COMO TORNAR AS EMENTAS DAS CELEBRAÇÕES ESPECIAIS NAS
ESCOLAS MAIS SAUDÁVEIS CRIANDO OPORTUNIDADES
COMERCIAIS PARA EMPRESAS DE PRODUTOS SAUDÁVEIS
Vanessa Sofia Sousa Pereira
Dissertação
Mestrado em Gestão Comercial
Orientado por
Professora Doutora Luísa Cláudia Lopes Agante
2019
ii
Nota Bibliográfica
Vanessa Sofia Sousa Pereira, nasceu no dia 23 de novembro de 1996 em Vila Nova
de Gaia, no distrito do Porto.
Em 2013, teve a possibilidade de ter o seu primeiro contacto com o mercado de
trabalho ao realizar um estágio curricular no Acigaia - Associação Comercial e Industrial de
Vila Nova de Gaia - com o propósito de finalizar o seu ensino secundário no curso de
Contabilidade e Gestão Empresarial, no Colégio de Gaia.
Em 2014, ingressou na Faculdade de Economia do Porto, onde se licenciou em Gestão.
Durante essa fase académica realizou dois estágios de Verão na área financeira, que
permitiram aprofundar e aplicar melhor os conhecimentos que foram sendo adquiridos.
Após o término da licenciatura, prosseguiu os estudos no mesmo estabelecimento de
ensino no Mestrado em Gestão Comercial, de forma alicerçar o seu interesse nesta área.
Paralelamente, trabalhou desde de outubro de 2017 até março de 2018 nos serviços
financeiros no CRPG - Centro Reabilitação Profissional de Vila Nova de Gaia. Mais
recentemente, abraçou um novo de desafio que consiste num estágio como Gestora de
Espaço da Wells na Direção de Espaço da SONAE MC.
iii
Agradecimentos
Gostaria de agradecer a todas as pessoas que de alguma forma permitiram a
conclusão desta investigação, nomeadamente a todas escolas, pais e crianças que aceitaram
participar neste estudo.
Um agradecimento especial à minha orientadora, Professora Luísa Agante, que me
orientou ao longo deste processo, ajudando prontamente em todas as minhas dúvidas e
incertezas que foram surgindo.
Agradeço ao meu namorado André Dias por toda a paciência, compreensão e apoio
incondicional, que facilitaram a elaboração dessa dissertação, mesmo quando parecia
impossível.
Do mesmo modo, agradeço à minha família, por todo o incentivo e auxílio em
concluir toda a minha formação, de modo a ser uma profissional bem-sucedida.
Por último, agradeço a todos os meus amigos, sobretudo aqueles que também se
encontravam na mesma situação, pelo apoio e companheirismo.
iv
Resumo
Este trabalho tem como principal objetivo fornecer pistas para o desenvolvimento
de uma estratégia que influencie a escolha de produtos saudáveis vs. não saudáveis por parte
dos pais e das escolas, promovendo uma alimentação saudável, nomeadamente em ambiente
escolar. Desse modo o desenvolvimento desta dissertação irá permitir dar mais um passo na
luta contra a obesidade infantil, erradicando os alimentos não saudáveis nas escolas.
A metodologia adotada passou pela aplicação de um estudo quantitativo e qualitativo
com 228 crianças entre os 4 e os 10 anos de idade, e respetivos pais que permitiu perceber
as suas opiniões em relação ao sabor, aparência, preço e intenção de compra de um conjunto
de 16 alimentos, que incluía itens saudáveis e não saudáveis. Numa segunda fase analisámos
a escolha entre um produto saudável (sumo natural de fruta) e um não saudável (um
refrigerante), manipulando a variável “Técnica de promoção de venda associada”. A análise
dos dados foi feita através do software SPSS, usando o teste t-Student para duas amostras
independentes e o teste Qui-quadrado para as variáveis em estudo.
Os resultados desta investigação demonstram que os alimentos dominantes e mais
consumidos nas festas de aniversário realizadas em sala de aula são os alimentos não
saudáveis. Além disso, constatamos que nem todos os alimentos não saudáveis são
considerados os mais apelativos, saborosos e os mais baratos. Por último, as técnicas de
promoção de vendas mais eficazes são o banded pack e o brinde. Nesse sentido, demonstramos
que as empresas devem usar estas duas técnicas para promoverem os alimentos saudáveis em
detrimento dos alimentos pouco saudáveis. Assim irão ao encontro do elevado interesse na
informação nutricional e intenção de compra para este tipo de produtos demonstrados pelos
pais. Também irá contribuir a nível académico, pois concluiu que a variável “Género” não
tem relevância estatística na opinião das crianças, todavia a variável “Escolaridade dos pais”
tem relevância estatística na opinião dos pais.
Palavras-chave: Técnicas de promoção de vendas, Alimentação saudável, Celebrações em
ambiente escolar
v
Abstract
This paper aims to provide clues to the development of a strategy that influences the
choice of healthy vs. unhealthy products by the parents and schools, promoting healthy
eating, particularly in the school environment. Thus, the development of this dissertation
will allow to give one more step in the fight against childhood obesity, eradicating unhealthy
foods in schools.
The methodology adopted was the application of a quantitative and qualitative study
with 228 children between 4 and 10 years old, and their parents that allowed us to understand
their opinions regarding the taste, appearance, price and purchase intention of 16 foods,
which included healthy and unhealthy items. In a second phase we analysed the choice
between a healthy product (natural fruit juice) and an unhealthy one (a soda), manipulating
the variable of “the associated sales promotion technique”. The data analysis was performed
by SPSS software, using the t-Student test for two independent samples and the chi-square
test for the variables under study.
The results of this research demonstrate that the dominant and the most consumed
food at birthday parties in the classroom is unhealthy. In addition, we find that not all
unhealthy food is considered the most appealing, tastiest and cheapest. Lastly, the most
effective sales promotion techniques are the banded pack and the freebie. In this regard, we
demonstrate that companies should use these two techniques to promote healthy food to the
detriment of unhealthy food. This will meet the high interest in nutritional information and
purchase intent for this type of product demonstrated by parents. It will also contribute at
the academic level, as it has concluded that “the gender” variable has no statistical relevance
in the opinion of children, however “the parental education” variable has statistical relevance
in the parents’ opinion.
Keyword: Sales promotion techniques, Healthy eating, Celebrations in the school
environment
vi
Índice
Introdução ............................................................................................................................................ 1
1. Revisão da Literatura ................................................................................................................... 2
1.1. A obesidade Infantil ........................................................................................................... 2
1.2. O ambiente familiar ............................................................................................................ 3
1.3. O ambiente escolar ............................................................................................................. 4
1.3.1. Celebrações especiais ..................................................................................................... 6
1.4. O ambiente comercial ........................................................................................................ 7
1.4.1. Promoções de Vendas ................................................................................................... 9
1.4.1.1. Brinde ......................................................................................................................... 11
1.4.1.2. Redução de preço ..................................................................................................... 11
1.4.1.3. Produto grátis ........................................................................................................... 13
1.4.1.4. Banded pack ................................................................................................................. 13
1.5. Medidas recomendadas ao nível regulatório ................................................................ 14
2. Questões de investigação .......................................................................................................... 18
3.1. Questões éticas com crianças ......................................................................................... 23
3.2. Variáveis.............................................................................................................................. 23
3.2.1. Variável dependente ..................................................................................................... 23
3.2.2. Variáveis independentes .............................................................................................. 24
3.3. Amostra .............................................................................................................................. 26
3.4. Técnicas de recolha de dados ......................................................................................... 27
3.5. Procedimento .................................................................................................................... 27
3.5.1. Questionário aos pais ................................................................................................... 28
3.5.2. Entrevista e Colagens com as crianças mais novas (4-6 anos) ............................. 29
3.5.3. Questionário às crianças mais velhas (7- 10 anos) .................................................. 29
3.5.4. Questionários aos pais e às crianças via online ......................................................... 29
3.6. Metodologia a usar ........................................................................................................... 30
3.6.1. Pré-teste.......................................................................................................................... 31
3.6.2. Escalas ............................................................................................................................ 31
3.7. Utilidade e validade do estudo proposto ...................................................................... 31
4. Análise e discussão de Resultados ........................................................................................... 32
4.1. Caracterização da Amostra ............................................................................................. 32
4.2. Testes de hipóteses ........................................................................................................... 33
vii
4.2.1. Alimentos ....................................................................................................................... 34
4.2.1.1. Alimentos levados para a escola - respostas das crianças .................................. 34
4.2.1.1.1. Testes de hipóteses às amostras das variáveis “Faixa etária”, “Género”, “Tipo
de escola que frequenta”, “Escolaridade dos pais” .............................................................. 35
4.2.1.2. Alimentos consumidos na escola - respostas dos pais ....................................... 36
4.2.1.2.1. Testes de hipóteses às amostras das variáveis “Faixa etária”, “Género”, “Tipo
de escola que frequenta”, “Escolaridade dos pais” .............................................................. 37
4.2.2. Atributos ........................................................................................................................ 37
4.2.2.1. Aparência - respostas das crianças ........................................................................ 38
4.2.2.1.1. Testes de hipóteses às amostras das variáveis “Faixa etária”, “Género”, “Tipo
de escola que frequenta”, “Escolaridade dos pais” .............................................................. 38
4.2.2.2. Sabor ........................................................................................................................... 39
4.2.2.2.1. Sabor - respostas das crianças ................................................................................ 39
4.2.2.2.1.1. Testes de hipóteses às amostras das variáveis “Faixa etária”, “Género”,
“Tipo de escola que frequenta”, “Escolaridade dos pais” .................................................. 40
4.2.2.2.2. Sabor - respostas dos pais ....................................................................................... 41
4.2.2.2.2.1. Testes de hipóteses às amostras das variáveis “Faixa etária”, “Género”,
“Tipo de escola que frequenta”, “Escolaridade dos pais” .................................................. 41
4.2.2.3. Preço - respostas dos pais ....................................................................................... 42
4.2.2.3.1. Testes de hipóteses às amostras das variáveis “Faixa etária”, “Género”, “Tipo
de escola que frequenta”, “Escolaridade dos pais” .............................................................. 42
4.2.2.4. Intenção de compra - respostas dos pais ............................................................. 43
4.2.2.4.1. Testes de hipóteses às amostras das variáveis “Faixa etária”, “Género”, “Tipo
de escola que frequenta”, “Escolaridade dos pais” .............................................................. 43
4.2.2.5. Interesse na informação nutricional - respostas dos pais .................................. 44
4.2.2.5.1. Testes de hipóteses às amostras das variáveis “Faixa etária”, “Género”, “Tipo
de escola que frequenta”, “Escolaridade dos pais” .............................................................. 44
4.2.3. Técnicas de promoção de vendas - respostas das crianças e dos pais ................. 45
4.2.3.1. Crianças mais novas ................................................................................................. 45
4.2.3.2. Crianças mais velhas ................................................................................................ 46
4.2.3.3. Pais .............................................................................................................................. 47
5. Conclusões, limitações e recomendações para futuras investigações................................ 48
Referências Bibliográficas ........................................................... Erro! Marcador não definido.
viii
Lista de webpages ............................................................................. Erro! Marcador não definido.
Anexos ................................................................................................................................................. 72
Anexo I: Variáveis e escalas ........................................................................................................ 72
Anexo II: Pedido de autorização para participação no estudo sobre comida ..................... 76
Anexo III: Questionário aos pais - Versão A ............................................................................ 77
Anexo IV: Guião de Entrevista e Colagens com as crianças mais novas (4-6 anos) .......... 81
Anexo V: Questionário às crianças mais velhas (7-10 anos) - Versão A .............................. 84
Anexo VI: Autorização do Ministério da Educação ................................................................ 89
Anexo VII: Recolha presencial vs. recolha online ....................................................................... 89
Anexo VIII: Alimentos levados.................................................................................................102
Anexo IX: Alimentos consumidos ...........................................................................................108
Anexo X: Aparência ....................................................................................................................115
Anexo XI: Sabor ..........................................................................................................................122
Anexo XII: Preço .........................................................................................................................138
Anexo XIII: Intenção de compra .............................................................................................145
Anexo XIV: Interesse na informação nutricional ..................................................................152
Anexo XV: Técnicas de promoção de venda ..........................................................................155
Anexo XVI: Correlações de Pearson e Spearman ......................................................................160
ix
Índice de Figuras
Figura 1: Batatas Fritas Onduladas Continente emb. 200 gr ...................................................... 17
Figura 2: Leite UHT Magro Continente Equilíbrio emb. 3 x 200 ml ....................................... 17
Índice de Gráficos
Gráfico 1: Composição da amostra (Idade) .................................................................................. 33
Gráfico 2: “Alimentos levados” para as festas de aniversário realizadas em sala de aula
(Recolha total) ..................................................................................................................................102
Gráfico 3: “Alimentos levados” para as festas de aniversário realizadas em sala de aula
(Recolha presencial) .........................................................................................................................102
Gráfico 4: “Alimentos levados” para as festas de aniversário realizadas em sala de aula
(Recolha online) .................................................................................................................................103
Gráfico 5: “Alimentos consumidos” pelos menos uma vez por dia nas festas de aniversário
realizadas em sala de aula (Recolha total) ....................................................................................108
Gráfico 6: “Alimentos consumidos” pelos menos uma vez por dia nas festas de aniversário
realizadas em sala de aula (Recolha presencial) ..........................................................................109
Gráfico 7: “Alimentos consumidos” pelos menos uma vez por dia nas festas de aniversário
realizadas em sala de aula (Recolha online) ...................................................................................110
Gráfico 8: Alimentos com maiores níveis de “Aparência” segundo as crianças (Recolha total)
............................................................................................................................................................115
Gráfico 9: Alimentos com maiores níveis de “Aparência” segundo as crianças (Recolha
presencial) .........................................................................................................................................116
Gráfico 10: Alimentos com maiores níveis de “Aparência” segundo as crianças (Recolha
online) ..................................................................................................................................................117
Gráfico 11: Alimentos com maiores níveis de “Sabor” segundo as crianças mais novas
(Recolha total) ..................................................................................................................................122
Gráfico 12: Alimentos com maiores níveis de “Sabor” segundo as crianças mais velhas
(Recolha total) ..................................................................................................................................122
Gráfico 13: Alimentos com maiores níveis de “Sabor” segundo as crianças mais novas
(Recolha presencial) .........................................................................................................................123
Gráfico 14: Alimentos com maiores níveis de “Sabor” segundo as crianças mais velhas
x
(Recolha presencial) .........................................................................................................................124
Gráfico 15: Alimentos com maiores níveis de “Sabor” segundo as crianças mais novas
(Recolha online) .................................................................................................................................125
Gráfico 16: Alimentos com maiores níveis de “Sabor” segundo as crianças mais velhas
(Recolha online) .................................................................................................................................125
Gráfico 17: Alimentos com maiores níveis de “Sabor” segundo os pais (Recolha total) ...131
Gráfico 18: Alimentos com maiores níveis de “Sabor” segundo os pais (Recolha presencial)
............................................................................................................................................................132
Gráfico 19: Alimentos com maiores níveis de “Sabor” segundo os pais (Recolha online) ..133
Gráfico 20: Alimentos com maiores níveis de “Preço” segundo os pais (Recolha total) ...138
Gráfico 21: Alimentos com maiores níveis de “Preço” segundo os pais (Recolha presencial)
............................................................................................................................................................139
Gráfico 22: Alimentos com maiores níveis de “Preço” segundo os pais (Recolha online) ..140
Gráfico 23: Alimentos com maiores níveis de “Intenção de compra” segundo os pais
(Recolha total) ..................................................................................................................................145
Gráfico 24: Alimentos com maiores níveis de “Intenção de compra” segundo os pais
(Recolha presencial) .........................................................................................................................146
Gráfico 25: Alimentos com maiores níveis de “Intenção de compra” segundo os pais
(Recolha online) .................................................................................................................................147
Índice de Tabelas
Tabela 1: Estudos anteriores sobre o tipo de alimentos dominantes nas celebrações especiais
nas escolas ........................................................................................................................................... 19
Tabela 2: Estudos anteriores sobre os atributos valorizados nos produtos alimentares ....... 20
Tabela 3: Estudos anteriores sobre as técnicas de promoção de vendas utilizadas na indústria
alimentar .............................................................................................................................................. 22
Tabela 4: Composição da amostra .................................................................................................. 32
Tabela 5: Produtos não saudáveis vs. Saudáveis ............................................................................ 52
Tabela 6: Variáveis e escalas ............................................................................................................. 72
Tabela 7: Itens adaptados na variável “Alimentos colocados à disposição nas festas de
aniversário” ......................................................................................................................................... 73
xi
Tabela 8: Itens adaptados na variável atributos dos alimentos - “Sabor” ................................ 73
Tabela 9: Escalas adaptadas na variável atributos dos alimentos - “Sabor” ............................ 73
Tabela 10: Escalas adaptadas na variável atributos dos alimentos - “Aparência” ................... 74
Tabela 11: Itens adaptados na variável “Interesse dos pais na informação nutricional presente
nos rótulos dos alimentos” .............................................................................................................. 74
Tabela 12: Alfa de Cronbach .............................................................................................................. 75
Tabela 13: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Alimentos levados” (respostas das crianças) para as amostras da variável
“Técnica de recolha de dados” ........................................................................................................ 92
Tabela 14: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Alimentos consumidos” (respostas dos pais) para as amostras da variável
“Técnica de recolha de dados” ........................................................................................................ 93
Tabela 15: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Aparência” (respostas das crianças) para as amostras da variável “Técnica
de recolha de dados” ......................................................................................................................... 94
Tabela 16: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Sabor” (respostas das crianças mais novas) para as amostras da variável
“Técnica de recolha de dados” ........................................................................................................ 95
Tabela 17: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Sabor” (respostas das crianças mais velhas) para as amostras da variável
“Técnica de recolha de dados” ........................................................................................................ 96
Tabela 18: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Sabor” (Pais) para as amostras da variável “Técnica de recolha de dados”
.............................................................................................................................................................. 97
Tabela 19: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Preço” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Técnica de
recolha de dados” .............................................................................................................................. 98
Tabela 20: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Intenção de compra” (respostas dos pais) para as amostras da variável
“Técnica de recolha de dados” ........................................................................................................ 99
Tabela 21: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Interesse na informação nutricional” (respostas dos pais) para as amostras
da variável “Técnica de recolha de dados” ..................................................................................100
xii
Tabela 22: Testes Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Técnica de promoção de vendas”
(respostas das crianças mais novas) para as amostras da variável “Técnica de recolha de
dados” ................................................................................................................................................101
Tabela 23: Testes Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Técnica de promoção de vendas”
(respostas das crianças mais velhas e dos pais) para as amostras da variável “Técnica de
recolha de dados” ............................................................................................................................101
Tabela 24: “Alimentos levados” para as festas de aniversário realizadas em sala de aula
(Nenhum e Só bolo de aniversário) ..............................................................................................103
Tabela 25: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Alimentos levados” (respostas das crianças) para as amostras da variável
“Faixa etária” ....................................................................................................................................104
Tabela 26: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Alimentos levados” para as amostras da variável “Género” ...................105
Tabela 27: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Alimentos levados” (respostas das crianças) para as amostras da variável
“Tipo de escola que frequenta”.....................................................................................................106
Tabela 28: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Alimentos levados” (respostas das crianças) para as amostras da variável
“Escolaridade dos pais” ..................................................................................................................107
Tabela 29: Frequência dos “Alimentos consumidos” nas festas de aniversário realizadas em
sala de aula (Recolha total) .............................................................................................................108
Tabela 30: Frequência dos “Alimentos consumidos” nas festas de aniversário realizadas em
sala de aula (Recolha presencial) ...................................................................................................109
Tabela 31: Frequência dos “Alimentos consumidos” nas festas de aniversário realizadas em
sala de aula (Recolha online) ............................................................................................................110
Tabela 32: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Alimentos consumidos” (respostas dos pais) para as amostras da variável
“Faixa etária” ....................................................................................................................................111
Tabela 33: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Alimentos consumidos” (respostas dos pais) para as amostras da variável
“Género” ...........................................................................................................................................112
Tabela 34: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Alimentos consumidos” (respostas dos pais) para as amostras da variável
xiii
“Tipo de escola que frequenta”.....................................................................................................113
Tabela 35: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Alimentos consumidos” (respostas dos pais) para as amostras da variável
“Escolaridade dos pais” ..................................................................................................................114
Tabela 36: Classificação da “Aparência” dos alimentos segundo as crianças (Recolha total)
............................................................................................................................................................115
Tabela 37: Classificação da “Aparência” dos alimentos segundo as crianças (Recolha
presencial) .........................................................................................................................................116
Tabela 38: Classificação da “Aparência” dos alimentos segundo as crianças (Recolha online)
............................................................................................................................................................117
Tabela 39: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Aparência” (respostas das crianças) para as amostras da variável “Faixa
etária” .................................................................................................................................................118
Tabela 40: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Aparência” (respostas das crianças) para as amostras da variável “Género”
............................................................................................................................................................119
Tabela 41: Testes de normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e
Likelihood ratio - “Aparência” (respostas das crianças) para as amostras da variável “Tipo de
escola que frequenta” ......................................................................................................................120
Tabela 42: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Aparência” (respostas das crianças) para as amostras da variável
“Escolaridade dos pais” ..................................................................................................................121
Tabela 43: Classificação do “Sabor” dos alimentos segundo as crianças (Recolha total)....123
Tabela 44: Classificação do “Sabor” dos alimentos segundo as crianças (Recolha presencial)
............................................................................................................................................................124
Tabela 45: Classificação do “Sabor” dos alimentos segundo as crianças (Recolha online) ..126
Tabela 46: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Sabor” (respostas das crianças) para as amostras da variável “Género”
............................................................................................................................................................127
Tabela 47: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Sabor” (respostas das crianças) para as amostras da variável “Tipo de
escola que frequenta” ......................................................................................................................129
Tabela 48: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
xiv
e Likelihood ratio - “Sabor” (respostas das crianças) para as amostras da variável “Escolaridade
dos pais” ............................................................................................................................................130
Tabela 49: Classificação do “Sabor” dos alimentos segundo os pais (Recolha total) ..........131
Tabela 50: Classificação do “Sabor” dos alimentos segundo os pais (Recolha presencial) .132
Tabela 51: Classificação do “Sabor” dos alimentos segundo os pais (Recolha online) .........133
Tabela 52: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Sabor” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Faixa etária”
............................................................................................................................................................134
Tabela 53: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Sabor” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Género” .....135
Tabela 54: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Sabor” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Tipo de escola
que frequenta” ..................................................................................................................................136
Tabela 55: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Preço” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Escolaridade
dos pais” ............................................................................................................................................137
Tabela 56: Classificação do “Preço” dos alimentos segundo os pais (Recolha total) ..........138
Tabela 57: Classificação do “Preço” dos alimentos segundo os pais (Recolha presencial) .139
Tabela 58: Classificação do “Preço” dos alimentos segundo os pais (Recolha online) .........140
Tabela 59: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Preço” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Faixa etária”
............................................................................................................................................................141
Tabela 60: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio – “Preço” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Género” ....142
Tabela 61: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Preço” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Tipo de escola
que frequenta” ..................................................................................................................................143
Tabela 62: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Preço” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Escolaridade
dos pais” ............................................................................................................................................144
Tabela 63: Classificação da “Intenção de compra” dos alimentos segundo os pais (Recolha
total) ...................................................................................................................................................145
Tabela 64: Classificação da “Intenção de compra” dos alimentos segundo os pais (Recolha
xv
presencial) .........................................................................................................................................146
Tabela 65: Classificação da “Intenção de compra” dos alimentos segundo os pais (Recolha
online) ..................................................................................................................................................147
Tabela 66: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Intenção de compra” (respostas dos pais) para as amostras da variável
“Faixa etária” ....................................................................................................................................148
Tabela 67: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Intenção de compra” para as amostras da variável “Género” ...............149
Tabela 68: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Intenção de compra” (respostas dos pais) para as amostras da variável
“Tipo de escola que frequenta”.....................................................................................................150
Tabela 69: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Intenção de compra” (respostas dos pais) para as amostras da variável
“Escolaridade dos pais” ..................................................................................................................151
Tabela 70: Medidas de tendência central da variável “Interesse na informação nutricional”
............................................................................................................................................................152
Tabela 71: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Interesse na informação nutricional” (respostas dos pais) para as amostras
da variável “Faixa etária” ................................................................................................................152
Tabela 72: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Interesse na informação nutricional” (respostas dos pais) para as amostras
da variável “Género” .......................................................................................................................153
Tabela 73: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Interesse na informação nutricional” (respostas dos pais) para as amostras
da variável “Tipo de escola que frequenta” .................................................................................154
Tabela 74: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado
e Likelihood ratio - “Interesse na informação nutricional” (respostas dos pais) para as amostras
da variável “Escolaridade dos pais” ..............................................................................................154
Tabela 75: Frequências absolutas da variável “Técnicas de promoção de vendas” (respostas
das Crianças mais novas) ................................................................................................................155
Tabela 76: Testes Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Técnicas de promoção de vendas”
(respostas das crianças mais novas) para as amostras das variáveis “Género”, “Tipo de escola
que frequenta”, “Escolaridade dos pais” .....................................................................................155
xvi
Tabela 77: Frequências absolutas da variável “Técnicas de promoção de vendas” (respostas
das Crianças mais velhas) ...............................................................................................................155
Tabela 78: Frequências absolutas da variável “Técnicas de promoção de vendas” (respostas
das crianças mais velhas) ................................................................................................................156
Tabela 79: Frequências absolutas da variável “Técnicas de promoção de vendas” (respostas
das crianças mais velhas) ................................................................................................................156
Tabela 80: Testes Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Técnicas de promoção de vendas”
(respostas das crianças mais velhas) para as amostras das variáveis “Género”, “Tipo de escola
que frequenta”, “Escolaridade dos pais” .....................................................................................157
Tabela 81: Frequências absolutas da variável “Técnicas de promoção de vendas” (respostas
dos pais).............................................................................................................................................157
Tabela 82: Frequências absolutas da variável “Técnicas de promoção de vendas” (respostas
dos pais).............................................................................................................................................158
Tabela 83: Frequências absolutas da variável “Técnicas de promoção de vendas” (respostas
dos pais).............................................................................................................................................158
Tabela 84: Testes Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Técnicas de promoção de vendas”
(respostas dos pais) para as amostras das variáveis “Faixa etária”, “Género”, “Tipo de escola
que frequenta”, “Escolaridade dos pais” .....................................................................................159
Tabela 85: Coeficiente de correlação de Spearman entre “Sabor” e “Aparência” segundo as
respostas das crianças......................................................................................................................160
Tabela 86: Coeficiente de correlação de Spearman dos atributos dos alimentos segundo as
respostas dos pais ............................................................................................................................161
1
Introdução
A obesidade infantil é um problema atual e há uma grande preocupação em arranjar
estratégias que atenuem esse problema. Em Portugal, 30,7% das crianças com idades
compreendidas entre 6 e 8 anos têm excesso de peso, tratando-se por isso de uma situação
bastante alarmante (Rito, Sousa, Mendes, & Graça, 2017).
Por outro lado, as crianças são bastante vulneráveis à constante exposição das marcas
(Monteiro et al., 2013; Cornwell, McAlister, & Swendris, 2014; Busse, 2018; Norman et al.,
2018) e muitas delas promovem produtos pouco saudáveis. Em Portugal, as crianças com
idades compreendidas entre 6 e 8 anos consomem com frequência alimentos pouco
saudáveis (e.g. batatas fritas, refrigerantes, bolachas e gomas) (Rito et al., 2017).
Além do ambiente obesogénico vivido em casa e nas superfícies comerciais, as
crianças também consomem produtos não saudáveis nas escolas (Rito et al., 2017). Dado que
nem toda a alimentação que é disponibilizada nesse local é alvo de regulamentação, como é
o caso da comida trazida de casa para a escola. Por norma, isso ocorre em celebrações
especiais, tais como: épocas festivas, atividades de sala de aula e angariações de fundos
(Caparosa et al., 2014). Estas situações devem ser evitadas de forma as escolas enviarem uma
mensagem consistente às crianças e às famílias com os seus programas de educação
nutricional (Murray et al., 2015; Gerritsen, Wall, & Morton, 2016). Desse modo, torna-se cada
vez mais importante investigar mais sobre a temática da comida que é trazida de casa para a
escola. Ao debruçarmo-nos sobre os estudos feitos sobre a mesma, percebemos que são
ínfimos, criando assim uma lacuna na literatura desta área que merece tanta atenção
(Caparosa et al., 2014; Hart, 2016).
Este trabalho pretende assim, numa primeira fase analisar o tipo de produtos
dominantes nas festas de aniversário realizadas em ambiente escolar (Jardim-de-infância e
Ensino Primário). De seguida pretende-se identificar os atributos importantes para encontrar
produtos substitutos aos produtos não saudáveis utilizados nestas circunstâncias. Deste
modo, contribuiremos para que as empresas consigam desenvolver um mix de gestão
comercial e promoção de vendas capaz de influenciar a escolha de produtos saudáveis vs. não
saudáveis por parte dos pais e das escolas.
Por conseguinte, este trabalho tem como principal objetivo fornecer pistas para o
desenvolvimento de uma estratégia que promova o consumo de produtos saudáveis.
2
1. Revisão da Literatura
1.1. A obesidade Infantil
Segundo a Organização Mundial de Saúde (2018), o excesso de peso e a obesidade
consistem numa acumulação anormal ou excessiva de gordura que pode prejudicar a saúde.
Para as crianças com menos de 5 anos, o excesso de peso e a obesidade acontecem quando
a relação peso-altura é superior a 2 e a 3 desvios-padrão acima da média dos Padrões de
Crescimento Infantil da OMS, respetivamente. Enquanto que as crianças com idades
compreendidas entre 5 e 19 anos têm excesso de peso e obesidade quando essa mesma
relação é superior a 1 e a 2 desvios-padrões acima da média dos Padrões de Crescimento
Infantil da OMS, respetivamente.
A obesidade tornou-se um dos principais problemas de saúde pública mundial, pois
afeta uma grande parte da população infantil e adulta (Hart, 2016; Signal et al., 2017;
Gunasekaran et al., 2018; Sánchez-Martínez et al., 2018). Cada vez mais vemos um cenário
preocupante, no qual, segundo Brown et al. (2013), a obesidade infantil atinge níveis
epidémicos. Portugal não é exceção, dado que na última ronda do Childhood Obesity Surveillance
Initiative (COSI) Portugal, em 2016, 30,7% das crianças portuguesas com idades
compreendidas entre 6 e 8 anos apresentam excesso de peso (Rito et al., 2017).
Os fatores que contribuem para este desenvolvimento da obesidade infantil passam
por: dieta alimentar pobre, inatividade física, genética, fatores socioeconómicos da família e
cultura (Bjelanovic et al., 2017; Collier et al., 2018; Vollmer, 2018). Porém, neste trabalho
iremos focar-nos sobretudo no primeiro fator.
A dieta alimentar pobre é evidenciada pelo ambiente obesogénico onde as crianças
estão inseridas. Este está demarcado por produtos alimentares baratos, ultra processados,
ricos em gordura, açúcar e sal, ou seja, são produtos pouco saudáveis, mas saborosos e
preferidos pelas crianças (Monteiro et al., 2013; Norman et al., 2018; Martin & Issanchou,
2019). O que ocorre, por causa das crianças terem uma maior preferência pelo sabor
adocicado (Ventura & Mennella, 2011). Uma das principais fontes de açúcar adicionado na
dieta americana são as bebidas açucaradas, que excedem as recomendações sobre os níveis
de açúcar e contribuem, por isso, para a obesidade infantil (Eck et al., 2018). Desse modo,
torna-se necessário intervir urgentemente de forma a melhorar a qualidade nutricional dos
alimentos e bebidas que são oferecidos e consumidos por crianças pequenas, sobretudo nos
lanches da tarde (Shriver et al., 2018). Para combater este problema as empresas poderão
3
adotar uma estratégia de redução gradual do açúcar, já que apresenta menores mudanças na
perceção sensorial e hedónica das crianças. Contudo, pode implicar várias etapas de redução,
o que pode não ser prático para as empresas, pois exigirá longos prazos de implementação
(Lima, Ares, & Deliza, 2019).
1.2. O ambiente familiar
Nesse sentido, a família tem que ter um papel mais ativo e atuar de uma forma mais
complexa e dinâmica, acompanhando o desenvolvimento do mercado e das novas formas
de comunicação, de modo a proteger as crianças (Newman & Oates, 2014). Dado que a
motivação dos pais tem influência nas preferências e na tomada de decisões dos filhos (Eck
et al., 2018; Li, Haws, & Griskevicius, 2018). E, por sua vez, esses primeiros hábitos
alimentares criados servem de base para futuras preferências (Savage, Fisher, & Birch, 2007;
Sisson et al., 2017), sendo difíceis de alterar com o envelhecimento (Birch, 1999). Várias
pesquisas descobriram ainda que as crianças com sobrepeso e obesas têm maior
probabilidade de permanecer obesas na vida adulta (Cornwell & McAlister, 2011; Cornwell
et al., 2014; Gunasekaran et al., 2018). Assim como as famílias que dispõem de menores
rendimentos, tendem a consumir mais produtos não saudáveis devido à sua perceção de
preço elevado das frutas e vegetais (Terry et al., 2017). Logo, o preço costuma ser o principal
fator para a oposição de alguns pais em relação à introdução de alimentos mais saudáveis e
orgânicos (Dědina, Šánová, & Kadeřávková, 2014).
Portanto, os pais são os principais responsáveis por incutir os hábitos alimentares
saudáveis aos seus filhos (Vollmer, 2018) e poderão fazê-lo de diversas formas. Contudo,
têm que ter cautela quando aplicam práticas alimentares de restrição ou de pressão, uma vez
que estas práticas impedem a criança de autorregular a sua alimentação, apresentado uma
maior vulnerabilidade aos efeitos da promoção de alimentos não saudáveis (Powell, Frankel,
Umemura, & Hazen, 2017; Norman et al., 2018). Através do estudo COSI Portugal
conseguimos perceber que as crianças com idades compreendidas entre 6 e 8 anos
consomem com frequência alimentos pouco saudáveis como, por exemplo, doces, bolos,
bolachas, chocolates, gomas, bebidas açucaradas e fast food (Rito et al., 2017). Ainda assim,
estes valores podem ser alterados se as crianças forem expostas durante algum tempo a
alimentos mais saudáveis (e.g. através de livros ilustrados com vegetais), de forma a
familiarizá-los com os alimentos e a aumentar a sua predisposição para os consumir
(Houston-Price, Owen, Kennedy, & Hill, 2019).
4
1.3. O ambiente escolar
O contexto pré-escolar e escolar também influenciam a formação de preferências das
crianças (Hart, 2016; Sisson et al., 2017), uma vez que se trata de um local onde as crianças
passam maior parte do seu tempo (Signal et al., 2017), introduzindo os hábitos alimentares
nas crianças desde tenra idade (Cunningham, Kramer, & Narayan, 2014; Maimaran &
Fishbach, 2014; Turner-McGrievy, Hales, & Baum, 2014). Desempenham ainda um papel
vital em termos das políticas e práticas que regulam o abastecimento escolar de comida e
bebida (Hart, 2016).
Neste contexto evidenciou-se igualmente uma oferta de produtos não saudáveis,
todavia foi em menor escala, o que reforça a necessidade de se trabalhar também sobre os
ambientes familiares, certamente mais obesogénicos do que o ambiente escolar (Poti, Slining,
& Popkin, 2014; Rito et al., 2017; Signal et al., 2017; Sisson et al., 2017). Isto pode dever-se ao
facto das escolas progressivamente proporcionarem programas com o propósito de
educarem nutricionalmente as crianças e as próprias famílias. Nos quais são mostradas as
competências e meios necessários para que os seus hábitos alimentares melhorem como, por
exemplo: Projeto POIBA realizado em Espanha, que pretendia promover ainda a prática de
atividade física nas escolas (Sánchez-Martínez et al., 2018); School Food Plan, que pretendeu
compreender o contexto social e institucional das práticas alimentares nas escolas primárias
públicas de Inglaterra (Hart, 2016); SCABC Child Care nos EUA, que acrescentou mais frutas
e vegetais nos menus de almoço escolares, melhorando o teor nutricional desses menus
(Turner-McGrievy et al., 2014); estudo sobre a Educação Nutricional nas escolas primárias
americanas, que verificou que não há tempo e nem incentivos suficientes para ensinar essa
disciplina de forma autónoma, deve estar, por isso, integrada nas disciplinas de matemática,
ciências e/ou inglês (Perera et al., 2015); Juara Sihat na Malásia, que se trata de um país em
desenvolvimento onde as taxas de obesidade tem um aumento superior em relação ao padrão
observado nos países desenvolvidos (Ng et al., 2014; Gunasekaran et al., 2018); Fit Kit Palau,
que consiste num programa de bem-estar promovido pelos EUA em ambientes
obesogénicos como as Ilhas do Pacífico, onde prevalece uma cultura sensível à mudança e
existe pouca educação nutricional (Collier et al., 2018). Existem também escolas que
cozinham e plantam a sua própria horta com as crianças (Gerritsen et al., 2016). E pretendem
introduzir alguns alimentos altamente nutritivos, mas com baixa aceitação entre as crianças
no almoço escolar como, por exemplo, o peixe, que se tiver uma boa apresentação, pode ser
aceite (Latorres, Mitterer-Daltoé, & Queiroz, 2016).
5
Em Portugal, a Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI) para
fazer face à exposição semanal das crianças a comida pouco saudável disponibilizada nas
festas de aniversário celebradas nas escolas, iniciou em 2011 o programa “Heróis da Fruta”.
Este projeto tem como finalidade promover um lanche saudável nas escolas, incentivando
as crianças (2-10 anos) a adotar e manter uma vida saudável, durante o projeto a família e os
amigos também são envolvidos, no final as crianças são premiados pela sua participação
(APCOI, 2019).
No entanto, o sucesso destes programas depende do apoio ativo e o envolvimento
coeso de todos os elementos interessados como, por exemplo, os pais e os funcionários,
professores e diretores das creches ou escolas de forma a mantê-los no longo prazo (Kruk,
Kortekaas, Lucas, & Jager-Wittenaar, 2013; Turner-McGrievy et al., 2014; Perera et al., 2015;
Gunasekaran et al., 2018). Dessa maneira deve de haver uma cooperação entre ambos para
proporcionar uma educação alimentar exemplar e consistente às crianças (Sisson et al., 2017;
Busse, 2018). Contudo, o melhor seria o tratamento simultâneo de pais e filhos obesos
(Epstein et al., 2014), que começasse antes das crianças terem 3 anos. (Tatlow-Golden,
Hennessy, Dean, & Hollywood, 2014).
