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Rede de Cidadania nas Ondas do RdioEsta cartilha parte do projeto Rede de Cidadania nas Ondas do Rdio.
Produo:
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Redao: Marina Vianna
Produo: Tatiane Cardoso
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assuntos de interesse da sua comunidade. Voc tem um espaoprecioso na sua emissora e pode aproveit-lo bastante levando
ao seu ouvinte informaes importantes. A idia que sejam
realizados debates, entrevistas e enquetes com os ouvintes e
assim propiciar um maior movimento na programao de sua
rdio, alm de reflexo dos assuntos que falam sobre cidadania
de um modo geral.
Aqui voc vai encontrar algumas dicas de como os comuni-
cadores podem produzir seu prprio material. A possibilidade
de uma produo regionalizada tambm contribui para ampliar
a informao e conseqentemente para o maior exerccio dacidadania. No temos a pretenso de apresentar nenhuma
receita, mas colocar sua disposio alguns ingredientes para
que voc escolha a melhor forma de utiliz-los.
Para aproveitamento eficiente deste material o radialista deve
enfrentar alguns desafios importantes como:
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Trabalhar atento s distintas realidades locais;
Respeitar o conhecimento dos ouvintes e suas diferentes
identidades culturais;
No praticar qualquer ato de discriminao;
Incentivar a liberdade de opinio, a reflexo crtica e o direito
pergunta e dvida;
Estar atento e colocar-se
contra todas e quaisquer
injustias e desigualdades
sociais.
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Respeitando esses princpios, o comunicador poder produzirprogramas que valorizem a comunidade, assim como os
ouvintes, alm de estimular o exerccio pleno da cidadania.
Incentive sempre os ouvintes a ligar ou escrever para sua emissora;
Fale sempre o nmero do telefone da rdio, correio eletrnico e
endereo. A participao e a opinio deles so muito importantes e apro-ximam a sua rdio da populao;
No esquea que ao abrir espao para o ouvinte importante
respeitar a opinio que ele expressa, mesmo que seja diferente da linha
editorial do programa. Caso ele se coloque de forma que contraria s
leis brasileiras, por exemplo, incentivando o racismo ou a violncia, ocomunicador deve registrar que a rdio no concorda com essa opinio.
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DICASDEPROG
RAMAO
Povo-fala ou enquete
O comunicador lana um questionamento no ar e convida os
ouvintes a darem sua opinio.
Ex:
Voc pode perguntar a opinio sobre o consumo de bebidas alcolicaspelos jovens e como os pais devem reagir.
Ao atender a ligao pergunte o nome de quem est falando, o bairro onde
mora e sua opinio sobre o assunto. Tambm interessante saber a profis-
so dele. Essas informaes ajudam os demais ouvintes a entender o
perfil de quem est no ar.
Dicas de programao
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DICASDE
PROGRAMAO
DebateDuas ou mais pessoas com o perfil de interesse da comunidade
ou que falem sobre um assunto que desperte curiosidade.
Ex: Um mdico, uma autoridade, um pai ou um jovem debatendo sobre o uso
de drogas.
Com mais de trs pessoas pode ficar tumultuado e o comunicadorperder o controle;
Debate significa confronto de opinies diferentes. isso que fazcom que este momento ganhe vida. Estimule o confronto de idias,
sem confuso, claro;
Tome cuidado para no privilegiar um ou outro debatedor. Faao possvel para dar tempos iguais a todos;
Corte o convidado caso ele extrapole o assunto ou enrole muito
para falar sobre ele;
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DICASDEPROG
RAMAO
Se os entrevistados se empolgarem e todos falarem ao mesmotempo, no hesite em falar mais alto e interromper o falatrio,colocando ordem no estdio.
Flash
O flash um pequeno resumo de mais ou menos um minuto de
algum acontecimento de interesse da comunidade.
Se sua rdio possui reprter, use o flash como recurso para
movimentar a programao e melhor informar a populao.
Ex: Inaugurao de uma rea de lazer, campanha de vacinao.
C t e e / 5 / /0 3: ge
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DICASDE
PROGRAMA
O
Ningum igual a ningum. Cada um com seu cada qual.Voc j deve ter ouvido essas frases vrias vezes, e so a pura
verdade! Elas se aplicam, com certeza, para os entrevistados.
