Reproduo
AnimalProf. Med. Vet. Esp. Ana Claudia Costa
Fisiologia da reproduo
nos machos
Espermatognese: transformao de uma clula tronco (espermatognia) em espermatozoide;
Espermatocitognese: transformao que vai da fase de espermatognia at espermtide;
Espermiognese: transformao da espermtide em espermatozoide.
A produo ocorre na gnada masculina e o processo nos tbulos seminferos (clulas germinativas, clulas de Sertoli e clulas miides).
Mecanismo da
espermatognese:
Goncito (clula primordial) puberdade Espermatognia (A0)
Clulas A (empoeiradas) so: A1, A2, A3, A4.
A0 A1 (meiose) A1 A1
A2
A2 (mitose) A3 A4
A4 espermatognia intermediria clulas B (espermatognia tipo B).
Clulas B espermatcitos primrios (2n) (passam por fase de prfase meitica: leptteno, zigteno, paquteno, diplteno) espermatcitos secundrios (n) espermtides (so lapidadas para chegar espermatozoide: espermiognese).
Hormnios Sexuais
Masculinos
Testosterona
Secreo pelas clulas intersticiais de Leydig dos testculos: secretam vrios hormnios sexuais masculinos andrgenos
Mais abundante e potente que os outros
Responsvel pelos efeitos hormonais masculinos
Secreo de andrognios em outras partes do corpo:
Glndula supra-renal: secreta pelo menos cinco andrgenos
diferentes
Atividades pequenas no produzem caractersticas masculinas significativas.
Testosterona
Funo:
Responsvel pelas caractersticas distintivas do corpo masculino
At a puberdade no produzida
A produo aumenta gradativamente e perdura pela maior parte da
vida, diminuindo de modo acentuado com o avanar da idade.
Testosterona
Funes durante o desenvolvimento fetal:
Comea a ser elaborada pelo organismo masculino por volta do
segundo ms de vida embrionria
A injeo de grande quantidade de hormnio sexual masculino em
animais grvidos causa o desenvolvimento de rgos sexuais
masculinos no feto, mesmo que este seja do sexo feminino
A retirada dos testculos fetais num feto masculino causa o
desenvolvimento de rgos sexuais femininos
Testosterona
Funes durante o desenvolvimento fetal:
A presena ou ausncia de testosterona no feto o fator
determinante do desenvolvimento de rgos genitais e
traos caractersticos masculinos ou femininos
A testosterona secretada pelas cristas genitais e pelos
testculos em desenvolvimento responsvel pelo
aparecimento das caractersticas sexuais masculinas:
crescimento do pnis e da bolsa escrotal
desenvolvimento da glndula prosttica, das vesculas seminais e dos ductos genitais masculinos
supresso ao mesmo tempo a formao dos rgos genitais femininos.
Efeitos da Testosterona
Sobre a descida dos testculos:
os testculos geralmente descem para o escroto durante os
ltimos dois ou trs meses da gravidez, quando esto
secretando quantidades adequadas de testosterona.
Sobre o desenvolvimento das caractersticas sexuais
primrias e secundrias do adulto:
a secreo da testosterona aps a puberdade faz o pnis,
o escroto e os testculos aumentarem de tamanho cerca de
8 vezes at a idade adulta
provoca o desenvolvimento das caractersticas secundrias
masculinas.
Efeitos da Testosterona
Sobre a formao de protenas e o desenvolvimento
muscular:
Aps a puberdade os machos tm em relao s
fmeas um aumento mdio de massa muscular da
ordem de 50 %.
Sobre o crescimento sseo e a reteno de clcio:
aps o grande aumento que ocorre na testosterona
circulante poca da puberdade, ou aps a
administrao prolongada de testosterona, os ossos
crescem consideravelmente em espessura e neles
depositada quantidade substancial de sais de clcio.
Espermatognese
Fases :
1 - Proliferao ou Multiplicao: incio na vida intra-uterina e prolonga-se praticamente por toda a vida;
2 - Crescimento: pequeno aumento do citoplasma das espermatognias, convertidas em espermatcitos de primeira ordem;
3 - Maturao: rpida nos machos, corresponde ao perodo de meiose, onde cada espermatcito de primeira ordem origina dois espermatcitos de segunda ordem;
4 - Espermiognese: converso das espermtides em espermatozoides. Perdendo quase todo o citoplasma, as vesculas do Complexo de Golgi fundem-se formando o acrossomo.
