RELATÓRIO PRELIMINAR
de Execução do Processo de Bolonha
Curso de Licenciatura em Fisioterapia
Escola Superior de Saúde - IPS
30 de Dezembro 2009
LICENCIATURA EM FISIOTERAPIA
Dezembro 30, 2009
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Índice Síntese e propostas de acções de melhoria ............................................................................. - 4 -
Parte A – Caracterização de competências desejadas ............................................................ - 5 -
Parte B – Caracterização Genérica do curso ............................................................................ - 8 -
B1 – Caracterização da estrutura do curso ........................................................................... - 8 -
B1.1. O Modelo Curricular ................................................................................................. - 9 -
B1.2. Distribuição das horas de trabalho por ano curricular e por Unidade Curricular. . - 11 -
B1.3. Dados comparativos com cursos tomados como referência ................................. - 16 -
B2 – Caracterização dos estudantes à entrada ................................................................... - 16 -
B2.1. Evolução da proveniência (Distrito e Concelho) .................................................... - 16 -
B2.2. Evolução da taxa de ocupação de vagas, por fase do regime geral e por regime . - 20 -
B2.3. Evolução da taxa de estudantes em 1ª opção/candidatos .................................... - 20 -
B2.4. Evolução da taxa de estudantes em 1ª opção/estudantes admitidos ................... - 21 -
B2.5. Evolução da nota mínima de acesso ...................................................................... - 21 -
B2.6. Evolução da frequência de estudantes admitidos por nota de acesso .................. - 23 -
B2.7. Evolução da distribuição dos estudantes por modalidade de ingresso, incluindo 1ª,
2ª e 3ª fases. .................................................................................................................... - 24 -
Parte B3 – Caracterização genérica dos estudantes ........................................................... - 25 -
B3.1. Evolução total do número de estudantes inscritos ............................................... - 26 -
B3.2. Evolução do número de estudantes inscritos por ano curricular. ......................... - 26 -
Parte B4 – Caracterização da Mobilidade Internacional ..................................................... - 27 -
B4.1. Evolução da taxa de estudantes de saída/ total de estudantes do curso .............. - 27 -
B4.2. Parcerias internacionais ......................................................................................... - 29 -
C1. Metodologia de Ensino- Aprendizagem ........................................................................ - 31 -
C2. Estratégias de Avaliação ................................................................................................ - 32 -
Parte D – Análise dos Resultados do modelo de ensino ....................................................... - 33 -
D1 – Resultados Globais ...................................................................................................... - 33 -
D1.1. Indicadores Globais de Sucesso Académico .......................................................... - 33 -
D1.2. Identificação das unidades curriculares com taxa de sucesso mais elevada........ - 34 -
D1.3. Identificação das unidades curriculares das unidades curriculares com taxa de
sucesso menos elevada ................................................................................................... - 36 -
D1.4. Evolução do nº de diplomados anual .................................................................... - 37 -
D1.5. Taxa de estudantes que concluíram o curso no número de anos previsto: .......... - 39 -
D1.6. Média final dos Diplomados .................................................................................. - 39 -
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Parte E – Medidas em curso e/ou planeadas para o ano lectivo seguinte, de apoio ao sucesso
escolar ..................................................................................................................................... - 41 -
E1. Combate ao Insucesso Académico ................................................................................ - 41 -
E2. Melhoria da Documentação relativa ao Processo Educativo ........................................ - 41 -
E3. Desenvolvimento de Recursos para acesso “Online” ................................................... - 42 -
Parte F - Acções de apoio ao desenvolvimento de competências extracurriculares ........... - 43 -
Conclusões .............................................................................................................................. - 45 -
Anexos ..................................................................................................................................... - 47 -
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Síntese e propostas de acções de melhoria
No ano lectivo 2008/09 o Curso de Licenciatura procedeu pela primeira vez á implementação do
plano de estudos adequado a Bolonha. Apesar de se tratar de uma adequação do actual plano
de estudos, o plano Pós Bolonha foi concebido de forma a desenvolver um novo perfil
profissional, que se espera mais adequado ao actual contexto social e de saúde, às novas
exigências do mercado, e ao novo papel a desempenhar por cada futuro Fisioterapeuta.
Com base na reflexão e avaliação efectuada sobre o anterior plano de estudos, o novo plano
procurou colmatar aspectos menos conseguidos e adequar-se às novas exigências, quer do
perfil profissional, quer do processo educativo. Assim, foram efectuadas mudanças na filosofia
educativa e na estrutura e organização do plano de estudos. Foram introduzidas mudanças nas
estratégias de ensino/ aprendizagem e avaliação, e foram desenvolvidos novos recursos de
apoio à aprendizagem compatíveis com a aprendizagem centrada no estudante.
Neste primeiro ano foi possível implementar as actividades planeadas, nomeadamente:
1. Um ensino estruturado em casos;
2. Implementação de aulas em formato tutorial com a respectiva adopção de novos papeis
e competências por parte do corpo docente;
3. Introdução de novas actividades de aprendizagem que visam o desenvolvimento de
competências genéricas e transversais;
4. Produção de novos recursos de apoio à aprendizagem e docência;
5. Implementação de novas estratégias e instrumentos de avaliação;
O tempo necessário para avaliar o impacto das mudanças introduzidas no processo de ensino/
aprendizagem não é ainda suficiente para podermos retirar possíveis consequências ou mesmo
para analisar os dados disponibilizados de forma consistente. Isto acontece também porque com
o plano de estudos pré- Bolonha esses resultados eram já grandemente satisfatórios. A procura
do curso, a taxa de ocupação das vagas a concurso, a nota mínima de acesso e as taxas de
sucesso académico eram já elevadas, tornando-se por isso mais difícil e mais desafiador,
melhorar os resultados obtidos.
No entanto, e essencialmente fruto da reflexão efectuada acerca da experiência dos docentes e
estudantes, foram definidas como principais aspectos a melhorar o desenvolvimento de
documentação e de novos recursos de apoio à aprendizagem.
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Parte A – Caracterização de competências desejadas
No ano lectivo 2008/09 o Curso de Licenciatura procedeu á implementação do plano de estudos
adequado a Bolonha. A adequação do plano de estudos partiu da análise dos papéis e funções
para o exercício autónomo da Fisioterapia, num ambiente de prática diversificado e em constante
mudança. Tendo por base a descrição da profissão, do seu conhecimento e competências
específicas e do seu contributo no sistema de saúde, desenvolveu-se um perfil de competências
de saída em que as áreas de competência1 reflectem as funções principais que os
fisioterapeutas desenvolvem ou podem vir a desenvolver, tendo em consideração a diversidade
de áreas de intervenção, a natureza dos cuidados, e as constantes mudanças no conceito de
cuidados de saúde.
Assim, o Curso de Fisioterapia da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal
visa formar fisioterapeutas com elevada competência técnico- científica e perfil humanista,
capazes de exercer uma prática profissional autónoma e reflexiva, centrada nas necessidades,
nas potencialidades, e nas expectativas de saúde dos utentes/ populações. Os fisioterapeutas
graduados na ESS-IPS distinguem-se pela elevada qualidade, profissional e ética, permitindo-
lhes desenvolver a sua actividade em diferentes contextos de exercício profissional, participar
activamente em equipas interdisciplinares, e serem agentes efectivos da mudança. São
igualmente profissionais que afirmam o compromisso com os valores da sua profissão,
assegurando a qualidade dos cuidados, as boas práticas, o contributo para o desenvolvimento
da profissão, e o desenvolvimento pessoal e profissional contínuo.
O perfil de competências privilegia a interacção entre a dimensão técnico-científica, capaz de
proporcionar práticas actuais e efectivas, e a dimensão humanista capaz de promover o
compromisso com o desenvolvimento pessoal e profissional e a reflexão acerca da qualidade e
efectividade da prática da Fisioterapia.
O perfil de competências para o profissional recém-formado pela ESS-IPS assegura que estes
adquirem competências para exercer plenamente a sua profissão, nomeadamente na prestação
de cuidados aos utentes/ populações, gestão dos utentes e garantia de boas práticas,
1 Neste documento, o termo competências é utilizado para descrever o conhecimento, capacidades e atitudes demonstradas num contexto específico de tarefas profissionais, com um nível adequado de generalidade (Hager e Gonczi 1996). Devem ser entendidas como sendo aplicadas a uma pessoa que está preparada para ser qualificada para o exercício profissional autónomo da fisioterapia. Assim, competência é essencialmente um conceito relacional que reflecte a relação entre as capacidades das pessoas e o desempenho satisfatório por parte destas em determinadas tarefas.
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colaboração em projectos/ programas de investigação, participação na formação de novos
profissionais, ou de outros profissionais de saúde e consultoria de projectos que beneficiam a
saúde da comunidade.
A qualificação mínima para o exercício dessas funções foi organizado num perfil com 9
competências - chave, organizadas em torno de 3 áreas: 1) Competências para a
intervenção no âmbito da Fisioterapia em utentes/ populações, que surge como elemento
nuclear na organização das competências e que reflecte as principais actividades que estruturam
a relação terapêutica com os utentes/ cuidadores ou populações; 2) A Gestão Organizacional; 3)
O Desenvolvimento Pessoal e Profissional (figura 1). Assim, o perfil descrito para a competência
para uma prática profissional autónoma, segura e efectiva inclui:
Figura 1 - Áreas de Competência
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Área 1. Competência para a Intervenção, no âmbito da Fisioterapia, com utentes/
populações;
1) Avalia os problemas, as necessidades, as potencialidades, e as expectativas de saúde dos utentes/ populações;
2) Interpreta e analisa os resultados da avaliação para diagnosticar os problemas e definir as necessidades dos utentes/ populações;
3) Planeia a intervenção no âmbito da Fisioterapia;
4) Implementa estratégias de intervenção seguras e efectivas;
5) Avalia a efectividade da intervenção;
Área 2. Gestão Organizacional
6) Opera de forma efectiva no contexto do sistema de saúde;
7) Aplica princípios de gestão na prática da Fisioterapia;
Área 3. Desenvolvimento Pessoal e Profissional
8) Demonstra um comportamento profissional apropriado à prática da Fisioterapia;
9) Contribui para o desenvolvimento do conhecimento da profissão;
Cada uma das nove áreas de competências chave, encontra-se depois subdividida em vários
elementos de competência. Os elementos de competência descrevem os componentes
identificáveis do desempenho do fisioterapeuta que contribuem para construir uma dada área de
competência.