Em Portugal, a alimentação fornecida nas escolas é regulamentada (Sisson et al., 2017)
pelo Estado Português. Outras iniciativas são dirigidas pelos profissionais do Serviço
Nacional de Saúde e pelas partes interessadas nesta matéria, tais como: Programa Nacional
para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS), no qual a escola promove uma
alimentação saudável por via do aprovisionamento de comida saudável e dos conteúdos
lecionados em sala de aula (DGS, s.d.-a); Projeto “PES” (Projeto de Educação para a Saúde),
que pretende “aumentar o conhecimento sobre os consumos alimentares, seus determinantes
e consequências e a alimentação saudável e modificar a disponibilidade de certos alimentos
em ambiente escolar (Máquinas de Venda Automáticas, bar)” (DGS, s.d.-b); premiação das
escolas com o Selo Escola Saudável (DGE, 2017); maior preocupação pela Educação
Alimentar e Atividade Física nas escolas (DGE, 2016, s.d.-a); integração na plataforma
europeia SHE - Schools for Health in Europe com o objetivo de desenvolver e implementar a
promoção da saúde nas escolas quer no território europeu, quer internacionalmente,
expandindo o número de Escolas Promotoras da Saúde (DGE, s.d.-b). O que, de acordo
com o estudo COSI Portugal, poderá ter contribuído para uma diminuição da prevalência de
obesidade entre 2008 e 2016, sendo 15,3% e 11,7%, respetivamente.
6
Todavia, trata-se de um progresso que foi pouco evidenciado a nível internacional e
necessita ainda de um contínuo investimento na educação, formação e acesso da população
aos profissionais de saúde. Aliado a isso, deve-se promover também a prática de exercício
físico quer na escola quer em casa (Newman & Oates, 2014; Rito et al., 2017). Os pediatras e
os especialistas em nutrição infantil poderão ainda promover uma melhor nutrição e saúde,
enfatizando os benefício da qualidade, quantidade e variedade nutricional no
desenvolvimento cognitivo e físico das crianças (Murray et al., 2015). Todavia estas iniciativas
podem ser neutralizadas, se o ambiente que rodeia a escola estiver dominado por
estabelecimentos que comercializam produtos pouco saudáveis. Portanto, deverão ser feitas
parcerias com essas empresas por forma a melhorar o teor nutricional da oferta, ou seja,
aumentando a variedade de frutas e vegetais e reduzindo os alimentos processados nesse
local (Fabri, da Costa Proença, Martinelli, & Cavalli, 2015; Oaken et al., 2017).
A falta de qualidade nos almoços escolares servidos, a facilidade de acesso a produtos
alimentares não saudáveis em estabelecimentos próximos da escola, assim como as
influências dos colegas e familiares contribuíram para a promoção do consumo de alimentos
não saudáveis nas crianças. Também muitas crianças utilizam a hora de almoço para brincar
com outras, em vez de comerem, o que depois leva a “petiscarem” alimentos poucos
saudáveis que compram nas lojas vizinhas à escola, que os pais lhe dão ou que partilham com
os colegas da escola (Jara, Ozer, & Seyer-Ochi, 2014). Mesmo assim, Gray et al. (2016)
demonstrou que embora os pais e os professores estejam preocupados com os hábitos
alimentares das crianças, eles se sentem incapacitados e é uma situação inevitável devido às
barreiras que enfrentam.
1.3.1. Celebrações especiais
Torna-se assim difícil para os pais instruir e controlar os hábitos alimentares dos seus
filhos, quando estes têm várias atividades fora de casa como, por exemplo, as festas de
aniversário (Eck et al., 2018). Embora a literatura e a legislação não se concentre muito na
comida oferecida nas épocas festivas, atividades de sala de aula e angariações de fundos
realizadas nas escolas, algumas pesquisas comprovam que é necessário um foco maior nessa
área. Uma vez que a comida trazida de casa para a escola pelos professores, funcionários da
escola, alunos e pais para ser servida nessas ocasiões é rica em açúcar, sal e gorduras saturadas
(Isoldi, Dalton, Rodriguez, & Nestle, 2012; Caparosa et al., 2014; Gerritsen et al., 2016). A
escola envia assim uma mensagem contraditória àquela que pretende promover (Murray et
al., 2015; Gerritsen et al., 2016).
7
Adicionalmente, Isoldi et al. (2012) afirma que essa exposição de alimentos pouco
saudáveis nas celebrações ocorridas em sala de aula, pode aumentar o interesse das crianças
por esse tipo de alimentos, dado que associam esses produtos a momentos festivos. Contudo,
sugerem que se deve adicionar algumas frutas ao leque de alimentos disponíveis nas mesas e
elaborar algumas orientações sobre que alimentos os pais devem trazer para este tipo de
eventos.
Conforme Lambert, Chang, Varner, & Monroe (2016), a permissão de alimentos
pouco nutritivos em sala de aula é uma prática recorrente entre professores do Ensino
Primário. Na ótica dos docentes, é um método eficaz para recompensar os alunos, sem afetar
a sua saúde. Portanto existe uma grande preocupação por parte das escolas em regular os
alimentos trazidos de fora (Green et al., 2018). Algumas escolas americanas foram bem
sucedidas ao implementar políticas que desencorajaram ou proibiram alimentos açucarados
nas festas realizadas em sala de aula (Turner, Chriqui, & Chaloupka, 2013).
Além do mais, nestas celebrações, a quantidade exposta pode interferir no consumo,
isto é, o consumo de alimentos varia positivamente com as mudanças do tamanho das
porções quer de alimentos saudáveis quer de não saudáveis (Zlatevska, Dubelaar, & Holden,
2014; Werle, Dubelaar, Zlatevska, & Holden, 2019). A estratégia ideal, segundo Ello-Martin,
Ledikwe, & Rolls (2005), passa por oferecer grandes porções de alimentos saudáveis,
seguidos por pequenas porções de alimentos menos saudáveis. Contudo esse efeito é
mitigado caso os indivíduos estejam num contexto com sugestões alusivas à alimentação
(Werle et al., 2019). A perceção de aglomeração de pessoas num determinado espaço poderá
também aumentar o consumo de calorias, portanto alargando o espaço ou sentando as
pessoas não muito próximas umas das outras poderá reduzir essas perceções e,
consequentemente, diminuir o risco de comer em excesso (Hock & Bagchi, 2018).
1.4. O ambiente comercial
No reverso da moeda, temos as empresas que se aproveitam da vulnerabilidade das
crianças em relação aos efeitos publicitários para influenciarem o seu consumo alimentar
(Monteiro et al., 2013; Cornwell et al., 2014; Busse, 2018; Norman et al., 2018). Muitas das
estratégias de marketing adotadas para tornarem as marcas mais atraentes e criar laços de
confiança com o cliente podem conduzir a decisões de compra inconscientes. Acresce que a
atenção à comida não é somente uma precondição, mas um meio através do qual a
informação entra na cabeça das crianças e vai permanecendo na memória, formando as
8
preferências alimentares por determinados produtos e/ou marcas (Motoki et al., 2018).
Contudo as marcas podem esconder ingredientes nocivos para a saúde ou quantidades
excessivas de ingredientes como o açúcar, sal e gordura saturada (Mancini, Marotta, Nazzaro,
& Simonetti, 2015).
Além do mais, a característica hedónica do sabor consegue capturar a atenção visual
automática, visto que os julgamentos baseados em atributos hedónicos tendem a ser feitos
mais rápida e automaticamente do que julgamentos baseados em razão cognitiva (Pham,
Cohen, Pracejus, & Hughes, 2001; Motoki et al., 2018; Spielvogel, Matthes, Naderer, &
Karsay, 2018), sobretudo se o processo de análise de informação nutricional for submetido
a restrições de tempo (Fenko, Nicolaas, & Galetzka, 2018). Também o facto das declarações
de saúde serem apresentadas de diversas formas pode dificultar o processo de decisão do
consumidor (Haws, Reczek, & Sample, 2017). Dessa forma, o consumidor recorre com
frequência a comunicações menos complexas, como é o caso das sugestões nutricionais na
frente das embalagens (Roberto et al., 2012; Andrews, Lin, Levy, & Lo, 2014) para fazer face
à sua capacidade limitada de processar todas as informações disponíveis (Bettman, Luce, &
Payne, 1998). Nesse sentido, as informações mais detalhadas e objetivas podem beneficiar
mais os consumidores quando avaliam a salubridade num contexto não comparativo,
enquanto que as informações mais qualitativas serão mais eficazes em contextos
comparativos como um supermercado (Newman, Howlett, & Burton, 2016).
Por conseguinte, a regulamentação da publicidade deve ter em conta esses efeitos.
Como, por exemplo, recomendar que os produtos ricos em nutrientes estejam dispostos de
forma alinhada, isto é, o mesmo produto na mesma prateleira e não alinhada nos produtos
com alto teor calórico para evitar o seu consumo pelos jovens (Newman et al., 2016; Guha et
al., 2018). Ou então, pode aconselhar a colocar o produtos não saudáveis à esquerda e os
saudáveis à direita, de forma a facilitar o processamento de informação nutricional, pois está
conforme a organização mental que é feita ao nível da salubridade dos alimentos e como
resultado aumentar o consumo de produtos mais saudáveis (Romero & Biswas, 2016).
Torna-se assim difícil para uma criança tão pequena autorregular-se (Norman et al.,
2018) num ambiente obesogénico de food marketing que promove diariamente a obesidade
(Signal et al., 2017; Busse, 2018). Portanto, sugere Mancini et al. (2015) que se devem
implementar medidas de reformulação do produto para não prejudicarem a saúde do cliente
com o consumo daquele produto. No entanto, se as empresas não estiverem dispostas a fazê-
lo, deve-se introduzir regulamentos obrigatórios (Mancini et al., 2015). Por exemplo, no
9
Reino Unido, a publicidade televisiva de alimentos infantis é vigorosamente legislada,
auxiliando os pais a restringir à exposição da publicidade de alimentos ricos em gordura,
açúcar e sal (os designados HFSS = High in Fat, Salt or Sugar). Contudo é limitada no ambiente
da loja, por exemplo, tie-ins e brindes (Cornwell et al., 2014; Newman & Oates, 2014).
Para dar a volta a tudo isto e alcançar o seu público infantil, os profissionais de
marketing atuam cada vez mais de uma forma sofisticada no mundo virtual como, por
exemplo, através dos advergames (Cornish, 2014; Newman & Oates, 2014; Blumberg, Blades,
& Oates, 2015). Trata-se assim, muitas das vezes, de um território desconhecido para os pais
e com uma regulamentação muito limitada (Newman & Oates, 2014). Isso ocorre, porque
acreditam que as crianças reagem à publicidade online da mesma forma que os adultos, ou
seja, ignorando-a (Cornish, 2014).
1.4.1. Promoções de Vendas
Muitas das vezes as empresas recorrem a promoções de vendas, devido ao poder de
atração que este instrumento emana nos consumidores (Brito, 2012; Xu & Huang, 2014). As
promoções de vendas são acontecimentos de marketing focados na ação, portanto tem como
finalidade impactar diretamente no comportamento dos clientes e das empresas (Blattberg
& Neslin, 1990), ou seja, disponibilizam informação, recordam constantemente e persuadem
os consumidores a experimentar ou comprar os seus produtos e/ou serviços
(Chatthipmongkol & Jangphanish, 2016). Por outras palavras consiste numa atividade de
curto prazo que utiliza estímulos para um aumento imediato na compra de produtos e
serviços (Xu & Huang, 2014; Sramova, 2015). Nesse sentido, a promoção de vendas é uma
opção mais aprimorada que a banal mudança de preço do produto (Brito, 2012).
As promoções de vendas são abundantemente utilizadas na indústria alimentar a fim
de estimular os consumidores a comprar mais rapidamente, com maior frequência e/ou em
quantidades maiores de um determinado produto (Hawkes, 2009; Xu & Huang, 2014). Desse
modo, são privilegiadas em relação à publicidade, pois os marketeers investem mais neste tipo
de comunicação (Chapman, Nicholas, Banovic, & Supramaniam, 2006; Iranmanesh,
Jayaraman, Zailani, & Ghadiri, 2017). No entanto, é preciso ter cautela com as promoções
de vendas, já que estas podem contribuir para o incremento do consumo alimentar e
consequentemente para o aumento da obesidade, como é demonstrado nos estudos de
Nederkoorn (2014) e de Londono & Castano (2017).
Por outro lado, pode promover o desperdício, pois os consumidores podem acabar
por comprar uma quantidade excessiva de produtos só para aproveitar a vantagem financeira
10
associada. Posteriormente, os consumidores ficarão arrependidos e sentir-se-ão enganados,
uma vez que os persuadiram a consumir algo que eles não conseguiam (Le Borgne, Sirieix,
& Costa, 2018). Portanto, para evitar esse ceticismo, é essencial realizar uma promoção de
vendas adequada, para repercutir os efeitos esperados no valor percebido pelos
consumidores (Lian, Safari, & Mansori, 2016). Nesse sentido, deve-se convencer os
consumidores de que é a escolha mais inteligente, isto é, que é simples e vantajosa
financeiramente e que tem pouco desperdício (e.g. "Seja inteligente: economize dinheiro e
evite desperdícios") (Le Borgne et al., 2018).
Segundo Hawkes (2009), os aumentos de vendas diretos resultantes das promoções
de vendas não se traduzem impreterivelmente num consumo alterado a longo prazo. Estes
efeitos divergem consoante o tipo de alimento, a técnica de promoção de vendas e o
consumidor. Por exemplo, na indústria de chocolate ou, por outro lado, de fruta e legumes
a exitência de promoção de vendas é um dos antecedentes da intenção de recompra (Teng
& Wang, 2015; Thaichon, Jebarajakirthy, Tatuu, & Gajbhiyeb, 2018). O mesmo acontece
com os estudantes, que valorizam bastante o preço, uma vez que tem poucos rendimentos,
logo as promoções de venda associadas ao preço podem ser bastante apelativas para este
segmento de mercado (Savelli et al., 2017).
O "poder persuasivo" das promoções de vendas também permitem que o
consumidor infantil crie laços com a marca em questão (Kelly et al., 2016). Embora as
crianças sejam as consumidoras, é imprescindível a presença de um adulto para efetuar a
compra. Por conseguinte, a divulgação das promoções de venda não deve ser dirigidas
somente às crianças, mas também a um familiar, pois são eles os principais responsáveis por
elas e tem a decisão final de compra, que é comprometida muita das vezes pela forte
influência das crianças (Sramova, 2015).
A escolha do tipo de promoção de vendas determina o efeito que esta terá nas
preferências do consumidor em relação à marca após o período de promoção. A redução de
preço, cupões e amostras grátis são exemplos de promoções de venda que têm um impacto
negativo, enquanto que os brindes, concursos e sorteios têm um impacto mais favorável, por
isso estes últimos podem ser usados em promoções de longo prazo sem resultar em
quaisquer efeitos sobre os produtos que estão a ser promovidos (Abdelhamied, 2013).
Neste trabalho iremos focar apenas as seguintes técnicas: o brinde, a redução de
preço e a produto grátis.
11
1.4.1.1. Brinde
Os brindes caracterizam-se por serem prémios oferecidos diretamente no ponto de
venda, quando o cliente adquire um certo produto. Este pode ser associado ao produto de
diferentes maneiras, podendo ser colocado no interior ou no exterior da embalagem, isto é,
in pack ou on pack. Além disso, por vezes pode ser entregue por uma promotora da marca no
ponto de venda (Brito, 2012). No entanto, para ser eficaz deve ser chamativo e aceite pelo
consumidor, representando assim um valor acrescentado para o produto. Portanto, a marca
aumenta a sua notoriedade e distingue-se temporariamente das suas concorrentes e
possivelmente atrai novos consumidores (Brito, 2012; Sramova, 2015).
Por norma, o brinde é uma técnica bastante eficaz com segmentos mais novos,
sobretudo se se tratar de um brinquedo como, por exemplo, uma personagem da Disney ou
de programas infantis (McAlister & Cornwell, 2012; Sramova, 2015). Nalguns casos, as
crianças só compram o produto para adquirir o brinde, ignorando por completo o produto.
Logo escolhem com base no brinde e não na marca, o que faz com que se perca uma parte
substancial desses clientes, quando esta promoção termina (Rossiter & Percy, 1987; Brito,
2012).
Segundo McAlister & Cornwell (2012), os brindes influenciam a preferência
alimentares das crianças, sendo por essa razão bastante questionados quando estão indexados
a produtos pouco saudáveis. Dessa forma, recomendam que os brinquedos sejam associados
a produtos saudáveis, de preferência devem ser colecionáveis, as crianças devem ter algum
contacto com o brinquedo e estarem apenas disponíveis para os produtos saudáveis. O facto
de serem colecionáveis, pode ser mais eficaz a influenciar as preferências alimentares devido
à sua exposição repetida.
1.4.1.2. Redução de preço
Para uma redução de preço ser considerada uma promoção de vendas tem ser
temporária, anunciada no ponto de venda de forma explícita ou nas embalagens ou nas
prateleiras (e.g. “preço reduzido”, “poupe X€/%” e “pague menos Y€/%”). Também é
necessário constar o preço normal, de modo a o consumidor conseguir compreender melhor
a redução de preço evidenciada. Todavia, é facilmente confundida com um desconto, sendo
a grande diferença entre as duas que a redução de preço tem que ser planeada e previamente
anunciada ao retalhista, enquanto que o desconto é uma mera alteração do preço e com
efeitos imediatos, por isso não se enquadra na categoria de promoções de venda (Krishna,
2009; Brito, 2012).
12
Esta técnica poderá estar associada a um incremento significativo de vendas, se os
consumidores forem muito sensíveis ao preço e consequentemente pouco leais a uma certa
marca (Raju, Srinivasan, & Lal, 1990). A sensibilidade dos preços varia consoante a
salubridade dos produtos, ou seja, os consumidores de produtos saudáveis são mais sensíveis
a um aumento de preço do que a uma redução de preço e o contrário acontece com os
produtos não saudáveis (Debabrata Talukdar & Lindsey, 2013). Portanto, as reduções de
preço são mais eficazes com os produtos não saudáveis, visto que os consumidores sentem-
se mais atraídos a consumir produtos não saudáveis do que saudáveis. Além do mais, a
existência desta técnica serve como justificação do aumento do consumo de produtos não
saudáveis. Dessa maneira, deve-se limitar a redução de preço nos produtos não saudáveis
e/ou aplicar sobretaxas a este tipo de alimentos, a fim de incentivar a escolha de produtos
mais saudáveis (Yan, Tian, Heravi, & Morgan, 2017).
A experiência do consumidor no mercado também influencia a sua sensibilidade, por
essa razão deve-se desenvolver diferentes estratégias para os diferentes segmentos dos
consumidores. Isto significa, que as marcas podem oferecer amostras grátis aos novos
consumidores, dando-lhes a oportunidade de provar o produto sem ter que arriscar muito e
facultar reduções de preço aos mais experientes (Che, Erdem, & Öncü, 2015).
Nesse sentido, uma redução do preço simboliza uma oportunidade para os
consumidores não leais optarem por consumir produtos da marca em promoção e, no caso
de já serem leais, um subsídio (Petersen & Toop, 1994; Brito, 2012). O que vai ao encontro
das conclusões do estudo de Phipps et al. (2014), pois demonstra que se esta técnica for
aplicada a alimentos mais saudáveis e com baixo teor calórico, poderá fomentar a compra
destes produtos em detrimento dos não saudáveis e, por sua vez, ajudar a prevenir a
obesidade.
Todavia, é necessário ter sempre em atenção o posicionamento de cada marca, pois
é mais comumente apropriado para as marcas com uma estratégia de liderança de custo (e.g.
marcas low-cost) e não tanto para marcas que se distinguem pela qualidade dos produtos
apresentados como as marcas premium. Também se deve ter em conta a visibilidade no ponto
de venda e como é expresso, ou seja, se é divulgado de forma absoluta ou relativa. Por norma,
recomenda-se apresentar o valor mais alto que demonstre uma redução de preço mais
apelativa. A título de exemplo, se um preço normal de um produto for 15,00 € e pretende-
se reduzir o preço para 10,50 €, pode ser mais atrativo apresentar uma redução de 30% em
vez de 4,50 € (Brito, 2012).
13
1.4.1.3. Produto grátis
Ao contrário do brinde, os prémios oferecidos no produto grátis são fabricados ou
comercializados pela mesma empresa. Por norma, este tipo de promoções é associado à
existência de mensagens como “X% de produto extra”, “mais Y ml grátis” e “Z % grátis”.
Trata-se assim uma oferta do próprio produto pelo mesmo preço, logo a vantagem advém
do próprio produto. O consumidor compra, porque quer mais daquele produto (Brito, 2012).
A título de exemplo, os produtos com o teor calórico maior tendem a ter uma vida útil mais
longa e um sabor que é preferido por muita gente, sobretudo pelas crianças, o que incentiva
um consumo mais rápido e a compra em maiores quantidades (Chandon & Wansink, 2012;
Phipps et al., 2014).
Torna-se assim importante perceber se os consumidores preferem que se altere o
tamanho do pacote - produto grátis - ou o preço - redução de preço. Os estudos de Mishra
& Mishra (2011), Huyghe & Van Kerckhove (2013) e Xu & Huang (2014) concluíram que
os consumidores preferem uma redução de preço para os alimentos não saudáveis e uma
oferta de produto grátis para os produtos saudáveis, pois tal como foi dito anteriormente a
redução de preço serve como justificação do aumento do consumo de produtos não
saudáveis, mitigando a culpa que o consumidor possa ter por estar a comprar esse tipo de
produtos (Yan et al., 2017). Adicionalmente, Xu & Huang (2014) afirmaram que a redução
de preço era mais eficaz quando aplicada a um produto mais barato e, em contrapartida, o
produto grátis era proveitoso quando usado com produtos mais caros.
1.4.1.4. Banded pack
Quando a oferta do produto grátis é igual ou superior a 100% (e.g. “leve 2, pague 1”),
estamos perante os banded packs ou multipacks. Esta técnica de promoção de vendas permite
incentivar o consumo de novos produtos quando estes são anexados a produtos já existentes
e com notoriedade, que pertencem à mesma categoria ou de uma relacionada (Brito, 2012).
Também pode permitir o escoamento de stock de determinado produto quer por razões de
validade quer de sazonalidade (Petersen & Toop, 1994). Por outro lado, dificulta a entrada
no mercado de uma nova marca concorrente, uma vez que o consumidor ao adquirir banded
packs vai ficar “stockado”, ou seja, ainda vai demorar algum tempo a comprar novamente o
mesmo tipo de produto (Brito, 2012).
Segundo Coelho do Vale, Pieters, & Zeelenberg (2008) e Argo & White (2012), os
consumidores acreditam que embalagens mais pequenas auxiliam na regulação de produtos
não saudáveis e as embalagens maiores são tentadoras e devem ser evitadas. Contudo, estes
14
autores provaram que acontece o contrário, pois antes dos consumidores adquirerem as
embalagens maiores ponderavam mais do que com as embalagens mais pequenas. Portanto,
as embalagens mais pequenas representam pequenas tentações que não são facilmente
percetíveis e podem fazer com que o consumo aumente.
1.5. Medidas recomendadas ao nível regulatório
É, portanto preciso uma política regulatória mais rigorosa para restringir esta
exposição ao marketing de alimentos pouco saudáveis, principalmente, por via online. (Kelly et
al., 2016; Norman et al., 2018). Tal como o financiamento de programas de educação
destinados a aumentar a alfabetização publicitária das crianças (Eagle, 2007) e dos pais,
diminuindo assim a ingenuidade dos pais e protegendo as crianças no tempo que navegam
sozinhas online (Cornish, 2014). Signal et al. (2017) vão ainda mais longe ao afirmar que os
governos central e local deveriam regulamentar melhor a exposição publicitária nos locais
públicos. Por exemplo, os EUA, lançaram a campanha “Let’s Move” promovida pela ex-
primeira-dama Michelle Obama, bem como legislação tributária nas bebidas açucaradas de
alguns estados (Nikolova & Inman, 2015). Porém, Revoredo-Giha, Akaichi, & Leat (2018)
defendem que esse tipo de medidas poderá ter um impacto limitado no consumo alimentar,
devido à inelasticidade da procura de determinados alimentos quando ocorrem mudanças
nos preços.
Adicionalmente a isso, Signal et al. (2017) sugere que uma forma altamente eficaz
seria considerar uma embalagem simples em alguns casos específicos como, por exemplo,
bebidas açucaradas; dado que mais de dois terços do marketing é feito sob esta forma. Muitas
empresas produtoras de produtos não saudáveis recorrem a estratégias como referência à
natureza, família e/ou personagens direcionadas ao público infantil para fazerem face às
novas restrições impostas no mercado alimentar (Stoltze et al., 2018).
Isto é importante, pois, por norma, um maior conhecimento sobre marcas de fast food
tende a estar associado a um IMC mais alto desde muito cedo (Cornwell et al., 2014; Tatlow-
Golden et al., 2014; Harrison, Moorman, Peralta, & Fayhee, 2017). Ou, por outro lado,
divulgar o valor nutricional dos seus produtos (Poti et al., 2014). No entanto, as marcas ainda
parecem um pouco relutantes em adotar esta medida, devido ao facto de temerem que esta
informação desencoraje os clientes a experimentar (Jeong & Jang, 2016). Guha et al. (2018)
confirma isso ao demonstrar que embora todos os consumidores prestem atenção às
informações nutricionais presentes nos rótulos, alguns optam por terem objetivos de gosto
15
e não de dieta, escolhendo assim produtos mais saborosos e, por sua vez, mais calóricos. Isso
pode ser contornado com recurso à simulação mental (e.g. “imagine-se saudável” e/ou
imagens de pessoas com aparência saudável), que estimula os clientes a se imaginarem
saudáveis e bem nutridos, acreditando que serão mais saudáveis se consumirem determinado
produto (Jeong & Jang, 2016; Xie, Minton, & Kahle, 2016).
E, no caso das crianças mais novas, será recomendado apresentar a comida sem
nenhuma mensagem instrumental, visto que deduzem que, se um determinado alimento é
bom para um objetivo, não poderá ser bom para outro. Isto é, pensavam que ao ser saudável,
não ia ser tão saboroso (Maimaran & Fishbach, 2014). No entanto, com crianças mais velhas
poderia resultar, dado que processam informações de uma forma mais complexa (John,
1999), adquirem informações de maneira diferente (Peracchio, 1992) e confiam menos no
paladar devido ao seu maior autocontrolo (Maimaran & Fishbach, 2014). Porém essa
mensagem de elogio ou repreensão seria eficaz para incitar comportamentos saudáveis no
consumidor se fosse combinada com um tom assertivo ou não assertivo, respetivamente
(Grinstein & Kronrod, 2016). Além disso, os elementos incluídos nos rótulos como, por
exemplo, os emoticons poderão promover o consumo de alimentos saudáveis em detrimento
dos não saudáveis, sinalizando mais rapidamente às crianças as ameaças e os perigos destes
últimos. Trata-se ainda de uma solução de baixo custo que tem como objetivo ajudar na
seleção dos melhores produtos alimentares, atenuando o problema da obesidade infantil
(Siegel et al., 2015; Vasiljevic, Pechey, & Marteau, 2015).
Outro fator a ter em conta é a existência de mascotes e/ou personagens de desenhos
animados nas marcas, pois esta poderá significar uma maior preferência das crianças por
essas marcas, que geralmente oferecem alimentos pobres em nutrientes (Tatlow-Golden et
al., 2014; Kraak & Story, 2015; Harrison et al., 2017). Nesse sentido, Spielvogel et al. (2018)
sugerem a redução das sugestões de produtos alimentares não saudáveis nos meios de
comunicação infantil ou, por outro lado, a exibição mais ativa e de forma dinâmica dos
produtos saudáveis (e.g. associar comida saudável a uma personagem de um filme infantil).
Também existem casos de algumas mascotes, que foram adaptadas a esta nova tendência de
um estilo de vida mais saudável. Por exemplo, o Monstro das Bolachas da Rua Sésamo, que
era conhecido pelo seu apetite voraz de comer bolachas, passou mais recentemente a comer
também outro tipo de alimentos como futa e vegetais, demonstrando uma dieta mais
equilibrada. Contudo, é necessário ter cuidado com estas alterações das mascotes das marcas,
16
pois alguns consumidores podem ser menos recetivos do que outros (Merchant, LaTour,
Ford, & LaTour, 2018).
Apesar disso, há empresas que têm iniciativas voluntárias mais benéficas que a
regulamentação governamental, que estimulam o desenvolvimento de comportamentos
alimentares mais saudáveis. Um bom exemplo disso é a Campaign for a Commercial Free
Childhood, onde as principais empresas americanas da indústria alimentar se comprometeram
a restringir voluntariamente a publicidade direcionada às crianças (Dumitrescu, Hughner, &
Shultz, 2016). Na Europa, desde de dezembro de 2007 conta com uma iniciativa similar -
EU Pledge. Esta ação tem a finalidade de incentivar os líderes da indústria alimentar, através
das suas comunicações comerciais, a auxiliar os pais na prossecução da dieta e estilo de vida
saudáveis dos seus filhos (Pledge, 2018). Em 2009, Portugal assinou este compromisso de
autorregulação da comunicação comercial, no qual a Federação das Indústrias Portuguesas
Agro-Alimentares (FIPA) e a Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN) foram as
principais impulsionadoras na expansão e reforço deste processo (FIPA, 2016).
Além disso, alguns supermercados introduziram um sistema de pontuação
nutricional, que promoveu escolhas alimentares mais saudáveis entre os compradores como
foi o caso do Continente em Portugal que introduziu o código semafórico nos seus produtos
de marca própria (Figura 1 e 2). Existe ainda uma grande preocupação para introduzir as
novas tecnologias como, por exemplo, ecrãs táteis e algumas cadeias disponibilizam também
carrinhos de compra inteligentes que ajudam os clientes a procurar os itens que desejam
comprar, podendo tornar a compra de produtos saudáveis mais conveniente, atrativa e
normal (Lowe, Fraser, & Souza-Monteiro, 2015; Wansink, 2017).
Segundo Nikolova & Inman (2015), a estratégia adotada pelos marketeers para
aumentar as vendas deve ser de promoção e não de redução preços, dado que as pontuações
mais elevadas justificam os preços mais elevados nos produtos saudáveis. O que incentiva os
produtores de alimentos a reformularem ou introduzirem novos produtos que satisfaçam as
necessidades dos consumidores cada vez mais sensibilizados para a ingestão de uma
alimentação saudável e cuidada. Hanson & Yun (2018) também demonstraram que grandes
empresas da indústria alimentar (e.g. PepsiCo e Kellogg) têm uma recompensa maior quando
introduzem novos produtos saudáveis no mercado do que quando introduzem produtos
pouco saudáveis. O mesmo acontece, quando fazem adições de ingredientes benéficos para
a saúde (e.g. fibra) em relação a reduções de alimentos prejudiciais (e.g. açúcar). Contudo,
muitas empresas ainda estão apreensivas em aumentar a sua oferta de produtos saudáveis
17
(Hanson & Yun, 2018). Para as empresas será vantajoso ter um portefólio com submarcas
saudáveis e pouco saudáveis, de forma a ir ao encontro das necessidades dos consumidores,
pois eles compram os dois tipos de produtos em vez de ficarem leais apenas a um (Anesbury,
Nguyen, & Bogomolova, 2018).
Ou então, reposicionar os produtos saudáveis na mente dos consumidores (e.g.
“Economizar dinheiro enquanto se é saudável”). Contudo, isso poderá resultar numa
exigência por parte dos consumidores de informações adicionais que suportem essas
declarações, pois isso contrasta a afirmação comum: “saudável igual a caro” (Haws et al.,
2017, p. 992). Alguns espaços de restauração também incentivam os consumidores a realizar
os seus pedidos com antecedência, com o intuito de promover uma alimentação saudável.
Por outro lado, ajuda numa melhor organização do restaurante, pois terá mais tempo e
flexibilidade para preparar os pedidos, garantindo a qualidade do pedido e redução de custos
(VanEpps, Downs, & Loewenstein, 2016).
Figura 1: Batatas Fritas Onduladas Continente emb. 200 gr Fonte: SONAE (2018a)
Figura 2: Leite UHT Magro Continente Equilíbrio emb. 3 x 200 ml Fonte: SONAE (2018b)
18
2. Questões de investigação
O principal objetivo deste trabalho, tendo por base a lacuna existente na literatura, é
fornecer pistas para o desenvolvimento de uma estratégia que promova o consumo de
produtos saudáveis.
De forma a fazer face este objetivo, inicialmente iremos examinar o tipo de produtos
alimentares que predominam nas festas de aniversário realizadas em sala de aula. Nos estudos
anteriores feitos no EUA e na Nova Zelândia (Tabela 1) demonstraram que havia
quantidades substanciais de alimentos e bebidas não saudáveis trazidas de casa para as
celebrações das escolas. Em 2016, a Nova Zelândia tinha taxas similares a Portugal (Rito et
al., 2017), pois 26,2% dos rapazes (5-9 anos) e 33,4% das raparigas (5-9 anos) na Nova
Zelândia tinham excesso de peso (Federation, 2019a). Os EUA apresentavam taxas
ligeiramente superiores a estes dois países, já que 34% dos rapazes (5-10 anos) e 36% das
raparigas (5-10 anos) nos EUA tinham excesso de peso (Federation, 2019b). Dessa forma,
espera-se que se verifique uma situação idêntica no contexto escolar português.
Autores Artigo País Objetivo Conclusões
Gerritsen
et al.
(2016)
Child-care nutrition
environments: results
from a survey of
policy and practice in
New Zealand early
childhood education
services
Nova
Zelândia
• Descrever os
ambientes
nutricionais numa
creche.
• Nas celebrações e eventos
de angariação de fundos, a
comida servida é rica em
açúcar, sal e/ou gorduras
saturadas.
Caparosa
et al.
(2014)
Fundraising,
celebrations and
classroom rewards
are substantial
sources of unhealthy
foods and beverages
on public school
campuses
EUA • Caracterizar e
quantificar a
quantidade e a fonte
de alimentos e
bebidas nas escolas
trazidas de casa
pelos professores,
funcionários da
escola, alunos e pais.
• Havia quantidades
substanciais de alimentos e
bebidas não saudáveis
trazidos de casa para a escola
pelos professores,
funcionários da escola,
alunos e pais, que
funcionavam como
recompensas na sala de aula,
para celebrações e
arrecadação de fundos que
devem ser alvo de
intervenção.
Isoldi et
al. (2012)
Classroom
"Cupcake''
Celebrations:
Observations of
Foods Offered and
EUA • Descrever os tipos
de alimentos e
bebidas oferecidos e
consumidos durante
as celebrações em
• A maioria dos itens
oferecidos eram alimentos
pouco nutritivos e com baixo
teor de nutrientes.
19
Autores Artigo País Objetivo Conclusões
Consumed sala de aula;
• Relatar o consumo
de frutas frescas
fornecidas ao lado de
outros alimentos.
Tabela 1: Estudos anteriores sobre o tipo de alimentos dominantes nas celebrações especiais nas escolas Fonte: Autoria própria
Posteriormente, pretende-se identificar os atributos que são considerados
importantes pelos consumidores (pais e crianças) na altura de escolher um produto para levar
para estas celebrações em detrimento de outro, de forma a compreender que opções mais
saudáveis poderiam substituir os produtos não saudáveis. Embora haja uma lacuna na
literatura referente à escolha de produtos alimentares para estes eventos específicos,
esperemos que os resultados sejam idênticos aos verificados na literatura existente (Tabela
2). Acreditamos assim que o preço, o sabor e a aparência sejam os atributos mais valorizados,
isto é, por norma, os produtos não saudáveis são mais baratos, mais saborosos e mais
apetitosos em relação aos produtos saudáveis chamando mais facilmente a atenção dos
consumidores, sobretudo dos consumidores mais jovens.
Atributos Autores Artigo Conclusões
Sabor vs.
saúde
Motoki et al.
(2018) Tastiness but not
healthfulness captures
automatic visual
attention: Preliminary
evidence from an eye-
tracking study
• A característica hedónica do sabor consegue
capturar a atenção visual automática, visto
que os julgamentos baseados em atributos
hedónicos tendem a ser feitos mais rápida e
automaticamente do que julgamentos
baseados em razão cognitiva.
Spielvogel
et al. (2018)
A treat for the eyes. An
eye-tracking study on
children's attention to
unhealthy and healthy
food cues in media content
• As sugestões de produtos alimentares não
saudáveis e mais saborosos recebem uma
atenção visual maior em relação aos
saudáveis.
Maimaran
& Fishbach
(2014)
If It's Useful and You
Know It, Do You Eat?
Preschoolers Refrain from
Instrumental Food.
• As crianças pequenas deduzem que, se um
determinado alimento é bom para um
objetivo, não poderá ser bom para outro. Isto
é, pensavam que ao ser saudável, não ia ser
tão saboroso.
Preço vs.
saúde
Haws et al.
(2017)
Healthy Diets Make
Empty Wallets: The
Healthy = Expensive
Intuition
• A maioria dos consumidores concorda com
a afirmação “saudável igual a caro”, no
entanto essa relação não pode ser aplicada em
todas as categorias e contextos de produtos.
Savelli et al.
(2017)
Food habits and attitudes
towards food quality
• Uma alta atenção em relação ao preço e à
promoção de vendas. No entanto, os
20
Atributos Autores Artigo Conclusões
among young students consumidores estão bem informados sobre
os produtos alimentares que compram e
prestam muita atenção aos ingredientes,
origem e salubridade dos produtos
alimentares.
• Componentes diferentes na seleção de lojas
de alimentos, a saber: “Poupança” (aspetos
económicos relativamente ao preço e
promoções), “Conveniência” (fácil de chegar,
disponibilidade de estacionamento, horário
de abertura) e “Variedade e qualidade de
alimentos” (disponibilidade de alimentos
frescos de qualidade, disponibilidade de
takeaway, variedade).
Terry et al.
(2017)
Do Not "Let Them Eat
Cake": Correlation of
Food-Consumption
Patterns among Rural
Primary School Children
from Welfare and Non-
Welfare Households
• As famílias que dispõem de menores
rendimentos, tendem a consumir mais
produtos não saudáveis devido à sua
perceção de preço elevado das frutas e
vegetais.
Aparência Latorres et
al. (2016)
Hedonic and Word
Association Techniques
Confirm a Successful
Way of Introducing Fish
into Public School Meals
• As preferências dos alunos mais novos são
feitas consoante a aparência das almôndegas
de peixe e vão sendo cada vez mais abstratas
à medida que envelhecem.
• As almôndegas de peixe mostraram ser um
alimento potencialmente aceite no almoço
escolar.
