COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – Sede: Av. Prof. Frederico Hermann Jr., 345 – CEP 05459–900 – São Paulo – SP– Tel.: (0xx11) 3133– 3000, Fax: (0xx11) 3133 – 3402 - C.N.P.J. n.° 43.776.491/0001 – 70 – Insc. Est. n.° 109.091.375-118 – Insc. Munic. n.° 8.030.313-7 - Site.: www.cetesb.sp.gov.br
RELATÓRIO DE VIAGEM
INTERESSADO (A): João Luiz Potenza
INSTITUIÇÃO/ÁREA: CETESB / Presidência
DESTINO/LOCAL: Suécia/Estocolmo
PERÍODO: 30 de maio a 08 de junho de 2019 (incluídos os dias de viagem)
MOTIVO DA VIAGEM: Participação no Segundo Treinamento de Representantes Municipais para a Elaboração e Implementação de Planos de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e das Visitas Técnicas
1. Participantes
Equipe organizadora
ABRELPE: Gabriela Otero e Fernanda Romero
Milav: Sandra Lindblom e Eva Myrin
SEPA: Elisabet Kock e Asa Bergérus Rensvik
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Representantes municipais e de organizações
1) Claudia Guerreiro, Consórcio CONIAPE, Pernambuco
2) Marilze Alves, Jardim/Mato Grosso do Sul
3) Priscila Garcez, Chapadão do Sul/Mato Grosso do Sul
4) Ana Paula Lemos, Pará de Minas/Minas Gerais
5) Rafael França de Paula, Juquiá/São Paulo
6) Valdemir Ravagnani, Consórcio Consimares/São Paulo
7) Helena Maria Terzella, São Paulo (capital)/São Paulo
8) Mariza Pissinati, Londrina/Paraná
9) Matheus Santos, Canoas/Rio Grande do Sul
10) Leandro Grzybowski, Balneário Camboriú/Santa Catarina
11) Gustavo Furlin, Caçador/Santa Catarina
12) Nina Rosa, Universidade Federal de Viçosa/Minas Gerais
13) Claudia Lins, Confederação Nacional de Municípios, Brasília/Distrito Federal
14) João Luiz Potenza, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo/São Paulo
2. Objetivo da viagem
O 2º Treinamento de Representantes Municipais para a Elaboração e Implementação de Planos
de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos foi realizado de 3 a 7 de junho de 2019 em Estocolmo
na Suécia. A agenda de atividades contou com reuniões realizadas na sede da Agência de
Proteção Ambiental da Suécia (do inglês, SEPA) e também Visitas Técnicas, e os principais
objetivos foram:
Trabalhar a definição das questões mais urgentes em cada município/consórcio;
Trabalhar a definição das metas e ações relevantes para enfrentar essas questões;
Aprender sobre sistemas de gestão integrada de resíduos sólidos, incluindo modelos de
coleta e opções de tratamento;
Debater a gestão eficiente de vidros e plásticos com vistas a modelos de logística reversa
potencialmente replicáveis no Brasil.
Os relatos das reuniões e visitas técnicas são apresentados a seguir.
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3. Atividades desenvolvidas
As atividades da viagem foram realizadas conforme o seguinte cronograma:
2ª FEIRA - DIA 3 DE JUNHO
O início das atividades da semana contou com a presença de Ulrik Westman, Chefe da
Unidade de Cooperação Internacional da SEPA, que deu as boas-vindas ao grupo e
apresentou uma visão geral da Agência, bem como um breve histórico da cooperação entre a
Suécia e outros países, dentre eles o Brasil. Em sequência, foi realizada uma rodada de
apresentações.
Figuras 1 e 2. Apresentação do Chefe da Unidade de Cooperação Internacional Ulrik Westman (à esquerda) e
rodada de apresentações dos participantes (à direita)
Após as boas vindas e apresentações, Sandra Lindblom, consultora da Milav, abriu o debate
a respeito do Homework 2, indagando os participantes sobre os aspectos positivos e
principais desafios encontrados durante sua elaboração. Dentre as tarefas, o principal desafio
encontrado foi a análise dos atores-chave envolvidos no processo de elaboração do Plano, e
a atribuição de notas de 1 a 5 para o interesse e para o poder/influência de cada ator
elencado na planilha Excel fornecida. Gabriela Otero, coordenadora técnica da ABRELPE,
ressaltou então que, apesar das dificuldades, trata-se de um exercício bastante importante
para refletir quais os grupos de fato devem fazer parte das tomadas de decisões e em quais
momentos eles devem ser acionados.