Em síntese, o plano de estudos foi desenvolvido na base dos atributos relevantes que o
fisioterapeuta deve possuir para o exercício qualificado da profissão. No final do ciclo de estudos,
o fisioterapeuta competente deve assim possuir e demonstrar a integração do conhecimento,
compreensão, interpretação, a capacidade de resolução de problemas, capacidade técnica,
atitude e comportamento ético e profissional.
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Parte B – Caracterização Genérica do curso
B1 – Caracterização da estrutura do curso
A filosofia do curso salienta essencialmente os aspectos relativos ao processo de aprendizagem.
Sublinha a forma como as competências são adquiridas, bem como a natureza das actividades
de aprendizagem no desenvolvimento de um profissional comprometido com os valores da
profissão e capacitado para promover a sua aprendizagem ao longo da vida.
Ao contrário do plano de estudos anterior, no qual a aprendizagem dos estudantes está
estruturada pelos conteúdos das diferentes unidades curriculares e sobre quais os estudantes
são avaliados no final de cada semestre, no sentido de verificar se adquiriram as competências
estabelecidas (leia-se conhecimentos, competências técnicas, outras) em cada unidade
curricular, a estrutura do novo plano de estudos proporciona a oportunidade dos estudantes
aprofundarem e utilizarem as competências adquiridas em contexto de tarefas profissionais,
progressivamente mais complexas.
A abordagem à aprendizagem é orientada por princípios construtivistas, pelo situacionismo e
aprendizagem colaborativa. Os princípios assinalados orientam o planeamento, implementação e
monitorização das oportunidades de aprendizagem e contribuem para o desenvolvimento de um
ambiente de aprendizagem efectivo. Pretende-se que este ambiente favoreça a construção por
parte do estudante, e proporcione maior adequabilidade, contextualização e melhor integração
das aprendizagens.
O modelo curricular envolve um desenvolvimento continuado e progressivo das competências
dos estudantes. Devido à natureza multidimensional das competências e dos atributos a adquirir,
estas são desenvolvidas em espiral e não de forma sequencial, do início ao final do curso.
No plano de estudos, e à medida que o estudante progride para um novo nível de aprendizagem,
nova informação é introduzida que se relaciona com a informação fornecida no semestre
anterior. Os estudantes constroem e elaboram sobre as aprendizagens anteriores à medida que
trabalham o seu percurso através das diferentes fases do programa. Nesse sentido, o modelo
curricular envolve um desenvolvimento continuado e progressivo das competências dos
estudantes. Aprender a interagir com os utentes e populações, familiares ou cuidadores para
identificar problemas e desenhar soluções é a componente central da aprendizagem a ser
realizada pelos estudantes.
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Outra das principais características do novo plano de estudos é a ênfase colocada na
aprendizagem em contexto de tarefas profissionais e em contexto clínico. A diversidade de
funções, competências, contextos e problemas de saúde nos quais se desenvolve a actividade
da Fisioterapia são a razão principal pela adopção de uma estrutura curricular baseada nas
tarefas profissionais. Estas tarefas são situações simuladas que representam o espectro de
actividades possíveis nas quais um profissional recém-formado deve demonstrar competência.
A área de aprendizagem em contexto clínico está estruturada de acordo com as principais áreas
de exercício profissional da fisioterapia, Promoção e Protecção da Saúde, Prevenção da doença,
tratamento, habilitação e reabilitação (agudos/ subagudos e crónicos), nomeadamente a
intervenção nas três principais áreas de prática (Condições Músculo-Esqueléticas, condições
Cardio -Respiratórias e condições Neurológicas). Cada uma destas áreas é abordada no
contexto do ciclo de vida e em vários grupos alvo. Para além destas áreas, os estudantes têm
ainda que desenvolver actividade em contexto clínico relativa à gestão organizacional e ao
desenvolvimento pessoal e profissional.
O ambiente educativo e o programa do curso facilitam a participação activa e a interacção entre
estudantes, o desenvolvimento de comunidades de aprendizagem e a aprendizagem
autodirigida.
Para o desenvolvimento das competências assinaladas no perfil de saída, o programa do curso
valoriza ainda a experiência reflectida em múltiplos contextos de prática e a abordagem
interdisciplinar/ inter-disciplinar. Os estudantes têm a possibilidade de contribuir para a melhoria
e inovação dos cuidados prestados através da participação em programas de investigação
clínica, e desenvolvem actividades de aprendizagem em conjunto com estudantes de outros
cursos, nomeadamente Terapia da Fala e Enfermagem, e têm acesso a diversas oportunidades
de aprendizagem em contexto clínico e na comunidade.
Os princípios assinalados orientam o planeamento, implementação e monitorização das
oportunidades de aprendizagem e contribuem para o desenvolvimento de um ambiente de
aprendizagem efectivo.
B1.1. O Modelo Curricular
O modelo do novo plano de estudos está organizado em torno de 4 componentes principais: A
componente de aprendizagem em contexto das tarefas profissionais que corresponde a 107 créditos; A
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componente teórica, que equivale a 32 créditos; A componente de prática simulada, que equivale a 41
créditos; e a componente de prática reflexiva, que equivale a 17 créditos (Figura 2).
Figura 2 - Componentes de Aprendizagem.
A componente das tarefas profissionais é o elemento integrador da aprendizagem. Esta
componente está centrada no desempenho em contexto de exercício profissional. As
actividades/ tarefas profissionais ocorrem a dois níveis: Aprendizagem baseada em casos;
aprendizagem em contexto clínico.
A aprendizagem baseada em casos é a estratégia dominante ao longo do curso. Os casos
representam situações semelhantes às encontradas na actividade real do fisioterapeuta. Os
casos incluem condições clínicas, administração de utentes e gestão do serviço, educação de
novos profissionais/ outros profissionais, programas de investigação e projectos de consultoria.
Os casos incluem ainda elementos que promovem a interdisciplinaridade.
A aprendizagem em contexto clínico proporciona múltiplas oportunidades de aprendizagem
numa grande variedade de ambientes de prática clínica, tais como hospitais, clínicas privadas,
empresas, centros comunitários, escolas ou clubes desportivos. A aprendizagem em Contexto
Clínico representa 60 créditos divididos por 26 semanas. Esta componente compreende
aprendizagem em contexto clínico, supervisionada por educadores clínicos e docentes da Área
Tarefas
Profissionais
Teoria
Prática/
Treino
Experiência
e Reflexão
Skills
Conceitos Atitudes
Estudo
Individual
Estudo
Individual
Estudo
Individual
Tarefas
Profissionais
Teoria
Prática/
Treino
Experiência
e Reflexão
Skills
Conceitos Atitudes
Estudo
Individual
Estudo
Individual
Estudo
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Disciplinar de Fisioterapia, e decorre nos locais de prática clínica associados à ESS-IPS, ao
longo dos 4 anos do curso.
A componente teórica está centrada na aprendizagem de conceitos e princípios teóricos. No
plano curricular não existe a obrigatoriedade de uma relação temporal e directa entre a
aprendizagem dos conceitos e princípios teóricos e as tarefas profissionais a decorrer. Desta
forma, acredita-se que as dúvidas que decorrem do lidar com as tarefas académicas podem
tornar os estudantes mais activos na sua aprendizagem. No seu conjunto, esta componente
inclui aulas teóricas, teórico-práticas, estudo individual e actividades de avaliação.
A componente prática está centrada na aquisição de competências técnicas. A prática
simulada é a componente de treino em que os estudantes desenvolvem competências na
utilização de instrumentos e técnicas de avaliação e de intervenção em Fisioterapia. No seu
conjunto, esta componente inclui aulas teórico-práticas e práticas, estudo individual e actividades
de avaliação.
A componente da experiência e reflexão promove os valores da profissão e o
desenvolvimento do espírito crítico do estudante. A aquisição de competências para o
desenvolvimento pessoal e profissional contínuo evolui igualmente ao longo do curso. Numa
primeira fase estão centradas na aquisição de competências para reflectir acerca dos quadros de
referência pessoal em dois contextos. A reflexão enquanto estudante e sua participação e
desempenho nas actividades académicas; A reflexão enquanto pessoa por referência aos
compromissos e comportamentos que a profissão exige.
Esta componente centra-se na construção e reflexão acerca do perfil do fisioterapeuta,
promovendo o desenvolvimento de planos de aprendizagens contínuos, através de um portefólio
criado pelo estudante, como instrumento orientador do desenvolvimento do seu perfil para uma
prática centrada na perspectiva humanista, reflexiva e centrada nas necessidades,
potencialidades e expectativas de saúde dos utentes/ populações. O profissionalismo é uma
preocupação central porque o respeito pelo indivíduo, a confiança e o compromisso moral com o
serviço ético são deveres de qualquer profissional de saúde (Richardson 1999).
B1.2. Distribuição das horas de trabalho por ano curricular e por Unidade Curricular.
O plano de estudos do Curso tem 240 créditos distribuídos ao longo de 4 anos. No final do curso
os estudantes adquirem o grau de Licenciatura em Fisioterapia. Cada Ano lectivo tem a duração
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de 40 semanas. No total, a duração do curso é de 160 semanas. Cada semestre (20 semanas)
inclui dois blocos de 10 semanas. Destas, 8 são semanas lectivas e duas semanas estão
centradas na avaliação das competências. Nos semestres em que os estudantes têm períodos
de educação clínica, os blocos têm durações diversas, variando de acordo com a duração do
período de aprendizagem em contexto clínico.
Cada semana lectiva tem em média 20 horas de aulas de contacto. Para além das aulas de
contacto, o volume de trabalho esperado para o estudante considera ainda o trabalho individual
que inclui, estudo autónomo, trabalho de projecto, escrita de trabalhos, pesquisa e prática de
competências técnicas.
No seu conjunto, os 240 créditos estão distribuídos pelas várias áreas de conteúdo (Tabela 1).
As aulas de contacto incluem Aulas Teóricas (centradas no conhecimento e compreensão de
conceitos e princípios teóricos), aulas de Prática Simulada (aulas teórico –práticas e práticas
centradas na aquisição de competências técnicas (aprende como se faz e demonstra como se
faz), actividades de experiência e reflexão (sabe porque faz e reflecte sobre o que faz), Tarefas
Profissionais (faz e mostra a efectividade do que faz).
Tabela 1 - Volume de trabalho do estudante ao longo do Curso
ECTS Total 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano
Teoria 55 35 14 4 11
Prática Simulada 74,5 4 18 18 20
Prática Profissional 92,5 18 22 32 27
Prática Reflexiva 18 3 6 6 2
Total 240 60 60 60 60
O volume de trabalho esperado para cada semana é equivalente em média a 40 horas de
trabalho o que corresponde a 1,5 ECTS. Ao longo dos 4 anos, as aulas teóricas e teórico-
práticas decrescem progressivamente, sendo que as aulas tutoriais e estágio aumentam. O
tempo para estudo individual varia consoante o período de tempo que o estudante necessita de
despender na realização dos estágios (Tabela 2).