Ento importante o entrevistador procurar perceber quem ele
vai entrevistar. Vamos falar dos vrios tipos de entrevistados:
Calado - o entrevistado que no gosta de falar. Precisa de muitasperguntas para que as respostas nasam. Pea exemplos do que
ele est falando para esticar ao mximo a resposta. Muitas vezes,
perguntar Por qu? tambm ajuda.
Falastro - aquele que no pra de falar. O entrevistadorprecisa cortar sua fala e fazer outras perguntas.
Engraado - o entrevistador no pode entrar na onda dele.Precisa conduzir a entrevista com seriedade para evitar muitas
gracinhas.
BLA-BLA-
BLA-
BLA
-B
LA
-BLA
-BLA-
BLA-BLA-B
LA
-BLA-BLA-BL
A-
BLA
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DICASDEPROG
RAMAO
Enrolo - aquele entrevistado que no quer responder pergunta feita e fala so que quer. Neste caso, no mude para o prximo tema. Insista na pergunta.
Complicado - aquele que fala difcil, usa palavras que no socompreendidas. No pense duas vezes: pea para ele
traduzir a informao, explicar de uma forma mais fcil.
Tcnico - o entrevistado que usa muitos nmeros, siglas e dados que podemdeixar o ouvinte confuso. Solicite comparaes, pea para dizer o que isso
representa e o impacto na vida do cidado.
ntimo - a pessoa que quer aparentar umaligao forte com o comunicador para tirarproveito disso. Intimidade demais atrapa-
lha e pode deixar voc constrangido quan-
do for preciso fazer uma pergunta mais
dura ou cobrar uma posio do entrevista-
do. No entre no clima.
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as afinal, como saber o que notcia? Essa dvida
com certeza j passou pela cabea de todo radialista.Mas de uma coisa voc pode ter certeza: falar o que
for interessante para a sua comunidade, como divul-
gar um curso, dar dicas de economia, sade etc, envolvendo o
maior nmero de pessoas, isso notcia! Faa pesquisa com
seus ouvintes para saber o que eles gostariam de ouvir e tam-bm consideram importante.
Dentre todos os veculos de informao, o rdio o mais infor-
mativo, no s por ser o mais rpido, mas o que atinge o maior
nmero de pessoas. Ningum est sozinho se tiver ao menos a
companhia de um radinho de pilha. Ao mesmo tempo, a infor-((16))
NOTCI
A
Notcia
M
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NOTCIA
mao no rdio tambm acaba, por sua rapidez, se perdendoum pouco. A notcia escrita pode ser lida vrias vezes, na TV ela
vem acompanhada de imagens o que facilita sua compreenso.
No rdio a notcia no tem imagem nem repetio. Ento pre-
ciso ter ateno a algumas regras bsicas para a notcia fluir e
ser entendida com mais facilidade.
Vamos a elas:
Objetividade:
no enrolar, ir direto aoponto, sem rodeios.
Conciso:
dizer exatamente aquilocomo , no usarpalavras redundantes,difceis, pouco usuaisou idias repetitivas.
Clareza:
colocar as idias deforma simples eordenada, como seconta uma histria.Use a linguagem queseu ouvinte entenda.
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NOTCI
A
Para a informao ficar mais completa importante que elaresponda tambm a seis perguntas bsicas do jornalismo, o
famoso lide:
O qu? Qual o fato que se pretende divulgar?
Quem? Quem est envolvido na notcia? Pessoas,entidades, entre outros.
Quando? Em que espao de tempo o fato acontece, vai acontecer
ou aconteceu?
Onde? O lugar do fato. Se necessrio, com o endereo completo.
Como? Em que circunstncia o fato aconteceu? De que
maneira foi?
Por qu? Qual a causa, o que est por trs da notcia?
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N
OTCIA
Lembre-se, essas perguntas devem ser respondidas dentro da
notcia, mas uma pode naturalmente ter mais peso que a
outra. Quem est escrevendo deve ter a sensibilidade de
observar isso.
Tambm no existe necessariamente uma ordem para que as
perguntas sejam respondidas. Faa seu texto de forma leve,organizando-o da melhor maneira.