Em sequência, Sandra deu início a apresentação do conteúdo do segundo treinamento, que
consistiu na discussão a respeito das visões e metas do Plano de Gestão Integrada de
Resíduos Sólidos e também das ações e indicadores para o Plano de Ações. Para tanto, ela
apresentou a Metodologia de Planejamento de Projetos por Objetivos (do inglês, Logical
Framework Approach), que em síntese consiste em analisar o problema antes de estabelecer
metas e soluções.
A fim de exercitar a análise de problemas, foi proposto aos participantes que trabalhassem
com o método da Árvore de Problemas (do inglês, Problem Tree), no qual a copa representa
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os efeitos, o tronco é o principal problema e as raízes são as causas. O exercício foi feito em
grupos, os quais tiveram a seguinte composição: Grupo 1- Helena, Mariza e Marilze; Grupo
2- Gustavo, Priscila e Ana Paula; Grupo 3- Leandro, Potenza, Mimo e Matheus; Grupo 4-
Claudia Lins, Rafael, Claudia Guerreiro e Nina. Na primeira etapa do exercício os
participantes foram solicitados a identificar um problema para seus municípios e, em
sequência, um representante do grupo apresentou o problema selecionado para exposição e
debate.
Figura 3. Apresentações dos problemas selecionados pelos grupos.
Os problemas identificados pelos grupos foram: G1: Ausência de coleta seletiva formal no
município de Jardim; G2: Descarte irregular de resíduos sólidos no município de Caçador;
G3: Baixo índice de reciclagem no município de Balneário Camboriú; G4: Aumento do volume
de rejeitos no campus da Universidade Federal de Viçosa.
Após as apresentações dos grupos, Elisabet Kock, representante da SEPA, e Eva Myrin,
consultora da Milav, conduziram uma apresentação sobre desperdício de alimentos,
abordando a normativa nacional e exemplos de ações de prevenção em casos municipais.
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Figuras 4 e 5. Apresentação sobre desperdício de alimentos por Elisabet Kock (à esquerda) e Eva Myrin (à
direita).
Sequencialmente, Sandra retomou as discussões a respeito das metas e visões, e propôs
como exercício uma nova análise da árvore de problemas, porém sob a perspectiva de
solução, ou seja, se antes não havia coleta seletiva no município, nesse exercício a reflexão
deveria ser feita considerando que há coleta seletiva, com a identificação dos objetivos
intermediários e os efeitos de longo prazo.
Após as discussões e apresentação dos grupos, os participantes retornaram ao hotel e
viajaram para a cidade de Västerås, onde ocorreram as atividades do segundo dia do
treinamento.
3a FEIRA - 4 DE JUNHO DE 2019
A primeira atividade do dia contou com uma apresentação do Consórcio VafabMiljö,
composto por 12 municípios e com 320.000 habitantes em todo o território. O consórcio é
responsável pela coleta, transporte, triagem, reciclagem, tratamento biológico e disposição
final dos resíduos, sendo que administram 18 centros de reciclagem. Outra atribuição do
consórcio é a elaboração do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, cujo processo
foi apresentado como um dos principais desafios, já que depende da articulação e aprovação
de todos os municípios e respectivas casas legislativas.
Figura 6. Apresentação do consórcio VafabMiljö.
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Após a apresentação, os participantes visitaram o complexo de recuperação energética de
resíduos da empresa Mälarenergi, também situado em Västerås.
A planta de cogeração iniciou as atividades em 1963, e é a maior do norte da Europa,
fornecendo aquecimento urbano para Västerås (98%), Hallstahammar, Kolbäck, Skultuna,
Surahammar, Tillberga e Barkarö, com uma rede de aquecimento que cobre cerca de 870 km.
A planta recebe 480.000 toneladas de resíduos domiciliares e industriais anualmente, e o
processo de recuperação energética é baseado na tecnologia de leito fluidizado. A empresa
também é responsável pelos sistemas de abastecimento de água e tratamento de esgoto na
cidade de Västerås, além de administrar 41 usinas hidrelétricas nas cidades de Västmanland e
Värmland e um parque solar que produz 1,2 milhão kWh/ano de eletricidade.
Figura 7. Apresentação do complexo de recuperação energética por representantes da empresa Mälarenergi.
Figuras 8 e 9. Fosso de recepção dos resíduos (à esquerda) e vista do equipamento Tyranossauro (à direita)
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A visita seguinte ocorreu na Central de Gestão de Resíduos Gryta, em Västerås, administrada pelo Consórcio VafabMiljö. O primeiro local visitado foi um centro de reciclagem, que recebe resíduos volumosos, resíduos perigosos e eletrônicos.