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Tabela 2 - Volume de trabalho do estudante ao longo do Curso
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano
Aulas Teóricas 410 195 120 150
Aulas Teórico- Práticas e Práticas
75 175 165 105
Aulas Tutoriais 100 165 140 165
Seminários 0 20 0 0
Estágio 105 140 420 280
Estudo Individual 690 695 845 800
Nas tabelas 3 a 6 são apresentadas as diferentes unidades curriculares por ano de curso, com a
respectiva distribuição das horas de trabalho.
Tabela 3 – Distribuição de horas de trabalho- 1º Ano
Unidades curriculares Área científica Tipo Horas de trabalho
Créditos Total Contacto
Anatomo- Fisiologia I Ciências Biomédicas S1 140 60T 5
Epidemiologia Ciências Biomédicas S1 56 30T 2
Psicologia do Desenvolvimento
Ciências Sociais e Humanas
S1 56 30T 2
Psicossociologia da Saúde Ciências Sociais e
Humanas S1 80 40T 3
Estudos Movimento Humano I
Fisioterapia S1 200 60T;15TP 7
Fisioterapia Teoria e Prática I
Fisioterapia S1 230 5T;55OT 8
História da Fisioterapia Fisioterapia S1 80 30T 3
Anatomo- Fisiologia II Ciências Biomédicas S2 140 60T 5
Estudos Movimento Humano II
Fisioterapia S2 140 40T 5
Comunicação em Saúde Ciências Sociais e
Humanas S2 84 40T 3
Mobilidade e Função Fisioterapia S2 56 30TP 2
Instrumentos de Medida em Fisioterapia
Fisioterapia S2 56 30TP 2
Fisioterapia Teoria e Prática II
Fisioterapia S2 112 30OT 4
Educação Clínica I Fisioterapia S2 170 105E 6
Desenvolvimento Profissional I
Fisioterapia S2 80 15T; 15OT 3
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Tabela 4 – Distribuição de horas de trabalho - 2º Ano
Unidades curriculares Área científica Tipo Horas de trabalho
Créditos Total Contacto
Ortopedia e Reumatologia Ciências Biomédicas S1 112 30T;10S 4
Patologia Cárdio- Respiratória
Ciências Biomédicas S1 56 20T;10S 2
Fisiot Cond. De Ortopedia e Traumatologia
Fisioterapia S1 112 10T; 35TP 4
Fisioterapia Condições Cardio-Respiratorias
Fisioterapia S1 56 10T;20TP 2
Prática Baseada na Evidência
Fisioterapia S1 56 15T;15TP 2
Fisiot. Cond. Musculo-Esqueléticas I
Fisioterapia S1 112 10T;35TP 4
Fisioterapia Teoria e Prática III
Fisioterapia S1 224 60OT 8
Desenvolvimento Profissional II
Fisioterapia S1 84 30OT 3
Neurologia Ciências Biomédicas S2 56 30T 2
Geriartria e Gerontologia Ciências Sociais e
Humanas S2 56 30T 2
Educação para a Saúde Ciências Sociais e
Humanas S2 56 30T 2
Fisiot. Cond. Musculo-Esqueléticas II
Fisioterapia S2 112 40 TP 4
Fisiot. Cond Neurológicas I
Fisioterapia S2 112 10T; 30 TP 4
Fisioterapia Teoria e Prática IV
Fisioterapia S2 168 45OT 6
Educação Clínica II Fisioterapia S2 224 140 E 8
Desenvolvimento Profissional III
Fisioterapia S2 84 30 OT 3
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Tabela 5 – Distribuição de horas de trabalho - 3º Ano
Unidades curriculares Área científica Tipo Horas de trabalho
Créditos Total Contacto
Fisioterapia Condições Neurológicas II
Fisioterapia S1 56 10T ;20TP 2
Fisioterapia Condições Pediátricas
Fisioterapia S1 84 10T ;20TP 3
Fisiot. Cond. Musculo-Esqueléticas III
Fisioterapia S1 84 10T ;20TP 3
Fisiot. na Promoção e Protecção da Saúde I
Fisioterapia S1 80 30 TP 3
Estudos Caso Fisioterapia I Fisioterapia S1 115 40 OT 4
Educação Clínica III Fisioterapia S1 336 210 E 12
Desenvolvimento Profissional IV
Fisioterapia S1 84 30 OT 3
Metodologia da Investigação Investigação e Estatística S2 56 30 T 2
Estatística I Investigação e Estatística S2 56 30 T 2
Meios Físicos e Terapêuticos Fisioterapia S2 84 15T; 30TP 3
Fisiot na Promoção e Protecção da Saúde II
Fisioterapia S2 110 15T; 45TP 4
Estudos Caso Fisioterapia II Fisioterapia S2 115 40 OT 4
Educação Clínica IV Fisioterapia S2 336 210 E 12
Desenvolvimento Profissional V
Fisioterapia S2 84 30 OT 3
Tabela 6 – Distribuição de horas de trabalho - 4º Ano
Unidades curriculares Área científica Tipo Horas de trabalho
Créditos Total Contacto
Psicossociologia das Organizações
Ciências Sociais e Humanas
S1 55 30 T 2
Trabalho de Projecto I Fisioterapia S1 200 30 OT 7
Opção I Fisiot/ Investig e Estat/
Ciênci Soc e Hum S1 110 30T; 30TP 4
Estudos Caso Fisioterapia III Fisioterapia S1 140 45 OT 5
Educação Clínica V Fisioterapia S1 310 175 E 11
Desenvolvimento Profissional V
Fisioterapia S1 60 30 OT 2
Gestão Saúde Ciências Sociais e
Humanas S2 80 45 T 3
Estatística II Investigação e Estatística S2 55 15 TP 2
Trabalho de Projecto II Fisioterapia S2 250 60 OT 9
Opção II Fisiot/ Investig e Estat//
Ciênc Linguagem S2 110 30T; 30 TP 4
Educação Clínica VI Fisioterapia S2 310 175 E 11
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B1.3. Dados comparativos com cursos tomados como referência
Uma vez que os cursos de referência solicitados não estão organizados por áreas científicas não
nos é possível estabelecer comparações quantitativas quanto a participação das diferentes áreas
no volume total de créditos do curso. Do ponto de vista qualitativo, e à luz dos modelos
curriculares actuais no âmbito da formação inicial em fisioterapia, privilegiou-se a integração dos
contributos das diferentes áreas, na área científica da fisioterapia. Na tabela 7 são apresentados
os dados relativos à distribuição dos créditos por área científica.
Tabela 7 – Contributo das diferentes Áreas Científicas para o Curso de Licenciatura em Fisioterapia
Área científica Sigla Créditos Obrigatórios Optativos
Ciências sociais e humanas CSH 7.1 % 0.8 %
Ciências bio-médicas CBM 8.3 %
Fisioterapia CFT 78.8 % 0.8 %
Investigação e Estatística IE 2.5 % 0.8 %
Ciências da Linguagem CL ----- 0.8 %
TOTAL 96.7 % 3.2 %
B2 – Caracterização dos estudantes à entrada
Nesta secção é apresentada uma breve caracterização dos estudantes à entrada no curso. Os
dados apresentados mostram a evolução da proveniência dos estudantes admitidos no curso por
distrito (Tabela 8), por concelho (Tabela 9), e por CAE (Tabela 10), nos anos lectivos 2006/2007,
2007/2008 e 2008/2009.
B2.1. Evolução da proveniência (Distrito e Concelho)
Tabela 8 - Proveniência dos estudantes por Distrito
Distrito 2006/2007 2007/2008 2008/2009
Beja 2 1 5
Évora 9 5 1
Lisboa 4 4 6
R. A. Madeira 0 3 3
Setúbal 17 29 21
Outros 11 13 11
Total de Admitidos 43 55 47
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Figura 3 - Proveniência dos estudantes por Distrito
0 5 10 15 20 25 30
Beja
Évora
Lisboa
R. A. Madeira
Setúbal
Outros
2006/2007 2007/2008 2008/2009
Os resultados apresentados mostram a predominância do Distrito de Setúbal como principal área
de proveniência dos estudantes admitidos no Curso de Licenciatura em Fisioterapia. De uma
forma geral a região sul do país é aquela que contribui com maior número de estudantes
admitidos. As alterações observadas no período pré e pós Bolonha não são ainda passíveis de
retirar qualquer consequência.
Tabela 9 - Proveniência dos estudantes por Concelho
Pré-Bolonha Concelho 2006/2007 2007/2008 2008/2009
Almada 2 4 2
Barreiro 1 4 2
Évora 5 1 0
Moita 0 3 2
Montijo 2 2 1
Palmela 1 2 2
Seixal 3 6 3
Setúbal 4 6 6
Outros 25 27 29
Total de Admitidos 43 55 47
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Figura 4 - Proveniência dos estudantes por Concelho
0 5 10 15 20 25 30
Almada
Barreiro
Évora
Moita
Montijo
Palmela
Seixal
Setúbal
Outros
2006/2007 2007/2008 2008/2009
Os dados relativos aos concelhos de maior proveniência dos estudantes admitidos estão
naturalmente em concordância com os dados relativos ao Distrito. Salienta-se ainda assim a
grande variabilidade observada que limita qualquer análise relativa à evolução dos estudantes
admitidos.
Tabela 10 - Proveniência dos candidatos por CAE
2006/2007 2007/2008 2008/2009 CAE 1ª Fase 2ª Fase 1ª Fase 2ª Fase 1ª Fase 2ª Fase
Beja 18 3 16 2 28 6
Braga 26 3 19 6 17 5
Évora 19 5 25 4 15 6
Faro 13 3 15 5 19 6
Leiria 24 4 10 5 22 3
Lisboa 47 21 88 27 95 21
Oeste 20 10 15 9 0 0
Outros 77 15 57 11 93 21
Porto 22 4 5 1 19 8
R. A. Açores 24 5 25 1 21 2
R. A. Madeira 22 5 25 6 24 4
Santarém 27 6 15 1 31 10
Setúbal 113 37 163 40 163 39
Viseu 17 2 7 5 18 4
Total de Candidatos 469 123 485 123 565 135
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Figura 5 - Proveniência dos candidatos por CAE
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Beja
Braga
Évora
Faro
Leiria
Lisboa
Oeste
Outros
Porto
R. A. Açores
R. A. Madeira
Santarém
Setúbal
Viseu
2006/2007 1ª Fase 2006/2007 2ª Fase 2007/2008 1ª Fase
2007/2008 2ª Fase 2008/2009 1ª Fase 2008/2009 2ª Fase
A Área de recrutamento é um indicador importante, na medida em que pode fornecer informação
acerca da notoriedade da ESS/ Curso de Fisioterapia. O Curso de Fisioterapia recruta
candidatos em todo o país. No período 2006-09 realça-se a evidente preponderância da área de
Setúbal e Lisboa, seguindo-se, genericamente, o Alentejo, o Centro e as Ilhas. É ainda
prematuro, retirar qualquer indicação acerca da relação da implementação do plano de estudos
adequado a Bolonha e a Área/ Distrito/ Concelho de recrutamento.