Espermatognese
Acontecimentos da
Espermatognese
Testculos tubos seminferos espermatognias (2n) crescimento e multiplicao por mitose duplicao de cromossomos espermatcitos I (17 dias) 1 meiose espermatcitos II (15 dias. Diferenciao em cromossomo X e Y) 2 meiose espermtides (algumas horas).
As duplicaes meiticas sofridas pelos espermatcitos so denominadas de Fase de Maturao
Acontecimentos da
Espermatognese
Diferenciao espermtides perdem praticamente todo citoplasma desenvolvimento do flagelo espermatozoide espermiao: SPTZ desprendem das clulas de sustentao (Sertoli) luz do tbulo seminfero (15 dias).
Tempo total da espermatognese: aproximadamente 45 a 50 dias
Tempo de maturao no epiddimo: mais ou menos 10 dias (40m)
Regulao
da
reproduo
nos machos
Controle Endcrino da
funo testicular
Produo hormonal nos testculos:
Clulas de Leydig: intersticiais, fora do tbulo seminfero. Sua principal funo a produo do andrgeno testosterona, que chega ao interior do tbulo atravs da veia testicular.
Clulas de Srtoli: interior dos tbulos seminferos. Do sustentao para as clulas germinativas, controlam funes nutritivas e mantm seu contato. Produo de inibina, ativina e ABP.
Fator limitante na produo espermtica.
Mecanismo hormonal
Hipotlamo GnRH Adeno-hipfise FSH e
LH
LH clulas de Leydig testosterona tbulo
seminfero clulas de Sertoli testosterona
feedback negativo no eixo hipotlamo-hipofisrio LH (controla e de testosterona)
e tambm GnRH e FSH.
FSH ativa clulas de Sertoli produo ABP
(protena ligada a andrgeno), inibina e ativina.
Espermiognese
Processo de converso da espermtide
em espermatozoide
Perda de quase todo citoplasma
Fuso das vesculas do complexo de Golgi
formao do acrossomo
Migrao dos centrolos formao do
flagelo
Grande quantidade de mitocndrias
concentradas na pea intermediria, entre a cabea e o flagelo
Espermiognese
Espermatozoide
Componentes do espermatozoide
Cabea: contm o ncleo achatado (oval) com cromatina condensada (DNA e protena) e nmero haploide (n) de cromossomos;
Acrossoma: fina cobertura sobre a extremidade anterior do ncleo. Recobre 2/3 da cabea;
Pea intermediria: contm mitocndrias e aminocidos (Arginina). Importante para gerar energia para motilidade espermtica.
Cauda: possui axonema para motilidade espermtica.
O citoplasma do Sptz desprendido no trajeto ncleo cauda. As gotas citoplasmticas so restos de citoplasma.
Na cabea do epiddimo h Sptz com GCP. Na cauda do epiddimo h Sptz com GCD. Durante o trajeto pelo ducto deferente a GC sai normalmente por completo.
Trnsito espermtico
Os Sptz se desprendem para a luz do tbulo seminfero passam para o
tbulo reto rede testis ducto
eferente cabea do epiddimo
corpo do epiddimo cauda do
epiddimo ducto deferente ampola
do ducto deferente uretra peniana
ejaculao.
Glndulas acessrias:
Glndula vesicular (vescula seminal), prstata,
glndula bulbouretral, despejam suas secrees
dentro da uretra.
Funes: fornecer lquido seminal para o transporte
do Sptz, favorecendo nutrio, tamponamento, etc.
porm ainda no se sabe as funes de cada uma
individualmente.
Glndula Espcie
Glndulas vesiculares
ou vesculas seminais
Todas, exceto caninos e
felinos
Prstata Todas as espcies
Glndulas bulbouretrais Todas, exceto caninos e
rudimentares em felinos
Glndulas acessrias:
Quadro dos valores das concentraes de
espermatozoide no smen das espcies
domsticas de interesse zootcnico
Espcie Concentrao: Sptz/Ml
Bovino 1 x 10 (300 x 10 a 2 x 10)
Ovino 3 x 10 (2 x 10 a 5 x 10)
Caprino 1,5 x 10
Equino 150x 10 (30 x 10 a 800 x
10)
Suno 250 x 10 9150 x 10 a 500 x
10)
Plasma seminal:
Secreo composta de lquidos das glndulas acessrias,
testculos e epiddimos.
Tem funo de proteo e nutrio espermtica.
removido pelo muco cervical.
Mais importante em espcies cuja ejaculao ocorre na
vagina (ruminantes).
