormente, haviam realizado duas vezes os exames e, em ambas, o resultado acusou a existência de câncer.

Levei os resultados dos exames para a análise do médico e ele me disse: ‘Não sei o que aconteceu, mas teus exames ago-

ra deram todos negativos para qualquer doença, você não tem nada!’. Quando o médico disse que não entendia, respondi: ‘Eu entendo! É que sirvo a um DEUS que é o Médico dos médicos. Ale-luia!’.

A verdade é que, embora muitas vezes sejamos fracos e até infiéis a Deus, Ele permanece fiel. Toda a honra e a glória sejam dadas a Ele, pelos séculos dos séculos!

Vera Martins

Amigo (a) leitor(a), a obra que Deus operou na vida da irmã Vera, Ele pode operar na sua também, se esta for a vontade dEle. Busque-o, clame e creia nEle. Como está escrito na Bíblia, no livro de Lucas: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á; Porque qual-quer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á.” (11:9b-10).

Você acredita em milagres?Nos dias atuais, onde temos à nossa disposição muitos recursos na área da medicina, especiali-

dades médicas várias, medicamentos com efeitos comprovados, será que ainda precisamos de milagres? Você acredita em milagres?

Através do emocionante testemunho de Vera Martins, que congrega no Ministério Evangélico Vinde Amados Meus – MEVAM, podemos testificar que “sim”, Deus continua operando milagres no meio do Seu povo, através de Seu Filho Jesus. Deus tem abençoado o homem com sabedoria, e através desta temos aí os avanços na medicina. Porém, Ele continua sendo Deus, agindo nas pequenas e nas grandes coisas e, naquilo que é impossível aos homens, demonstra o SEU PODER! Confira o testemunho de uma mulher que crê em milagres e é prova viva do agir de Deus.

Page 16: Revista Veracidade  outubro - novembro

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Pastores e obreiros da Igreja Evangélica O Brasil Para Cristo participaram da 35ª Conven-ção Estadual da denominação, que aconte-ceu no Centro de Eventos do Hotel Serra Azul em Gramado (RS), nos dias 20, 21 e 22 de se-tembro.

Os pastores Ivan Nunes, Presidente Na-cional da OBPC, Roberto de Lucena, João Manoel Machado e Alessandro Dutra, pas-tor da igreja em Passo Fundo, ministraram no evento, cada qual ensinando e impac-tando de forma diferenciada os presentes. “Tive o privilégio de compartilhar algo que Deus me revelou em II Samuel 9:1-7: grati-

Gaúchos e gaúchas da Igreja Metodista realizaram um “Completo Campeiro” em comemoração à Semana do Gaúcho. O domingo, 22 de setembro, foi muito especial!

Mateada, Café Campeiro, um belo e suculento churrasco, ao meio-dia e à noite, (após o Culto, que aliás foi “pra lá de gaudério”), um sabo-roso carreteiro. Momentos de alegria e integração, onde a Família Me-todista pode usufruir da cultura gaúcha.

(Fotos: Michele Goulart | Cristina Pereira)

Missão Mundial comemora Dia do Gaúcho

Ano após ano, a Igreja de Cristo tem se despertado para a re-denção da cultura, pois ela é parte da identidade que Deus deu a cada povo, tribo e nação. Neste resgate da cultura, a Igreja Missão mundial realizou no Dia do Gaúcho uma programação típica do Sul: Cavalgada para Jesus, que saiu da Praça da Gare, de manhã “cedito”, seguindo pela Presidente Vargas, até a escola Cecy, des-cendo em direção à sede da igreja; ali, um típico Café de Chaleira reuniu os gaúchos e gaúchas da família Missão Mundial e muitos convidados em uma grande confraternização.

“Dentro do peito de todo gaúcho há um coração seden-to por mais de Deus, esperando para ser aquecido pelo Espíri-to Santo!”, comentou pastor Éder Dalcin ao convidar a comu-nidade para o evento.

35ª Convenção Estadual da Igreja Evangélica O Brasil Para Cristo

dão não morre (seja sempre grato às pesso-as que te ajudaram na caminhada até o su-cesso); quando Deus nos coloca em lugar de destaque, é para refletirmos o Seu caráter; o

Senhor não irá cobrar resultados dos seus ser-vos, mas fidelidade”, comentou pastor Ales-sandro sobre a ministração.

Certamente foram momentos de muito

aprendizado e crescimento para restaurar as forças destes servos e servas de Deus a conti-nuarem na caminhada de ganhar O Brasil Para Cristo.

Orquestra formada por membros de diversas cidades da OBPC, inclusive Passo Fundo, ministrou louvor no evento. (Fotos: Rafael Dal’Alba)

“Completo Campeiro” na Igreja Metodista

Os pastores Marcos e Adriana, cariocas com coração gaúcho. Verdadeiros “cariuchos”!

Mateada na Igreja CelebraiA Igreja Celebrai, usufruin-

do daquilo que a cultura gaúcha oferece de puro, bonito e valoro-so (a vestimenta, o chimarrão, o churrasco, as especialidades da cozinha tradicionalista, os lou-vores em estilo gaúcho e muito mais!) realizou na tarde de sába-do, 28 de setembro, uma aben-çoada Mateada, com louvor gau-dério e apresentação da Inverna-dinha Celebrai. Foram momen-tos de confraternização muito especiais entre gaúchos e gaú-chas que tem Jesus no coração!

Pastor João Silveira e esposa (que aniversariou no mês de setembro!). Pastora Maria, parabéns por mais este ano, presente de Deus, com uma linda página escrita!