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B2.2. Evolução da taxa de ocupação de vagas, por fase do regime geral e por regime
Tabela 11 – Ocupação de vagas
Pré-Bolonha
Descrição 2006/2007 2007/2008 2008/2009
1ª Fase 100% 100% 100%
2ª Fase 100% 100% 100%
+ 23 Anos 100% 100% 100%
Ocupação total de vagas 100% 100% 100%
Quer no período pré-bolonha (anos referidos), quer no período pós-bolonha (2008/09) a taxa de
ocupação das vagas a concurso foi de 100%.
B2.3. Evolução da taxa de estudantes em 1ª opção/candidatos
A tabela 12 mostra a evolução da percentagem de candidatos em primeira Opção, na 1ª e 2ª
fases de candidatura, enquanto que na tabela 13 são apresentadas as percentagens dos
Estudantes admitidos em primeira Opção no mesmo período.
Tabela 12 – Candidatos em primeira Opção, na 1ª e 2ª fases de candidatura no período 2006-09 (valores
em percentagem).
Pré-Bolonha 2006/2007 2007/2008 2008/2009
1ª Fase
Candidatos 1ª opção/ Candidatos 31% 32% 35%
2ª Fase
Estudantes 1ª opção/ Candidatos 31% 28% 27% Fonte: Observatório da Ciência e Ensino Superior. Acesso ao Ensino Superior 2007.
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B2.4. Evolução da taxa de estudantes em 1ª opção/estudantes admitidos
Tabela 13 – Estudantes admitidos em primeira Opção, na 1ª e 2ª fases de candidatura no período 2006-
09 (valores em percentagem).
Pré-Bolonha 2006/2007 2007/2008 2008/2009
1ª Fase
Estudantes 1ª opção/Estudantes Admitidos 58% 65% 73%
2ª Fase
Estudantes 1ª opção/Estudantes Admitidos 80% 14% 67%
No período (2006-09) a percentagem dos candidatos que escolheram o curso de Fisioterapia da
ESS/ IPS como 1ª opção cresceu de 31% para 35%. No mesmo período a percentagem de
estudantes colocados que escolheram o curso como 1ª opção subiu de 50% para 73%.
Figura 6 – Ocupação de vagas e 1ª Opção
B2.5. Evolução da nota mínima de acesso
Na tabela 14 e figura 7 são apresentadas as notas mínimas de acesso nos anos lectivos de
2006-07 a 2008-09 para a 1ª e 2ª fases do concurso. No Ano lectivo de 2006-07 a nota de
candidatura do último candidato do contingente geral ao Curso de Licenciatura em Fisioterapia
68% 68%
78%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2006/2007 2007/208 2008/2009
Estudantes 1ª opção/Estudantes Admitidos Ocupação total de vagas
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da ESS/ IPS foi de 165,8. Nos Anos lectivos de 2007-08 e 2008-09 a nota de candidatura do
último candidato do contingente geral manteve-se nos 162,8.
Tabela 14 – Evolução da nota mínima de acesso
Pré-Bolonha 2006/2007 2007/2008 2008/2009
1ª Fase
Nota mínima de acesso 165,8 162,8 162,8
2ª Fase
Nota mínima de acesso 161,4 158,6 166,6
Figura 7 – Notas mínimas de acesso
165.8162.8 162.8161.4
158.6
166.6
100
120
140
160
180
200
2006/2007 2007/208 2008/2009
1ª Fase 2ª Fase
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Na figura 8 são apresentados os valores relativos à taxa de ingresso (número de vagas
relativamente ao número de candidatos a concurso) no regime geral na 1ª e 2ª fase.
Figura 8 – Taxa de ingresso regime geral
Os dados apresentados mostram que apesar do decréscimo observado, o número de candidatos
continua a exceder largamente o número de vagas colocadas a concurso. A análise adequada
da evolução da procura pressupõe períodos mais prolongados de recolha de dados e deve ter
em conta o comportamento observado a nível nacional.
B2.6. Evolução da frequência de estudantes admitidos por nota de acesso
Na tabela 15 e figura 9 apresenta-se a frequência de estudantes admitidos consoante a sua nota
de acesso. Os valores apresentados demonstram que a maioria dos estudantes se tem mantido
em valores acima de 16, ou seja valores próximos ou acima da nota mínima de acesso.
9%
4%
8%
6%
7%
2%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
2006/2007
2007/2008
2008/2009
1ª Fase 2ª Fase
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Tabela 15 – Notas de acesso
Pré-Bolonha
Nota de Acesso 2006/2007 2007/2008 2008/2009
12 1 0 1
13 0 1 0
14 0 1 0
15 0 8 8
16 20 24 18
17 23 12 13
18 1 1 3
Média 16,5 16,0 16,2
Figura 9 – Notas de acesso
0
5
10
15
20
25
12 13 14 15 16 17 18 Média
2006/2007 2007/2008 2008/2009
Os dados observados permitem verificar que a maioria dos estudantes admitidos tem notas de
acesso entre 16 e 18 valores.
B2.7. Evolução da distribuição dos estudantes por modalidade de ingresso, incluindo 1ª, 2ª e 3ª
fases.
Na tabela 16 e figura 10 é apresentado o número de estudantes admitidos por modalidade de
ingresso. Verifica-se que a principal modalidade de ingresso é os estudantes provenientes do
regime geral, e que esta se tem mantido desde o período Pré- Bolonha.
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Tabela 16 – Modalidades de ingresso
Pré-Bolonha Modalidade de ingresso 2006/2007 2007/2008 2008/2009
Regime Geral 40 42 39
Regime Especiais 1 4 4
Mudança de curso 1 7 0
+ 23 Anos 4 6 4
Total de Admitidos 46 59 47
Figura 10 – Modalidades de Ingresso
0 10 20 30 40 50
RegimeGeral
Regime Especiais
Mudança de curso
+ 23 Anos
2006/2007 2007/2008 2008/2009
Parte B3 – Caracterização genérica dos estudantes
Nesta secção do relatório são apresentados os dados relativos à evolução do total dos
estudantes inscritos (Tabela 17) à evolução dos estudantes inscritos por ano de curso (Tabela
18), e ao peso dos estudantes inscritos por ano curricular (Figura 11).
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B3.1. Evolução total do número de estudantes inscritos
Tabela 17 – Total de Estudantes Inscritos
Pré-Bolonha
2006/2007 2007/2008 2008/2009
Total de estudantes 170 187 184
B3.2. Evolução do número de estudantes inscritos por ano curricular.
Tabela 18 – Estudantes Inscritos por ano de curso
Pré-Bolonha Ano curricular 2006/2007 2007/2008 2008/2009
1º ano 43 25% 60 32% 51 28%
2º ano 47 28% 38 20% 48 26%
3º ano 35 21% 46 25% 42 23%
4º ano 45 26% 43 23% 43 23%
Total de estudantes 170 187 184
Figura 11 – Estudantes inscritos por ano curricular
43
47
35
45
60
38
46
43
51
48
42
43
0
50
100
150
200
2006/2007 2007/2008 2008/2009
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano
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Figura 12 – Peso dos estudantes inscritos por ano curricular
25%
32%28%
28%
20%26%
21%25% 23%
26%23% 23%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2006/2007 2007/2008 2008/2009
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano
Os resultados mostram uma relativa estabilização nos número de estudantes inscritos por ano
curricular. As maiores variações observam-se no 1º ano do ano lectivo 2007-08 e estão
associadas ao número de estudantes que nesse ano, ingressou através da modalidade de
ingresso- mudanças de curso (ver tabela 16).
Parte B4 – Caracterização da Mobilidade Internacional
B4.1. Evolução da taxa de estudantes de saída/ total de estudantes do curso
Nesta secção do relatório apresenta-se uma breve caracterização do processo de mobilidade,
recorrendo aos indicadores evolutivos, relativos aos estudantes em mobilidade (Tabela 19;
Figura X) nos anos lectivos 2006/2007, 2007/2008 e 2008/2009. Dada a recente participação dos
estudantes do curso em “Intensive Programmes” (Ver alínea b desta secção)) é também
descriminado o número de estudantes que tem participado nestes cursos nos referidos anos
lectivos.
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Tabela 19 – Estudantes em Mobilidade
2006/2007 2007/2008 2008/2009
Incoming Erasmus 2 2 5
Incoming Intensive Program
Total 2 2 5
% incoming total de Estudantes 1% 1% 3% Outgoing Erasmus 4 6 7
Outgoing Intensive Program 5 5 6
Total 9 11 13
% Outgoing total de Estudantes 5% 5% 7%
Figura 13 – Estudantes em Mobilidade
Considerando os dados apresentados é possível observar uma evolução positiva, quer do
número de estudantes de entrada (incoming), quer ao nível do número de estudantes de saída
(outgoing). Esta evolução positiva traduz-se por valores crescentes na taxa de estudantes de
entrada/total de estudantes do curso.
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B4.2. Parcerias internacionais
O Curso de Licenciatura em Fisioterapia tem vindo a desenvolver um conjunto de parcerias
internacionais que visam a mobilidade de estudantes e docentes, e das quais se destacam:
COHEHRE (Consortium of Institutes of Higher Education in Health and Rehabilitation In
Europe).
A Cohehre é uma plataforma de intercâmbio de diferentes escolas de saúde europeias que tem
por missão a partilha de boas praticas educativas, a promoção de projectos inovadores com
participação de parceiros internacionais, e ainda a divulgação das actividades educativas
realizadas nas diferentes instituições parceiras. A participação nesta pareceria tem possibilitado
a estudantes e docentes a frequência de cursos de cursos e conferencias, e a leccionação de
temas específicos (docentes).
