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A internet está presente em nossas vidas 24 horas por dia e não há como negar que ela exerce um importante papel em nosso cotidiano.
O mundo está todo em uma simples tela de com-putador, tablet, celular e assim por diante.
Cada dia que passa novas ferramentas vem surgindo para facilitar nossa comunicação.
O que parecia impossível, já é possível.
Neste embalo tecnológico, os meios de comu-nicação, vem se adaptando a esse mundo que se transforma a cada clique do mouse ou do touch-screen.
A revista D”Aldeia é um projeto audaciosoque vai ganhando forma a partir deste anoe que visa se estabelecer em uma plataforma muito usada no exterior: revistas digitais.
Seguindo o modelo de sustentabilidade ativa,as revistas digitais não poluem, não desmatame não criam resíduos para o planeta.
A partir deste momento, você está convidadoa fazer parte deste novo modelo de interatividade e informação.
Seja bem-vindo!
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Crianças,tem um “Monstrum”na praça!
Monstrum, empresa dinamarquesa fabricante de brinquedos para praças públicas, inova com um design instigante e chama atençãoem toda europa com propostas diferentes de interação entrea criançada e seus brinquedos.
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tem um “Monstrum”
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Em 2003, Ole Barslund Nielsen foi desafiado junta-mente com outros pais para participar da elaboração de um orçamento para a construção de um novo parque infantil para a escolinha de seu filho. Desapon-tado com os orçamentos pesquisados, Olen e Christien Jensen, se lançaram no projeto de criar um playground muito mais criativo, maior e mais barato. Nascia a partir daquele momento a Monstrum, uma empresa especializada em criar playgrounds interativos, molda-dos a partir da observação da criança e o mundo.
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Um grande dragão rosa se estabeleceu em Aalborg na Dinamarca. Sua estrutura curvilíniaconvida as crianças a explora tanto o seu exterior como seu interior.
Em suas costas existem enormes escamas que podem ser escalados por aqueles que tiverem muita coragem.
Também existem pequenas pontes que ligam um pedaço do corpo ao outro.
Para quem conseguir caminhar sobre o grande dragão, há dois escorregadores que facilitam a desci-das dos desafiantes.
Em seu interior, o corpo do dragão apresenta túneis com esconderijos que tornam a brincadeira muito mais interessante.
O Dragão Rosa
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O Parque das Corujas está situado em Estocolmona Suécia e leva este nome porque as duas corujas de 5m de altura existentes no parque, são considera-dos o rei e a rainha dos brinquedos.
O interior de cada coruja apresenta níveis difrentesde escadas onde as crianças podem atingir o topo e descer pelos escorregadores de metal.
Ao lado das corujas cresce um grande aglomerado de grandes cogumelos. Há cordas e barras de conexão de todos os cogumelos , alguns são fáceis de usar , enquanto outros são difíceis. Há uma abun-dância de desafios para todas as crianças.
Parque das Corujas
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“...todo playground deve refletir o mundo e permitir que as crianças possam sentir a emoção de correr riscos calculados e assim poder assumir o controle da situação.”
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Os besouros são os bandidos impertinentes do play-ground. Possuem olhar perigoso, mas quando você vê-los de perto , eles estão cheios de belos padrões e cores. Assim como besouros reais.
O maior besouro é de quase 9 metros de compri-mento e 4 metros de largura. Então não há dúvida de que ele é o chefe!
As crianças podem subir em todos os besouros e no interior de cada um há uma grande sala com um leme para que a criança possa controlar e dirigir o besouro para onde quiser ir. Dentro do grande be-souro pai há espaço para acesso em uma cadeira de rodas , e apesar de ter uma rampa íngreme .
O pátio está cheio de pequenas formigas que se dirigem para o grande formigueiro onde vivem. O formigueiro é uma mistura caótica de troncos e cordas em uma enorme pilha. As varas no ninho têm cores diferentes , que formam diferentes rotas com diferentes níveis de dificuldade . Porém há alguma ordem no caos, com grandes e pequenos desafios.
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O mundo como um todo serve de inspiração para a Monstrum, que procura reproduzir o que há de mais belo, misterioso e perigoso em nosso plan-eta e desta forma, insere a criança neste ambiente facinante, estimulando-a a descobrir até que ponto pode ser desafiada.
Tanto Olen como Christien acreditam que todo playground deve refletir o mundo com seus de-safios e permitir que as crianças possam sentir a emoção de correr riscos calculados e assim assumir o controle da situação.