Page 17: Revista Veracidade  outubro - novembro

Outubro/Novembro 2013 | Veracidade 17

Soltando o verbo

Igreja Evangélica Fogo Santo

Participe de nossos cultos

Congregação Bairro Planaltina

Av. Petrobrás, 510 - Vila Fátimaprox. ao Campo Delmar Sittoni

Pastor André Wasen(54) 9951.4105 - [email protected]

Domingos às 18h (Momento da Oração)Domingos às 19h (Domingo das Grandezas de Deus)Quintas-feiras às 20h (Quinta da Vitória)

Quartas-feiras às 20h (Causas Impossíveis) Rua Lucile Fragoso de Albuquerque, 220 - Anexo a Assoc. de MoradoresUm lugar

para Ser feliz!

IGREJA EVANGÉLICA

Todo ser que respira louve ao Senhor.

(54) 3315-2800 | 8135-1044Rua Adrianópolis, 711 - Bairro São Luiz Gonzaga - Passo Fundo - RS

Pr. João Carlos Silveira

Domingo: 19h30minQuinta: 20h

REUNIÕESDOMINGO9h30 (Escola Bíblica Dominical)19h30 (Culto de Adoração e Louvor a Deus)

SEGUNDA15h (Reunião da Soc. Metodista de Mulheres)20h (Aula de bateria)

TERÇA19h30min (Grupo de Discipulando nos Lares)

QUARTA14h (Escola Dorcas)15h30 (Tarde com Cristo - Estudo Bíblico)20h (Evangelização nas Casas)

QUINTA19h (Grupo de Discipulado)20h (Culto de Libertação)

SEXTA19h30 (Grupo de Discipulado com Jovens)

SÁBADO16h30 (Ensaio do Ministério de Música)18h (Aula de Técnica Vocal)20h (Culto da Juventude)

Av. Brasil - esq. Bento Gonçalves - Centro - Fone: (54) 3313-4385 - Passo Fundo - RS

IGREJA SEDE - Pr. Jose Vilmar dos SantosCultos: Quartas e Sábados às 20h Rua Garibaldi, n° 1084Bairro São Bento / (54) 9207 8362

IGREJA PQ. FARROUPILHA - Pr. Adail Hoff mannCultos: Segundas e Sextas às 20h Rua Sininbu, n° 828 / (54) 9128 1708

IGREJA VILA ISABEL - Pr. Adail Hoff mannCultos: Terças e Domingos às 20h Rua Gustavo barroso, n° 387 / (54) 9128 1708

*Por TIAGO MAChADO

Recentemente o Brasil voltou sua atenção para o julgamento do Supremo Tribunal Federal que decidiria a respeito do acolhi-mento ou não dos denominados embargos infringentes no pro-cesso conhecido comumente como “mensalão”. Com intuito de fazer um breve esclarecimento, embargos infringentes é um re-curso destinado a enfrentar decisão não unânime de tribunal. No caso do Supremo Tribunal Federal o referido recurso é utilizado quando há decisão não unânime e desde que existam, no míni-mo, quatro votos divergentes em plenário, conforme Regimento Interno daquela casa.

O julgamento do acolhimento ou não dos embargos infrin-gentes gerou um verdadeiro debate nacional, manifestações e posicionamentos jurídicos antagônicos. No próprio STF a discus-são foi construída com fortíssimos argumentos de ambos os la-dos, tanto que a votação encerrou com 6 votos a favor do acolhi-mento contra 5 votos que negavam de forma veemente o acolhi-mento dos embargos infringentes.

Percebe-se na mídia uma grande discussão a respeito do as-sunto, inclusive questionando se o STF deveria ter ouvido ou não “a voz das ruas” no julgamento, especialmente o Ministro Cel-so de Mello, a quem coube o voto de desempate. Nesse sentido, muito embora a cultura de determinado povo infl uencie na cria-ção do direito aplicável àquele determinado grupo, não concordo que o STF deve ouvir a voz do povo para embasar suas decisões, caso contrário estaríamos diante de grande insegurança jurídica nos julgamentos, porque grande parte da população atualmen-te é guiada pelas informações postas na mídia, que nem sempre estão de acordo com a verdade em sua plenitude, o que acarreta-

ria possíveis injustiças. Não se resolve injustiça com injustiça. Não que não me compadeça desse senso de impunidade que assola a sociedade. Muito pelo contrário, angustia-me ver um país que não consegue colocar na prisão aqueles que, se utilizando da cor-rupção, contribuem para o aumento da pobreza, da fi la de espera em hospitais, do sucateamento na educação, enfi m, contribuem com o sofrimento do povo brasileiro.

Não se defende aqui a postura adotada pelo STF, nem aden-trarei o mérito da questão, pois a respeito do assunto há muitos juristas com excelentes explanações a respeito do tema. Tampou-co se descarta aqui a utilização de manobras políticas no julga-mento do mensalão. Entretanto, entendo que a discussão deve ser muito mais ampla que o acolhimento ou não dos embargos infringentes. Isso é apenas um pano de fundo. A pauta a ser de-batida pela população brasileira é se o sistema jurídico atual con-segue ser efetivo no combate aos crimes de “colarinho branco”. Em relação ao demais crimes cometidos na sociedade, principal-mente aqueles perpetrados pelos indivíduos de baixa renda, não nos resta dúvida de que o sistema consegue impingir-lhes a pu-nição. Frise-se que não estou dizendo que o sistema é efetivo na recuperação ou reorientação de conduta do indivíduo, mas sim que as penas são aplicadas. Prova disso é a superlotação do siste-ma prisional brasileiro.

Nesse sentido, em que pese saber que nenhuma organização é autofágica, já passou da hora dos representantes da população pro-vocarem alterações signifi cativas que possibilitem que “colarinho branco” também seja condenado, com o devido rigor que merece, não somente pela questão punitiva propriamente dita, mas tam-bém pelo caráter pedagógico da pena para toda a sociedade, em especial para todos os gestores de recursos públicos.

A discussão não para por aí. Além de “apertar o cerco” em re-lação aos gestores públicos ou ocupantes de estruturas de poder, através de penas efi cazes, os cidadãos precisam refl etir a respeito de qual sociedade querem viver. Isso porque dependendo do mo-delo de sociedade que se pretende viver, meu comportamento deverá estar adequado com as práticas que moldarão essa socie-dade almejada. Ocorre que, grande parte do comportamento que detestamos nos corruptos são exatamente os comportamentos praticados pela sociedade como um todo, quando, por exemplo, somos desonestos, quando escolhemos ludibriar alguém para ter uma ganho econômico maior.