*Na cauda do epiddimo os Sptz j so amadurecidos
para fecundar, porm ainda precisam adquirir motilidade
Fatores Ambientais sobre a funo testicular:
Estao reprodutiva: regulada por fatores ambientais, fisiolgicos e sociais;
Nutrio: importante, porm um fator individual ( escore corporal inibe os outros);
Fotoperiodismo: afeta mais fmeas do que machos. As espcies mais acometidas so carneiros e garanhes.
Mecanismo: variao de luz na retina atua na glndula pineal produo de melatonina atuao no hipotlamo GnRH hipfise Gonadotrofinas (FSH e LH) gnada (testculo).
Carneiros: luz crescente inibe e luz decrescente ativa a glndula pineal (ativa espermatognese).
Garanhes: luz crescente ativa e decrescente inibe a glndula pineal e a fertilidade reduzida, mas no abolida.
Touros e vares: no h significativa alterao pelo fotoperodo. Raramente h ligeira reduo na fertilidade.
Exame androlgico
fundamental para a determinao da capacidade reprodutiva do macho.
A validade do exame no mximo 1 ano, pois qualquer leso no sistema genital ou doenas infecciosas, rapidamente alteram a capacidade fecundante do reprodutor.
Importncia do exame para bovinos: verificar a fertilidade do touro tanto para a cobertura em monta natural (incio da estao de monta) quanto para envase de smen para inseminao artificial (centrais ou fazendas);
Atestado de fertilidade para a compra e venda (fazendas, leiles); Atestado de fertilidade para exposies; Determinar o nmero de fmeas que pode ser capaz de cobrir; Determinar o nmero de coletas que se pode fazer ou recomendar descanso; Descartar ou confirmar o touro com problema de infertilidade ou subfertilidade no rebanho.
Constituio
Exame externo dos testculos; epiddimos e escroto;
Palpao retal para examinar glndulas vesculas seminais (pouco utilizado);
Espermograma;
Teste da libido e comportamento sexual;
Verificar prepcio, membros e cascos.
Constituio
Comportamento sexual e libido (10 minutos com 2 vacas no cio)
Anormal: repete; elimina Palpao de testculos, epiddimos, escroto e vesculas seminais
Normal: medida de circunferncia escrotal Anormal: elimina
Anormal: elimina Normal: Avaliao imediata do
smen
Normal: Avaliao mediata do smen Anormal: repete at 2x
(concentrao e patologias) e se persistir elimina
Anormal: repete at 2x Normal: Reproduo
Exame androlgico
Testculos: tamanho e simetria (biometria testicular) indicam a capacidade de produo de Sptz. O deslizamento no escroto indica a no aderncia e a palpao indica a degenerao pela textura flcida ou normal pela textura firme. A rigidez indica calcificao.
Epiddimos: simtricos, firmes, cauda de tamanho normal (no pode ser pequena). Pequenos ruminantes tem cauda do epiddimo maior.
Circunferncia escrotal: de 30 a 35 cm.
A anlise do smen ou espermograma o meio mais importante para a determinao da fertilidade do reprodutor.
Coleta de smen: vagina artificial (usada para todas as espcies); eletroejaculao (ruminantes); masturbao (sunos e bovinos); massagem das ampolas dos ductos deferentes (bovinos e bubalinos).
Eletroejaculao
Estmulo das glndulas anexas e da medula espinhal (5 vrtebra lombar):
Eletroejaculador: caixa de comando, eletro bipolar (banana), tubo coletor;
Estmulos preparatrios: 50 a 100 mA; 12 V; 10 a 15 estmulos de 3 segundos de durao com intervalo de 3 segundos;
Estmulos ejaculatrios: 200 a 500 mA; 12 V; 10 a 15 estmulos de 5 segundos de durao com intervalo de 5 segundos;
Deve-se proteger o tubo coletor da luz e do choque trmico.
Deve-se acompanhar os teste de
brucelose, leptospirose, tuberculose, IBR,
BVD, campilobacteriose, tricomonose.
Anlise do smen para
touros
Exame macroscpico:
Volume: varia de 1 a 20mL (mdia de 6mL);
Cor: brancacenta, podendo ser amarelada;
Aspecto: cremoso (aquoso, ralo, leitoso);
Odor: imperceptvel (ptrido, urina).
Anlise do smen para
touros
Exame microscpio (imediato): so feitos em lmina a 36 a 38C (mesa aquecedora):
Turbilhonamento (0 a 5): resultado de 2 valores fsicos dos Sptz, a concentrao e o vigor da motilidade. o movimento de ondas que a massa seminal produz no campo microscpico. feito na lmina, sem lamnula, na objetiva de 10X.