De entre os cursos desenvolvidos salienta-se o “Curso Internacional e Intensivo de Saúde
Pública”, o “1st Interdisciplinary Programme on Palliative and End-of-Life Care (IPPE)”, e o
Curso Internacional e Intensivo de Bem Estar . Estes cursos tem sido uma oportunidade única de
aprendizagem para os estudantes, que tiveram assim a possibilidade de contactar com
realidades de saúde diferentes, de as analisar e reflectir criticamente sobre as mesmas
promovendo o desenvolvimento de competências interculturais e interdisciplinares que são sem
dúvida uma mais valia em termos de desenvolvimento pessoal e profissional.
European Network of Physiotherapy in Higher Education (ENPHE)
O Curso de Licenciatura em Fisioterapia é membro da ENPHE. Esta organização reúne
instituições de 30 países europeus que ministram cursos de Fisioterapia e se encontram
regularmente em duas conferências por ano, onde se abordam diferentes tópicos de natureza
educativa.
Acções de Mobilidade Erasmus no âmbito do Programa Sócrates
Actualmente, o Curso de Licenciatura em Fisioterapia tem parecerias com:
Hogeskolen Bergen na Noruega
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Universidade de Zuyd na Holanda.
HAN, Nijmegan (Holanda)
Šiaulių kolegijos, Lituania,
Para além das parcerias referidas existem ainda em processo de candidatura a participação no
projecto “Virtual Europe Campus”. Este é um projecto educativo para o desenvolvimento de
uma comunidade de aprendizagem virtual europeia e multiprofissional, promovendo a discussão
de casos clínicos entre estudantes de vários cursos da área da saúde, nomeadamente, de
Fisioterapia, Enfermagem, Terapia da Fala e “midwifery”. O seu objectivo é promover o
desenvolvimento de competências para uma colaboração interprofissional e intervenção em
diferentes contextos culturais, potenciando a cooperação internacional.
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Parte C – Caracterização das mudanças introduzidas a nível das abordagens
pedagógicas
C1. Metodologia de Ensino- Aprendizagem
No Plano de Estudos adequado a Bolonha foi decidido implementar a aprendizagem baseada
em casos como estratégia educativa dominante. A aprendizagem baseada em casos é definida
como uma metodologia de ensino/ aprendizagem na qual os casos constituem a estrutura da
aprendizagem do estudante, facilitando a aquisição do conhecimento por atribuição de sentido e
construção de significados aos conteúdos subjacentes a cada caso. Pode, assim, considerar-se
como sendo a aprendizagem resultante de um processo de análise, interpretação e
compreensão de casos, estimulando as capacidades cognitivas/ intelectuais, inter-pessoais,
profissionais e psico-motoras do estudante.
A aprendizagem baseada em casos promove:
- um papel activo no processo de aprendizagem por parte do estudante, que está demonstrado
ser mais efectivo no desenvolvimento de conhecimento, sua compreensão e contextualização em
diferentes situações, que as metodologias mais passivas;
- o desenvolvimento da capacidade de identificação e reconhecimento de problemas/ situações,
de compreensão e interpretação dos dados disponíveis, de compreensão e reconhecimento de
assunções e inferências (vs factos), e de construção de julgamentos sustentados e respectiva
argumentação e defesa;
- o desenvolvimento de competências como o trabalho em equipa, a gestão do tempo, a
capacidade de comunicar efectivamente acerca das suas ideias e assunções e de ouvir as dos
outros, de compreender e avaliar as suas relações interpessoais;
- a iniciativa, criatividade, a capacidade para resolver problemas inesperados e de lidar com
ambiguidades, a incerteza e dilemas profissionais, considerando as respectivas tomadas de
decisões e suas consequências;
- uma prática reflexiva, proporcionando a oportunidade aos estudantes para pensarem e
actuarem, e reflectirem criticamente acerca desse seu processo,
sendo todas estas competências essenciais para a sua prática futura, na sua relação com os
pares, outros profissionais, utentes, familiares e/ ou cuidadores e para o seu desenvolvimento
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profissional contínuo autónomo e sustentado.
Como foi já referido esta estratégia decorre desde o primeiro semestre até ao 5º semestre em
duas Unidades Curriculares ( Fisioterapia Teoria e Prática e Estudos de Caso).
C2. Estratégias de Avaliação
Dada a natureza diversificada das competências e dos contextos nas quais tem de ser
demonstradas, as estratégias de avaliação no novo plano de estudos são diversificadas. De
seguida apresenta-se a variedade de possibilidades utilizada (a lista não é exaustiva).
A avaliação do conhecimento factual é efectuada através de testes teóricos, desenhados com
questões de escolha múltipla ou questões de resposta curta. Algumas destas questões podem
ser utilizadas para avaliar também aspectos relativos à interpretação e síntese.
Questões de desenvolvimento podem ser utilizadas para avaliar a compreensão de princípios
chave uma vez que exames escritos baseados na resolução de problemas podem avaliar a
integração do conhecimento e as capacidades de resolução de problemas de forma efectiva.
Nas situações em que as capacidades técnicas e psicomotoras são importantes para uma dada
competência, as avaliações praticas são o meio utilizado. Esta forma de avaliação avalia
também outras competências como seja o conhecimento e compreensão, a capacidade de
avaliação, a comunicação e o comportamento profissional. Os exames orais estruturados são
utilizados para avaliar adicionalmente as capacidades de comunicação e relação interpessoal e a
de responder de forma rápida a questões inesperadas.
Nas situações em que se avaliam competências de interpretação, síntese, avaliação, tomada de
decisão , capacidade crítica e reflexiva são utilizados trabalhos temáticos, relatórios clínicos
ou de investigação, ensaios e portefólios de aprendizagem.
O exame da documentação relativa ao registo dos utentes é utilizado para avaliar a
documentação e registo do estudante acerca dos utentes, mas também de competências tais
como a gestão de prioridades, monitorização da progressão dos utentes e processo de
comunicação.
A observação directa no local de prática clínica é a estratégia utilizada para avaliar a
integração de competências em contexto profissional.
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Parte D – Análise dos Resultados do modelo de ensino
Na parte D deste relatório apresentam-se os resultados do plano de estudos adequado a
Bolonha (2008/09) por referência ao ano lectivo 2007/08 (Pré-Bolonha).
D1 – Resultados Globais
D1.1. Indicadores Globais de Sucesso Académico
Na Tabela 20 e o Figura 14 são apresentadas as taxas dos estudantes avaliados relativamente
aos estudantes inscritos, dos estudantes aprovados relativamente aos estudantes avaliados e
dos estudantes aprovados relativamente aos inscritos.
Tabela 20– Indicadores de Sucesso
2007/2008 2008/2009
Avaliações/Inscrições (1º ano) 85% 98%
Aprovações/Avaliações (1º ano) 98% 94%
Aprovações/Inscrições (1º ano) 82% 89%
Figura 14– Indicadores de Sucesso
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Os Indicadores de sucesso global por ano curricular e ano lectivo mostram uma pequena
melhoria no ano lectivo 2008/09 na taxa de estudantes aprovados relativamente a inscritos, por
comparação com o ano lectivo 2007/08. Salienta-se no entanto um decréscimo dos estudantes
aprovados relativamente aos estudantes avaliados no ano lectivo 2008/09 (Pós-Bolonha).
D1.2. Identificação das unidades curriculares com taxa de sucesso mais elevada
Nas tabelas seguintes são apresentados os dados relativos às unidades curriculares com maior
taxa de sucesso tendo por referencia a taxa de estudantes avaliados/ estudantes inscritos
(tabela 20), a taxa de estudantes aprovados/ estudantes avaliados (tabela 21), e finalmente a
taxa de estudantes aprovados/ estudantes inscritos (tabela 22). Em cada tabela é apresentada a
comparação com os valores obtidos nas mesmas taxas no ano lectivo 2007/09 (Pré-Bolonha).
Tabela 20 – Avaliações/Inscrições
Pré-Bolonha 2008/2009
85% 98%
Introdução à Fisioterapia 93% Psicologia do Desenvolvimento 100%
Métodos de Pesquisa de Informação 87% Estudos Movimento Humano I 100%
Psicologia da Comunicação Interpessoal 85% História da Fisioterapia 98%
Estudos do Movimento Humano I 85% Estudos Movimento Humano II 98%
Anatomofisiologia II 85% Epidemiologia 98%
Ética 84% Anatomo-Fisiologia I 98%
Estudos do Movimento Humano II 84% Anatomo- Fisiologia II 98%
Fisioterapia e Disfunção do Movimento 83% Mobilidade e Função 96%
Anatomofisiologia I 83% Instrumentos de Medida em Fisioterapia 96%
Psicologia do Desenvolvimento 82% Fisioterapia Teoria e Prática II 96%
Desenvolvimento Profissional I 96%
Nota 1: O valor da linha a cinza corresponde à média global do indicador.
Nota 2: A listagem de unidades curriculares deve estar ordenada, iniciando-se naquela que tiver a
percentagem mais alta.
As percentagens assinaladas revelam uma vez mais a elevada taxa de sucesso nas diferentes
unidades curriculares. Como foi já referido, esta taxa era já elevada no plano de estudos pré-
bolonha, pelo que as diferenças indicadas são de uma forma geral pouco significativas. São
igualmente baixas as diferenças encontradas entre as unidades com uma percentagem inferior, na
comparação entre 2007-08 e 2008-09 (pré e pós Bolonha), registando-se uma diferença
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percentual de catorze pontos entre as Unidades Curriculares de Psicologia do Desenvolvimento
(82%) e de Desenvolvimento Profissional (96%).
Tabela 21 – Aprovações/ Avaliações
Pré-Bolonha 2008/2009
98% 94%
Socioantropologia da Saúde 100% Psicossociologia da Saúde 100%
Métodos de Pesquisa de Informação 100% Educação Clínica I 100%
Fisioterapia e Disfunção do Movimento 100% História da Fisioterapia 96%
Educação Clínica I 100% Epidemiologia 96%
Anatomofisiologia I 100% Fisioterapia Teoria e Prática I 95%
Psicologia da Comunicação Interpessoal 98% Comunicação em Saúde 95%
Ética 96% Anatomo-Fisiologia I 94%
Estudos do Movimento Humano I 96% Mobilidade e Função 91%
Anatomofisiologia II 96% Desenvolvimento Profissional I 87%
Introdução à Fisioterapia 94% Psicologia do Desenvolvimento 84%
Em relação à taxa de estudantes aprovados/ estudantes avaliados verifica-se mais uma vez que
as diferenças existentes entre o ano pré-Bolonha (2007-08) e o de 2008-09 são mínimas,
verificando-se no global uma diferença percentual de quatro pontos. Especificamente e
comparando as Unidades Curriculares com taxas mais baixas (Introdução à Fisioterapia e
Psicologia do Desenvolvimento), verifica-se também uma diferença pouco significativa (10%).