Infelizmente, os corruptos são apenas o refl exo de uma grande parte da sociedade, cujos valores estão distorcidos, onde se valoriza mais o “ter” do que o “ser”, onde vale mais a abastança fi nanceira do que a honestidade, onde a mentira é mais comum que a verdade, onde um maço de dinheiro, uma sacola econômi-ca ou um cargo pode comprar o voto para um mandato de 4 anos, independente do caráter do candidato.

Nesse sentido, o problema é muito mais amplo que a visão minimalista do acolhimento ou não dos embargos infringentes. A parte boa é que a solução começa por nós, pelas nossas escolhas, pelos valores que queremos ter, e não somente ter, mas princi-palmente praticar. Sem essa de “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”. Sejamos honestos mesmo nas pequenas coisas e te-remos um país melhor. Isso seria um bom começo. Saudades te-nho eu de um tempo que não conheci, mas que ouço falar, do tal do “fi o do bigode”!

*Tiago Machado é advogado, pós-graduado em Responsabilidade Civil, Direito Imobiliário e Contratos e em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho. É Coordenador jurídico do Sis-tema Ocergs-Sescoop/RS.

EMBARGOS INFRINGENTE S: uma visão minimalista

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Outubro/Novembro 2013 | Veracidade18

De tudo um pouco

4) RespeitoHomens são diferentes de mulheres. Respeitar o momento,

as lutas e as opiniões são algo fundamental. Eles têm a tal “cai-xa do nada”, e muitas vezes estão no mundo da lua mesmo. Não force a barra para que ele seja quem não é. Respeitar as diferen-ças é uma grande chave para a felicidade em um relacionamento.

5) Que ela demonstre estar interessada no melhor para eleQuando ele sabe para onde está indo, tem planos, projetos e

trilha saudavelmente essa jornada, a moça interessada ou que já está em um relacionamento com ele deve mostrar que é parceira e que está ao lado dele nisso. Homens de verdade gostam de mu-lheres que remam na mesma direção. Se assim não for, nenhu-ma beleza irá segurar tal relacionamento. Pelo contrário, homens

compromissados com Deus querem distância de mulheres que os colocam para baixo e para trás.

6) Que ela ame mais a Jesus do que a eleQuanto melhor for o relacionamento dela com Deus, mais

chances de ter um ótimo relacionamento com aquele que pode ser a pessoa certa para ela. Certamente ela irá murmurar menos, confi ar mais. Errar menos e acertar mais. Ter menos medo e acre-ditar mais.

Enfi m, todo homem deseja ter ao seu lado uma auxiliadora fi rme que compreenda e trilhe a mesma carreira com ele.

Com base em publicação de Leandro e Aline Almeida pastores da Mocidade da Igreja Batista da Lagoinha (MG).

A redação da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma preocupação para muitos candidatos. Quem zera na redação não tem a prova corrigida e uma boa nota contribui para melhorar a média fi nal. Os estudantes farão a re-dação no dia 27 de outubro, segundo dia de pro-va do Enem. Veja algumas dicas para elaborar uma boa redação.

A leitura e a prática da escrita são fundamentais. O estu-dante deve ler jornais e revistas para se atualizar sobre os temas que mobilizam a atenção da sociedade e, assim, ter

base para desenvolver bons argumentos na redação. É fun-damental que os alunos façam um levantamento dos assun-tos importantes que estiveram presentes nos jornais ao lon-go do ano para que possam ter uma consciência crítica sobre os assuntos que foram abordados. A leitura é também um meio para adquirir vocabulário e evitar a repetição de pala-vras ao longo do texto.

Ler textos com a mesma estrutura do exigido no Enem (que é o argumentativo-dissertativo) para se familiarizar com a estrutura. A tipologia exigida pressupõe que o aluno esta-beleça uma tese e dois ou três argumentos que fundamen-tem essa tese.

Nessa reta fi nal, menos de um mês para as provas, é bom in-tensifi car os treinos. Fazer uma média de três redações por semana seria o ideal e, o interessante é escolher temas que estiveram em evidência no noticiário ao longo do ano. Fa-zer as redações anteriores do Enem também é um bom mé-todo de treino.

Revisar o noticiário anterior a julho já que a prova do Enem é elaborada com meses de antecedência. Esse fato gera uma confusão nos candidatos que pensam que o que está saindo agora no jornal cai na prova.

A redação do Enem é aplicada no mesmo dia das provas de linguagens, códigos e matemática, que somam 90 questões. O candidato tem cinco horas e meia para fazer toda a prova. A recomendação é que se gaste, em média, uma hora com a redação. Fica a dica para que os estudantes comecem a fazer as provas pela redação para que não cheguem ao momen-to de escrever o texto cansados e, também, para o candidato ter mais tranquilidade com a redação já garantida.

A linguagem no texto merece atenção especial para evitar que a forma usada em redes sociais e conversas informais com amigos (gíria) sejam reproduzidas na redação. O aluno deve atentar para uma linguagem o mais próxima da for-mal. Evitar palavras repetidas, uso excessivo do “quê” e do gerúndio. A concordância e a coesão do texto com o uso cor-reto dos conectivos é outro item que requer atenção.

Para orientar os candidatos, o Ministério da Educação publi-cou um guia com dicas sobre a redação. O guia informa que é opcional dar título à redação e que a letra legível é condi-ção para que a prova seja corrigida. Também, detalha que na redação é preciso defender uma opinião sobre o tema pro-posto apoiada em argumentos consistentes e, por fi m, ela-borar uma proposta de intervenção social para o problema apresentado.