Tabela 2: Estudos anteriores sobre os atributos valorizados nos produtos alimentares Fonte: Autoria própria
Por último, pretendemos descobrir que técnica de promoção de vendas poderá
influenciar a escolha de produtos saudáveis vs. não saudáveis para estas celebrações por parte
dos pais e das crianças. Contundo, como no ponto anterior, existe uma falha na literatura
relativa a este tema. Se considerarmos os estudos feitos anteriormente sobre as técnicas de
promoção de venda (Tabela 3), podemos concluir que algumas técnicas podem estimular o
consumo por determinados produtos alimentares como, por exemplo, o brinde, a redução
de preço, o produto grátis, o banded pack e amostra grátis. Embora a amostra grátis tenha sido
considerada uma técnica eficaz, não foi possível analisá-la devido a questões logísticas. Desse
modo, esperamos que o brinde, o produto grátis e o banded pack sejam mais eficazes que as
restantes para promover uma alimentação saudável nas crianças.
21
Técnicas de Promoção de Venda
Autores Artigo Conclusões
Amostras
grátis
Nittono &
Watari (2017)
Effects of food sampling on
brain potential responses to
food branding
• A distribuição de amostras gratuitas
é uma ferramenta eficaz na promoção
de vendas, sendo mais eficiente do que
dar somente a informação do produto.
Dado que torna a marca mais familiar,
destacando-a das restantes no
momento de leitura de um folheto.
Mai,
Symmank, &
Seeberg-
Elverfeldt
(2016)
Light and Pale Colors in
Food Packaging: When
Does This Package Cue
Signal Superior
Healthiness or Inferior
Tastiness?
• A degustação dos produtos saudáveis
através da oferta de amostras grátis
poderá mitigar o pensamento que
associa a salubridade com a falta de
sabor nos alimentos.
“X + N grátis"
vs. "X por $ Y"
Drechsler,
Leeflang,
Bijmolt, &
Natter (2017)
Multi-unit price
promotions and their
impact on purchase
decisions and sales
• As promoções feitas a várias
unidades de um determinado produto
(MUPs) parecem ser mais atraentes
para os fabricantes e retalhistas do que
as promoções para uma única unidade
(SUPs), uma vez que têm um impacto
mais forte sobre o volume de vendas.
• Em produtos funcionais, “X por $
Y” é superior a "X + N grátis", no
entanto não se constatou o mesmo
para produtos hedónicos. Além disso,
concluiu-se que a quantidade de
unidades promovidas têm impacto na
eficácia da promoção de vendas.
Redução de
preço e
Produto grátis
Mishra &
Mishra
(2011)
The Influence of Price
Discount Versus Bonus
Pack on the Preference for
Virtue and Vice Foods
• Os consumidores preferem uma
redução de preço para os alimentos
não saudáveis e uma oferta de produto
grátis para os produtos saudáveis.
Brinde e
Redução de
preço
Liang, Yang,
Chen, &
Chung (2017)
The effect of sales
promotions on consumers’
organic food response: An
application of logistic
regression model
• Os resultados demonstraram que os
consumidores de comida orgânica
preferiram as técnicas de redução de
preço e de brinde.
Brindes vs.
Concursos
Drexler &
Souček
(2016)
The influence of sweet
positioning on shelves on
consumer perception
• A promoção de brindes ou concursos
relacionados com a compra de um
determinado produto pode intrigar o
consumidor e incentivá-lo a procurar
informações adicionais.
• Contudo, preferem a oferta de um
brinde à participação num concurso,
22
Técnicas de Promoção de Venda
Autores Artigo Conclusões
uma vez que não acreditam que têm
possibilidades em ganhar, preferindo
uma recompensa garantida.
Brinde Sramova
(2015)
Marketing And Media
Communications Targeted
To Children As
Consumers
• Um brinde é uma técnica
frequentemente utilizada, devido à sua
eficácia em atrair as crianças a comprar
determinado produto, representado
assim um valor acrescentado. Logo,
deve ser algo que as crianças gostem
como, por exemplo, os brinquedos.
McAlister &
Cornwell
(2012)
Collectible Toys as
Marketing Tools:
Understanding Preschool
Children's Responses to
Foods Paired with
Premiums
• Os brinquedos oferecidos como
brinde nos produtos alimentares,
podem ajudar a influenciar
preferências alimentares, sobretudo se
estes forem colecionáveis.
Banded pack Coelho do
Vale et al.
(2008)
Flying under the Radar: Perverse Package Size Effects on Consumption Self-Regulation
• Os consumidores acreditam que
embalagens mais pequenas auxiliam na
regulação de produtos não saudáveis e
as embalagens maiores são tentadoras
e devem ser evitadas. Contudo,
verifica-se o oposto na realidade
Argo & White
(2012)
When Do Consumers Eat
More? The Role of
Appearance Self-Esteem
and Food Packaging Cues
Tabela 3: Estudos anteriores sobre as técnicas de promoção de vendas utilizadas na indústria alimentar Fonte: Autoria própria
Em suma, este trabalho pretende responder às seguintes questões:
• Qual o tipo de produtos dominantes nas festas de aniversário realizadas em sala de
aula?
• Quais são os atributos privilegiados pelas crianças e pelos pais na escolha dos
alimentos a levar para esses eventos?
• Que técnicas de promoção de venda poderão ter um impacto maior na escolha de
produtos saudáveis vs. não saudáveis por parte dos pais e das crianças?
23
3. Metodologia
3.1. Questões éticas com crianças
Neste estudo, salvaguardou-se os direitos das crianças descritos pela UNICEF
(Graham et al., 2013), ou seja, a participação das crianças careceu de uma prévia autorização
do próprio estabelecimento de ensino e dos pais, e da sua livre aceitação. Ao longo deste
estudo, foi sempre garantido o anonimato dos participantes e a confidencialidade dos dados.
3.2. Variáveis
De forma a encontrar uma resposta às perguntas anteriormente formuladas, é
necessário definir primeiro as variáveis que queremos medir e posteriormente identificar
como iremos medi-las (Field, 2013) (Anexo I -Tabela 6).
3.2.1. Variável dependente
Neste estudo, a variável dependente é o “Consumo de produtos alimentares
saudáveis”, uma vez que queremos perceber como poderemos influenciá-lo. Os produtos
saudáveis contêm pouco açúcar, gordura, sal e aditivos artificiais e são ricos em fibra,
portanto são pouco processados e têm um alto teor nutricional (Darrall, 1992). Para a
Direção Geral de Saúde os alimentos que se consome diariamente devem ser provenientes
de origem vegetal (e.g. fruta, vegetais e cereais), pois caracterizam-se por serem alimentos
ricos em fibra, vitaminas, sais minerais e com baixo teor de gordura (Candeias et al., 2005).
Por outro lado, os produtos não saudáveis são conhecidos por conterem gordura, sal,
químicos ou aditivos artificiais e conservantes (Chan, Tse, Tam, & Huang, 2016), de forma a
terem um sabor bastante apreciado pelas crianças (Monteiro et al., 2013; Chan et al., 2016;
Norman et al., 2018; Martin & Issanchou, 2019). Dessa forma, os doces, batatas fritas, fast
food e bebidas açucaradas enquadram-se bem nesta categoria (Borraccino et al., 2016).
Esta variável foi medida em duplicado, ou seja, foi medida quer no questionário dos
pais (“Alimentos consumidos”), quer via questionário das crianças (“Alimentos levados”). A
medição foi feita desta forma com a finalidade de atenuar social desirability bias, este bias é
muito comum nos questionários, uma vez que as pessoas tendem a responder conforme o
que é socialmente aceitável e não de acordo com a sua opinião (Grimm, 2010). No caso dos
pais, foi medida em seis itens através de uma escala de 8 pontos de Likert que demonstra a
frequência do consumo diário infantil de determinados alimentos respondida pelos pais, tal
como foi elaborado por Harrison et al. (2017). No entanto, adaptámos esta escala ao contexto
24
de festas de aniversário em sala de aula consoante o estudo exploratório feito com duas mães
e com dois professores da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação do Porto
(FCNAUP) - Professor Doutor Pedro Moreira e Professora Doutora Patrícia Padrão.
Obtivemos assim um total de 16 itens (Anexo I - Tabela 7), de forma a incluir em igual
número produtos saudáveis e não saudáveis. Nesta escala, 0 representa “Não comeu nem
bebeu”, 6 significa “4 a 6 vezes por semana” e caso não saiba pode escolher a opção 7- “Não
sei”. A medição nas crianças foi feita também de duas formas distintas. Nas crianças mais
novas (entre 4 e 6 anos), através de colagens de imagens de alimentos feitas pelas crianças
num quadro em velcro, adaptado dos estudos de Cornwell et al. (2014) e Harrison et al. (2017).
As crianças mais velhas (7-10 anos) tiveram que selecionar apenas as imagens. Todas as
crianças tinham à sua disposição 8 imagens de produtos alimentares saudáveis e outras 8 de
produtos não saudáveis, sendo semelhante ao estudo de Spielvogel et al. (2018).
3.2.2. Variáveis independentes
As variáveis independentes são:
• os atributos dos alimentos, dos quais destacamos o “Preço”, o “Sabor” e a
“Aparência”;
• o “Interesse dos pais na informação nutricional dos rótulos”;
• e a “Técnica de promoção de venda associada”, das quais evidenciamos o
brinde, a redução de preço, o produto grátis e o banded pack.
Para medir os atributos dos dezasseis alimentos utilizados com a variável dependente,
para os pais recorreu-se uma escala diferencial semântica com dois adjetivos opostos de 7
pontos, que caracterizam cada atributo que se quer estudar. No atributo “Preço”, 1
representa “Muito barato” e 7 “Muito caro” (Haws et al., 2017). No atributo “Sabor”, 1
significa “Pouco saboroso” e 7 “Muito saboroso” (Werle et al., 2019). Além disso, também
se mediu a “Intenção de compra”, na qual 1 significa “Pouco provável” e 7 “Muito provável”
(Newman et al., 2016).
De forma a adaptar a mesma tarefa às crianças com idades compreendidas entre 7 e
10 anos, recorreu-se a uma escala de Likert com emoticons de 4 pontos para perceber a sua
opinião em relação à “Salubridade” e ao “Sabor”, em que 1 representava “Discordo
totalmente” e 4 “Concordo totalmente” (Hota, Cáceres, & Cousin, 2010; Agante, 2018),
adaptando as afirmações segundo as sugestões da psicóloga que avaliou o questionário -
Dra. Mónica Costa - e após os pré-testes realizados com quatro crianças (Anexo I - Tabela
25
8). No caso das crianças mais novas, reduziu-se a escala para 2 pontos extremos, segundo
aconselhamento da psicóloga, pois nestas idades é complicado diferenciar, por exemplo,
entre “Discordo totalmente” e “Discordo” (Anexo I - Tabela 9).
Adicionalmente, mediu-se o atributo “Aparência” e mais uma vez, por
recomendação da psicóloga, e após a realização de pré-testes, adaptou-se a duas escalas
diferenciais semânticas com dois adjetivos opostos de 5 pontos presentes nos estudo de
Schoormans & Robben (1997) e Pires & Agante (2011) para uma única, em que 1 significa
“Pouco apetitoso” e 5 “Muito apetitoso” (Anexo I - Tabela 10).
Seguidamente, para medir a variável “Interesse dos pais na informação nutricional”
presente nos rótulos dos alimentos utilizou-se 7 itens numa escala de Likert de 7 pontos, em
que 1 representa “Discordo totalmente” e 7 “Concordo totalmente”, tal como foi feito no
estudo de Berning et al. (2010), mas adaptado de acordo com o estudo de Gomes, Nogueira,
Ferreira, & Gregório (2017) e ao contexto da dieta das crianças (Anexo I - Tabela 11).
Por fim, para medir a variável “Técnica de promoção de venda associada” usaram-se
imagens de alimentos saudáveis e não saudáveis com algumas técnicas de promoção, de
forma semelhante ao estudo de Arul Mishra & Mishra (2011). As imagens apresentadas são
referentes à subcategoria dos sumos - um alimento regularmente presente nas festas de
aniversário, regra geral sob a forma de uma alternativa não saudável. Para este estudo,
seguindo o parecer profissional dos dois professores da FCNAUP, foi utilizado o “Compal
Summo Laranja” como a opção saudável, uma vez que é feito a partir de fruta espremida.
Como opção menos saudável o produto recomendado foi o “Nestea Iced Tea Limão”, pois
embora haja uma maior preocupação das marcas para reduzir a taxa de açúcares adicionados,
este produto é adoçado com edulcorante. As técnicas utlizadas foram não só a técnica de
redução de preço e de produto grátis, mas também os brindes, muito apreciados pelas
crianças, como acontece no estudo elaborado por McAlister & Cornwell (2012). O brinde
utilizado foi um brinquedo, já que é bastante valorizado pelos mais novos (Sramova, 2015).
Foram utilizados 11 diferentes grupos que variavam entre três e cinco opções, sendo
que tinha sempre a opção de “nenhum deles”, de forma a não pressionar a criança a escolher
uma das opções existentes, caso ela não quisesse nenhuma das alternativas disponíveis
(ICAP, s.d.). Os preços utilizados foram retirados do site do Continente, nos quais 1 litro de
“Nestea Iced Tea Limão” rondava 1,03 € (SONAE, 2019a) e 1 litro de “Compal Summo
Laranja” era cerca de 2,25 € (SONAE, 2019b). No caso das crianças mais novas, dado não
ser adequado usar este tipo de questões com demasiadas opções, por sugestão da psicóloga,
26
questionámos as crianças sobre o que valorizavam mais quando compravam algum sumo no
supermercado entre as seguintes opções: menor preço, maior quantidade, trazer um
brinquedo de oferta, levar mais um produto grátis ou ser mais saudável.
3.3. Amostra
A amostra é uma pequena parte da população que determina as verdades dessa
população (Field, 2013). A amostra utilizada nesta investigação é composta por crianças
portuguesas com idades compreendidas entre os 4 e os 10 anos, ou seja, crianças que
frequentam o jardim-de-infância ou o 1º Ciclo. Devido ao processo de amadurecimento das
crianças ser complexo e, por isso, dividir-se em três fases de socialização do consumidor:
percetual, analítica e reflexiva (John, 1999) é necessário dividir a amostra em duas faixas
etárias: crianças mais novas (4-6 anos), isto é, que frequentem o jardim de infância e o 1º ano;
e crianças mais velhas (7-10 anos), ou seja, que frequentam o 2º, 3º ou 4º ano.
As crianças mais novas enquadram-se na primeira fase - fase percetual -, na qual o
seu conhecimento é determinado por características percetuais e distinções, muitas vezes
baseadas numa única dimensão ou atributo, e representado em termos de detalhes concretos
das suas próprias observações. Desse modo, essas crianças exibem familiaridade com
conceitos do mercado como, por exemplo, marcas ou lojas a retalho, mas raramente
compreendem-nas além do nível da superfície (John, 1999).
Já, as crianças mais velhas encaixam-se na segunda fase - fase analítica -, na qual as
crianças passam de um pensamento percetual para um pensamento mais simbólico, bem
como aumentam significativamente as suas capacidades de processamento de informação.
Isto permite uma compreensão mais sofisticada do mercado, um conhecimento mais
complexo de conceitos como a publicidade e marcas, e uma nova perspetiva que vai além
dos seus próprios sentimentos e motivos (John, 1999).
Este estudo utilizou um método de amostragem por conveniência, uma vez que
contou com a colaboração de escolas públicas e privadas da zona do Grande Porto, Portugal,
de forma a garantir que nesta amostra eram incluídas crianças de famílias de classe social alta
e de classe social baixa. Esta técnica foi complementada com o efeito bola de neve, pois
alguns participantes partilharam o questionário com outros indivíduos, com o intuito de
aumentar a amostra. Nesse sentido foi-lhes solicitado que distribuíssem o questionário
enviado pelas turmas, para posteriormente ser preenchido pelas crianças e pais. Portanto, os
27
dados recolhidos são de natureza primária, visto que consiste numa recolha de dados em
primeira mão para uma pesquisa específica (Hox & Boeije, 2005).
3.4. Técnicas de recolha de dados
No presente estudo, a recolha de dados permite conhecer a quantidade e salubridade
dos alimentos consumidos nas festas de aniversário, assim como determinar qual a melhor
estratégia de promoção de vendas. Dada a natureza do estudo optámos pela utilização de um
questionário feito aos pais e às crianças mais velhas (7-10 anos), e uma atividade de colagens
inserida numa entrevista às crianças mais novas (4-6 anos). A divergência de técnicas usadas
nas duas faixas etárias, tem por base as diferentes fases de desenvolvimento cognitivo e
socialização do consumidor em que os participantes se inserem (John, 1999).
Dessa forma, as entrevistas são a melhor técnica para as crianças mais novas, já que
permitem uma melhor compreensão do pensamento das crianças e se adequam ao seu nível
de literacia. De modo, a facilitar a análise, a codificação e a posterior comparação dos dados,
foram realizadas entrevistas estruturadas. Este tipo de entrevista caracteriza-se por ter um
conjunto de questões predefinido, sendo as respostas simultaneamente anotadas pelo
investigador de acordo com um sistema de codificação pré-estabelecido (Aires, 2015).
Para a segunda faixa etária é possível recorrer a um questionário para perceber as
opiniões desta faixa etária. Os questionários são frequentemente usados na recolha de dados,
visto que permitem produzir estatísticas sobre a população-alvo. O processo baseia-se na
inferência de características da população-alvo através das respostas dadas pelos indivíduos
que compõem a amostra (Fowler Jr, 2013).
3.5. Procedimento
Inicialmente, foram enviadas cerca de 425 cartas de autorização aos pais, para
permitirem a participação dos seus filhos neste estudo, assim como um questionário
direcionado aos pais. Estes documentos foram distribuídos em quatro escolas privadas,
quatro centros de estudo, uma escola de futebol e duas escolas de dança localizadas na cidade
de Vila Nova de Gaia, bem como por algumas pessoas da rede de conhecimento da
investigadora. Embora se tenha obtido a autorização do Ministério da Educação (Anexo VI),
os agrupamentos de escolas contactados não demonstraram disponibilidade para participar
no estudo.
Posteriormente foram distribuídos questionários às crianças mais velhas e realizadas
entrevistas às crianças mais novas, cujos pais autorizaram a sua participação e que tiveram
28
vontade de participar. Caso os pais tivessem mais do que uma criança, respondia a criança
mais velha, por ter um processamento e conhecimento da informação mais complexo (John,
1999). De modo a evitar o enviesamento dos resultados, criaram-se 4 versões dos
questionários feitos aos pais e às crianças com recurso às funções de aleatoriedade do Excel.
Os dados recolhidos entre os dias 27 de fevereiro e 29 de abril de 2019, perfizeram
um total de 173 questionários considerados válidos tanto por parte dos pais como das suas
respetivas crianças para a composição da amostra, o que se traduz numa taxa de resposta de
aproximadamente 40%. Uma vez que a amostra era insuficiente, foi feita uma tentativa para
aumentar a amostra do estudo, através da disponibilização e partilha de questionários online
em grupos destinados a encarregados de educação e professores entre os dias 7 de abril e 29
de abril de 2019. Isto permitiu obter mais 55 questionários, o que totaliza 228 questionários
válidos. Posteriormente os dados foram inseridos no Software IBM SPSS Statistcs versão 25,
com a finalidade de calcular e analisar os resultados obtidos.
3.5.1. Questionário aos pais
O questionário dos pais foi distribuído juntamente com a carta de autorização, com
a finalidade de os pais preencherem o seu questionário e autorizarem os filhos a participar
no estudo que iria ser realizado na escola que frequentam (Anexo II e III), assim garantimos
a obtenção de duas perspetivas sobre a comida servida nas festas de aniversário efetuadas
nas escolas. De forma introdutória, incluiu-se uma breve informação sobre a investigação,
bem como a garantia da confidencialidade dos dados, que foi assegurada através da entrega
dos dois documentos em folhas separadas (Agante, 2009).
O questionário dos pais continha uma primeira parte composta por questões de
natureza demográfica da criança, isto é, género, idade e ano de escolaridade. De seguida, os
pais tinham que selecionar o seu nível de escolaridade de entre os cincos níveis que compõem
o Sistema Educativo Português (Comission, 2019), caso não tivessem qualquer nível de
estudo teriam que selecionar a opção “Sem nível de escolaridade”.
O terceiro bloco engloba um conjunto de perguntas para perceber a frequência do
consumo diário infantil de oito produtos alimentares não saudáveis, seguidos por outros oito
saudáveis. Solicitou-se ainda a opinião dos pais sobre as duas características evidenciadas
neste estudo (“Preço” e “Sabor”), assim como a sua “Intenção de compra” em relação aos
mesmos produtos acima mencionados. Posteriormente, pretendeu-se perceber a opinião dos
pais em relação a algumas afirmações sobre o “Interesse dos pais na informação nutricional”
presente nos rótulos dos alimentos que disponibilizam aos seus filhos.
29
Por fim, pediu-se ao familiar que está a preencher o questionário que se imagine num
supermercado a escolher entre dois produtos numa situação de compra de uma bebida para
a festa do seu educando - um sumo natural de fruta e um refrigerante -, que podem estar
sujeitos a algumas promoções de vendas.
3.5.2. Entrevista e Colagens com as crianças mais novas (4-6 anos)
A entrevista às crianças mais novas (Anexo IV) foi realizada na escola ou jardim-de-
infância, onde cada criança estudava, após a autorização dos pais e/ou encarregado de
educação.
Numa primeira fase convidou-se a criança a colar num quadro em velcro imagens de
alimentos que costumava levar para partilhar com os amigos, quando fazia anos.
Posteriormente, solicitava-se a sua opinião relativamente à “Salubridade”, “Sabor” e
“Aparência” dos mesmos dezasseis alimentos que se fez referência no questionário dos pais.
Por último, pediu-se à criança para dizer o que valorizava quando comprava um sumo no
supermercado.
3.5.3. Questionário às crianças mais velhas (7- 10 anos)
O questionário das crianças mais velhas (Anexo V) foi distribuído na escola, onde
cada criança estudava, após a autorização dos pais e/ou encarregado de educação.
Este questionário continha uma parte inicial para selecionar os produtos que a criança
costuma levar para a escola para partilhar com os colegas, quando pretende celebrar o seu
aniversário em sala de aula. De seguida, pedia-se para dizer a sua opinião relativamente à
“Salubridade”, “Sabor” e “Aparência” dos mesmos dezasseis alimentos que se fez referência
anteriormente. A última pergunta foi igual à feita no questionário dos pais, isto é, convida-se
a criança a imaginar que está num supermercado e tem de escolher uma opção para cada
cenário.
3.5.4. Questionários aos pais e às crianças via online
Este questionário foi criado através da aplicação Google Forms. Contudo, nesta versão
online era necessário que os encarregados de educação quando preenchessem, estivessem
junto das crianças, uma vez que havia uma parte destinada a cada um.
De modo a garantir que este meio de recolha de dados era análogo ao anterior e que
conduzia a resultados similares, verificou-se primeiramente se existiam disparidades entre os
resultados nas duas subamostras (recolha presencial vs. recolha online), executando uma
comparação de médias através do teste t-Student para amostras independentes e do teste
30
Qui-quadrado (Anexo VII - Tabelas 13 a 23). Esta análise revelou serem diferentes os
resultados obtidos consoante o tipo de recolha de dados utilizada. Dadas as disparidades
assinaladas, na análise de resultados, fizemos três análises com base nos diferentes métodos
de recolha - total, presencial e online -, na qual apenas reportamos as discrepâncias
evidenciadas. Estas podem ter ocorrido, porque nos dados recolhidos via online, a
investigadora não teve controlo na garantia de que as respostas e opiniões das crianças eram
isoladas das respostas dos seus pais, isto é, que cada indivíduo respondeu somente à parte do
questionário online que lhe era destinada.
3.6. Metodologia a usar
A pesquisa é de carácter misto, isto é, abordagens quantitativa e qualitativa. As duas
metodologias não têm o mesmo campo de ação. A primeira é considerada confirmatória e
dedutiva, sendo evidenciado o resultado. Por conseguinte, é mais objetiva, exata e fiel,
pressupondo o controlo completo das variáveis e das suas interações. Enquanto que a
segunda é exploratória e indutiva, sendo enfatizado o processo e o contexto. Dessa forma é
mais maleável e adaptável e tem como foco o significado e a interpretação. Embora esta
combinação seja mais complexa e morosa, também é mais consistente e está menos sujeita a
enviesamentos, o que aumenta a confiança nas relações evidenciadas (Bardin, 2013; Aires,
2015).
Segundo Greig, Taylor, & MacKay (2012), as crianças são bastante particulares, sendo
mais apropriado e vantajoso adotar uma metodologia qualitativa, principalmente com as
crianças mais novas, que tem uma maneira diferente de expressar as suas ideias em relação
aos adultos. Piaget vai mais além, ao formular a Teoria de Piaget de desenvolvimento cognitivo.
As crianças estudadas enquadram-se na segunda e terceira fase, isto, fase pré-operacional (2-
7anos) e operacional concreta (7-11anos). Na fase pré-operacional, as crianças desenvolvem
um pensamento simbólico, no entanto continuam muito focadas em aspetos percetuais
prontamente observáveis do seu ambiente, por isso têm tendência a focar-se numa única
dimensão. Em contrapartida, as crianças na fase operacional concreta não aceitam a perceção
como uma realidade, contudo pensam sobre os estímulos do seu ambiente e conseguem
abstratamente relacionar várias dimensões do estímulo (John, 1999).
31
3.6.1. Pré-teste
Para fazer face à lacuna existente na literatura, fez-se um estudo exploratório com
duas mães para perceber que alimentos eram mais consumidos nessas festas a fim de incluí-
los posteriormente nos questionários. Uma das mães inclusive tinha uma empresa de
preparação de festas de crianças o que permitiu ver o que era mais solicitado por outras mães.
Além disso, pediu-se a opinião profissional de dois professores da FCNAUP, que sugeriram
algumas opções mais saudáveis para serem incluídas nestas celebrações. De seguida, para
garantir a fiabilidade dos questionários pediu-se a apreciação de uma psicóloga e fez-se um
pré-teste com quatro crianças com 7 e 10 anos de idade, de forma a perceber também se as
crianças entendiam todas as questões efetuadas.
3.6.2. Escalas
A confiabilidade consiste na presença de variáveis consistentes naquilo se pretende
medir. Esta consistência é medida através do alfa de Cronbach, que varia entre 0 e 1. Se este
coeficiente estiver próximo de 0 significa que os itens são totalmente independentes um do
outro, por outro lado, quando apresenta valores próximos de 1, traduz-se em covariâncias
elevadas (Hair, Black, & Babin, 2010).
De forma a garantir a consistência interna dos itens das escalas adaptadas realizou-se
uma Análise de Confiabilidade. Como se pode observar na (Anexo I - Tabela 12), todas as
escalas apresentam valores acima do valor mínimo aceitável - 0,7 (Hair et al., 2010) -, com
exceção da variável “Salubridade (Crianças mais velhas)” e das variáveis “Alimentos levados”,
“Salubridade (Crianças mais novas)” e “Sabor (Crianças mais velhas)” pelo método de
recolha de dados online. O alfa de Cronbach da variável “Alimentos levados” apresenta valores
negativos pelo método de recolha online, dado que apenas metade dos alimentos estudados
foram mencionados pelas mesmas.
3.7. Utilidade e validade do estudo proposto
Com a realização deste estudo pretende-se obter um mix de gestão comercial e
promoção de vendas capaz de influenciar a escolha de produtos saudáveis vs. não saudáveis
por parte dos pais e das escolas, incutindo nas crianças uma alimentação mais saudável. Dado
que os resultados obtidos não permitirão somente perceber o consumo alimentar das
crianças nas festas de aniversário realizadas em contexto escolar, mas também os atributos
dos alimentos que mais gostam. Desse modo, será possível compreender melhor que técnicas
de promoção de vendas poderão ter mais impacto nas preferências alimentares das crianças.
32
4. Análise e discussão de Resultados
4.1. Caracterização da Amostra
A amostra do estudo é constituída por 228 crianças e respetivos pais, sendo que 173
crianças participaram no estudo através de questionários via presencial e 55 via online. Este
número ficou muito aquém do mínimo recomendado, visto que Hair et al. (2010) sugerem
que o número de observações seja, pelo menos, cinco vezes o número das variáveis. Nesse
sentido, o estudo como tem 167 variáveis, das quais 79 questões foram respondidas pelas
crianças e 88 foram respondidas pelos respetivos pais, necessitava de ter no mínimo 835
respostas válidas, o que não ocorreu.
Para melhor caracterizar a amostra, em alguns locais de recolha de dados foi
necessário questionar os pais sobre o tipo de estabelecimento de ensino que a sua criança
frequentava - público e privado - essa distinção é visível na Tabela 4 abaixo. Em relação ao
género, está distribuído de forma homogénea, pois 49,6% das crianças são do sexo masculino
e os demais 50,4% são do sexo feminino.
Quanto à idade, verificamos que 45,2% das crianças pertencem à faixa etária mais
novas e os restantes 54,8% representam as crianças mais velhas. A média de idades é de
aproximadamente 7 anos. No entanto os 8 anos predominam nesta amostra, representado
cerca de 25% do número total de crianças que participaram no estudo (Gráfico 1).
Recolha total Recolha presencial Recolha online
Crianças
mais novas
Crianças mais
velhas Total
Crianças mais novas
Crianças mais
velhas Total
Crianças mais novas
Crianças mais
velhas Total
Escola Pública
Masculino 25 51 164 13 39 121 12 12 43
Feminino 26 62 71,93% 15 54 69,94% 11 8 78,18%
Escola Privada
Masculino 31 6 64 28 3 52 3 3 12
Feminino 21 6 28,07% 17 4 30,06% 4 2 21,82%
Total 103 125
228 73 100
173 30 25
55 45,18% 54,82% 42,20% 57,80% 54,55% 45,45%
Tabela 4: Composição da amostra Fonte: Autoria própria
33
Gráfico 1: Composição da amostra (Idade) Fonte: Autoria própria
4.2. Testes de hipóteses
Neste estudo vai ser feita a confrontação entre o teste t-Student para duas amostras
independentes e o teste Qui-quadrado, tratando-se assim de um teste paramétricos e um teste
não paramétrico, respetivamente. O primeiro é usado para testar se as médias de duas
populações são ou não significativamente diferentes, contudo exige requisitos mais exigentes,
nomeadamente a aleatoriedade das amostra, bem como a normalidade da distribuição e a
homogeneidade das variâncias das variáveis dependentes (Marôco, 2014).
É de notar que para a realização do teste t-Student para a variáveis “Escolaridade do
Pai” e “Escolaridade da Mãe”, criou-se uma única variável dummy - “Escolaridade dos pais”
-, em que se atribui 1, quando pelo menos um dos pais tinha o Ensino Superior e 0 aos
restantes, condição normalmente utilizada noutros estudos com crianças (Agante, 2009).
Esta variável e a variável “Tipo de escola que frequenta” representam um proxy da classe
social/rendimento da família.
Antes de iniciarmos os testes, foi fundamental perceber se se verifica normalidade
nas distribuições das duas amostras através do teste de Kolmogorov-Smirnov, bem como a
homogeneidade das variâncias por via do teste de Levene. Além disso, é importante realçar
que a rejeição ou não da hipótese nula de homogeneidade de variâncias teve por base os p-
values dos testes de Levene baseados na mediana, dado que na maioria dos casos, a variável
dependente não seguia a distribuição normal em, pelo menos um dos grupos em estudo
(Marôco, 2014). Para a recolha de dados feita online, utilizamos o teste de Shapiro-Wilk, uma
vez que é apropriado para amostras com menos de 50 observações (Marôco, 2014), por
exemplo na variável “Faixa etária”, a amostra constituída por crianças mais novas tem 30
41
32
9
2417
7
2214
8
3428
6
56
46
10
35
25
1016
115
0
10
20
30
40
50
60
Total Presencial Online
N-º
de
cria
nça
s
Idade ( em anos)
Idade
4 5 6 7 8 9 10
34
observações e amostra composta por crianças mais velhas tem 25 observações.
Em virtude da violação de pelo menos um dos pressupostos importantes para aplicar
os testes paramétricos, mais especificamente o teste t-Student para duas amostras
independentes, é necessário aplicar um teste correspondente não paramétrico - o teste Qui-
quadrado. Contudo, os requisitos para a realização destes testes são menos exigentes e, por
isso, tratam-se de testes menos potentes do que os testes paramétricos, isto é, apresentam
maior probabilidade de cometer o erro tipo I. O teste do Qui-quadrado (²) permite assim
“testar se duas ou mais populações (ou grupos) independentes diferem relativamente a uma
determinada característica, isto é, se a frequência com que os elementos da amostra se
repartem pelas classes de uma variável qualitativa é ou não aleatória” (Marôco, 2014, p. 99),
logo é aconselhado na presença de variáveis qualitativas. Este teste para ser aplicado e os seus
resultados serem interpretados de forma rigorosa, têm que se verificar as seguintes
condições: (i) N> 20; (ii) todos os Eij sejam superiores a 1 e (iii) que pelo menos 80% dos
Eij sejam superiores ou iguais a 5. No entanto, quando a última condição não foi verificada,
ao invés de utilizar-se o estimador pelo método dos mínimos quadrados (Pearson Chi-Square)
realizou-se o teste com o likelihood ratio ou, por outras palavras, o estimador de máxima
verosimilhança. Este teste é recomendado para amostras pequenas, uma vez que permite
estimar os parâmetros escolhendo os que tornam os dados mais prováveis de terem
acontecido, maximizando dessa forma a verossimilhança desses valores (Field, 2013; Marôco,
2014). Com o intuito de assegurar que não rejeitamos a hipótese nula incorretamente e
garantimos, por isso, uma análise mais completa, ponderada e precisa, confrontamos os p-
values de ambos os testes.
4.2.1. Alimentos
Hipótese: espera-se que haja quantidades consideráveis de alimentos e bebidas não
saudáveis trazidas de casa para as celebrações nas escolas portuguesas.
No sentido de perceber quais os tipos de alimentos dominantes nas festas de
aniversário realizadas em sala de aula, analisámos as declarações das crianças relativamente
aos alimentos levados para festejar os seus aniversários, bem como a frequência do consumo
dos 16 alimentos estudados na perspetiva dos pais e/ou encarregados de educação.
4.2.1.1. Alimentos levados para a escola - respostas das crianças
Nas respostas dadas nos questionários distribuídos em papel e nas entrevistas com
35
colagens realizadas (Anexo VIII - Gráficos 2 e 3), concluímos que os alimentos não saudáveis
dominam. Os alimentos mais levados passam pelo bolo de aniversário, refrigerantes (por
exemplo, Ice Tea e Coca Cola como expresso pela maioria das crianças), seguidos dos sumos
naturais de fruta, nomeadamente, sumos feitos em casa, o Compal ou o Bongo. Por outro
lado, os menos levados são os snacks de vegetais, fruta desidratada, gressinos e palitos de
vegetais. Estes alimentos foram também apontados pelas crianças como desconhecidos, pois
a demonstração das imagens dos alimentos (Anexo IV e V), careceu quase sempre de uma
explicação por parte da autora.
Em contrapartida, nos dados recolhidos via online (Anexo VIII - Gráfico 4), as
crianças privilegiaram o bolo nas suas respostas e os restantes alimentos supostamente são
levados por poucas crianças ou nenhumas. Para além dos 16 alimentos enumerados, houve
crianças que mencionaram que levavam outros alimentos como, por exemplo, queques,
iogurtes e leite. Verificamos ainda que das 228 crianças, 47 crianças levaram apenas bolo para
escola e 15 disseram que não levavam nada quer por a escola proibir, quer por estas crianças
fazerem anos fora do período escolar (Anexo VIII - Tabela 24).
4.2.1.1.1. Testes de hipóteses às amostras das variáveis “Faixa
etária”, “Género”, “Tipo de escola que frequenta”,
“Escolaridade dos pais”
Importa agora perceber se a “Faixa etária”, o “Género”, o “Tipo de escola que
frequenta” e a “Escolaridade dos pais” se interfere nos resultados apresentados.
No que concerne a “Faixa etária” (Anexo VIII - Tabela 25), na recolha de dados via
presencial, para o bolo de aniversário, miniaturas/croissants, mousse de chocolate, gelatina
com fruta, gressinos, palitos de vegetais snacks de vegetais e fruta desidratada, rejeita-se Ho
para os dois testes, ou seja, o facto de levar ou não estes alimentos não é independente da
faixa etária para uma probabilidade de erro de 5%. Os alimentos mencionados são mais
frequentemente levados pelas crianças mais novas. Já, na recolha dos dados via online, rejeita-
se a hipótese do facto de levar ou não determinados alimentos ser idêntico nas duas faixas
etárias, apenas para o bolo de aniversário e a água, sendo o primeiro levado mais
frequentemente pelas crianças mais velhas e o segundo pelas crianças mais novas.
De acordo com a Tabela 26 (Anexo VIII) respeitante à variável “Género”, na recolha
de dados via presencial, rejeita-se Ho para os dois testes nos palitos de vegetais, isto é, o facto
de levar ou não este alimento não é idêntico nas duas amostras, já que são mais
frequentemente levados por rapazes.
36
Relativamente à variável “Tipo de escola que frequenta” (Anexo VIII - Tabela 27), na
recolha de dados via presencial, rejeita-se a hipótese de o facto de levar ou não bolo de
aniversário, rissóis fritos, miniaturas/croissants, mousse de chocolate, gelatina com fruta,
gressinos ou palitos de vegetais ser idêntico nas duas amostras da variável “Tipo de escola
que frequenta”. Apenas o teste de Qui-quadrado rejeita essa hipótese para os snacks de
vegetais e fruta desidratada e essa hipótese ainda é rejeitada para os pães com queijo e/ou
fiambre se tivermos em consideração todos os dados recolhidos. Contudo, se analisarmos
mais pormenorizadamente, percebemos que estes alimentos são mais frequentemente
levados pelas crianças que frequentam as escolas privadas. Na recolha online é somente
rejeitada a hipótese para a água se utilizarmos o teste t-Student, que é mais frequentemente
levada pelas crianças que frequentam as escolas públicas.
Ambos os testes indicam para não rejeitar a hipótese de levar ou não um determinado
alimento não variar conforme o nível de “Escolaridade dos pais” (Anexo VIII - Tabela 28).
Contudo, o teste Qui-quadrado rejeita essa hipótese para o bolo de aniversário se tivermos
em consideração os dados recolhidos via online, bem como os refrigerantes e os sumos
naturais de fruta, tendo por base os dados totais e os recolhidos via presencial,
respetivamente. Isto acontece, porque os refrigerantes são mais frequentemente levados pelas
crianças, cujos pais têm formação superior. Todavia, para os outros dois verifica-se o oposto.