Tabela 22 – Aprovações/ Inscrições
Pré-Bolonha 2008/2009
82% 89%
Introdução à Fisioterapia 88% História da Fisioterapia 94%
Métodos de Pesquisa de Informação 87% Epidemiologia 94%
Psicologia da Comunicação Interpessoal 84% Anatomo-Fisiologia I 92%
Fisioterapia e Disfunção do Movimento 83% Psicossociologia da Saúde 90%
Anatomofisiologia I 83% Fisioterapia Teoria e Prática I 89%
Estudos do Movimento Humano I 82% Mobilidade e Função 88%
Socioantropologia da Saúde 81% Comunicação em Saúde 87%
Anatomofisiologia II 81% Psicologia do Desenvolvimento 84%
Ética 80% Desenvolvimento Profissional I 84%
Estudos do Movimento Humano II 77% Educação Clínica I 83%
Educação Clínica I 77%
OBS: Como existem 2 UCs com 77% foram ambas consideradas
Por sua vez, a taxa de estudantes aprovados/ estudantes inscritos verificam-se também
diferenças pouco significativas, sendo que as Unidades Curriculares com taxas mais elevadas
apresentam uma diferença de seis pontos percentuais e as mais baixas de 6.
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D1.3. Identificação das unidades curriculares das unidades curriculares com taxa de sucesso
menos elevada
Nas tabelas seguintes são apresentados os dados relativos às unidades curriculares com menor
taxa de sucesso tendo por referencia a taxa de estudantes avaliados/ estudantes inscritos
(tabela 23), a taxa de estudantes aprovados/ estudantes avaliados (tabela 24), e finalmente a
taxa de estudantes aprovados/ estudantes inscritos (tabela 25). Em cada tabela é apresentada a
comparação com os valores obtidos nas mesmas taxas no ano lectivo 2007/09 (Pré-Bolonha).
Tabela 23 – Avaliações/Inscrições
Pré-Bolonha 2008/2009
83% 95%
Educação Clínica I 77% Educação Clínica I 83%
Socioantropologia da Saúde 81% Psicossociologia da Saúde 90%
Psicologia do Desenvolvimento 82% Comunicação em Saúde 91%
Fisioterapia e Disfunção do Movimento 83% Fisioterapia Teoria e Prática I 94%
Anatomofisiologia I 83% Mobilidade e Função 96%
Ética 84% Instrumentos de Medida em Fisioterapia 96%
Estudos do Movimento Humano II 84% Fisioterapia Teoria e Prática II 96%
Psicologia da Comunicação Interpessoal 85% Desenvolvimento Profissional I 96%
Estudos do Movimento Humano I 85% História da Fisioterapia 98%
Anatomofisiologia II 85% Estudos Movimento Humano II 98%
Epidemiologia 98%
Anatomo-Fisiologia I 98%
Anatomo- Fisiologia II 98%
OBS: Como existem 5 UCs com 98% foram todas consideradas Nota 1: O valor da linha a cinza corresponde à média global do indicador.
Nota 2: A listagem de unidades curriculares deve estar ordenada, iniciando-se naquela que tiver a percentagem
mais baixa.
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Tabela 24 – Aprovações/ Avaliações
Pré-Bolonha (Obs1) 2008/2009 (Obs2)
97% 84%
Psicologia do Desenvolvimento 91% Estudos Movimento Humano II 67%
Estudos do Movimento Humano II 92% Anatomo- Fisiologia II 69%
Introdução à Fisioterapia 94% Instrumentos de Medida em Fisioterapia 75%
Ética 96% Fisioterapia Teoria e Prática II 81%
Estudos do Movimento Humano I 96% Estudos Movimento Humano I 82%
Anatomofisiologia II 96% Psicologia do Desenvolvimento 84%
Psicologia da Comunicação Interpessoal 98% Desenvolvimento Profissional I 87%
Socioantropologia da Saúde 100% Mobilidade e Função 91%
Métodos de Pesquisa de Informação 100% Anatomo-Fisiologia I 94%
Fisioterapia e Disfunção do Movimento 100% Fisioterapia Teoria e Prática I 95%
Educação Clínica I 100% Comunicação em Saúde 95%
Anatomofisiologia I 100%
OBS 1: Como existem 5 UCs com 100% foram todas consideradas;
OBS 2: Como existem 2 UCs com 95% foram ambas consideradas
Tabela 25 – Aprovações/ Inscrições
Pré-Bolonha 2008/2009
80% 79%
Psicologia do Desenvolvimento 75% Estudos Movimento Humano II 66%
Estudos do Movimento Humano II 77% Anatomo- Fisiologia II 67%
Educação Clínica I 77% Instrumentos de Medida em Fisioterapia 72%
Ética 80% Fisioterapia Teoria e Prática II 78%
Socioantropologia da Saúde 81% Estudos Movimento Humano I 82%
Anatomofisiologia II 81% Educação Clínica I 83%
Estudos do Movimento Humano I 82% Psicologia do Desenvolvimento 84%
Fisioterapia e Disfunção do Movimento 83% Desenvolvimento Profissional I 84%
Anatomofisiologia I 83% Comunicação em Saúde 87%
Psicologia da Comunicação Interpessoal 84% Mobilidade e Função 88%
De uma forma geral os valores percentuais relativos ao sucesso continuam a ser elevados e não
demonstram diferenças importantes no plano Pré-bolonha e Pós- Bolonha.
D1.4. Evolução do nº de diplomados anual
Na tabela e figura seguintes são apresentados os dados globais e específicos relativos à
evolução do número de diplomados, taxa de abandono e média final dos diplomados do Curso
de Fisioterapia entre 2006 e 2009.
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Tabela 26 – Indicadores Globais
Pré-Bolonha 2006/2007 2007/2008 2008/2009
Nº de Diplomados 37 35 36
Taxa Diplomados 1* 97% 100% 80%
Taxa Diplomados 2** 93% 65% 78%
Taxa Abandono -16% 20% 6%
Média Final 158 153 170 * Nota 1: Taxa de estudantes que concluíram o curso no número de anos previsto.
** Nota 2: Taxas de diplomados em relação aos admitidos no próprio ano lectivo
Figura 14 – Nº de Diplomados
Como se pode constatar na tabela 26 e figura 14, o número de diplomados entre os anos de
2006-07, 2007-08 e 2008-09 manteve-se similar, variando apenas por um ponto percentual entre
cada ano académico (Todos os anos se referem ao plano de estudos Pré-Bolonha).
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D1.5. Taxa de estudantes que concluíram o curso no número de anos previsto:
Na figura seguinte são apresentados os dados relativos à taxa de diplomados que concluíram o
curso no período previsto.
Figura 15 – Taxas de Diplomados
Relativamente à taxa de Diplomados 1 (estudantes que concluíram o curso no número de anos
previsto) verifica-se um ligeiro decréscimo em 2008-09. Lembra-se no entanto que relativamente
a este indicador, todos os anos se referem ao plano de estudos Pré- Bolonha.
D1.6. Média final dos Diplomados
Na figura em baixo são apresentados os dados relativos à taxa de diplomados que concluíram o
curso no período previsto, nos mesmo anos lectivos que em cima, verificando-se que a mesma
variou entre 15,3 e 17,0, com uma subida em 1.7 valores entre 2007-08 e 2008-09 (Curso Pré-
Bolonha).
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Figura 16 – Média Final dos Diplomados
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Parte E – Medidas em curso e/ou planeadas para o ano lectivo seguinte, de
apoio ao sucesso escolar
Genericamente as taxas de sucesso do 1º Ano do Curso de Licenciatura em Fisioterapia são
positivas (como já eram no anterior plano de estudos - Pré- Bolonha), não existindo Unidades
Curriculares especialmente problemáticas. No entanto, identificam-se alguns aspectos que
merecem atenção e devem ser objecto de análise mais aprofundada ou de medidas que possam
promover melhores níveis de aprendizagem e rendimento académico.
E1. Combate ao Insucesso Académico
Na sequência dos resultados referidos, a Coordenação do Curso está a desenvolver um
projecto, intitulado, “(In)sucesso Académico” com o objectivo de identificar factores de insucesso,
analisar as razões para o mesmo e elaborar um conjunto de recomendações capazes de
contribuir para maiores níveis de sucesso académico dos estudantes do Curso de fisioterapia.
Existem alguns motivos que estão patentes no desenvolvimento deste projecto e que
ultrapassam largamente a questão da taxa de insucesso propriamente dita. Estes reportam-se à
pessoa do estudante, à sua forma de estar no curso, à sua relação com o contexto académico e,
muitas vezes, ao modo como lida com as situações de avaliação, entre outras.
E2. Melhoria da Documentação relativa ao Processo Educativo
A documentação é um factor importante na mudança que se pretende com a passagem de um
ensino baseado na transmissão de conhecimentos para um ensino baseado no desenvolvimento
de competências. É importante que os docentes possuam uma visão sistémica das actividades
académicas, permitindo-lhe assim participar mais activamente na melhoria da qualidade dos
processos e do desempenho da área disciplinar, nos seus diferentes níveis. Nesse sentido, foi
desenvolvido um Manual do Professor que contêm informação relativa a todos os aspectos do
processo educativo.
Dada a preponderância dos Educadores Clínicos no processo de Aprendizagem está igualmente
a ser desenvolvimento um Manual que pretende dar a conhecer a filosofia do curso, o perfil de
formação definido e harmonizar oportunidades de aprendizagem para os estudantes.
Por fim foram igualmente desenvolvidos Manuais de apoio á aprendizagem do estudante que
contêm toda a informação relativa às competências esperadas, às actividades de aprendizagem
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e avaliação a realizar e aos recursos de apoio à aprendizagem. Pretende-se assim fornecer
informação relevante e adequado ao estudante que lhe facilite a organização do seu estudo e a
obtenção de resultados académicos satisfatórios.
E3. Desenvolvimento de Recursos para acesso “Online”
O Curso está igualmente empenhado em aumentar o volume de informação disponível “online”
aos estudantes da Licenciatura em Fisioterapia através da Plataforma MOODLE, no
desenvolvimento de novos recursos em formato “podcast”, e no desenvolvimento um sítio para a
introdução de filmes de curta-duração, centrados na aquisição de competências técnicas-
projecto “HandsOn fisio.tv” (www.ess.ips.pt/handsontv/handson/Bem-vindo.html).
No seu conjunto estes recursos visam melhorar a flexibilidade das condições de aprendizagem
de forma a potenciar a aprendizagem autónoma dos estudantes e o seu rendimento académico.