Dicas para uma boa redação no Enem

Seis coisas que um homem espera de uma mulherReunimos aqui algumas, das tantas coisas

práticas que poderíamos citar sobre o que um ho-mem “de verdade” espera de uma mulher. Sem de-mora, lá vai…

1) Que ela cuide de sua beleza Obviamente isso não é o que sustenta um relacionamento,

pois quando surgem as difi culdades é a decisão de amar e a con-vicção de estar com a pessoa certa que fará toda diferença. No entanto, é a primeira coisa que atrai um homem. Você pode ex-pressar sua beleza pelo cuidado que tem consigo mesma. A moça deve se arrumar, colocar seu melhor perfume, ser feminina, etc. Mas, sobretudo, ter a convicção de que o que irá fazer toda dife-rença lá na frente é a beleza interior.

2) Que ela esteja disposta a ser conquistadaO que vem fácil, vai fácil. Homens de verdade valorizam mui-

to mais aquilo que é conseguido com o suor da conquista. Atirar-se para cima dele, escrever cartinhas logo de cara, dar presentes sem conhecê-lo, declarar-se a ele no primeiro encontro, mandar várias mensagens no dia e persegui-lo nas redes sociais, só irá afastá-lo.

3) Se ela o admira em algo, deve expressarHomem, normalmente, não elogia outro homem. Uma das

poucas vezes que um homem irá receber algum elogio é quando uma mulher o faz. Com certeza ele tem algumas qualidades. Ex-terne isso com suas palavras e você verá o quanto ele fi cará feliz. Quando casado, ele certamente irá gostar de saber que sua es-posa o admira.

Page 19: Revista Veracidade  outubro - novembro

Fone: (54) 3311.9751Cel. Chicuta, 604 - Passo Fundo/RSe-mail: [email protected]

CDs - Bíblias - LivrosCamisetas - Presentes

...a tua palavra é a verdade. Jo 17:17

www.livrariaelohim.comunidades.net

Outubro/Novembro 2013 | Veracidade 19

Dicas

hUMOR

Davi – Crianças Diante do Trono (DVD)“Davi” é sétimo projeto da série Crianças Diante do Trono. Desta vez, Bia, Ed, Bolota, Tonico, Vareta

e Antuguieta juntam-se à Ana Paula Valadão para contar a trajetória do rei Davi. Em uma linguagem es-pecífi ca para as crianças, o DVD transmite valores cristãos de uma forma divertida e animada. O repertó-rio reúne ritmos brasileiros como samba, chorinho e forró e tem os arranjos assinados por Vinícius Bruno e Jarley Brandão. Com 12 faixas compostas por músicas e diálogos, o lançamento contou com um coral for-mado por 100 crianças. Para Ana Paula, “gravar com as crianças é sempre especial, pois com elas aprende-mos muito sobre o coração sincero, espontâneo, que agrada a Deus. Elas também foram as primeiras em quem ‘testamos’ os ensinamentos e brincadeiras deste projeto. E elas se divertiram e aprenderam muito”, conta a cantora, animada com o resultado. O DVD descreve a trajetória do rei de Israel, um personagem com muitas histórias, como sua preparação desde menino para assumir o trono, abordada em “O seu dia vai chegar”. A surpreendente batalha entre o jovem e o gigante guerreiro fi listeu é contada na faixa “Davi e Golias” e a ascendência de Jesus é tema da música “Genealogia de Jesus”. O DVD traz, ainda, “Se o espíri-to de Deus se move em mim”, canção bastante conhecida entre os evangélicos.

Como Contar histórias

O livro “Como Contar Histórias”, de Tania Adel, nos traz a arte de contar histó-rias para o evangelismo in-fantil. Em uma linguagem clara, didática e profunda-mente acessível, a escrito-ra, que é exímia contado-ra de histórias, ensina os segredos desta arte mile-nar que através dos tempos têm sido ensinada e utiliza-da para transmitir mensa-gens e principalmente para comunicar Jesus às crianças.

Como cativar e manter a atenção das crianças? Qual a melhor for-ma de ensinar e de explicar conteúdos bíblicos? Que recursos usar? Qual o melhor tom de voz? O livro “Como Contar Histórias” apresen-ta histórias inéditas, dicas, sugestão de recursos, aplicação prática e peças teatrais.

Investir tempo na primeira infância da criança signifi ca semeadu-ra com garantia de vitória. As histórias, assim como as ilustrações, têm o poder de captar a atenção e fi xar de maneira defi nitiva o conteúdo na memória dos ouvintes. Contar histórias, seja para crianças ou adultos, é uma arte que todos podem aprender.

Para Ler Para Assistir

Milena e AmigosA pequena Milena desde cedo se destacou entre as apresentadoras mirins do programa do Raul Gil. Com

sua graça, simpatia e espontaneidade, Milena conquistou a todos e tornou-se uma das crianças de maior des-taque no meio artístico no Brasil nos últimos anos. Sempre deixando claro sua fé, Milena fez duetos memoráveis com artistas de música gospel no palco do programa.

Este CD reúne alguns destes momentos especiais no projeto “Milena e Amigos”. Destaque para as participações de Ana Paula Valadão do Diante do trono, Régis Danese, Mara Maravilha, Raul Gil, entre outros. Neste álbum, Milena interpreta alguns dos grandes sucessos da música gospel como: “Faz Um Milagre em Mim”, “Aos Olhos do Pai”, “Arco-Íris do Amor”.

Para Ouvir

SUPERMERCADO VIEIRASUPERMERCADO VIEIRA

Pães, Cucas, Tortas e SalgadosCuca Recheada

DELPASSOPANIFICADORA

(54) 3311 7422Av. Rui Barbosa, nº 512 - Bairro Petrópolis – Passo Fundo

MARChA PARA JESUS 2013 em Passo Fundo:

30 de NovembroMOBILIZE a sua IGREJA! Participe com sua família!