Figura 10. Visão panorâmica do Centro de Reciclagem Gryta.
Figura 11. Áreas de recepção de resíduos no centro de reciclagem.
No local também são recebidos resíduos têxteis, os quais são reaproveitados pela produção de
assentos ou pela reciclagem da fibra.
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Figura 12. Contentor para descarte de resíduos têxteis.
O segundo local visitado localizado na área adjacente ao centro de reciclagem foi um aterro
sanitário encerrado. Atualmente a administração do consórcio VafabMiljö mantém o
monitoramento da área, com controle de emissões e tratamento do chorume.
Figura 13. Vista geral do aterro sanitário encerrado (à esquerda) e lagoa de tratamento do chorume (à direita).
Sequencialmente, os participantes visitaram a planta de biogás, também administrada pelo
consórcio VafabMiljö. O local recebe anualmente 16.000 toneladas de resíduos orgânicos
separados na fonte, os quais são submetidos ao sistema de metanização por via úmida. O
sistema baseia-se em reatores anaeróbicos com sistema contínuo, no qual a matéria orgânica
passa por um processo de hidratação e trituração, transformando-se em uma “sopa”, que é
então introduzida no reator para a estabilização.
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Figuras 14 e 15. Vista geral da planta de biogás (à esquerda) e preparadores (à direita).
Além dos resíduos orgânicos separados na fonte, a planta também recebe 4.000 toneladas/ano
de resíduo orgânico líquido e 1.500 toneladas/ano de resíduos orgânicos pré-tratados (lodo). Já
em termos de produtos, são geradas 21.000 toneladas/ano de fertilizante, o qual é vendido para
agricultores, e 2.360.000 Nm3 de biogás, vendido para a companhia de ônibus para
aproveitamento como biocombustível. Cabe destacar que quando o biogás produzido não é
suficiente, esse é então suplementado com gás natural.
Figura 16. Local de armazenamento de gás natural.
Finalmente, os participantes visitaram um condomínio para conhecer seu sistema de separação de resíduos, o qual atende 45 apartamentos. Os materiais separados incluem os resíduos recicláveis secos, orgânicos e também resíduos perigosos como pilhas e baterias. Conforme relatado, a separação feita pelos moradores ainda precisa de aprimoramento, e o principal desafio é o descarte da fração orgânica em sacos plásticos ao invés dos sacos de papel. Dessa forma, foi discutida a necessidade de um trabalho de comunicação periódico, que reforce a importância da segregação adequada.
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Figura 17. Área de separação de resíduos em um condomínio.
Após a visita, os participantes viajaram para Vätternterrassen, onde ocorreram as atividades do terceiro dia do treinamento.
4ª FEIRA - 5 DE JUNHO DE 2019
A primeira visita do dia foi à Planta Sueca de Reciclagem de Vidro, localizada na cidade de Hammar. A planta recebe todo os envases de vidro recolhidos na Suécia, sendo a única fábrica de reprocessamento do país. Os materiais recebidos são oriundos dos centros e estações de reciclagem, cujo volume é de 700 toneladas/semana. Após recebido, o vidro é submetido à uma série de processos de separação, incluindo etapas mecânicas e a manuais, nas quais há a separação por cor e também remoção dos materiais impróprios como alumínio e os rótulos.
Após o processamento, os produtos obtidos na planta têm os seguintes destinos:
- 60% retorna à indústria como matéria-prima para produção de novos materiais.
- 30% é utilizado na produção de lã de vidro, um eficiente isolante térmico.
- 10% é utilizado na fabricação de espuma de vidro, o qual é empregado na construção de estradas e casas.
Figura 18. Área de recepção do material.
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Figuras 19 e 20. Triagem manual (à esquerda) e triagem mecânica (à direita).
Em seguida, os participantes visitaram o shopping ReTuna na cidade de Eskilstuna, cujos
produtos vendidos são todos de segunda mão. O shopping possui 12 lojas e é de propriedade
do município, localizado ao lado de um centro de reciclagem.
Nesse centro as pessoas separam seus resíduos nos contêineres e, opcionalmente, deixam
materiais como brinquedos, móveis, roupas, itens decorativos e dispositivos eletrônicos no
depósito do shopping, chamado “Returen”. No depósito, os funcionários recebem o material e
realizam uma primeira triagem, separando os produtos que podem ser reutilizados. Os
proprietários das lojas realizam então uma segunda triagem, onde escolhem o que querem
reparar, consertar e, finalmente, vender. O local funciona desde 2015, e em 2018 obteve 11,7
milhões de coroas suecas em vendas de produtos de segunda mão.