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Parte F - Acções de apoio ao desenvolvimento de competências extracurriculares
Sendo a responsabilidade social um dos atributos a desenvolver no perfil de formação dos
estudantes do curso de Fisioterapia, esta tem sido uma das áreas de maior investimento por
parte do curso. Assim, e especificamente no último ano lectivo, vários têm sido os projectos a
que a coordenação do curso se tem associado. Exemplos das parcerias estabelecidas são:
Projecto “Reinventar a Vida”
Este projecto é realizado em regime de Voluntariado e decorre na Instituição das Irmãs
Missionárias da Caridade de Calcutá. Pretende-se promover uma intervenção organizada,
sistematizada e efectiva; criar rotinas diárias na prestação de cuidados centrados na criança e no
grupo dos cuidadores, tendo em consideração o seu crescimento e desenvolvimento global, num
ambiente protector e seguro.
Campo de Férias para crianças queimadas
A organização deste campo de férias é realizado por uma docente do Curso de Fisioterapia, com
a colaboração de estudantes em regime de voluntariado e com o patrocínio da Associação
Amigos dos Queimados.
FisioTroia 2008
Em cada dois anos os estudantes do Curso de Licenciatura em Fisioterapia organizam uma
conferência temática dirigida a fisioterapeutas e estudantes dos vários cursos de Fisioterapia
ministrados em Portugal.
A Fisioterapia na Cidade
A Fisioterapia na Cidade é uma iniciativa organizada e realizada regularmente por estudantes do
curso de fisioterapia dirigida à comunidade de Setúbal. Procura-se com esta iniciativa promover
hábitos de saúde na população residente que contribuem para manter/ melhorar os seus níveis
de movimento, função e participação social.
VI Jogos Especiais de Setúbal
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Os estudantes do Curso de Fisioterapia colaboram com regularidade e em regime de
voluntariado, nos Jogos Especiais de Setúbal organizados pela APPACDM (Associação
Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental).
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Conclusões
A análise global a este relatório é realizada em duas diferentes dimensões: A dimensão do
processo de ensino/ aprendizagem, profundamente enfatizado na documentação relativa ao
designado “Processo de Bolonha”; E a dimensão dos resultados obtidos com as alterações
realizadas no processo. Relativamente à primeira dimensão são de seguida salientadas as
principais mudanças ocorridas no Curso de Licenciatura em Fisioterapia. Quanto à dimensão dos
resultados obtidos, qualquer análise é neste momento prematura uma vez que se trata apenas
do primeiro ano em que o plano de estudos adequado a Bolonha foi implementado.
Considerando os dados apresentados e tendo por referência os objectivos definidos para a
reorganização dos planos de estudos, descritos nas “Normas de organização dos processos
referentes ao registo de adequação de ciclos de estudo”, e que se concretizam na passagem de
um ensino baseado na transmissão de conhecimentos para um ensino baseado no
desenvolvimento de competências, cumpre-nos salientar as principais alterações ocorridas
neste primeiro ano de implementação do Plano de Estudos adequado a Bolonha:
1) A adequação do plano de estudos efectuada privilegia a integração de conhecimentos, a
capacidade de resolução de problemas, capacidade técnica, atitude e comportamento ético
e profissional. Exemplo disso é a introdução de novas metodologias de ensino/ aprendizagem
das quais se destaca as aulas em pequenos grupos com orientação tutorial. Esta estratégia
privilegia a consolidação e desenvolvimento da aprendizagem a partir do trabalho desenvolvido
pelos estudantes, cabendo ao tutor o papel de elemento facilitador da aprendizagem.
2) A adequação do plano de estudos efectuada privilegia a autonomia e responsabilidade dos
estudantes. As abordagens ao processo de ensino/ aprendizagem e as formas de avaliação,
promovem uma aprendizagem centrada no estudante, bem como, a autonomia do mesmo no seu
processo de aprendizagem. O investimento efectuado na documentação do processo de ensino/
aprendizagem e avaliação, bem como os recursos de apoio à aprendizagem em formato acessível
“online”, são exemplos de novas estratégias e recursos que visam promover a organização e
desenvolvimento das aprendizagens a partir do estudante.
3) A adequação do plano de estudos efectuada promove a aquisição de novas competências. O
plano de estudos promove a aquisição de competências gerais e habilitadoras, nomeadamente a
possibilidade de promover a capacidade para aprender, inovar e participar activamente na
sociedade em actividades no âmbito da saúde. Proporciona igualmente novas oportunidades de
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aprendizagem diferenciadas, que permitem a cada estudante valorizar o seu percurso académico
em função dos seus interesses e motivações.
4) A adequação do plano de estudos efectuada promove a Mobilidade no Espaço Nacional e
Europeu. Os novo planos de estudos rege-se pelos princípios estabelecidos no Processo de
Bolonha, nomeadamente na aquisição de um perfil de competências que permita a aos
estudantes responderem às necessidades de saúde dos utentes e populações,
considerando as exigências da prática ao nível do Espaço Europeu.
Como foi já referido, o tempo de implementação destas alterações não permite ainda realizar
julgamentos consistentes acerca da adequabilidade das estratégias propostas no processo de
aprendizagem, no rendimento académico ou no perfil de formação dos estudantes do curso de
Fisioterapia.
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Anexos
1. Desempenho Escolar
Tabela 1 - Estudantes inscritos, avaliados e aprovados por unidade curricular (sem estudantes + 23 anos)antes de 2008-09.
Unidades Curriculares Pré-Bolonha
Inscritos Avaliados Aprovados
Anatomofisiologia I 52 45 45
Anatomofisiologia II 52 46 44
Educação Clínica I 54 43 43
Estudos do Movimento Humano I 53 47 45
Estudos do Movimento Humano II 55 48 44
Ética 50 43 41
Fisioterapia e Disfunção do Movimento 52 45 45
Introdução à Fisioterapia 50 48 45
Métodos de Pesquisa de Informação 49 45 45
Psicologia da Comunicação Interpessoal 49 43 42
Psicologia do Desenvolvimento 49 42 38
Socioantropologia da Saúde 50 42 42
Tabela 1a - Estudantes inscritos, avaliados e aprovados por unidade curricular (sem estudantes + 23 anos) em 2008-09.
Unidades Curriculares 2008/2009
Inscritos Avaliados Aprovados
Anatomo- Fisiologia II 43 42 30
Anatomo-Fisiologia I 42 41 40
Comunicação em Saúde 42 39 38
Desenvolvimento Profissional I 43 41 37
Educação Clínica I 45 40 40
Epidemiologia 44 43 42
Estudos Movimento Humano I 43 43 38
Estudos Movimento Humano II 46 45 32
Fisioterapia Teoria e Prática I 42 40 39
Fisioterapia Teoria e Prática II 43 41 35
História da Fisioterapia 43 42 41
Instrumentos de Medida em Fisioterapia 44 42 33
Mobilidade e Função 44 42 40
Psicologia do Desenvolvimento 44 44 39
Psicossociologia da Saúde 42 39 39
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Tabela 2 - Estudantes + 23 inscritos, avaliados e aprovados por unidade curricular, antes de 2008-09
Unidades Curriculares Pré-Bolonha
Inscritos Avaliados Aprovados
Anatomofisiologia I 7 4 4
Anatomofisiologia II 7 4 4
Educação Clínica I 7 4 4
Estudos do Movimento Humano I 7 4 4
Estudos do Movimento Humano II 7 4 4
Ética 6 4 4
Fisioterapia e Disfunção do Movimento 7 4 4
Introdução à Fisioterapia 6 4 4
Métodos de Pesquisa de Informação 6 3 3
Psicologia da Comunicação Interpessoal 6 4 4
Psicologia do Desenvolvimento 7 4 4
Socioantropologia da Saúde 7 4 4
Tabela 2a - Estudantes + 23 inscritos, avaliados e aprovados por unidade curricular, depois de 2008-09
Unidades Curriculares 2008/2009
Inscritos Avaliados Aprovados
Anatomo- Fisiologia II 6 6 3
Anatomo-Fisiologia I 6 6 4
Comunicação em Saúde 5 4 3
Desenvolvimento Profissional I 6 6 4
Educação Clínica I 7 3 3
Epidemiologia 6 6 5
Estudos Movimento Humano I 7 7 3
Estudos Movimento Humano II 7 7 3
Fisioterapia Teoria e Prática I 5 4 3
Fisioterapia Teoria e Prática II 6 6 3
História da Fisioterapia 5 5 4
Instrumentos de Medida em Fisioterapia 6 6 3
Mobilidade e Função 5 5 3
Psicologia do Desenvolvimento 6 6 3
Psicossociologia da Saúde 6 4 4
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2. Inquéritos aos Estudantes
Tabela 3 - Percentagem de respostas obtidas aos inquéritos de avaliação da qualidade educativa, por ano e UC
Ano Semestre Unidade Curricular % resposta
1º 1 Anatomo-Fisiologia I 20%
1º 1 Epidemiologia 17%
1º 1 Estudos Movimento Humano I 17%
1º 1 História da Fisioterapia 20%
1º 1 Psicologia do Desenvolvimento 23%
1º 1 Psicossociologia da Saúde 16%
1º 2 Anatomo- Fisiologia II 6%
1º 2 Comunicação em Saúde 8%
1º 2 Estudos Movimento Humano II 13%
1º 2 Instrumentos de Medida em Fisioterapia 9%
1º 2 Mobilidade e Função 15%
2º 1 Epidemiologia 12%
2º 1 Fisiot. Cond. Musculo-Esqueléticas I 19%
2º 1 Fisioterapia Cond. de Ortopedia e Traumatologia 15%
2º 1 Fisioterapia Condições Cárdio-Respiratórias 20%
2º 1 Ortopedia e Reumatologia 16%
2º 1 Patologia Cárdio-Respiratória 18%
2º 1 Prática Baseada na Evidência 29%
2º 2 Educação Clínica II 41%
2º 2 Educação para a Saúde 6%
2º 2 Fisiot. Cond. Musculo-Esqueléticas II 12%
2º 2 Fisioterapia Condições Neurológicas I 10%
2º 2 Fisioterapia Teoria e Prática IV 45%
2º 2 Geriatria e Gerontologia 12%
3º 1 Educação Clínica III 29%
3º 1 Educação para a Saúde 42%
3º 1 Fisiot. na Promoção e Protecção da Saúde I 49%
3º 1 Fisioterapia Condições Neurológicas II 94%
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3º 1 Fisioterapia Condições Pediátricas 45%
3º 2 Desenvolvimento Profissional V 36%
3º 2 Educação Clínica IV 31%
3º 2 Estudo Caso Fisioterapia II 34%
3º 2 Fisiot. na Promoção e Protecção da Saúde II 67%
4º 1 Psicossociologia das Organizações 24%
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Tabela 4 - Avaliação das UC´s, por ano curricular (valor médio, menor valor, maior valor).