Quando a Monstrum projeta um parque infantil, ela constrói um mundo criativo onde as criançase várias faixas etárias se encontram. Deste modo, diversas características são levadas em conta. Por exemplo: crianças menores de 5 anos precisam de conforto e a presença constante de um adulto. Portanto, o espaço para elas necessita de desafios menores. Já as crianças maiores, precisam de obstáculos mais elaborados que possam ser superados de forma divertida e segura.
Inspiração
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Galeria Monstrum Baleia Azul
A praia
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Galeria Monstrum A vila
Castelo
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Galeria Monstrum Africa
Grande Peixe
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Galeria Monstrum Família Monstrum
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Um analista de sistemas criou um aplicativo móvel para melhorar sua interação com sua filha, portadora de paralisia cerebral.A iniciativa de Carlos foi considerada pela ONU como a melhor tec-nologia assistiva brasileira de inclusão e empoderamento de pessoas com deficiência.
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Appde pai para filha
iberdade em Voz Alta ou simplesmente LIVOX. Este
é o aplicativo criado pelo pernam-bucano Analista de Sistemas,Carlos Pereira, para ajudar sua filha Clarinha de seis anos, a se comunicar.
Um erro médico cometido em seu nascimento fez com que faltasse oxigenação ao cérebro. Como consequência, Clarinha perdeu parte dos neurônios responsáveis por sua coordenação motora, prejudicando de forma crítica seus movimentos e fala, contudo, sua inteligência continua ativa.
L
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Tentando entender o que se passava na cabeça de sua filha, pegava imagens de objetos, sensações, ou qualquer coisa que Clarinha tentasse falar, im-primia, plastificava e colocava em um fichário. Quando ela tentava se comu-nicar, Carlos mostrava as imagens para que ela identificasse o seu desejo.
“Como não tinha no Brasil, fui buscar sistemas de comunicação alternativa fora. Falei com empresas, mas elas não tinham interesse em fzer um produto para o mercado brasileiro. Decidi eu mesmo fazer”, confessa Carlos.
Atualmente o programa é usado para estimular não só quem possui paralisia cerebral, mas também pessoas diagnosticadas com autismo, esclerose múltipla, pes-soas com sequelas de AVC, além de deficientes visuais.
O software passou por longos processos de aper-feiçoamento, e com suas novas funcionalidades passou a ser usado em escolas para ensinar a ler e escrever.
Carlos conta que ao levar Clarinha para a escola, contou para a professora que ela já sabia ler. “A profes-sora não acreditou por causa da paralisia. Mas peguei o tablet e ela formou palavras apontando as letras.A professora ficou surpresa”. E o mesmo ocorreu com a soma. “Recentemente percebi que ela já está soman-do, ao usar o programa com ela”, comemora o pai.
O início Outras funções
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O software funciona a partir do toque em tablets. Com mais de 14 mil imagens, possui uma lógica muito simples pois facilita a interação de uma pessoa inteligente com um simples toque.
Desta forma, os usuários podem apontar e ouvir a pronuncia de palavras com “sim” ou “não”.
Também podem indicar desenhos ou a fotografia daquilo que desejam, como alimentos ou ilustrações daquilo que sentem como fome , frio ou dor.
Além disso, os usuários também podem inserir conteúdos no programa, como fotos de pessoas da família, para adequar às necessidades de cada um.
Como funciona
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O LIVOX é vendido por R$ 1.350, com direito a licença vitalícia e atualizações.“ É caro para os padrões brasileiros, mas os pro-gramas estrangeiros chegam a custar R$ 38 mil, ou R$ 3 mil por mês de aluguel”, conta Carlos.
Para levar a tecnologia a quem não pode pagar, ele recebe doações em dinheiro ou em tablets pelo seu site. É possível ainda “adotar um pa-ciente”.
Quer saber como ajudar?
CLIQUE AQUI! ou acesse http://www.agoraeuconsigo.org/como-ajudar/
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Mãe só tem uma !A frase popular acima representa, de uma forma bem objetiva, todo sentimento e apreço que pos-suímos quando nos referimos a esta figura tão importante em nossas vidas.
Mãe que ama sob qualquer circunstância, sob qualquer situação, que enfrenta qualquer perigo iminente para resguardar sua cria.
Para homenagear esta pessoa incrível,que teve um dia todo especial no mês que pas-sou, as próximas páginas trazem manifestações de mães que amam seus filhos e que fazem de tudo para que eles sejam felizes.
Boa leitura.