4.2.1.2. Alimentos consumidos na escola - respostas dos pais
Nas respostas dadas pelos pais em relação à frequência dos alimentos sob estudo nas
festas de aniversário realizadas em sala de aula (Anexo IX - Gráficos 5 e 6; Tabelas 29 e 30),
concluímos que os alimentos não saudáveis dominam. No entanto, os alimentos mais
consumidos são a água, bolo de aniversário, pães com queijo e/ou fiambre. Em
contrapartida, os alimentos menos consumidos foram a fruta desidratada, snacks de vegetais
e gressinos, tal como aconteceu nas respostas dadas pelas crianças sobre os alimentos
levados.
Por outro lado, nos dados recolhidos via online (Anexo IX - Gráfico 7; Tabela 31), as
crianças privilegiaram ainda as pipocas nas suas respostas e apontaram como menos
consumidos a fruta desidratada, mousse de chocolate e os palitos de vegetais. É importante
ainda evidenciar que cerca de 13% dos inquiridos via presencial e cerca de 6% dos inquiridos
via online assinalaram que não tinham conhecimento se os seus filhos tinham consumido ou
não esses alimentos nas festas de aniversário realizadas em sala de aula.
37
4.2.1.2.1. Testes de hipóteses às amostras das variáveis “Faixa
etária”, “Género”, “Tipo de escola que frequenta”,
“Escolaridade dos pais”
Também fizemos uma análise idêntica à que foi feita para os alimentos levados, ou
seja, quisemos perceber se a “Faixa etária”, o “Género”, o “Tipo de escola que frequenta” e
a “Escolaridade dos pais” se interfere nos resultados apresentados. Em relação à variável
“Faixa etária” (Anexo IX - Tabela 32), na recolha de dados via online, rejeita-se Ho para o
teste t-Student para amostras independentes nas gomas e nos refrigerantes, isto é, a
frequência do consumo destes alimentos pode variar segundo a “Faixa etária”, sendo mais
frequentemente consumidos pelas crianças mais velhas. Segundo a Tabela 33 (Anexo IX)
referente à variável “Género”, não há evidências estatísticas para se rejeitar Ho nos dois testes
realizados, logo a frequência do consumo não varia consoante o “Género”.
Ao analisarmos as amostras da variável “Tipo de escola que frequenta” (Anexo IX -
Tabela 34), rejeita-se Ho nos refrigerantes nos dois testes para os dados recolhidos via
presencial e somente no teste Qui-quadrado nas batatas fritas, gomas e snacks de vegetais.
Além disso, a hipótese nula é também rejeitada nos rissóis fritos para o teste t-Student e nos
refrigerantes e palitos de vegetais para o teste Qui-quadrado. Estes alimentos são mais
frequentemente consumidos pelas crianças que frequentam escolas públicas, exceto os
palitos que vegetais, em que se verifica o contrário e, nos snacks de vegetais, não se constatam
diferenças significativas entre as duas amostras, em termos relativos.
Relativamente à variável “Escolaridade dos pais” (Anexo IX - Tabela 35), rejeita-se
Ho apenas no teste t-Student nas gomas, snacks de vegetais, fruta desidratada para os dados
recolhidos via presencial, também nos pães com queijo e/ou queijo para os dados recolhidos
via online. Além disso, rejeita-se o teste Qui-quadrado na mousse de chocolate, refrigerantes,
para os dados recolhidos via presencial, bem como nas gomas, gelatina com fruta e sumos
naturais de fruta segundo o likelihood ratio. Todos estes alimentos mencionados são menos
consumidos por crianças cujos pais têm habilitações superiores.
4.2.2. Atributos
Hipótese: espera-se que os produtos não saudáveis sejam considerados mais baratos, mais
saborosos e mais apelativos em relação aos produtos saudáveis, sendo maior a sua intenção
de compra.
Com o intuito de entender que atributos são mais valorizados no momento da
compra, refletimos sobre as opiniões das crianças em relação à “Aparência” e ao “Sabor” dos
38
16 alimentos estudados e as opiniões dos pais e/ou encarregados de educação sobre o
“Sabor”, “Preço” e “Intenção de compra” dos mesmos alimentos.
4.2.2.1. Aparência - respostas das crianças
Nas respostas dadas pelas crianças relativamente à “Aparência” dos alimentos sob
estudo (Anexo X - Gráficos 8 a 10; Tabelas 36 a 38), verificamos que os alimentos não
saudáveis obtiveram classificações mais altas, dos quais destacam-se o bolo de aniversário e
batatas fritas. Os alimentos como os sumos naturais de fruta, água e gelatina com fruta
ocupam lugares cimeiros nesta classificação, contudo a fruta desidratada, os palitos de
vegetais e os gressinos foram considerados os menos apetitosos. Houve ainda algumas
crianças que no momento da entrevista, ao ver a imagem da fruta desidratada (Anexo IV),
adjetivaram-na como “estragada, só tem cascas”.
4.2.2.1.1. Testes de hipóteses às amostras das variáveis “Faixa
etária”, “Género”, “Tipo de escola que frequenta”,
“Escolaridade dos pais”
No que diz respeito à “Faixa etária” (Anexo X - Tabela 39), rejeita-se Ho para os dois
testes nos refrigerantes para os dados recolhidos via presencial, também se rejeita apenas
para o teste Qui-quadrado nos rissóis fritos, miniaturas/croissants, mousse de chocolate,
gomas, pipocas, gelatina com fruta, gressinos, palitos de vegetais, snacks de vegetais e sumos
naturais de fruta para os dados recolhidos via total e presencial. Além disso, é rejeitada apenas
no teste t-Student para as miniaturas/croissants e pães com queijo e/ou fiambre nos dados via
online e para a água nos dados recolhidos via presencial. Estes alimentos foram considerados
mais apetitosos pelas crianças mais novas, com a exceção da água.
De acordo com a Tabela 40 (Anexo X) alusiva à variável “Género”, rejeita-se Ho
apenas para o teste t-Student nas batatas fritas e fruta desidratada para os dados recolhidos
via presencial, sendo o primeiro avaliado como mais apetitoso pelas meninas e o segundo
pelos meninos.
Relativamente à variável “Tipo de escola que frequenta” (Anexo X - Tabela 41),
rejeita-se Ho para os dois testes nos refrigerantes, gressinos, palitos de vegetais e fruta
desidratada para os dados recolhidos via presencial. Rejeita-se ainda a hipótese nula apenas
para o teste Qui-quadrado nos rissóis fritos segundo os dados totais e nas miniaturas, tendo
por base os dados recolhidos via presencial. Além disso, rejeita-se para o teste t-Student nos
palitos de vegetais para os dados recolhidos via online e para a água nos dados recolhidos via
39
presencial. Todos estes alimentos foram considerados mais apetitosos pelas crianças que
frequentam as escolas privadas.
No que concerne a variável “Escolaridade dos pais” (Anexo X - Tabela 42), rejeita-
se Ho para ambos os testes nos pães com queijo e/ou fiambre, tendo por base todos os
dados recolhidos, assim como na fruta desidratada e água para os dados recolhidos via
presencial. Adicionalmente, rejeita-se a hipótese das duas amostras serem significativamente
idênticas para o teste Qui-quadrado no bolo de aniversário, mousse de chocolate nos dados
recolhidos via presencial. Já, no teste t-Student, rejeita-se a hipótese na fruta desidratada e na
água para os todos os dados. Isto acontece, porque a mousse de chocolate e os gressinos
foram considerados mais apetitosos pelas crianças cujos pais têm o Ensino Superior e os
restantes pelas crianças, cujos pais têm níveis de escolaridade inferiores.
4.2.2.2. Sabor
4.2.2.2.1. Sabor - respostas das crianças
Já, em relação ao “Sabor”, os dois tipos de alimentos estão equilibrados, as crianças
mais novas deram um maior destaque aos mesmos alimentos dados na “Aparência”, ou seja,
bolo de aniversário, batatas fritas, gelatina com fruta e sumos naturais de fruta (Anexo XI -
Gráficos 11 e 13; Tabelas 43 e 44). No entanto, a fruta desidratada, os snacks de vegetais e a
mousse de chocolate foram considerados os menos saborosos. Por outro lado, as crianças
mais velhas apontaram como dos mais saborosos os pães com queijo e/ou fiambre em vez
da gelatina com fruta e como dos menos saborosos os palitos de vegetais no lugar da mousse
de chocolate (Anexo XI - Gráficos 12 e 14; Tabelas 43 e 44).
O que difere nos dados recolhidos online é as crianças mais novas considerarem as
pipocas como pouco saborosas e as crianças mais velhas avaliarem a fruta desidratada como
a mais saborosa e os refrigerantes e os rissóis como pouco saborosos (Anexo XI - Gráficos
15 e 16; Tabela 45).
Se calcularmos o coeficiente de correlação de Spearman para as variáveis
“Aparência” e “Sabor”, isso permite-nos obter uma medida de associação não paramétrica
entre as duas variáveis ordinais (Marôco, 2014). Ao examinarmos a Tabela 85 (Anexo XVI),
percebemos que a “Aparência” e o “Sabor” demontram ter uma correlação significativa
positiva, ou seja, quanto melhor for a aparência do alimento, maior será a expectativa por
parte das crianças de que este seja saboroso. Estas correlações como apresentam valores
entre 0,25 e 0,75, podemos caracterizá-las como sendo correlações moderadas a fortes
40
(Marôco, 2014).
4.2.2.2.1.1. Testes de hipóteses às amostras das variáveis
“Faixa etária”, “Género”, “Tipo de escola que
frequenta”, “Escolaridade dos pais”
De acordo com a Tabela 46 (Anexo XI) referente ao “Género”, não se rejeita Ho nos
dois testes, logo o facto da criança pertencer ao género masculino ou feminino, não tem
influência na opinião das crianças em relação ao “Sabor”.
No que concerne a variável “Tipo de escola que frequenta” (Anexo XI - Tabela 47),
rejeita-se Ho nas crianças mais novas para o teste t-Student no bolo de aniversário nos dados
recolhidos via online e na mousse de chocolate via presencial. Além disso, rejeita-se nos dois
testes para os rissóis fritos e palitos de vegetais nos dados recolhidos via presencial, nos
refrigerantes para os dados via online e nas pipocas e gressinos, tendo por base todos os dados
recolhidos. A hipótese nula é rejeitada para as gomas no teste Qui-quadrado. O bolo de
aniversário e os gressinos apresentam níveis mais elevados de sabor pelas crianças que
frequentam o Ensino Privado e os restantes pelo Ensino Público. Já, nas crianças mais velhas,
rejeita-se Ho nos dois testes para as miniaturas nos dados via online. No entanto, se tivermos
em consideração todos os dados, rejeitamos Ho no teste Qui-quadrado para as batatas fritas
e gomas, assim como no teste t-Student nos rissóis fritos, sendo estes alimentos considerados
mais saborosos pelas crianças que frequentam uma escola pública.
No que toca a variável “Escolaridade dos pais” (Anexo XI - Tabela 48), rejeita-se Ho
nas crianças mais novas para os dois testes na mousse de chocolate para os dados totais e os
snacks de vegetais para os dados recolhidos via presencial. Apenas no teste Qui-quadrado
nos gressinos nos dados obtidos presencialmente e nos palitos de vegetais para o conjunto
total de dados obtidos. Também para o teste t-Student nos refrigerantes, pães com queijo
e/ou fiambre e gressinos nos dados via online. Os gressinos, palitos de vegetais e snacks de
vegetais são considerados mais saborosos pelas crianças cujos pais têm qualificações
superiores e os restantes pelos filhos dos pais que têm níveis de escolaridade igual ou inferior
ao Ensino Secundário. Contudo, nas crianças mais velhas, segundo o teste Qui-quadrado,
rejeita-se Ho nos rissóis fritos e nos refrigerantes para os dados totais e online, respetivamente.
Estes alimentos referidos são considerados mais saborosos pelas crianças cujos pais não têm
formação superior. Em contraste, rejeita-se a hipótese nula no teste Qui-quadrado nos
gressinos para os dados obtidos via presencial, pois são considerados mais saborosos pelas
crianças cujos pais têm o Ensino Superior.
41
4.2.2.2.2. Sabor - respostas dos pais
Ao contrário das crianças, os pais consideram como mais saborosos os sumos
naturais de fruta, mousse de chocolate, água, bolo de aniversário e gelatina com fruta (Anexo
XI - Gráficos 17 e 18; Tabelas 49 e 50). Contudo, os pais que responderam via online,
classificaram também como mais saborosos as pipocas e miniaturas/croissants. Em
contrapartida, na sua opinião, os gressinos, rissóis fritos, refrigerantes e gomas são
considerados os menos saborosos (Anexo XI - Gráfico 19; Tabela 51).
4.2.2.2.2.1. Testes de hipóteses às amostras das variáveis
“Faixa etária”, “Género”, “Tipo de escola que
frequenta”, “Escolaridade dos pais”
Embora no caso das crianças não tenha sentido fazer uma análise à variável “Faixa
etária”, uma vez que cada classe etária deu as suas respostas segundo escalas diferentes, é
importante perceber se a faixa etária das crianças interfere na opinião dos pais das mesmas
em relação ao sabor dos alimentos. Segundo a Tabela 52 (Anexo XI), rejeita-se Ho nos dois
testes nas gomas tendo por base todo o conjunto de dados, também se rejeita para os pães
com queijo e/ou fiambre no teste t-Student e para os refrigerantes no teste Qui-quadrado,
tendo por base os dados recolhidos via presencial e online, respetivamente. Estes alimentos
são avaliados como sendo mais saborosos pelos pais das crianças mais velhas.
Na variável “Género” (Anexo XI - Tabela 53), rejeita-se Ho no teste t-Student nos
gressinos para os dados obtidos via presencial, pois este alimento é considerado como mais
saboroso pelos pais das crianças de género feminino.
No que diz respeito à variável “Tipo de escola que frequenta” (Anexo XI - Tabela
54), rejeita-se Ho no teste t-Student nas miniaturas/croissants e palitos de vegetais para os
dados obtidos via presencial e online, respetivamente. Além disso, rejeita-se Ho no teste Qui-
quadrado nos palitos de vegetais para os dados obtidos via presencial. Estes dois alimentos
são avaliados como sendo mais saborosos pelos pais das crianças que frequentam escolas
privadas, com a exceção dos palitos de vegetais nos dados obtidos via presencial.
No que concerne a variável “Escolaridade dos pais” (Anexo XI - Tabela 55), rejeita-
se Ho para a água nos dois testes nos dados obtidos presencialmente. No teste t-Student para
os rissóis fritos nos dados via presencial e nos snacks de vegetais e água, sendo o conjunto
total de dados. Rejeita-se também Ho para o teste Qui-quadrado na mousse de chocolate e
gressinos, tendo em consideração os dados recolhidos via presencial, assim como nos snacks
42
de vegetais e, segundo o likelihood ratio na gelatina com fruta, de acordo com os dados via
online. A maioria dos alimentos, com a exceção da água são apontados como mais saborosos
pelos pais que têm o Ensino Superior.
4.2.2.3. Preço - respostas dos pais
Os resultados demonstram que nem todos os produtos saudáveis são considerados
mais caros, ou pelo contrário, que os produtos não saudáveis são os mais baratos. Na opinião
dos pais, os alimentos mais caros são os sumos naturais de fruta, fruta desidratada e o bolo
de aniversário. Em contrapartida, a água, pipocas e pão com queijo e/ou fiambre são
considerados pela maioria como os mais baratos (Anexo XII - Gráficos 20 a 22; Tabelas 56
a 58).
É importante também notar que alguns pais não responderam a esta questão ou
porque, no caso do bolo de aniversário, fazem um bolo caseiro ou, no caso da fruta
desidratada, snacks de vegetais e gressinos como não compram nem têm intenção de comprar
não conhecem o seu preço e sabor.
4.2.2.3.1. Testes de hipóteses às amostras das variáveis “Faixa
etária”, “Género”, “Tipo de escola que frequenta”,
“Escolaridade dos pais”
Quanto ao nível da variável “Faixa etária” (Anexo XII - Tabela 59), rejeita-se Ho
apenas para o teste Qui-quadrado nas pipocas segundo os dados recolhidos presencialmente,
pois estas são consideradas mais baratas pelos pais das crianças mais novas. Consoante a
Tabela 60 (Anexo XII) referente à variável “Género”, rejeita-se Ho nos dados obtidos via
online nos dois testes nos pães com queijo e/ou fiambre e apenas para o teste Qui-quadrado
a mousse de chocolate, dado que estes são considerados como sendo mais caros pelos pais
dos meninos.
No que diz respeito à variável “Tipo de escola que frequenta” (Anexo XII - Tabela
61), rejeita-se Ho nos dois testes para a mousse de chocolate, tendo por base os dados
recolhidos via presencial e apenas para o teste Qui-quadrado os pães com queijo e/ou
fiambre, se tivermos em consideração o conjunto de todos os dados. Estes alimentos são
apreçados como mais baratos pelos pais das crianças que frequentam uma escola pública.
Em relação à variável “Escolaridade dos pais” (Anexo XII - Tabela 62), rejeita-se Ho,
no conjunto total de dados recolhidos, para o teste t-Student as gomas e apenas para o teste
Qui-quadrado na gelatina com fruta, palitos de vegetais e snacks de vegetais para os dados via
43
presencial e total. Todos estes alimentos são avaliados como sendo mais caros pelos pais que
têm qualificações superiores.
4.2.2.4. Intenção de compra - respostas dos pais
Os alimentos que apresentam maiores níveis de “Intenção de compra” são os
produtos saudáveis e muitos destes alimentos, embora apresentem maiores níveis de
“Intenção de compra”, não são os mais levados e consumidos nas festas de aniversáro
realizadas em sala de aula (e.g. sumos naturais de fruta), logo é necessário inverter esta
situação. O oposto acontece com os produtos não saudáveis (e.g. refrigerantes e gomas),
situação que é acentuada nos resultados dos dados recolhidos via online (Anexo XIII -
Gráficos 23 a 25; Tabelas 63 a 65).
De forma a pereceber se os dois atributos - “Preço” e “Sabor” - têm uma correlação
significativa com a variável “Intenção de compra”, calculámos o coeficiente de Spearman.
Ao analisarmos a Tabela 86 (Anexo XVI), percebemos que o “Sabor” e a “Intenção de
compra” demontram ter uma correlação significativa positiva, ou seja, quanto mais saboroso
for o alimento, maior será a intenção de compra por parte dos pais. Estas correlações como
apresentam valores entre 0,25 e 0,75, podemos caracterizá-las como sendo correlações
moderadas a fortes. Contudo, as correlações efetuadas entre o “Preço” e “Intenção de
compra” são fracas, por apresentarem valores inferiores a 0,25 (Marôco, 2014). Isto opõe-se
à ideia apresentada por Dědina et al. (2014), de que o preço é o principal fator para a oposição
de alguns no momento da apresentação de produtos mais saudáveis dada ao preço no
momento da introdução de produtos saudáveis.
4.2.2.4.1. Testes de hipóteses às amostras das variáveis “Faixa
etária”, “Género”, “Tipo de escola que frequenta”,
“Escolaridade dos pais”
No que concerne a variável “Faixa etária” (Anexo XIII - Tabela 66), rejeita-se Ho, no
conjunto total de dados, para os dois testes os pães com queijo e/ou fiambre, o teste Qui-
quadrado as gomas e o teste t-Student para a água. Por outro lado, rejeita-se Ho para os dois
testes, nas gomas e nos pães com queijo e/ou fiambre, nos dados recolhidos via presencial e
online, respetivamente. Isto acontece, porque estes alimentos são associados a maiores níveis
de intenção de compra aos pais das crianças mais velhas.
De acordo com os testes realizados para a variável “Género” (Anexo XIII - Tabela
67), rejeita-se Ho no teste t-Student nos palitos de vegetais e fruta desidratada nos dados
44
recolhidos via presencial, pois os pais das meninas demonstraram ter níveis mais elevados de
intenção de compra. Quanto à variável “Tipo de escola que frequenta” (Anexo XIII - Tabela
68), rejeita-se Ho para o teste t-Student no sumo natural de fruta nos dados recolhidos via
presencial e no teste Qui-quadrado nas pipocas segundos os dados online. O primeiro têm
maiores níveis de intenção de compra para os pais das crianças que frequentam escolas
privadas, enquanto que no segundo acontece o contrário.
Ao examinarmos a Tabela 69 (Anexo XIII) respeitante aos testes realizados para a
variável “Escolaridade dos pais”, no conjunto total de dados, nos dois testes rejeita a hipótese
nula para as miniaturas/croissants, mousse de chocolate e fruta desidratada. Também se rejeita
no teste Qui-quadrado para o bolo de aniversário e gelatina com fruta, assim como no teste
t-Student para as gomas e pipocas. Todos estes alimentos mencionados apresentam maiores
níveis de intenção de compra para os pais que não têm formação superior.
4.2.2.5. Interesse na informação nutricional - respostas dos pais
Segundo os dados recolhidos (Anexo XIV - Tabela 70), os pais optaram por níveis
elevados para classificarem o seu “Interesse na informação nutricional” dos alimentos
presentes na dieta dos seus filhos. De todas as afirmações relativamente à monotorização de
calorias ingeridas diariamente pelos filhos, as frases “Eu tento monitorizar o número de
calorias que o(a) meu filho(a) come diariamente.” e “Eu tento que o(a) meu filho(a) coma o
número recomendado de calorias por dia.” são as que apresentam menores níveis de
concordância por parte dos pais. Ao contrário das restantes, que apresentam os níveis 6 e 7
como suas modas, estas afirmações têm o nível 4 nos dados recolhidos presencialmente e 1
nos dados obtidos via online.
4.2.2.5.1. Testes de hipóteses às amostras das variáveis “Faixa
etária”, “Género”, “Tipo de escola que frequenta”,
“Escolaridade dos pais”
Conforme a Tabela 71 (Anexo XIV) relativa à variável “Faixa etária”, não se rejeita
Ho nos dois testes, logo o facto da criança pertencer à faixa etária mais novas ou mais velha,
não tem influência na opinião dos pais em relação ao seu interesse na informação nutricional
dos alimentos que o seu filho(a) consome. O mesmo acontece para as variáveis “Género” e
“Tipo de escola que frequenta” (Anexo XIV - Tabelas 72 e 73).
Relativamente à variável “Escolaridade dos pais” (Anexo XIV - Tabela 74), rejeita-se
Ho para os dois testes a segunda afirmação, também se rejeita para o teste t-Student a
45
primeira afirmação nos dados totais. Apenas no teste Qui-quadrado rejeita-se a última
afirmação nos dados obtidos via online. A primeira afirmação apresenta maiores níveis de
concordância por parte dos pais que não têm o Ensino Superior, enquanto que nas duas
restantes afirmações mencionadas acontece o oposto.
4.2.3. Técnicas de promoção de vendas - respostas das crianças e dos
pais
Hipótese: espera-se que o brinde, o produto grátis e o banded pack sejam mais eficazes que
as restantes para promover uma alimentação saudável nas crianças.
De forma a perceber melhor que técnicas de promoção são mais eficazes na escolha
de um produto em detrimento de outro, refletimos sobre as opiniões das crianças mais novas
sobre o que elas valorizavam mais quando escolhiam um produto e as opiniões das crianças
mais velhas e dos pais e/ou encarregados de educação em relação à escolha entre um sumo
natural de fruta e um refrigerante, que podiam estar sujeitos a algumas promoções de vendas
em onze situações de compra de bebidas para festa de aniversário das crianças realizadas nas
escolas.
4.2.3.1. Crianças mais novas
Segundo a Tabela 75 (Anexo XV), conseguimos perceber que as crianças valorizam
um produto quando este traz um brinquedo de oferta, o que vai de encontro com as
conclusões dos estudos de McAlister & Cornwell (2012) e Sramova (2015). Algumas crianças
também valorizam o facto de o produto ser mais saudável.
Para analisar as amostras das variáveis “Faixa etária”, “Género”, “Tipo de escola que
frequenta” e “Escolaridade dos pais”, não realizamos os testes de normalidade da
distribuição das amostras e da homogeneidade de variâncias, uma vez que não fazia sentido
por se tratarem de dados nominais. Desse modo realizamos assim o teste Qui-quadrado, mais
adequado para este tipo de dados (Marôco, 2014). Conforme a análise da Tabela 76 (Anexo
XV), rejeita-se Ho para a variável “Tipo de escola que frequenta” nos dados recolhidos via
presencial. Conseguimos concluir que as crianças que frequentam uma escola pública
valorizam mais o facto do sumo ser saudável, enquanto que as crianças das escolas privadas
valorizaram o facto de trazer um brinquedo de oferta. Nenhuma criança da escola pública
escolheu a hipótese “maior quantidade” e na escola privada foi a opção “Levar mais um
produto grátis” que não contou com qualquer voto. Além disso, verificamos que as variáveis
“Faixa etária”, “Género”, e “Escolaridade dos pais” não têm relevância estatística na opinião
46
das crianças em relação àquilo que valorizam na compra de um alimento.
4.2.3.2. Crianças mais velhas
As crianças quando são colocadas numa situação em que ambos os produtos não têm
qualquer promoção de vendas, optam maioritariamente pelo refrigerante ou por este ser mais
barato e/ou por gostarem mais desta bebida (Anexo XV - Tabela 77). Esta preferência é
ainda mais evidenciada quando está associada uma técnica de promoção de vendas nos
refrigerantes, nomeadamente o brinde e o banded pack.
Por outro lado, quando se associa uma técnica de promoção de venda aos sumos
naturais de fruta, ocorre um aumento na preferência por estes produtos em detrimento dos
refrigerantes, exceto para o desconto. Existem ainda alguns casos em que a associação da
técnica de promoção de vendas faz com que este produto seja escolhido maioritariamente
pelas crianças, como acontece no brinde e banded pack, sendo neste último um efeito mais
notório. Em contrapartida, nos dados recolhidos via online os sumos são sempre privilegiados,
com exceção de quando o refrigerante tem um brinquedo de oferta (Anexo XV - Tabela 78).
Se analisarmos a mesma bebida, todavia com diferentes técnicas de promoção de vendas
associadas, verificamos que o brinde e banded pack são os mais escolhidos (Anexo XV - Tabela
79).
De acordo com a Tabela 80 (Anexo XV), rejeita-se Ho na variável “Tipo de escola
que frequenta” para a escolha entre o refrigerante normal e o sumo com brinde e ainda o
refrigerante normal e sumo com a técnica de promoção de vendas “Leve 2 Pague 1” nos
dados recolhidos via presencial. Isto acontece, porque em ambos os casos, a maioria das
crianças que frequentam uma escola privada opta pelo refrigerante, mesmo este não tendo
qualquer promoção de venda. Em contrapartida, a maior parte das crianças que frequentam
as escolas públicas escolhem o sumo ou com o brinde ou quando está associado à técnica de
promoção de vendas “Leve 2 Pague 1”. Adicionalmente, nos dados obtidos via presencial
rejeita-se a hipótese das amostras serem idênticas na variável “Escolaridade dos pais” para a
escolha entre os vários sumos, sendo o que distingue é a técnica de promoção associada. As
crianças cujos pais têm qualificações superiores preferem o sumo com brinde, enquanto que
as restantes optam maioritariamente por sumo com o desconto e com a técnica de promoção
de vendas “Leve 2 Pague 1”. Desse modo as variáveis “Faixa etária” e “Género” não
interferem no momento das crianças escolherem as bebidas que querem comprar.
47
4.2.3.3. Pais
Contrariamente às crianças, os pais quando são colocados numa situação em que
ambos os produtos não têm qualquer promoção de vendas, optam maioritariamente pelo
sumo natural de fruta (Anexo XV - Tabela 81). Contudo, quando se associa uma técnica de
promoção de venda aos refrigerantes, ocorre um ligeiro aumento na preferência por estes
produtos em detrimento dos sumos naturais de fruta, principalmente no banded pack. Quando
está associada uma técnica de promoção de vendas nos sumos, a preferência por este tipo de
produtos é ainda mais evidenciada, principalmente no banded pack e desconto (Anexo XV -
Tabela 82). Se analisarmos a mesma bebida, todavia com diferentes técnicas de promoção de
vendas associadas, verificamos que o banded pack é o mais escolhido e que quando os pais não
têm outra opção diferente dos refrigerantes, a maior parte deles prefere não escolher nenhum
(Anexo XV - Tabela 83). Alertamos para a possibilidade de estes resultados terem o efeito
do social desirability bias.
Segundo a Tabela 84 (Anexo XV), rejeita-se Ho, nos dados recolhidos
presencialmente na variável “Faixa etária” para todos cenários. A maioria dos pais das
crianças mais novas escolhe o sumo natural de fruta em detrimento do refrigerante e quando
só tem a opção refrigerante, opta por não escolher nenhum. Por outro lado, os pais das
crianças mais velhas têm um comportamento oposto, optam mais por refrigerantes do que
os das crianças mais novas.
Em relação ao “Género” da criança, não se encontram grandes diferenças entre as
duas amostras, as que podemos destacar é o facto de na situação de só poderem escolher
entre refrigerantes com diferentes técnicas de promoção de vendas, das únicas pessoas que
optaram por refrigerantes com desconto serem pais de meninos e as que responderam
refrigerante com brinde serem pais de meninas.
Também é importante evidenciar o facto dos pais das crianças que frequentam
escolas públicas optaram mais por refrigerantes do que os outros, quando os sumos não
tinham qualquer técnica de promoção de vendas associada. Por outro lado, nas mesmas
condições, os pais que têm o Ensino Superior escolheram mais os sumos naturais de fruta.
48
5. Conclusões, limitações e recomendações para futuras
investigações
Esta dissertação tinha como objetivo o apoio no desenvolvimento de uma estratégia
que promova o consumo de produtos saudáveis nas escolas, mitigando assim um dos grandes
problemas vivenciados atualmente - a obesidade infantil. Desse modo, esta investigação
focalizou-se nas técnicas de promoção de vendas e nos vários atributos que podem
influenciar na escolha de um alimento saudável ou não saudável em ambiente escolar, em
datas especiais.
A revisão da literatura possibilitou perceber que existe cada vez mais uma maior
preocupação com a exposição constante das crianças a um ambiente obesogénico,
persuadindo-as muitas vezes a consumir produtos não saudáveis. Nesse sentido, era
fundamental o desenvolvimento de mais estudos para apoiar os pais, crianças e
estabelecimentos de ensinos a fazerem melhores e mais ponderadas escolhas alimentares,
conhecendo de que forma se pode influenciar essas escolhas. Este conhecimento permitiria
então conseguir desenvolver um mix de gestão comercial e promoção de vendas capaz de
influenciar a escolha de produtos saudáveis vs. não saudáveis por parte dos pais e das escolas.
Através do estudo empírico realizado percebeu-se que nas festas de aniversário nas
escolas são os alimentos não saudáveis que predominam, tal como a literatura anterior
indicava (veja-se a título de exemplo, os estudos de Gerritsen et al. (2016), Caparosa et al.
(2014) e Isoldi et al. (2012)), embora haja alguns alimentos saudáveis (e.g. os sumos naturais
de fruta). Logo, não se verificou totalmente a hipótese 1.
Com esta investigação, podemos concluir ainda que as crianças mais novas, por
norma levam mais quantidade e diversidade de alimentos, independentemente de serem ou
não saudáveis. Se nos focarmos nos alimentos saudáveis como, por exemplo, gressinos,
palitos de vegetais e fruta desidratada, tratam-se de alimentos que são levados raramente
pelas crianças mais velhas e mais frequentemente levados pela faixa etária mais novas. Tal
acontece com todo o tipo de crianças, sejam as que frequentam escolas privadas ou as de
escolas públicas. Para além das diferenças baseadas na idade, não encontrámos diferenças
significativas, quando analisámos os resultados tendo em conta as variáveis “Género” e
“Escolaridade dos pais”.
Constatámos que nalguns casos já encontrámos alguma regulamentação por parte
das escolas, seja autorizando que levassem apenas bolo (na nossa amostra foram 47 crianças
num total de 228 crianças) ou que não levassem nada (um total de 15 crianças, embora este
49
número inclua algumas que não levavam pois faziam anos fora do período escolar. Por
proibição mesmo foram apenas 5 crianças). Logo nestes casos, podemos constatar que
algumas escolas começam a apresentar uma regulamentação mais rígida e maior controlo em
relação aos alimentos que são trazidos de casa para escola. Alguns pais também explicaram
que as escolas que os seus filhos frequentavam entregavam-lhes orientações de que tipo de
alimentos poderiam trazer nestas ocasiões.
Em relação ao consumo da comida presente nas festas de aniversário realizadas em
sala de aula, podemos destacar que as gomas e os refrigerantes são consumidos mais
frequentemente pelas crianças mais velhas, o que vai de encontro aos alertas realizados ao
longo dos estudos de Ventura & Mennella (2011), Eck et al. (2018) e Shriver et al. (2018) sobre
a preferência e o consumo excessivo de alimento açucarados.
Além disso, observamos que os alimentos não saudáveis são consumidos mais
frequentemente pelas crianças que frequentam o Ensino Público e, por outro lado, os palitos
de vegetais são consumidos mais frequentemente por crianças que frequentam o Ensino
Privado. A maioria dos alimentos é consumida menos frequentemente pelas crianças cujos
pais têm níveis de escolaridade superiores Se assumirmos que a “Escolaridade dos pais” e o
“Tipo de escola que frequenta” poderá vir a ser uma aproximação ao rendimento familiar,
isto é, se a criança frequentar uma escola privada e/ou os pais terem níveis de escolaridade
elevados poderá representar rendimentos mais elevados. Nesse sentido, estas conclusões
aproximam-se das conclusões evidenciadas por Terry et al. (2017), ou seja, famílias que
dispõem de menores rendimentos, tendem a consumir mais produtos não saudáveis.
No que concerne aos atributos dos alimentos estudados, nomeadamente a
“Aparência”, “Sabor” e “Preço”, podemos afirmar que os produtos não saudáveis são os
mais apetitosos e saborosos (e.g. batatas fritas e bolo de aniversário), tal como se comprovou
nos estudos de Motoki et al. (2018), Spielvogel et al. (2018), Latorres et al. (2016) e Maimaran
& Fishbach (2014). No entanto, a gelatina com fruta e o sumo natural de fruta são bastante
apreciados pelas crianças. Além do mais, nem todos os alimentos não saudáveis são
considerados os mais baratos como acontece com o bolo de aniversário. Este estudo vai
assim de encontro com aquilo que Haws et al. (2017) defendem, ou seja, a afirmação
“saudável igual a caro” não pode ser aplicada em todas as categorias de produtos. Desse
modo, não se verificou a hipótese 2 em pleno.
Por meio da realização deste estudo, podemos ainda afirmar que, regra geral, as
crianças mais novas pontuam com níveis mais elevados a “Aparência” dos alimentos em
50
relação às crianças mais velhas. Isto, segundo a psicóloga, pode dever-se ao facto de as
crianças mais novas terem dificuldade em distinguir os níveis intermédios, apontando quase
sempre para os extremos. Verificámos também uma situação idêntica para as crianças que
frequentam as escolas privadas. Quer o “Género” quer a “Escolaridade dos pais” não têm
relevância estatística nas opiniões das crianças em relação à “Aparência”, dado que só se
verifica nalguns casos.
Já, em relação ao atributo “Sabor”, a “Faixa etária” e o “Género” não têm relevância
estatística na opinião das crianças e dos respetivos pais segundo o estudo efetuado, visto que
só se constata nalguns casos. Em contrapartida, podemos afirmar que as crianças que
frequentam o Ensino Público consideram os alimentos não saudáveis mais saborosos dos
que as crianças do Ensino Privado. Isto pode ser justificado pelo facto de maior parte das
escolas privadas terem ao seu dispor a orientação de uma nutricionista na escola.
Adicionalmente, as crianças, cujos pais detêm níveis de escolaridade superiores, avaliam
alguns dos alimentos saudáveis como mais saborosos em relação à opinião das restantes
crianças.
Além disso, constatamos que a “Aparência” e o “Sabor” demontram ter uma
correlação significativa positiva, ou seja, quanto melhor for a aparência do alimento, maior
será a expectativa por parte das crianças de que este seja saboroso. Isto vai de encontro com
as conclusões presentes nos estudos de Pham et al. (2001), Motoki et al. (2018) e Spielvogel et
al. (2018), que a característica hedónica do sabor consegue capturar a atenção visual
automática do consumidor.
No que diz respeito ao “Preço”, observamos que os pais que têm níveis de
escolaridade superiores destacaram-se dos demais por considerarem os alimentos saudáveis,
nomeadamente a gelatina com fruta, os palitos de vegetais e os snacks de vegetais como sendo
os mais caros. As variáveis relacionadas com a crianças (“Faixa etária”, “Género” e “Tipo de
escola”) não têm relevância estatística na perceção dos pais em relação aos preços dos
alimentos estudados, uma vez que se verifica somente nalguns casos.
Quanto à “Intenção de compra”, os alimentos que demonstram maiores níveis de
intenção de compra são os produtos saudáveis e muitos destes alimentos, embora apresentem
maiores níveis de intenção de compra, não são os mais levados e consumidos nas festas de
aniversário realizadas em sala de aula (e.g. sumos naturais de fruta), logo é necessário inverter
esta situação. O oposto acontece com os produtos não saudáveis (e.g. refrigerantes e gomas),
situação que é acentuada nos resultados dos dados recolhidos via online. Isto pode acontecer
51
pois, por um lado, por norma, as crianças são mais aliciadas a comprar produtos não
saudáveis (Maimaran & Fishbach, 2014; Guha et al., 2018; Motoki et al., 2018), por outro lado,
os pais preocupam-se mais com os hábitos alimentares das crianças, apresentando maiores
níveis de intenção de compra para os produtos saudáveis (Gray et al., 2016). Contudo, mais
uma vez, alertamos para a possibilidade de estes resultados terem um social desirability bias
(Grimm, 2010).
Esta investigação também aponta para o facto dos pais das crianças mais velhas
demonstrarem ter uma intenção de compra maior com alimentos como gomas, refrigerantes,
pães com queijo e/ou fiambre e gelatina com fruta. O “Género” e o “Tipo de escola que as
crianças frequentam” não tem relevância estatística na opinião dos pais em relação à sua
“Intenção de compra”, sendo que só se observa nalguns casos. Por norma, os pais que não
têm formação superior demonstraram níveis maiores de intenção de compra para os
produtos não saudáveis.
Relativamente ao “Interesse na informação nutricional”, os pais apresentam níveis
elevados de interesse na informação nutricional, o que vai de encontro à preocupação com a
dieta alimentar dos filhos evidenciada no estudo de Gray et al. (2016). É, importante salientar
que verificamos que as amostras das variáveis estudadas não apresentaram diferenças
significativas entre elas.