Ano Semestre Unidade Curricular Minimo Máximo Média
1º 1 Anatomo-Fisiologia I 3 5 3,67
1º 1 Epidemiologia 3 4 3,44
1º 1 Estudos Movimento Humano I 4 5 4,44
1º 1 História da Fisioterapia 3 5 4,20
1º 1 Psicologia do Desenvolvimento 3 4 3,75
1º 1 Psicossociologia da Saúde 3 5 4,00
1º 2 Anatomo- Fisiologia II 4 5 4,67
1º 2 Comunicação em Saúde 3 5 4,00
1º 2 Estudos Movimento Humano II 4 5 4,71
1º 2 Instrumentos de Medida em Fisioterapia 2 5 4,20
1º 2 Mobilidade e Função 2 5 4,13
2º 1 Desenvolvimento Profissional II 1 4 3,16
2º 1 Epidemiologia 1 5 3,17
2º 1 Fisiot. Cond. Musculo-Esqueléticas I 1 5 3,60
2º 1 Fisioterapia Cond. de Ortopedia e Traumatologia 1 5 4,00
2º 1 Fisioterapia Condições Cárdio-Respiratórias 1 5 3,10
2º 1 Ortopedia e Reumatologia 1 5 3,63
2º 1 Patologia Cárdio-Respiratória 1 5 3,11
2º 1 Prática Baseada na Evidência 1 5 3.43
2º 2 Desenvolvimento Profissional III 1 5 3,35
2º 2 Educação Clínica II 1 5 4,05
2º 2 Educação para a Saúde 3 5 4,00
2º 2 Fisiot. Cond. Musculo-Esqueléticas II 4 5 4,83
2º 2 Fisioterapia Condições Neurológicas I 4 5 4,60
2º 2 Fisioterapia Teoria e Prática IV 2 4 3,55
2º 2 Geriatria e Gerontologia 3 5 3,83
3º 1 Educação Clínica III 3 5 4,50
3º 1 Educação para a Saúde 4 5 4,13
3º 1 Fisiot. na Promoção e Protecção da Saúde I 3 5 3,94
3º 1 Fisioterapia Condições Neurológicas II 3 5 4,03
3º 1 Fisioterapia Condições Pediátricas 3 5 3,88
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3º 2 Desenvolvimento Profissional V 2 5 3,50
3º 2 Educação Clínica IV 2 5 4,31
3º 2 Estudo Caso Fisioterapia II 3 5 3,64
3º 2 Fisiot. na Promoção e Protecção da Saúde II 3 5 4,04
4º 1 Psicossociologia das Organizações 2 5 4,00
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Tabela 5: Auto–avaliação do estudante (valor médio, menor valor, maior valor).
Ano Semestre Unidade Curricular minimo máximo média
1º 1 Anatomo-Fisiologia I 1 5 3,60
1º 1 Epidemiologia 3 4 3,89
1º 1 Estudos Movimento Humano I 3 5 3,89
1º 1 História da Fisioterapia 3 4 3,90
1º 1 Psicologia do Desenvolvimento 3 4 3,50
1º 1 Psicossociologia da Saúde 4 5 4,25
1º 2 Anatomo- Fisiologia II 3 5 4,00
1º 2 Comunicação em Saúde 4 5 4,25
1º 2 Estudos Movimento Humano II 3 4 3,71
1º 2 Instrumentos de Medida em Fisioterapia 4 4 4,00
1º 2 Mobilidade e Função 4 5 4,13
2º 1 Desenvolvimento Profissional II 1 5 3,27
2º 1 Epidemiologia 2 4 3,17
2º 1 Fisiot. Cond. Musculo-Esqueléticas I 3 4 3,70
2º 1 Fisioterapia Cond. de Ortopedia e Traumatologia 3 5 3,86
2º 1 Fisioterapia Condições Cárdio-Respiratórias 2 4 3,10
2º 1 Ortopedia e Reumatologia 2 5 3,50
2º 1 Patologia Cárdio-Respiratória 1 3 2,56
2º 1 Prática Baseada na Evidência 3 4 3,50
2º 2 Desenvolvimento Profissional III 2 5 3,83
2º 2 Fisiot. Cond. Musculo-Esqueléticas II 3 5 4,00
2º 2 Fisioterapia Condições Neurológicas I 3 5 4,00
2º 2 Fisioterapia Teoria e Prática IV 3 5 3,73
2º 2 Geriatria e Gerontologia 3 4 3,67
3º 1 Educação para a Saúde 3 5 4,07
3º 1 Fisiot. na Promoção e Protecção da Saúde I 3 5 3,94
3º 1 Fisioterapia Condições Neurológicas II 3 5 3,97
3º 1 Fisioterapia Condições Pediátricas 3 4 3,65
3º 2 Desenvolvimento Profissional V 2 5 3,36
3º 2 Estudo Caso Fisioterapia II 2 5 3,50
3º 2 Fisiot. na Promoção e Protecção da Saúde II 3 5 4,00
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4º 1 Projecto de Investigação II 2 5 3,50
4º 1 Psicossociologia das Organizações 4 5 4,67
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Tabela 6: Avaliação dos docentes, por ano e UC (valores médios, menores e maiores)
Ano Semestre Unidade Curricular Minimo Máximo Media
1º 1 Anatomo-Fisiologia I 3 5 3,70
1º 1 Epidemiologia 3 4 3,67
1º 1 Estudos Movimento Humano I 4 5 4,67
1º 1 História da Fisioterapia 3 5 4,30
1º 1 Psicologia do Desenvolvimento 2 5 4,00
1º 1 Psicossociologia da Saúde 4 5 4,38
1º 2 Anatomo- Fisiologia II 4 5 4,67
1º 2 Comunicação em Saúde 2 5 4,25
1º 2 Estudos Movimento Humano II 2 5 4,57
1º 2 Instrumentos de Medida em Fisioterapia 2 5 4,20
1º 2 Mobilidade e Função 3 5 4,71
2º 1 Desenvolvimento Profissional II 2 4 3,35
2º 1 Epidemiologia 1 4 3,00
2º 1 Fisiot. Cond. Musculo-Esqueléticas I 1 5 4,00
2º 1 Fisioterapia Cond. de Ortopedia e Traumatologia 1 5 4,00
2º 1 Fisioterapia Condições Cárdio-Respiratórias 1 5 3,90
2º 1 Ortopedia e Reumatologia 1 5 3,63
2º 1 Patologia Cárdio-Respiratória 1 5 4,00
2º 1 Prática Baseada na Evidência 1 5 4,21
2º 2 Desenvolvimento Profissional III 2 5 3,74
2º 2 Educação Clínica II 2 5 3,86
2º 2 Educação para a Saúde 5 5 5,00
2º 2 Fisiot. Cond. Musculo-Esqueléticas II 4 5 4,83
2º 2 Fisioterapia Condições Neurológicas I 5 5 5,00
2º 2 Fisioterapia Teoria e Prática IV 3 5 3,68
2º 2 Geriatria e Gerontologia 3 5 4,33
3º 1 Educação para a Saúde 4 5 4,47
3º 1 Fisiot. na Promoção e Protecção da Saúde I 3 5 3,94
3º 1 Fisioterapia Condições Neurológicas II 3 5 4,32
3º 1 Fisioterapia Condições Pediátricas 3 5 4,47
3º 2 Desenvolvimento Profissional V 2 5 3,71
LICENCIATURA EM FISIOTERAPIA
Dezembro 30, 2009
- 56 -
3º 2 Educação Clínica IV 2 5 4,15
3º 2 Estudo Caso Fisioterapia II 3 5 3,50
3º 2 Fisiot. na Promoção e Protecção da Saúde II 4 5 4,63
4º 1 Psicossociologia das Organizações 4 5 4,89
LICENCIATURA EM FISIOTERAPIA
Dezembro 30, 2009
- 57 -
Tabela 7 - Grau de concordância dos ECTS com a carga real dos estudantes.
Ano Semestre Unidade Curricular Minimo Máximo Média
1º 1 Anatomo-Fisiologia I 2 5 3,50
1º 1 Epidemiologia 3 4 3,67
1º 1 Estudos Movimento Humano I 3 5 4,22
1º 1 História da Fisioterapia 3 5 4,00
1º 1 Psicologia do Desenvolvimento 1 5 3,25
1º 1 Psicossociologia da Saúde 3 5 4,00
1º 2 Anatomo- Fisiologia II 4 5 4,33
1º 2 Comunicação em Saúde 1 5 3,50
1º 2 Estudos Movimento Humano II 4 5 4,29
1º 2 Instrumentos de Medida em Fisioterapia 1 4 3,20
1º 2 Mobilidade e Função 1 4 3,50
2º 1 Desenvolvimento Profissional II 2 4 2,78
2º 1 Epidemiologia 1 5 3,40
2º 1 Fisiot. Cond. Musculo-Esqueléticas I 1 5 3,20
2º 1 Fisioterapia Cond. de Ortopedia e Traumatologia 1 5 3,43
2º 1 Fisioterapia Condições Cárdio-Respiratórias 1 4 2,80
2º 1 Ortopedia e Reumatologia 1 5 3,50
2º 1 Patologia Cárdio-Respiratória 1 5 2,89
2º 1 Prática Baseada na Evidência 1 5 3,36
2º 2 Desenvolvimento Profissional III 1 5 3,09
2º 2 Educação Clínica II 1 5 3,14
2º 2 Educação para a Saúde 3 5 4,00
2º 2 Fisiot. Cond. Musculo-Esqueléticas II 3 5 3,50
2º 2 Fisioterapia Condições Neurológicas I 2 4 3,40
2º 2 Fisioterapia Teoria e Prática IV 2 4 3,09
2º 2 Geriatria e Gerontologia 2 5 3,50
3º 1 Educação Clínica III 2 5 4,33
3º 1 Educação para a Saúde 3 4 3,80
3º 1 Fisiot. na Promoção e Protecção da Saúde I 2 4 3,53
3º 1 Fisioterapia Condições Neurológicas II 2 4 3,56
LICENCIATURA EM FISIOTERAPIA
Dezembro 30, 2009
- 58 -
3º 1 Fisioterapia Condições Pediátricas 2 5 3,76
3º 2 Desenvolvimento Profissional V 3 5 3,64
3º 2 Educação Clínica IV 2 5 3,92
3º 2 Estudo Caso Fisioterapia II 2 4 3,46
3º 2 Fisiot. na Promoção e Protecção da Saúde II 3 4 3,83
4º 1 Psicossociologia das Organizações 3 5 3,33
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