0: ausncia de movimento de onda;
1-2: movimento de onda lento;
3: movimento de onda rpido;
4-5: movimento de onda rpido, que muda de direo.
Turbilhonamento
Anlise do smen para
touros
Exame microscpio (imediato): so feitos em lmina a 36 a 38C (mesa aquecedora):
Motilidade (%): observa-se a % de clulas mveis no campo, para avaliar a capacidade fecundante do smen. Pe-se a lamnula e na objetiva de 10X (at 40X). Verificar a % que se move no campo. O mnimo aceitvel 30%.
Vigor (0 a 5): avalia o vigor da movimentao e o seu tipo progressivo, circular, oscilatrio, retrgrado. Tambm com lamnula e objetiva de 10X (at 40X).
0: imveis; 1-2: movimentos lentos; 3-5:movimentos rpidos.
Anlise do smen para
touros
Exame microscpico (mediatos):
Concentrao: determina o nmero de Sptz por mililitro (Sptz/mL)
Prepara-se uma soluo salina a 1% de formol (NaCl 0,9% com 1% de formol a 37%);
Coloca-se 0,02mL (20l) de smen com pipeta de Sahli, em um frasco com 4mL de soluo salina a 1% de formol (1/200);
Leva-se a cmara de Neubauer (25 quadrados) e conta 5 quadrados em diagonal, na objetiva de 40X. deve-se preencher os 2 compartimentos da cmara com a mesma amostra (contraprova), e no deve dar mais que 10% de diferena de uma para outra. Resultados em 10/cm (mL).
Ex.: 85 Sptz em 5 quadrados = 85x10 = 85x10 Sptz/mL (85 milhes de Sptz por mililitro de smen).
Anlise do smen para
touros
Exame microscpico (mediatos):
Morfologia (Patologias): determina as formas normais ou patolgicas dos Sptz.
Coloca-se num frasco de 2 a 3 gotas do diluente soluo salina a 1% de formol, juntamente com 2 a 3 gotas de smen;
No laboratrio: microscpio de contraste de fase, coloca-se uma gota (smen + diluente) na lmina, cobre com lamnula e seca com papel toalha, acrescenta esmalte para fixar a lamnula. Observa na objetiva de 100X.
Com corante Rosa de Bengala: 1 gota da mistura + 1 gota do corante, cobre com lamnula e seca com papel toalha, observa na objetiva de 100X.
Deve-se contar 200 clulas, mudando o campo e marcando os normais e os patolgicos.
Fazer a relao em % de defeitos maiores e menores.
Maiores no devem ultrapassar 5% individuais e 10% totais, e menores 15% individuais e 20% totais. Total 30% e motilidade mnima de 60%.
Patologias espermticas:
Principais anomalias
Defeitos maiores
Cabea: piriforme, microcfalo, contorno anormal, estreita na base, pouch formation, pequena anormal, dupla.
Acrossoma: apical, enrugado, com edema, com incluses (vrus).
Pea intermediria: desnuda ou fibrilada, pseudogota, edema, saca-rolha, fratura de PI, dupla.
Cauda: dag defect., cauda fortemente dobrada ou enrolada, dobrada ou enrolada com gota presa, bfida, gota citoplasmtica proximal, dupla.
Outras: medusa.
Patologias espermticas:
Principais anomalias
Defeitos menores
Cabea: delgada, gigante, pequena normal, larga.
Acrossoma: desprendido.
Pea intermediria: abaxial, oblqua, retroaxial,
gota citoplasmtica distal.
Cauda: em vrgula, levemente dobra ou enrolada.
Patologias do Sistema
Reprodutor Masculino
Os problemas de fertilidade vo desde a sub fertilidade at a esterilidade, e so dependentes de vrias causas, tanto no sistema genital quanto externamente.
O macho ao contrrio da fmea, precisa:
dominar, perseguir, cortejar a fmea;
lutar com outros machos;
alta libido para vrias fmeas em cio.
Portanto, tem que estar completamente sadio.
Parmetros para Seleo
de Touros
Seleo de touros mais frteis:
Tamanho testicular e configurao escrotal
Capacidade de servio
Habilidade de descobrir e efetuar cobertura das fmeas
em cio
Qualidade do smen
Manifestao de subfertilidade ou esterilidade do macho
Impotncia coeundi: incapacidade do macho de
realizar a cpula (frtil, mas no cobre). Est
relacionada com problemas de origem anatmica,
ou do aparelho locomotor ou nos rgos genitais
externos.