Em suma, os pais demonstram ter interesse na informação nutricional e apresentam
níveis altos de intenção de compra para os produtos saudáveis. No entanto, estes muitas
vezes não são comprados ou porque as crianças não apreciam tanto ou porque alguns são
mais caros ou por falta de conhecimento (e.g. snacks de vegetais, gressinos e fruta desidratada).
Logo, cada vez mais os pais procuram ser consumidores informados, sobretudo quando se
trata da dieta alimentar dos seus filhos. Dessa forma, para fazer face a estas exigências por
parte do consumidor é importante destacar os benefícios nutricionais dos alimentos, tal
como sugerido (Siegel et al., 2015; Vasiljevic et al., 2015), através da inclusão nos rótulos de
elementos como emoticons, que sinalizam rápida e intuitivamente o teor nutricional dos
alimentos, facilitando a comparação entre os vários produtos.
De modo a ser possível orientar uma escolha de um menu mais saudável, com a ajuda
dos professores da FCNAUP, fomos ver quais seriam alguns substitutos aos produtos que
estão bastante presentes nas festas de aniversário realizadas nas escolas. Ou seja,
encontrámos produtos que têm níveis de “Aparência”, “Sabor”, “Preço” e “Intenção de
compra” idênticos, como é possível ver na tabela abaixo. É importante realçar que alimentos
52
como pães com queijo e/ou fiambre e água poderão ser mais facilmente implementados,
uma vez que são considerados mais baratos e com maior probabilidade de serem comprados
por parte dos pais. Embora a gelatina com fruta e o sumo natural de fruta sejam considerados
mais caros do que seus substitutos menos saudáveis, mas apresentam uma elevada intenção
de compra.
Contudo, o bolo de aniversário não aparece nesta lista, pois foi aconselhado a não ser
substituído, uma vez que é alimento principal nas festas de aniversário. Recomendaram
apenas que o seu fabrico deveria obedecer às regras de segurança e higiene alimentar e, se
possível ser feito com ingredientes mais saudáveis e nutritivos. A fruta desidratada também
não consta na tabela 5, por ser o alimento mais complicado para substituir os produtos não
saudáveis, uma vez que é dos menos levados e consumidos nas festas de aniversário realizadas
em sala de aula e, além disso é considerado o menos saboroso e apetitoso pelas crianças e
pais inquiridos.
Tabela 5: Produtos não saudáveis vs. Saudáveis Fonte: Autoria própria
No que diz respeito às “Técnicas de promoção de vendas”, não se verificou
totalmente a hipótese 3 como era esperado, pois o banded pack e o brinde foram os únicos
que foram mais valorizados pelas crianças e pelos respetivos pais em relação às restantes
técnicas apresentadas. Tal como foi concluído nos estudos de McAlister & Cornwell (2012)
e Sramova (2015), verificámos que as crianças valorizam um produto quando este traz um
brinquedo de oferta. Algumas crianças mais novas também valorizam o facto de o produto
ser mais saudável. Em contrapartida, as crianças mais velhas quando são colocadas numa
situação em que ambos os produtos não têm qualquer promoção de vendas, optam
maioritariamente pelo refrigerante ou por este ser mais barato e/ou por gostarem mais desta
bebida. Por outro lado, quando se associa uma técnica de promoção de venda aos sumos
naturais de fruta, ocorre um aumento na preferência por estes produtos em detrimento dos
refrigerantes, exceto para o desconto.
Se analisarmos mais detalhadamente, conseguimos concluir através desta
investigação que a variável “Género” não tem relevância estatística na opinião das crianças
Produtos não saudáveis Produtos saudáveis
Rissóis fritos Pães com queijo e/ou fiambre
Miniaturas/Croissants
Mousse de chocolate Gelatina com fruta
Gomas Gressinos Batatas fritas Palitos de vegetais
Pipocas Snacks de vegetais
Refrigerantes Água
Sumos naturais de fruta
53
mais novas. Foi ainda possível perceber que as crianças que frequentam escolas privadas
valorizam mais o facto de um alimento trazer maior quantidade ou um brinquedo de oferta.
Já, as crianças mais novas das escolas públicas preferirem levar mais um produto grátis e
valorizam quando o alimento é mais saudável em relação à restante oferta. Contudo, a opinião
das crianças mais velhas sobre esta temática não foi influenciada pelas variáveis estudadas.
Todavia os pais quando são colocados numa situação em que ambos os produtos não
têm qualquer promoção de vendas, optam maioritariamente pelo sumo natural de fruta.
Contudo, quando se associa uma técnica de promoção de venda aos refrigerantes, ocorre um
ligeiro aumento na preferência por estes produtos em detrimento dos sumos naturais de
fruta, principalmente no banded pack. Quando está associada uma técnica de promoção de
vendas nos sumos, a preferência por este tipo de produtos é ainda mais evidenciada,
principalmente no banded pack e desconto. Se analisarmos a mesma bebida, todavia com
diferentes técnicas de promoção de vendas associadas, verificamos que o banded pack é o mais
escolhido e que quando os pais não têm outra opção diferente dos refrigerantes, a maior
parte deles prefere não escolher nenhum. Isto corrobora assim com a eficácia da técnica de
banded pack evidenciada em estudos como Coelho do Vale et al. (2008) e Argo & White
(2012).Além disso, constatamos que os pais das crianças mais velhas optaram mais pelos
refrigerantes, quer quando estavam ou não associados a uma técnica de promoção de vendas,
em contrapartida os pais das crianças mais novas preferiram mais os sumos naturais de fruta.
Os pais das crianças que frequentavam as escolas públicas elegeram mais vezes os
refrigerantes do que as das escolas privadas. O mesmo aconteceu para os pais que não tinham
formação superior.
No seguimento destas conclusões, sugerimos assim que as empresas promovam mais
os alimentos saudáveis através da técnica de banded pack, que foi a que demonstrou ser mais
eficaz entre os pais. O brinde também poderia ser usado, uma vez que foi bastante valorizado
pelas crianças. Se possível esse brinde deveria ser colecionável, e poderia colocar em destaque
uma mensagem de promoção de alimentação saudável, tal como defendem McAlister &
Cornwell (2012). É necessário terem sempre atenção para a utilização de um marketing e
promoção de produtos responsáveis, de modo a contribuírem positivamente para a
sociedade.
Paralelamente, segundo Nikolova & Inman (2015) e Hanson & Yun (2018), as
empresas da indústria alimentar devem incluir nas suas gamas mais produtos saudáveis, como
acontece com muitas superfícies comerciais (e.g. área saudável do Continente) e muitas
54
marcas destinem parte da sua gama a este tipo produtos. Anesbury et al. (2018) demonstraram
que a estratégia de ter um portefólio com submarcas saudáveis e pouco saudáveis era bastante
vantajosa para as empresas, dado que ia ao encontro das necessidades dos consumidores,
pois eles compram os dois tipos de produtos em vez de ficarem leais apenas a um.
Propõe-se ainda que os estabelecimentos de ensino deveriam arranjar parcerias com
empresas que fizessem menus/banded packs com produtos mais saudáveis e que fossem
apelativos, de forma a encorajar a criança a experimentá-los e, porventura, aumentar o seu
consumo e procura. O alinhamento da DGE com a DGS será fundamental para que a nova
regulamentação mais restrita sobre a publicidade de alimentos açucarados (DGS, 2019) surta
efeitos nas escolhas dos consumidores mais novos, transmitindo assim uma mensagem
consistente.
Por fim, os pais devem ter sempre um papel mais ativo e atuar de uma forma mais
complexa e dinâmica, acompanhando o dinamismo do mercado alimentar e das novas
formas de comunicação, de modo a proteger as crianças e a incutir uma alimentação mais
saudável, tal como admitem (Newman & Oates, 2014).
No entanto, é necessário ter em consideração que este estudo apresenta algumas
limitações como, por exemplo, a amostra considerada é reduzida, não fazendo face ao
número sugerido. Isto pode dever-se à extensão dos questionários e à falta de tempo por
parte das escolas para abraçar estes projetos, assim como ao indesejado prolongamento do
processo de aprovação para a recolha de dados (tempo necessário para a obtenção das
autorizações por parte do Ministério da Educação, dos estabelecimentos de ensino e dos
pais).
Outra limitação é a simplificação da contabilização do consumo dos 16 alimentos em
estudo, uma vez que se perguntou aos pais apenas quantas vez consumiam determinado
alimento, não se questionando a sua quantidade. Dado que poderia haver crianças que
consumiam mais vezes determinado alimento, mas em poucas quantidades e outras o
contrário.
Por fim, destaca-se a disparidade dos preços apresentados no último bloco de
questões, visto que cada técnica não apresenta sempre a mesma vantagem monetária, por
exemplo, no “Refrigerante com desconto” e no “Refrigerante (+25% grátis)” o novo preço
é de 0,82 €/litro, enquanto que no “Refrigerante Leve 2 Pague 1” é 0,52 €/litro, o que pode
influenciar na escolha dos inquiridos. Tal como a diferença de preços entre os sumos e os
refrigerantes, no entanto tratam-se dos preços de mercado atuais.
55
Em futuras pesquisas, recomenda-se a não utilização de questionários online, uma vez
que não se tem grande controlo na recolha dos dados, bem como não se tem a garantia
absoluta que a resposta é dada pela criança que está a responder, isto é, que a sua opinião é
isenta daqueles que a rodeiam. Aconselho o estudo da eficácia das técnicas de promoção de
venda nos pares de produtos substitutos anteriormente apresentados, fazendo um exercício
idêntico ao que feito com os refrigerantes e os sumos naturais de fruta. Também seria
interessante testar a eficácia de outras técnicas de promoção de venda ou de comunicação
nos alimentos mais levados pelas crianças para as festas de aniversário realizadas na sala de
aula. Poder-se-ia ainda fazer um estudo similar, mas para as festas realizadas fora do contexto
escola, de forma a compreender melhor as diferenças entre os dois ambientes.
Além disso, recomendamos que se analise melhor quais poderiam ser os banded packs
mais interessantes para estes eventos, identificando os alimentos e as suas quantidades. Por
último, aprofundar a importância e a possibilidade da inclusão de produtos biológicos nas
ementas das celebrações especiais realizadas em ambiente escolar, bem como o relevo da
utilização de rótulos nutricionais neste tipo de produtos.
56
Referências Bibliográficas
Abdelhamied, H. H. S. (2013). The effects of sales promotion on post promotion behaviors
and brand preferences in fast food restaurants. Tourismos: An International
Multidisciplinary Journal of Tourism, 8(1), 93-113.
Agante, L. (2009). As influências sobre as crianças na escolha de marcas de roupa e calçado. ISCTE,
Lisboa.
Agante, L. (2018). How Can Entertainment Fight Childhood Obesity? A Study Using
Nutriventures Series Advances in Advertising Research IX (pp. 207-218).
Aires, L. (2015). Paradigma qualitativo e práticas de investigação educacional. Lisboa: Universidade
Aberta.
Andrews, J. C., Lin, C.-T. J., Levy, A. S., & Lo, S. (2014). Consumer Research Needs from the
Food and Drug Administration on Front-of-Package Nutritional Labeling. Journal of
Public Policy & Marketing, 33(1), 10-16. doi:10.1509/jppm.33.1.10
Anesbury, Z., Nguyen, Y., & Bogomolova, S. (2018). Getting a “sweet” deal: does
healthfulness of a sub-brand influence consumer loyalty? European Journal of
Marketing, 52(9/10), 1802-1826. doi:10.1108/EJM-04-2017-0285
Argo, J. J., & White, K. (2012). When Do Consumers Eat More? The Role of Appearance
Self-Esteem and Food Packaging Cues. Journal of Marketing, 76(2), 67-80.
doi:10.1509/jm.09.0512
Arul Mishra, & Mishra, H. (2011). The Influence of Price Discount Versus Bonus Pack on
the Preference for Virtue and Vice Foods. Journal of Marketing Research, 48(1), 196-
206. doi:10.1509/jmkr.48.1.196
Bardin, L. (2013). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70 (edição revista e aumentada).
Berning, J. P., Chouinard, H. H., Manning, K. C., McCluskey, J. J., & Sprott, D. E. (2010).
Identifying consumer preferences for nutrition information on grocery store shelf
labels. Food Policy, 35(5), 429-436. doi:10.1016/j.foodpol.2010.05.009
Bettman, J. R., Luce, M. F., & Payne, J. W. (1998). Constructive Consumer Choice Processes.
Journal of Consumer Research, 25(3), 187-217. doi:10.1086/209535
Birch, L. L. (1999). Development of Food Preferences. Annual Review of Nutrition, 19(1), 41-
62. doi:10.1146/annurev.nutr.19.1.41
Bjelanovic, J., Velicki, R., Popovic, M., Bjelica, A., & Jevtic, M. (2017). Prevalence and some
risk factors of childhood obesity. Progress in Nutrition, 19(2), 138-145.
doi:10.23751/pn.v19i2.4832
57
Blattberg, R. C., & Neslin, S. A. (1990). Sales promotion: Concepts, methods, and strategies.
Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall.
Blumberg, F. C., Blades, M., & Oates, C. (2015). Youth and new media: the appeal and
educational ramifications of digital game play for children and adolescents. Zeitschrift
für Psychologie, 221, 67-71. doi:10.1027/2151-2604/a000133
Borraccino, A., Lemma, P., Berchialla, P., Cappello, N., Inchley, J., Dalmasso, P., . . . Italian,
H. G. (2016). Unhealthy food consumption in adolescence: role of sedentary
behaviours and modifiers in 11-, 13- and 15-year-old Italians. European Journal of Public
Health, 26(4), 650-656. doi:10.1093/eurpub/ckw056
Brito, P. Q. (2012). Promoção de Vendas e Comunicação de Preços (1st ed.). Portugal: Livraria
Almedina.
Brown, R. E., Willis, T. A., Aspinall, N., Hunt, C., George, J., & Rudolf, M. C. (2013).
Preventing child obesity: a long-term evaluation of the HENRY approach. Community
Practitioner, 86(7), 23-27.
Busse, P. (2018). Analysis of advertising in the multimedia environment of children and
adolescents in Peru. Journal of Children and Media, 12(4), 432-447.
doi:10.1080/17482798.2018.1431557
Candeias, V., Nunes, E., Morais, C., Cabral, M., & Ribeiro da Silva, P. (2005). Princípios para
uma Alimentação Saudável. Lisboa: DGS.
Caparosa, S. L., Shordon, M., Santos, A. T., Pomichowski, M. E., Dzewaltowski, D. A., &
Coleman, K. J. (2014). Fundraising, celebrations and classroom rewards are
substantial sources of unhealthy foods and beverages on public school campuses.
Public Health Nutrition, 17(6), 1205-1213. doi:10.1017/S1368980013001493
Chan, K., Tse, T., Tam, D., & Huang, A. (2016). Perception of healthy and unhealthy food
among Chinese adolescents. Young Consumers, 17(1), 32-45. doi:10.1108/YC-03-2015-
00520
Chandon, P., & Wansink, B. (2012). Does food marketing need to make us fat? A review and
solutions. Nutrition Reviews, 70(10), 571-593. doi:10.1111/j.1753-4887.2012.00518.x
Chapman, K., Nicholas, P., Banovic, D., & Supramaniam, R. (2006). The extent and nature
of food promotion directed to children in Australian supermarkets. Health Promotion
International, 21(4), 331-339. doi:10.1093/heapro/dal028
Chatthipmongkol, M., & Jangphanish, K. (2016). Factors influencing consumer decision-
making process of thai frozen food products. International Business Management, 10(2),
58
166-175. doi:10.3923/ibm.2016.166.175
Che, H., Erdem, T., & Öncü, T. S. (2015). Consumer learning and evolution of consumer
brand preferences. Quantitative Marketing and Economics, 13(3), 173-202.
doi:10.1007/s11129-015-9158-x
Coelho do Vale, R., Pieters, R., & Zeelenberg, M. (2008). Flying under the Radar: Perverse
Package Size Effects on Consumption Self-Regulation. Journal of Consumer Research,
35(3), 380-390. doi:10.1086/589564
Collier, A. F., Daiss, S., Temengil, E., Russell, S. C., Miller, J. C., & Renguul, F. M. (2018).
Developing an obesity intervention in Micronesia: From needs assessment to
planning. Evaluation and Program Planning, 69, 33-42.
doi:10.1016/j.evalprogplan.2018.04.003
Cornish, L. S. (2014). 'Mum, can I play on the internet? Parents' understanding, perception
and responses to online advertising designed for children. International Journal of
Advertising, 33(3), 437-473. doi:10.2501/ija-33-3-437-473
Cornwell, T. B., & McAlister, A. R. (2011). Alternative thinking about starting points of
obesity. Development of child taste preferences. Appetite, 56(2), 428-439.
doi:10.1016/j.appet.2011.01.010
Cornwell, T. B., McAlister, A. R., & Swendris, N. P. (2014). Children's knowledge of packaged
and fast food brands and their BMI. Why the relationship matters for policy makers.
Appetite, 81, 277-283. doi:10.1016/j.appet.2014.06.017
Cunningham, S. A., Kramer, M. R., & Narayan, K. M. V. (2014). Incidence of Childhood
Obesity in the United States. New England Journal of Medicine, 370(5), 403-411.
doi:10.1056/NEJMoa1309753
Darrall, J. (1992). Health/Healthy Food: Is There a Difference? British Food Journal, 94(6), 17-
21. doi:10.1108/00070709210015107
Debabrata Talukdar, & Lindsey, C. (2013). To Buy or Not to Buy: Consumers' Demand
Response Patterns for Healthy Versus Unhealthy Food. Journal of Marketing, 77(2),
124-138. doi:10.1509/jm.11.0222
Dědina, D., Šánová, P., & Kadeřávková, A. (2014). Parents attitudes to introduction of
organic food in school catering. Agris On-line Papers in Economics and Informatics, 6(2),
21-30.
DGE. (2016). Programa de Apoio à Promoção e Educação para a Saúde (PAPES). DGE
Drechsler, S., Leeflang, P. S. H., Bijmolt, T. H. A., & Natter, M. (2017). Multi-unit price
59
promotions and their impact on purchase decisions and sales. European Journal of
Marketing, 51(5-6), 1049-1074. doi:10.1108/EJM-12-2013-0729
Drexler, D., & Souček, M. (2016). The influence of sweet positioning on shelves on
consumer perception. Food Packaging and Shelf Life, 10, 34-45.
doi:10.1016/j.fpsl.2016.09.001
Dumitrescu, C., Hughner, R. S., & Shultz, C. J. (2016). Policy and marketing changes to help
curb childhood obesity: government ban vs. industry self-regulation. International
Journal of Consumer Studies, 40(5), 519-526. doi:10.1111/ijcs.12296
Eagle, L. (2007). Commercial media literacy: what does it do, to whom—and does it matter?
Journal of Advertising, 36(2), 101-110.
Eck, K., Dinesen, A., Garcia, E., Delaney, C., Famodu, O., Olfert, M., . . . Shelnutt, K. (2018).
“Your Body Feels Better When You Drink Water”: Parent and School-Age Children’s
Sugar-Sweetened Beverage Cognitions. Nutrients, 10(9), 1232.
doi:10.3390/nu10091232
Ello-Martin, J. A., Ledikwe, J. H., & Rolls, B. J. (2005). The influence of food portion size
and energy density on energy intake: implications for weight management. The
American Journal of Clinical Nutrition, 82(1), 236S-241S. doi:10.1093/ajcn/82.1.236S
Epstein, L. H., Paluch, R. A., Wrotniak, B. H., Daniel, T. O., Kilanowski, C., Wilfley, D., &
Finkelstein, E. (2014). Cost-Effectiveness of Family-Based Group Treatment for
Child and Parental Obesity. Childhood Obesity, 10(2), 114-121.
doi:10.1089/chi.2013.0123
Fabri, R. K., da Costa Proença, R. P., Martinelli, S. S., & Cavalli, S. B. (2015). Regional foods
in Brazilian school meals. British Food Journal, 117(6), 1706-1719. doi:10.1108/BFJ-
07-2014-0275
Fenko, A., Nicolaas, I., & Galetzka, M. (2018). Does attention to health labels predict a
healthy food choice? An eye-tracking study. Food Quality and Preference, 69, 57-65.
doi:10.1016/j.foodqual.2018.05.012
Field, A. (2013). Discovering Statistics Using IBM SPSS Statistic (and sex and drugs and rock 'n' roll)
(M. Carmichael Ed. 4th ed.). London: SAGE Publications Ltd
Fowler Jr, F. J. (2013). Survey research methods (5th ed.). Center for Survey Research, University
of Massachusetts, Boston: Sage publications.
Gerritsen, S., Wall, C., & Morton, S. (2016). Child-care nutrition environments: results from
a survey of policy and practice in New Zealand early childhood education services.
60
Public Health Nutrition, 19(9), 1531-1542. doi:10.1017/S1368980015002955
Gomes, S., Nogueira, M., Ferreira, M., & Gregório, M. J. (2017). Portuguese consumers’ attitudes
towards food labelling. Portugal: WHO Regional Officer for Europe
Graham, A., Powell, M. A., Taylor, N., Anderson, D., & Fitzgerald, R. (2013). Ethical research
involving children. Florence: UNICEF Office of Research - Innocenti
Gray, V. B., Byrd, S. H., Fountain, B. J., Rader, N. E., & Frugé, A. D. (2016). Childhood
nutrition in the Mississippi Delta: Challenges and opportunities. Health Promotion
International, 31(4), 857-868. doi:10.1093/heapro/dav072
Green, S. H., Mallya, G., Brensinger, C., Tierney, A., & Glanz, K. (2018). Changes in School
Competitive Food Environments after a Health Promotion Campaign. Journal of
School Health, 88(4), 281-288. doi:10.1111/josh.12613
Greig, A. D., Taylor, J., & MacKay, T. (2012). Doing research with children: A practical guide (3rd
ed.). London: Sage Publication Inc.
Grimm, P. (2010). Social Desirability Bias. In J. M. Sheth, N. (Ed.), Wiley International
Encyclopedia of Marketing. Retrieved from
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1002/9781444316568.wiem02057.
doi:10.1002/9781444316568.wiem02057
Grinstein, A., & Kronrod, A. (2016). Does Sparing the Rod Spoil the Child? How Praising,
Scolding, and an Assertive Tone Can Encourage Desired Behaviors. Journal of
Marketing Research, 53(3), 433-441. doi:10.1509/jmr.14.0224
Guha, A., Biswas, A., Grewal, D., Bhowmick, S., & Nordfält, J. (2018). An empirical analysis
of the joint effects of shoppers' goals and attribute display on shoppers' evaluations.
Journal of Marketing, 82(3), 142-156. doi:10.1509/jm.16.0247
Gunasekaran, D. D., Talib, R. A., Safii, N. S., Sharif, R., Ahmad, M., & Poh Bee, K. (2018).
Juara Sihat™: Study Design of a School-based Childhood Obesity Nutrition
Education Programme in Kuala Lumpur, Malaysia. Malaysian Journal of Health Sciences
/ Jurnal Sains Kesihatan Malaysia, 16, 119-119-127. doi:10.17576/JSKM-2018-17
Hair, J. F., Black, W. C., & Babin, B. J. (2010). Multivariate data analysis: A global perspective (7th
ed.). Edinburgh Gate: Pearson Education.
Hanson, N., & Yun, W. (2018). Should “big food” companies introduce healthier options?
The effect of new product announcements on shareholder value. Marketing Letters,
29(1), 1-12. doi:10.1007/s11002-018-9449-6
Harrison, K., Moorman, J., Peralta, M., & Fayhee, K. (2017). Food brand recognition and
61
BMI in preschoolers. Appetite, 114, 329-329-337. doi:10.1016/j.appet.2017.03.049
Hart, C. S. (2016). The School Food Plan and the social context of food in schools. Cambridge
Journal of Education, 46(2), 211-211-231. doi:10.1080/0305764X.2016.1158783
Hawkes, C. (2009). Sales promotions and food consumptionnure. Nutrition Reviews, 67(6),
333-342. doi:10.1111/j.1753-4887.2009.00206.x
Haws, K. L., Reczek, R. W., & Sample, K. L. (2017). Healthy Diets Make Empty Wallets: The
Healthy = Expensive Intuition. Journal of Consumer Research, 43(6), 992-1007.
doi:10.1093/jcr/ucw078
Hock, S. J., & Bagchi, R. (2018). The Impact of Crowding on Calorie Consumption. Journal
of Consumer Research, 44(5), 1123-1140. doi:10.1093/jcr/ucx088
Hota, M., Cáceres, R. C., & Cousin, A. (2010). Can Public-Service Advertising Change
Children's Nutrition Habits? The Impact of Relevance and Familiarity, 50(4), 460-477.
doi:10.2501/s0021849910091610
Houston-Price, C., Owen, L. H., Kennedy, O. B., & Hill, C. (2019). Parents' experiences of
introducing toddlers to fruits and vegetables through repeated exposure, with and
without prior visual familiarization to foods: Evidence from daily diaries. Food Quality
and Preference, 71, 291-300. doi:10.1016/j.foodqual.2018.08.003
Hox, J., & Boeije, H. (2005). Data collection, primary versus secondary (Vol. 1).
Huyghe, E., & Van Kerckhove, A. (2013). Can fat taxes and package size restrictions stimulate
healthy food choices? International Journal of Research in Marketing, 30(4), 421-423.
doi:10.1016/j.ijresmar.2013.07.002
Código de auto-regulação em matéria de comunicação comercial de alimentos e bebidas
dirigida a crianças, 7 - Promoção de Vendas C.F.R. § VI - Normas Éticas (s.d.).
Iranmanesh, M., Jayaraman, K. S., Zailani, S., & Ghadiri, S. M. (2017). The effects of
consumer perception of volume discount benefits on intention to purchase grocery
products: Deal proneness as a moderator. Asia Pacific Journal of Marketing and Logistics,
29(5), 1017-1035. doi:10.1108/APJML-07-2016-0135
Isoldi, K. K., Dalton, S., Rodriguez, D. P., & Nestle, M. (2012). Classroom "Cupcake''
Celebrations: Observations of Foods Offered and Consumed. Journal of Nutrition
Education and Behavior, 44(1), 71-75. doi:10.1016/j.jneb.2011.03.144
Jara, E., Ozer, E. J., & Seyer-Ochi, I. (2014). A Case Study of Middle School Food Policy and
Persisting Barriers to Healthful Eating. Ecology of Food and Nutrition, 53(3), 333-346.
doi:10.1080/03670244.2014.872906
62
Jeong, E., & Jang, S. (2016). Imagine yourself being healthy: The mental simulation effect of
advertisements on healthy menu promotion. International Journal of Hospitality
Management, 53, 81-81-93. doi:10.1016/j.ijhm.2015.11.005
John, D. R. (1999). Consumer Socialization of Children: A Retrospective Look at Twenty-
Five Years of Research. Journal of Consumer Research, 26(3), 183-213.
doi:10.1086/209559
Kelly, B., Freeman, B., King, L., Chapman, K., Baur, L. A., & Gill, T. (2016). The normative
power of food promotions: Australian children’s attachments to unhealthy food
brands. Public Health Nutrition, 19(16), 2940-2948. doi:10.1017/S1368980016001452
Kraak, V. I., & Story, M. (2015). Influence of food companies' brand mascots and
entertainment companies' cartoon media characters on children's diet and health: a
systematic review and research needs. Obesity reviews : an official journal of the International
Association for the Study of Obesity, 16(2), 107-126. doi:10.1111/obr.12237
Krishna, A. (2009). Behavioral pricing. In V. R. Rao (Ed.), Handbook of pricing research in
marketing (pp. 76-90). MA, USA: Edward Elgar.
Kruk, J. J. v. d., Kortekaas, F., Lucas, C., & Jager-Wittenaar, H. (2013). Obesity: a systematic
review on parental involvement in long-term European childhood weight control
interventions with a nutritional focus. Obesity reviews : an official journal of the
International Association for the Study of Obesity, 14(9), 745-760. doi:10.1111/obr.12046
Lambert, L. G., Chang, Y., Varner, J., & Monroe, A. (2016). Allowing and Using Foods of
Low Nutritional Value in Elementary School Classrooms: The Implications
of Teachers' Beliefs. Journal of Nutrition Education and Behavior, 48(2), 86-92.e81.
doi:10.1016/j.jneb.2015.08.022
Latorres, J. M., Mitterer-Daltoé, M. L., & Queiroz, M. I. (2016). Hedonic and Word
Association Techniques Confirm a Successful Way of Introducing Fish into Public
School Meals. Journal of Sensory Studies, 31(3), 206-212. doi:10.1111/joss.12204
Le Borgne, G., Sirieix, L., & Costa, S. (2018). Perceived probability of food waste: Influence
on consumer attitudes towards and choice of sales promotions. Journal of Retailing
and Consumer Services, 42, 11-21. doi:10.1016/j.jretconser.2018.01.004
Li, Y. J., Haws, K. L., & Griskevicius, V. (2018). Parenting Motivation and Consumer
Decision-Making. Journal of Consumer Research, ucy038-ucy038.
doi:10.1093/jcr/ucy038
Lian, S. B., Safari, M., & Mansori, S. (2016). The effects of marketing stimuli factors on
63
consumers' perceived value and purchase of organic food in Malaysia. Jurnal
Pengurusan, 47. doi:10.17576/pengurusan-2016-47-10
Liang, A. R. D., Yang, W., Chen, D. J., & Chung, Y. F. (2017). The effect of sales promotions
on consumers’ organic food response: An application of logistic regression model.
British Food Journal, 119(6), 1247-1262. doi:10.1108/BFJ-06-2016-0238
Lima, M., Ares, G., & Deliza, R. (2019). Comparison of two sugar reduction strategies with
children: Case study with grape nectars. Food Quality and Preference, 71, 163-167.
doi:10.1016/j.foodqual.2018.07.002
Londono, J. C., & Castano, R. (2017). Supermarket suggested shopping lists (SSSL),
promotions and grocery purchases. International Review of Retail, Distribution and
Consumer Research, 27(2), 146-163. doi:10.1080/09593969.2017.1288650
Lowe, B., Fraser, I., & Souza-Monteiro, D. M. (2015). Changing Food Consumption
Behaviors. Psychology & Marketing, 32(5), 481-485. doi:10.1002/mar.20793
Mai, R., Symmank, C., & Seeberg-Elverfeldt, B. (2016). Light and Pale Colors in Food
Packaging: When Does This Package Cue Signal Superior Healthiness or Inferior
Tastiness? Journal of Retailing, 92(4), 426-444. doi:10.1016/j.jretai.2016.08.002
Maimaran, M., & Fishbach, A. (2014). If It's Useful and You Know It, Do You Eat?
Preschoolers Refrain from Instrumental Food. Journal of Consumer Research, 41(3),
642-655. doi:10.1086/677224
Mancini, P., Marotta, G., Nazzaro, C., & Simonetti, B. (2015). Consumer behaviour, obesity
and social cost. The case of Italy. International Journal of Business and Society, 16(2), 295-
322.
Marôco, J. (2014). Análise Estatística com o SPSS Statistics (6th ed.). Pêro Pinheiro: Report
Number.
Martin, C., & Issanchou, S. (2019). Nutrient sensing: What can we learn from different tastes
about the nutrient contents in today's foods? Food Quality and Preference, 71, 185-196.
doi:10.1016/j.foodqual.2018.07.003
McAlister, A. R., & Cornwell, T. B. (2012). Collectible Toys as Marketing Tools:
Understanding Preschool Children's Responses to Foods Paired with Premiums.
Journal of Public Policy & Marketing, 31(2), 195-205. doi:10.1509/jppm.10.067
Merchant, A., LaTour, K. A., Ford, J. B., & LaTour, M. S. (2018). Should Cookie Monster
adopt a healthy lifestyle or continue to indulge? Insights into brand icons. Psychology
& Marketing, 35(1), 64-78. doi:10.1002/mar.21071
64
Mishra, A., & Mishra, H. (2011). The Influence of Price Discount Versus Bonus Pack on the
Preference for Virtue and Vice Foods. Journal of Marketing Research (JMR), 48(1), 196-
206. doi:10.1509/jmkr.48.1.196
Monteiro, C. A., Moubarac, J.-C., Cannon, G., Ng, S. W., & Popkin, B. (2013). Ultra-processed
products are becoming dominant in the global food system. Obesity Reviews, 14(S2),
21-28. doi:10.1111/obr.12107
Motoki, K., Saito, T., Nouchi, R., Kawashima, R., & Sugiura, M. (2018). Tastiness but not
healthfulness captures automatic visual attention: Preliminary evidence from an eye-
tracking study. Food Quality and Preference, 64, 148-153.
doi:10.1016/j.foodqual.2017.09.014
Murray, R., Bhatia, J., Okamoto, J., Allison, M., Ancona, R., Attisha, E., . . . Lerner, M. (2015).
Snacks, sweetened beverages, added sugars, and schools. Pediatrics, 135(3), 575-583.
doi:10.1542/peds.2014-3902
Nederkoorn, C. (2014). Effects of sales promotions, weight status, and impulsivity on
purchases in a supermarket. Obesity, 22(5), E2-E5. doi:10.1002/oby.20621
Newman, C. L., Howlett, E., & Burton, S. (2016). Effects of Objective and Evaluative Front-
of-Package Cues on Food Evaluation and Choice: The Moderating Influence of
Comparative and Noncomparative Processing Contexts. Journal of Consumer Research,
42(5), 749-766. doi:10.1093/jcr/ucv050
Newman, N., & Oates, C. J. (2014). Parental mediation of food marketing communications
aimed at children. International Journal of Advertising, 33(3), 579-598. doi:10.2501/ija-
33-3-579-598
Ng, M., Fleming, T., Robinson, M., Thomson, B., Graetz, N., Margono, C., . . . Gakidou, E.
(2014). Global, regional, and national prevalence of overweight and obesity in
children and adults during 1980-2013: a systematic analysis for the Global Burden of
Disease Study 2013. Lancet, 384(9945), 766-781. doi:10.1016/s0140-6736(14)60460-
8
Nikolova, H. D., & Inman, J. J. (2015). Healthy Choice: The Effect of Simplified Point-of-
Sale Nutritional Information on Consumer Food Choice Behavior. Journal of
Marketing Research, 52(6), 817-835. doi:10.1509/jmr.13.0270
Nittono, H., & Watari, K. (2017). Effects of food sampling on brain potential responses to
food branding. Psychologia, 60(1), 3-15. doi:10.2117/psysoc.2017.3
Norman, J., Kelly, B., McMahon, A. T., Boyland, E., Baur, L. A., King, L., . . . Hughes, C.
65
(2018). Children's self-regulation of eating provides no defense against television and
online food marketing. Appetite, 125, 438-438 - 444. doi:10.1016/j.appet.2018.02.026
Oaken, H., Vaughan, L., Fa'avale, N., Ware, R. S., & Schubert, L. (2017). Charting Availability
of Processed and Unprocessed Foods in School Neighbourhood Nutrition
Environments in an Urban Australian Setting. Journal of Environmental and Public
Health, 2017. doi:10.1155/2017/8397469
Peracchio, L. A. (1992). How Do Young Children Learn to be Consumers? A Script-
Processing Approach. Journal of Consumer Research, 18(4), 425-440.
doi:10.1086/209271
Perera, T., Frei, S., Frei, B., Wong, S. S., & Bobe, G. (2015). Improving Nutrition Education
in U.S. Elementary Schools: Challenges and Opportunities. Journal of Education and
Practice, 6(30), 41-41-50.
Petersen, C., & Toop, A. (1994). Sales promotion in postmodern marketing: Gower Publishing
Company.
Pham, M. T., Cohen, J. B., Pracejus, J. W., & Hughes, G. D. (2001). Affect Monitoring and
the Primacy of Feelings in Judgment. Journal of Consumer Research, 28(2), 167-188.
doi:10.1086/322896
Phipps, E. J., Kumanyika, S. K., Stites, S. D., Singletary, S. B., Cooblall, C., & DiSantis, K. I.
(2014). Buying food on sale: A mixed methods study with shoppers at an urban
supermarket, Philadelphia, Pennsylvania, 2010-2012. Preventing Chronic Disease, 11(9).
doi:10.5888/pcd11.140174
Pires, C., & Agante, L. (2011). Encouraging children to eat more healthily: The influence of
packaging. Journal of Consumer Behaviour, 10(3), 161-168. doi:10.1002/cb.362
Poti, J. M., Slining, M. M., & Popkin, B. M. (2014). Where are kids getting their empty
calories? Stores, schools, and fast-food restaurants each played an important role in
empty calorie intake among US children during 2009-2010. Journal of the Academy of
Nutrition and Dietetics, 114(6), 908-908 - 917. doi:10.1016/j.jand.2013.08.012
Powell, E. M., Frankel, L. A., Umemura, T., & Hazen, N. (2017). The relationship between
adult attachment orientation and child self-regulation in eating: The mediating role
of persuasive-controlling feeding practices. Eating Behaviors, 26, 121-128.
doi:10.1016/j.eatbeh.2017.02.006
Raju, J. S., Srinivasan, V., & Lal, R. (1990). The effects of brand loyalty on competitive price
promotional strategies. Management science, 36(3), 276-304. doi:10.1287/mnsc.36.3.276
66
Revoredo-Giha, C., Akaichi, F., & Leat, P. (2018). Retailers’ promotions: What role do they
play in household food purchases by degree of deprivation? British Food Journal,
120(5), 1028-1045. doi:10.1108/BFJ-04-2017-0260
Rito, A., Sousa, R. C. d., Mendes, S., & Graça, P. (2017). Childhood Obesity Surveillance Initiative:
COSI Portugal 2016.
Roberto, C. A., Bragg, M. A., Schwartz, M. B., Seamans, M. J., Musicus, A., Novak, N., &
Brownell, K. D. (2012). Facts Up Front Versus Traffic Light Food Labels: A
Randomized Controlled Trial. American Journal of Preventive Medicine, 43(2), 134-141.
doi:10.1016/j.amepre.2012.04.022
Romero, M., & Biswas, D. (2016). Healthy-Left, Unhealthy-Right: Can Displaying Healthy
Items to the Left (versus Right) of Unhealthy Items Nudge Healthier Choices?
Journal of Consumer Research, 43(1), 103-112. doi:10.1093/jcr/ucw008
Rossiter, J. R., & Percy, L. (1987). Advertising and promotion management: McGraw-Hill Book
Company.
Sánchez-Martínez, F., Juárez, O., Serral, G., Valmayor, S., Puigpinós, R., Pasarín, M. I., . . .