Figuras 21 e 22. Entrada do shopping (à esquerda) e área de triagem e depósito das lojas (à direita).
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Figuras 23 e 24. Interior das lojas com produtos de segunda-mão.
A última visita técnica realizada pelos participantes foi à empresa AB Malarplast, e teve como
objetivo conhecer um projeto em fase de desenvolvimento de reciclagem de plástico.
Parcialmente financiado pela agência governamental sueca Vinnova, a proposta é encontrar
novos modelos de negócios baseados em economia circular a longo prazo.
O projeto investigou quais produtos plásticos são adequados para reutilização e, um dos
principais itens avaliados são pratos feitos pela Mälarplast. A proposta será fornecer esses
materiais às escolas municipais da cidade e, em seu fim de vida, voltarão à indústria para serem
reciclados. Uma questão importante discutida foi que a produção de pratos a partir de material
reciclado deve ter um controle rigoroso, já que se trata de um produto que tem contato com
alimentos. Por essa razão, os primeiros pratos são produzidos a partir de matéria-prima virgem.
Durante os testes, os pratos foram reciclados seis vezes, e tiveram sua tensão e durabilidade
com ácidos, álcool e gordura avaliadas. Em comparação a um produto novo, o prato reciclado
apresentou elevada qualidade, com redução pouco expressiva em sua resistência. Além dos
pratos, a unidade também produz outros itens plásticos como taças, copos e caixas. Sua
capacidade de produção é de 300 toneladas/ano, e possui cerca de 600 moldes para diferentes
tipos de produtos.
Figuras 25 e 26. Pratos plásticos após ciclos de reciclagem (à esquerda) e taça plástica (à direita).
Após a visita, os participantes retornaram à Estocolmo, onde ocorreram as atividades dos dois
últimos dias do treinamento.
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5ª FEIRA - 6 DE JUNHO DE 2019
No dia 6 de junho é celebrado o dia da Suécia, sendo esse um feriado nacional. Dessa forma, os
participantes tiveram uma agenda cultural, com visitas a diferentes museus na cidade de
Estocolmo.
Figura 27. Participantes visitam o museu Skansen, que retrata o modo de vida na Suécia desde o início do século 18.
6ª FEIRA - 7 DE JUNHO DE 2019
O último dia do treinamento foi novamente realizado na Agência e teve início com uma
apresentação sobre Logística Reversa de embalagens e papel, conduzida pela especialista
Jeanette Lyckman.
Durante a apresentação, Jeanette explicou quem são os fabricantes de papel e quem são os
fabricantes de embalagens, sendo que esse último grupo tem como principais responsabilidades
reduzir a quantidade de resíduos e limitar o uso desnecessário de embalagem, limitar o volume e
peso de seus materiais, fabricar um material apropriado para a reciclagem e minimizar as
emissões de substâncias nocivas.
Também foram apresentadas as mudanças na logística reversa que estão sendo implementadas
no país e que entrarão em vigor a partir de janeiro de 2021, as quais dizem respeito
principalmente ao sistema de coleta das embalagens e papel, que deverá contar com licença
para operação, e também na responsabilidade do fabricante e do operador da coleta em entregar
relatórios à SEPA periodicamente.
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Figuras 28 e 29. Apresentação sobre o sistema de logística reversa na Suécia.
Sequencialmente, Sandra retomou as discussões iniciadas no primeiro dia do treinamento e
discutiu o Plano de Ações, destacando as atividades, engajamento de atores e indicadores
potenciais. Foi proposto então aos participantes o exercício de refletirem novamente sobre as
metas para seus municípios e sobre o que precisa ser feito para atingi-las, considerando as
atividades, recursos, quando será realizada e por quem. Após discussão nos grupos, esses
definiram uma meta para apresentar.
Figura 30. Apresentação das metas pelos representantes dos grupos.