Impotncia generandi: incapacidade do macho de fecundar a fmea. Relacionada com problemas de
fertilidade localizados no smen.
Causas da impotncia coeundi:
Com sede extra genital:
Leses dos membros locomotores: afeces de cascos,
de tendes, msculos e ossos, principalmente de
membros posteriores (salto) e pelve.
Leses no SNC: traumatismos na medula espinhal,
tumores, etc.
Intoxicaes diversas: plantas txicas, produtos qumicos.
Distrbios orgnicos em geral: depresso do SNC
(hipotlamo, hipfise).
Causas da impotncia coeundi:
Com sede no pnis e prepcio:
Anomalias do desenvolvimento: hiplopasia peniana (curto ou ausente); duplicidade de pnis e/ou glande; falta de desaparecimento da flexura sigmoide por disfuno dos msculos retratores do pnis ou disfuno dos msculos prepuciais (cranial, caudal e elevador do prepcio), que causam pouca ou nenhuma penetrao; persistncia do frnulo; fimose (stio prepucial estreito).
Formao de fundo de saco prepucial: dorsal (cranial ao stio prepucial), devido a prepcio muito penduloso ou aos msculos prepuciais; ventral (caudal ao stio), devido a onfaloflebites mal curadas, herniorrafia mal feita.
Fraturas ou hematomas do pnis: aumento de volume cranial ao escroto, ou na regio do S peniano. A fratura a ruptura de msculos cavernosos com extravasamento de sangue (devido fora que o macho faz na cpula com erro na penetrao vaginal). Podem causar aderncia. O tratamento inclui repouso sexual, ducha quente, anti-inflamatrio, antibitico. O prognstico reservado tendendo ao desfavorvel.
Causas da impotncia coeundi:
Com sede no pnis e prepcio:
Aderncias: traumas devido a arame farpado, pastos com pendes e espinhos.
Desvios: so congnitos (glande em saca rolha normal em sunos) ou adquiridos (fibrose).
Acrobustite fimose: inflamao na mucosa prepucial (postite), com estreitamento e desvio do stio prepucial. Ocorre prolapso na mucosa. Tratamento cirrgico.
Parafimose: incapacidade de recolher o pnis aps a cpula ou ereo. Pode ser congnita ou adquirida.
Tumores: aumento de clulas e sangramento no pnis.
Abcessos: ocorrem por leses traumticos e podem causar aderncia.
Dependendo da qualidade do reprodutor com impotncia coeundi, pode-se coletar o smen com Eletroejaculador ou massagem das ampolas dos ductos deferentes.
Causas da impotncia generandi:
Esterilidade e subfertilidade com sede nos testculos:
Anomalias do desenvolvimento: hermafroditismo testicular; cistos do paraddimo; aplasia segmentar do ductos de Wolff; criptorquidismo; hipoplasia testicular (desenvolvimento incompleto por causa congnita ou adquirida).
Degenerao testicular: problemas adquiridos que causam degenerao das clulas do tbulo seminfero (Sertoli e germinativas). Sintomas: aumento de volume e consistncia flcida. Causas: temperatura elevada; doenas febris; doenas caquetizantes; intoxicaes diversas; nutricionais ( carboidratos, excesso de ureia, gossipol); desnutrio geral.
Processos inflamatrios: orquite (inflamao do testculo); periorquite (inflamao das tnicas que envolvem o testculo).
Tumores testiculares: Leydigocitoma; teratoma; seminoma; epitelioma.
Causas da impotncia generandi:
Esterilidade e subfertilidade com sede nos
epiddimos:
Anomalia do desenvolvimento: aplasia segmentar (obstruo congnita em algum
ponto) que pode evoluir para granuloma
espermtico uni ou bilateral.
Processo inflamatrio: Epididimite.
Disfuno epididimrica: gentica;
composio bioqumica desequilibrada (Na/K) (defeito de cauda); ausncia de enzimas
antiaglutinantes (aglutinao de cabea);
concentrao de Zn (enrolamento de cauda).
Causas da impotncia generandi:
Esterilidade e subfertilidade com sede
nas glndulas anexas: as mais
acometidas so as vesculas seminais.
Processos inflamatrios: vesiculite; prostatite. Sintomas: dor a palpao, aumento de
volume, baixa fertilidade, ejaculado com
picitos.
Tumores: adenoma (raros).
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