Ariza, C. (2018). A childhood obesity prevention programme in Barcelona (POIBA
Project): Study protocol of the intervention. Journal of public health research, 7(1), 1129-
1129. doi:10.4081/jphr.2018.1129
Savage, J. S., Fisher, J. O., & Birch, L. L. (2007). Parental Influence on Eating Behavior:
Conception to Adolescence. The Journal of Law, Medicine & Ethics, 35(1), 22-34.
doi:10.1111/j.1748-720X.2007.00111.x
Savelli, E., Murmura, F., Liberatore, L., Casolani, N., & Bravi, L. (2017). Food habits and
attitudes towards food quality among young students. International Journal of Quality
and Service Sciences, 9(3-4), 456-468. doi:10.1108/IJQSS-02-2017-0011
Schoormans, J. P. L., & Robben, H. S. J. (1997). The effect of new package design on product
attention, categorization and evaluation. Journal of Economic Psychology, 18(2), 271-287.
doi:10.1016/S0167-4870(97)00008-1
Shriver, L. H., Marriage, B. J., Bloch, T. D., Spees, C. K., Ramsay, S. A., Watowicz, R. P., &
Taylor, C. A. (2018). Contribution of snacks to dietary intakes of young children in
the United States. Maternal and Child Nutrition, 14(1). doi:10.1111/mcn.12454
Siegel, R. M., Anneken, A., Duffy, C., Simmons, K., Hudgens, M., Kate Lockhart, M., &
Shelly, J. (2015). Emoticon use Increases Plain Milk and Vegetable Purchase in a
School Cafeteria without Adversely Affecting Total Milk Purchase. Clinical
67
Therapeutics, 37(9), 1938-1943. doi:10.1016/j.clinthera.2015.07.016
Signal, L. N., Stanley, J., Smith, M., Barr, M. B., Chambers, T. J., McKerchar, C., . . . Ni
Mhurchu, C. (2017). Children's everyday exposure to food marketing: An objective
analysis using wearable cameras. International Journal of Behavioral Nutrition and Physical
Activity, 14(1). doi:10.1186/s12966-017-0570-3
Sisson, S. B., Kiger, A. C., Anundson, K. C., Rasbold, A. H., Krampe, M., Campbell, J., . . .
Hoffman, L. (2017). Differences in preschool-age children's dietary intake between
meals consumed at childcare and at home. Preventive Medicine Reports, 6, 33-37.
doi:10.1016/j.pmedr.2017.02.003
Spielvogel, I., Matthes, J., Naderer, B., & Karsay, K. (2018). A treat for the eyes. An eye-
tracking study on children's attention to unhealthy and healthy food cues in media
content. Appetite, 125, 63-71. doi:10.1016/j.appet.2018.01.033
Sramova, B. (2015). Marketing And Media Communications Targeted To Children As
Consumers. In H. Uzunboylu (Ed.), Proceedings of 6th World Conference on Educational
Sciences (Vol. 191, pp. 1522-1527).
Stoltze, F. M., Barker, J. O., Kanter, R., Corvalán, C., Reyes, M., Taillie, L. S., & Carpentier, F.
R. D. (2018). Prevalence of child-directed and general audience marketing strategies
on the front of beverage packaging: The case of Chile. Public Health Nutrition, 21(3),
454-464. doi:10.1017/S1368980017002671
Tatlow-Golden, M., Hennessy, E., Dean, M., & Hollywood, L. (2014). Young children's food
brand knowledge. Early development and associations with television viewing and
parent's diet. Appetite, 80, 197-197 - 203. doi:10.1016/j.appet.2014.05.015
Teng, C.-C., & Wang, Y.-M. (2015). Decisional factors driving organic food consumption: Generation of
consumer purchase intentions (Vol. 117).
Terry, D., Ervin, K., Soutter, E., Spiller, R., Nogare, N. D., & Hamilton, A. J. (2017). Do Not
"Let Them Eat Cake": Correlation of Food-Consumption Patterns among Rural
Primary School Children from Welfare and Non-Welfare Households. International
Journal of Environmental Research and Public Health, 14(1). doi:10.3390/ijerph14010026
Thaichon, P., Jebarajakirthy, C., Tatuu, P., & Gajbhiyeb, R. G. (2018). Are You a Chocolate
Lover? An Investigation of the Repurchase Behavior of Chocolate Consumers.
Journal of Food Products Marketing, 24(2), 163-176.
doi:10.1080/10454446.2017.1266551
Turner-McGrievy, G. M., Hales, S. B., & Baum, A. C. (2014). Transitioning to New Child-
68
Care Nutrition Policies: Nutrient Content of Preschool Menus Differs by Presence
of Vegetarian Main Entrée. Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, 114(1), 117-
123. doi:10.1016/j.jand.2013.07.036
Turner, L., Chriqui, J. F., & Chaloupka, F. J. (2013). Classroom parties in us elementary
schools: The potential for policies to reduce student exposure to sugary foods and
beverages. Journal of Nutrition Education and Behavior, 45(6), 611-619.
doi:10.1016/j.jneb.2013.04.261
VanEpps, E. M., Downs, J. S., & Loewenstein, G. (2016). Advance Ordering for Healthier
Eating? Field Experiments on the Relationship Between the Meal Order–
Consumption Time Delay and Meal Content. Journal of Marketing Research, 53(3), 369-
380. doi:10.1509/jmr.14.0234
Vasiljevic, M., Pechey, R., & Marteau, T. M. (2015). Making food labels social: The impact of
colour of nutritional labels and injunctive norms on perceptions and choice of snack
foods. Appetite, 91, 56-63. doi:10.1016/j.appet.2015.03.034
Ventura, A. K., & Mennella, J. A. (2011). Innate and learned preferences for sweet taste
during childhood. Current Opinion in Clinical Nutrition & Metabolic Care, 14(4), 379-384.
doi:10.1097/MCO.0b013e328346df65
Vollmer, R. L. (2018). An Exploration of How Fathers Attempt to Prevent Childhood
Obesity in Their Families. Journal of Nutrition Education and Behavior, 50(3), 283-
288.e281. doi:10.1016/j.jneb.2017.12.009
Wansink, B. (2017). Healthy Profits: An Interdisciplinary Retail Framework that Increases
the Sales of Healthy Foods. Journal of Retailing, 93(1), 65-78.
doi:10.1016/j.jretai.2016.12.007
Werle, C. O. C., Dubelaar, C., Zlatevska, N., & Holden, S. S. (2019). Might bigger portions
of healthier snack food help? Food Quality and Preference, 71, 181-184.
doi:10.1016/j.foodqual.2018.06.014
Xie, H., Minton, E. A., & Kahle, L. R. (2016). Cake or fruit? Influencing healthy food choice
through the interaction of automatic and instructed mental simulation. Marketing
Letters, 27(4), 627-644. doi:10.1007/s11002-016-9412-3
Xu, Y., & Huang, J. S. (2014). Effects of price discounts and bonus packs on online impulse
buying. Social Behavior and Personality, 42(8), 1293-1302.
doi:10.2224/sbp.2014.42.8.1293
Yan, J., Tian, K., Heravi, S., & Morgan, P. (2017). The vices and virtues of consumption
69
choices: price promotion and consumer decision making. Marketing Letters, 28(3), 461-
475. doi:10.1007/s11002-017-9421-x
Zlatevska, N., Dubelaar, C., & Holden, S. S. (2014). Sizing up the effect of portion size on
consumption: A meta-analytic review. Journal of Marketing, 78(3), 140-154.
doi:10.1509/jm.12.0303
70
Lista de webpages
APCOI. (2019). Heróis da Fruta. Retrieved from http://www.heroisdafruta.com/, acedido
em 15.01.2019
Comission, E. (2019). Organização do Sistema Educativo e da sua Estrutura. Retrieved
from https://eacea.ec.europa.eu/national-policies/eurydice/content/organisation-
education-system-and-its-structure-60_pt-pt, acedido em 09.01.2019
DGE. (2017). Selo Escola Saudável. Retrieved from
http://www.dge.mec.pt/noticias/educacao-saude/selo-escola-saudavel, acedido em
28.11.2018
DGE. (s.d.-a). Educação Alimentar e Atividade Física. Retrieved from
http://www.dge.mec.pt/educacao-alimentar-e-atividade-
fisica?fbclid=IwAR14kSXb-ZEOJunkAyNnCLJrEjIQp09Az4LYsiYZilIX-
cjvw4zRFwsu-l0, acedido em 28.11.2018
DGE. (s.d.-b). Schools for Health in Europe (SHE) - Escolas Promotoras de Saúde.
Retrieved from http://www.dge.mec.pt/schools-health-europe-she-escolas-
promotoras-de-saude, acedido em 30.11.2018
DGS. (2019). Definido o perfil dos alimentos e bebidas com publicidade restrita a menores
de 16 anos. Retrieved from https://www.dgs.pt/em-destaque/definido-o-perfil-
dos-alimentos-e-bebidas-com-publicidade-restrita-a-menores-de-16-anos.aspx,
acedido em 2019-08-22
DGS. (s.d.-a). PNPAS - Objetivos. Retrieved from
http://www.alimentacaosaudavel.dgs.pt/pnpas/objetivos/, acedido em 28.11.2018
DGS. (s.d.-b). Projeto “PES (Projeto de Educação para a Saúde)”. Retrieved from
http://www.alimentacaosaudavel.dgs.pt/projetos/projeto-pes-projeto-de-educacao-
para-a-
saude/?fbclid=IwAR32foB_BOohTe4JcWKDr8LYqKK27boFgj0RAIUQt6-
KnXveAx-MjTAOCeA, acedido em 28.11.2018
Federation, W. O. (2019a). Global Obesity Observatory. New Zealand: Obesity and
overweight prevalence. Retrieved from
https://www.worldobesitydata.org/map/age-children#country=NZL, acedido em
19.01.2019
Federation, W. O. (2019b). Global Obesity Observatory. United States: Obesity and
overweight prevalence. Retrieved from
71
https://www.worldobesitydata.org/map/age-children#country=USA, acedido em
19.01.2019
FIPA. (2016). Competitividade - Setor alimentar reforça autorregulação. Retrieved from
https://www.fipa.pt/competitividade/setor-alimentar-reforca-autorregulacao,
acedido em 27.11.2018
Pledge, E. (2018). About the EU Pledge. Retrieved from http://www.eu-
pledge.eu/content/about-eu-pledge, acedido em 27.11.2018
SONAE. (2018a). Batatas Fritas Onduladas Continente emb. 200 gr Retrieved from
https://www.continente.pt/stores/continente/pt-
pt/public/Pages/ProductDetail.aspx?ProductId=2005830(eCsf_RetekProductCatal
og_MegastoreContinenteOnline_Continente)&refiner=%23%2F%3Ft%3D154335
4091276, acedido em 27.11.2018
SONAE. (2018b). Leite UHT Magro Continente Equilíbrio emb. 3 x 200 ml. Retrieved
from https://www.continente.pt/stores/continente/pt-
pt/public/Pages/ProductDetail.aspx?ProductId=5242125(eCsf_RetekProductCatal
og_MegastoreContinenteOnline_Continente)&refiner=%23%2F%3Ft%3D154335
5016635#, acedido em 27.11.2018
SONAE. (2019a). Iced Tea Limão - Nestea. Retrieved from
https://www.continente.pt/stores/continente/pt-
pt/public/Pages/ProductDetail.aspx?ProductId=5403505(eCsf_RetekProductCatal
og_MegastoreContinenteOnline_Continente), acedido em 31.01.2019
SONAE. (2019b). Summo Laranja - Compal. Retrieved from
https://www.continente.pt/stores/continente/pt-
pt/public/Pages/ProductDetail.aspx?ProductId=6541163(eCsf_RetekProductCatal
og_MegastoreContinenteOnline_Continente), acedido em 31.01.2019
WHO. (2018). Obesity and overweight. Retrieved from http://www.who.int/news-
room/fact-sheets/detail/obesity-and-overweight, acedido em 27.11.2018
72
Anexos
Anexo I: Variáveis e escalas
Tabela 6: Variáveis e escalas Fonte: Autoria própria
Variáveis Escalas Autores Jornais/Livro/
Instituição
Dependente Alimentos
colocados à
disposição nas
festas de
aniversário
Produtos
saudáveis
8 itens numa escala de
8 pontos de Likert
Adaptado do
estudo de
Harrison et al.
(2017)
Appetite
Produtos
não
saudáveis
Independentes Atributos dos
alimentos
Preço Escala semântica
diferencial com dois
adjetivos opostos de 7
pontos
Haws et al. (2017) Journal of Consumer
Research
Sabor Escala de Likert com
emoticons de 4 pontos
Hota et al. (2010) The Impact of Relevance
and Familiarity
Agante (2018) Advances in Advertising
Research IX
Escala semântica
diferencial com dois
adjetivos opostos de 7
pontos
Werle et al. (2019) Food Quality and
Preference
Aparência Duas escalas
semânticas diferenciais
com dois adjetivos
opostos de 5 pontos
Schoormans &
Robben (1997)
Journal of Economic
Psychology
Pires & Agante
(2011)
Journal of Consumer
Behaviour
Interesse dos pais na
informação nutricional
presente nos rótulos dos
alimentos
Escala de Likert de 7
pontos
Berning et al.
(2010)
Food Policy
Gomes et al.
(2017)
WHO Regional Officer
for Europe
Técnica de
promoção de
venda associada
Brinde 11 diferentes grupos
que variavam entre três
e cinco opções. Para as
crianças mais novas
mostramos apenas dez
opções.
Adaptado dos
estudos de Arul
Mishra & Mishra
(2011)
Journal of Marketing
Research
Redução de
preço
Produto
grátis
McAlister &
Cornwell (2012)
Journal of Public Policy
& Marketing
Banded pack Spielvogel et al.
(2018)
Appetite
73
Tabela 7: Itens adaptados na variável “Alimentos colocados à disposição nas festas de aniversário” Fonte: Autoria própria
Tabela 8: Itens adaptados na variável atributos dos alimentos - “Sabor” Fonte: Autoria própria
Tabela 9: Escalas adaptadas na variável atributos dos alimentos - “Sabor” Fonte: Autoria própria
Item original Item adaptado
Batatas fritas Batatas fritas
Fast food -
Rissóis fritos
Doces Pipocas
Mousse de chocolate
Bolo de aniversário
Miniaturas/ Croissants
Gomas
Bebidas açucaradas Refrigerantes
Frutas Gelatina com fruta
Fruta desidratada
Sumos naturais de frutas
Vegetais Palitos de vegetais
Snacks de vegetais no forno
Água
Gressinos
Pães com queijo/fiambre
Item original Item adaptado
Eu acho que____ é bom. Eu acho que____ é saudável.
Eu acho que____ é agradável.
Eu acho que____ é saboroso. Eu acho que____ é saboroso.
Item original Item adaptado
74
Tabela 10: Escalas adaptadas na variável atributos dos alimentos - “Aparência” Fonte: Autoria própria
Item original Item adaptado
Eu tento monitorizar o número de calorias que
como diariamente.
Eu tento monitorizar o número de calorias que
o(a) meu filho(a) come diariamente.
Eu tento evitar grandes quantidades de gordura
na minha dieta.
Eu tento evitar grandes quantidades de gordura
na dieta do(a) meu filho(a).
Eu tenho uma dieta saudável. O(A) meu filho(a) tem uma dieta saudável.
Estou interessado na informação nutricional
sobre os alimentos que como.
Estou interessado(a) na informação nutricional
sobre os alimentos que o(a) meu filho(a) come.
Eu tento evitar grandes níveis de gordura
saturada na minha dieta.
Eu tento evitar grandes níveis de gordura
saturada na dieta do(a) meu filho(a).
Eu tento evitar grandes níveis de açúcar na
minha dieta.
Eu tento evitar grandes níveis de açúcar na dieta
do(a) meu filho(a).
Eu tento comer o número recomendado de
calorias por dia.
Eu tento que o(a) meu filho(a) coma o número
recomendado de calorias por dia.
Tabela 11: Itens adaptados na variável “Interesse dos pais na informação nutricional presente nos rótulos dos alimentos” Fonte: Autoria própria
Item original Item adaptado
1 2 3 4 5
Não transmite qualidade
Transmite qualidade
1 2 3 4 5
Feia Bonita
1 2 3 4 5
Pouco apetitoso
Muito apetitoso
75
Variáveis
Alfa de Cronbach Alfa Original Recolha
total
Recolha
presencial
Recolha online
Alimentos levados (respostas
das crianças) 0,865 0,857 -8,818 n.d.
Salubridade (respostas das
crianças mais novas) 0,678 0,753 0,376 n.d.
Salubridade (respostas das
crianças mais velhas) 0,492 0,457 0,619 n.d.
Sabor (respostas das crianças
mais novas) 0,948 0,716 0,339 n.d.
Sabor (respostas das crianças
mais velhas) 0,679 0,688 0,653 n.d.
Aparência (respostas das
crianças) 0,741 0,702 0,817
0,71 (Schoormans & Robben, 1997)
e 0,729 (Pires & Agante, 2011)
Técnicas de promoção de
vendas (respostas das crianças
mais novas)
n.d. n.d. n.d. n.d.
Técnicas de promoção de
vendas (respostas das crianças
mais velhas)
0,882* 0,841* 0,948* n.d.
Alimentos consumidos
(respostas dos pais) 0,844 0,862 0,792 n.d.
Preço (respostas dos pais) 0,887 0,85 0,925 n.d.
Sabor (respostas dos pais) 0,879 0,851 0,889 n.d.
Intenção de compra (respostas
dos pais) 0,837 0,828 0,853 n.d.
Interesse na informação
nutricional (respostas dos pais) 0,823 0,814 0,841
0,93 (Berning et al., 2010) e 0,87
(Gomes et al., 2017)
Técnicas de promoção de
vendas (respostas dos pais) 0,937* 0,936* 0,942* n.d.
*Alfa de Cronbach com base em itens padronizados, pois utilizam-se escalas diferentes para se medir
os itens.
Tabela 12: Alfa de Cronbach Fonte: Autoria própria (SPPS)
76
Anexo II: Pedido de autorização para participação no estudo sobre comida
Vanessa Pereira, aluna de Mestrado FEP - Faculdade de Economia da Universidade do Porto Rua Dr. Roberto Frias 4200-464, Porto
Assunto: Pedido de autorização para participação no estudo sobre comida servida nas festas de
aniversário
Exmo(a). Sr(a). Encarregado de Educação,
Sou aluna de Mestrado na FEP em Gestão Comercial e estou a realizar a minha investigação
na área de comportamento do consumidor infantil.
Para esse efeito, estou a levar a cabo um estudo sobre a comida servida nas festas de
aniversário, para o qual necessitava que o(a) seu educando(a) preenchesse um questionário
na escola, e também necessitava que o(a) Sr(a). me respondesse a um breve questionário e o
devolvesse na escola juntamente com esta folha de autorização assinada (por favor não
separe as folhas e entregue ambas ao docente do(a) seu educando(a)).
Os dados recolhidos serão analisados por mim e a sua confidencialidade é total, sendo apenas
publicados na tese os resultados do estudo sem a referência aos dados dos alunos e sem a
identificação das escolas onde o estudo foi realizado (apenas se mencionará a localidade e o
tipo de escola pública ou privada). Os resultados do estudo poderão também ser
apresentados em conferências, artigos/livros ou notícias relacionadas com o tema, e serão
enviados para as escolas que participam no estudo podendo ser consultados por todos os
Encarregados de Educação.
Com os melhores cumprimentos,
Vanessa Pereira
Autorizo o(a) meu educando(a) ___________________________________________ do ___º ano a participar neste estudo.
___________, ___ de _________, de 2019 Assinatura do Encarregado de Educação:
________________________________________________________________
77
Anexo III: Questionário aos pais - Versão A
78
79
80
81
Anexo IV: Guião de Entrevista e Colagens com as crianças mais novas (4-6 anos)
82
83
84
Anexo V: Questionário às crianças mais velhas (7-10 anos) - Versão A
85
86
87
88
89
Anexo VI: Autorização do Ministério da Educação
90
91
92
Anexo VII: Recolha presencial vs. recolha online
Alimentos levados (respostas das crianças): Recolha presencial vs. recolha online
Alimentos
Teste de
Normalidade
da
distribuição
Teste de
Homogeneidade
de Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para
amostras
independentes
Teste Qui-
quadrado
Likelihood ratio
Bolo de
aniversário Não normal Não homogéneas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Rissóis fritos Não normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Miniaturas/
Croissants Não normal Não homogéneas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Mousse de
chocolate Não normal Não homogéneas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Batatas fritas Não normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Gomas Não normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Pipocas Não normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Refrigerantes Não normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Pães com
queijo/
fiambre
Não normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Gelatina
com fruta Não normal Não homogéneas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Gressinos Não normal Homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Palitos de
vegetais Não normal Não homogéneas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Snacks de
vegetais Não normal Homogéneas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Fruta
desidratada Não normal Homogéneas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Água Não normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Sumo
natural de
fruta
Não normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Tabela 13: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Alimentos levados” (respostas das crianças) para as amostras da variável “Técnica de recolha de dados” Fonte: Autoria própria (SPSS)
93
Alimentos consumidos (respostas dos pais): Recolha presencial vs. recolha online
Alimentos
Teste de
Normalidade
da
distribuição
Teste de
Homogeneidade
de Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student
para amostras
independentes
Teste Qui-
quadrado
Likelihood ratio
Bolo de
aniversário Não normal Homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Rissóis fritos Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Miniaturas/
Croissants Não normal Homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Mousse de
chocolate Não normal Homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Batatas fritas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Gomas Não normal Não homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Pipocas Não normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Refrigerantes Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Pães com
queijo/
fiambre
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Gelatina
com fruta Não normal Não homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Gressinos Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Palitos de
vegetais Não normal Homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Snacks de
vegetais Não normal Homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Fruta
desidratada Não normal Homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Água Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Sumo
natural de
fruta
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Tabela 14: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Alimentos consumidos” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Técnica de recolha de dados” Fonte: Autoria própria (SPSS)
94
Aparência (respostas das crianças): Recolha presencial vs. recolha online
Alimentos
Teste de
Normalidade
da
distribuição
Teste de
Homogeneidade
de Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para
amostras
independentes
Teste Qui-
quadrado
Likelihood ratio
Bolo de
aniversário Não normal Não homogéneas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
idênticas
Rissóis fritos Não normal Homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Miniaturas/
Croissants Não normal Homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Mousse de
chocolate Não normal Homogéneas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Batatas fritas Não normal Homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Gomas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Pipocas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Refrigerantes Não normal Homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Pães com
queijo/
fiambre
Não normal Homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Gelatina com
fruta Não normal Homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Gressinos Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Palitos de
vegetais Não normal Não homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Snacks de
vegetais Não normal Não homogéneas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
idênticas
Fruta
desidratada Não normal Não homogéneas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Água Não normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Sumo natural
de fruta Não normal Homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Tabela 15: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Aparência” (respostas das crianças) para as amostras da variável “Técnica de recolha de dados” Fonte: Autoria própria
95
Sabor (respostas das crianças mais novas):
Recolha presencial vs. recolha online
Alimentos
Teste de
Normalidade
da
distribuição
Teste de
Homogeneidade
de Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student
para amostras
independentes
Teste Qui-
quadrado
Likelihood ratio
Bolo de
aniversário Não normal Não homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Rissóis fritos Não normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Miniaturas/
Croissants Não normal Homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Mousse de
chocolate Não normal Homogéneas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Batatas fritas Não normal Homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Gomas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Pipocas Não normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Refrigerantes Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Pães com
queijo/
fiambre
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Gelatina
com fruta Não normal Homogéneas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Gressinos Não normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Palitos de
vegetais Não normal Não homogéneas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Snacks de
vegetais Não normal Homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Fruta
desidratada Não normal Homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Água Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Sumo
natural de
fruta
Não normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Tabela 16: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Sabor” (respostas das crianças mais novas) para as amostras da variável “Técnica de recolha de dados” Fonte: Autoria própria
96
Sabor (respostas das crianças mais velhas):
Recolha presencial vs. recolha online
Alimentos
Teste de
Normalidade
da
distribuição
Teste de
Homogeneidade
de Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student
para amostras
independentes
Teste Qui-
quadrado
Likelihood ratio
Bolo de
aniversário Não normal Homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Rissóis fritos Não normal Homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Miniaturas/
Croissants Não normal Homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Mousse de
chocolate Não normal Homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Batatas fritas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
idênticas
Gomas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Pipocas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Refrigerantes Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Pães com
queijo/
fiambre
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Gelatina
com fruta Não normal Homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Gressinos Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Palitos de
vegetais Não normal Homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Snacks de
vegetais Não normal Homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Fruta
desidratada Não normal Homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Água Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Sumo
natural de
fruta
Não normal Homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Tabela 17: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Sabor” (respostas das crianças mais velhas) para as amostras da variável “Técnica de recolha de dados” Fonte: Autoria própria (SPSS)
97
Sabor (respostas dos pais): Recolha presencial vs. recolha online
Alimentos
Teste de
Normalidade
da
distribuição
Teste de
Homogeneidade
de Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para
amostras
independentes
Teste Qui-
quadrado
Likelihood ratio
Bolo de
aniversário Não normal Não homogéneas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Rissóis fritos Não normal Homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Miniaturas/
Croissants Não normal Não homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Mousse de
chocolate Não normal Não homogéneas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Batatas fritas Não normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Gomas Não normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Pipocas Não normal Não homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Refrigerantes Não normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Pães com
queijo/
fiambre
Não normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Gelatina com
fruta Não normal Não homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Gressinos Não normal Homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Palitos de
vegetais Não normal Não homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Snacks de
vegetais Não normal Não homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Fruta
desidratada Não normal Não homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Água Não normal Homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Sumo natural
de fruta Não normal Não homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Tabela 18: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Sabor” (Pais) para as amostras da variável “Técnica de recolha de dados” Fonte: Autoria própria (SPSS)
98
Preço (respostas dos pais): Recolha presencial vs. recolha online
Alimentos
Teste de
Normalidade
da
distribuição
Teste de
Homogeneidade
de Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para
amostras
independentes
Teste Qui-
quadrado
Likelihood ratio
Bolo de
aniversário Não normal Homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Rissóis fritos Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Miniaturas/
Croissants Não normal Não homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Mousse de
chocolate Não normal Homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Batatas fritas Não normal Não homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Gomas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Pipocas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Refrigerantes Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Pães com
queijo/
fiambre
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Gelatina com
fruta Não normal Homogéneas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Gressinos Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Palitos de
vegetais Não normal Não homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Snacks de
vegetais Não normal Não homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Fruta
desidratada Não normal Homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Água Não normal Homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Sumo natural
de fruta Não normal Não homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Tabela 19: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Preço” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Técnica de recolha de dados” Fonte: Autoria própria (SPSS)
99
Intenção de compra (respostas dos pais):
Recolha presencial vs. recolha online
Alimentos
Teste de
Normalidade
da
distribuição
Teste de
Homogeneidade
de Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student
para amostras
independentes
Teste Qui-
quadrado
Likelihood ratio
Bolo de
aniversário Não normal Não homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Rissóis fritos Não normal Homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
idênticas
Miniaturas/
Croissants Não normal Não homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Mousse de
chocolate Não normal Homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Batatas fritas Não normal Homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Gomas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Pipocas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Refrigerantes Não normal Homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Pães com
queijo/
fiambre
Não normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Gelatina com
fruta Não normal Não homogéneas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Gressinos Não normal Homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Palitos de
vegetais Não normal Não homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
não idênticas
Snacks de
vegetais Não normal Não homogéneas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Fruta
desidratada Não normal Homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Água Não normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Significativamente
não idênticas
Sumo natural
de fruta Não normal Homogéneas
Significativamente
idênticas
Significativamente
idênticas
Tabela 20: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Intenção de compra” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Técnica de recolha de dados” Fonte: Autoria própria (SPSS)
100
Tabela 21: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Interesse na informação nutricional” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Técnica de recolha de dados” Fonte: Autoria própria (SPPS)
Interesse na informação nutricional (respostas dos pais): Recolha presencial vs. recolha online
Afirmações Teste de
Normalidade
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para
amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Eu tento monitorizar o número de calorias que o(a) meu filho(a) come diariamente.
Não normal Não homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
não idênticas
O(A) meu filho(a) tem uma dieta saudável.
Não normal Não homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
não idênticas Significativamente
não idênticas
Eu tento evitar grandes níveis de gordura saturada na dieta do(a) meu filho(a).
Não normal Não homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Eu tento que o(a) meu filho(a) coma o número recomendado de calorias por dia.
Não normal Não homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Eu tento evitar grandes quantidades de gordura na dieta do(a) meu filho(a).
Não normal Não homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
não idênticas Significativamente
não idênticas
Estou interessado(a) na informação nutricional sobre os alimentos que o(a) meu filho(a) come.
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Eu tento evitar grandes níveis de açúcar na dieta do(a) meu filho(a).