Como voc pde notar, a redao da notcia importante para
uma boa compreenso do ouvinte, mas outros detalhes devem
ser lembrados.
A locuo, por exemplo, tem que ter uma ateno especial. Uma
nota mal lida praticamente nula.
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NOTCIA Evite impostar muito a voz para no parecer falso, mas tam-
bm no leia uma notcia como se voc estivesse conversan-
do numa mesa de bar.
Seja o mais natural possvel, porm, sem ser informal.
Uma boa dico facilita a compreenso do texto. Tenha ritmo
ao falar.
No leia rpido demais, pois os
ouvintes podem no entender, nem
muito devagar pois eles podem
dormir!
Valorize as palavras, mas cuidado
para no exagerar.
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S
ONOPLASTIA
Sonoplastia
utro ponto de destaque uma transmisso limpa, semrudos. Use a sonoplastia para ficar mais atraente.
A sonoplastia a comunicao atravs do som, uma tc-
nica de reconstituio dos rudos, efeitos acsticos e musicais
utilizada em programas de rdio. Esses sons deixam a progra-
mao mais real, leve e divertida. Mas preciso ser cuidadoso,porque o exagero acaba levando ao erro. Excesso de sons
podem confundir mais do que enfeitar a programao.
O uso de spots muito vlido. Alm de informar e educar ele
anima a programao.
O
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SONOPLASTIA
RECURSOS
CORTINA - quando se usa uma msi-
ca para comear algum programa.
FUNDO MUSICAL - usadodurante uma entrevista, con-versa com o ouvinte ou qual-
quer outra programao paraficar mais animado ou desta-car o tema. Cuidado para noutilizar como fundo msicascom letras ou em altura quedificulte a compreenso daconversa.
MSICAS - usadas paraabordar ou finalizar umatemtica.Ex: No caso de uma matria
sobre os males causados pelofumo, pode-se utilizar amsica Proibido Fumar
VINHETAS - so usadas em vriassituaes. Vinheta de abertura eencerramento de um programa,passagem de blocos, mudana de
ambiente, entre outros.
EFEITOS - usados para darmais realidade programao. a repetio de um som feito noestdio.
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M
ATRIASDEG
AVETA
Matrias de gaveta
o notas ou matrias que so atemporais, isto , no
identificam data. Podem ser usadas quando o dia estiver
fraco de notcias ou para algum imprevisto. Assuntos
como sade, nutrio e dicas de todo tipo so sempre bem
recebidos pelos ouvintes.
Outra opo interessante criar listas de 10 ou 20 (ou
qualquer outro nmero redondo) com toques, dicas, su-
gestes etc.
Ex: Uma lista com 10 passos para fazer uma entrevista de emprego, ou 20
dicas para se ter uma vida saudvel.
S
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MATRIASDEGAVET
A Quando trabalhamos com comunicao contamos e fazemos
histrias. A sua emissora faz parte do mundo do rdio e ajuda a
construir a sua histria. Conhea um pouco de como as ondas
comearam a se propagar no ar.
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HISTRIADORDIONO
BRASIL Em 7 de setembro de 1922, durante as comemoraes do cen-
tenrio da independncia do Brasil, o ento presidente Epitcio
Pessoa fez um discurso numa estao de 500 watts montada no
alto do Corcovado, colocando no ar em carter experimental a
Rdio Sociedade do Rio de Janeiro. Em seguida, os 80 aparelhos de
rdio existentes na cidade captaram algumas msicas eruditas e
aps a cerimnia a transmisso foi encerrada.
Um ano depois, em 1923, Roquette Pinto e Henry Morize fundam
definitivamente a Rdio Sociedade do Rio de Janeiro. Com progra-
mas educativos e culturais, a nova emissora influencia vrias
rdios amadoras que aparecem no pas na dcada de 20, como a
Rdio Clube Paranaense, em Curitiba. Todas nascem como
clubes ou sociedades e, como a legislao proibia a publici-
dade, so sustentadas pelos associados.