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As metas apresentadas foram:
Meta Atividade Recurso Responsável Prazo
Alcançar a sustentabilidade econômica do sistema de gestão de resíduos no município de Caçador/SC
Implementar a taxa de resíduos sólidos
Não haverá recurso
Municipalidade, câmara legislativa e alianças políticas
Até dezembro de 2019
Implementar coleta seletiva no município de Jardim/MS
Elaboração de um plano/estratégia de comunicação
Viabilizado por meio de parceria
Estações de rádio, escolas, hotéis, municipalidade e departamento de planejamento
Imediato
Aumentar a coleta separada no município de Balneário Camboriú/SC
Implementar uma central de triagem de resíduos
Investimento de R$ 1,5 milhão
A concessionária constrói e a municipalidade opera
Até dezembro de 2020
Regulamentação institucional no campus da Universidade Federal de Viçosa/MG
Construir diretrizes
Não haverá recurso
Divisão de gerenciamento de resíduos da Universidade
Até dezembro de 2019
Finalmente, os participantes receberam como exercício final refletirem sobre os atores-chave
que devem ser envolvidos para o alcance das metas e também atribuírem uma nota de 1 a 5
para o interesse e para o poder/influência de cada um deles.
Figuras 31 e 32. Atores-chave discutidos pelos grupos e notas atribuídas a cada um em termos de interesse e
poder/influência.
Após apresentações e discussões pelos grupos, Gabriela apresentou a agenda de entrega de
atividades e datas do terceiro treinamento, conforme segue:
Atividade Data
Homework 3 e devolução do homework 2 12 de julho de 2019
Documento para revisão 14 de julho de 2019
Devolução da revisão 15 de agosto de 2019
Entrega das críticas 6 de setembro de 2019
3º treinamento 10-13 de setembro de 2019
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4. Benefícios para a instituição e experiências adquiridas
A Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, incluindo Modelos de Coleta e Opções de Tratamento
é um tema de grande importância principalmente para os municípios do Estado de São Paulo, e
para a CETESB a expansão destes conhecimentos e soluções adotadas na Suécia vem
contribuir para uma atuação mais eficiente pelos técnicos da Companhia. A CETESB foi
convidada para integrar o segundo encontro do Programa de Capacitação de Representantes
Municipais em Planos de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, que foi realizado na Suécia sob
coordenação da ABRELPE e da Agência de Proteção Ambiental da Suécia (SEPA). a agenda
contemplou capacitação, na sede da SEPA e, visitas técnicas ao Sistema de Gestão dos
Resíduos de um consórcio nas proximidades de Estocolmo. Foram realizadas visitas guiadas: no
Complexo de Recuperação Energética em Vasteras; na Gryta - Central de Gestão de Resíduos
com Aterro sanitário, Ponto de Entrega Voluntária, Produção de Biogás e outros em Vasteras; ao
Sistema de Gestão de Resíduos em um Condomínio em Vasteras; à Swedish Glass Recycling –
Planta de reciclagem de garrafas e outros recipientes de vidro objeto de Logística Reversa em
Hammar; ao ReTuna – Shopping de Recicláveis em Eskilstuna; e ao Sistema de Coleta de Rua,
Máquinas de Devolução de Embalagens em Estocolmo. Todas as visitas realizadas vem de
encontro com o programa adotado pela Presidência “CETESB de Portas Abertas” que têm como
um de seus objetivos desenvolver e adotar a implantação de Novas Tecnologias que já são
utilizadas em outros países. Apresentei na primeira reunião realizada no dia 03/06/19, as
competências da CETESB na orientação e viabilização de rotas tecnológicas adequadas no
Estado de São Paulo. Tive a oportunidade de estreitar relações com o Chefe da Unidade
Internacional do Departamento de Políticas de Desenvolvimento, Ulrik Westman, e como as
duas entidades possuem sinergias no tocante à tecnologias ambientalmente adequadas e
financeiramente viáveis, dando destino seguro e sustentável aos resíduos sólidos, existe uma
grande possibilidade de realizarmos uma parceria com a Agência de Proteção Ambiental da
Suécia (SEPA) visando o fortalecimento da atuação internacional da CETESB com o
desenvolvimento e implantação de algumas delas.
COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – Sede: Av. Prof. Frederico Hermann Jr., 345 – CEP 05459–900 – São Paulo – SP– Tel.: (0xx11) 3133– 3000, Fax: (0xx11) 3133 – 3402 - C.N.P.J. n.° 43.776.491/0001 – 70 – Insc. Est. n.° 109.091.375-118 – Insc. Munic. n.° 8.030.313-7 - Site.: www.cetesb.sp.gov.br
Figuras 33. João Luiz Pòtenza – Assistente Executivo da Presidência da CETESB e Ulrik Westman - Chefe da Unidade
de Cooperação Internacional da SEPA – Swedish Environmental Protection Agency.
5. Anexos
Estão anexos a este relatório os seguintes documentos:
Anexo 1: Programa geral do curso;
Anexo 2: Apresentação da CETESB no evento;
São Paulo, 19 de julho de 2019.
João Luiz Potenza
Assistente Executivo da Presidência Registro 3616
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