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
não idênticas Significativamente
não idênticas
1 Teste t-Student para amostras independentes e Teste Qui-quadrado
101
Tabela 22: Testes Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Técnica de promoção de vendas” (respostas das crianças mais novas) para as amostras da variável “Técnica de recolha de dados” Fonte: Autoria própria (SPSS)
Técnicas de promoção de vendas (respostas das crianças mais velhas e dos pais): Recolha presencial vs. recolha online
Técnicas de promoção de
vendas
Teste de Amostras independentes (respostas das crianças mais
velhas)
Teste de Amostras independentes (respostas dos pais)
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Normal Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas
Refrigerante desconto
Significativamente não idênticas
Significativamente
não idênticas
Refrigerante produto grátis
Significativamente não idênticas
Significativamente
idênticas
Refrigerante brinde Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas
Refrigerante L2P1 Significativamente
não idênticas
Significativamente idênticas
Todos Refrigerantes Significativamente
não idênticas Significativamente
não idênticas Significativamente
não idênticas Significativamente
não idênticas
Sumo desconto Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas
Sumo produto grátis
Significativamente não idênticas
Significativamente
idênticas
Sumo brinde Significativamente
não idênticas
Significativamente idênticas
Sumo L2P1 Significativamente
idênticas
Significativamente não idênticas
Todos Sumos Significativamente
não idênticas
Significativamente não idênticas
Significativamente não idênticas
Tabela 23: Testes Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Técnica de promoção de vendas” (respostas das crianças mais velhas e dos pais) para as amostras da variável “Técnica de recolha de dados” Fonte: Autoria própria (SPSS)
Técnicas de promoção de vendas (respostas das crianças mais novas): Recolha presencial vs. recolha online
Técnicas de promoção de vendas
Teste de Amostras independentes
Teste Qui-quadrado Likelihood ratio
O que valorizam numa compra de um alimento
Significativamente não idênticas
Significativamente não idênticas
102
Anexo VIII: Alimentos levados
Gráfico 2: “Alimentos levados” para as festas de aniversário realizadas em sala de aula (Recolha total) Fonte: Autoria própria (SPSS)
Gráfico 3: “Alimentos levados” para as festas de aniversário realizadas em sala de aula (Recolha presencial) Fonte: Autoria própria (SPSS)
180
9483
53 51
30 25 24
72 68
51
2813 11 9 4
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
N.º
de c
rian
ças
Alimentos
Alimentos levados para as festas de aniversário realizadas em sala de aula
Produtos nãosaudáveis
Produtos saudáveis
149
9481
51 49
30 25 24
69 64
46
2613 11 9 4
0
20
40
60
80
100
120
140
160
N.º
de c
rian
ças
Alimentos
Alimentos levados para as festas de aniversário realizadas em sala de aula
Produtos nãosaudáveis
Produtos saudáveis
103
Gráfico 4: “Alimentos levados” para as festas de aniversário realizadas em sala de aula (Recolha online) Fonte: Autoria própria (SPSS)
Recolha total Recolha presencial Recolha online
Crianças
mais
novas
Crianças
mais
velhas
TOTAL
Crianças
mais
novas
Crianças
mais
velhas
Crianças
mais
novas
Crianças
mais
velhas
Nenhum 3 12 15 2 10 1 2
Só Bolo de
aniversário 21 26 47 8 8 13 18
Tabela 24: “Alimentos levados” para as festas de aniversário realizadas em sala de aula (Nenhum e Só bolo de aniversário) Fonte: Autoria própria
31
2 2 20 0 0 0
5 4 3 20 0 0 0
0
5
10
15
20
25
30
35
N.º
de c
rian
ças
Alimentos
Alimentos levados para as festas de aniversário realizadas em sala de aula
Produtos nãosaudáveis
Produtos saudáveis
104
Alimentos levados (respostas das crianças): Faixa etária
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não Normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto via total)
Significativamente não idênticas
(exceto via total)
Rissóis fritos Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Miniaturas/ Croissants
Não Normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto via online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Mousse de chocolate
Não Normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto via online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Batatas fritas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gomas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Pipocas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Refrigerantes Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Pães com queijo e/ou fiambre
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gelatina com fruta
Não Normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto via online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Significativamente idênticas (via
online)
Gressinos Não Normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto via online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Significativamente idênticas
Palitos de vegetais
Não Normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto via online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Snacks de vegetais
Não Normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto via online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Significativamente não idênticas
Fruta desidratada
Não Normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto via online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Significativamente não idênticas
Água Não Normal Homogéneas Significativamente idênticas (exceto
via online)
Significativamente idênticas (exceto
via online)
Significativamente não idênticas (via
online)
Sumos naturais de frutas
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Tabela 25: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Alimentos levados” (respostas das crianças) para as amostras da variável “Faixa etária” Fonte: Autoria própria (SPSS)
105
Alimentos levados (respostas das crianças): Género
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Rissóis fritos Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Miniaturas/ Croissants
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Mousse de chocolate
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Batatas fritas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gomas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Pipocas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Refrigerantes Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Pães com queijo e/ou fiambre
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gelatina com fruta
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gressinos Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Palitos de vegetais
Não Normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto via online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Snacks de vegetais
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Fruta desidratada
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Água Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Sumos naturais de frutas
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Tabela 26: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Alimentos levados” para as amostras da variável “Género” Fonte: Autoria própria (SPSS)
106
Alimentos levados (respostas das crianças): Tipo de escola que frequenta
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t, amostras
independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não Normal Homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto online)
Significativamente não idênticas (exceto online)
Rissóis fritos Não Normal Homogéneas Significativamente
não idênticas Significativamente
não idênticas
Miniaturas/ Croissants
Não Normal Homogéneas Significativamente
não idênticas Significativamente
não idênticas
Mousse de chocolate
Não Normal Homogéneas Significativamente
não idênticas Significativamente
não idênticas
Batatas fritas Não Normal Homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto online)
Significativamente não idênticas (exceto online)
Significativamente idênticas (via
online)
Gomas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Pipocas Não Normal Homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto online)
Significativamente não idênticas (exceto online)
Significativamente idênticas (via
online)
Refrigerantes Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Pães com queijo e/ou fiambre
Não Normal Homogéneas Significativamente idênticas (exceto
total)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gelatina com fruta
Não Normal Homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto online)
Significativamente não idênticas (exceto online)
Significativamente idênticas (via
online)
Gressinos Não Normal Homogéneas Significativamente
não idênticas Significativamente
não idênticas
Significativamente não idênticas (via
presencial)
Palitos de vegetais
Não Normal Não homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto via online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Snacks de vegetais
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
não idênticas Significativamente
idênticas
Fruta desidratada
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
não idênticas
Significativamente não idênticas (via
presencial)
Água Não Normal Homogéneas Significativamente idênticas (exceto
online)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Sumos naturais de frutas
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Tabela 27: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Alimentos levados” (respostas das crianças) para as amostras da variável “Tipo de escola que frequenta” Fonte: Autoria própria (SPSS)
107
Alimentos levados (respostas das crianças): Escolaridade dos pais
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não Normal Homogéneas (via
total)
Significativamente idênticas (exceto
via online)
Significativamente idênticas (exceto
via online)
Significativamente não idênticas (via
online)
Rissóis fritos Não Normal Homogéneas (via
total) Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Miniaturas/ Croissants
Não Normal Homogéneas (via
total) Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Mousse de chocolate
Não Normal Homogéneas (via
total) Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Batatas fritas Não Normal Homogéneas (via
total) Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gomas Não Normal Homogéneas (via
total) Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Pipocas Não Normal Homogéneas (via
total) Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Refrigerantes Não Normal Não homogéneas
(via total)
Significativamente idênticas (exceto
via total)
Significativamente idênticas (exceto
via total)
Pães com queijo e/ou fiambre
Não Normal Homogéneas (via
total) Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gelatina com fruta
Não Normal Homogéneas (via
total) Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gressinos Não Normal Homogéneas (via
total) Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Palitos de vegetais
Não Normal Homogéneas (via
total) Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Snacks de vegetais
Não Normal Homogéneas (via
total) Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Fruta desidratada
Não Normal Homogéneas (via
total) Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Água Não Normal Homogéneas (via
total) Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Sumos naturais de frutas
Não Normal Homogéneas (via
total)
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas
Tabela 28: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Alimentos levados” (respostas das crianças) para as amostras da variável “Escolaridade dos pais” Fonte: Autoria própria (SPSS)
108
Anexo IX: Alimentos consumidos
Gráfico 5: “Alimentos consumidos” pelos menos uma vez por dia nas festas de aniversário realizadas em sala de aula (Recolha total) Fonte: Autoria própria (SPSS)
Alimentos
Frequência do consumo (Recolha total)
0- Não
comeu
nem
bebeu
1- Uma
vez por
dia
2- Duas
vezes
por dia
3- Três
vezes
por dia
4 - Quatro
vezes ou
mais por
dia
5- 1 a 3
vezes por
semana
6- 4 a 6
vezes por
semana
7-
Não
sei
Água 58 41 10 18 38 12 23 28
Bolo de aniversário 76 80 2 2 7 40 1 20
Pães com
queijo/fiambre 91 63 12 4 3 21 7 27
Refrigerantes 108 56 6 0 1 30 2 25
Gomas 113 44 5 2 1 27 3 33
Batatas fritas 124 40 8 1 0 28 0 27
Pipocas 128 44 1 1 2 22 1 29
Sumos naturais de
frutas 134 32 6 4 3 16 4 29
Gelatina com fruta 137 25 3 2 2 21 5 33
Miniaturas/Croissants 158 20 2 0 1 14 1 32
Rissóis fritos 167 15 2 2 1 11 0 30
Palitos de vegetais 174 15 2 1 1 6 1 28
Mousse de chocolate 178 11 0 0 0 10 0 29
Gressinos 165 12 0 0 2 6 1 42
Snacks de vegetais 180 9 4 0 1 4 1 29
Fruta desidratada 178 4 5 2 1 6 1 31
Tabela 29: Frequência dos “Alimentos consumidos” nas festas de aniversário realizadas em sala de aula (Recolha total) Fonte: Autoria própria (SPSS)
132
9582 77 71
38 31 21
142
110
65 58
26 21 19 19
020406080
100120140160
N.º
de
cria
nça
s
Alimentos
Alimentos consumidos pelo menos uma vez por dia nas festas de aniversário realizadas em sala de aula
Produtos não saudáveis
Produtos saudáveis
109
Gráfico 6: “Alimentos consumidos” pelos menos uma vez por dia nas festas de aniversário realizadas em sala de aula (Recolha presencial) Fonte: Autoria própria (SPSS)
Alimentos
Frequência do consumo (Recolha presencial)
0- Não
comeu
nem
bebeu
1- Uma
vez por
dia
2- Duas
vezes
por dia
3- Três
vezes
por dia
4 - Quatro
vezes ou
mais por
dia
5- 1 a 3
vezes por
semana
6- 4 a 6
vezes por
semana
7-
Não
sei
Bolo de aniversário 57 58 2 1 6 31 1 17
Água 51 26 8 12 28 12 12 24
Pães com
queijo/fiambre 71 44 11 3 2 15 4 23
Refrigerantes 81 40 4 0 0 22 2 24
Gomas 88 34 3 2 0 16 2 28
Batatas fritas 95 26 8 0 0 19 0 25
Sumos naturais de
frutas 98 26 5 4 2 11 2 25
Pipocas 104 28 1 1 0 12 1 26
Gelatina com fruta 105 16 3 2 1 14 3 29
Miniaturas/Croissants 121 12 2 0 0 8 1 29
Rissóis fritos 123 11 2 2 0 7 0 28
Palitos de vegetais 130 12 1 1 0 4 1 24
Mousse de chocolate 131 8 0 0 0 8 0 26
Fruta desidratada 131 3 5 2 1 4 0 27
Gressinos 123 8 0 0 0 4 1 37
Snacks de vegetais 139 5 3 0 1 2 0 23
Tabela 30: Frequência dos “Alimentos consumidos” nas festas de aniversário realizadas em sala de aula (Recolha presencial) Fonte: Autoria própria (SPSS)
99
6857 53
43
23 22 16
9879
5039
19 15 13 11
0
20
40
60
80
100
120
N.º
de
cria
nça
s
Alimentos
Alimentos consumidos pelo menos uma vez por dia nas festas de aniversário realizadas em sala de aula
Produtos não saudáveis
Produtos saudáveis
110
Gráfico 7: “Alimentos consumidos” pelos menos uma vez por dia nas festas de aniversário realizadas em sala de aula (Recolha online) Fonte: Autoria própria (SPSS)
Alimentos
Frequência do consumo (Recolha presencial)
0- Não
comeu
nem
bebeu
1- Uma
vez por
dia
2- Duas
vezes
por dia
3- Três
vezes
por dia
4 - Quatro
vezes ou
mais por
dia
5- 1 a 3
vezes por
semana
6- 4 a 6
vezes por
semana
7-
Não
sei
Água 7 15 2 6 10 0 11 4
Bolo de aniversário 19 22 0 1 1 9 0 3
Pães com
queijo/fiambre 20 19 1 1 1 6 3 4
Pipocas 24 16 0 0 2 10 0 3
Refrigerantes 27 16 2 0 1 8 0 1
Gomas 25 10 2 0 1 11 1 5
Batatas fritas 29 14 0 1 0 9 0 2
Gelatina com fruta 32 9 0 0 1 7 2 4
Miniaturas/Croissants 37 8 0 0 1 6 0 3
Sumos naturais de
frutas 36 6 1 0 1 5 2 4
Rissóis fritos 44 4 0 0 1 4 0 2
Gressinos 42 4 0 0 2 2 0 5
Snacks de vegetais 41 4 1 0 0 2 1 6
Palitos de vegetais 44 3 1 0 1 2 0 4
Mousse de chocolate 47 3 0 0 0 2 0 3
Fruta desidratada 47 1 0 0 0 2 1 4
Tabela 31: Frequência dos “Alimentos consumidos” nas festas de aniversário realizadas em sala de aula (Recolha online) Fonte: Autoria própria (SPSS)
3328 27 25 24
159
5
44
31
1915
8 8 7 4
05
101520253035404550
N.º
de
cria
nça
s
Alimentos
Alimentos consumidos pelo menos uma vez por dia nas festas de aniversário realizadas em sala de aula
Produtos não saudáveis
Produtos saudáveis
111
Alimentos consumidos (respostas dos pais): Faixa etária
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Rissóis fritos Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Miniaturas/ Croissants
Não Normal Homogéneas
(exceto via total) Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Mousse de chocolate
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via presencial)
Batatas fritas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Gomas Não Normal Não homogéneas
(exceto via presencial)
Significativamente idênticas (exceto
via online)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Pipocas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Refrigerantes Não Normal Não homogéneas
(exceto via presencial)
Significativamente idênticas (exceto
via online)
Significativamente idênticas
Significativamente não idênticas (exceto via presencial)
Pães com queijo e/ou fiambre
Não Normal Homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto online)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Gelatina com fruta
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Gressinos Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Palitos de vegetais
Não Normal Homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto online)
Significativamente idênticas
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Snacks de vegetais
Não Normal Homogéneas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Fruta desidratada
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Água Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Sumos naturais de frutas
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Tabela 32: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Alimentos consumidos” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Faixa etária” Fonte: Autoria própria (SPSS)
112
Alimentos consumidos (respostas dos pais): Género
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Rissóis fritos Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Miniaturas/ Croissants
Não Normal Homogéneas (exceto online)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Mousse de chocolate
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Batatas fritas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Gomas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Pipocas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Refrigerantes Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Pães com queijo e/ou fiambre
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Gelatina com fruta
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Gressinos Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Palitos de vegetais
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Snacks de vegetais
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Fruta desidratada
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Água Não Normal Homogéneas (exceto total)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Sumos naturais de frutas
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Tabela 33: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Alimentos consumidos” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Género” Fonte: Autoria própria (SPSS)
113
Alimentos consumidos (respostas dos pais): Tipo de escola que frequenta
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Rissóis fritos Não Normal Homogéneas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas (exceto
via online)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Miniaturas/ Croissants
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Mousse de chocolate
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Batatas fritas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Gomas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente não idênticas (exceto online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Pipocas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Refrigerantes Não Normal Não homogéneas (exceto via online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Significativamente não idênticas
Significativamente não idênticas
Pães com queijo e/ou fiambre
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Gelatina com fruta
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Gressinos Não Normal Não homogéneas
(exceto online) Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Palitos de vegetais
Não Normal Não homogéneas
(exceto via presencial)
Significativamente idênticas
Significativamente não idênticas (exceto via presencial)
Significativamente não idênticas (exceto via presencial)
Snacks de vegetais
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Fruta desidratada
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Água Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto
via total)
Sumos naturais de frutas
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Tabela 34: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Alimentos consumidos” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Tipo de escola que frequenta” Fonte: Autoria própria (SPSS)
114
Alimentos consumidos (respostas dos pais): Escolaridade dos pais
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Rissóis fritos Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Miniaturas/ Croissants
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Mousse de chocolate
Não Normal Homogéneas Significativamente idênticas (exceto
via total)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Batatas fritas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Gomas Não Normal Homogéneas Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Pipocas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Refrigerantes Não Normal Homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto via online)
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Pães com queijo e/ou fiambre
Não Normal Homogéneas Significativamente idênticas (exceto
via online)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Gelatina com fruta
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Gressinos Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Palitos de vegetais
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Snacks de vegetais
Não Normal Homogéneas Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (exceto
via online)
Fruta desidratada
Não Normal Homogéneas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Água Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Sumos naturais de frutas
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Tabela 35: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Alimentos consumidos” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Escolaridade dos pais” Fonte: Autoria própria (SPSS)
115
Anexo X: Aparência
Gráfico 8: Alimentos com maiores níveis de “Aparência” segundo as crianças (Recolha total) Fonte: Autoria própria (SPSS)
Alimentos Aparência (Recolha total)
1 2 3 4 5
Bolo de aniversário 11 11 21 41 144
Sumos naturais de frutas 15 6 23 51 133
Água 15 15 25 25 148
Batatas fritas 22 8 26 49 123
Gelatina com fruta 23 12 21 52 120
Gomas 22 15 20 40 131
Mousse de chocolate 22 11 27 46 122
Rissóis fritos 23 17 30 41 117
Pipocas 29 14 30 42 113
Pães com queijo/fiambre 25 14 37 46 106
Refrigerantes 34 18 31 42 103
Miniaturas/Croissants 36 25 32 50 85
Gressinos 44 25 40 42 77
Palitos de vegetais 57 30 44 33 64
Snacks de vegetais 81 26 41 40 40
Fruta desidratada 94 33 31 31 39
Tabela 36: Classificação da “Aparência” dos alimentos segundo as crianças (Recolha total) Fonte: Autoria própria (SPSS)
185172 171 168
158 155145
135
184173 172
152
119
97
8070
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
N.º
de
cria
nça
s que
con
sider
aram
"A
pet
ito
so"
e "M
uit
o A
pet
ito
so"
Alimentos
Alimentos com maiores níveis de aparência
Produtos não saudáveis
Produtos saudáveis
116
Gráfico 9: Alimentos com maiores níveis de “Aparência” segundo as crianças (Recolha presencial) Fonte: Autoria própria (SPSS)
Alimentos Aparência (Recolha presencial)
1 2 3 4 5
Bolo de aniversário 8 5 13 32 115
Sumos naturais de frutas 14 3 13 39 104
Água 9 11 14 16 123
Batatas fritas 20 3 12 32 106
Mousse de chocolate 17 6 13 35 102
Rissóis fritos 14 9 14 31 105
Gomas 14 10 16 29 104
Gelatina com fruta 21 8 12 32 100
Pães com queijo/fiambre 20 9 17 35 92
Pipocas 24 7 17 33 92
Refrigerantes 21 11 17 32 92
Miniaturas/Croissants 30 18 18 38 69
Gressinos 34 15 26 32 66
Palitos de vegetais 46 24 26 25 52
Snacks de vegetais 70 19 26 28 30
Fruta desidratada 84 23 14 23 29
Tabela 37: Classificação da “Aparência” dos alimentos segundo as crianças (Recolha presencial) Fonte: Autoria própria (SPSS)
147138 137 136 133
125 124
107
143 139132
127
98
77
5852
0
20
40
60
80
100
120
140
160N
.º d
e cr
ian
ças
que
con
sider
aram
"A
pet
ito
so"
e "M
uit
o A
pet
ito
so"
Alimentos
Alimentos com maiores níveis de aparência
Produtos não saudáveis
Produtos saudáveis
117
Gráfico 10: Alimentos com maiores níveis de “Aparência” segundo as crianças (Recolha online) Fonte: Autoria própria (SPSS)
Alimentos Aparência (Recolha online)
1 2 3 4 5
Sumos naturais de frutas 1 3 10 12 29
Gelatina com fruta 2 4 9 20 20
Bolo de aniversário 3 6 8 9 29
Gomas 8 5 4 11 27
Água 6 4 11 9 25
Batatas fritas 2 5 14 17 17
Mousse de chocolate 5 5 14 11 20
Pipocas 5 7 13 9 21
Miniaturas/Croissants 6 7 14 12 16
Pães com queijo/fiambre 5 5 20 11 14
Rissóis fritos 9 8 16 10 12
Snacks de vegetais 11 7 15 12 10
Refrigerantes 13 7 14 10 11
Gressinos 10 10 14 10 11
Palitos de vegetais 11 6 18 8 12
Fruta desidratada 10 10 17 8 10
Tabela 38: Classificação da “Aparência” dos alimentos segundo as crianças (Recolha online) Fonte: Autoria própria (SPSS)
38 38
3431 30
28
22 21
41 40
34
2522 21 20
18
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45N
.º d
e cr
ian
ças
que
con
sider
aram
"A
pet
ito
so"
e "M
uit
o A
pet
ito
so"
Alimentos
Alimentos com maiores níveis de aparência
Produtos não saudáveis
Produtos saudáveis
118
Aparência (respostas das crianças): Faixa etária
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Rissóis fritos Não normal Homogéneas
(exceto via online) Significativamente
idênticas
Significativamente não idênticas (exceto online)
Significativamente idênticas (via
online)
Miniaturas/ Croissants
Não normal Homogéneas
(exceto via total)
Significativamente idênticas (exceto
online)
Significativamente não idênticas (exceto online)
Significativamente idênticas (via
online)
Mousse de chocolate
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente não idênticas (exceto online)
Significativamente idênticas (via
online)
Batatas fritas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gomas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto
total)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Pipocas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente não idênticas (exceto online)
Significativamente idênticas (via
online)
Refrigerantes Não normal Homogéneas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas (exceto
presencial)
Significativamente idênticas (via
online)
Pães com queijo e/ou fiambre
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto
online)
Significativamente não idênticas (via
online)
Gelatina com fruta
Não normal Homogéneas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas
Significativamente não idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gressinos Não normal Homogéneas
(exceto via total) Significativamente
idênticas
Significativamente não idênticas (exceto online)
Significativamente idênticas (via
online)
Palitos de vegetais
Não normal Não homogéneas (exceto via online)
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente não idênticas (exceto online)
Significativamente idênticas (via
online)
Snacks de vegetais
Não normal Homogéneas
(exceto via total) Significativamente
idênticas
Significativamente não idênticas (exceto online)
Significativamente idênticas (via
online)
Fruta desidratada
Não normal Homogéneas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Água Não normal Não homogéneas (exceto via online)
Significativamente idênticas (exceto
total)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Sumos naturais de frutas
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente não idênticas (exceto online)
Significativamente idênticas (via
online)
Tabela 39: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Aparência” (respostas das crianças) para as amostras da variável “Faixa etária” Fonte: Autoria própria (SPSS)
119
Aparência (respostas das crianças): Género
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Rissóis fritos Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Miniaturas/ Croissants
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Mousse de chocolate
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Batatas fritas Não normal Homogéneas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gomas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Pipocas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Refrigerantes Não normal Homogéneas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Pães com queijo e/ou fiambre
Não normal
Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gelatina com fruta
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gressinos Não normal Homogéneas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Palitos de vegetais
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Snacks de vegetais
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Fruta desidratada
Não normal Homogéneas Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Água Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Sumos naturais de frutas
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Tabela 40: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Aparência” (respostas das crianças) para as amostras da variável “Género” Fonte: Autoria própria (SPSS)
120
Aparência (respostas das crianças): Tipo de escola que frequenta
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Rissóis fritos Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto
via total)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Miniaturas/ Croissants
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas (via
online)
Mousse de chocolate
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Batatas fritas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Gomas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Pipocas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Refrigerantes Não normal Não homogéneas (exceto via online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Significativamente idênticas (via
online)
Pães com queijo e/ou fiambre
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gelatina com fruta
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gressinos Não normal Homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto via online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Significativamente idênticas (via
online)
Palitos de vegetais
Não normal Homogéneas Significativamente
não idênticas
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Significativamente idênticas (via
online)
Snacks de vegetais
Não normal Homogéneas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Fruta desidratada
Não normal Não homogéneas (exceto via online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Significativamente idênticas (via
online)
Água Não normal Não homogéneas (exceto via online)
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Sumos naturais de frutas
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Tabela 41: Testes de normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Aparência” (respostas das crianças) para as amostras da variável “Tipo de escola que frequenta” Fonte: Autoria própria (SPSS)
121
Aparência (respostas das crianças): Escolaridade dos pais
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Rissóis fritos Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Miniaturas/ Croissants
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Mousse de chocolate
Não Normal Homogéneas
(exceto via online) Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Batatas fritas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gomas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Pipocas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Refrigerantes Não Normal Homogéneas
(exceto via online) Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Pães com queijo e/ou fiambre
Não Normal Homogéneas Significativamente idênticas (exceto
via total)
Significativamente idênticas (exceto
via total)
Significativamente idênticas (via
online)
Gelatina com fruta
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gressinos Não Normal Homogéneas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Palitos de vegetais
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Snacks de vegetais
Não Normal Homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto via online)
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas (via
online)
Fruta desidratada
Não Normal Homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto via online)
Significativamente idênticas (exceto
via total)
Significativamente idênticas (via
online)
Água Não Normal Não homogéneas (exceto via online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Significativamente idênticas (exceto
via total)
Significativamente idênticas (via
online)
Sumos naturais de frutas
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Tabela 42: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Aparência” (respostas das crianças) para as amostras da variável “Escolaridade dos pais” Fonte: Autoria própria (SPSS)
122
Anexo XI: Sabor
Gráfico 11: Alimentos com maiores níveis de “Sabor” segundo as crianças mais novas (Recolha total) Fonte: Autoria própria (SPSS)
Gráfico 12: Alimentos com maiores níveis de “Sabor” segundo as crianças mais velhas (Recolha total) Fonte: Autoria própria (SPSS)
97 97
8783 81 78
7366
97 9487
83 81
71
59
48
0
20
40
60
80
100
120
N.º
de
cria
nça
s que
con
sider
aram
"S
abo
roso
"
Alimentos
Alimentos com maiores níveis de sabor (respostas das crianças mais novas)
Produtos não saudáveis
Produtos saudáveis
119 117109 107 106 105 101 98
118111
106 105
93
7064
54
0
20
40
60
80
100
120
140
N.º
de
cria
nça
s que
con
sider
aram
"S
abo
roso
" e
"Muit
o S
abo
roso
"
Alimentos
Alimentos com maiores níveis de sabor(respostas das crianças mais velhas)
Produtos não saudáveis
Produtos saudáveis
123
Sabor (Recolha total)
Alimentos
Crianças mais
novas
Alimentos Crianças mais velhas
1 2 1 2 3 4
Bolo de aniversário 6 97 Bolo de aniversário 4 2 34 85
Sumos naturais de frutas 6 97 Batatas fritas 2 5 37 81
Batatas fritas 6 97 Gelatina com fruta 4 4 48 69
Pães com queijo/fiambre 9 94 Sumos naturais de
frutas 8 6 49 62
Pipocas 16 87 Gomas 6 10 51 58
Mousse de chocolate 16 87 Água 6 12 52 55
Gomas 20 83 Refrigerantes 8 11 37 69
Gelatina com fruta 20 83 Pães com queijo/
fiambre 5 14 41 65
Água 22 81 Rissóis fritos 9 11 21 84
Miniaturas/Croissants 22 81 Palitos de vegetais 5 15 52 53
Rissóis fritos 25 78 Miniaturas/Croissants 8 16 46 55
Refrigerantes 30 73 Pipocas 13 14 51 47
Gressinos 32 71 Gressinos 12 20 42 51
Palitos de vegetais 37 66 Mousse de chocolate 27 28 42 28
Snacks de vegetais 44 59 Snacks de vegetais 30 31 45 19
Fruta desidratada 55 48 Fruta desidratada 34 37 24 30
Tabela 43: Classificação do “Sabor” dos alimentos segundo as crianças (Recolha total) Fonte: Autoria própria (SPSS)
Gráfico 13: Alimentos com maiores níveis de “Sabor” segundo as crianças mais novas (Recolha presencial) Fonte: Autoria própria (SPSS)
7167
64 63 62 62 6158
6764 64
58 5753
42
33
0
10
20
30
40
50
60
70
80
N.º
de
Cri
ança
s que
con
sider
aram
"S
abo
roso
"
Alimentos
Alimentos com maiores níveis de sabor(respostas das crianças mais novas)
Produtos não saudáveis
Produtos saudáveis
124
Gráfico 14: Alimentos com maiores níveis de “Sabor” segundo as crianças mais velhas (Recolha presencial) Fonte: Autoria própria (SPSS)
Sabor (Recolha presencial)
Alimentos
Crianças mais
novas
Alimentos Crianças mais velhas
1 2 1 2 3 4
Bolo de aniversário 9 94 Batatas fritas 3 1 41 55
Batatas fritas 2 71 Bolo de aniversário 3 2 25 70
Gelatina com fruta 6 67 Sumos naturais de
frutas 2 5 31 62
Água 6 67 Pães com
queijo/fiambre 6 5 39 50
Mousse de chocolate 9 64 Pipocas 3 8 43 46
Sumos naturais de frutas 9 64 Água 6 7 17 70
Rissóis fritos 10 63 Rissóis fritos 6 8 39 47
Gomas 11 62 Mousse de chocolate 4 10 40 46
Refrigerantes 11 62 Gomas 7 8 31 54
Pipocas 12 61 Miniaturas/Croissants 5 11 42 42
Miniaturas/Croissants 15 58 Gelatina com fruta 5 12 31 52
Pães com queijo/fiambre 15 58 Refrigerantes 8 10 43 39
Gressinos 16 57 Gressinos 8 16 35 41
Palitos de vegetais 20 53 Palitos de vegetais 20 25 32 23
Snacks de vegetais 31 42 Snacks de vegetais 25 25 38 12
Fruta desidratada 40 33 Fruta desidratada 27 29 24 20
Tabela 44: Classificação do “Sabor” dos alimentos segundo as crianças (Recolha presencial) Fonte: Autoria própria (SPSS)
96 9589 86 86 85 84 82
9389 87
8376
5550
44
0
20
40
60
80
100
120
N.º
de
cria
nça
s que
con
sider
aram
"S
abo
roso
" e
"Muit
o S
abo
roso
"
Alimentos
Alimentos com maiores níveis de sabor(respostas das crianças mais velhas)
Produtos não saudáveis
Produtos saudáveis
125
Gráfico 15: Alimentos com maiores níveis de “Sabor” segundo as crianças mais novas (Recolha online) Fonte: Autoria própria (SPSS)
Gráfico 16: Alimentos com maiores níveis de “Sabor” segundo as crianças mais velhas (Recolha online) Fonte: Autoria própria (SPSS)
30
26 25
21 2018
12
2
30 30
2523
1715 14
2
0
5
10
15
20
25
30
35
N.º
de
cria
nça
s que
con
sider
aram
"S
abo
roso
"
Alimentos
Alimentos com maiores níveis de sabor(respostas das crianças mais novas)
Produtos não saudáveis
Produtos saudáveis
2421 21 21 21 20
16 15
35
2523 22
18 1715 14
0
5
10
15
20
25
30
35
40
N.º
de
cria
nça
s que
con
sider
aram
"S
abo
roso
" e
"Muit
o S
abo
roso
"
Alimentos
Alimentos com maiores níveis de sabor(respostas das crianças mais velhas)
Produtos não saudáveis
Produtos saudáveis
126
Sabor (Recolha online)
Alimentos
Crianças mais
novas
Alimentos Crianças mais velhas
1 2 1 2 3 4
Batatas fritas 0 30 Fruta desidratada 7 8 10 25
Gelatina com fruta 0 30 Sumos naturais de
frutas 0 0 6 19
Sumos naturais de frutas 0 30 Bolo de aniversário 0 1 9 15
Bolo de aniversário 4 26 Gelatina com fruta 0 2 10 13
Gomas 5 25 Pães com
queijo/fiambre 2 1 10 12
Pães com queijo/ fiambre 5 25 Gomas 1 3 6 15
Água 7 23 Batatas fritas 1 3 7 14
Refrigerantes 9 21 Miniaturas/Croissants 0 4 10 11
Miniaturas/Croissants 10 20 Mousse de chocolate 2 2 12 9
Rissóis fritos 12 18 Pipocas 3 2 8 12
Snacks de vegetais 13 17 Água 3 4 4 14
Fruta desidratada 15 15 Gressinos 4 4 7 10
Gressinos 16 14 Refrigerantes 5 4 8 8
Pipocas 18 12 Rissóis fritos 2 8 7 8
Mousse de chocolate 28 2 Palitos de vegetais 7 3 10 5
Palitos de vegetais 2 2 Snacks de vegetais 5 6 7 7
Tabela 45: Classificação do “Sabor” dos alimentos segundo as crianças (Recolha online) Fonte: Autoria própria (SPSS)
127
Sabor (respostas das crianças): Género
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Rissóis fritos Não normal
Homogéneas (exceto via
presencial nas crianças mais novas)
Significativamente idênticas (exceto via presencial nas
crianças mais novas)
Significativamente idênticas (exceto via presencial nas
crianças mais novas)
Significativamente idênticas (exceto via presencial nas
crianças mais novas)
Miniaturas/ Croissants
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Mousse de chocolate
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Batatas fritas Não normal
Homogéneas (exceto via
presencial nas crianças mais
velhas)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (exceto via presencial nas
crianças mais velhas)
Gomas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Pipocas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Refrigerantes Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Pães com queijo e/ou fiambre
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Gelatina com fruta
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Gressinos Não normal Homogéneas
Significativamente idênticas (exceto via presencial nas
crianças mais velhas)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Palitos de vegetais
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto
via online)
Snacks de vegetais
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto
via online)
Fruta desidratada
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto
via online)
Água Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Sumos naturais de frutas
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Tabela 46: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Sabor” (respostas das crianças) para as amostras da variável “Género” Fonte: Autoria própria (SPSS)
128
Sabor (respostas das crianças): Tipo de escola que frequenta
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não normal
Homogéneas (exceto via
presencial nas crianças mais
novas)
Significativamente não idênticas (exceto via
presencial nas crianças mais
novas)
Significativamente idênticas (exceto
via total nas crianças mais
novas)
Significativamente idênticas (exceto
via total e presencial nas crianças mais
novas)
Rissóis fritos Não normal Homogéneas
Significativamente idênticas (exceto via presencial nas
crianças mais novas e via total nas crianças mais
velhas)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (exceto via presencial nas
crianças mais novas)
Miniaturas/ Croissants
Não normal Homogéneas
Significativamente idênticas (exceto
via online nas crianças mais
velhas)
Significativamente idênticas (exceto
via online nas crianças mais
velhas)
Significativamente idênticas (exceto
via online nas crianças mais
velhas)
Mousse de chocolate
Não normal Homogéneas
Significativamente idênticas (exceto via presencial nas
crianças mais novas)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Batatas fritas Não normal
Homogéneas (exceto via
presencial nas crianças mais
velhas)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (exceto
via total nas crianças mais
velhas)
Significativamente idênticas
Gomas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto
via online nas crianças mais
novas e exceto via total e presencial nas crianças mais
velhas)
Significativamente idênticas (exceto
via online nas crianças mais
novas e exceto via total e presencial nas crianças mais
velhas)
Pipocas Não normal
Homogéneas (exceto via total nas
crianças mais novas)
Significativamente idênticas (exceto
via total nas crianças mais
novas)
Significativamente idênticas (exceto
via total nas crianças mais
novas)
Significativamente idênticas
Refrigerantes Não normal Homogéneas
Significativamente idênticas (exceto
via online nas crianças mais
novas)
Significativamente idênticas (exceto
via online nas crianças mais
novas)
Significativamente idênticas
Pães com queijo e/ou fiambre
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
129
Gelatina com fruta
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto
via total e presencial nas crianças mais
velhas)
Significativamente idênticas (exceto
via total e presencial nas crianças mais
velhas)
Gressinos Não normal
Homogéneas (exceto via total nas
crianças mais novas)
Significativamente idênticas (exceto
via total nas crianças mais
novas)
Significativamente idênticas (exceto
via total nas crianças mais
novas)
Significativamente idênticas
Palitos de vegetais
Não normal
Homogéneas (exceto via
presencial nas crianças mais
novas)
Significativamente idênticas (exceto via presencial nas
crianças mais novas e via
presencial nas crianças mais
velhas)
Significativamente idênticas (exceto via presencial nas
crianças mais novas)
Significativamente idênticas
Snacks de vegetais
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Fruta desidratada
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Água Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Sumos naturais de frutas
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Tabela 47: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Sabor” (respostas das crianças) para as amostras da variável “Tipo de escola que frequenta” Fonte: Autoria própria (SPSS)
130
Tabela 48: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Sabor” (respostas das crianças) para as amostras da variável “Escolaridade dos pais”
Fonte: Autoria própria (SPSS)
Sabor (respostas das crianças): Escolaridade dos pais
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Rissóis fritos Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto nas crianças mais velhas via total)
Significativamente idênticas (exceto
via total)
Miniaturas/ Croissants
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Mousse de chocolate
Não Normal Homogéneas
Significativamente idênticas (exceto nas crianças mais novas via total)
Significativamente idênticas (exceto nas crianças mais novas via total)
Significativamente idênticas (exceto nas crianças mais novas via total)
Batatas fritas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Gomas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Pipocas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Refrigerantes Não Normal Homogéneas
Significativamente idênticas (exceto nas crianças mais velhas via online)
Significativamente idênticas (exceto nas crianças mais novas via online)
Significativamente idênticas (via
online)
Pães com queijo e/ou fiambre
Não Normal Homogéneas
Significativamente idênticas (exceto nas crianças mais novas via online)
Significativamente idênticas
Significativamente idêntica
Gelatina com fruta
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Gressinos Não Normal Homogéneas Significativamente idênticas (exceto
via online)
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Palitos de vegetais
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto nas crianças mais novas via total)
Significativamente idênticas (via
online)
Snacks de vegetais
Não Normal Homogéneas
Significativamente idênticas (exceto nas crianças mais
novas via presencial)
Significativamente idênticas (exceto nas crianças mais
novas via presencial)
Significativamente idênticas (via
online)
Fruta desidratada
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Água Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Sumos naturais de frutas
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
131
Gráfico 17: Alimentos com maiores níveis de “Sabor” segundo os pais (Recolha total) Fonte: Autoria própria (SPSS)
Alimentos Sabor (Recolha total)
1 2 3 4 5 6 7 Omisso
Sumos naturais de frutas 1 2 11 26 35 64 89 0
Mousse de chocolate 8 14 36 29 38 58 45 0
Água 31 19 8 42 25 31 72 0
Bolo de aniversário 4 6 17 59 41 51 45 5
Gelatina com fruta 8 10 14 45 55 45 51 0
Pipocas 9 7 33 51 40 52 36 0
Batatas fritas 7 13 31 52 46 44 35 0
Gomas 20 17 33 45 42 36 35 0
Pães com queijo/fiambre 4 9 19 59 66 43 28 0
Miniaturas/Croissants 8 8 27 62 53 44 26 0
Rissóis fritos 8 17 27 59 54 43 20 0
Refrigerantes 20 17 25 56 49 40 21 0
Fruta desidratada 19 24 42 43 46 22 21 11
Snacks de vegetais 15 27 40 56 36 21 17 16
Palitos de vegetais 12 17 45 52 41 26 10 25
Gressinos 19 22 47 49 31 24 9 27
Tabela 49: Classificação do “Sabor” dos alimentos segundo os pais (Recolha total) Fonte: Autoria própria (SPSS)
10396
8879
71 7063 61
153
10396
71
43 38 36 33
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
N.º
de
pai
s que
con
sider
aram
"S
abo
roso
" e
"Muit
o S
abo
roso
"
Alimentos
Alimentos com maiores níveis de sabor(respostas dos pais)
Produtos não saudáveis
Produtos saudáveis
132
Gráfico 18: Alimentos com maiores níveis de “Sabor” segundo os pais (Recolha presencial) Fonte: Autoria própria (SPSS)
Alimentos Sabor (Recolha presencial)
1 2 3 4 5 6 7 Omisso
Sumos naturais de frutas 1 1 2 20 31 55 63 0
Mousse de chocolate 3 9 24 19 31 55 32 0
Água 16 12 4 32 23 26 60 0
Bolo de aniversário 0 1 11 44 36 44 32 5
Gelatina com fruta 3 5 7 37 48 38 35 0
Pipocas 3 6 21 40 34 43 26 0
Batatas fritas 0 6 17 43 41 39 27 0
Gomas 10 10 20 40 33 34 26 0
Pães com queijo/fiambre 1 2 12 43 58 36 21 0
Rissóis fritos 2 9 15 49 42 38 18 0
Miniaturas/Croissants 3 3 18 50 47 34 18 0
Refrigerantes 6 11 17 45 44 36 14 0
Fruta desidratada 10 19 33 36 33 17 14 11
Gressinos 7 14 33 37 27 20 8 27
Snacks de vegetais 10 21 28 47 29 12 10 16
Palitos de vegetais 6 10 32 44 35 15 6 0
Tabela 50: Classificação do “Sabor” dos alimentos segundo os pais (Recolha presencial) Fonte: Autoria própria (SPSS)
8776
69 6660 56 52 50
118
86
73
57
31 2822 21
0
20
40
60
80
100
120
140
N.º
de
pai
s que
con
sider
aram
"S
abo
roso
" e
"Muit
o S
abo
roso
"
Alimentos
Alimentos com maiores níveis de sabor(respostas dos pais)
Produtos não saudáveis
Produtos saudáveis
133
Gráfico 19: Alimentos com maiores níveis de “Sabor” segundo os pais (Recolha online) Fonte: Autoria própria (SPSS)
Alimentos Sabor (Recolha online)
1 2 3 4 5 6 7
Sumos naturais de frutas 0 1 9 6 4 9 26
Gelatina com fruta 5 5 7 8 7 7 16
Bolo de aniversário 4 5 6 15 5 7 13
Pipocas 6 1 12 11 6 9 10
Miniaturas/Croissants 5 5 9 12 6 10 8
Água 15 7 4 10 2 5 12
Mousse de chocolate 5 5 12 10 7 3 13
Snacks de vegetais 5 6 12 9 7 9 7
Palitos de vegetais 6 7 13 8 6 11 4
Pães com queijo/fiambre 3 7 7 16 8 7 7
Batatas fritas 7 7 14 9 5 5 8
Fruta desidratada 9 5 9 7 13 5 7
Gomas 10 7 13 5 9 2 9
Refrigerantes 14 6 8 11 5 4 7