No incio da dcada de 30 muda a legislao e os comerciais
comeam a ser permitidos fazendo com que as rdios comerciais
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H
ISTRIADOR
DIONO
BRASI
L
despontem no pas. Com o crescimento da indstria e do comrcio,
o nmero de propagandas aumenta e o rdio transforma-se em um
negcio lucrativo. Surgem os jingles, que revolucionaram a propa-
ganda radiofnica. Nesta dcada nascem a Rdio Record e a Rdio
Tupi, em So Paulo, e a Rdio Nacional, no Rio de Janeiro. Todas
funcionando at hoje.
A partir deste perodo, o rdio vai abandonando seu perfil educati-
vo e elitista para tornar-se um meio popular de comunicao. Com
uma linguagem direta e de fcil entendimento comea a atrair o
grande pblico. Nos anos 30 e 40 aparecem os programas de msi-
ca popular, que lanam dolos como Carmem Miranda e Orlando
Silva.
So criados tambm os programas de humor e de auditrio, com a
participao do pblico, e as radionovelas que se tornam um
grande sucesso. A primeira delas foi Em Busca da Felicidade, da
Rdio Nacional, a mesma emissora que tambm lanou o Reprter
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HISTRIADOR
DIONO
BRAS
IL Esso, que inaugurou o radiojornalismo brasileiro. Com isso, o rdiovive sua poca de ouro.
Com a inaugurao da televiso, em 1950, os grandes artistas e pro-
gramas migram para a nova modalidade de comunicao, e fazem
com que o rdio redefina o seu modelo. O radiojornalismo e os
servios comunidade viram as grandes estrelas. A rdioBandeirantes, de So Paulo, inaugurada em 1954, inova e se torna a
primeira emissora a divulgar notcias durante toda a programao.
A partir de 1968 comeam a surgir emissoras de freqncia mo-
dulada, as FMs, com programas musicais.
E at os dias de hoje o rdio sobrevive como o grande companheiro
em todos os lugares. Seja enquanto lavamos roupa ou cozinhamos,
estamos no carro ou mandando recados nas barcas que percorrem
os rios da Amaznia e at mesmo nos alto-falantes instalados nas
praas de cidades do interior deste Brasil afora.
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R
DIO
COMUNITRIA
Rdio comunitria
dio comunitria, rdio pirata ou rdio livre. Quando
esse assunto entra em cena coloca no ar muitaspolmicas. A comear pelo nome que tratada, at o
modelo adotado pelo governo federal, que bastante
criticado, passando pelo fato que algumas rdios comerciais
sentem-se ameaadas em sua audincia, e conseqentemente
no seu faturamento, quando as comunitrias so fortes.O tema envolve tambm uma discusso da prpria estrutura da
sociedade, uma vez que as rdios comunitrias do voz a pes-
soas que no tm acesso aos grandes meios de comunicao.
Vamos lembrar que toda essa questo remete liberdade de
expresso, garantida pela Constituio Federal.
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RDIO
COMUNITRIA Uma frase do dramaturgo alemo Berthold Brecth inserida no
texto Radiotheorie, em portugus, Teoria do Rdio, descreve
bem o papel que uma rdio comunitria pode exercer na sua
comunidade:
"A radiodifuso h de ser transformada de aparelho de distribuio
em aparelho de comunicao. A radiodifuso poderia ser o mais fan-
tstico meio de comunicao imaginvel na vida pblica, um imenso
sistema de canalizao. Quer dizer: isto se no somente fosse capaz
de emitir, como tambm de receber; em outras palavras, se con-
seguisse que o ouvinte no se limitasse a escutar, mas tambm
falasse, no ficasse isolado, mas relacionado.
Em uma rdio comunitria, isso que Berthold Bretch disse se
torna possvel no momento em que ela d voz comunidade. As
pessoas passam da condio de ouvinte de produtoras da
informao.
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R
DIO
COMUNITRIA
Mas mesmo com todas as polmicas e dificuldades, as rdios
comunitrias avanam pelo pas. Hoje contamos com milhares
de rdios que exercem um dos seus maiores papis: o de somar
ao integrar a populao local em torno de objetivos comuns, em
que o desenvolvimento da comunidade e conseqentemente
uma melhor qualidade de vida de seus moradores so seus
principais objetivos.
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Projeto Rede de Cidadania nas Ondas do Rdio
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