Como nos outros anos, a movimentação acontece num sábado, e deve seguir o trajeto já habitual, saindo da Prefeitura no início da tarde e indo até a Gare, sendo que este ano o núme-ro de trios elétricos deve ser maior para acompanhar a caminhada com louvores e orações. Ao fi -nal, acontecerá um momento de louvor, como nas edições anteriores. Entretanto, a organização neste ano optou por não contratar nenhum grande artista gospel, mas contar com músicos lo-cais e ministros de louvor das comunidades da própria cidade, que formarão algumas equipes mistas para tocar no evento.

A hora é agora, diga ao povo que marchem... (Êx 14:15)

JANTAR DE LANÇAMENTO OFICIAL da Marcha para Jesus 2013

26 de Outubro | Às 20 horasSede Social do Clube Juvenil

Reservas: 54 9937 6914, com pastor Cris.

Page 20: Revista Veracidade  outubro - novembro

Outubro/Novembro 2013 | Veracidade20

Curtíssimas

De cada 10perseguidos em países islâmicos 7 são cristãos.

10milhões de cristãos emigraram por conta das perseguições, desde 1945.

Entre 18 e 24 anosé a faixa etária onde registra-se o maior percentual de vítimas fatais em acidentes de trânsito que ocorrem nos fi nais de semana, à noite e de madrugada, no Brasil.

Entre 40 e 50%do total de óbitos que ocorrem por ano no país tiveram como causa os acidentes de trânsito. E, para cada óbito há ainda de três a quatro vítimas que fi cam mutiladas ou incapazes.

0,15 g/LA alcoolemia de 0,15 g/L no sangue provoca diminuição dos refl exos. Alcoolemia de: 0,20 g/L no sangue dá falsa noção de distância; 0,30 g/L no sangue gera subestimação da velocidade; 0,50 g/L no sangue provoca euforia, aumento do tempo de reação e diminuição da percepção de risco; 0,80 g/L no sangue gera perturbação de comportamento; 1,20 g/L no sangue provoca forte fadiga e perda da visão. O CONSUMO DE ÁLCOOL é uma das maiores causas de acidentes de trânsito, pois altera o funcionamento do organismo. Mesmo uma ligeira redução nos refl exos já é capaz de causar uma tragédia.

1.915,40reais é o valor da multa aplicada ao motorista no qual for detectado, pelo teste do bafômetro, de 0,05 mg a 0,33 mg de álcool por litro de ar expelido dos pulmões. Também, a CNH do motorista é recolhida e seu veículo será liberado apenas para um amigo habilitado que passar no teste, ou será recolhido. A recusa em submeter-se ao teste do bafômetro é considerada crime de trânsito.

50reais é o valor mensal do benefício Vale-Cultura. Segundo o Decreto nº 8084, publicado no Diário Ofi cial da União, o vale-cultura será oferecido, pelo Governo Federal, preferencialmente a trabalhadores com vínculo empregatício formal que recebam até cinco salários mínimos (atualmente R$ 3.390). O objetivo do programa é facilitar o acesso dos trabalhadores aos produtos e serviços culturais, estimulando a visitação a galerias, museus, teatros, cinemas, shows e a compra de livros, revistas e outros produtos artísticos.

22 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza no Brasil, desde o início do “Brasil sem Miséria”, há dois anos, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Foram incluídas 910 mil famílias no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e no Bolsa Família nos últimos dois anos e meio. A meta para 2014 é incluir mais 600 mil famílias.

Quem disse?Números

TODODIATODODIAmercado

Açougue e PadariaAceitamos encomendas

para TORTAS

54 3312 5802Avenida Pe. Antonio Vieira, 875

BAIRRO SÃO JOSÉPasso Fundo – RS

“A razão de passarmos por “desertos” em nossas vidas não se deve

ao fato de termos sido “desaprovados” ou “estarmos sendo punidos por Deus”; mas sim, o deserto é lugar de experiência, de amadurecimento e de relacionamento com Deus. Ele, somente Ele, pode nos dar vitórias em meio aos desertos da vida! ”Andre Wasen é teólogo e pastor presidente da Igreja Evangélica Fogo Santo, em Passo Fundo (RS).

“Em geral, a severidade das

penas não produz o efeito mágico de estancar a violência e o crime. Em compensação, a impunidade, ela sim, autoriza o crime e seu crescimento. ”Contardo Calligaris, escritor e psicoterapeuta, especialmente versado nas questões da adolescência.

“Todo cristão genuíno compreende que a vontade

de Deus é a melhor para o homem e lutará por fazê-la, não fazendo concessões, adaptações, remendos, mas demonstrando-a na prática em sua vida, para que o mundo veja que é possível vivê-la e ser feliz! ”César Variza é pastor na Igreja Bom Pastor, em Passo Fundo (RS).

“A dualidade (não-dualismo) entre Estado e Igreja é de origem protestante. O termo ‘secular’ é de origem

religiosa. A ideia de “soberania” do Estado é de origem cristã. A ideia de “crédito” de mercado, tem origem na ética credal cristã-calvinista (Weber). A declaração universal dos direitos humanos tem raízes na cultura judaico-cristã (basta dar uma olhada em “Justice: Rights and Wrongs”, de Nicholas Wolterstorff ). Então, por favor, pense bem sobre o que você chama de “Estado Laico”. Laicidade não signifi ca uma dimensão isenta de infl uências religiosas em hipótese alguma. ”Igor Miguel é teólogo, pedagogo e mestre em língua hebraica.

“Se há pessoas e empresas que dão

a vida e fazem grandes investimentos para levar um produto até os confi ns da terra, precisam existir pessoas e igrejas que também queiram levar Jesus Cristo a todos os povos e nações. ”Adonias Pereira do Lago, presidente do Colégio Episcopal da Igreja Metodista do Brasil.

“As boas obras não tornam

bom o homem, mas o homem bom pratica boas obras. As obras más não tornam mau o homem, mas o homem mau pratica obras más. ” Martinho Lutero (1483-1546) , foi um sacerdote católico agostiniano, professor de teologia germânico e a fi gura central da Reforma Protestante.