Rissóis fritos 6 8 12 10 12 5 2
Gressinos 12 8 14 12 4 4 1
Tabela 51: Classificação do “Sabor” dos alimentos segundo os pais (Recolha online) Fonte: Autoria própria (SPSS)
20 19 1816
1311 11
7
35
23
17 16 15 1412
5
0
5
10
15
20
25
30
35
40
N.º
de
pai
s que
con
sider
aram
"S
abo
roso
" e
"Muit
o S
abo
roso
"
Alimentos
Alimentos com maiores níveis de sabor(respostas dos pais)
Produtos não saudáveis
Produtos saudáveis
134
Sabor (resposta dos pais): Faixa etária
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não normal Homogéneas Significativamente idênticas (exceto
online)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Rissóis fritos Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Miniaturas/ Croissants
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Mousse de chocolate
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Batatas fritas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente não idênticas (via
online)
Gomas Não normal Homogéneas Significativamente idênticas (exceto
total)
Significativamente idênticas (exceto
total)
Significativamente idênticas (via
online)
Pipocas Não normal Homogéneas
(exceto via online) Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto
via online)
Refrigerantes Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto
online)
Significativamente idênticas (exceto
via online)
Pães com queijo e/ou fiambre
Não normal Homogéneas Significativamente idênticas (exceto
online)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (exceto
via online)
Gelatina com fruta
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Gressinos Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Palitos de vegetais
Não normal Homogéneas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Snacks de vegetais
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Fruta desidratada
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente não idênticas (via
online)
Água Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Sumos naturais de frutas
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Tabela 52: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Sabor” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Faixa etária” Fonte: Autoria própria (SPSS)
135
Sabor (respostas dos pais): Género
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não normal Homogéneas
(exceto via total) Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Rissóis fritos Não normal (exceto via
online) Homogéneas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Miniaturas/ Croissants
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Mousse de chocolate
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Batatas fritas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gomas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Pipocas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Refrigerantes Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Pães com queijo e/ou fiambre
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Gelatina com fruta
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Gressinos Não normal Homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto via online)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Palitos de vegetais
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Snacks de vegetais
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Fruta desidratada
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Água Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Sumos naturais de frutas
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Tabela 53: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Sabor” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Género” Fonte: Autoria própria (SPSS)
136
Sabor (respostas dos pais): Tipo de escola que frequenta
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
total)
Rissóis fritos Não normal (exceto via
online) Homogéneas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Miniaturas/ Croissants
Não normal Homogéneas Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas (exceto
via total)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Mousse de chocolate
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Batatas fritas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gomas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Pipocas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Refrigerantes Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Pães com queijo e/ou fiambre
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Gelatina com fruta
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Gressinos Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Palitos de vegetais
Não normal Não homogéneas (exceto via online)
Significativamente idênticas (exceto
via online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Snacks de vegetais
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Fruta desidratada
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Água Não normal Homogéneas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Sumos naturais de frutas
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Tabela 54: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Sabor” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Tipo de escola que frequenta” Fonte: Autoria própria (SPSS)
137
Preço (respostas dos pais): Escolaridade dos pais
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via total
e presencial)
Rissóis fritos Não Normal Homogéneas Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (via
presencial e online)
Miniaturas/ Croissants
Não Normal Homogéneas
(exceto via total) Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Mousse de chocolate
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Batatas fritas Não Normal Homogéneas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas (via
online)
Gomas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Pipocas Não Normal Homogéneas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Refrigerantes Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Pães com queijo e/ou fiambre
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Gelatina com fruta
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto
via online)
Gressinos Não Normal Homogéneas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Palitos de vegetais
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
presencial e online)
Snacks de vegetais
Não Normal Homogéneas
(exceto via online)
Significativamente idênticas (exceto
via total)
Significativamente idênticas (exceto
via online)
Significativamente não idênticas (via
online)
Fruta desidratada
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Água Não Normal Homogéneas
(exceto via online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas (via
online)
Sumos naturais de frutas
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Tabela 55: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Preço” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Escolaridade dos pais” Fonte: Autoria própria (SPSS)
138
Anexo XII: Preço
Gráfico 20: Alimentos com maiores níveis de “Preço” segundo os pais (Recolha total) Fonte: Autoria própria (SPSS)
Alimentos Preço (Recolha total)
1 2 3 4 5 6 7 Omisso
Sumos naturais de frutas 5 14 27 33 56 50 43 0
Fruta desidratada 2 13 28 48 48 45 33 11
Bolo de aniversário 1 10 27 69 54 46 16 5
Snacks de vegetais 8 16 30 59 48 40 11 16
Refrigerantes 7 29 48 55 40 30 19 0
Miniaturas/Croissants 5 30 45 73 47 21 7 0
Rissóis fritos 7 20 50 74 50 20 7 0
Palitos de vegetais 10 21 45 59 42 18 8 0
Gomas 23 41 55 52 36 15 6 0
Gelatina com fruta 10 36 65 67 31 14 5 0
Batatas fritas 14 41 69 65 23 10 6 0
Gressinos 10 22 62 73 21 7 6 27
Mousse de chocolate 8 48 63 71 27 6 5 0
Pães com queijo/fiambre 14 41 63 57 42 9 2 0
Pipocas 25 54 71 55 16 5 2 0
Água 81 72 39 23 11 0 2 0
Tabela 56: Classificação do “Preço” dos alimentos segundo os pais (Recolha total) Fonte: Autoria própria (SPSS)
62
49
28 2721
1611
7
93
78
51
26
1913 11
2
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
N.º
de
pai
s que
con
sider
aram
"C
aro
" e
"Muit
o C
aro
"
Alimentos
Alimentos com maiores níveis de preço
Produtos não saudáveis
Produtos saudáveis
139
Gráfico 21: Alimentos com maiores níveis de “Preço” segundo os pais (Recolha presencial) Fonte: Autoria própria (SPSS)
Alimentos Preço (Recolha presencial)
1 2 3 4 5 6 7 Omisso
Sumos naturais de frutas 1 8 19 24 50 39 32 0
Fruta desidratada 1 6 22 38 38 32 25 11
Bolo de aniversário 1 6 13 59 41 37 11 5
Snacks de vegetais 3 20 34 45 33 23 15 0
Refrigerantes 4 10 22 47 42 26 6 16
Miniaturas/Croissants 2 19 33 64 35 15 5 0
Rissóis fritos 5 16 33 61 39 14 5 0
Palitos de vegetais 18 30 40 40 27 12 6 0
Gomas 5 1 34 45 37 13 4 25
Gelatina com fruta 5 22 42 63 26 13 2 0
Batatas fritas 8 29 56 54 16 6 4 0
Gressinos 6 14 43 59 16 5 3 27
Mousse de chocolate 5 35 48 61 18 2 4 0
Pães com queijo/fiambre 14 43 51 47 12 4 2 0
Pipocas 7 29 46 49 37 4 1 0
Água 52 53 35 21 10 0 2 0
Tabela 57: Classificação do “Preço” dos alimentos segundo os pais (Recolha presencial) Fonte: Autoria própria (SPSS)
48
38
20 19 18
106 6
71
57
32
17 15
85
2
0
10
20
30
40
50
60
70
80
N.º
de
pai
s que
con
sider
aram
"C
aro
" e
"Muit
o C
aro
"
Alimentos
Alimentos com maiores níveis de preço
Produtos não saudáveis
Produtos saudáveis
140
Gráfico 22: Alimentos com maiores níveis de “Preço” segundo os pais (Recolha online) Fonte: Autoria própria (SPSS)
Alimentos levados Preço (Recolha online)
1 2 3 4 5 6 7 Omisso
Sumos naturais de frutas 1 8 19 24 50 39 32 0
Fruta desidratada 1 6 22 38 38 32 25 11
Bolo de aniversário 1 6 13 59 41 37 11 5
Refrigerantes 3 20 34 45 33 23 15 0
Snacks de vegetais 4 10 22 47 42 26 6 16
Miniaturas/Croissants 2 19 33 64 35 15 5 0
Rissóis fritos 5 16 33 61 39 14 5 0
Gomas 18 30 40 40 27 12 6 0
Palitos de vegetais 5 1 34 45 37 13 4 25
Gelatina com fruta 5 22 42 63 26 13 2 0
Batatas fritas 8 29 56 54 16 6 4 0
Gressinos 6 14 43 59 16 5 3 27
Mousse de chocolate 5 35 48 61 18 2 4 0
Pipocas 14 43 51 47 12 4 2 0
Pães com queijo/fiambre 7 29 46 49 37 4 1 0
Água 52 53 35 21 10 0 2 0
Tabela 58: Classificação do “Preço” dos alimentos segundo os pais (Recolha online) Fonte: Autoria própria (SPSS)
48
38
20 19 18
106 6
71
57
32
17 15
85
2
0
10
20
30
40
50
60
70
80N
.º d
e p
ais
que
con
sider
aram
"C
aro
" e
"Muit
o C
aro
"
Alimentos
Alimentos com maiores níveis de preço
Produtos não saudáveis
Produtos saudáveis
141
Preço (respostas dos pais): Faixa etária
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Rissóis fritos Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Miniaturas/ Croissants
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Mousse de chocolate
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Batatas fritas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Gomas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Pipocas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Refrigerantes Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Pães com queijo e/ou fiambre
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Gelatina com fruta
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Gressinos Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Palitos de vegetais
Não normal Homogéneas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Snacks de vegetais
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Fruta desidratada
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Água Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Sumos naturais de frutas
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Tabela 59: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Preço” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Faixa etária” Fonte: Autoria própria (SPSS)
142
Preço (respostas dos pais): Género
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Rissóis fritos Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Miniaturas/ Croissants
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Mousse de chocolate
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto
via online)
Significativamente idênticas (exceto
via online)
Batatas fritas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Gomas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Pipocas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto
via online)
Refrigerantes Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Pães com queijo e/ou fiambre
Não normal Não homogéneas (exceto via online)
Significativamente idênticas (exceto
via online)
Significativamente idênticas (exceto
via online)
Significativamente idênticas (exceto
via online)
Gelatina com fruta
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Gressinos Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Palitos de vegetais
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Snacks de vegetais
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Fruta desidratada
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Água Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Sumos naturais de frutas
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Tabela 60: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio – “Preço” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Género” Fonte: Autoria própria (SPSS)
143
Preço (respostas dos pais): Tipo de escola que frequenta
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Rissóis fritos Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Miniaturas/ Croissants
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Mousse de chocolate
Não normal Homogéneas Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Batatas fritas Não normal Homogéneas Significativamente idênticas (exceto
via online)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Gomas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Pipocas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Refrigerantes Não normal Homogéneas Significativamente idênticas (exceto
via online)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Pães com queijo e/ou fiambre
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto
via total)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Gelatina com fruta
Não normal Homogéneas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Gressinos Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Palitos de vegetais
Não normal Homogéneas (exceto via
presencial e online)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Snacks de vegetais
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Fruta desidratada
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Água Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Sumos naturais de frutas
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Tabela 61: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Preço” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Tipo de escola que frequenta” Fonte: Autoria própria (SPSS)
144
Preço (respostas dos pais): Escolaridade dos pais
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não Normal Homogéneas Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Rissóis fritos Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Miniaturas/ Croissants
Não Normal Homogéneas Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Mousse de chocolate
Não Normal Homogéneas Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Batatas fritas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Gomas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas (exceto total)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Pipocas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Refrigerantes Não Normal Homogéneas
(exceto via presencial)
Significativamente idênticas (exceto
total)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Pães com queijo e/ou fiambre
Não Normal Homogéneas Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Gelatina com fruta
Não Normal Homogéneas Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Gressinos Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Palitos de vegetais
Não Normal Homogéneas Significativamente idênticas
Significativamente não idênticas
Significativamente não idênticas
Snacks de vegetais
Não Normal Homogéneas Significativamente idênticas
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Significativamente não idênticas
Fruta desidratada
Não Normal Homogéneas Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente não idênticas (exceto via presencial)
Água Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas (via presencial e online)
Sumos naturais de frutas
Não Normal Homogéneas Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (via
presencial e online)
Tabela 62: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Preço” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Escolaridade dos pais” Fonte: Autoria própria (SPSS)
145
Anexo XIII: Intenção de compra
Gráfico 23: Alimentos com maiores níveis de “Intenção de compra” segundo os pais (Recolha total) Fonte: Autoria própria (SPSS)
Alimentos Intenção de compra (Recolha total)
1 2 3 4 5 6 7 Omisso
Água 2 2 8 4 10 16 186 0
Sumos naturais de frutas 13 14 28 30 36 58 49 0
Pães com queijo/fiambre 11 14 21 37 54 46 45 0
Gelatina com fruta 22 17 30 34 43 33 49 0
Bolo de aniversário 34 26 24 40 23 20 56 5
Pipocas 44 30 44 34 30 18 28 0
Batatas fritas 30 41 47 45 20 25 20 0
Refrigerantes 54 51 40 34 19 12 18 0
Palitos de vegetais 47 38 38 35 21 18 11 20
Rissóis fritos 59 49 34 32 25 19 10 0
Gressinos 61 31 29 42 14 14 14 23
Miniaturas/Croissants 45 45 43 42 26 12 15 0
Gomas 65 54 41 29 14 12 13 0
Mousse de chocolate 67 48 36 37 16 15 9 0
Snacks de vegetais 51 46 37 31 28 11 12 12
Fruta desidratada 62 39 43 28 26 15 8 7
Tabela 63: Classificação da “Intenção de compra” dos alimentos segundo os pais (Recolha total)
Fonte: Autoria própria (SPSS)l
76
46 4530 29 27 25 24
202
10791
82
29 28 23 23
0
50
100
150
200
250
N.º
de
pai
s que
con
sider
aram
"P
rováv
el"
e "M
uit
o P
rováv
el"
Alimentos
Alimentos com maiores níveis de intenção de compra para as festas de aniversário realizadas em sala de aula
Produtos não saudáveis
Produtos saudáveis
146
Gráfico 24: Alimentos com maiores níveis de “Intenção de compra” segundo os pais (Recolha presencial) Fonte: Autoria própria (SPSS)
Alimentos Intenção de compra (Recolha presencial)
1 2 3 4 5 6 7 Omisso
Água 1 2 0 3 3 14 150 0
Sumos naturais de frutas 12 10 18 26 27 48 32 0
Pães com queijo/fiambre 5 7 13 30 44 39 35 0
Gelatina com fruta 9 16 18 28 38 28 36 0
Bolo de aniversário 20 23 16 35 18 17 39 5
Batatas fritas 13 30 35 37 17 24 17 0
Pipocas 30 27 33 23 27 15 18 0
Rissóis fritos 37 40 26 26 19 17 8 0
Refrigerantes 30 43 33 26 17 9 15 0
Gressinos 33 25 21 37 12 12 10 23
Gomas 44 41 31 26 10 11 10 0
Mousse de chocolate 44 42 29 28 11 12 7 0
Miniaturas/Croissants 26 37 36 36 21 9 8 0
Palitos de vegetais 33 33 25 31 15 13 3 20
Fruta desidratada 45 33 33 21 19 9 6 7
Snacks de vegetais 34 44 29 25 19 3 7 12
Tabela 64: Classificação da “Intenção de compra” dos alimentos segundo os pais (Recolha presencial) Fonte: Autoria própria (SPSS)
56
4133
25 24 21 19 17
164
8074
64
2216 15 10
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
N.º
de
pai
s que
con
sider
aram
"P
rováv
el"
e "M
uit
o P
rováv
el"
Alimentos
Alimentos com maiores níveis de intenção de compra para as festas de aniversário realizadas em sala de aula
Produtos não saudáveis
Produtos saudáveis
147
Gráfico 25: Alimentos com maiores níveis de “Intenção de compra” segundo os pais (Recolha online) Fonte: Autoria própria (SPSS)
Alimentos Intenção de compra (Recolha online)
1 2 3 4 5 6 7
Água 1 0 8 1 7 2 36
Sumos naturais de frutas 1 4 10 4 9 10 17
Bolo de aniversário 14 3 8 5 5 3 17
Gelatina com fruta 13 1 12 6 5 5 13
Pães com queijo/fiambre 6 7 8 7 10 7 10
Pipocas 14 3 11 11 3 3 10
Palitos de vegetais 14 5 13 4 6 5 8
Snacks de vegetais 17 2 8 6 9 8 5
Miniaturas/Croissants 19 8 7 6 5 3 7
Fruta desidratada 17 6 10 7 7 6 2
Refrigerantes 24 8 7 8 2 3 3
Gressinos 28 6 8 5 2 2 4
Mousse de chocolate 23 6 7 9 5 3 2
Rissóis fritos 22 9 8 6 6 2 2
Batatas fritas 17 11 12 8 3 1 3
Gomas 21 13 10 3 4 1 3
Tabela 65: Classificação da “Intenção de compra” dos alimentos segundo os pais (Recolha online) Fonte: Autoria própria (SPSS)
20
13
10
6 5 4 4 4
38
27
18 17
13 13
86
0
5
10
15
20
25
30
35
40
N.º
de
pai
s que
con
sider
aram
"P
rováv
el"
e "M
uit
o P
rováv
el"
Alimentos
Alimentos com maiores níveis de intenção de compra para as festas de aniversário realizadas em sala de aula
Produtos não saudáveis
Produtos saudáveis
148
Intenção de compra (respostas dos pais): Faixa etária
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas
(via online)
Rissóis fritos Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Miniaturas/ Croissants
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Mousse de chocolate
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas
(via online)
Batatas fritas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas
(via online)
Gomas Não normal Homogéneas
Significativamente idênticas
(exceto via presencial)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Significativamente não idênticas (exceto via presencial)
Pipocas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Refrigerantes Não normal Homogéneas Significativamente idênticas (exceto
via total)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
(via online)
Pães com queijo e/ou fiambre
Não normal Homogéneas
Significativamente não idênticas (exceto via presencial)
Significativamente não idênticas (exceto via presencial)
Significativamente não idênticas (exceto via presencial)
Gelatina com fruta
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas
(exceto via online)
Significativamente idênticas
(via online)
Gressinos Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Palitos de vegetais
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas
(via online)
Snacks de vegetais
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Fruta desidratada
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Água Não normal Homogéneas
(exceto via total)
Significativamente idênticas
(exceto via total)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Sumos naturais de frutas
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas
(via online)
Tabela 66: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Intenção de compra” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Faixa etária” Fonte: Autoria própria (SPSS)
149
Intenção de compra (respostas dos pais): Género
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Rissóis fritos Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Miniaturas/ Croissants
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Mousse de chocolate
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Batatas fritas Não normal Homogéneas
(exceto via online) Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gomas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente não idênticas (via
online)
Pipocas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Refrigerantes Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Pães com queijo e/ou fiambre
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Gelatina com fruta
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gressinos Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Palitos de vegetais
Não normal Homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto via online)
Significativamente idênticas (exceto
via total)
Significativamente idênticas (via
online)
Snacks de vegetais
Não normal Não homogéneas (exceto via online)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Fruta desidratada
Não normal Homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto via online)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Água Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Sumos naturais de frutas
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Tabela 67: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Intenção de compra” para as amostras da variável “Género” Fonte: Autoria própria (SPSS)
150
Intenção de compra (respostas dos pais): Tipo de escola que frequenta
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Rissóis fritos Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Miniaturas/ Croissants
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Mousse de chocolate
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Batatas fritas Não normal Homogéneas
(exceto via online) Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gomas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Pipocas Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (exceto
via online)
Significativamente idênticas (via
online)
Refrigerantes Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Pães com queijo e/ou fiambre
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Gelatina com fruta
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gressinos Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Palitos de vegetais
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Snacks de vegetais
Não normal Não homogéneas (exceto via online)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Fruta desidratada
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Água Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Sumos naturais de frutas
Não normal Homogéneas Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Tabela 68: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Intenção de compra” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Tipo de escola que frequenta” Fonte: Autoria própria (SPSS)
151
Intenção de compra (respostas dos pais): Escolaridade dos pais
Alimentos
Teste de Normalidade
da distribuição
Teste de Homogeneidade
das Variâncias
Teste de Amostras independentes
Teste t-Student para amostras independentes
Teste Qui-quadrado
Likelihood ratio
Bolo de aniversário
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Rissóis fritos Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Miniaturas/ Croissants
Não Normal Homogéneas
(exceto via total)
Significativamente idênticas (exceto
via total)
Significativamente idênticas (exceto
via total)
Significativamente não idênticas
(exceto via online)
Mousse de chocolate
Não Normal Homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto via online)
Significativamente idênticas (exceto
via total)
Significativamente idênticas (via
online)
Batatas fritas Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gomas Não Normal Homogéneas Significativamente idênticas (exceto
total)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Pipocas Não Normal Homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto via online)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Refrigerantes Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Pães com queijo e/ou fiambre
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
presencial e online)
Gelatina com fruta
Não Normal Homogéneas Significativamente
não idênticas (exceto via online)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Gressinos Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Palitos de vegetais
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Snacks de vegetais
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
presencial e online)
Fruta desidratada
Não Normal Homogéneas
(exceto via online)
Significativamente idênticas (exceto via presencial)
Significativamente não idênticas
Significativamente não idênticas (via presencial e online)
Água Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Sumos naturais de frutas
Não Normal Homogéneas Significativamente
idênticas Significativamente
idênticas
Significativamente idênticas (via
online)
Tabela 69: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Intenção de compra” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Escolaridade dos pais” Fonte: Autoria própria (SPSS)
152
Anexo XIV: Interesse na informação nutricional
Tabela 70: Medidas de tendência central da variável “Interesse na informação nutricional” Fonte: Autoria própria (SPSS)
Tabela 71: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Interesse na informação nutricional” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Faixa etária” Fonte: Autoria própria (SPSS)
Interesse na informação nutricional
Recolha
total
Recolha
presencial
Recolha
online
Méd
ia
Med
ian
a
Mo
da
Méd
ia
Med
ian
a
Mo
da
Méd
ia
Med
ian
a
Mo
da
Eu tento monitorizar o número de calorias que o(a) meu filho(a)
come diariamente. 3,98 4,00 4 4,10 4,00 4 3,60 3,00 1
O(A) meu filho(a) tem uma dieta saudável. 5,18 5,00 6 5,17 5,00 6 5,20 5,00 7
Eu tento evitar grandes níveis de gordura saturada na dieta do(a)
meu filho(a). 5,85 6,00 7 5,87 6,00 7 5,78 6,00 7
Eu tento que o(a) meu filho(a) coma o número recomendado de
calorias por dia. 4,28 4,00 4 4,37 4,00 4 3,98 4,00 1; 4
Eu tento evitar grandes quantidades de gordura na dieta do(a)
meu filho(a). 5,89 6,00 7 5,97 6,00 7 5,64 7,00 7
Estou interessado(a) na informação nutricional sobre os
alimentos que o(a) meu filho(a) come. 5,62 6,00 7 5,60 6,00 7 5,69 6,00 7
Eu tento evitar grandes níveis de açúcar na dieta do(a) meu
filho(a). 6,00 6,00 7 5,98 6,00 7 6,05 7,00 7
Interesse na informação nutricional (resposta dos pais): Faixa etária
Interesse na informação nutricional
Teste de Normalidade
Teste de Homogeneidade das
Variâncias
Teste de Amostras independentes 1
Eu tento monitorizar o número de calorias que o(a) meu filho(a) come diariamente.
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
O(A) meu filho(a) tem uma dieta saudável.
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Eu tento evitar grandes níveis de gordura saturada na dieta do(a) meu filho(a).
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Eu tento que o(a) meu filho(a) coma o número recomendado de calorias por dia.
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Eu tento evitar grandes quantidades de gordura na dieta do(a) meu filho(a).
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Estou interessado(a) na informação nutricional sobre os alimentos que o(a) meu filho(a) come.
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Eu tento evitar grandes níveis de açúcar na dieta do(a) meu filho(a).
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
1 Teste t-Student para amostras independentes, Teste Qui-quadrado e Likelihood ratio
153
Interesse na informação nutricional (respostas dos pais): Género
Interesse na informação nutricional
Teste de Normalidade
Teste de Homogeneidade das
Variâncias
Teste de Amostras independentes 1
Eu tento monitorizar o número de calorias que o(a) meu filho(a) come diariamente.
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
O(A) meu filho(a) tem uma dieta saudável.
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Eu tento evitar grandes níveis de gordura saturada na dieta do(a) meu filho(a).
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Eu tento que o(a) meu filho(a) coma o número recomendado de calorias por dia.
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Eu tento evitar grandes quantidades de gordura na dieta do(a) meu filho(a).
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Estou interessado(a) na informação nutricional sobre os alimentos que o(a) meu filho(a) come.
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Eu tento evitar grandes níveis de açúcar na dieta do(a) meu filho(a).
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
1 Teste t-Student para amostras independentes, Teste Qui-quadrado e Likelihood ratio Tabela 72: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Interesse na informação nutricional” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Género” Fonte: Autoria própria (SPSS)
Interesse na informação nutricional (respostas dos pais): Tipo de escola que frequenta
Interesse na informação nutricional
Teste de Normalidade
Teste de Homogeneidade das
Variâncias
Teste de Amostras independentes 1
Eu tento monitorizar o número de calorias que o(a) meu filho(a) come diariamente.
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
O(A) meu filho(a) tem uma dieta saudável.
Não normal Homogéneas
Significativamente idênticas (exceto no
likelihood ratio via presencial)
Eu tento evitar grandes níveis de gordura saturada na dieta do(a) meu filho(a).
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Eu tento que o(a) meu filho(a) coma o número recomendado de calorias por dia.
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas (exceto no likelihood ratio via online)
Eu tento evitar grandes quantidades de gordura na dieta do(a) meu filho(a).
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Estou interessado(a) na informação nutricional
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
154
sobre os alimentos que o(a) meu filho(a) come.
Eu tento evitar grandes níveis de açúcar na dieta do(a) meu filho(a).
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
1 Teste t-Student para amostras independentes, Teste Qui-quadrado e Likelihood ratio Tabela 73: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Interesse na informação nutricional” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Tipo de escola que frequenta” Fonte: Autoria própria (SPSS)
Interesse na informação nutricional (respostas dos pais): Escolaridade dos pais
Interesse na informação nutricional
Teste de Normalidade
Teste de Homogeneidade das
Variâncias
Teste de Amostras independentes 1
Eu tento monitorizar o número de calorias que o(a) meu filho(a) come diariamente.
Não normal Homogéneas (exceto via
total)
Significativamente idênticas (exceto no teste
t-Student via total)
O(A) meu filho(a) tem uma dieta saudável.
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas (exceto via total e presencial)
Eu tento evitar grandes níveis de gordura saturada na dieta do(a) meu filho(a).
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Eu tento que o(a) meu filho(a) coma o número recomendado de calorias por dia.
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Eu tento evitar grandes quantidades de gordura na dieta do(a) meu filho(a).
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Estou interessado(a) na informação nutricional sobre os alimentos que o(a) meu filho(a) come.
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas
Eu tento evitar grandes níveis de açúcar na dieta do(a) meu filho(a).
Não normal Homogéneas Significativamente
idênticas (exceto no teste Qui-quadrado via online)
1 Teste t-Student para amostras independentes, Teste Qui-quadrado e Likelihood ratio
Tabela 74: Testes de Normalidade, Homogeneidade das variâncias, t-Student, Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Interesse na informação nutricional” (respostas dos pais) para as amostras da variável “Escolaridade dos pais” Fonte: Autoria própria (SPSS)
155
Anexo XV: Técnicas de promoção de venda
Tabela 75: Frequências absolutas da variável “Técnicas de promoção de vendas” (respostas das Crianças mais novas) Fonte: Autoria própria (SPSS)
Tabela 76: Testes Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Técnicas de promoção de vendas” (respostas das crianças mais novas) para as amostras das variáveis “Género”, “Tipo de escola que frequenta”, “Escolaridade dos pais” Fonte: Autoria própria (SPSS)
Técnicas de promoção de vendas (respostas das crianças mais velhas)
Técnicas de promoção de vendas Recolha
total
Recolha
presencial
Recolha
online
Refrigerante normal 63 55 8
Sumo normal 42 31 11
Nenhum deles 20 14 6
Total 125 100 25
Tabela 77: Frequências absolutas da variável “Técnicas de promoção de vendas” (respostas das Crianças mais velhas) Fonte: Autoria própria (SPSS)
Técnicas de promoção de vendas (respostas das crianças mais novas)
O que valorizam numa compra de um alimento Recolha
total
Recolha
presencial
Recolha
online
Menor preço 13 12 1
Miaor quantidade 5 5 0
Trazer um brinquedo de oferta 46 35 11
Levar mais um produto grátis 6 5 1
Ser mais saudável 33 16 17
Total 103 73 30
Técnicas de promoção de vendas (respostas das crianças mais novas) - Teste Qui-quadrado e Likelihood ratio
Técnicas de promoção de vendas
Género Tipo de escola que
frequenta Escolaridade dos
pais
O que valorizam numa compra de um alimento
Significativamente idênticas
Significativamente não idênticas (exceto no teste Qui-quadrado
via online e no likelihood ratio via presencial)
Significativamente idênticas
1 Teste Qui-quadrado e Likelihood ratio
156
Técnicas de promoção de vendas (respostas das crianças mais velhas)
Técnicas de promoção
de vendas
Refrigerante com técnica
de promoção de venda
Sumo normal
Nenhum deles
Refrigerante normal
Sumo com
técnica de
promoção de venda
Nenhum deles
Recolha
total
Desconto 73 38 14 63 45 17
Produto grátis 74 30 21 57 45 23
Brinde
(brinquedo) 80 33 12 51 58 16
Banded pack
("Leve 2 Pague
1")
76 35 14 41 72 12
Recolha
presencial
Desconto 65 27 8 55 33 12
Produto grátis 66 19 15 49 33 18
Brinde
(brinquedo) 67 25 8 47 41 12
Banded pack
("Leve 2 Pague
1")
67 24 9 36 56 8
Recolha
online
Desconto 8 11 6 8 12 5
Produto grátis 8 11 6 8 12 5
Brinde
(brinquedo) 13 8 4 4 17 4
Banded pack
("Leve 2 Pague
1")
9 11 5 5 16 4
Tabela 78: Frequências absolutas da variável “Técnicas de promoção de vendas” (respostas das crianças mais velhas) Fonte: Autoria própria (SPSS)
Técnicas de promoção de vendas (respostas das crianças mais velhas)
Técnicas de promoção de vendas
Recolha total Recolha presencial Recolha online
Refrigerante Sumo Refrigerante Sumo Refrigerante Sumo
Desconto 10 32 10 27 0 5
Produto grátis 5 8 5 8 0 0
Brinde (brinquedo) 43 36 34 29 9 7
Banded pack
("Leve 2 Pague 1") 39 35 34 27 5 8
Nenhum deles 28 14 17 9 11 5
Tabela 79: Frequências absolutas da variável “Técnicas de promoção de vendas” (respostas das crianças mais velhas) Fonte: Autoria própria (SPSS)
157
Técnicas de promoção de vendas (respostas das crianças mais velhas) - Teste Qui-quadrado e Likelihood ratio
Técnicas de promoção de
vendas Género Escola Escolaridade dos pais
Normal Significativamente
idênticas Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Refrigerante desconto
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (exceto no likelihood ratio via presencial)
Significativamente idênticas
Refrigerante produto grátis
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas Significativamente
idênticas
Refrigerante brinde Significativamente
idênticas Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Refrigerante L2P1 Significativamente
idênticas Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Todos Refrigerantes
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas Significativamente
idênticas
Sumo desconto Significativamente
idênticas Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Sumo produto grátis
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas Significativamente
idênticas
Sumo brinde Significativamente
idênticas
Significativamente não idênticas (exceto no teste Qui-quadrado via online e exceto
no likelihood ratio via total e presencial)
Significativamente idênticas
Sumo L2P1 Significativamente
idênticas
Significativamente não idênticas (exceto no teste Qui-quadrado via online e exceto
no likelihood ratio via total e presencial)
Significativamente idênticas
Todos Sumos Significativamente
idênticas Significativamente idênticas
Significativamente idênticas (exceto via
presencial)
Tabela 80: Testes Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Técnicas de promoção de vendas” (respostas das crianças mais velhas) para as amostras das variáveis “Género”, “Tipo de escola que frequenta”, “Escolaridade dos pais” Fonte: Autoria própria (SPSS)
Técnicas de promoção de vendas (respostas dos pais)
Técnicas de promoção de vendas Recolha
total
Recolha
presencial
Recolha
online
Refrigerante normal 49 40 9
Sumo normal 131 99 32
Nenhum deles 48 34 14
Total 228 173 55
Tabela 81: Frequências absolutas da variável “Técnicas de promoção de vendas” (respostas dos pais) Fonte: Autoria própria (SPSS)
158
Técnicas de promoção de vendas (respostas dos pais)
Técnicas de promoção
de vendas
Refrigerante com técnica
de promoção de venda
Sumo normal
Nenhum deles
Refrigerante normal
Sumo com
técnica de
promoção de venda
Nenhum deles
Recolha
total
Desconto 52 127 49 36 153 39
Produto grátis 53 127 48 39 132 57
Brinde
(brinquedo) 51 132 45 35 140 53
Banded pack
("Leve 2 Pague
1")
62 125 41 20 174 34
Recolha
presencial
Desconto 46 93 34 30 119 24
Produto grátis 44 96 33 34 96 43
Brinde
(brinquedo) 44 99 30 31 104 38
Banded pack
("Leve 2 Pague
1")
52 94 27 17 136 20
Recolha
online
Desconto 6 34 15 6 34 15
Produto grátis 9 31 15 5 36 14
Brinde
(brinquedo) 7 33 15 4 36 15
Banded pack
("Leve 2 Pague
1")
10 31 14 3 38 14
Tabela 82: Frequências absolutas da variável “Técnicas de promoção de vendas” (respostas dos pais) Fonte: Autoria própria (SPSS)
Técnicas de promoção de vendas (respostas dos pais)
Técnicas de promoção de vendas
Recolha total Recolha presencial Recolha online
Refrigerante Sumo Refrigerante Sumo Refrigerante Sumo
Desconto 8 21 5 12 3 9
Produto grátis 3 9 0 5 3 4
Brinde (brinquedo) 4 6 3 5 1 1
Banded pack ("Leve 2 Pague 1") 67 161 55 131 12 30
Nenhum deles 146 31 110 20 36 11
Tabela 83: Frequências absolutas da variável “Técnicas de promoção de vendas” (respostas dos pais)
Fonte: Autoria própria (SPSS)
159
Técnicas de promoção de vendas (respostas dos pais) - Teste Qui-quadrado e Likelihood ratio
Técnicas de promoção de
vendas Faixa etária Género Escola
Escolaridade dos pais
Normal Significativamente
não idênticas (exceto via online)
Significativamente idênticas
Significativamente não idênticas (exceto
via online)
Significativamente não idênticas (exceto
via online)
Refrigerante desconto
Significativamente não idênticas (exceto
via online)
Significativamente idênticas
Significativamente não idênticas (exceto
via online)
Significativamente não idênticas (exceto
via online)
Refrigerante produto grátis
Significativamente não idênticas (exceto
via online)
Significativamente idênticas
Significativamente não idênticas (exceto
via online)
Significativamente não idênticas (exceto
via online)
Refrigerante brinde
Significativamente não idênticas (exceto
via online)
Significativamente idênticas
Significativamente não idênticas (exceto
via online)
Significativamente não idênticas (exceto
via online)
Refrigerante L2P1
Significativamente não idênticas (exceto
via online)
Significativamente idênticas
Significativamente não idênticas (exceto
via online)
Significativamente não idênticas (exceto
via online)
Todos Refrigerantes
Significativamente não idênticas (exceto
via online)
Significativamente idênticas (exceto via
presencial)
Significativamente idênticas (exceto via
presencial)
Significativamente idênticas (exceto via
total)
Sumo desconto Significativamente
não idênticas (exceto via online)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Sumo produto grátis
Significativamente não idênticas (exceto
via online)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Sumo brinde Significativamente
não idênticas (exceto via online)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Sumo L2P1 Significativamente
idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Todos Sumos Significativamente
idênticas (exceto via presencial)
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Significativamente idênticas
Tabela 84: Testes Qui-quadrado e Likelihood ratio - “Técnicas de promoção de vendas” (respostas dos pais) para as amostras das variáveis “Faixa etária”, “Género”, “Tipo de escola que frequenta”, “Escolaridade dos pais” Fonte: Autoria própria (SPSS)
160
Anexo XVI: Correlações de Pearson e Spearman
Tabela 85: Coeficiente de correlação de Spearman entre “Sabor” e “Aparência” segundo as respostas das crianças
Fonte: Autoria própria (SPSS)
Alimentos
Correlação
Correlação entre “Sabor” e “Aparência”
Recolha total Recolha presencial Recolha online
Crianças mais novas
Crianças mais
velhas
Crianças mais novas
Crianças mais
velhas
Crianças mais novas
Crianças mais
velhas
Bolo de aniversário
Spearman 0 ,329** 0,497** 0,113 0,508** 0,507** 0,439*
Pearson 0,365** 0,627** 0,095 0,625** 0,529** 0,629**
Rissóis fritos Spearman 0,591** 0,548** 0,505** 0,539** 0,732** 0,547**
Pearson 0,573** 0,605** 0,380** 0,585** 0,736** 0,599**
Miniaturas/ Croissants
Spearman 0,400** 0,418** 0,287* 0,412** 0,757** 0,442*
Pearson 0,416** 0,412** 0,280* 0,405** 0,747** 0,449*
Mousse de chocolate
Spearman 0,444** 0,577** 0,457** 0,536** 0,137 0,656**
Pearson 0,413** 0,595** 0,495** 0,553** 0,156 0,741**
Batatas fritas Spearman 0,104 0,487** 0,162 0,470** n.d 0,601**
Pearson 0,188 0,604** 0,241* 0,582** n.d 0,697**
Gomas Spearman 0,012 0,474** -0,076 0,432** 0,206 0,641**
Pearson 0,083 0,521** -0,020 0,482** 0,280 0,691**
Pipocas Spearman 0,399** 0,614** 0,419** 0,666** 0,300 0,473*
Pearson 0,390** 0,616** 0,461** 0,641** 0,282 0,553**
Refrigerantes Spearman 0,295** 0,549** 0,136 0,500** 0,533** 0,746**
Pearson 0,313** 0,624** 0,129 0,563** 0,514** 0,805**
Pães com queijo/ fiambre
Spearman 0,254** 0,382** 0,294* 0,318** 0,407* 0,631**
Pearson 0,256** 0,373** 0,242* 0,284** 0,422* 0,759**
Gelatina com fruta
Spearman 0,317** 0,455** 0,441** 0,460** n.d 0,421*
Pearson 0,337** 0,464** 0,416** 0,481** n.d 0,329
Gressinos Spearman 0,547** 0,444** 0,497** 0,401** 0,580** 0,586**
Pearson 0,571** 0,466** 0,531** 0,437** 0,582** 0,588**
Palitos de vegetais
Spearman 0,325** 0,496** 0,382** 0,463** 0,203 0,627**
Pearson 0,346** 0,485** 0,412** 0,448** 0,208 0,638**
Snacks de vegetais
Spearman 0,296** 0,375** 0,259* 0,310** 0,494** 0,571**
Pearson 0,305** 0,368** 0,261* 0,293** 0,467** 0,591**
Fruta desidratada
Spearman 0,505** 0,526** 0,473** 0,556** 0,644** 0,431*
Pearson 0,526** 0,519** 0,502** 0,545** 0,620** 0,434*
Água Spearman 0,372** 0,502** 0,362** 0,453** 0,348 0,631**
Pearson 0,417** 0,461** 0,424** 0,353** 0,374* 0,652**
Sumos naturais de frutas
Spearman 0,363** 0,357** 0,458** 0,406** n.d 0,156
Pearson 0,467** 0,300** 0,528** 0,347** n.d 0,106
*. A correlação é significativa no nível 0,05 (2 extremidades).
**. A correlação é significativa no nível 0,01 (2 extremidades).
161
Alimentos Correlação
Correlação entre “Preço” e “Intenção
de compra”
Correlação entre “Preço” e “Sabor”
Correlação entre “Sabor” e “Intenção
de compra”
Reco
lha
tota
l
Reco
lha
pre
sen
cia
l
Reco
lha
on
lin
e
Reco
lha
tota
l
Reco
lha
pre
sen
cia
l
Reco
lha
on
lin
e
Reco
lha
tota
l
Reco
lha
pre
sen
cia
l
Reco
lha
on
lin
e
Bolo de aniversário
Spearman 0,166* 0,064 0.359** 0,214** 0,159* 0.322* 0,495** 0,468** 0,570**
Pearson 0,166* 0,075 0,361** 0,238** 0,178* 0,308* 0,493** 0,463** 0,567**
Rissóis fritos Spearman 0,110 0,001 0,391** 0,251** 0,196** 0,411** 0,441** 0,356** 0,633**
Pearson 0,119 0,012 0,439** 0,238** 0,190* 0,381** 0,483** 0,411** 0,633**
Miniaturas/ Croissants
Spearman 0,031 0,012 0,058 0,289** 0,284** 0,283* 0,375** 0,274** 0,568**
Pearson 0,018 -0,017 0,075 0,311** 0,309** 0,295* 0,416** 0,333** 0,556**
Mousse de chocolate
Spearman 0,050 -0,003 0,181 0,151* 0,134 0,240 0,400** 0,349** 0,530**
Pearson 0,087 0,037 0,213 0,141* 0,111 0,217 0,426** 0,383** ,531**
Batatas fritas Spearman -0,020 -0,142 0,254 0,145* 0,142 0,135 0,372** 0,325** 0,311
Pearson -0,054 -0,163* 0,204 0,147* 0,177* 0,102 0,402** 0,339** 0,374**
Gomas Spearman 0,120 0,099 0,155 0,081 0,054 0,150 0,408** 0,386** 0,369**
Pearson 0,140* 0,115 0,211 0,073 0,039 0,137 0,447** 0,434** 0,447**
Pipocas Spearman -0,013 -0,061 0,115 0,184** 0,157* 0,233 0,461** 0,392** 0,654**
Pearson -0,009 -0,053 0,117 0,221** 0,209** 0,208 0,486** 0,415** 0,664**
Refrigerantes Spearman 0,081 0,014 0,199 0,213** 0,139 0,281* 0,463** 0,428** 0,482**
Pearson 0,072 0,016 0,162 0,186** 0,111 0,263 0,477** 0,457** 0,473**
Pães com queijo/fiambre
Spearman 0,056 -0,018 0,189 0,263** 0,217** 0,369** 0,548** 0,505** 0,653**
Pearson 0,059 -0,055 0,213 0,294** 0,231** 0,356** ,542** 0,439** 0,656**
Gelatina com fruta
Spearman -0,133* 0,198** -0,068 0,079 0,024 0,225 0,599** 0,587** 0,627**
Pearson -0,126 -0,191* -0,113 0,091 0,012 0,159 0,625** 0,607** 0,639**
Gressinos Spearman -0,046 -0,053 -0,184 0,314** 0,255** 0,391** 0,581** 0,555** 0,462**
Pearson -0,055 -0,083 -0,043 0,293** 0,249** 0,374** 0,598** 0,566** 0,591**
Palitos de vegetais
Spearman -0,038 -0,101 0.101 0,205** 0,169* 0,229 0,525** 0,497** 0,620**
Pearson -0,059 -0,124 0,080 0,174* 0,126 0,235 0,557** 0,522** 0,635**
Snacks de vegetais
Spearman 0,0703 -0,001 0,181 0,332** 0,344** 0,309* 0,626** 0,620** 0,645**
Pearson 0,084 0,022 0,197 0,320** 0,337** 0,297* 0,636** 0,627** 0,650**
Fruta desidratada
Spearman -0,010 -0,107 0,202 0,260** 0,240** 0,280* 0,628** 0,565** 0,765**
Pearson 0,007 -0,063 0,176 0,257** ,0245** 0,279* 0,625** 0,571** 0,752**
Água Spearman 0,071 -0,032 0.136 0,173** 0,124 0,123 0,230** 0,140 0,229
Pearson 0,065 -0,074 0,155 0,215** 0,174* 0,132 0,193** 0,029 0,275*
Sumos naturais de frutas
Spearman 0,092 0,080 0,172 0,499** 0,459** 0,598** 0,367** 0,248** 0,652**
Pearson 0,107 0,073 0,224 0,477** 0,374** 0,636** 0,370** 0,254** 0,670**
*. A correlação é significativa no nível 0,05 (2 extremidades).
**. A correlação é significativa no nível 0,01 (2 extremidades). Tabela 86: Coeficiente de correlação de Spearman dos atributos dos alimentos segundo as respostas dos pais Fonte: Autoria própria (SPSS)
Top Related