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Mães,e seus bebês
de 24 horas
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Bebê recém-nascido parece ser tudo igual, não é mesmo? Pode até ser para nós, “meros” espectadores, mas pra essas mães, o bebê de cada uma delas é o mais lindo do mundo. Perceba isso nas fotos a seguir.
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A fotógrafa Jenny Lewis, que é muito conhecida por foto-
grafar celebridades, resolveu registrar bebês com menos de 24 horas de vida, no primeiro dia em que aqueles seres tão desejados e esperados vieram ao mundo. As mulheres, que ainda estão se acostumando a ser chamadas de mãe, seguram as crianças em fotos sensíveis e íntimas. O resultado é a série intitulada “One Day Young”.
Razel e Rudy
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Jenny e Agnes
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Anna e Sky
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Helen e Hudson
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Idoya e Nahia
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Elisabeth e Anton
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Liana e Archer
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Jenny e Max
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Veronika e Eden
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Tara e Penelope
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Andreia Ribas
“Quando nos tornamos mães não escolhemos a mudança que acon-tece conosco, apenas aceitamos e nos trans-formamos em um ser mais completo, do que já éramos.”
S er mãe é incondicional. Sim. Isso porque não temos qualquer controle sobre nossas emoções. Não escolhemos sentir, apenas sentimos. Sen-timos medo de perder. Paciência, persistência, amor, dor quando eles choram; sem contar que estamos sempre em alerta para os mínimos de-talhes e necessidades de nossos filhotes. Como vi no olhar de minha avó (94 anos) ao falar com a minha tia de uns 60 anos, transbordava cuidado e carinho.
Quando nos tornamos mães não escolhemos a mudança que acontece conosco, apenas aceita-mos e nos transformamos em um ser mais com-pleto, do que já éramos, claro. Algumas mulheres tornam-se mães quando ficam sabendo da gra-videz, outras, quando cresce a barriga e outras, quando pegam ou olham seu filhote pela primeira vez. Em suma, somos todas iguais.
Eu sempre quis ser mãe e o Brian é um presente em minha vida. Apenas aceitei. Mudei. Deixei de fazer um monte de coisas que eu fazia antes. Du-rante os seus 3 anos vivi somente para ele. Engor-dei. Já não sou mais a mesma diante do espelho, e não sou mesmo. Minha satisfação comigo mesma, satisfação como mulher, aumentou. Estou mais fe-liz por ele. Parece sem sentido quando digo eu te amo para ele, porque é mais que isso. Ele faz parte de mim. Não escolho amar, apenas amo; e assim, como somos com as nossas mães, as amamos como se fizéssemos parte dela, ou seja, amamos e somos amadas. Simples assim.
As mães movem o mundo, pois criam seus fi-lhotes, dedicam-se a felicidade deles, cada uma do seu jeito. Como podem. Cada uma com suas dificuldades e limitações. Mães especiais. Cada uma com a sua auto crítica grande demais e que é insustentável. Acho que os filhos concordam. Feliz dia das mães todos os dias.
De mãe para mães
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A Vitóriade uma
mãe!
Especial
Ser mãe é algo maravilhoso e inexplicável,mas as vezes, realizar este sonho não é algo tão fácil.
Para Camila Arocha (31), a vontade de ser mãe atingiu os limites de sua força e exigiu muito foco e determinação.Em uma busca incessante para realizar seu desejo, ignorou opiniões contrárias, dificuldades financeiras e se submeteu a situações nunca antes vividas.
Em seu depoimento, Camila conta sua história e nos faz acreditar que não existem limites para uma mãe alcançar sua Vitória.
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Como tudo começou...
Tínhamos perdido uma filha muito amada e esperada. Levei 4 anos para ter a minha primeira filha nos meus braços e 4 meses para perdê-la. Essa dor nunca vai acabar.
Nós estávamos no fundo do poço tentando juntar forças para sobreviver. Perdi mi-nha primeira menina dia 13/01 e no dia 13/04 descobri a existência da Ana Vitó-ria.
Fui num grupo do Orkut que li a seguinte mensagem: Menina parda, 10 meses, pés tortos congê-nitos, precisa de cirurgias e muito amor.Relutei dois dias. Até que o coração falou mais alto e escrevi para a Nilza. Ela me respondeu dizendo que tinha um casal interessado na menina e que já estavam indo buscá-la.
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Passado mais uma semana escrevi novamen-te e perguntei: Nilza, e a menina? A resposta: O casal não quis, mas tem uma outra moça que se candidatou e está vindo do Rio de Janeiro.