“Nada é mais solicitamente intentado por satanás

do que impregnar nossas mentes, ou com dúvidas, ou com menosprezo pelo evangelho. ”João Calvino (1509-1564) foi um teólogo cristão francês. Teve uma infl uência muito grande durante a Reforma Protestante.

“As chamas da calúnia nunca se apagam.

Elas permanecem como brasas dormentes, prontas para serem atiçadas pela mínima brisa. ”João Pereira Coutinho, escritor, historiador, cientista político e colunista da Folha de São Paulo.

“Quando a Palavra de Deus converte um homem, tira dele o desespero, mas não a capacidade de

arrepender-se. ”Charles h. Spurgeon ( 1834-1892) , pregador batista e reformado britânico. Foram batizadas sob seu pastorado 14.692 pessoas.

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Outubro/Novembro 2013 | Veracidade 21

Palavra viva

IGREJA NOVO REINOPastor Wagner

IGREJA DO PARQUE FARROUPILHA Terça-Feira às 20h

Rua São Marcos, 818

IGREJA SEDETerça-Feira às 15h (Tarde da Bênção)

Quarta-Feira às 20h (Campanha do Manto)

Sexta-Feira às 20h (Culto da Vitória)

Domingo às 19h30 (Culto da Família)

Rua General Osório, 1985 - Centro

Rua Teixeira de Freitas, 407 Bairro Planalto - Passo Fundo - RS

Escola Bíblica Dominical - 9hCulto da Familia - 19h30min

Culto de Oração eEstudo Bíblico - 20h

Domingos

TELE-ORAÇÃO(54) 8150-2536

FONE(54) 3314-3695

Quartas-Feiras

RM-CHURCH - Passo Fundo

Pastor Douglas WeglerReuniões

Domingos às 9h – Culto de OraçãoDomingos às 18h – Celebração da FamíliaQuartas-feiras às 20h - Culto da Vitória

Rua São Paulo, 340 - Bairro Santa MariaPasso Fundo - RS

Rua Onofre Barbosa de Oliveira, 228Bairro Donária – Passo Fundo

Pastor Carlos Nascimento(54) 9107 4825 | 9926 7462

ReuniõesTerças às 19h30Quintas às 19h30Sábados às 19h30Domingos às 19h30

COMUNIDADE TESTEMUNHAS DE JESUS“... e sereis minhas testemunhas, até os confins da terra”

(Atos 1:8)

Congregação das Testemunhas de Jesus do Brasil Faça parte desta família

(54) 9986 7591 – PASSO FUNDO / RS

Pastor SÉRGIO

BairroZÁCHIA

REUNIÕESTerças-feiras às 20hSextas-feiras às 20hDomingos às 19h

Rua Egon Stangler, 166

BairroSÃO LUIZ

REUNIÕESSegundas-feiras às 20hQuintas-feiras às 20hSextas-feiras às 15h

Rua Carmem Miranda, 603

CULTOSQuintas-Feiras às 20h | Domingos às 18h

Pastor Delton Pereira

Avenida Presidente Vargas, 3273(Próx. ao Vermelhão da Serra) – Passo Fundo

Fone: (54) 3312-4403 - www.facebook.com/ibvidanova1

BOM PASTORComunidade Evangélica

CULTOS: Domingo, terça-feira esexta-feira às 19h30;Quinta-feira às 15h.

Rua José Bonifácio, 1057 - Bairro CruzeiroPasso Fundo - RS

* Por João Silveira

O “Dia de Finados” ou “Dia dos Mortos” é uma tradição religiosa que teve início a partir de 998 d.C. e vem sendo passada de geração a geração até os dias de hoje. Como todas as demais datas marcantes com origem religiosa, no ocidente, esta é mais uma com forte apelo comercial – as in-dústrias de fl ores e velas são “aquecidas” nesta época do ano.

Para os cristãos protestantes, no entanto, os mortos dormem, aguar-dando o dia da Ressurreição. Nada mais que isso! Respeitamos outras crenças e tradições humanas, porém, para nós o que valem são os ensi-namentos bíblicos. A Bíblia é a nossa regra de fé e o nosso manual de con-duta.

Entendemos que a morte passou a existir a partir da Queda, como parte da corrupção de toda a Criação. Depois que Adão e Eva pecaram veio a morte sobre todos os homens e criaturas. Devido a esta Queda, a vida humana nesta terra foi restringida a certo período de tempo cronológi-co. Segundo a Bíblia, Adão viveu 930 anos (Gn 5:5); no entanto, o livro de Gênesis (6:3) relata que devido à maldade do homem a vida foi limitada a 120 anos. “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Romanos 5:12).

Jesus, o Filho de Deus, foi gerado no ventre de uma mulher, porém o embrião foi ali depositado pelo Espírito Santo, para que a obra de tra-zer a Salvação e a Vida Eterna aos seres humanos fosse exclusivamente obra divina, desde a concepção. Jesus, ao andar nesta terra, foi totalmen-te divino, mas também foi totalmente homem. Como homem, de carne e osso, Ele também morreu. Não porque ele houvesse pecado, mas por-que a morte é parte da realidade humana em estado de Queda. Entretan-to, como os planos de Deus já haviam estabelecido desde o início dos tem-pos, Ele foi o primogênito dentre os mortos. O primeiro a ressuscitar com um corpo glorifi cado!

É justamente a ressurreição de Jesus que nos dá base para a Es-

perança que temos, nós os cristãos. A esperança de que haverá reden-ção completa deste estado de Queda em que toda a Criação se encon-tra hoje. A esperança de que, um dia, assim como Ele ressuscitou pri-meiro (e este foi o início da nossa redenção), todos os que crerem nEle também ressuscitarão e receberão corpos glorifi cados. O futuro é certo. E isto também não depende de nós, não é obra humana. Ou seja, não há o que fazer para merecer. É obra da graça de Deus que nos presen-teia com a salvação. Aqueles que recebem esta graça, por meio de Je-sus Cristo, podem aguardar esta Ressurreição. É por isso que, em geral, os cristãos não temem a morte. Ela é o caminho pelo qual a maioria de nós deve passar.

“Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os ho-mens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a gra-ça sobre todos os homens para a justifi cação que dá vida” (Romanos 5:18).

Outra prática que os cristãos protestantes não fazem é “rezar pelos mortos”. Entendemos que tudo é decidido em vida, durante os anos em que passamos por esta terra. Nestes anos tão curtos, cada pessoa preci-sa reconhecer sua condição de pecadora e receber o presente imerecido da salvação, através de Jesus. É assim que ela “morre para si” e passa a viver uma nova vida, a vida de Jesus: Eterna.

Em Ezequiel 33:11, a Bíblia diz que Deus não tem prazer na morte do perverso, mas em que ele se converta dos seus maus caminhos e viva. É por isso que os evangélicos falam tanto de Jesus, é por isso que evange-lizam e contam sobre as boas novas da Salvação para todos quantos po-dem. É por isso que tantos de nós gastam a vida para levar a notícia sobre esta possibilidade de conversão e sobre esta Vida Eterna, a tantas pessoas, quer em lugares próximos, quer nos mais remotos.

Entretanto, a Bíblia também diz que “preciosa é, aos olhos de Deus, a morte daqueles que foram santifi cados por Ele” (Salmo 116:15). Se Deus vê como preciosa a morte de uma pessoa salva é porque a morte não é o fi m. E, por alimentarmos esta Esperança é que deixamos os mortos des-cansarem em paz.

“Finados” ou “Dia dos Mortos”

*João Silveira é teólogo, pastor Presidente da Igreja Evangélica Celebrai, em Passo Fundo, e Presidente do Conpas (Conselho de Pastores Evangélicos de Passo Fundo). Contato: [email protected]

PASSO FUNDO - RS

Pastor Célio

Estabelecido no Céu, manifesto na Terra.

(Informe-se no facebook: MEVAM PASSO FUNDO)

REUNIÕES DE ALINHAMENTO: Domingos às 19h30

REUNIÕES DE CONVÍVIO: às quartas e quintas

Rua Capitão Bernardo, 90Parque da Gare | Passo Fundo – RS

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Outubro/Novembro 2013 | Veracidade22

Missões

Como líder da equipe de colaboradores da Portas Abertas na Região dos Lagos, incluindo o Quênia, qual é a sua visão do ataque ao Westgate?

Este é, de fato, um evento muito triste que condenamos vee-mentemente. Convocamos nossos parceiros ao redor do mundo a orar por esta nação e, particularmente, por todos aqueles que fo-ram afetados por esse ato terrível. 

Muitas pessoas conhecem o Quênia como um famoso des-tino turístico e estão surpresas pelo rumo dos acontecimentos. 

Embora estejamos amedrontados pelo ataque, não estamos nem um pouco surpresos com isso. O [grupo terrorista] Al-Sha-bab sempre ameaçou invadir Nairóbi. No passado, aconteceram outros ataques.

Além disso, temos de levar em consideração que o Quênia é vi-zinho de países onde conflitos armados alimentaram a proliferação de armas na região. Os terroristas consideram o Quênia um alvo fácil por conta da simplicidade que encontram para contrabandear armas. 

O país também abriga alvos primordiais para terroristas, como propriedades e negócios dos Estados Unidos e de Israel. 

No seu ponto de vista, o ataque foi mais do que uma mera vingança à intervenção do Quênia à Somália?

Sim, cremos que sim. O ataque deve ser visto a partir de uma análise do contexto político e religioso regional. A campanha da Força de Defesa do Quênia na Somália teve início com o objetivo de proteger a Província do Nordeste do caos que tomava conta da fron-teira. A campanha também tinha como objetivo turistas ou agen-tes humanitários depois de casos de sequestro e morte de turistas. 

Em termos de uma agenda geopolítica mais ampla, o Al-Shabab está entre os somalis que acreditam que a Província do Nordeste pertence a eles, e está promovendo uma tática de guer-rilha na região. Eles tentam trazer à tona ressentimentos históri-cos contra o governo queniano. Seu objetivo é que essa área seja separada do Quênia e acrescida ao território da Somália. 

Além dos motivos geopolíticos, o Al-Shabab tem também interesses religiosos. O grupo tem promovido uma guerra contra os cristãos e o cristianismo na Somália e no Quênia. Sua agenda

está alinhada com a agenda jihadista mundial de transformar a África na “casa do islã”. Semelhantemente, ataques a igrejas em Garissa, Wajir e Mandera têm como objetivo acabar com a pre-sença do cristianismo no nordeste. 

Temos dito há algum tempo que a atmosfera religiosa no Quênia está mudando, e para nós o ataque ao Westgate é outro claro indício de uma nova e profunda perseguição que se disfarça de terrorismo e conflito tribal.

Porque o Westgate?Sheikh Abulaziz Abu Muscab, porta-voz das operações mi-

litares do Al-Shabab disse à rede de TV Al-Jazeera: “[Westgate] é um lugar em que turistas do mundo inteiro vêm fazer compras e onde diplomatas se reúnem. É onde as lideranças do Quênia vêm para se encontrar e relaxar. É um lugar em que há lojas judaicas e norte-americanas. Então, temos de atacá-lo”. 

O que esse ataque significa em termos de liberdade religiosa no Quênia? 

Estamos preocupados com os aspectos religiosos desse con-flito. A reivindicação do grupo conta com o apoio de muitos. Infe-lizmente, discursos como este causam profundas divisões religio-sas. Se este aspecto não for cuidadosamente gerenciado pode le-var o país a um precipício. 

Os cristãos estão cansados das mortes sem sentido. Temos medo de novos confrontos. Precisamos orar pelo país. Orar para que a Igreja se mantenha no amor de Cristo e que não se esque-çam de sua missão de compartilhar esse amor aos muçulmanos. 