A tarde recebi um outro email da Nilza: Camila, a moça não se considerada apta para cuidar da menina. Tu ainda quer?Respondi que sim e liguei para o meu marido. Ele saiu correndo, pegou a pasta com todos os docu-mentos da nossa habitação do fórum da nossa cidade e imediatamente falamos com o advoga-do; que prontamente fez contato com a assisten-te social e então finalmente tinha começado a minha “gestação”.
Foram 4 meses de medo, angustia, muito papel pra lá e pra cá. Uma conta de telefone de R$1700 num único mês! Finalmente a ligação que anun-ciava a data do meu “parto” chegou. Disse o escrivão: Pode vir buscar a menina.
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Eu preparei tudo com ajuda de toda a famí-lia! O quarto, os móveis, decoração, roupas e mais roupas que ela não conseguiu usar até hoje! E nesse embalo de esperar pela minha Ana Vitória, engravidei espontaneamente sem nenhum tratamento. GRÁVIDA! E de outra me-nina! Nossa muita emoção para todos nós.
Então, quando buscamos a Ana eu já tinha três meses de gravidez da Luana. Uma família com-pleta (onde sempre vai faltar uma pessoa, mas completa da maneira do possível).
Anavi tem artrogripose. É uma deficiência rara, mas quer saber? Isso não importa! Nunca importou e nunca vai importar! Ela é feliz! Nós somos felizes. Ela é tuuuudo de bom!
Anavi tem artrogripose. É uma deficiência rara, mas quer saber? Isso não importa! Nunca importou e nunca vai importar!
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Hoje tenho uma missão da vida: ajudar as pessoas a perderem o medo de adotar crianças com deficiências.
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Hoje tenho uma missão da vida: ajudar as pessoas a per-derem o medo de adotar crianças com deficiências. Gente, TODOS temos alguma deficiência não é mesmo? A Luana que nasceu da minha barriga poderia ter! Então porque não adotar um filho que precisa ainda mais de nós?
Não deixem de dar e receber o melhor amor do mundo por conta de um pé torto, um braço curto ou seja lá qual for a deficiência! Minha menina é extremamente inteli-gente e sensível. É a filha, neta, irmã, sobrinha, afilhada que todos nós esperávamos!
Um bj.
D’ALDEIA MAGAZINE / BABY-KIDS80
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Minha menina é extremamente inteligente e sensível. É a filha, neta, irmã, sobrinha, afilhada que todos nós esperávamos!
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Luana,Camila e Ana Vitória ( Anavi)
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D’ALDEIA MAGAZINE / BABY-KIDS84
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D’ALDEIA MAGAZINE / BABY-KIDS86
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D’ALDEIA MAGAZINE / BABY-KIDS88
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Criança fashionsabe o que quer
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Acadêmica da USP aponta em seu trabalho de pesquisa que as roupas usadas pelas crianças são um dos elementos da formação da personalidade.
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Cada vez mais forte como forma de expressão, a moda quebra paradigmas e passa ser vista como como fator importante na formação e expressão da identidade. Este é o conceito que aponta o estudo feito pela pesquisadora Talita Souza da Universi-dade de São Paulo (USP) . Segundo a acadêmica formada em Design Industrial, a moda não significa apenas escolher uma roupa para vestir, ou simples-mente desfiles de passarela. No caso dos “peque-nos” , ela desempenha um papel fundamental na formação da personalidade infantil. “ Isso acontece principalmente no momento em que elas passam a ter mais contato com o ambiente externo, além de uma consciência maior sobre seus gostos e seu corpo, ainda em formação”, explica.
A pesquisadora Talita acredita que essa fase se dá por volta dos 4 anos de idade, quando meninos e meninas começam a ter mais contato com outros na escola e passam a ter mais proximidade com a mídia.
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Já a psicóloga Beatriz Ramos concorda com a acadê-mica que a forma d esse vestir influencia na forma-ção da personalidade da criança, porém reforça que, assim como a moda. Tudo em que a criança esta inserida auxilia nesse desenvolvimento.“As crianças, desde muito pequenas montam suas experiências por meios das relações interpessoais, dos contextos diretamente em contato, assim como por regras impostas a elas”, ressalta. Ramos afirma também que, em certos momentos, as crianças co-meçam a criar as próprias regras a partir das impos-tas a eles pelos seus pais ou responsáveis. “ É isso que vai moldar os comportamentos deles, valores e gostos.”
A psicóloga Ramos ainda ressalta a importância dos pais discutirem e refletirem com os filhos sobre as atitudes de pessoas admiradas. Já com relação ao desejo das crianças usarem roupas ou looks pare-cidos com as das celebridades, a autora do estudo afirma que é normal e faz parte da construção da personalidade. “ São fragmentos da formação da identidade. Somos seres em constante formação”, comenta.
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DiálogoLetícia Cazarré, consultora de imagem, admite a influência da moda na formação da identidade, porém acredita que o ato de se vestir representa um reflexo da personalidade e não imagina que a identidade de uma criança possa ser moldada com-pletamente pela moda.“Uma menina não vai se tornar mais ou menos extrovertida em função da roupa que ela usa com freqüência. Se ela é extrovertida, provavelmente escolherá roupas mais coloridas e chamativas. Se for tímida, escolherá vestir-se de forma mais sóbria”, afirma.
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Beatriz Ramos, também admite que a influência dos pais no estilo das roupas dos filhos pode seguir por muito tempo. É um processo natural, inclusive porque são os mais velhos que compram as roupas da prole. “O risco é que, às vezes, os adultos refle-tem um desejo que, na verdade, pertence a eles e não à criança”, diz.
Cazarré afirma tmbém que é natural que os pais escolham para os filhos roupas que os agradem, mas usa a própria história para explicar por que age de forma diferente. “Minha mãe escolhia minhas roupas até uma idade em que eu já me sentia desconfortável com muitas coisas, mas obedecia. Demorei muitos anos para começar a aprender a me vestir porque não tive, na infância, a chance de fazer minhas escolhas, errar e acertar com elas” conta.
Devido a essa experiência, a consultora opta por dar autonomia às crianças. “Eu prefiro acompanhar de perto todo esse processo, só interferindo quando encontro espaço. Mas dá muito mais trabalho do que simplesmente escolher uma roupa e obrigá-lo a vestir”, reconhece.
Por outro lado, Ramos ressalta que dar certa inde-pendência para a criança experimentar se vestir por conta própria favorece o progresso dela. “Se os pais enrijecem as escolhas dos filhos, isso pode atrapalhar no desenvolvimento de comportamentos autônomos e gerar crianças mais dependentes dos outros para tomar decisões”. Porém, a especialista reforça que dar um pouco de independência não é deixar as escolhas da prole sem supervisão. “Incen-tivar a autonomia não significa dizer que a criança deve ficar solta e sem uma boa troca na comuni-cação”, diz. Ramos afirma que, se os pais consid-eram que o filho está exagerando (de acordo com os valores da família), devem mediar a relação deles com a moda..
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Por outro lado, Ramos ressalta que dar certa inde-pendência para a criança experimentar se vestir por conta própria favorece o progresso dela. “Se os pais enrijecem as escolhas dos filhos, isso pode atrapalhar no desenvolvimento de comportamentos autônomos e gerar crianças mais dependentes dos outros para tomar decisões”. Porém, a especialista reforça que dar um pouco de independência não é deixar as escolhas da prole sem supervisão. “Incen-tivar a autonomia não significa dizer que a criança deve ficar solta e sem uma boa troca na comunica-ção”, diz. Ramos afirma que, se os pais consideram que o filho está exagerando (de acordo com os valores da família), devem mediar a relação deles com a moda..
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Realizado no dia 17 de maio, a ação mobilizou 19.739 voluntários envolvendo colaboradores da Organi-zação Bradesco, alunos, professores e funcionários da Fundação Bradesco, além de profissionais de diversas áreas.
Mais de 275 mil atendimentos foram realizados e 477.351 produtos doados em benefício de 174 Institu-ições sociais.
Gravataí
A unidade de Gravataí também participou ativamente deste dia com diversas oficinas. Dentre as atividades realizadas durante o dia, uma das mais procuradas foi a pintura no rosto das crianças.
Participante deste evento desde seu início em 2002, Juliana Galdino faz sempre o possível para neste dia estar presente no evento, para enfeitar o rosto dos “baixi-nhos”. “A emoção que eu tenho de pintar o rosto de uma criança é gratificante, pois sinto que elas estão ali presentes não somente para pintar suas faces, mas tam-bém serem agradadas, ou seja, para terem um carinho especial.”
O Designer gráfico e ilustrador Rochester Mesquita também participou fazendo desenhos kawai ( caricaturas japonesas) para as crianças presentes.
Promovido pela Fundação Bradesco em parceria com o Programa Voluntários Bradesco, o Dia Nacional de Ação Voluntária chegou este ano a sua 12° edição!
Aconteceu...
A coordenadora Ana Luisa, a voluntária Juliana Galdino e seu filho Allan Galdino
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