Como estes eventos influenciam as atividades da Portas Abertas no Quênia?

Nós, da Portas Abertas, continuaremos a socorrer a Igreja com uma resposta bíblica à perseguição. Também vamos conti-nuar a ajudar as igrejas, equipando seus membros na divulgação do evangelho em suas comunidades através de uma abordagem dinâmica e contextual.

Fonte: Portas Abertas Internacional

Futebol de Salão - FutsalTerças e Quintas

Ginásio do Guri – Bairro Santa Maria

Futebol SocietyTerças e Quintas

Ginásio do Capinguí – Centro

Futebol de CampoSegundas, Quartas e Sábados

Campo do Independente – Bairro Boqueirão

Oportunize ao seu filho participar de uma das melhores ESCOLINHAS DE FUTEBOL do Sul do Brasil, reconhecida internacionalmente!

Treinos nos turnos da MANHÃ e TARDE

Informações com professor Beto | Fone: (54) 8408 2246 | Email: [email protected]

Esporte Clube Vila Nova

A situação real do QuêniaInforme-se e interceda

Em setembro passado, o shopping Westgate, em Nairóbi, capital do Quênia (país situado no leste africano), foi invadido por militantes islâmicos de um grupo chamado “Al-Shabab” (A Juventude). O ataque ao luxuoso centro comercial deixou um balanço dramático: ao menos 61 civis mortos, além de seis membros das forças de segurança e cinco criminosos. No total, 240 pessoas ficaram feridas e 11 detidas. E o balanço é provisório, pois a Cruz Vermelha contou 71 desaparecidos. Assim como este, outros confrontos violentos e chamadas de secessão têm causado cres-cente inquietação entre os cristãos e missionários nos municípios do Norte e da Costa do Quênia.

Leia o que um colaborador da organização missionária “Portas Abertas”, no Quênia, tem a dizer sobre o caso:

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Outubro/Novembro 2013 | Veracidade 23

"Se Deus é por nós, quem será contra nós?" Rm 8:31

IGREJA SEDE(Rua São Judas Tadeu, nº 388Bairro Parque Farroupilha)Cultos: Segundas às 14h30minQuartas, Sextas e Domingos às 20h

CIDADE DE TAPEJARA1ª Igreja: Rua Izaque Alencar, nº 553 - B. Três de Maio2ª Igreja:Rua 10, nº 12 - Bairro Real 1

BAIRRO SÃO JOSÉ(Av. Nova Olinda)Cultos: Terças, Sextas e Domingos às 20h

BAIRRO SÃO LUIZ GONZAGA(Rua Acara, nº 389)Cultos: Terças, Quintas e Domingos às 20h

BAIRRO ZÁCHIA(Rua Sonho Real)Cultos: Segundas e Quintas às 20h

VILA JARDIM(Rua Oscar Pinto, nº 492)Cultos: Terças e Quintas às 20h

CIDADE DE CRUZ ALTARua Presidente Vargas, nº 2220Bairro São José

Rudinei ChavesPastor Presidente

(54) 9167 9920 /3315 6277

Rua Juvência Annes, 58 | Bairro Annes - Passo Fundo

Quartas às 14h30min(Tarde da Bênção)

Sábados às 19h30min(Culto dos Jovens)

Domingos às 18h(Culto da Família)

MISSÃO MUNDIALMISSÃO MUNDIALA IGREJA PERTO DE VOCÊ!

WWW.IGREJAMISSAOMUNDIAL.ORG.BR

(54) 8401.4938Rua Minas Gerais, 1602 - Bairro Lucas Araújo - Passo Fundo - RSIGREJA EM CÉLULAS

DOMINGO: 9h | 17h (Jovens) | 19h30min

QUARTAS / QUINTAS: Células nos lares

BAIRRO SÃO JOSÉ (Pr. Gabriel)CULTOS: Terças, Sextas e Domingos às 20hRua Alberto Pasqualini, 120

BAIRRO PETRÓPOLIS (Pr. Antonio)CULTOS: Terças e Sextas às 20hRua Salgado Filho, 190

BAIRRO ZÁCHIA (Pr. Pedro)CULTOS: Terças, Sextas e Domingos às 20hRua Manoel Borges, 195

BAIRRO MANOEL CORRALO - SEDE (Pr. Ademar)CULTOS: Segundas, Quartas, Sextas,Sábados e Domingos às 20hRua Alberi Rodrigues Bageston, 628(ao lado da creche municipal)54 3317 1919

BAIRRO VALINHOS (Ev. Tiago)CULTOS: Quintas, Sábados e Domingos às 20hAv. Rio Grande, 39

BAIRRO SANTA MARTA (Pr. Vilmar)CULTOS: Terças, Sextas, Sábados e Domingos às 20hRua Joaquim Dautt , 239

BAIRRO LUCAS ARAÚJO (Pr. Vilmar Siqueira)CULTOS: Quintas às 20hRua São Lázaro, 622

JABOTICABAL (Pr. Pedro)CULTOS: Quintas, Domingos às 19h30Rua Cap. Pedro dos Santos, 225

ENTRE EM CONTATOFones: (54) 3317 1919 / (54) 8426 2022

Quarta, Quinta e Sábado: CÉLULAS NOS LARES (informações e endereços - 54 9969 1851)

Rua Ismael de Quadros, 851 (antigo Mercado Dorneles) – Vila Luiza – Passo FundoPastor Marlon Azevedo

Domingo às 17h30 | 19h30 (1º Domingo do mês - "Santa Ceia")

às 19h30h (demais Domingos do mês)

Quarta-feira às 15h (Culto da Vitória)

Sexta-feira às 20h (Corrente de Cura e Libertação)

Sábado às 19h30 (Culto Jovem - "Sábado Radical")

REUNIÕES de FÉ:

Page 24: Revista Veracidade  outubro - novembro

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